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Objetivo:
Verificar através de comparações visuais e medições das quantidades de
líquidos coletados em um recipiente graduado durante certo tempo, as formas
de escoamentos encontrados, sendo que os dados levantados durante o
experimento serão comparados com os limites definidos por Reynolds,
determinando assim qual tipo de escoamento conseguido em cada caso.
Embasamento Teórico:
O número de Reynolds (abreviado como Re) é um número adimensional usado
em mecânica dos fluídos para o cálculo do regime de escoamento de
determinado fluido dentro de um tubo ou sobre uma superfície. É utilizado, por
exemplo, em projetos de tubulações industriais e asas de aviões. O seu nome
vem de Osborne Reynolds, um físico e engenheiro irlandês. O seu significado
físico é um quociente entre as forças de inércia e as forças de viscosidade.
Laminar
Ocorre quando as partículas de um fluido se movem ao longo de trajetórias
bem definidas, apresentando lâminas ou camadas (daí o nome laminar) cada
uma delas preservando sua característica no meio.
Transitório
É caracterizado por movimentos descontínuos do fluxo da camada.
Turbulento
É caracterizado por movimentos aleatórios, tridimensionais de partículas fluidas
ao fluxo do movimento principal.
Numero (Re) definido por Reynolds para cada tipo de escoamento:
Croquis do Equipamento:
H2
O
H2O = 1 cSt
~ 1,2
m
2
(D)
A = -----
--
4
Tubo Transparente de Cronômetro
diâmetro interno 24 mm
Dreser = 222
mm
t < 45 s
Procedimento Experimental
Foram divididas as seguintes atividades para cada integrante do grupo:
Levantamento de Dados:
100 ml → 7,49 s
300 ml → 7,20 s
300 ml → 4,80 s
Fórmulas Para Cálculos
Re = .v.D
= massa específica
v = velocidade de escoamento
D = diâmetro do tubo onde está ocorrendo o escoamento
= viscosidade dinâmica
Re = número adimensional
= viscosidade cinemática
= Re = v D = v D
v = velocidade de escoamento
Q = vazão
D = Diâmetro do tubo transparente = 24 mm
vxA=Q
ss
Q= V → Q= Volume/tempo
t
v= V x 4 v= 4Q
t D2 D2
Re = V x 4
t D2
Re = V x 4 x D
t D2
Re = V x 4
t D
Re = V x 4 x 1 m3 Re = V x 4000 = 53,05
t x 24x10-3 m x 10-6 m2 10-6 ml t x24
s
Memorial de Cálculos
Q= V
t
v = Velocidade de escoamento
v= 4Q m/s
D2
v1 = 4 x 1,33 x 10-5 m3
s = 0.71 x 10-1 m
-4 2
3,14 x 2,4 x10 m s
v2 = 4 x 6,25 x 10-5 m3
s = 3.31 x 10-1 m
-4 2
3,14 x 2,4 x10 m s
v3 = 4 x 4,16 x 10-5 m3
s = 2.21 x 10-1 m
3,14 x 2,4 x10-4 m2 s
Imagens de cada regime de escoamento verificado
V t Q v
Escoamento Re
(ml) (s) (m3/h) (m/s)
-5 -1
100 7,49 1,33 x 10 0,71 x 10 708
Laminar
-5 -1
Transição 300 4,80 6,25 x 10 3,31 x 10 2210
-5 -1
Turbulento 300 7,20 4,16x 10 2,21 x 10 3315
Conclusão
No experimento pode-se observa o comportamento do fluido nesse caso a
água, por meio da injeção de um filamento de permanganato de potássio na
sua entrada, repetindo-se esse experimento para diferentes vazões, verificou-
se na prática que o escoamento tem caráter laminar quando o número de
Reynolds é menor ( Re < 2000), que para valores maiores que (Re >2000) e
menor que (Re< 2400) o escoamento é de transição, e para valores maiores
que (Re>2400) o escoamento é turbulento. Essa turbulência é causada por
flutuações locais na velocidade das partículas do fluido, que pode acontecer
por causa de irregularidades na superfície interna do tubo.
Comentário
O experimento é importante, pois aproxima, nós estudantes a realidade,
podendo assim como profissionais saber de forma eficiente a dimensionar
tubulações e outros fatores de uma rede de abastecimento de fluidos
minimizando assim, os possíveis erros.
Bibliografia:
Mecânica dos Fluídos
BRUNETTI, Franco