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FÍSICA QUÂNTICA E ESPIRITUALIDADE

ESTUDO SOBRE FÍSICA QUÂNTICA AULA 02

PRINCIPAIS EXPERIMENTOS E POSTULADOS DA MECÂNICA QUÂNTICA

O interessante é que, na física quântica, todos os objetos deixam de ser


representados por coisas determinadas, onde se sabe massa, velocidade e
momento e são interpretados como ondas de infinitas possibilidades.
Entretanto, algo estranho ocorre quando medimos ou observamos as
possibilidades, que deixam de ser possibilidades e se tornam um evento real.
Este é o efeito do observador ou da consciência sobre as partículas
subatômicas. Vamos esclarecer como os cientistas chegaram a essas
conclusões, entendendo os principais experimentos e suposições.

EXPERIMENTO DA DUPLA FENDA

Realizada pela primeira vez em 1805, por Thomas Young. Imagine que uma
onda incida sobre um anteparo opaco onde haja duas fendas. Quando a onda
atinge o anteparo, passa através das duas fendas. Cada uma das fendas
passa, então, a ser fonte de um novo movimento ondulatório, ou seja, surge
uma nova onda em cada fenda. Essas duas novas ondas se encontram e
interferem entre si. Em algumas regiões elas se somam e em outras elas se
anulam mutuamente, o que se explica pelo fenômeno de interferência de
ondas. Colocando-se agora um segundo anteparo, distante do primeiro, aonde
iremos detectar a intensidade da onda que o atinge, observa-se como resultado
uma figura que alterna franjas com máximos e mínimos da intensidade da
onda. Esta é a chamada figura ou padrão de interferência.

Vamos agora repetir a mesma experiência com a diferença que, ao invés de


ondas, incidimos partículas sobre o primeiro anteparo. Como se estivéssemos
emitindo bolas de gude sobre o anteparo. O que ocorre nesta nova situação é a
presença de duas concentrações distintas de partículas atingindo o segundo
anteparo.

Este seria o resultado esperado pela física clássica. Entretanto, quando esta
experiência é feita com partículas como elétrons ou fótons (objetos quânticos),
ocorre o inesperado: forma-se no segundo anteparo uma figura de interferência
de ondas.

Ainda mais estranha é a repetição desta mesma experiência com apenas uma
partícula. Ela passa pelo primeiro anteparo e atinge o segundo em apenas um
ponto. Vamos, então, repetir esta mesma experiência um número enorme de
vezes. O resultado é que, em cada experimento o ponto de detecção no
segundo anteparo é diferente.

Entretanto, sobrepondo todos os resultados obtidos nos segundos anteparos


da cada experiência obtêm-se, novamente, a mesma figura de interferência da
figura anterior! Assim, mesmo falando de apenas uma partícula, nos vemos
obrigados a associá-la a uma onda para que possamos dar conta de
característica ondulatória presente no nosso exemplo.

Por outro lado, devemos relacionar esta onda à probabilidade de se encontrar


a partícula em um determinado ponto do espaço para podermos entender os
resultados de uma única experiência de apenas uma partícula. Esse
experimento já foi realizado usando-se, em vezes de partículas subatômicas,
cem moléculas (objetos bem maiores) e o resultado foi o mesmo. Outro fato
intrigante ocorre quando tentamos determinar por qual fenda a partícula
passou. Para resolver esta questão podemos proceder fechando uma das
fendas para ter certeza que ela passou pela outra fenda. Outra surpresa: a
figura de interferência é destruída dando lugar a apenas uma concentração
bem localizada de partículas, a daquelas que passam pela fenda aberta.
Portanto, ao montarmos um experimento que evidencia o caráter corpuscular
da matéria, destruímos completamente o seu caráter ondulatório, ou seja, o
oposto ao caso com as duas fendas abertas. Este fato define o princípio da
complementaridade.

Isto acontece porque as naturezas ondulatórias e corpusculares do elétron não


podem ser simultaneamente determinadas. A tentativa de determinar uma
inviabiliza a determinação da outra.
Dependendo de como são examinadas (ou observadas), as partículas podem
se comportar como partículas ou como ondas. Uma partícula é um objeto
independente, sólido, com uma localização específica no espaço. As ondas,
por outro lado, não são sólidas e não estão num determinado local, mas
espalhadas.

No estado de onda, elétrons e fótons (partículas de luz) não têm localização


precisa, existem como “ondas de probabilidade”.

Os resultados desta experiência definiram o princípio básico da física quântica,


o princípio da dualidade onda- partícula, que determina que partículas atômicas
possam comportar-se tanto como corpos materiais, quanto como ondas.

No estado de partícula, essa onda “colapsa” produzindo um objeto sólido,


localizado no espaço e no tempo. Assim, a diferença está na observação ou
mensuração.

Elétrons que não são medidos ou observados comportam-se como ondas.


Submetidos à observação, “colapsam” na forma de partículas e podem ser
observados. Ondas de elétrons são ondas de probabilidade. O aspecto de
onda de um único objeto quântico é transcendente, por isso nunca o vemos
manifesto. Quando localizamos o elétron, ao descobrir através de qual fenda
ele passou, revelamos-lhe o aspecto de partícula. Nos casos sem que não o
localizamos, ignorando a fenda pela qual ele passou, revelamos-lhe o aspecto
de onda. Assim, um elétron passa por ambas as fendas ao mesmo tempo!
Mesmo quando o fóton já passou pelo primeiro anteparo, antes que seja
registrado como passou (se partícula ou onda) e faça-se uma mudança na (s)
fenda(s), ele refletirá o estado final da(s) fenda(s). Isso é o que se chamou de
experimento de escolha retardada. (proposta por John Wheeler). Os fótons
respondem instantânea e retroativamente até a nossa opção retardada.

O fóton se comporta como queremos, mesmo que já tenha passado pela(s)


fenda(s). Isso significa que a consciência do observador está entrelaçada à
consciência do fóton. Isso mesmo, o fóton também tem consciência!

PRINCÍPIO DA INCERTEZA DE HEISENBERG

Na Física Clássica, está implícita a ideia de que qualquer grandeza de


movimento de uma partícula pode ser medida e descrita de modo exato. Por
exemplo, podemos medir simultaneamente a posição e a velocidade de uma
partícula sem perturbar o seu movimento. De acordo com a Física Quântica, o
ato de medir perturba a partícula e modifica o seu movimento.

Este fato constitui um exemplo particular de aplicação do princípio de incerteza


de Heisenberg, cujo enunciado pode ser o seguinte: não podemos determinar
simultaneamente, com precisão arbitrária, a posição e o momentum
(velocidade + energia) de uma partícula. Logo, não podemos determinar
simultaneamente, de forma precisa, a energia de uma partícula e o instante de
tempo no qual ela tem essa energia.

O Princípio da Incerteza de Heinsenberg afirma que além de o elétron não ser


apenas uma partícula, seu comportamento não obedece ao determinismo da
física clássica. Assim, não é possível precisar simultaneamente a velocidade e
a posição de um elétron. Seu estudo só pode ser feito por uma abordagem
probabilística.

O GATO DE SCHRÖDINGER

O Gato de Schrödinger é uma experiência mental, frequentemente descrita


como um paradoxo, desenvolvida pelo físico austríaco Erwin Schrödinger, em
1935. A experiência procura ilustrar a interpretação de Copenhague da
mecânica quântica, imaginando-a aplicada a objetos do dia-a-dia. No
experimento, imagina-se um gato dentro de uma caixa, juntamente com um
elemento radioativo, de forma que se houver o decaimento energético do
elemento, o gato estaria morto e se mantivesse sua energia o gato
permaneceria vivo. Todavia até o momento da abertura da caixa o gato não
estaria nem vivo, nem morto, mas sim em um estado de sobreposição desses
dois estados.

EMARANHAMENTO QUÂNTICO

O entrelaçamento quântico (ou emaranhamento quântico, como é mais


conhecido na comunidade científica) é um fenômeno da mecânica quântica que
permite que dois ou mais objetos estejam de alguma forma tão ligados que um
objeto não possa ser corretamente descrito sem que a sua contra parte seja
mencionada, mesmo que os objetos possam estar espacialmente separados
por milhões de anos luz. Isso leva a correlações muito fortes entre as
propriedades físicas observáveis das diversas partículas subatômicas. O
entrelaçamento quântico foi chamado de "ação fantasmagórica à distância" por
Albert Einstein, que acreditava ser um evento impossível, sob as leis da
mecânica quântica ortodoxa.

Essas fortes correlações fazem com que as medidas realizadas numa delas
pareçam estar a influenciar instantaneamente à outra com a qual ficou
entrelaçada, e sugerem que alguma influência estaria a propagar-se
instantaneamente, apesar da separação entre elas.
EFEITO ZENÃO QUÂNTICO

A física quântica utiliza o efeito quântico Zenão (EZQ), também conhecido


como o paradoxo de Turing, para reforçar a ideia do observador, ou seja, cada
vez que nós observamos um sistema ou o medimos, ocorre o colapso da onda
quântica. O sistema paralisa. O efeito Zenão é o ato de observar/pensar/focar
constantemente naquilo que desejamos, paralisando/congelando, dessa forma,
o processo de materialização.

COLAPSO DA FUNÇÃO DE ONDA

Colapso da função de onda é o momento exato quando a onda torna-se


partícula. Colapsar a onda é trazer para a realidade física qualquer coisa que
até então era apenas uma possibilidade. Tudo o que compõe a realidade que
estamos vivendo são ondas colapsadas, ou seja, existiam como possibilidades
no Universo e foram trazidas para a realidade física no momento do colapso da
função de onda. A realização de um desejo nada mais é do que o colapso de
todas as ondas que envolvem a realização desse desejo.

E quem faz isso? Quem colapsa a onda? O Observador.

O colapso da função de onda envolve toda a complexidade da Física e seu


entendimento exige uma capacidade extrema de abstração; a compreensão
dos eventos que o envolvem perturbam os próprios Físicos, o que dirá os
leigos.

Mas, o colapso da função de onda não é o maior desafio para a compreensão.


O grande desafio é compreender a complexidade do Observador.
A ONDA

Independente do tipo, todas as ondas possuem algumas grandezas físicas, que


são frequência, período, comprimento de onda, velocidade e amplitude.

Frequência: É o número de oscilações de onda, por um certo período de


tempo. A unidade de frequência do Sistema Internacional (SI), é o hertz (Hz),
que equivale a 1 segundo, e é representada pela letra f. Então, quando
dizemos que uma onda vibra a 50Hz, significa que ela oscila 50 vezes por
segundo. A frequência de uma onda só muda quando houver alterações na
fonte.

Período: É o tempo necessário para a fonte produzir uma onda completa. No


Sistema Internacional, é representado pela letra T, e medido em segundos. É
possível criar uma equação relacionando a frequência e o período de uma
onda:

f = 1/T

Comprimento de onda: É o tamanho de uma onda, que pode ser medida em


três pontos diferentes: de crista a crista, do início ao final de um período ou de
vale a vale. Crista é a parte alta da onda, vale a parte baixa. É representada no
SI pela letra grega lambda (λ). O comprimento de onda e a frequência são
inversamente proporcionais, isto é, quanto maior o comprimento de onda,
menor será a frequência, e vice-versa.

Velocidade: Todas as ondas possuem uma velocidade, que sempre é


determinada pela distância percorrida, sobre o tempo gasto. Nas ondas, essa
equação fica:

v = λ / T ou ainda

v=λ.f

Amplitude: É a “altura” da onda, ou seja, distância entre o eixo da onda até a


crista. Quanto maior for a amplitude, maior será a quantidade de energia que
essas ondas são capazes de transferir.
Interferência

Interferência é um fenômeno descrito pelo cientista inglês Thomas Young,


sendo que este fenômeno representa a superposição de duas ou mais ondas
num mesmo ponto. Esta superposição pode ter um caráter de aniquilação,
quando as fases não são as mesmas ou pode ter um caráter de reforço quando
as fases combinam.
FREQUÊNCIA DOS SENTIMENTOS

Hoje a frequencia vibracional da terra é de 210Hz, então nossa frequência não


pode ser inferior a essa, com a trasição planetária a terra passará a vibrar em
350Hz, então para que sejamos merecedores de permanecer aqui, devemos
estar vibrando nesta nova frequência.

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