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PILARES DE AÇO E

MISTOS EM TUBOS COM


SOLDA HELICOIDAL

MANUAL GERDAU
PILARES DE AÇO E
MISTOS EM TUBOS COM
SOLDA HELICOIDAL

MANUAL GERDAU
1ª edição / 2022
Consultoria:
Gílson
Gilson Queiroz
Oswaldo Teixeira Baião Filho
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO 7

1.1 Objetivo 9
1.2 Fora de escopo 9
1.3 Responsabilidade 10

2 CONSIDERAÇÕES BÁSICAS 11

2.1 Normas utilizadas 13


2.2 Principais unidades utilizadas 13
2.3 Materiais 13
2.4 Disposições construtivas 15
2.5 Campo de aplicação 17

3. RESISTÊNCIAS DE CÁLCULO DE PILARES EM FUNÇÃO DO COMPRIMENTO 19


DE FLAMBAGEM

3.1 Pilares de aço sujeitos à flexo-compressão 21


3.2 Pilares mistos de aço e concreto sujeitos à flexo-compressão (momento 28
fletor limitado)

4 BASES DE PILARES 37

4.1 Pilares de aço - Força normal, força cortante e momento fletor limitado 39
4.2 Pilares mistos de aço e concreto - Força normal, força cortante e momento 42
fletor limitado

5 EMENDAS SOLDADAS DE PILARES DE AÇO DE MESMO DIÂMETRO, 47


SUJEITOS À FLEXO-COMPRESSÃO

5.1 Prescrições iniciais 49


5.2 Fórmulas 49
5.3 Uso da tabela 50
5.4 Tabela 50
5
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6 EMENDAS SOLDADAS DE DOIS PILARES DE MESMO DIÂMETRO, 53


SENDO UM DE AÇO E OUTRO MISTO, OU AMBOS MISTOS, SUJEITOS
À FLEXO-COMPRESSÃO (MOMENTO FLETOR LIMITADO)

6.1 Prescrições iniciais 55


6.2 Emenda de pilar de aço com pilar misto de aço e concreto 56
6.3 Emenda de dois pilares mistos 60

7 LIGAÇÕES DE PILARES TUBULARES COM VIGAS 65

7.1 Ligações rotuladas de pilares mistos com vigas de alma cheia 67


7.2 Ligações rotuladas de pilares de aço com vigas de alma cheia 83
7.3 Ligações de pilares de aço com vigas em treliça 100

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 103


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PILARES DE AÇO E
MISTOS EM TUBOS COM
SOLDA HELICOIDAL

MANUAL GERDAU
1 INTRODUÇÃO
1ª edição / 2022
Consultoria:
Gilson Queiroz
Oswaldo Teixeira Baião Filho
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
1 INTRODUÇÃO
Pilares de aço e mistos de aço e concreto, com diâmetros variando de 400 mm a 1000 mm,
fabricados através de soldagem em forma helicoidal de tiras de chapas de aço, têm tido
sua aplicação cada vez mais difundida na construção de diversos tipos de edificações no
Brasil, tais como terminais de aeroportos, centros de convenções, centros de distribuição,
coberturas de áreas públicas, edifícios de andares múltiplos etc.

A utilização desses pilares, em conjunto com outros elementos estruturais como vigas de
alma cheia ou treliças, bem como núcleos de concreto armado, tem conduzido a estrutu-
ras de grande desempenho, com uso já consagrado na América do Norte, Europa e outras
regiões, inclusive no Brasil.

Este manual é fruto de um programa desenvolvido pela Gerdau, que envolveu estudos e
pesquisas por profissionais experientes em estruturas de aço e em estruturas mistas de
aço e concreto. Os conceitos e critérios adotados neste manual foram extraídos de normas
técnicas nacionais e internacionais pertinentes e representam a mais recente abordagem
disponível sobre o assunto.

Espera-se que este manual, ao difundir o conhecimento sobre a utilização desses tipos de
pilares, venha contribuir de forma significativa para consolidar e ampliar o uso de estrutu-
ras de aço e mistas de aço e concreto, na construção civil de forma geral, apoiando o
desenvolvimento da construção industrializada.

1.1 Objetivo

A introdução, pela Gerdau, no mercado brasileiro, dos perfis W e HP contribuiu de maneira


muito significativa para a industrialização na construção civil brasileira, ao aumentar bas-
tante a competitividade das construções estruturadas em aço.

Este manual tem como objetivo contribuir para ampliar ainda mais a otimização e a viabili-
zação de construções, apresentando recomendações e procedimentos para edificações
com o emprego de tubos específicos: aqueles fabricados através de soldagem em forma
helicoidal de tiras de chapas de aço em pilares de aço e mistos de aço e concreto.

A intenção deste manual é oferecer aos profissionais da construção em aço, de forma


prática e objetiva, parâmetros que facilitem a elaboração dos projetos em todas as suas
etapas, desde o cálculo até o detalhamento, bem como a execução desses tipos de pila-
res, que já têm uso consagrado em países europeus e na América do Norte.

1.2 Fora de escopo

Não fazem parte do escopo deste manual o projeto e dimensionamento de:


— pilares sujeitos a carregamentos que possam produzir fadiga,
— pilares submetidos a temperaturas elevadas em situação de incêndio.
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Para o caso de incêndio, devem ser especificadas proteção ativa e passiva contra o fogo,
quando necessário. No caso de pilar tubular misto, como alternativa à aplicação externa
de materiais de proteção contra fogo, pode-se utilizar armadura do concreto de forma que
o pilar de concreto armado (desprezando a presença do tubo) resista às ações de cálculo a
serem consideradas na situação de incêndio. Neste caso, as regiões do pilar ligadas a
vigas, e outras regiões em que as cargas são introduzidas por meio de conectores solda-
dos no tubo, devem ser protegidas externamente, pela aplicação do material de proteção
usado para o resto da estrutura, em uma extensão suficiente para garantir a integridade
do tubo em todo o comprimento de introdução da carga e das ligações. As armaduras
devem ser detalhadas conforme a NBR 6118:2014.

Também não fazem parte do escopo as análises estática, dinâmica, e de integridade do


sistema estrutural completo.

1.3 Responsabilidade

Este manual foi elaborado de acordo com princípios de engenharia reconhecidos e consa-
grados.

Apesar de serem baseadas em normas e tecnologias aceitas pela comunidade tecno-


científica internacional, as informações aqui contidas servem exclusivamente como refe-
rência e devem ser sempre utilizadas por profissional habilitado e capaz de discernir
quanto à sua aplicabilidade em cada situação específica. Tal profissional será o responsá-
vel pela verificação, adequação e utilização no projeto final e na execução, dos conceitos
e modelos inseridos no manual.

Nas verificações de resistência não foram contempladas as referentes aos demais ele-
mentos estruturais que ficam ligados aos pilares, tais como vigas, escoras, blocos de fun-
dações, ou outros elementos que não sejam os próprios pilares objeto deste manual, nem
as respectivas ligações. Salienta-se, entretanto, que as verificações desses elementos e
de suas ligações são indispensáveis e precisam ser realizadas pelo engenheiro respon­
sável.

Também não estão contempladas neste manual verificações de elementos construtivos


de alguma maneira conectados aos pilares, tais como lajes e painéis de divisórias ou de
fechamento.

Este manual enfatiza a importância do cálculo e projeto dos pilares também na fase de
construção, quando eles podem ficar submetidos a condições de carregamentos diferen-
tes da situação normal de uso, e, no caso de pilares mistos, eles podem ainda não estar
concretados, ou em fase anterior à cura do concreto.
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PILARES DE AÇO E
MISTOS EM TUBOS COM
SOLDA HELICOIDAL

MANUAL GERDAU
1 CONSIDERAÇÕES
BÁSICAS
1ª edição / 2022
Consultoria:
Gilson Queiroz
Oswaldo Teixeira Baião Filho
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2 CONSIDERAÇÕES BÁSICAS

2.1 Normas utilizadas

ABNT NBR 6118:2014 - Projeto de estruturas de concreto – Procedimento

ABNT NBR 8800:2008 - Projeto de estrutura de aço e de estrutura mista de aço e concreto
de edifícios

AISC:2016 - Steel Construction Manual - 15th Edition

AISC:2016 - Specification for Structural Steel Buildings

ASTM:A500/A500M − 10a, Standard Specification for Cold-Formed Welded and Seamless


Carbon Steel Structural Tubing in Rounds and Shapes

Os fundamentos teóricos e práticos utilizados na elaboração deste manual foram basea-


dos principalmente na NBR 8800:2008 e, como esta norma não contempla tubos com
seção não compacta, foi necessário utilizar adicionalmente as prescrições do AISC:2016.

2.2 Principais unidades utilizadas

Comprimento: m, cm, mm

Área: cm2

Momento de inércia: cm4

Módulo de resistência elástico: cm3

Módulo de resistência plástico: cm3

Raio de giração: cm

Força: kN

Tensão: MPa, kN/cm2

Deslocamento: cm, mm

2.3 Materiais

Os tubos previstos neste manual são fabricados com aço Gerdau Civil 350, com limite de
escoamento fy ≥ 350 MPa e limite de resistência à tração do aço fu ≥ 450 MPa. A tabela 2.1
mostra as bitolas previstas. As soldas helicoidais devem sempre ser de penetração total.
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Tabela 2.1 - Tubos previstos neste manual

Diâmetro Espessura da
externo (mm) parede (mm)

6,3
400
8,0

6,3
450
8,0

6,3
500
8,0

8,0
550
9,5

8,0
600
9,5

9,5
800
12,5

9,5
1000
12,5

Outros materiais
Cantoneiras laminadas: ASTM A36
Chapas de ligação: ASTM A36 e Gerdau Civil 350
Parafusos: ASTM A325N TIPO 1
Eletrodos de solda: E70XX
Barras de armadura: CA-50
Concreto: fck= 30 MPa e f’ck= 45 MPa, densidade normal
Conectores de cisalhamento: tipo “stud”, atendendo às exigências da NBR 8800:2008

2.3.1 Compatibilidade de materiais

O aço e o concreto são dois materiais que possuem compatibilidades física e química que
possibilitam trabalharem solidariamente em elementos estruturais.

Na ocorrência de variações térmicas as suas deformações são próximas e a alcalinidade


do concreto não causa corrosão do aço.
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Considerando-se que aconteça uma interação completa entre o aço e o concreto até a
plastificação total da seção mista e que a deformação limite do concreto submetido à
compressão pura é de 0,2%, é necessário que ocorra o escoamento do aço em uma defor-
mação inferior a esse valor, pois se o concreto entrar em colapso antes do escoamento do
aço, o pilar deixa de ser misto.

2.4 Disposições construtivas

2.4.1 Garantia de propriedades do concreto e de preenchimento completo do pilar

É fundamental garantir uma qualidade adequada do concreto de preenchimento do pilar,


bem como o completo preenchimento, sem ficarem espaços vazios dentro do pilar. Para
recomendações a esse respeito, ver o capítulo 5 do “Design Guide for SHS Concrete Filled
Column” (2002). É também necessário o uso de aditivos antirretração, para evitar a redu-
ção de volume do concreto dentro do tubo.

2.4.2 Furos para permitir a saída de vapor em caso de incêndio

Devem existir dois furos de 20 mm, diametralmente opostos, para permitir a saída de vapor
em caso de incêndio, acima e abaixo dos pisos. A distância vertical entre esses furos não
deve exceder 5 m. Eles não podem ficar dentro da altura da laje ou das camadas de reves-
timento da mesma. Durante a concretagem esses furos devem ser fechados com tampas
apropriadas, as quais devem ser retiradas após a cura do concreto.

2.4.3 Altura máxima de concretagem

Para garantir a qualidade do concreto, deve-se limitar a altura de concretagem, antes da


cura, em 20 m. Dependendo do procedimento de concretagem, essa altura pode ter que
ser reduzida.

2.4.4 Drenagem

Devem existir furos semicirculares para drenagem em todos os locais onde possa haver
retenção de água dentro do tubo, por exemplo, junto à base ou chapas de emendas não
vazadas.

2.4.5 Soldas no tubo

O preenchimento de concreto deve ser interrompido aproximadamente 400 mm abaixo


das regiões de emendas soldadas ou de outras soldas que possam produzir aquecimento
da parede do tubo; a continuação da concretagem prossegue após a execução da solda.

2.4.6 Emendas de pilares

Nas emendas de pilares, a maior diferença permitida entre os diâmetros externos dos
tubos inferior e superior é de 4 mm; os tubos devem ser posicionados de forma que essa
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diferença resulte em diferenças de 2 mm entre raios externos, no máximo. Deve haver


pré-montagem na fábrica e devem ser adotadas medidas para evitar deformação das
extremidades dos tubos no transporte.

2.4.7 Limpeza interna

Internamente os tubos devem ser isentos de quaisquer substâncias que prejudiquem a


aderência entre o aço e o concreto.

2.4.8 Tolerâncias de execução da estrutura (fabricação e montagem)

Tolerâncias de fabricação e montagem da estrutura devem ser baseadas no item 12 da


NBR 8800:2008.

2.4.9 Resistência em situação de incêndio

Todas as medidas de proteção passiva e ativa da estrutura em situação de incêndio


devem ser baseadas nas normas NBR 14323:2013; NBR 14432:2001; EN 1993-1-2:2005
Eurocode 3.

2.4.10 Proteção contra corrosão

As medidas visando a durabilidade da estrutura e proteção contra corrosão devem ser


baseadas no item 12 e no anexo N da NBR 8800:2008.

2.4.11 Instalação de conectores e execução de juntas soldadas e parafusadas

São aplicáveis todas as exigências da NBR 8800:2008 relativas à instalação de conectores


de cisalhamento e à execução de juntas soldadas e parafusadas.

2.4.12 Transição entre pilar misto e pilar de aço

No caso de transição entre um pilar misto (inferior) e um pilar de aço (superior), ambos
com o mesmo diâmetro externo, o pilar de aço deve ser concretado em uma altura de dois
metros acima da emenda.

2.4.13 Topo do pilar

O topo do pilar deve ser fechado com chapa. No caso de pilar misto, as vigas devem ser
apoiadas no centro do pilar, de forma a evitar introdução de momentos na extremidade do
pilar. Devem ser previstos conectores para introdução da carga no pilar misto e furos na
chapa de fechamento, para completar a concretagem após a solda da mesma (item 2.4.5).
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2.5 Campo de aplicação

O campo de aplicação das informações deste manual refere-se exclusivamente aos pilares
formados com os tubos apresentados na tabela 2.1, utilizados em edificações com pavi-
mentos e coberturas.

As emendas previstas são soldadas e para pilares de mesmo diâmetro externo. As ligações
previstas com vigas de alma cheia são rotuladas.

Os pilares mistos deverão estar travados horizontalmente por lajes, vigas ou escoras liga-
das a um sistema de estabilização, de maneira que o comprimento destravado não seja
superior a vinte diâmetros.

O campo de aplicação deste manual não abrange pilares para torres de transmissão, para
equipamentos de energia eólica, plataformas off-shore, tubos com pressão externa ou
interna, nem pilares sujeitos a fadiga ou em situação de incêndio.

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PILARES DE AÇO E
MISTOS EM TUBOS COM
SOLDA HELICOIDAL

3 RESISTÊNCIAS
MANUAL DE CÁLCULO
GERDAU
DE PILARES EM FUNÇÃO DO
COMPRIMENTO
1ª edição / 2022 DE
FLAMBAGEM
Consultoria:
Gilson Queiroz
Oswaldo Teixeira Baião Filho
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
3 RESISTÊNCIAS DE CÁLCULO DE PILARES EM FUNÇÃO DO
COMPRIMENTO DE FLAMBAGEM

NOTA IMPORTANTE: ESSAS RESISTÊNCIAS NÃO ABRANGEM REGIÕES DE LIGAÇÕES OU


DE INTRODUÇÃO DE CARGAS EM GERAL. NESSAS REGIÕES, AS RESISTÊNCIAS DEVEM
SER DETERMINADAS DE ACORDO COM OS ITENS 4 A 7.

3.1 Pilares de aço sujeitos à flexo-compressão

3.1.1) Fórmulas

Fórmula de interação para momento de torção nulo (do lado da segurança)

MSd/MRd + NSd/NRd + (VSd/VRd)2 ≤ 1,0

MSd, NSd e VSd são os esforços solicitantes de cálculo obtidos por análise de segunda ordem,
realizada conforme a NBR 8800:2008, levando em conta as excentricidades das reações
verticais das vigas rotuladas - Figura 3.1

Figura 3.1 - Esforços solicitantes de cálculo

MRd = momento fletor resistente de cálculo, obtido como a seguir, para

0,07E/fy = 40 ≤ D/t ≤ 0,31E/fy = 177,1 (seção não compacta - fy = 350 MPa)

Casos limites (ver tabela 2.1):

Mínimas relações D/t

D = 400, t = 0,93x8 = 7,44 D/t = 53,8 > 40

D = 550, t = 0,93x9,5 = 8,84 D/t = 62,3

D = 800, t = 0,93x12,5 = 11,63 D/t = 68,8

Máximas relações D/t


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D = 500, t = 0,93x6,3 = 5,86 - D/t = 85,3

D = 600, t = 0,93x8 = 7,44 - D/t = 80,6

D = 1000, t = 0,93x9,5 = 8,84 - D/t = 113,2 < 177,1)

MRd = menor de (MRd1, MRd2)

MRd1 = Mp/γa1 = Zfy/γa1

γa1 = 1,1

Z = [D3 - (D - 2t)3]/6,

MRd2 = [0,021E/(D/t) + fy]W/γa1

W = I/(D/2)

I = π[D4 - (D - 2t)4]/64

t = 0,93tn, sendo tn = espessura nominal do tubo

NRd = força normal resistente de cálculo, obtida como a seguir, para

0,11E/fy = 62,9 ≤ D/t ≤ 0,31E/fy = 177,1

Observa-se que alguns tubos têm relação D/t inferior a 62,9, mas o processo de cálculo
também é aplicável a eles, com a limitação Ae ≤ Ag.

NRd = FcrAe/γa1

Ae = [0,038E/(fyD/t) + 2/3]Ag ≤ Ag

Fcr = fy[0,658(fy/Fe)] , para fy/Fe ≤ 2,25

Fcr = 0,877Fe , para fy/Fe > 2,25

Fe = π2E/(Lc/r)2

Lc = distância entre seções contidas lateralmente

r = raio de giração = √(I/A)

A = π[D2 - (D - 2t)2]/4

Demais termos têm o mesmo significado anterior


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VRd = força cortante resistente de cálculo, obtida como a seguir

VRd = F’cr(A/2)/γa1

F’cr = menor de (F’cr1, F’cr2)

F’cr1 = 0,6fy

F’cr2 = 0,78E/(D/t)3/2

Demais termos têm o mesmo significado anterior

3.1.2) Uso das tabelas

Ver item 7.2.2

3.1.3) Tabelas

As tabelas 3.1 a 3.14 fornecem (para momento de torção nulo) os valores máximos permiti-
dos de MSd, NSd e VSd, para cada tubo, em função da distância Lc entre seções contidas late-
ralmente (figura 3.1). As solicitações de cálculo devem ser determinadas por análise de
segunda ordem, conforme prescrições da NBR 8800:2008, levando em conta as excentri-
cidades das reações verticais das vigas rotuladas. No caso de flexão em dois planos, os
valores máximos permitidos de MSd e VSd aplicam-se, do lado da segurança, às somas dos
valores absolutos respectivos nos dois planos, obtidos na análise. Se a distância Lc em um
plano for diferente da que ocorre no plano perpendicular, entrar na tabela com o maior
valor.

Devem ser observadas as disposições construtivas dadas em 2.4.

Atenção

a) Os valores máximos permitidos são inferiores aos das tabelas 3.1 a 3.14, nas regiões de
alguns tipos de ligações, por exemplo ligações de vigas por meio de anéis (ver item 7.2).
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Tabela 3.1 - Tubo de 400x6,3 Tabela 3.2 - Tubo de 400x8

(ver item 3.1.3-a) (ver item 3.1.3-a)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
2138 0 0 2745 0 0
4 1283 104 52 4 1647 136 68
214 230 115 275 300 150
1780 0 0 2282 0 0
8 1068 105 26 8 1369 137 34
178 235 59 228 307 77
1311 0 0 1677 0 0
787 105 18 12 1006 137 23
12
131 236 39 168 308 51
Nota: Nota:
Valores de MRd, NRd e VRd usados na fórmula Valores de MRd, NRd e VRd usados na fórmula
de interação (item 3.1.1): de interação (item 3.1.1):
MRd = 264 kNm MRd = 344 kNm
NRd = primeiro valor de NSd para cada Lc NRd = primeiro valor de NSd para cada Lc
VRd = 693 kN VRd = 876 kN

Tabela 3.3 - Tubo de 450x6,3 Tabela 3.4 - Tubo de 450x8

(ver item 3.1.3-a) (ver item 3.1.3-a)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
2353 0 0 3136 0 0
4 1412 130 65 4 1881 169 84
235 286 143 314 371 186
2037 0 0 2711 0 0
8 1222 131 33 8 1627 171 43
204 294 73 271 382 96
1601 0 0 2127 0 0
12 961 132 22 12 1276 171 29
160 295 49 213 385 64
Nota: Nota
Valores de MRd, NRd e VRd usados Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.1.1): na fórmula de interação (item 3.1.1):
MRd = 330 kNm MRd = 429 kNm
NRd = primeiro valor de NSd para cada Lc NRd = primeiro valor de NSd para cada Lc
VRd = 780 kN VRd = 987 kN
24
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
Tabela 3.5 - Tubo de 500x6,3 Tabela 3.6 - Tubo de 500x8
(ver item 3.1.3-a) (ver item 3.1.3-a)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
2564 0 0 3487 0 0
4 1538 157 79 4 2092 205 102
256 345 172 349 450 225
2282 0 0 3100 0 0
8 1369 160 40 8 1860 208 52
228 358 89 310 466 116
1878 0 0 2549 0 0
12 1127 161 27 12 1529 209 35
188 361 60 255 469 78
Nota: Nota:
Valores de MRd, NRd e VRd usados Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.1.1): na fórmula de interação (item 3.1.1):
MRd = 403 kNm MRd = 524 kNm
NRd = primeiro valor de NSd para cada Lc NRd = primeiro valor de NSd para cada Lc
VRd = 818 kN VRd = 1099 kN

Tabela 3.7 - Tubo de 550x8 Tabela 3.8 - Tubo de 550x9,5


(ver item 3.1.3-a) (ver item 3.1.3-a)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) (m)
NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
4 3752 0 0 4 4627 0 0
2251 245 122 2776 296 148
375 534 267 463 645 322
8 3406 0 0 8 4198 0 0
2044 249 62 2519 302 75
341 557 139 420 673 168
12 2899 0 0 12 3570 0 0
1739 250 42 2142 303 50
290 561 94 357 678 113
Nota: Nota:
Valores de MRd, NRd e VRd usados Nota: Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.1.1): na fórmula de interação (item 3.1.1):
MRd = 628 kNm MRd = 759 kNm
NRd = primeiro valor de NSd para cada Lc NRd = primeiro valor de NSd para cada Lc
VRd = 1211 kN VRd = 1434 kN
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Tabela 3.9 - Tubo de 600x8 Tabela 3.10 - Tubo de 600x9,5

(ver item 3.1.3-a) (ver item 3.1.3-a)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
4014 0 0 5012 0 0
4 2409 288 144 4 3007 347 173
401 625 313 501 754 377
3702 0 0 4619 0 0
8 2221 294 74 8 2772 355 89
370 655 164 462 791 198
3233 0 0 4033 0 0
12 1940 295 49 12 2420 357 59
323 662 110 403 799 133
Nota: Nota:
Valores de MRd, NRd e VRd usados Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.1.1): na fórmula de interação (item 3.1.1):
MRd = 741 kNm MRd = 895 kNm
NRd = primeiro valor de NSd para cada Lc NRd = primeiro valor de NSd para cada Lc
VRd = 1322 kN VRd = 1566 kN

Tabela 3.11 - Tubo de 800x9,5 Tabela 3.12 - Tubo de 800x12,5

(ver item 3.1.3-a) (ver item 3.1.3-a)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
6238 0 0 8862 0 0
4 3743 579 290 4 5317 793 396
624 1218 609 886 1685 842
5961 0 0 8465 0 0
8 3576 608 152 8 5079 824 206
596 1340 335 846 1824 456
5525 0 0 7842 0 0
12 3315 614 102 12 4705 831 138
553 1369 228 784 1855 309
Nota: Nota:
Valores de MRd, NRd e VRd usados Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.1.1): na fórmula de interação (item 3.1.1):
MRd = 1548 kNm MRd = 2090 kNm
NRd = primeiro valor de NSd para cada Lc NRd = primeiro valor de NSd para cada Lc
VRd = 1807 kN VRd = 2748 kN
26
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
Tabela 3.13 - Tubo de 1000x9,5 Tabela 3.14 - Tubo de 1000x12,5

(ver item 3.1.3-a) (ver item 3.1.3-a)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
7443 0 0 10454 0 0
4 4466 805 402 4 6272 1172 586
744 1577 788 1045 2422 1211
7230 0 0 10153 0 0
8 4338 905 226 8 6092 1248 312
723 1929 482 1015 2732 683
6889 0 0 9672 0 0
12 4133 929 155 12 5803 1265 211
689 2036 339 967 2809 468
Nota: Nota:
Valores de MRd, NRd e VRd usados Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.1.1): na fórmula de interação (item 3.1.1):
MRd = 2378 kNm MRd = 3197 kNm
NRd = primeiro valor de NSd para cada Lc NRd = primeiro valor de NSd para cada Lc
VRd = 1620 kN VRd = 3208 kN

27
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL

3.2 Pilares mistos de aço e concreto sujeitos à flexo-compressão (momento fletor


limitado)

3.2.1) Fórmulas

Classificação das seções dos tubos para pilares mistos (fy = 350 MPa, t = 0,93tn)

Para força normal de compressão

D/t ≤ 0,15E/fy = 85,7 (seção compacta)

D/t ≥ 0,19E/fy = 108,6 (seção esbelta)

Para momento fletor

D/t ≤ 0,09E/fy = 51,4 (seção compacta)

D/t ≥ 0,31E/fy = 177,1 (seção esbelta)

Os tubos previstos neste trabalho (com t = 0,93tn - ver item 3.1.1), exceto o tubo de 1000x9,5
(D/t = 113,2 - seção esbelta para força normal de compressão), têm seção não compacta
para momento fletor e compacta ou não compacta para força normal de compressão. O
tubo de 1000x9,5 não será utilizado, por ter seção esbelta, devido à possibilidade de flam-
bagem local associada à introdução das cargas no pilar. Os cálculos serão realizados con-
siderando seção não compacta, inclusive para os tubos com seção compacta para força
normal (serão usados os controles necessários).

Observações

a) Na fase de construção, o tubo de aço deve ser verificado conforme item 3.1.1, para com-
binações de ações de cálculo aplicadas antes da cura do concreto.

b) Considera-se que o pilar misto seja contido lateralmente por lajes e sistemas de estabi-
lização independentes (como núcleo de concreto armado); a distância entre as seções
contidas lateralmente (Lc) não deve ser superior a vinte vezes o diâmetro do tubo.

c) A área da seção do tubo deve ser igual ou superior a 1% da área total da seção mista.
Não considerando eventual armadura do concreto, todas as seções utilizadas atendem
a esta condição, com o menor valor correspondente ao tubo de 800x9,5, para o qual:
Aa/( Aa + Ac) = 0,0437 ou 4,37%

d) Devem ser observadas as disposições construtivas dadas em 2.4.

e) Deve ser verificada a necessidade do uso de conectores de cisalhamento, nas regiões de


introdução de cargas (ver item 7.1) e entre estas regiões. Aplicam-se as prescrições da
NBR 8800:2008, porém, com a tensão resistente de cálculo ao cisalhamento dada por:
τRd = 2650t/D2 ≤ 0,7 MPa (t = 0,93tn em mm, D em mm, τRd em MPa)
28
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
Fórmula de interação para momento de torção nulo (do lado da segurança)

para NSd/NRd ≥ 0,2

NSd/NRd + (8/9)MSd/MRd + (VSd/VRd)2 ≤ 1,0

para NSd/NRd < 0,2

NSd/(2NRd) + MSd/MRd + (VSd/VRd)2 ≤ 1,0

NSd, MSd e VSd são as solicitações de cálculo (Figura 3.1), correspondentes a combinações de
ações de cálculo aplicadas antes e após a cura do concreto, e devem ser determinadas por
análise de segunda ordem, conforme prescrições da NBR 8800:2008, levando em conta as
excentricidades das reações verticais das vigas rotuladas. Na análise da estrutura mista
devem ser consideradas as seguintes expressões de rigidez (não considerando eventual
armadura do concreto):

rigidez à compressão axial: 0,8(EAef) = 0,8(EaAa + EcAc)

rigidez à flexão: 0,64(EIef) = 0,64(EaIa + C3EcIc)

Ec = 0,85x5600(fck)1/2, com Ec e fck em MPa

C3 = 0,45 + 3Aa/( Aa + Ac) ≤ 0,9

Os índices a e c referem-se ao tubo de aço e ao concreto, respectivamente

VRd = força cortante resistente de cálculo, do tubo de aço, determinada como no item 3.1.1

NRd = força normal de compressão resistente de cálculo, do pilar misto, determinada como
a seguir

NRd = Pn/γa2

γa2 = 1,35

Pn = Pno[0,658(Pno/Pe)] , para Pno/Pe ≤ 2,25

Pn = 0,877Pe , para Pno/Pe > 2,25

Pno = Pp - (Pp - Py) (λ - λp)2/(λr - λp)2

Pp = fyAa + 0,95fckAc

Py = fyAa + 0,7fckAc

λ = D/t ≥ λp

t = 0,93tn

λp = 0,15E/fy = 85,7

λr = 0,19E/fy = 108,6

Pe = π2(EIef)/(Lc)2
29
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL

Lc = distância entre seções contidas lateralmente

MRd = momento fletor resistente de cálculo, do pilar misto, determinado como a seguir

MRd = Mn/γa1

γa1 = 1,1

Mn = Mp - (Mp - My) (λ - λp)2/(λr - λp)2

λ = D/t ≥ λp

t = 0,93tn

λp = 0,09E/fy = 51,4

λr = 0,31E/fy = 177,1

Mp = momento obtido considerando distribuição plástica de tensões na seção mista (figura


3.2-a)

My = momento correspondente ao escoamento do lado tracionado do tubo e início de escoa-


mento do lado comprimido; as tensões de compressão no concreto têm distribuição linear
de zero a 0,7fck (figura 3.2-b)

Figura 3.2 - Mp e My
30
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
3.2.2) Uso das tabelas

Ver item 7.1.2

3.2.3) Tabelas

As tabelas 3.15 a 3.27 fornecem (para momento de torção nulo) os valores máximos permi-
tidos, fora das regiões de introdução da cargas, de MSd, NSd e VSd, correspondentes a com-
binações de ações de cálculo aplicadas antes e após a cura do concreto, para cada tubo
preenchido com concreto, em função da distância Lc entre seções contidas lateralmente
(figura 3.1). Para determinação das solicitações de cálculo, MSd, NSd e VSd, ver item 3.2.1.

No caso de flexão em dois planos, os valores máximos permitidos de MSd e VSd aplicam-se,
do lado da segurança, às somas dos valores absolutos respectivos nos dois planos, obti-
dos na análise. Se a distância Lc em um plano for diferente da que ocorre no plano perpen-
dicular, entrar na tabela com o maior valor.

A resistência característica à compressão do concreto de preenchimento foi tomada igual


a 30 MPa. A armadura, se houver, foi desprezada nos cálculos de resistência e rigidez.

Devem ser observadas as disposições construtivas dadas em 2.4.

Atenção:

a) Nas regiões de introdução de cargas, por exemplo ligações de vigas (item 7.1), os valo-
res máximos permitidos das solicitações de cálculo são inferiores aos das tabelas 3.15
a 3.27.

b) Caso os valores máximos de VSd ou MSd dados em cada tabela sejam superados (mesmo
com a devida alteração de NSd), será necessário utilizar conectores para transmitir o
fluxo de cisalhamento do tubo para o concreto no trecho considerado, entre regiões de
introdução de cargas.

c) Ver observações do item 3.2.1


31
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL

Tabela 3.15 - Tubo de 400x6,3 preenchido Tabela 3.16 - Tubo de 400x8 preenchido
τRd = 0,097 MPa (ver item 3.2.3-a) τRd = 0,123 MPa (ver item 3.2.3-a)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
4017 0 0 4458 0 0
4 3507 48,6 24,3 4 3792 70,8 35,4
2988 97,0 2)
48,5 2)
3111 141,6 2)
70,82)
3605 0 0 4025 0 0
6 2920 72,9 24,3 6 3126 106,2 35,4
2229 145,52) 48,52) 2213 212,42) 70,82)
3097 0 0 3488 0 0
8 2314 97,2 24,3 8 2451 141,6 35,4
1526 194,0 2)
48,5 2)
1402 283,2 2
70,82)

Notas Notas
1) Valores de MRd, NRd e VRd usados 1) Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.2.1): na fórmula de interação (item 3.2.1):
MRd = 343 kNm MRd = 426 kNm
NRd = primeiro valor de NSd para cada Lc NRd = primeiro valor de NSd para cada Lc
VRd = 693 kN VRd = 876 kN
2) Não podem ser superados, mesmo com a 2) Não podem ser superados, mesmo com a
devida alteração de NSd devida alteração de NSd

Tabela 3.17 - Tubo de 450x6,3 preenchido Tabela 3.18 - Tubo de 450x8 preenchido
τRd = 0,077 MPa (ver item 3.2.3-a) τRd = 0,097 MPa (ver item 3.2.3-a)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
4943 0 0 5447 0 0
4 4481 45,6 22,8 4 4855 66,0 33,0
4012 91,0 2)
45,5 2)
4252 132,0 2)
66,02)
4274 0 0 4749 0 0
7 3576 79,8 22,8 7 3851 115,5 33,0
2875 159,32) 45,52) 2942 231,02) 66,02)
3711 0 0 4158 0 0
9 2934 102,6 22,8 9 3148 148,5 33,0
2153 204,8 2)
45,5 2)
2129 297,0 2)
66,02)

Notas Notas
1) Valores de MRd, NRd e VRd usados 1) Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.2.1): na fórmula de interação (item 3.2.1):
MRd = 437 kNm MRd = 546 kNm
NRd = primeiro valor de NSd para cada Lc NRd = primeiro valor de NSd para cada Lc
VRd = 780 kN VRd = 987 kN
2) Não podem ser superados, mesmo com a 2) Não podem ser superados, mesmo com a
devida alteração de NSd devida alteração de NSd
32
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
Tabela 3.19 - Tubo de 500x6,3 preenchido Tabela 3.20 - Tubo de 500x8 preenchido
τRd = 0,062 MPa (ver item 3.2.3-a) τRd = 0,079 MPa (ver item 3.2.3-a)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
5951 0 0 6517 0 0
4 5526 43,0 21,5 4 5984 62,0 31,0
5092 86,0 2)
43,0 2)
5440 124,0 2)
62,02)
5272 0 0 5815 0 0
7 4615 75,3 21,5 7 4986 108,5 31,0
3951 150,52) 43,02) 4148 217,02) 62,02)
4371 0 0 4876 0 0
10 3595 107,5 21,5 10 3885 155,0 31,0
2812 215,0 2)
43,0 2)
2886 310,0 2)
62,02)

Notas Notas
1) Valores de MRd, NRd e VRd usados 1) Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.2.1): na fórmula de interação (item 3.2.1):
MRd = 540 kNm MRd = 680 kNm
NRd = primeiro valor de NSd para cada Lc NRd = primeiro valor de NSd para cada Lc
VRd = 818kN VRd = 1099 kN
2) Não podem ser superados, mesmo com a 2) Não podem ser superados, mesmo com a
devida alteração de NSd devida alteração de NSd

Tabela 3.21 - Tubo de 550x8 preenchido Tabela 3.22 - Tubo de 550x9,5 preenchido
τRd = 0,065 MPa (ver item 3.2.3-a) τRd = 0,077 MPa (ver item 3.2.3-a)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
7669 0 0 8216 0 0
4 7178 59,0 29,5 4 7631 77,0 38,5
6679 118,0 2)
59,0 2)
7035 154,0 2)
77,02)
6665 0 0 7183 0 0
8 5816 118,0 29,5 8 6166 154,0 38,5
4960 236,02) 59,02) 5138 308,02) 77,02)
5642 0 0 6124 0 0
11 4656 162,3 29,5 11 4933 211,8 38,5
3663 324,5 2)
59,0 2)
3733 423,5 2)
77,02)

Notas Notas
1) Valores de MRd, NRd e VRd usados 1) Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.2.1): na fórmula de interação (item 3.2.1):
MRd = 828 kNm MRd = 971 kNm
NRd = primeiro valor de NSd para cada Lc NRd = primeiro valor de NSd para cada Lc
VRd = 1211 kN VRd = 1434 kN
2) Não podem ser superados, mesmo com a 2) Não podem ser superados, mesmo com a
devida alteração de NSd devida alteração de NSd
33
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL

Tabela 3.23 - Tubo de 600x8 preenchido Tabela 3.24 - Tubo de 600x9,5 preenchido
τRd = 0,055 MPa (ver item 3.2.3-a) τRd = 0,065 MPa (ver item 3.2.3-a)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
8902 0 0 9504 0 0
4 8446 56,4 28,2 4 8966 73,4 36,7
7984 112,6 2)
56,3 2)
8420 146,6 2)
73,32)
7891 0 0 8468 0 0
8 7086 112,8 28,2 8 7515 146,8 36,7
6277 225,22) 56,32) 6554 293,22) 73,32)
6454 0 0 6987 0 0
12 5468 169,2 28,2 12 5809 220,2 36,7
4480 337,8 2)
56,3 2)
4626 439,8 2)
73,32)
Notas Notas
1) Valores de MRd, NRd e VRd usados 1) Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.2.1): na fórmula de interação (item 3.2.1):
MRd = 988 kNm MRd = 1164 kNm
NRd = primeiro valor de NSd para cada Lc NRd = primeiro valor de NSd para cada Lc
VRd = 1322 kN VRd = 1566 kN
2) Não podem ser superados, mesmo com a 2) Não podem ser superados, mesmo com a
devida alteração de NSd devida alteração de NSd

Tabela 3.25 - Tubo de 800x9,5 preenchido Tabela 3.26 - Tubo de 800x12,5 preenchido
τRd = 0,037 MPa (ver item 3.2.3-a) τRd = 0,048 MPa (ver item 3.2.3-a)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
15362 0 0 17093 0 0
4 14944 63,0 31,5 4 16554 95,8 47,9
14517 126,0 2)
63,0 2)
16005 191,6 2)
95,82)
14332 0 0 16016 0 0
8 13556 126,0 31,5 8 15010 191,6 47,9
12772 252,02) 63,02) 13995 383,22) 95,82)
12766 0 0 14369 0 0
12 11731 189,0 31,5 12 13018 287,4 47,9
10689 378,0 2)
63,0 2)
11658 574,8 2)
95,82)

Notas Notas
1) Valores de MRd, NRd e VRd usados 1) Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.2.1): na fórmula de interação (item 3.2.1):
MRd = 2081 kNm MRd = 2726 kNm
NRd = primeiro valor de NSd para cada Lc NRd = primeiro valor de NSd para cada Lc
VRd = 1807 kN VRd = 2748 kN
2) Não podem ser superados, mesmo com a 2) Não podem ser superados, mesmo com a
devida alteração de NSd devida alteração de NSd
34
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
Tabela 3.27 - Tubo de 1000x12,5 preenchido
τRd = 0,031 MPa (ver item 3.2.3-a)

Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
24808 0 0
4 24367 85,0 42,5
23916 170,02) 85,02)
23736 0 0
8 22895 170,0 42,5
22046 340,0 2)
85,02)
22052 0 0
12 20882 255,0 42,5
19704 510,02) 85,02)
Notas
1) Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.2.1):
MRd = 4286 kNm
NRd = primeiro valor de NSd para cada Lc
VRd = 3208 kN
2) Não podem ser superados, mesmo com a
devida alteração de NSd

35
PILARES DE AÇO E
MISTOS EM TUBOS COM
SOLDA HELICOIDAL

MANUAL
4 BASES GERDAU
DE PILARES
1ª edição / 2022
Consultoria:
Gilson Queiroz
Oswaldo Teixeira Baião Filho
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
4 BASES DE PILARES
(Devem ser observadas as disposições construtivas dadas em 2.4)

4.1 Pilares de aço - Força normal, força cortante e momento fletor limitado

4.1.1) Fórmulas

4.1.1.1) Solicitações de cálculo limites e efeito da força cortante

As solicitações de cálculo limites do pilar são iguais às máximas solicitações de cálculo


permitidas, dadas na tabela para o pilar de aço (capítulo 3 ou 7, o que for aplicável), porém,
com o par momento fletor e força cortante solicitantes de cálculo igual ao menor dos dois
pares a seguir:

- MSd e VSd (da tabela do pilar de aço, correspondentes a NSd)

- MSd = (D/4)NSd e VSd = 2(D/4)NSd/Lc (NSd e Lc da tabela do pilar de aço)

Observação:

Com o limite de VSd = 2(D/4)NSd/Lc, para todos os casos tabelados:

(VSd)max = 2x(1000/4)NSd/4000 = NSd/8 (tubo com 1 m de diâmetro e Lc = 4 m)

(τSd)max = (2xNSd/8)/Aφ = 0,25NSd/Aφ, onde

τSd é a tensão de cisalhamento na parede do tubo e Aφ é área da seção transversal do tubo

Com o limite imposto a MSd, todos os casos tabelados ficam no regime elástico, e as ten-
sões normais são de compressão em toda a parede do tubo, com tensão igual ou superior
a NSd/Aφ no ponto onde ocorre (τSd)max.

Assim, a resistência por atrito nesse ponto, considerando μ = 0,385 (conforme AISC - Steel
Design Guide 1 –2006), é:

τRd = 0,385NSd/Aφ > (τSd)max

Nos pontos onde a tensão normal tende para zero (e consequentemente também a resis-
tência por atrito), a tensão de cisalhamento no concreto pode exceder a resistência por
atrito. Porém, pode-se mostrar que as componentes da tensão de cisalhamento na dire-
ção da força cortante excedem a resistência por atrito no máximo em 13,5%, e que as
componentes perpendiculares à força cortante podem ser resistidas com folga por flexão
da placa de base (anel) em seu plano.

Tomando-se uma área de concreto igual à área considerada comprimida (item 4.1.1.2),
pode-se mostrar que a máxima tensão de cisalhamento de cálculo no concreto, com as
limitações impostas acima para VSd, são sempre inferiores a 0,2f’ck (conforme AISC - Steel
Design Guide 1 – 2006 - sendo f’ck a resistência característica à compressão do concreto da
fundação). Nos pontos onde a tensão normal tende para zero, pode-se mostrar que, redu-
39
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL

zindo o valor de 0,2f’ck proporcionalmente à tensão normal, também não há problema


(raciocínio análogo ao aplicado no caso da resistência por atrito).

4.1.1.2) Dimensionamento da placa de base

Na figura 4.1 mostra-se uma base típica. Para detalhes de nivelamento e dos chumbado-
res, ver “Ligações para Estruturas de Aço”, 2018 (GERDAU).

Considera-se a placa de base sujeita a uma tensão de compressão de (35/1,1) kN/cm2


atuante na parede do tubo.

Figura 4.1 - Detalhes da base

Simplificadamente, aplica-se uma pressão constante no concreto da fundação, igual a γf’ck,


com γ = 0,5√(Ah/Ac) ≤ 1, onde Ac é a área comprimida sob a placa de base e Ah a área homo-
tética de Ac. Divide-se a área Ac em uma parte fora do tubo e outra dentro do tubo, de
forma que os momentos das resultantes da pressão em relação à linha média do tubo
sejam iguais. Para isso, utiliza-se a tabela A.1, item 21, de Roark’s Formulas for Stress and
Strain (2002) fazendo α tender para zero. A seguir calcula-se, considerando um ângulo
central muito pequeno, a resultante da pressão no concreto na parte externa do tubo e o
momento fletor dessa resultante em relação à linha média do tubo. Para o mesmo ângulo
central determinam-se as tensões na placa devidas ao momento fletor e à força cortante
(para uma espessura tPL) e verifica-se a tensão de von Mises (deve ser ≤ 35/1,1 kN/cm2).
40
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
4.1.1.3) Dimensionamento dos chumbadores

Os chumbadores são construtivos, mediante as considerações apresentadas em 4.1.1.1.

4.1.2) Uso da tabela

Verificar se a base tabelada (tabela 4.1) para o tubo de 500x8 é adequada para um pilar de
aço com comprimento de flambagem de 8 m, sujeito aos seguintes esforços solicitantes
de cálculo obtidos na análise:

N*Sd = 1300 kN M*Sd = 150 kNm V*Sd = 40 kN

Considerar que haja vigas ligadas ao pilar conforme figura 7.3 do item 7.2, solicitadas con-
forme tabela 7.12-b.

Solução

As solicitações de cálculo limites para a base são (item 4.1.1.1):

- da tabela 7.12-b (segunda linha para Lc = 8 m) - NSd = 1496 kN MSd = 162 kNm VSd =45 kN

- limitação - MSd = (D/4)NSd = (0,5/4)x1496 = 187 kNm VSd = 2(D/4)NSd/Lc = 2x187/8 = 46,75 kN

Assim, as solicitações de cálculo permitidas seriam, neste caso, iguais às da tabela 7.12-b,
todas superiores às obtidas na análise, e a base da tabela 4.1 é adequada para os esforços
solicitantes de cálculo obtidos na análise.

Observação: na fase de construção as solicitações de cálculo devem atender aos limites


apresentados no item 4.1.1.1, utilizando-se a tabela 7.12-a ou 7.12-b (a que for aplicável).

4.1.3) Tabela

Na tabela 4.1 apresentam-se informações sobre as bases e os chumbadores para todos os


tubos previstos.

Notas sobre a tabela:

1) Dimensões em mm

2) f’ck do concreto da fundação = 30 MPa (≥ 30 MPa para camada de nivelamento)

3) Aço da placa de base Gerdau Civil 350, com fy = 350 MPa

4) Chumbadores ASTM A 36

5) Devem ser respeitadas as limitações impostas em 4.1.1.1


41
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL

Tabela 4.1 - Bases de pilares de aço

TUBO PLACA DE BASE CHUMBADORES FUND.


NIV.
D tφ tPL DeA DiA e QTDE. DIÂM. DBL(min)
400 6,3 22 600 310 40 50 12 25 750
400 8,0 25 600 290 40 50 12 25 750
450 6,3 22 650 360 40 50 12 25 800
450 8,0 25 650 330 40 50 12 25 800
500 6,3 22 700 410 40 50 12 25 850
500 8,0 25 700 390 40 50 12 25 850
550 8,0 25 750 430 40 50 16 25 900
550 9,5 31,5 750 410 40 50 16 25 900
600 8,0 25 900 480 60 60 16 37,5 1100
600 9,5 31,5 900 460 60 60 16 37,5 1100
800 9,5 31,5 1100 660 60 70 16 37,5 1300
800 12,5 37,5 1100 620 60 70 16 37,5 1300
1000 9,5 31,5 1300 860 60 70 20 37,5 1500
1000 12,5 37,5 1300 820 60 70 20 37,5 1500

4.2 Pilares mistos de aço e concreto - Força normal, força cortante e momento
fletor limitado

4.2.1) Fórmulas

4.2.1.1) Solicitações de cálculo limites e efeito da força cortante

As solicitações de cálculo limites do pilar são iguais às máximas solicitações de cálculo


permitidas, dadas na tabela para o pilar misto (capítulo 3 ou 7, o que for aplicável), porém,
com o par momento fletor e força cortante solicitantes de cálculo igual ao menor dos dois
pares a seguir:

- MSd e VSd (da tabela do pilar misto, correspondentes a NSd)

- MSd = ψ(D/4)NSd e VSd = 2ψ(D/4)NSd/Lc (NSd e Lc da tabela do pilar misto)

O coeficiente ψ é relacionado com a participação do tubo de aço na resistência à força


normal, e tem os seguintes valores:

tubo 400x6,3 400x8 450x6,3 450x8 500x6,3 500x8 550x8 550x9,5 600x8 600x9,5

ψ 0,429 0,492 0,400 0,461 0,374 0,433 0,409 0,453 0,387 0,431

Para os pilares mistos com tubos de 800x9,5, 800x12,5 e 1000x12,5, o par MSd e VSd das tabe-
las é sempre o menor.
42
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
Observação:

Com os limites impostos a MSd e VSd, e com raciocínios análogos aos utilizados para o pilar
de aço, pode-se concluir que a resistência à força cortante é obtida por atrito entre o aço
e o concreto da fundação (com eventual pequena flexão do anel da placa de base em seu
plano), respeitados também os limites das tensões de cisalhamento no concreto. A área
de concreto considerada comprimida pelas tensões normais no tubo de aço (ver item
4.2.1.2) é superior à considerada para o caso do pilar de aço feito com o mesmo tubo (item
4.1.1.2).

Há uma parcela da força cortante que é transmitida pelo concreto de preenchimento do


tubo, produzindo tensões de cisalhamento adicionais às transmitidas pelo tubo; isto
também não é um problema, porque os concretos da camada de nivelamento e da funda-
ção têm f’ck superior ao fck do concreto de preenchimento do tubo.

Com o limite imposto a MSd, todos os casos tabelados ficam no regime elástico, e as ten-
sões normais são de compressão em toda a parede do tubo.

4.2.1.2) Dimensionamento da placa de base

Na figura 4.1 mostra-se uma base típica. Para detalhes de nivelamento e dos chumbado-
res, ver “Ligações para Estruturas de Aço”, 2018 (GERDAU).

Considera-se a placa de base sujeita a uma tensão de compressão de (35/1,1) kN/cm2


atuante na parede do tubo.

Simplificadamente, aplica-se uma pressão constante no concreto da fundação, igual a


(γf›ck - 0,75fck) com γ = 0,5√(Ah/A*c) ≤ 1, onde A*c é a área comprimida sob a placa de base na
parte interna do tubo e Ah a área homotética de A*c. Divide-se a área comprimida Ac em
uma parte fora do tubo e outra dentro do tubo (= A*c), de forma que os momentos das resul-
tantes da pressão em relação à linha média do tubo sejam iguais. Para isso, utiliza-se a
tabela A.1, item 21, de Roark’s Formulas for Stress and Strain (2002) fazendo α tender para
zero. A seguir calcula-se, considerando um ângulo central muito pequeno, a resultante da
pressão no concreto na parte externa do tubo e o momento fletor dessa resultante em
relação à linha média do tubo. Para o mesmo ângulo central determinam-se as tensões na
placa devidas ao momento fletor e à força cortante (para uma espessura tPL) e verifica-se
a tensão de von Mises (deve ser ≤ 35/1,1 kN/cm2).

4.2.1.3) Dimensionamento dos chumbadores

Os chumbadores são construtivos, mediante as considerações apresentadas em 4.2.1.1.


43
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL

4.2.2) Uso das tabelas

Verificar se a base tabelada (tabela 4.2) para o tubo de 550x8 é adequada para um pilar
misto com comprimento de flambagem de 8 m, sujeito aos seguintes esforços solicitantes
de cálculo obtidos na análise:

N*Sd = 3200 kN M*Sd = 190 kNm V*Sd =47 kN

Considerar que haja vigas ligadas ao pilar conforme figura 7.1 do item 7.1, solicitadas con-
forme tabela 7.1-b.

Solução

As solicitações de cálculo limites para a base são (item 4.2.1.1):

- da tabela 7.1-b (terceira linha para Lc = 8 m) - NSd = 3422 kN MSd = 212 kNm VSd =59 kN

- limitação - MSd = ψ(D/4)NSd = 0,409x(0,55/4)x3422 = 192,4 kNm

VSd = 2ψ(D/4)NSd/Lc = 2x192,4/8 = 48,1 kN

Asssim, as solicitações de cálculo permitidas seriam, neste caso:

NSd = 3422 kN MSd =192,4 kNm VSd =48,1 kN,

todas superiores às obtidas na análise, e a base da tabela 4.2 é adequada para os esforços
solicitantes de cálculo obtidos na análise.

Observação: na fase de construção (pilar de aço), as solicitações de cálculo devem aten-


der aos limites apresentados no item 4.1.1.1, utilizando-se a tabela 7.13-a ou 7.13-b (a que
for aplicável).

4.2.3) Tabelas

Na tabela 4.2 apresentam-se informações sobre as bases e os chumbadores para todos os


tubos preenchidos previstos.

Notas sobre a tabela:

1) Dimensões em mm

2) f’ck do concreto da fundação = 45 MPa (≥ 45 MPa para camada de nivelamento)

fck do concreto de enchimento do tubo = 30 MPa

3) Aço da placa de base Gerdau Civil 350, com fy = 350 MPa

4) Chumbadores ASTM A 36

5) Devem ser respeitadas as limitações impostas em 4.2.1.1


44
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
Tabela 4.2 - Bases de pilares mistos

TUBO PLACA DE BASE CHUMBADORES FUND.


NIV.
D tφ tPL DeA DiA e QTDE. DIÂM. DBL(min)
400 6,3 31,5 600 280 40 50 12 25 750
400 8,0 44 600 250 40 50 12 25 750
450 6,3 31,5 650 330 40 50 12 25 800
450 8,0 44 660 300 40 50 12 25 820
500 6,3 31,5 700 380 40 50 12 25 850
500 8,0 44 700 360 40 50 12 25 850
550 8,0 44 750 400 40 50 16 25 920
550 9,5 50 820 380 60 50 16 37,5 980
600 8,0 44 900 450 60 60 16 37,5 1100
600 9,5 50 900 430 60 60 16 37,5 1100
800 9,5 50 1100 630 60 70 16 37,5 1300
800 12,5 63,5 1100 590 60 70 16 37,5 1300
1000 12,5 63,5 1300 790 60 70 20 37,5 1500

45
PILARES DE AÇO E
MISTOS EM TUBOS COM
SOLDA HELICOIDAL

MANUAL
5 EMENDASGERDAU
SOLDADAS DE
PILARES DE AÇO DE MESMO
DIÂMETRO,
1ª edição / 2022 SUJEITOS À
FLEXO-COMPRESSÃO
Consultoria:
Gilson Queiroz
Oswaldo Teixeira Baião Filho
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
5 EMENDAS SOLDADAS DE PILARES DE AÇO DE MESMO DIÂMETRO,
SUJEITOS À FLEXO-COMPRESSÃO

5.1) Prescrições iniciais

a) A tolerância de diferença entre os raios externos dos tubos acima e abaixo da emenda
é de 2 mm. Este valor é considerado no dimensionamento das chapas de emenda. Se
necessário, usar travamento interno no tubo acima da emenda (que não prejudique a
concretagem), para evitar ovalização.

b) Para tubos com espessuras diferentes acima e abaixo da emenda, a menor espessura
deve sempre ser a do tubo superior.

c) Devem ser observadas as disposições construtivas dadas em 2.4.

5.2) Fórmulas

5.2.1) Solicitações de cálculo limites

As solicitações de cálculo limites do pilar que contém a emenda são iguais às máximas
solicitações de cálculo permitidas, dadas na tabela para o pilar de aço (capítulo 3 ou 7, o
que for aplicável, considerando a seção acima da emenda).

5.2.2) Dimensionamento das chapas de ligação

Para o dimensionamento das chapas de ligação, considera-se a parede do tubo superior


sujeita a uma tensão de compressão de cálculo igual a fy/1,1 ((35/1,1) kN/cm2), e uma excen-
tricidade igual à semidiferença entre as espessuras dos tubos inferior e superior, mais 2
mm, correspondentes à tolerância de diferença entre os raios externos dos tubos acima e
abaixo da emenda (figura 5.1). Para os cálculos, foram usadas as tabelas 11.2 (caso 9) e 13.2
(item 8) do livro Roark’s Formulas for Stress and Strain (2002) considerando-se uma incli-
nação de 0,25O (0,00436 rad) da chapa de emenda para levar em conta o efeito de segunda
ordem (a inclinação é validada após o cálculo). Assumiu-se que a parede de cada tubo é
rotulada na chapa de emenda. A tensão de von Mises na chapa foi limitada em (35/1,1) kN/
cm2, considerando aço Gerdau Civil 350.
49
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL

Figura 5.1 - Modelo de cálculo

5.3) Uso da tabela

Verificar se a emenda tabelada (tabela 5.1) entre um tubo de 500x6,3 e outro de 500x8 é
adequada para um pilar de aço com comprimento de flambagem de 8 m, sujeito aos seguin-
tes esforços solicitantes de cálculo obtidos na análise:

N*Sd = 1050 kN M*Sd = 103 kNm V*Sd = 25 kN

Considerar que haja vigas ligadas ao pilar conforme figura 7.3 do item 7.2, solicitadas con-
forme tabela 7.11-a.

Solução

As solicitações de cálculo limites (item 5.2.1), considerando o tubo de 500x6,3, são (tabela
7.11-a; segunda linha para Lc = 8 m):

NSd = 1102 kN MSd = 119 kNm VSd = 33 kN

Assim, as solicitações de cálculo permitidas são todas superiores às obtidas na análise, e


a emenda da tabela 5.1 é adequada para os esforços solicitantes de cálculo obtidos na aná-
lise.

5.4) Tabela

A tabela 5.1 fornece as informações relativas à emenda para as situações mostradas.


Dimensões em mm. Para solicitações de cálculo limites do pilar que contém a emenda, ver
item 5.2.1. Aplicam-se todas as prescrições do item 5.1. A tabela deve ser usada em con-
junto com a figura 5.2.

Materiais dos tubos e da chapa de transição: Aço Gerdau Civil 350

Eletrodos E70XX
50
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
Figura 5.2 - Detalhes da emenda

Tabela 5.1 - Emenda de dois pilares de aço

D ts ti Dch t db
6,3 6,3 440 22 19
400 6,3 8 440 22 19
8 8 440 22 19
6,3 6,3 490 22 19
450 6,3 8 490 25 19
8 8 490 22 19
6,3 6,3 540 22 19
500 6,3 8 540 25 19
8 8 540 25 19
8 8 600 25 19
550 8 9,5 600 31,5 19
9,5 9,5 600 25 19
8 8 650 25 19
600 8 9,5 650 31,5 19
9,5 9,5 650 31,5 19
9,5 9,5 860 31,5 19
800 9,5 12,5 860 37,5 19
12,5 12,5 860 31,5 19
9,5 9,5 1060 31,5 19
1000 9,5 12,5 1060 37,5 19
12,5 12,5 1060 37,5 19
51
PILARES DE AÇO E
MISTOS EM TUBOS COM
SOLDA HELICOIDAL

6 EMENDAS SOLDADAS DE DOIS


MANUAL GERDAU
PILARES DE MESMO DIÂMETRO,
SENDO UM DE AÇO E OUTRO MISTO,
OU AMBOS
1ª edição / 2022 MISTOS, SUJEITOS À
FLEXO-COMPRESSÃO (MOMENTO
Consultoria:
FLETOR
Gilson Queiroz LIMITADO)
Oswaldo Teixeira Baião Filho
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
6 EMENDAS SOLDADAS DE DOIS PILARES DE MESMO DIÂMETRO,
SENDO UM DE AÇO E OUTRO MISTO, OU AMBOS MISTOS, SUJEITOS
À FLEXO-COMPRESSÃO (MOMENTO FLETOR LIMITADO)

6.1) Prescrições iniciais

a) A tolerância de diferença entre os raios externos dos tubos acima e abaixo da emenda
é de 2 mm. Este valor é considerado no dimensionamento das chapas de emenda. Se
necessário, usar travamento interno no tubo acima da emenda (que não prejudique a
concretagem), para evitar ovalização.

b) Para tubos com espessuras diferentes acima e abaixo da emenda, a menor espessura
deve sempre ser a do tubo superior. Só é prevista transição de pilar de aço para pilar
misto quando o de aço for o superior.

c) São consideradas duas seções na região da emenda (figura 6.1):


seção u, acima da emenda (de aço ou mista), com a espessura do tubo superior;
seção i, abaixo da emenda (sempre mista), com a espessura do tubo inferior.

Figura 6.1 - Emendas de pilares

d) Nomenclatura utilizada:
ESd = esforço solicitante de cálculo, podendo ser força normal ou momento fletor
ΔESd = parcela de ESd a ser transferida entre aço e concreto pelos conectores
Pan = fyAa = contribuição do aço para a resistência nominal Pno do pilar misto à força
normal, sem considerar flambagem global (item 3.2.1)
Man = contribuição do aço para a resistência nominal Mn do pilar misto a momento fletor
(item 3.2.1); Man deve ser calculado com relação ao eixo perpendicular ao plano de flexão,
que passa pelo centro geométrico da seção.
55
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL

e) Devem ser observadas as disposições construtivas dadas em 2.4.

f) Devem ser observadas as exigências construtivas aplicáveis, relativas a conectores de


cisalhamento, dadas em 7.1.1.3.

6.2) Emenda de pilar de aço com pilar misto de aço e concreto

6.2.1) Fórmulas

6.2.1.1) Solicitações de cálculo limites

As solicitações de cálculo limites do pilar que contém a emenda são iguais às máximas
solicitações de cálculo permitidas, dadas na tabela para o pilar de aço (capítulo 3 ou 7, o
que for aplicável), porém, com o par momento fletor e força cortante solicitantes de cál-
culo igual ao menor dos três pares dados a seguir:

— MSd e VSd (da tabela do pilar de aço, correspondentes a NSd)

— MSd = (D/4)NSd e VSd = 2(D/4)NSd/Lc (NSd e Lc da tabela do pilar de aço)

— maior momento solicitante de cálculo que seria permitido, com a respectiva força cor-
tante de cálculo, considerando o pilar que contém a emenda como se fosse misto (capí-
tulo 3 ou 7, o que for aplicável, última linha da tabela correspondente ao tubo e ao valor
de Lc), com NSd da tabela do pilar de aço.

Essas limitações de momento fletor e força cortante aplicam-se também à fase de cons-
trução.

6.2.1.2) Dimensionamento das chapas de ligação

Para o dimensionamento das chapas de ligação, considera-se a parede do tubo superior


sujeita a uma tensão de compressão de cálculo igual a fy/1,1 ((35/1,1) kN/cm2), e uma excen-
tricidade igual à semidiferença entre as espessuras dos tubos inferior e superior, mais 2
mm, correspondentes à tolerância de diferença entre os raios externos dos tubos acima e
abaixo da emenda (figura 6.2). Para os cálculos, foram usadas as tabelas 11.2 (item 1k) e 13.2
(item 8) do livro Roark’s Formulas for Stress and Strain (2002), considerando-se uma incli-
nação de 0,25O (0,00436 rad) da chapa de emenda para levar em conta o efeito de segunda
ordem (a inclinação é validada após o cálculo). Assumiu-se que a parede de cada tubo é
rotulada na chapa de emenda. A região da chapa que fica interna ao tubo inferior foi con-
siderada externamente nos cálculos (a favor da segurança). A tensão de von Mises na
chapa foi limitada em 28 kN/cm2, devido aos furos de posicionamento, considerando aço
Gerdau Civil 350.
56
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
Figura 6.2 - Modelo de cálculo

6.2.1.3) Dimensionamento dos conectores abaixo da emenda

Para o dimensionamento dos conectores responsáveis pela introdução da carga do pilar


superior no inferior, consideram-se todas as hipóteses de solicitações máximas de cálculo
permitidas (pares NSd, MSd), dadas na tabela do capítulo 3 para o pilar de aço que contém a
emenda.

Esforços solicitantes de cálculo ΔESd a serem transferidos para o concreto, via conectores:

(Obs.: Os conectores devem ficar logo abaixo da emenda, em uma região de comprimento
vertical inferior ou igual a 1,5D, conforme figura 6.1)

ΔNSd = NSd(1 - fyAa/Pno)

ΔMSd = MSd(1 - Man/Mn)

fyAa, Pno, Man e Mn calculadas para o pilar misto inferior

O número total de conectores é dado por:

n’tot = (1/RΦd)(ΔNSd + 4ΔMSd/Dint)

Dint = diâmetro interno do tubo onde se instalam os conectores

RΦd = resistência de cálculo de um conector ao corte (item 7.1.1.3)

Os conectores devem ficar dentro do espaço previsto (figura 6.1), dispostos como na figura 6.3.

Os tubos com diâmetro 400 mm e 450 mm são inadequados para a instalação de conecto-
res de 19 mm de diâmetro. A espessura da parede do tubo do pilar misto deve ser igual ou
superior a 8 mm, para que possam ser utilizados conectores de 19 mm de diâmetro. Não é
prevista a utilização de pilar misto com tubo de 1000x9,5 (ver item 3.2.1). Também não é
prevista a utilização de tubos com diâmetro de 500 mm e de 1000 mm, quando houver
vigas ligadas ao pilar misto, conforme capítulo 7.
57
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL

Figura 6.3 - Disposição dos conectores (dimensões em mm)

6.2.2) Uso da tabela

Verificar se a emenda tabelada (tabela 6.1) entre um pilar de aço (tubo de 550x8) e outro
misto (tubo de 550x9,5) é adequada, considerando, para o pilar que contém a emenda, um
comprimento de flambagem de 8 m e os seguintes esforços solicitantes de cálculo obtidos
na análise:

N*Sd = 1600 kN M*Sd = 170 kNm V*Sd = 45 kN

Considerar que haja vigas ligadas ao pilar de aço conforme figura 7.3 do item 7.2, solicita-
das de acordo com a tabela 7.13-b, e ligadas ao pilar misto conforme figura 7.1 do item 7.1,
solicitadas de acordo com a tabela 7.1-b.

Solução

As solicitações de cálculo limites são (item 6.2.1.1):

— NSd = 1699 kN MSd =180 kNm VSd =50 kN (tabela 7.13-b; segunda linha para Lc = 8 m)

— NSd = 1699 kN MSd = (0,55/4)x1699 = 233,6 kNm VSd = 2x233,6/8 = 58,4 kN

— NSd = 1699 kN MSd =212 kNm VSd =59 kN (MSd, VSd da tabela 7.1-b; última linha para Lc = 8 m)
58
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
Assim, as solicitações de cálculo permitidas seriam, neste caso:

NSd = 1699 kN MSd =180 kNm VSd =50 kN,

todas superiores às obtidas na análise, e a emenda da tabela 6.1 é adequada para os esfor-
ços solicitantes de cálculo obtidos na análise.

Observação: também na fase de construção devem ser respeitadas as solicitações de cál-


culo máximas permitidas, conforme item 6.2.1.1.

6.2.3) Tabela

A tabela 6.1 fornece as informações relativas à emenda (inclusive conectores abaixo da


emenda), para as situações mostradas. Dimensões em mm. Para solicitações de cálculo
limites do pilar que contém a emenda, ver item 6.2.1.1. Aplicam-se todas as prescrições
do item 6.1. A tabela deve ser usada em conjunto com as figuras 6.1, 6.3 e 6.4.

Materiais dos tubos e da chapa de transição: Aço Gerdau Civil 350

Eletrodos E70XX

Figura 6.4 - Detalhes da emenda


59
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL

Tabela 6.1 - Emenda de um pilar de aço (superior) com um pilar misto (inferior)

n’tot Hconect
D ts ti DeA DiA t db
(*) (*)
6,3 8 640 440 44,4 16 20 500
500
8 8 640 440 44,4 16 30 500
8 8 690 480 44,4 16 30 550
550 8 9,5 690 480 50 16 30 550
9,5 9,5 690 480 44,4 16 40 700
8 8 750 530 44,4 19 36 600
600 8 9,5 750 530 50 19 36 600
9,5 9,5 750 530 44,4 19 48 800
9,5 9,5 960 720 50 19 64 800
800 9,5 12,5 960 720 63,5 19 64 800
12,5 12,5 960 720 63,5 19 80 1000
9,5 12,5 1180 910 70 19 72 1000
1000
12,5 12,5 1180 910 63,5 19 90 1100

(*) n’tot = número total de conectores (número de conectores por seção e espaçamento
vertical conforme fig. 6.3), dispostos na região de altura Hconect (fig. 6.1)

6.3) Emenda de dois pilares mistos

6.3.1) Fórmulas

6.3.1.1) Solicitações de cálculo limites

As solicitações de cálculo limites do pilar que contém a emenda são iguais às máximas
solicitações de cálculo permitidas, dadas na tabela para o pilar misto (capítulo 3 ou 7, o que
for aplicável, considerando a seção acima da emenda), porém, com o par momento fletor
e força cortante solicitantes de cálculo igual ao menor dos dois pares dados a seguir:

- MSd e VSd (da tabela do pilar misto, correspondentes a NSd)

- MSd = (D/6)NSd e VSd = 2(D/6)NSd/Lc (NSd e Lc da tabela do pilar misto)

Para a fase de construção aplicar o item 6.2.1.1 integralmente.


60
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
6.3.1.2) Dimensionamento das chapas de ligação

Para o dimensionamento das chapas de ligação, considera-se a parede do tubo superior


sujeita a uma tensão de compressão de cálculo igual a fy/1,1 ((35/1,1) kN/cm2), e uma excen-
tricidade igual à semidiferença entre as espessuras dos tubos inferior e superior, mais 2
mm, correspondentes à tolerância de diferença entre os raios externos dos tubos acima e
abaixo da emenda (figura 6.2). Para os cálculos, foram usadas as tabelas 11.2 (item 1k) e 13.2
(item 8) do livro Roark’s Formulas for Stress and Strain (2002), considerando-se uma incli-
nação de 0,25O (0,00436 rad) da chapa de emenda para levar em conta o efeito de segunda
ordem (a inclinação é validada após o cálculo). Assumiu-se que a parede de cada tubo é
rotulada na chapa de emenda. A região da chapa que fica interna ao tubo inferior foi consi-
derada externamente nos cálculos (a favor da segurança). A tensão de von Mises foi
limitada em 28 kN/cm2, devido aos furos de posicionamento, considerando aço Gerdau
Civil 350.

6.3.1.3) Dimensionamento dos conectores abaixo da emenda

Para o dimensionamento dos conectores responsáveis pela introdução da carga do pilar


superior no inferior, consideram-se todas as hipóteses de solicitações máximas de cálculo
permitidas (pares NSd, MSd), dadas na tabela do capítulo 3 para o pilar misto que contém a
emenda.

Esforços solicitantes de cálculo ΔESd a serem transferidos do concreto para o tubo abaixo
da emenda, via conectores:

Obs.: Os conectores devem ficar logo abaixo da emenda, em uma região de comprimento
vertical inferior ou igual a 1,5D (figura 6.1).

ΔNSd = NSd[(fyAa/Pno)i - (fyAa/Pno)u]

ΔMSd = MSd[(Man/Mn)i - (Man/Mn)u]

fyAa, Pno, Man e Mn calculados para o pilar misto inferior (i) e para o superior (u), como indi-
cado nas duas expressões anteriores.

Quando forem iguais as espessuras dos tubos dos pilares mistos acima e abaixo da emenda,
os esforços solicitantes ΔNSd e ΔMSd são nulos.

O número total de conectores é dado por:

n’tot = (1/RΦd)(ΔNSd + 4ΔMSd/Dint)

Dint = diâmetro interno do tubo onde se instalam os conectores

RΦd = resistência de cálculo de um conector ao corte (item 7.1.1.3)


61
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL

Os conectores devem ficar dentro do espaço previsto (figura 6.1), dispostos como na figura 6.3.

Os tubos com diâmetro 400 mm e 450 mm são inadequados para a instalação de conecto-
res de 19 mm de diâmetro. A espessura da parede do tubo do pilar misto deve ser igual ou
superior a 8 mm, para que possam ser utilizados conectores de 19 mm de diâmetro. Não é
prevista a utilização de pilar misto com tubo de 1000x9,5 (ver item 3.2.1). Também não é
prevista a utilização de tubos com diâmetro de 500 mm e de 1000 mm, quando houver
vigas ligadas ao pilar misto, conforme capítulo 7.

6.3.2) Uso da tabela

Verificar se a emenda tabelada (tabela 6.2) entre dois pilares mistos (tubo de 550x8 e tubo
de 550x9,5) é adequada, considerando, para o pilar que contém a emenda, um compri-
mento de flambagem de 8 m e os seguintes esforços solicitantes de cálculo obtidos na
análise:

N*Sd = 3100 kN M*Sd = 190 kNm V*Sd = 55 kN

Considerar que haja vigas ligadas ao pilar misto conforme figura 7.1 do item 7.1, solicitadas
de acordo com a tabela 7.1-b.

Solução

As solicitações de cálculo limites são (item 6.3.1.1):

- NSd = 3422 kN MSd =212 kNm VSd =59 kN (tabela 7.1-b; última linha para Lc = 8 m)

- NSd = 3422 kN MSd = (0,55/6)x3422 = 313,7 kNm VSd = 2x313,7/8 = 78,4 kN

Asssim, as solicitações de cálculo permitidas seriam, neste caso:

- NSd = 3422 kN MSd =212 kNm VSd =59 kN,

todas superiores às obtidas na análise, e a emenda da tabela 6.2 é adequada para os esfor-
ços solicitantes de cálculo obtidos na análise.

Observação: na fase de construção devem ser respeitadas as solicitações de cálculo


máximas permitidas, conforme item 6.2.1.1.

6.3.3) Tabela

A tabela 6.2 fornece as informações relativas à emenda (inclusive conectores abaixo da


emenda), para as situações mostradas. Para solicitações de cálculo limites do pilar que
contém a emenda, ver item 6.3.1.1. Aplicam-se todas as prescrições do item 6.1. A tabela
deve ser usada em conjunto com as figuras 6.1, 6.3 e 6.4.

Materiais dos tubos e da chapa de transição: Aço Gerdau Civil 350

Eletrodos E70XX
62
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
Tabela 6.2 - Emenda de dois pilares mistos

n’tot Hconect
D ts ti DeA DiA t db
(*) (*)

500 8 8 640 440 44,4 16 0 -

8 8 690 480 44,4 16 0 -

550 8 9,5 690 480 50 16 10 300

9,5 9,5 690 480 44,4 16 0 -

8 8 750 530 44,4 19 0 -

600 8 9,5 750 530 50 19 12 300

9,5 9,5 750 530 44,4 19 0 -

9,5 9,5 960 720 50 19 0 -

800 9,5 12,5 960 720 63,5 19 16 400

12,5 12,5 960 720 63,5 19 0 -

1000 12,5 12,5 1180 910 63,5 19 0 -

(*) n’tot = número total de conectores (número de conectores por seção e espaçamento
vertical conforme fig. 6.3), dispostos na região de altura Hconect (fig. 6.1)

63
PILARES DE AÇO E
MISTOS EM TUBOS COM
SOLDA HELICOIDAL

MANUAL GERDAU
7 LIGAÇÕES DE PILARES
TUBULARES
1ª edição / 2022 COM VIGAS
Consultoria:
Gilson Queiroz
Oswaldo Teixeira Baião Filho
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
7 LIGAÇÕES DE PILARES TUBULARES COM VIGAS
7.1) Ligações rotuladas de pilares mistos com vigas de alma cheia

A figura 7.1 mostra detalhe típico para ligações rotuladas de pilares mistos com vigas de
alma cheia.

Figura 7.1 - Detalhe típico para ligações rotuladas de vigas - Pilar misto
67
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL

7.1.1 Fórmulas

7.1.1.1 Ligações rotuladas de vigas com o pilar misto (ver figura 7.1)

Para ligações rotuladas de vigas, com cantoneiras parafusadas tanto na alma da viga
quanto no elemento suporte, as resistências de cálculo podem ser obtidas das ligações
LCPP do manual “Ligações para estruturas de aço”, da GERDAU (última edição), que são as
únicas previstas aqui. Via de regra as solicitações de cálculo Vv,Sd e Nv,Sd (figura 7.1), que
podem ser aplicadas ao pilar na região da ligação, são inferiores às resistências de cálculo
dadas no manual para as ligações com as vigas (ver tabelas 7.1 a 7.6).

7.1.1.2) Esforços de cálculo a serem transferidos do tubo para o concreto, na região da


ligação rotulada de uma viga com o tubo (ver figura 7.1)

ΔVSd = Vv,Sd(1 - fyAa/Pno)

ΔMSd = Mv,Sd(1 - Man/Mn)

ΔVSd e ΔMSd são a força vertical e o momento, respectivamente, solicitantes de cálculo, a


serem transferidos para o concreto

Vv,Sd e Mv,Sd são a reação vertical de cálculo da viga, correspondente a combinações de ações
de cálculo aplicadas antes e após a cura do concreto, e o momento desta reação em relação
ao centro geométrico da seção do pilar, respectivamente (ligação rotulada)

Pno e Mn conforme item 3.2.1

Man é a participação da seção do tubo de aço na resistência nominal do pilar misto a momento
fletor; Man deve ser calculado com relação ao eixo perpendicular ao plano de flexão, que
passa pelo centro geométrico da seção

7.1.1.3) Conectores tipo pino com cabeça a serem instalados (ver figura 7.1)

Ao longo da altura do pilar, os conectores devem ficar situados dentro do comprimento de


introdução de carga Lint, igual à altura da ligação Llig mais um acréscimo Lad acima e abaixo
de Llig. O acréscimo Lad deve ser igual ou inferior ao diâmetro do tubo e, adicionalmente, o
comprimento de introdução de carga Lint não pode superar 1/3 da distância vertical entre
centros de ligações.

O número total de conectores (ntot) é igual a quatro vezes o número de conectores (n) cor-
respondentes a cada viga (situados nas quatro posições definidas pelo ângulo α a partir do
eixo da viga, duas junto à viga e duas diametralmente opostas, e dentro do comprimento
de introdução de carga). Mesmo não havendo quatro vigas, deve ser usado o número total
de conectores (ntot) nas posições mostradas na figura 7.1.

Os espaçamentos mínimo e máximo entre centros de conectores são de 4 diâmetros e


32 diâmetros, respectivamente, e esses centros devem ficar afastados de qualquer borda
do concreto de pelo menos 1,5 vez a altura total do conector. Ao longo do comprimento
do pilar, os conectores devem ser dispostos simetricamente em relação ao centro da
68
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
altura Llig, partindo deste centro para cima e para baixo. Quando há suficientemente poucos
conectores, eles devem ficar todos dentro da altura Llig.

Os conectores devem ter comprimento mínimo de 5 vezes o diâmetro após sua instalação.
O material do conector, as dimensões da cabeça e a instalação (para garantir fusão total na
região de contato com a parede do tubo) devem obedecer às prescrições da AWS D1.1.

Determinação de ntot

ntot = 4n

n = (2/Rϕd)[ ΔVSd/2 + ΔMSd/(2r’)]

r’ = distância do cg do arco compreendido pelo ângulo 4α ao centro do tubo

Rϕd = resistência de cálculo de um conector ao corte, igual ao menor de:

Acsfucs/1,54 0,5Acs(fckEcm)1/2/1,25

Acs = área da seção transversal do conector

fucs = resistência à ruptura do aço do conector = 415 MPa

Ec = 0,85x5600(fck)1/2, com Ec e fck em MPa

7.1.1.4) Verificações do tubo, dos anéis, das chapas verticais e de suas ligações (ver figura 7.1)

A chapa que recebe as cantoneiras parafusadas tem largura igual à soma das larguras das
abas das cantoneiras mais a espessura da alma da viga. Sua espessura mínima deve ser de
9,5 mm. A verificação dessa chapa, incluindo cisalhamento, pressão de contato nos furos
e flexão devida à tração nos parafusos, deve ser feita conforme a NBR 8800:2008 conside-
rando as forças Vv,Sd e Nv,Sd atuando nos parafusos, na altura da ligação Llig, cujo valor deve
ficar entre 0,7H e H-80 mm.

Deve-se ter

cA/t2 ≤ 28, e

c1/(2xt1) ≤ 0,38(E/f’y)1/2

(se o valor de t1 dado nas tabelas não for suficiente, reduzir Vv,Sd e Nv,Sd das tabelas, até que t1
atenda, mantendo a relação Vv,Sd/Nv,Sd )

f’y = tensão de escoamento do aço das chapas verticais e do anel

A chapa do enrijecedor de espessura t2 é verificada a cisalhamento, devido a Vv,Sd, e efeito


local de Nv,Sd, como recomendado pela NBR 8800:2008 para almas de perfis I (conside-
rando as forças Vv,Sd e Nv,Sd atuando na altura Llig, que deve ficar entre 0,7H e H-80 mm).
Supõe-se que os recortes sejam inferiores a 0,08cA.

τ2,Sd = Vv,Sd/( t2 Llig)

P’Hd = Vv,Sd (cA + t1) /(H - 2tA) + Nv,Sd(H - y - Llig/2 - tA/2)/(H - tA)
69
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL

τ›2,Sd = P’Hd/(t2cA)

σ’2,Sd = Nv,Sd/(t2 Llig)

σ’’2,Sd =[ (Nv,Sd/Llig) (H - 2tA)2/8]/( t2cA2/6)

σ2,Sd = maior de (σ’2,Sd; σ’’2,Sd )

Deve-se ter

ε = Llig/(cA + t1 + t) > 0,2

Nv,Sd ≤ (0,33t22/1,1)[1 + 0,6(t2/t1)1,5](Ef’yt1/t2)1/2

[(σ2,Sd)2 + 3(τ2,Sd)2]1/2 ≤ f’y/1,3 (devido a concentrações de tensões)

τ’2,Sd ≤ 0,6f’y/1.1

f’y = tensão de escoamento do aço das chapas verticais e do anel

As soldas de filete duplo b1, dos anéis com a chapa que recebe as cantoneiras parafusadas,
e em toda a volta do enrijecedor de espessura t2, são calculadas conforme a NBR 8800:2008,
considerando as forças Vv,Sd e Nv,Sd atuando na altura Llig, que deve ficar entre 0,7H e H-80
mm.

Os valores calculados de b1 foram acrescidos de 1 mm devido à rotação de apoio da viga.

τw1,Sd = τ2,Sdt2/(2x0,707b1)

τw2,Sd = σ’2,Sdt2/(2x0,707b1)

τwr,Sd = (τw1,Sd2 + τw2,Sd2)1/2

τw3,Sd = (τ’2,Sd/0,84) t2/(2x0,707b1)

τw,Sd = maior de (τwr,Sd ; τw3,Sd)

Deve-se ter

τw,Sd ≤ 0,6fw/1,35 (fw = resistência mínima à tração do metal da solda)

Para verificar os anéis superior e inferior, bem como os efeitos locais no tubo, considera-se
que possa haver de uma a quatro vigas ligadas ao pilar por meio de ligações rotuladas,
conforme figura 7.1, com Vv,Sd sempre atuando para baixo no pilar. As forças horizontais de
cálculo nos anéis, PHd, oriundas de Vv,Sd e Nv,Sd (ver cálculos a seguir), são resistidas por fluxo
de cisalhamento na parede do tubo, quando não forem autoequilibradas. A seção transver-
sal considerada de cada anel inclui uma parte da parede do tubo, como indicado na figura
7.2 e, para isso, o pilar deve se projetar acima do anel superior pelo menos vinte vezes a
espessura do tubo. Para os cálculos, foi usado o livro Roark’s Formulas for Stress and Strain
(6ª edição).

O valor absoluto máximo de PHd, para cada viga ligada, é dado pela expressão:

PHd = Vv,Sd (cA + t1) /(H - tA) + Nv,Sd(H - y - Llig/2 - tA)/(H - 2tA)
70
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
Na parede do tubo

τv,Sd = Vv,Sd/[2t(H - 2tA)]

τh,Sd = PHd√2/(πrmt)

τφ,Sd = maior de (τh,Sd ; τv,Sd + τh,Sd/√2)

No anel (Figura 7.2)

Figura 7.2 - Seção transversal considerada

A1 = 18t2

A2 = cAtA

Asec = A1 + A2

xG = [A1t/2 + A2(t+ cA/2)]/Asec

R = D/2 - t + xG

R/xG = → h/xG = (extrair do livro Roark’s Formulas for Stress and Strain, 6a edição, pg 243)

h = (h/xG)xG

γ = h/R

β = 2F(1 + ν) γ

F = maior de (Asec/A2 ; 1,2)

k11 = 1 - γ + β

k22 = 1 - γ

k33 = menor de(k22 ; 0,5)


71
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL

Uma carga PHd ou duas a 90o

M’+ = PHdR(k22 + 0,5)/(2π)

M’- = PHdR(3,2815 - 2k33)/(4π)

M’Ad = maior de (M’+ ; M’-)

N’Ad = 0,75PHd/π + PHd/4

V’Ad = 0,511PHd

Duas cargas PHd opostas ou três

M’’+ = 0,3183PHdRk22

M’’- = PHdR(0,5 - 0,3183k22) + PHdR(0,5 - k33)/(2π)

M’’Ad = maior de (M’’+ ; M’’-)

N’’Ad = PHd/2 + PHd/4

V’’Ad = 0,511PHd

Quatro cargas PHd - menos crítico que situações anteriores

MAd = maior de (M’Ad ; M’’Ad)

NAd = N’’Ad

VAd = V’Ad = V’’Ad

Tensão normal na borda do anel

σAd = MAdy1/( Asechr1) + NAd/Asec

y1 = cA + t - xG + h

r1 = D/2 + cA

Tensão normal circunferencial na parede do tubo

σφd = MAdy2/( Asechr2) + NAd/Asec

y2 = cA + t - y1

r2 = D/2 - t

Tensão radial entre o anel e o tubo

σradd = σφd(18t2)/[(D/2)tA]
72
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
Tensões de cisalhamento

τAd = VAd/A2

τφd = τAdtA/(2t)

Tensão resultante nas soldas de filete bA

τwAresd = {(σ2radd + τ2Ad)[tA/(2x0,707bA)]2}1/2

Variações dos diâmetros são críticas para duas cargas PHd opostas

Em valores absolutos

ΔD = maior de {PHdR3[k11/2 - k22 + 2(k22)2/π]/(EIA) ; PHdR3[k11π/4 - 2(k22)2/π]/(EIA)}

IA = 18t4/12 + A1(t/2) 2 + tA(cA) 3/12 + A2(t + cA/2) 2 - Asec(xG) 2

Deve-se ter

cA/tA ≤ 0,38(E/f’y)1/2

σradd ≤ 0,1(fy/1,1)

[(σAd) 2+ (σradd) 2 + (σAd)(σradd) + 3(τAd) 2]1/2 ≤ f’y/1,1

σφd ≤ 0,3(fy/1,1)

(Na equação de interação do pilar misto, os valores obtidos de NSd e MSd devem ser multipli-
cados por 0,95 e 0,9, respectivamente, o que corresponde aproximadamente a multiplicar
a resistência só do perfil de aço por 0,9; a redução de NSd não é necessária quando NRd tem
redução mais significativa devida a Lc)

Acréscimo equivalente da força cortante no tubo entre anéis, para usar na equação de
interação:

ΔVeq,Sd = (τφ,Sd + τφd)(πrmt)

τwAresd ≤ 0,6fw/1,35

2ΔD ≤ D/500 (um pouco afastado do plano do anel, o tubo tem uma variação de diâmetro da
ordem de duas vezes a calculada)
73
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL

7.1.2) Uso das tabelas

Um pilar misto, de tubo 550x8 (aço Gerdau Civil 350), pertencente a uma estrutura anali-
sada conforme a NBR 8800:2008, apresentou as seguintes solicitações de cálculo na fase
final (ações aplicadas antes e depois da cura do concreto, com fck = 30 MPa):

N*Sd = 5500 kN M*Sd = 100 kNm V*Sd = 25 kN

O comprimento destravado (Lc) do pilar é de 8 m.

1a. hipótese

Considerando que esse pilar não tenha redução de resistência causada por regiões de
introdução de carga, verificar se sua seção é suficiente para as solicitações acima.

Solução

Conforme a tabela 3.21, as máximas solicitações de cálculo permitidas para Lc = 8 m, na


segunda linha, são:

NSd = 5816 kN MSd = 118,0 kNm VSd = 29,5 kN

Como todas são superiores às correspondentes obtidas na análise, a seção é suficiente.

2a. hipótese

Considerando que esse pilar comece (ou termine) em uma região que recebe ligações
rotuladas de vigas de alma cheia, conforme Figura 7.1, verificar se sua seção é suficiente
para as solicitações obtidas na análise, levando em conta que as reações máximas de cál-
culo das vigas são (ver figura 7.1):

V*v,Sd = 250 kN N*v,Sd = 0

Solução

Conforme a tabela 7.1-b, usando-se os detalhes indicados, as máximas reações de cálculo


permitidas das vigas são:

Vv,Sd = 270 kN Nv,Sd = 0

E, para estas reações de cálculo das vigas, as solicitações de cálculo permitidas para Lc =
8 m, na segunda linha, são:

NSd = 4419 kN MSd = 106 kNm VSd = 29,5 kN


74
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
Os valores obtidos na análise para as reações de cálculo das vigas são iguais ou inferiores
aos máximos permitidos correspondentes (OK), mas a força normal de cálculo obtida na
análise (5500 kN) é superior à máxima permitida correspondente (4419 kN), e a seção não é
suficiente. Mesmo reforçando o anel (tabela 7.1-d), a seção não seria suficiente.

A seção deve ser alterada e novas análise e verificações devem ser realizadas. A seção
mais próxima a ser testada seria 600x8, tabela 7.3-b, com as solicitações da nova análise.

Obs.: a análise anterior deve ser feita para ambas as extremidades do comprimento Lc

Para verificação do tubo de aço na fase de construção, ver item 7.2.2.

7.1.3) Tabelas

Devido à dificuldade para instalação de conectores tipo pino com cabeça no interior dos
tubos, e estabelecendo uma espessura mínima de 8 mm para esta instalação, somente
serão considerados os tubos:

550x8, 550x9,5, 600x8, 600x9,5, 800x9,5 e 800x12,5

(o tubo de 1000x9,5 já foi excluído por ter seção esbelta - item 3.2.1, e o tubo de 1000x12,5
também foi excluído devido às dimensões dos anéis que seriam necessárias)

São considerados os seguintes materiais:

anel, chapas com espessuras t1 e t2 - ASTM A36

concreto com fck = 30 MPa

eletrodos de solda - AWS E70XX

tubo - Gerdau Civil 350

conectores de 19x110 (antes da instalação)

ângulo α = 20o (figura 7.1) para todas as tabelas

recortes são de 10 mm x 10 mm (figura 7.1) para todas as tabelas

As tabelas 7.1 a 7.6 apresentam, para as regiões afetadas pelas ligações de vigas, as solici-
tações de cálculo (listadas a seguir) máximas permitidas, correspondentes a combinações
de ações de cálculo aplicadas antes e após a cura do concreto, em função dos parâmetros
dados e da distância entre seções contidas lateralmente (Lc). Para determinação das
solicitações de cálculo, MSd, NSd e VSd, ver item 3.2.3 (ver também influência da região da
ligação, à frente).

No caso de flexão em dois planos, os valores máximos permitidos de MSd e VSd aplicam-se,
do lado da segurança, às somas dos valores absolutos respectivos nos dois planos, obti-
dos na análise. Se a distância Lc em um plano for diferente da que ocorre no plano perpen-
dicular, entrar na tabela com o maior valor.
75
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL

Solicitações de cálculo máximas permitidas:

Reações das vigas (reações verticais sempre aplicadas para baixo nos pilares)

Vv,Sd e Nv,Sd (figura 7.1)

Esforços solicitantes no pilar misto (na ausência de torção)

NSd, MSd e VSd (deve ser considerada a pior situação nas extremidades do comprimento Lc)

A armadura, se houver, foi desprezada nos cálculos de resistência e rigidez.

Devem ser observadas as disposições construtivas dadas em 2.4.

Influência da região da ligação (item 7.1.1.4)

— A força cortante VSd é acrescida de ΔVeq,Sd para entrar na fórmula de interação (item 3.2.1)

— Os valores de MSd e NSd, obtidos com a fórmula de interação, são multiplicados por 0,9 e
0,95, respectivamente (a redução de NSd foi feita só para Lc = 4 m, para todos os tubos).

Observações

1) A figura 7.1 apresenta as dimensões mencionadas nas tabelas, além das que já foram
definidas anteriormente.

2) Na fase de construção, o tubo de aço deve ser verificado conforme item 7.2, para com-
binações de ações de cálculo aplicadas antes da cura do concreto.

3) Considera-se que possa haver de uma a quatro vigas ligadas ao pilar por meio de liga-
ções rotuladas, conforme figura 7.1, com Vv,Sd sempre atuando para baixo no pilar.

4) Nas tabelas 3.15 a 3.27 foram apresentadas as solicitações de cálculo permitidas, sem
levar em conta a influência das regiões afetadas pelas ligações de vigas.

5) Se o valor de t1 dado nas tabelas não for suficiente, reduzir Vv,Sd e Nv,Sd das tabelas, até
que t1 atenda, mantendo a relação Vv,Sd/Nv,Sd

6) Ver observações do item 3.2.1.

7) Extensão do pilar acima do anel superior pelo menos 20 vezes a espessura nominal do
tubo.

8) Devem ser observadas as disposições construtivas dadas em 2.4.


76
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
Tabelas 7.1-a, 7.1-b, 7.1-c, 7.1-d - Tubo de 550x8 preenchido - τRd = 0,065 MPa
Tabelas 7.1-a e 7.1-b - H = 440 mm Llig = 308 mm a 340 mm
cA = 130 mm tA = 19 mm bA = 6 mm t1 = 9,5 mm t2 = 12,5 mm b1 = 7 mm
Tabela 7.1-a Tabela 7.1-b
Vv,Sd = 140 kN Nv,Sd = 60 kN (máx. absolutos) Vv,Sd = 270 kN Nv,Sd = 0 kN (máx. absolutos)
ntot = 16 (ver item 7.1.1.3) ntot = 16 (ver item 7.1.1.3)

Lc Valores máximos permitidos Lc (m) Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
6519 0 0 5912 0 0
4 4
5939 53 29,5 5293 53 29,5
(7669) (7669)
5350 106 2)
59,0 2)
4663 106 2)
59,02)
5964 0 0 5408 0 0
8 8
5012 106 29,5 4419 106 29,5
(6665) (6665)
4048 212 2)
59,0 2)
3422 212 2)
59,02)
5048 0 0 4579 0 0
11 11
3974 146 29,5 3474 146 29,5
(5642) (5642)
2893 292 2)
59,0 2)
2361 292 2)
59,02)
Notas Notas
1) Valores de MRd, NRd e VRd usados 1) Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.2.1) alterada: na fórmula de interação (item 3.2.1) alterada:
MRd = 828 kNm MRd = 828 kNm
NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc
VRd = 1211 kN VRd = 1211 kN
2) Não podem ser superados, mesmo com a 2) Não podem ser superados, mesmo com a
devida alteração de NSd devida alteração de NSd

Tabelas 7.1-c e 7.1-d - H = 500 mm Llig = 350 mm a 400 mm


cA = 140 mm tA = 22 mm bA = 6 mm t1 = 9,5 mm t2 = 16 mm b1 = 7 mm
Tabela 7.1-c Tabela 7.1-d
Vv,Sd = 170 kN Nv,Sd = 70 kN (máx. absolutos) Vv,Sd = 300 kN Nv,Sd = 0 kN (máx. absolutos)
ntot = 16 (ver item 7.1.1.3) ntot = 16 (ver item 7.1.1.3)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
6381 0 0 5941 0 0
4 4
5791 53 29,5 5322 53 29,5
(7669) (7669)
5191 1062) 59,02) 4695 1062) 59,02)
5838 0 0 5435 0 0
8 8
4876 106 29,5 4446 106 29,5
(6665) (6665)
3904 2122) 59,02) 3452 2122) 59,02)
4942 0 0 4600 0 0
11 3859 146 29,5 11 3496 146 29,5
(5642) (5642)
2768 2922) 59,02) 2385 2922) 59,02)
Notas Notas
1) Valores de MRd, NRd e VRd usados 1) Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.2.1) alterada: na fórmula de interação (item 3.2.1) alterada:
MRd = 828 kNm MRd = 828 kNm
NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc
VRd = 1211 kN VRd = 1211 kN
2) Não podem ser superados, mesmo com a 2) Não podem ser superados, mesmo com a
devida alteração de NSd devida alteração de NSd
77
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL

Tabelas 7.2-a, 7.2-b, 7.2-c, 7.2-d - Tubo de 550x9,5 preenchido - τRd = 0,077 MPa

Tabelas 7.2-a e 7.2-b - H = 440 mm Llig = 308 mm a 340 mm


cA = 130 mm tA = 19 mm bA = 6 mm t1 = 9,5 mm t2 = 16 mm b1 = 7 mm
Tabela 7.2-a Tabela 7.2-b
Vv,Sd = 180 kN Nv,Sd = 70 kN (máx. absolutos) Vv,Sd = 330 kN Nv,Sd = 0 kN (máx. absolutos)
ntot = 16 (ver item 7.1.1.3) ntot = 16 (ver item 7.1.1.3)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
6902 0 0 6246 0 0
4 4
6205 69 38,5 5503 69 38,5
(8216) (8216)
5495 1392) 77,02) 4748 1392) 77,02)
6353 0 0 5747 0 0
8 8
5203 139 38,5 4558 139 38,5
(7183) (7183)
4044 2772) 77,02) 3358 2772) 77,02)
5416 0 0 4900 0 0
11 11
4113 191 38,5 3562 191 38,5
(6124) (6124)
2800 3812) 77,02) 2215 3812) 77,02)
Notas Notas
1) Valores de MRd, NRd e VRd usados 1) Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.2.1) alterada: na fórmula de interação (item 3.2.1) alterada:
MRd = 971 kNm MRd = 971 kNm
NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc
VRd = 1434 kN VRd = 1434 kN
2) Não podem ser superados, mesmo com a 2) Não podem ser superados, mesmo com a
devida alteração de NSd devida alteração de NSd

Tabelas 7.2-c e 7.2-d - H = 500 mm Llig = 350 mm a 400 mm


cA = 140 mm tA = 22 mm bA = 6 mm t1 = 9,5 mm t2 = 16 mm b1 = 7 mm
Tabela 7.2-c Tabela 7.2-d
Vv,Sd = 220 kN Nv,Sd = 75 kN (máx. absolutos) Vv,Sd = 400 kN Nv,Sd = 0 kN (máx. absolutos)
ntot = 16 (ver item 7.1.1.3) ntot = 24 (ver item 7.1.1.3)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
6747 0 0 5987 0 0
4 4
6037 69 38,5 5229 69 38,5
(8216) (8216)
5316 1392) 77,02) 4460 1392) 77,02)
6208 0 0 5511 0 0
8 8
5048 139 38,5 4306 139 38,5
(7183) (7183)
3879 2772) 77,02) 3093 2772) 77,02)
5294 0 0 4698 0 0
11 11
3981 191 38,5 3347 191 38,5
(6124) (6124)
2660 3812) 77,02) 1988 3812) 77,02)
Notas Notas
1) Valores de MRd, NRd e VRd usados 1) Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.2.1) alterada: na fórmula de interação (item 3.2.1) alterada:
MRd = 971 kNm MRd = 971 kNm
NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc
VRd = 1434 kN VRd = 1434 kN
2) Não podem ser superados, mesmo com a 2) Não podem ser superados, mesmo com a
devida alteração de NSd devida alteração de NSd
78
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
Tabelas 7.3-a, 7.3-b, 7.3-c, 7.3-d - Tubo de 600x8 preenchido - τRd = 0,055 MPa
Tabelas 7.3-a e 7.3-b - H = 480 mm Llig = 336 mm a 380 mm
cA = 140 mm tA = 19 mm bA = 6 mm t1 = 9,5 mm t2 = 16 mm b1 = 7 mm
Tabela 7.3-a Tabela 7.3-b
Vv,Sd = 150 kN Nv,Sd = 60 kN (máx. absolutos) Vv,Sd = 280 kN Nv,Sd = 0 k N (máx. absolutos)
ntot = 16 (ver item 7.1.1.3) ntot = 16 (ver item 7.1.1.3)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
7640 0 0 7047 0 0
4 4
7094 51 28,2 6466 51 28,2
(8902) (8902)
6543 1012) 56,32) 5881 1012) 56,32)
7128 0 0 6576 0 0
8 8
6219 102 28,2 5634 102 28,2
(7891) (7891)
5305 2032) 56,32) 4687 2032) 56,32)
5831 0 0 5378 0 0
12 12
4759 152 28,2 4280 152 28,2
(6454) (6454)
3685 3042) 56,32) 3180 3042) 56,32)
Notas Notas
1) Valores de MRd, NRd e VRd usados 1) Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.2.1) alterada: na fórmula de interação (item 3.2.1) alterada:
MRd = 988 kNm MRd = 988 kNm
NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc
VRd = 1322 kN VRd = 1322 kN
2) Não podem ser superados, mesmo com a 2) Não podem ser superados, mesmo com a
devida alteração de NSd devida alteração de NSd

Tabelas 7.3-c e 7.3-d - H = 540 mm Llig = 378 mm a 440 mm


cA = 150 mm tA = 22 mm bA = 6 mm t1 = 9,5 mm t2 = 16 mm b1 = 7 mm
Tabela 7.3-c Tabela 7.3-d
Vv,Sd = 180 kN Nv,Sd = 70 kN (máx. absolutos) Vv,Sd = 340 kN Nv,Sd = 0 kN (máx. absolutos)
ntot = 16 (ver item 7.1.1.3) ntot = 24 (ver item 7.1.1.3)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd kNm) VSd (kN)
7524 0 0 6775 0 0
4 4
6971 51 28,2 6180 51 28,2
(8902) (8902)
6413 1012) 56,32) 5581 1012) 56,32)
7020 0 0 6321 0 0
8 8
6103 102 28,2 5366 102 28,2
(7891) (7891)
5183 2032) 56,32) 4407 2032) 56,32)
5742 0 0 5171 0 0
12 12
4664 152 28,2 4061 152 28,2
(6454) (6454)
3585 3042) 56,32) 2952 3042) 56,32)
Notas Notas
1) Valores de MRd, NRd e VRd usados 1) Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.2.1) alterada: na fórmula de interação (item 3.2.1) alterada:
MRd = 988 kNm MRd = 988 kNm
NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc
VRd = 1322 kN VRd = 1322 kN
2) Não podem ser superados, mesmo com a 2) Não podem ser superados, mesmo com a
devida alteração de NSd devida alteração de NSd
79
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL

Tabelas 7.4-a, 7.4-b, 7.4-c, 7.4-d - Tubo de 600x9,5 preenchido - τRd = 0,065 MPa
Tabelas 7.4-a e 7.4-b - H = 480 mm Llig = 336 mm a 380 mm
cA = 140 mm tA = 19 mm bA = 6 mm t1 = 9,5 mm t2 = 16 mm b1 = 7 mm
Tabela 7.4-a Tabela 7.4-b
Vv,Sd = 190 kN Nv,Sd = 70 kN (máx. absolutos) Vv,Sd = 340 kN Nv,Sd = 0 kN (máx. absolutos)
ntot = 16 (ver item 7.1.1.3) ntot = 24 (ver item 7.1.1.3)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd kNm) VSd (kN)
8088 0 0 7407 0 0
4 4
7440 66 36,7 6717 66 36,7
(9504) (9504)
6784 1322) 73,32) 6019 1322) 73,32)
7585 0 0 6946 0 0
8 8
6503 132 36,7 5825 132 36,7
(8468) (8468)
5416 2642) 73,32) 4697 2642) 73,32)
6258 0 0 5732 0 0
12 12
4975 198 36,7 4415 198 36,7
(6987) (6987)
3685 3962) 73,32) 3094 3962) 73,32)
Notas Notas
1) Valores de MRd, NRd e VRd usados 1) Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.2.1) alterada: na fórmula de interação (item 3.2.1) alterada:
MRd = 1164 kNm MRd = 1164 kNm
NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc
VRd = 1566 kN VRd = 1566 kN
2) Não podem ser superados, mesmo com a 2) Não podem ser superados, mesmo com a
devida alteração de NSd devida alteração de NSd

Tabelas 7.4-c e 7.4-d - H = 540 mm Llig = 378 mm a 440 mm


cA = 150 mm tA = 22 mm bA = 6 mm t1 = 9,5 mm t2 = 16 mm b1 = 7 mm
Tabela 7.4-c Tabela 7.4-d
Vv,Sd = 230 kN Nv,Sd = 80 kN (máx. absolutos) Vv,Sd = 410 kN Nv,Sd = 0 kN (máx. absolutos)
ntot = 16 (ver item 7.1.1.3) ntot = 24 (ver item 7.1.1.3)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
7943 0 0 7175 0 0
4 4
7285 66 36,7 6473 66 36,7
(9504) (9504)
6566 1322) 73,32) 5762 1322) 73,32)
7451 0 0 6731 0 0
8 8
6359 132 36,7 5597 132 36,7
(8468) (8468)
5261 2642) 73,32) 4457 2642) 73,32)
6146 0 0 5553 0 0
12 12
4856 198 36,7 4225 198 36,7
(6987) (6987)
3559 3962) 73,32) 2895 3962) 73,32)
Notas Notas
1) Valores de MRd, NRd e VRd usados 1) Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.2.1) alterada: na fórmula de interação (item 3.2.1) alterada:
MRd = 1164 kNm MRd = 1164 kNm
NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc
VRd = 1566 kN VRd = 1566 kN
2) Não podem ser superados, mesmo com a 2) Não podem ser superados, mesmo com a
devida alteração de NSd devida alteração de NSd
80
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
Tabelas 7.5-a, 7.5-b, 7.5-c, 7.5-d - Tubo de 800x9,5 preenchido - τRd = 0,037 MPa
Tabelas 7.5-a e 7.5-b - H = 600 mm Llig = 420 mm a 500 mm
cA = 160 mm tA = 22 mm bA = 7 mm t1 = 12,5 mm t2 = 16 mm b1 = 8 mm
Tabela 7.5-a Tabela 7.5-b
Vv,Sd = 185 kN Nv,Sd = 70 kN (máx. absolutos) Vv,Sd = 340 kN Nv,Sd = 0 kN (máx. absolutos)
ntot = 16 (ver item 7.1.1.3) ntot = 24 (ver item 7.1.1.3)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
13125 0 0 11987 0 0
4 4
12566 57 31,5 11375 57 31,5
(15362) (15362)
11999 1132) 63,02) 10753 1132) 63,02)
12888 0 0 11772 0 0
8 8
11955 113 31,5 10784 113 31,5
(14332) (14332)
11012 2272) 63,02) 9788 2272) 63,02)
11480 0 0 10484 0 0
12 12
10304 170 31,5 9262 170 31,5
(12766) (12766)
9121 3402) 63,02) 8033 3402) 63,02)
Notas Notas
1) Valores de MRd, NRd e VRd usados 1) Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.2.1) alterada: na fórmula de interação (item 3.2.1) alterada:
MRd = 2081 kNm MRd = 2081 kNm
NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc
VRd = 1807 kN VRd = 1807 kN
2) Não podem ser superados, mesmo com a 2) Não podem ser superados, mesmo com a
devida alteração de NSd devida alteração de NSd

Tabelas 7.5-c e 7.5-d - H = 700 mm Llig = 490 mm a 600 mm


cA = 175 mm tA = 22 mm bA = 7 mm t1 = 12,5 mm t2 = 16 mm b1 = 8 mm
Tabela 7.5-c Tabela 7.5-d
Vv,Sd = 240 kN Nv,Sd = 80 kN (máx. absolutos) Vv,Sd = 425 kN Nv,Sd = 0 kN (máx. absolutos)
ntot = 16 (ver item 7.1.1.3) ntot = 24 (ver item 7.1.1.3)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
13073 0 0 11900 0 0
4 4
12512 57 31,5 11284 57 31,5
(15362) (15362)
11942 1132) 63,02) 10659 1132) 63,02)
12838 0 0 11685 0 0
8 8
11901 113 31,5 10696 113 31,5
(14332) (14332)
10956 2272) 63,02) 9697 2272) 63,02)
11436 0 0 10408 0 0
12 12
10257 170 31,5 9183 170 31,5
(12766) (12766)
9072 3402) 63,02) 7951 3402) 63,02)
Notas Notas
1) Valores de MRd, NRd e VRd usados 1) Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.2.1) alterada: na fórmula de interação (item 3.2.1) alterada:
MRd = 2081 kNm MRd = 2081 kNm
NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc
VRd = 1807 kN VRd = 1807 kN
2) Não podem ser superados, mesmo com a 2) Não podem ser superados, mesmo com a
devida alteração de NSd devida alteração de NSd
81
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL

Tabelas 7.6-a, 7.6-b, 7.6-c, 7.6-d - Tubo de 800x12,5 preenchido - τRd = 0,048 MPa
Tabelas 7.6-a e 7.6-b - H = 600 mm Llig = 420 mm a 500 mm
cA = 160 mm tA = 22 mm bA = 7 mm t1 = 12,5 mm t2 = 16 mm b1 = 8 mm
Tabela 7.6-a Tabela 7.6-b
Vv,Sd = 300 kN Nv,Sd = 80 kN (máx. absolutos) Vv,Sd = 450 kN Nv,Sd = 0 kN (máx. absolutos)
ntot = 16 (ver item 7.1.1.3) ntot = 24 (ver item 7.1.1.3)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
14689 0 0 14084 0 0
4 4
14002 86 47,9 13365 86 47,9
(17093) (17093)
13304 1722) 95,82) 12637 1722) 95,82)
14486 0 0 13892 0 0
8 8
13308 172 47,9 12682 172 47,9
(16016) (16016)
12121 3452) 95,82) 11463 3452) 95,82)
12997 0 0 12462 0 0
12 12
11492 259 47,9 10928 259 47,9
(14369) (14369)
9977 5172) 95,82) 9386 5172) 95,82)
Notas Notas
1) Valores de MRd, NRd e VRd usados 1) Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.2.1) alterada: na fórmula de interação (item 3.2.1) alterada:
MRd = 2726 kNm MRd = 2726 kNm
NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc
VRd = 2748 kN VRd = 2748 kN
2) Não podem ser superados, mesmo com a 2) Não podem ser superados, mesmo com a
devida alteração de NSd devida alteração de NSd

Tabelas 7.6-c e 7.6-d - H = 700 mm Llig = 490 mm a 600 mm


cA = 175 mm tA = 22 mm bA = 7 mm t1 = 12,5 mm t2 = 19 mm b1 = 8 mm
Tabela 7.6-c Tabela 7.6-d
Vv,Sd = 370 kN Nv,Sd = 80 kN (máx. absolutos) Vv,Sd = 500 kN Nv,Sd = 0 kN (máx. absolutos)
ntot = 24 (ver item 7.1.1.3) ntot = 32 (ver item 7.1.1.3)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
14691 0 0 13948 0 0
4 4
14004 86 47,9 13223 86 47,9
(17093) (17093)
13307 1722) 95,82) 12488 1722) 95,82)
14491 0 0 13757 0 0
8 8
13313 172 47,9 12541 172 47,9
(16016) (16016)
12124 3452) 95,82) 11317 3452) 95,82)
12999 0 0 12342 0 0
12 12
11494 259 47,9 10802 259 47,9
(14369) (14369)
9980 5172) 95,82) 9256 5172) 95,82)
Notas Notas
1) Valores de MRd, NRd e VRd usados 1) Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.2.1) alterada: na fórmula de interação (item 3.2.1) alterada:
MRd = 2726 kNm MRd = 2726 kNm
NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc
VRd = 2748 kN VRd = 2748 kN
2) Não podem ser superados, mesmo com a 2) Não podem ser superados, mesmo com a
devida alteração de NSd devida alteração de NSd
82
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
7.2 Ligações rotuladas de pilares de aço com vigas de alma cheia

A figura 7.3 mostra detalhe típico para ligações rotuladas de pilares de aço com vigas de
alma cheia.

Figura 7.3 - Detalhe típico para ligações rotuladas de vigas - Pilar de aço
83
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL

7.2.1 Fórmulas

7.2.1.1 Ligações rotuladas de vigas com o pilar de aço (ver figura 7.3)

Para ligações rotuladas de vigas, com cantoneiras parafusadas tanto na alma da viga
quanto no elemento suporte, as resistências de cálculo podem ser obtidas das ligações
LCPP do manual “Ligações para estruturas de aço”, da GERDAU (última edição), que são as
únicas previstas aqui. Via de regra as solicitações de cálculo Vv,Sd e Nv,Sd (figura 7.3), que
podem ser aplicadas ao pilar na região da ligação, são inferiores às resistências de cálculo
dadas no manual para as ligações com as vigas (ver tabelas 7.7 a 7.18).

7.2.1.2) Verificações do tubo, dos anéis, das chapas verticais e de suas ligações (ver figura
7.3)

A chapa que recebe as cantoneiras parafusadas tem largura igual à soma das larguras das
abas das cantoneiras mais a espessura da alma da viga. Sua espessura mínima deve ser de
9,5 mm. A verificação dessa chapa, incluindo cisalhamento, pressão de contato nos furos
e flexão devida à tração nos parafusos, deve ser feita conforme a NBR 8800:2008 conside-
rando as forças Vv,Sd e Nv,Sd atuando nos parafusos, na altura da ligação Llig, cujo valor deve
ficar entre 0,7H e H-80 mm.

Deve-se ter

cA/t2 ≤ 28, e

c1/(2xt1) ≤ 0,38(E/f’y)1/2

(se o valor de t1 dado nas tabelas não for suficiente, reduzir Vv,Sd e Nv,Sd das tabelas, até que t1
atenda, mantendo a relação Vv,Sd/Nv,Sd )

f’y = tensão de escoamento do aço das chapas verticais e do anel

A chapa do enrijecedor de espessura t2 é verificada a cisalhamento, devido a Vv,Sd, e efeito


local de Nv,Sd, como recomendado pela NBR 8800:2008 para almas de perfis I (conside-
rando as forças Vv,Sd e Nv,Sd atuando na altura Llig, que deve ficar entre 0,7H e H-80 mm).
Supõe-se que os recortes sejam inferiores a 0,08cA.

τ2,Sd = Vv,Sd/( t2 Llig)

P’Hd = Vv,Sd (cA + t1) /(H - 2tA) + Nv,Sd (H - y - Llig/2 - tA/2)/(H - tA)

τ›2,Sd = P’Hd/(t2cA)

σ’2,Sd = Nv,Sd/( t2 Llig)

σ’’2,Sd =[ (Nv,Sd/Llig)(H - 2tA)2/8]/( t2cA2/6)

σ2,Sd = maior de (σ’2,Sd; σ’’2,Sd )


84
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
Deve-se ter

ε = Llig/(cA + t1 + t) > 0,2

Nv,Sd ≤ (0,33t22/1,1)[1 + 0,6(t2/t1)1,5](Ef’yt1/t2)1/2

[(σ2,Sd)2 + 3(τ2,Sd)2]1/2 ≤ f’y/1,3 (devido a concentrações de tensões)

τ’2,Sd ≤ 0,6f’y/1.1

f’y = tensão de escoamento do aço das chapas verticais e do anel

As soldas de filete duplo b1, dos anéis com a chapa que recebe as cantoneiras parafusadas,
e em toda a volta do enrijecedor de espessura t2, são calculadas conforme a NBR 8800:2008,
considerando as forças Vv,Sd e Nv,Sd atuando na altura Llig, que deve ficar entre 0,7H e H-80 mm.

Os valores calculados de b1 foram acrescidos de 1 mm devido à rotação de apoio da viga.

τw1,Sd = τ2,Sdt2/(2x0,707b1)

τw2,Sd = σ’2,Sdt2/(2x0,707b1)

τwr,Sd = (τw1,Sd2 + τw2,Sd2)1/2

τw3,Sd = (τ’2,Sd/0,84) t2/(2x0,707b1)

τw,Sd = maior de (τwr,Sd ; τw3,Sd)

Deve-se ter

τw,Sd ≤ 0,6fw/1,35 (fw = resistência mínima à tração do metal da solda)

Para verificar os anéis superior e inferior, bem como os efeitos locais no tubo, considera-se
que possa haver de uma a quatro vigas ligadas ao pilar por meio de ligações rotuladas,
conforme figura 7.3, com Vv,Sd sempre atuando para baixo no pilar. As forças horizontais de
cálculo nos anéis, PHd, oriundas de Vv,Sd e Nv,Sd (ver cálculos a seguir), são resistidas por fluxo
de cisalhamento na parede do tubo, quando não forem autoequilibradas. A seção transver-
sal considerada de cada anel inclui uma parte da parede do tubo, como indicado na figura
7.2 e, para isso, o pilar deve se projetar acima do anel superior pelo menos vinte vezes a
espessura do tubo. Para os cálculos, foi usado o livro Roarks’ Formulas for Stress and
Strain (6ª edição).

O valor absoluto máximo de PHd, para cada viga ligada, é dado pela expressão:

PHd = Vv,Sd (cA + t1) /(H - tA) + Nv,Sd(H - y - Llig/2 - tA)/(H - 2tA)

Na parede do tubo

τv,Sd = Vv,Sd/[2t(H - 2tA)]

τh,Sd = PHd√2/(πrmt)

τφ,Sd = maior de (τh,Sd ; τv,Sd + τh,Sd/√2)


85
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL

No anel (Figura 7.2)

Figura 7.2 (repetida) - Seção transversal

A1 = 18t2

A2 = cAtA

Asec = A1 + A2

xG = [A1t/2 + A2(t+ cA/2)]/Asec

R = D/2 - t + xG

R/xG = → h/xG = (extrair do livro Roark’s Formulas for Stress and Strain, 6a edição, pg 243)

h = (h/xG)xG

γ = h/R

β = 2F(1 + ν) γ

F = maior de (Asec/A2 ; 1,2)

k11 = 1 - γ + β

k22 = 1 - γ

k33 = menor de (k22 ; 0,5)

Uma carga PHd ou duas a 90o

M’+ = PHdR (k22 + 0,5)/(2π)

M’- = PHdR (3,2815 - 2k33)/(4π)

M’Ad = maior de (M’+ ; M’-)

N’Ad = 0,75PHd/π + PHd/4

V’Ad = 0,511PHd
86
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
Duas cargas PHd opostas ou três

M’’+ = 0,3183PHdRk22

M’’- = PHdR (0,5 - 0,3183k22) + PHdR (0,5 - k33)/(2π)

M’’Ad = maior de (M’’+ ; M’’-)

N’’Ad = PHd/2 + PHd/4

V’’Ad = 0,511PHd

Quatro cargas PHd - menos crítico que situações anteriores

MAd = maior de (M’Ad ; M’’Ad)

NAd = N’’Ad

VAd = V’Ad = V’’Ad

Tensão normal na borda do anel

σAd = MAdy1/( Asechr1) + NAd/Asec

y1 = cA + t - xG + h

r1 = D/2 + cA

Tensão normal circunferencial na parede do tubo

σφd = MAdy2/( Asechr2) + NAd/Asec

y2 = cA + t - y1

r2 = D/2 - t

Tensão radial entre o anel e o tubo

σradd = σφd (18t2)/[(D/2)tA]

Tensões de cisalhamento

τAd = VAd/A2

τφd = τAdtA/(2t)

Tensão resultante nas soldas de filete bA

τwAresd = {(σ2radd + τ2Ad)[tA/(2x0,707bA)]2}1/2


87
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL

Variações dos diâmetros são críticas para duas cargas PHd opostas

Em valores absolutos

ΔD = maior de {PHdR3[k11/2 - k22 + 2(k22)2/π]/(EIA) ; PHdR3[k11π/4 - 2(k22)2/π]/(EIA)}

IA = 18t4/12 + A1(t/2)2 + tA(cA)3/12 + A2(t + cA/2)2 - Asec(xG)2

Deve-se ter

cA/tA ≤ 0,38(E/f’y)1/2

σradd ≤ 0,1(fy/1,1)

[(σAd)2+ (σradd)2 + (σAd) (σradd) + 3(τAd)2]1/2 ≤ f’y/1,1

σφd ≤ 0,3(fy/1,1)

(Na equação de interação do pilar de aço, os valores obtidos de NSd e MSd devem ser multi-
plicados por 0,9; a redução de NSd não é necessária quando NRd tem redução mais significa-
tiva devida a Lc)

Acréscimo equivalente da força cortante no tubo entre anéis, para usar na equação de
interação:

ΔVeq,Sd = (τφ,Sd + τφd) (πrmt)

τwAresd ≤ 0,6fw/1,35

2ΔD ≤ D/500 (um pouco afastado do plano do anel, o tubo tem uma variação de diâmetro da
ordem de duas vezes a calculada)

7.2.2) Uso das tabelas

O pilar do exemplo dado no item 7.1.2 apresentou, na fase de construção, para as cargas
aplicadas antes da cura do concreto, as seguintes solicitações de cálculo:

N*Sd = 1790 kN M*Sd = 202 kNm V*Sd = 50 kN

1a. hipótese

Considerando que esse pilar não tenha redução de resistência causada por regiões de intro­
dução de carga, verificar se sua seção (só de aço) é suficiente para as solicitações acima.

Solução

Conforme a tabela 3.6, as máximas solicitações de cálculo permitidas para Lc = 8 m, na


segunda linha, são:

NSd = 1860 kN MSd = 208 kNm VSd = 52 kN

Como todas são superiores às correspondentes obtidas na análise, a seção é suficiente.


88
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
2a. hipótese

Considerando que esse pilar comece (ou termine) em uma região que recebe ligações
rotuladas de vigas de alma cheia, conforme Figura 7.3, verificar se sua seção (só de aço) é
suficiente para as solicitações obtidas na fase de construção, levando em conta que as
reações máximas de cálculo das vigas, nessa fase, são (ver figura 7.3):

V*v,Sd = 80 kN N*v,Sd = 0

Solução

Conforme a tabela 7.13-b, usando-se os detalhes indicados, as máximas reações de cálculo


permitidas das vigas são:

Vv,Sd = 240 kN Nv,Sd = 0

E, para estas reações de cálculo das vigas, as solicitações de cálculo permitidas para Lc =
8 m, na segunda linha, são:

NSd = 1699 kN MSd = 180 kNm VSd = 50 kN

Os valores obtidos na análise para as reações de cálculo das vigas são iguais ou inferiores
aos máximos permitidos correspondentes (OK), mas a força normal de cálculo obtida na
análise (1790 kN) é superior à máxima permitida correspondente (1699 kN), e a seção não é
suficiente. Mesmo reforçando o anel (tabela 7.13-d), a seção não seria suficiente.

A seção deve ser alterada e novas análise e verificações devem ser realizadas. A seção
mais próxima a ser testada seria 600x8 (devido à fase final, conforme item 7.1.2), tabela
7.15-b, com as solicitações da nova análise.

Obs.: a análise anterior deve ser feita para ambas as extremidades do comprimento Lc

7.2.3) Tabelas

São considerados os seguintes materiais:

anel, chapas com espessuras t1 e t2 - ASTM A36

eletrodos de solda - AWS E70XX

tubo - Gerdau Civil 350

recortes são de 10 mm x 10 mm (figura 7.3) para todas as tabelas


89
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL

As tabelas 7.7 a 7.18 apresentam, para as regiões afetadas pelas ligações de vigas, as soli-
citações de cálculo (listadas a seguir) máximas permitidas, em função dos parâmetros
dados e da distância entre seções contidas lateralmente (Lc). Para determinação das
solicitações de cálculo, MSd, NSd e VSd, ver item 3.1.3 (ver também influência da região da
ligação, à frente).

Foram excluídos os tubos 1000x9,5 e 1000x12,5, devido às dimensões dos anéis que seriam
necessárias.

No caso de flexão em dois planos, os valores máximos permitidos de MSd e VSd aplicam-se,
do lado da segurança, às somas dos valores absolutos respectivos nos dois planos,
obtidos na análise. Se a distância Lc em um plano for diferente da que ocorre no plano
perpendicular, entrar na tabela com o maior valor.

Solicitações de cálculo máximas permitidas:

Reações das vigas (reações verticais sempre aplicadas para baixo nos pilares)

Vv,Sd e Nv,Sd (figura 7.3)

Esforços solicitantes no pilar de aço (na ausência de torção)

NSd, MSd e VSd (deve ser considerada a pior situação nas extremidades do comprimento Lc)

Devem ser observadas as disposições construtivas dadas em 2.4.

Influência da região da ligação (item 7.2.1.2)

— A força cortante VSd é acrescida de ΔVeq,Sd para entrar na fórmula de interação (item 3.1.1)

— Os valores de MSd e NSd, obtidos com a fórmula de interação, são multiplicados por 0,9

(a redução de NSd foi feita para Lc = 4 m para todos os tubos e, adicionalmente, Lc = 8 m para
os tubos com diâmetro ≥ 550 mm)

Observações

1) A figura 7.3 apresenta as dimensões mencionadas nas tabelas, além das que já foram
definidas anteriormente.

2) Considera-se que possa haver de uma a quatro vigas ligadas ao pilar por meio de liga-
ções rotuladas, conforme figura 7.3, com Vv,Sd sempre atuando para baixo no pilar

3) Nas tabelas 3.1 a 3.14 foram apresentadas as solicitações de cálculo permitidas, sem
levar em conta a influência das regiões afetadas pelas ligações de vigas.
90
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
4) Se o valor de t1 dado nas tabelas não for suficiente, reduzir Vv,Sd e Nv,Sd das tabelas, até
que t1 atenda, mantendo a relação Vv,Sd/Nv,Sd

5) Extensão do pilar acima do anel superior pelo menos 20 vezes a espessura nominal do
tubo.

6) Devem ser observadas as disposições construtivas dadas em 2.4.

91
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL

Tabelas 7.7-a, 7.7-b - Tubo de 400x6,3


H = 400 mm Llig = 280 mm a 320 mm
cA = 100 mm tA = 19 mm bA = 6 mm t1 = 9,5 mm t2 = 12,5 mm b1 = 7 mm
Tabela 7.7-a Tabela 7.7-b
Vv,Sd = 120 kN Nv,Sd = 20 kN (máx. absolutos) Vv,Sd = 150 kN Nv,Sd = 0 kN (máx. absolutos)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
1728 0 0 1694 0 0
4 4
983 81 45 942 81 45
(2138) (2138)
222 162 90 174 162 90
1599 0 0 1567 0 0
8 8
938 83 23 932 79 22
(1780) (1780)
272 165,6 46 293 158 44
1178 0 0 1154 0 0
12 12
804 65 12 780 65 12
(1311) (1311)
431 130 24 404 130 24
Nota: Nota:
Valores de MRd, NRd e VRd usados Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.1.1) alterada: na fórmula de interação (item 3.1.1) alterada:
MRd = 264 kNm MRd = 264 kNm
NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc
VRd = 693 kN VRd = 693 kN

Tabelas 7.8-a, 7.8-b - Tubo de 400x8


H = 400 mm Llig = 280 mm a 320 mm
cA = 100 mm tA = 19 mm bA = 6 mm t1 = 9,5 mm t2 = 12,5 mm b1 = 7 mm
Tabela 7.8-a Tabela 7.8-b
Vv,Sd = 150 kN Nv,Sd = 30 kN (máx. absolutos) Vv,Sd = 200 kN Nv,Sd = 0 kN (máx. absolutos)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
2213 0 0 2144 0 0
4 4
1231 108 60 1148 108 60
(2745) (2745)
225 216 120 128 216 120
2044 0 0 1980 0 0
8 8
1252 101 28 1182 101 28
(2282) (2282)
454 202 56 379 202 56
1502 0 0 1456 0 0
12 12
1013 86 16 996 81 15
(1677) (1677)
524 173 32 534 162 30
Nota: Nota:
Valores de MRd, NRd e VRd usados Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.1.1) alterada: na fórmula de interação (item 3.1.1) alterada:
MRd = 344 kNm MRd = 344 kNm
NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc
VRd = 876 kN VRd = 876 kN
92
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
Tabelas 7.9-a, 7.9-b - Tubo de 450x6,3
H = 400 mm Llig = 280 mm a 320 mm
cA = 110 mm tA = 19 mm bA = 6 mm t1 = 9,5 mm t2 = 12,5 mm b1 = 7 mm
Tabela 7.9-a Tabela 7.9-b
Vv,Sd = 140 kN Nv,Sd = 30 kN (máx. absolutos) Vv,Sd = 170 kN Nv,Sd = 0 kN (máx. absolutos)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
1816 0 0 1798 0 0
4 4
986 99 55 964 99 55
(2353) (2353)
135 198 110 110 198 110
1747 0 0 1729 0 0
8 8
1023 97 27 1004 97 27
(2037) (2037)
296 194 54 274 194 54
1372 0 0 1359 0 0
12 12
881 86 16 867 86 16
(1601) (1601)
388 173 32 372 173 32
Nota: Nota:
Valores de MRd, NRd e VRd usados Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.1.1) alterada: na fórmula de interação (item 3.1.1) alterada:
MRd = 330 kNm MRd = 330 kNm
NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc
VRd = 780 kN VRd = 780 kN

Tabelas 7.10-a, 7.10-b - Tubo de 450x8


H = 400 mm Llig = 280 mm a 320 mm
cA = 110 mm tA = 19 mm bA = 6 mm t1 = 9,5 mm t2 = 12,5 mm b1 = 7 mm
Tabela 7.10-a Tabela 7.10-b
Vv,Sd = 170 kN Nv,Sd = 40 kN (máx. absolutos) Vv,Sd = 210 kN Nv,Sd = 0 kN (máx. absolutos)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
2442 0 0 2417 0 0
4 4
1283 135 75 1253 135 75
(3136) (3136)
91 270 150 56 270 150
2347 0 0 2322 0 0
8 8
1361 130 36 1334 130 36
(2711) (2711)
368 259 72 340 259 72
1841 0 0 1822 0 0
12 12
1214 108 20 1194 108 20
(2127) (2127)
586 216 40 564 216 40
Nota: Nota:
Valores de MRd, NRd e VRd usados Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.1.1) alterada: na fórmula de interação (item 3.1.1) alterada:
MRd = 429 kNm MRd = 429 kNm
NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc
VRd = 987 kN VRd = 987 kN
93
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL

Tabelas 7.11-a, 7.11-b - Tubo de 500x6,3


H = 420 mm Llig = 294 mm a 330 mm
cA = 125 mm tA = 19 mm bA = 6 mm t1 = 9,5 mm t2 = 12,5 mm b1 = 7 mm
Tabela 7.11-a Tabela 7.11-b
Vv,Sd = 140 kN Nv,Sd = 40 kN (máx. absolutos) Vv,Sd = 180 kN Nv,Sd = 0 kN (máx. absolutos)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
1948 0 0 1911 0 0
4 4
1044 117 65 1001 117 65
(2564) (2564)
112 234 130 61 234 130
1926 0 0 1890 0 0
8 8
1102 119 33 1088 115 32
(2282) (2282)
271 238 66 279 230 64
1586 0 0 1556 0 0
12 12
989 108 20 988 103 19
(1878) (1878)
390 216 40 417 205 38
Nota: Nota:
Valores de MRd, NRd e VRd usados Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.1.1) alterada: na fórmula de interação (item 3.1.1) alterada:
MRd = 403 kNm MRd = 403 kNm
NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc
VRd = 818 kN VRd = 818 kN

Tabelas 7.12-a, 7.12-b - Tubo de 500x8


H = 420 mm Llig = 294 mm a 330 mm
cA = 125 mm tA = 19 mm bA = 6 mm t1 = 9,5 mm t2 = 12,5 mm b1 = 7 mm
Tabela 7.12-a Tabela 7.12-b
Vv,Sd = 140 kN Nv,Sd = 50 kN (máx. absolutos) Vv,Sd = 220 kN Nv,Sd = 0 kN (máx. absolutos)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
2843 0 0 2694 0 0
4 4
1515 171 95 1402 162 90
(3487) (3487)
140 342 190 67 324 180
2809 0 0 2662 0 0
8 8
1660 162 45 1496 162 45
(3100) (3100)
501 324 90 320 324 90
2309 0 0 2189 0 0
12 12
1450 151 28 1351 146 27
(2549) (2549)
588 302 56 511 292 54
Nota: Nota:
Valores de MRd, NRd e VRd usados Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.1.1) alterada: na fórmula de interação (item 3.1.1) alterada:
MRd = 524 kNm MRd = 524 kNm
NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc
VRd = 1099 kN VRd = 1099 kN
94
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
Tabelas 7.13-a, 7.13-b, 7.13-c, 7.13-d - Tubo de 550x8
Tabelas 7.13-a e 7.13-b - H = 440 mm Llig = 308 mm a 340 mm
cA = 130 mm tA = 19 mm bA = 6 mm t1 = 9,5 mm t2 = 12,5 mm b1 = 7 mm
Tabela 7.13-a Tabela 7.13-b
Vv,Sd = 140 kN Nv,Sd = 60 kN (máx. absolutos) Vv,Sd = 240 kN Nv,Sd = 0 kN (máx. absolutos)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
3070 0 0 2874 0 0
4 4
1802 180 100 1560 180 100
(3752) (3752)
489 360 200 199 360 200
3070 0 0 2874 0 0
8 8
1920 180 50 1699 180 50
(3406) (3406)
732 360 100 488 360 100
2634 0 0 2467 0 0
12 12
1759 162 30 1579 162 30
(2899) (2899)
879 324 60 687 324 60
Nota: Nota:
Valores de MRd, NRd e VRd usados Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.1.1) alterada: na fórmula de interação (item 3.1.1) alterada:
MRd = 628 kNm MRd = 628 kNm
NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc
VRd = 1211 kN VRd = 1211 kN

Tabelas 7.13-c e 7.13-d - H = 500 mm Llig = 350 mm a 400 mm


cA = 140 mm tA = 22 mm bA = 6 mm t1 = 9,5 mm t2 = 16 mm b1 = 7 mm
Tabela 7.13-c Tabela 7.13-d
Vv,Sd = 170 kN Nv,Sd = 70 kN (máx. absolutos) Vv,Sd = 260 kN Nv,Sd = 0 kN (máx. absolutos)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
3009 0 0 2909 0 0
4 4
1725 180 100 1602 180 100
(3752) (3752)
396 360 200 249 360 200
3009 0 0 2909 0 0
8 8
1850 180 50 1738 180 50
(3406) (3406)
654 360 100 530 360 100
2582 0 0 2497 0 0
12 12
1702 162 30 1610 162 30
(2899) (2899)
818 324 60 720 324 60
Nota: Nota:
Valores de MRd, NRd e VRd usados Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.1.1) alterada: na fórmula de interação (item 3.1.1) alterada:
MRd = 628 kNm MRd = 628 kNm
NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc
VRd = 1211 kN VRd = 1211 kN
95
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL

Tabelas 7.14-a, 7.14-b, 7.14-c, 7.14-d - Tubo de 550x9,5


Tabelas 7.14-a e 7.14-b - H = 440 mm Llig = 308 mm a 340 mm
cA = 130 mm tA = 19 mm bA = 6 mm t1 = 9,5 mm t2 = 16 mm b1 = 7 mm
Tabela 7.14-a Tabela 7.14-b
Vv,Sd = 180 kN Nv,Sd = 70 kN (máx. absolutos) Vv,Sd = 280 kN Nv,Sd = 0 kN (máx. absolutos)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
3740 0 0 3565 0 0
4 4
2172 216 120 1955 216 120
(4627) (4627)
545 432 240 286 432 240
3740 0 0 3565 0 0
8 8
2323 216 60 2126 216 60
(4198) (4198)
862 432 120 643 432 120
3207 0 0 3056 0 0
12 12
2011 216 40 1849 216 40
(3570) (3570)
811 432 80 637 432 80
Nota: Nota:
Valores de MRd, NRd e VRd usados Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.1.1) alterada: na fórmula de interação (item 3.1.1) alterada:
MRd = 759 kNm MRd = 759 kNm
NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc
VRd = 1434 kN VRd = 1434 kN

Tabelas 7.14-c e 7.14-d - H = 500 mm Llig = 350 mm a 400 mm


cA = 140 mm tA = 22 mm bA = 6 mm t1 = 9,5 mm t2 = 16 mm b1 = 7 mm
Tabela 7.14-c Tabela 7.14-d
Vv,Sd = 220 kN Nv,Sd = 75 kN (máx. absolutos) Vv,Sd = 320 kN Nv,Sd = 0 kN (máx. absolutos)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
3672 0 0 3543 0 0
4 4
2086 216 120 1928 216 120
(4627) (4627)
442 432 240 255 432 240
3672 0 0 3543 0 0
8 8
2246 216 60 2102 216 60
(4198) (4198)
776 432 120 617 432 120
3148 0 0 3038 0 0
12 12
1948 216 40 1829 216 40
(3570) (3570)
742 432 80 616 432 80
Nota: Nota:
Valores de MRd, NRd e VRd usados Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.1.1) alterada: na fórmula de interação (item 3.1.1) alterada:
MRd = 759 kNm MRd = 759 kNm
NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc
VRd = 1434 kN VRd = 1434 kN
96
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
Tabelas 7.15-a, 7.15-b, 7.15-c, 7.15-d - Tubo de 600x8
Tabelas 7.15-a e 7.15-b - H = 480 mm Llig = 336 mm a 380 mm
cA = 140 mm tA = 19 mm bA = 6 mm t1 = 9,5 mm t2 = 16 mm b1 = 7 mm
Tabela 7.15-a Tabela 7.15-b
Vv,Sd = 150 kN Nv,Sd = 60 kN (máx. absolutos) Vv,Sd = 260 kN Nv,Sd = 0 kN (máx. absolutos)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
3309 0 0 3094 0 0
4 4
1918 216 120 1645 216 120
(4014) (4014)
468 432 240 136 432 240
3309 0 0 3094 0 0
8 8
1976 234 65 1836 216 60
(3702) (3702)
544 468 130 486 432 120
2961 0 0 2769 0 0
12 12
1853 216 40 1643 216 40
(3233) (3233)
740 432 80 513 432 80
Nota: Nota:
Valores de MRd, NRd e VRd usados Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.1.1) alterada: na fórmula de interação (item 3.1.1) alterada:
MRd = 741 kNm MRd = 741 kNm
NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc
VRd = 1322 kN VRd = 1322 kN

Tabelas 7.15-c e 7.15-d - H = 540 mm Llig = 378 mm a 440 mm


cA = 150 mm tA = 22 mm bA = 6 mm t1 = 9,5 mm t2 = 16 mm b1 = 7 mm
Tabela 7.15-c Tabela 7.15-d
Vv,Sd = 180 kN Nv,Sd = 70 kN (máx. absolutos) Vv,Sd = 280 kN Nv,Sd = 0 kN (máx. absolutos)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
3249 0 0 3126 0 0
4 4
1841 216 120 1684 216 120
(4014) (4014)
373 432 240 184 432 240
3249 0 0 3126 0 0
8 8
1906 234 65 1872 216 60
(3702) (3702)
464 468 130 527 432 120
2908 0 0 2797 0 0
12 12
1796 216 40 1674 216 40
(3233) (3233)
677 432 80 547 432 80
Nota: Nota:
Valores de MRd, NRd e VRd usados Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.1.1) alterada: na fórmula de interação (item 3.1.1) alterada:
MRd = 741 kNm MRd = 741 kNm
NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc
VRd = 1322 kN VRd = 1322 kN
97
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL

Tabelas 7.16-a, 7.16-b - Tubo de 600x9,5


H = 480 mm Llig = 336 mm a 380 mm
cA = 140 mm tA = 19 mm bA = 6 mm t1 = 9,5 mm t2 = 16 mm b1 = 7 mm
Tabela 7.16-a Tabela 7.16-b
Vv,Sd = 190 kN Nv,Sd = 70 kN (máx. absolutos) Vv,Sd = 300 kN Nv,Sd = 0 kN (máx. absolutos)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
4095 0 0 3898 0 0
4 4
2278 270 150 2026 270 150
(5012) (5012)
380 540 300 71 540 300
4095 0 0 3898 0 0
8 8
2386 288 80 2269 270 75
(4619) (4619)
554 576 160 526 540 150
3660 0 0 3484 0 0
12 12
2227 270 50 2179 243 45
(4033) (4033)
783 540 100 867 486 90
Nota: Nota:
Valores de MRd, NRd e VRd usados Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.1.1) alterada: na fórmula de interação (item 3.1.1) alterada:
MRd = 895 kNm MRd = 895 kNm
NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc
VRd = 1566 kN VRd = 1566 kN

Tabelas 7.17-a, 7.17-b - Tubo de 800x9,5


H = 600 mm Llig = 420 mm a 500 mm
cA = 160 mm tA = 22 mm bA = 7 mm t1 = 12,5 mm t2 = 16 mm b1 = 8 mm
Tabela 7.17-a Tabela 7.17-b
Vv,Sd = 185 kN Nv,Sd = 70 kN (máx. absolutos) Vv,Sd = 340 kN Nv,Sd = 0 kN (máx. absolutos)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
5190 0 0 4813 0 0
4 4
2843 450 250 2617 396 220
(6238) (6238)
280 900 500 256 792 440
5190 0 0 4813 0 0
8 8
2758 504 140 2477 468 130
(5961) (5961)
493 1008 280 301 936 260
5108 0 0 4737 0 0
12 12
3016 486 90 2828 432 80
(5525) (5525)
896 972 180 897 864 160
Nota: Nota:
Valores de MRd, NRd e VRd usados Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.1.1) alterada: na fórmula de interação (item 3.1.1) alterada:
MRd = 1548 kNm MRd = 1548 kNm
NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc
VRd = 1807 kN VRd = 1807 kN
98
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
Tabelas 7.18-a, 7.18-b - Tubo de 800x12,5
H = 600 mm Llig = 420 mm a 500 mm
cA = 160 mm tA = 22 mm bA = 7 mm t1 = 12,5 mm t2 = 16 mm b1 = 8 mm
Tabela 7.18-a Tabela 7.18-b
Vv,Sd = 300 kN Nv,Sd = 80 kN (máx. absolutos) Vv,Sd = 450 kN Nv,Sd = 0 kN (máx. absolutos)

Lc Valores máximos permitidos Lc Valores máximos permitidos


(m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN) (m) NSd (kN) MSd (kNm) VSd (kN)
7392 0 0 7118 0 0
4 4
4537 540 300 4163 540 300
(8862) (8862)
1491 1080 600 1018 1080 600
7392 0 0 7118 0 0
8 8
3805 720 200 3648 684 190
(8465) (8465)
468 1440 400 423 1368 380
7269 0 0 6999 0 0
12 12
4123 702 130 4059 648 120
(7842) (7842)
943 1404 260 1088 1296 240
Nota: Nota:
Valores de MRd, NRd e VRd usados Valores de MRd, NRd e VRd usados
na fórmula de interação (item 3.1.1) alterada: na fórmula de interação (item 3.1.1) alterada:
MRd = 2090 kNm MRd = 2090 kNm
NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc NRd = valor indicado em kN, sob cada Lc
VRd = 2748 kN VRd = 2748 kN

99
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL

7.37.3Ligações de pilares
Ligações de pilaresdede aço
aço com
com vigas
vigas em treliça
em treliça

A figura 7.4 mostra detalhe típico para ligações de pilares de aço com vigas em treliça
A figura 7.4 mostra detalhe típico para ligações de pilares de aço com vigas em treliça

Reforço da solda b1
t1 cA bA
(nota c)
tA ys
Ns,Sd Ns,Sd

b1
H

A A Nd,Sd
Nd,Sd
Ni,Sd Ni,Sd
yi
tA

t2
cA

tn

c1
D

CORTE A-A

Figura 7.4 - Detalhe típico para ligações de pilares de aço com vigas em treliça
Figura 7.4 - Detalhe típico para ligações de pilares de aço com vigas em treliça
100
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
Devido às diversas soluções construtivas possíveis para vigas em treliça, não serão apre-
sentados cálculos detalhados para as ligações destas com os tubos de aço.

Entretanto, a sequência básica de cálculo é semelhante à apresentada no item 7.2, para


ligações rotuladas de pilares de aço com vigas de alma cheia. Algumas diferenças impor-
tantes para o caso das vigas em treliça são (consideram-se os sentidos indicados na figura
7.4 para as forças normais nas barras da treliça, bem como a solução construtiva mos-
trada):

a) A chapa de espessura t1 é sujeita a esforços elevados de flexão local, causados pela


tração nos parafusos superiores e pela força de compressão introduzida pelas abas
verticais da corda inferior. Deve-se considerar que a chapa t1 é contida horizontalmente
apenas pelos anéis superior e inferior.

b) A chapa superior, soldada na treliça e parafusada na chapa de espessura t1, também é


sujeita a esforços elevados de flexão local, causados pela tração nos parafusos supe-
riores.

c) A reação vertical da treliça (componente vertical da força Nd,Sd na diagonal) é introdu-


zida em uma altura pequena da chapa de espessura t1. Assim, deve ser avaliada a con-
centração de tensões normais e de cisalhamento na chapa de espessura t2 (enrijecedor
vertical), bem como na solda b1. Na região indicada na figura 7.4, que sofre influência
da tração nos parafusos, a solda b1 deve ser reforçada de forma a ter resistência de
cálculo superior à resistência de cálculo à tração da chapa de espessura t2.

d) As forças horizontais aplicadas nos anéis superior e inferior, respectivamente, são dadas
por:

PHsd = [Ns,Sd(H - tA/2 - ys) - Ni,Sd/(yi - tA/2) + Nd,Sd (cosα0) (cA + t1)] /(H - tA) - tração

PHid = [Ni,Sd(H - tA/2 - yi) - Ns,Sd/(ys - tA/2) + Nd,Sd (cosα0) (cA + t1)]/(H - tA) - compressão

α0 = ângulo da diagonal da treliça com a vertical

Deve-se ter, para a entrada da força de compressão:

c1/(2xtA) ≤ 0,38 (E/f’y)1/2

e) Como a entrada das forças PHsd e PHid nos anéis é, em grande parte, direta (tração e
compressão), aparece uma tensão radial na borda no anel, que não existia nos casos de
ligações rotuladas de vigas de alma cheia com os tubos (item 7.2.1.2).
101
102 Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
PILARES DE AÇO E
MISTOS EM TUBOS COM
SOLDA HELICOIDAL

MANUAL GERDAU
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1ª edição / 2022
Consultoria:
Gilson Queiroz
Oswaldo Teixeira Baião Filho
Manual DE PILARES DE AÇO E MISTOS EM TUBOS COM SOLDA HELICOIDAL
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT NBR 6118:2014 - Projeto de estruturas de concreto – Procedimento

ABNT NBR 8800:2008 - Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e con-
creto de edifícios

ABNT NBR 14323:2013 - Dimensionamento de estruturas de aço de edifícios em situação


de incêndio

ABNT NBR 14432:2001 - Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de


edificações - Procedimento

AISC:2016 - Steel Construction Manual - 15th Edition

AISC:2006 - Steel Design Guide 1 – Base Plate and Anchor Rod Design – 2nd Edition

AISC:2016 - Specification for Structural Steel Buildings

ASTM:A500/A500M − 10a - Standard Specification for Cold-Formed Welded and Seamless


Carbon Steel Structural Tubing in Rounds and Shapes

AWS D1.1/D1.1M:2015 - An American National Standard Structural Welding Code — Steel

CT-26 - Design Guide for SHS Concrete Filled Columns - 2002

EN 1993-1-2:2005 Eurocode 3: Design of steel structures. General rules - Structural fire


design 

GERDAU - Ligações para estruturas de aço – Guia prático para estruturas com perfis lami-
nados - 2018

YOUNG, W. C., Roark’s Formulas for Stress and Strain - Sixth Edition, 1989

YOUNG, W. C., BUDYNAS, R. G., Roark’s Formulas for Stress and Strain - Seventh Edition,
2002
105
Reforço da solda b1
t1 cA bA
(nota c do item 7.2.1)
tA ys
Ns,Sd Ns,Sd
t2
b1
cA
H

A tn
Nd,Sd A Nd,Sd
Ni,Sd c1 Ni,Sd
D
yi
tA

CORTE A-A

t1 cA bA
y tA b1

Nv,Sd Nv,Sd Llig


H b1

A A

Vv,Sd tA Vv,Sd
b1

cA
t2
PILARES DE AÇO E
MISTOS EM TUBOS
tn

c1
D

COM SOLDA
CORTE A-A
HELICOIDAL

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M ts

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