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Caderno de

CONEXÕES
PARA GLULAM
volume
CADERNOS TÉCNICOS | VOLUME 4

Índice

Introdução 03 3. Conexões Viga-Viga 17 5. Conexões Viga Principal-Viga Secundária 25

Glulam 04 3.1 Conexão de viga por chapa diagonal 18 5.1 Conexão de vigas com 26
3.2 Conexão de viga por chapas 19 parafusos cruzados
Processo produtivo do Glulam 05 laterais de aço 5.2 Conexão de vigas com chapa oculta 27
3.3 Conexão de viga por chapas laterais 20 5.3 Conexão de vigas secundárias 28
1. Conexões Bases de Pilar 06 3.4 Conexão de viga parafusada 21 com apoios laterais
3.5 Conexão entre viga com chapa 22 5.4 Conexão de vigas secundárias 29
1.1 Pilar com base ajustável 07
com parafusos cruzados
1.2 Pilar com base de chapas laterais 08 4. Conexões Pilar-Viga 23 5.5 Conexão de vigas secundárias 30
1.3 Pilar com base de chapas laterais 09
com parafusos cruzados
1.4 Pilar com base de chapas ocultas 10 4.1 Conexão de engaste pilar-viga 24
1.5 Base articulada para pilares 11
1.6 Base articulada para pilares 12 6. Conexões Treliça 31

2. Conexões Viga-Concreto 13 6.1 Conexão de nó de treliça 32


6.2 Conexão de nó de treliça 33
2.1 Conexão viga-concreto 14
com chapa oculta
2.2 Conexão viga-concreto 15
com chapas laterais
2.3 Conexão viga-concreto 16
com apoio e chapa oculta
CADERNOS TÉCNICOS | VOLUME 4 INTRODUÇÃO

Dengo
Mjostarnet

Introdução

O quarto módulo da série Urbem de Cadernos de Especifica-


ções Técnicas de Madeira Engenheirada foi desenvolvido por
nosso time especializado, com o objetivo de orientar os profissionais da
construção na fase de detalhamento de projeto, apresentando
diferentes soluções prévias das possíveis conexões a serem utilizadas
para os pórticos de Glulam.
A madeira engenheirada é uma solução construtiva amiga do meio
ambiente, proveniente de matriz regenerativa, sendo desenvolvida com
recursos tecnológicos avançados. Por isso, ao projetar, é importante
que sejam consideradas as características das peças e sua melhor ade-
quação ao projeto, visando sempre o máximo desempenho da tecnolo-
gia na edificação.
Apresentamos um manual ilustrativo sobre o sistema construtivo
mais inovador do mundo, que vai ajudar seu projeto a ser sustentável
Moelven Limtre

e economicamente eficiente. Aviso importante: para todas as especifi-


cações técnicas ou detalhes de conexões, devem ser consideradas as3
informações apresentadas no projeto executivo da obra.

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CADERNOS TÉCNICOS | VOLUME 4 GLULAM

Ben Guthrie
International House

GLULAM

O Glued Laminated Timber (Glulam), juntamente com o


CLT, atua como um sistema construtivo robusto e inovador.
Juntos eles possuem uma alta performance, capaz de
suportar intensas cargas e atingir grandes vãos. Seu
processo de produção é realizado por meio da colagem de
longas lamelas de madeira, dispostas na direção de suas
fibras e com a mesma orientação do eixo longitudinal da
peça. As lamelas são posicionadas ao longo de prensas
hidráulicas formando elementos construtivos leves e de
elevado desempenho estrutural. O Glulam é utilizado como
pórtico, desdobrando-se para pilares e vigas nas mais
variadas dimensões e comprimentos, oferecendo liberdade
criativa para a realização de diversos projetos.
Assim como no CLT, asseguramos que as peças
produzidas em nossa indústria estejam de acordo com o

Dirk Lindner and Vitsœ


especificado em projeto, por meio da utilização da máquina
de CNC (Controle Numérico Computadorizado) que realiza
toda a usinagem necessária. Tal solução possibilita
conexões precisas, garantindo um sistema de montagem
eficiente e sem desperdícios.

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1

CONEXÃO BASES DE PILAR


CADERNOS TÉCNICOS | VOLUME 4 1 CONEXÃO BASES DE PILAR

1.1
Pilar com base ajustável

SOLUÇÃO
Ligação metálica para base de pilares.

DESCRIÇÃO
01 Esta ligação é indicada para suportar
cargas moderadas, preferencialmente de
compressão sendo transferidas dos pilares
de madeira para o concreto ou entre pilares.

02 Ao elevar a madeira do solo garante a


proteção contra os possíveis contatos
com umidade na base do pilar.

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CADERNOS TÉCNICOS | VOLUME 4 1 CONEXÃO BASES DE PILAR

1.2
Pilar com base de chapas laterais

SOLUÇÃO
Ligação metálica aparente para base de pilares.

DESCRIÇÃO
01 Esta ligação é indicada para cargas elevadas,
preferencialmente de compressão e flexão
sendo transferidas dos pilares de madeira
para fundações em concreto.

02 Ao elevar a madeira do solo garante a


proteção contra os possíveis contatos com
umidade na base do pilar.

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CADERNOS TÉCNICOS | VOLUME 4 1 CONEXÃO BASES DE PILAR

1.3
Pilar com base de chapas laterais

SOLUÇÃO
Ligação metálica aparente para base de pilares.

DESCRIÇÃO
01 Esta ligação é indicada para cargas elevadas,
trabalhando majoritariamente a esforços de
compressão e momento fletor.

02 Ao elevar a madeira do solo garante a proteção


contra os possíveis contatos com umidade na
base do pilar.

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CADERNOS TÉCNICOS | VOLUME 4 1 CONEXÃO BASES DE PILAR

1.4
Pilar com base de chapas ocultas

SOLUÇÃO
Ligação metálica oculta para base de pilares.

DESCRIÇÃO
01 Esta ligação é adaptável para cargas elevadas,
com possibilidade de aumentar o número de
planos de corte dentro do pilar e, também,
absorver momentos fletores.

02 Ao elevar a madeira do solo garante a proteção


contra os possíveis contatos com umidade na
base do pilar.

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CADERNOS TÉCNICOS | VOLUME 4 1 CONEXÃO BASES DE PILAR

1.5
Base articulada para pilares

SOLUÇÃO
Ligação metálica oculta articulada para
pilares curvos ou arcos na fundação.

DESCRIÇÃO
01 Esta ligação é indicada para esforços
elevados, preferencialmente de compressão
e cisalhamento. Os esforços são transmitidos
ao apoio de concreto, exigindo que este tenha
uma elevada rigidez, de modo a mitigar os
efeitos de 2ª ordem (esforços adicionais na
posição deformada).

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CADERNOS TÉCNICOS | VOLUME 4 1 CONEXÃO BASES DE PILAR

1.6
Base articulada para pilares

SOLUÇÃO
Ligação metálica aparente articulada
para pilares curvos ou arcos na fundação.

DESCRIÇÃO
01 Esta ligação é indicada para esforços
elevados, preferencialmente de compressão
e cisalhamento. Os esforços são transmitidos
ao apoio de concreto, exigindo que este tenha
uma elevada rigidez, de modo a mitigar os
efeitos de 2ª ordem (esforços adicionais na
posição deformada).

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2

CONEXÃO VIGA-CONCRETO
CADERNOS TÉCNICOS | VOLUME 4 2 CONEXÃO VIGA-CONCRETO

2.1
Conexão viga-concreto com chapa oculta

SOLUÇÃO
Ligação metálica oculta para apoio de vigas.

DESCRIÇÃO
01 Esta ligação é indicada para esforços
moderados e de instalação simples.
Utilizada para fixação em elementos de
concreto. Soluções comerciais standard
disponíveis para cargas moderadas.

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CADERNOS TÉCNICOS | VOLUME 4 2 CONEXÃO VIGA-CONCRETO

2.2
Conexão viga-concreto com chapas laterais

SOLUÇÃO
Ligação metálica oculta para apoio de vigas.

DESCRIÇÃO
01 Esta ligação é indicada para esforços
moderadose de instalação simples.
Utilizada para fixação em elementos de
concreto. Soluções comerciais standard
disponíveis para cargas moderadas.

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CADERNOS TÉCNICOS | VOLUME 4 2 CONEXÃO VIGA-CONCRETO

2.3
Conexão viga-concreto com apoio e chapa oculta

SOLUÇÃO
Ligação metálica oculta para apoio de vigas.

DESCRIÇÃO
01 Esta ligação é indicada para esforços
moderados e de instalação simples.
Utilizada para fixação em elementos de
concreto. Soluções comerciais standard
disponíveis para cargas moderadas.

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3

CONEXÃO VIGA-VIGA
CADERNOS TÉCNICOS | VOLUME 4 3 CONEXÃO VIGA-VIGA

3.1
Conexão de viga por chapa diagonal

SOLUÇÃO
Ligação metálica aparente para emenda de vigas

DESCRIÇÃO
01 Esta ligação é indicada para esforços de corte
e elementos de seção moderada; permite uma
montagem rápida.

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CADERNOS TÉCNICOS | VOLUME 4 3 CONEXÃO VIGA-VIGA

3.2
Conexão de viga por chapas laterais de aço

SOLUÇÃO
Ligação metálica para emenda
de vigas ou banzos de treliças.

DESCRIÇÃO
01 Esta ligação é indicada para esforços de
corte e axiais. A exposição de chapa de
aço torna mais susceptível a integridade
da ligação com a ação do fogo.

18
CADERNOS TÉCNICOS | VOLUME 4 3 CONEXÃO VIGA-VIGA

3.3
Conexão de viga por chapas laterais

SOLUÇÃO
Ligação para emenda de vigas ou banzos de treliças.

DESCRIÇÃO
01 Esta ligação é indicada para esforços de corte e
axiais. Ao usar chapas de segmentos de madeira
ou compensado, torna-se menos sensível à ação
do fogo, além de ser adequada para locais com
ambiente fortemente corrosivo para o aço.

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CADERNOS TÉCNICOS | VOLUME 4 3 CONEXÃO VIGA-VIGA

3.4
Conexão de viga parafusada

SOLUÇÃO
Ligação para emenda de vigas.

DESCRIÇÃO
01 Esta ligação é indicada para esforços moderados
de corte, apresentando uma montagem simples.

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CADERNOS TÉCNICOS | VOLUME 4 3 CONEXÃO VIGA-VIGA

3.5
Conexão entre viga com chapa

SOLUÇÃO
Ligação metálica aparente para
emenda de vigas ou banzos de treliças.

DESCRIÇÃO
01 Esta ligação é indicada para esforços de corte e
axiais. A exposição de chapa de aço torna mais
susceptível a integridade da ligação com a ação do
fogo, além de não ser adequada para locais com
ambiente fortemente corrosivo para o aço.

21
4

CONEXÃO PILAR-VIGA
CADERNOS TÉCNICOS | VOLUME 4 4 CONEXÃO PILAR-VIGA

4.1
Conexão de engaste pilar-viga

SOLUÇÃO
União para viga-pilar em pórticos.

DESCRIÇÃO
01 Ligação com capacidade para absorver
momentos fletores. Montagem complexa,
necessitando de preparação rigorosa em
fábrica e condições adequadas na instalação.

02 Pode-se melhorar o seu desempenho através de


anilhas cravadas na interface entre os elementos
viga-pilar. Concepção favorável para a resistência
ao fogo e apresenta pouco consumo de aço.

23
5
CONEXÃO
VIGA PRINCIPAL-VIGA SECUNDÁRIA
CADERNOS TÉCNICOS | VOLUME 4 5 CONEXÃO VIGA PRINCIPAL-VIGA SECUNDÁRIA

5.1
Conexão de vigas com parafusos cruzados

SOLUÇÃO
Ligação entre vigas primárias e secundárias.

DESCRIÇÃO
01 Esta ligação parafusada é indicada
para transferência de esforço de corte,
possibilitando realizar ligação madeira-madeira.
Apresenta montagem simples e rápida.

25
CADERNOS TÉCNICOS | VOLUME 4 5 CONEXÃO VIGA PRINCIPAL-VIGA SECUNDÁRIA

5.2
Conexão de vigas com chapa oculta

SOLUÇÃO
Ligação metálica oculta entre vigas
primárias e secundárias.

DESCRIÇÃO
01 Esta ligação é indicada para transferência
de esforço de corte, possibilitando realizar
ligação madeira-madeira e madeira-concreto.
Apresenta montagem simples e rápida.

26
CADERNOS TÉCNICOS | VOLUME 4 5 CONEXÃO VIGA PRINCIPAL-VIGA SECUNDÁRIA

5.3
Conexão de vigas secundárias com apoios laterais

SOLUÇÃO
Ligação de apoio de terças
contínuas sobre vigas primárias.

DESCRIÇÃO
01 Ligação indicada para transmissão do
esforço cortante. Com cunhas de madeira
para travar lateralmente as terças,
reduzindo a sensibilidade da ligação à
ação do fogo e à corrosão. Apresenta
uma montagem rápida e simples.

27
CADERNOS TÉCNICOS | VOLUME 4 5 CONEXÃO VIGA PRINCIPAL-VIGA SECUNDÁRIA

5.4
Conexão de vigas secundárias com cantoneiras laterais

SOLUÇÃO
Ligação de apoio de terças
contínuas sobre vigas primárias.

DESCRIÇÃO
01 Ligação metálica indicada para transmissão
do esforço cortante. Facilmente encontradas
soluções comerciais standard disponíveis.
Apresenta uma montagem rápida e simples.

28
CADERNOS TÉCNICOS | VOLUME 4 5 CONEXÃO VIGA PRINCIPAL-VIGA SECUNDÁRIA

5.5
Conexão de vigas secundárias com parafusos cruzados

SOLUÇÃO
Ligação de apoio de terças
contínuas sobre vigas primárias.

DESCRIÇÃO
01 Ligação aparafusada indicada para
transmissão do esforço cortante. Só
com parafusos para terças com seções
transversais moderadas e esforços reduzidos.

29
6

CONEXÃO TRELIÇA
CADERNOS TÉCNICOS | VOLUME 4 6 CONEXÃO TRELIÇA

6.1
Conexão de nó de treliça

SOLUÇÃO
Ligação para encontros de nós de treliças,
resistente à esforços normais.

DESCRIÇÃO
01 Uso de soluções de ligação madeira-madeira
só com parafusos ou com chapas (interiores
ou exteriores) para os nós de treliças; Grande
versatilidade no desenho das ligações, podendo
ser visíveis ou ocultas;

02 Exige muita precisão na pré-furação dos


elementos, logo se recomenda o uso de CNC.

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CADERNOS TÉCNICOS | VOLUME 4 6 CONEXÃO TRELIÇA

6.2
Conexão de nó de treliça

SOLUÇÃO
Ligação para emenda de vigas ou banzos de treliças.

DESCRIÇÃO
01 Somente transmite esforços de corte e axial.
Ao usar chapas de segmentos de madeira ou
compensado, torna-se menos sensível à ação
do fogo; adequada para locais com ambiente
fortemente corrosivo para o aço

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Verificação técnica e textos URBEM
Tisem Suporte Técnico UTECH
Mvairo Consultoria Angelica Chara
Engenheira – Orçamento
Ilustrações
BIBLIOTECA URBEM:
Urbem Clovis Nakai
Engenheiro – Gerente Baixe nossos Cadernos de
especificações técnicas
Diagramação
AutoEstudio Gustavo Silva
Engenheiro – Projetos
SOFTWARES:
Walter Jorge
Marketing e Comunicação Mario Junior Baixe nossas calculadoras
de Mass Timber (download)
Engenheiro – Projetos
Redação
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Pedro Virgolino
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