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de parâmetros reológicos
Aula 3
Viscometria e reometria
Viscosímetros:
Reômetros:
• Outros instrumentos
(Copo Ford, queda de
Bola)
Condições necessárias para a realização de um
ensaio reológico
• Regime Laminar: A transferência de quantidade de
movimento é feito por atrito interno entre as camadas do
fluido
• Regime permanente
• Fluido incompressível
• Sistema isotérmico
✓ Capilar de vidro
✓ Capilar de alta pressão: operados a gás ou pistão
✓ Viscosímetro de tubo
a) Capilar de Vidro – Viscosímetro de tubo em U
Principio de operação:
➢ É medido o tempo de
Viscosímetro Ostwald escoamento que normalmente
está entre 5 e 10 minutos.
a) Viscosímetro de tubo em U- Determinação da Viscosidade
M1
∆P = ρgh
M2
Viscosidade segundo Hagen-Poiseuille:
𝑃 𝑅 4 𝑔 ℎ 𝑅4
= = 𝑡
8𝐿𝑄 8𝐿𝑉
Viscosímetro
Cannon Fenske
a) Viscosímetro de tubo em U- Determinação da Viscosidade
g h R4
K=
8LV
K se encontra gravado no capilar ou pode ser determinado com óleo padrão
= K t
K= constante do viscosímetro (fornecido pelo fabricante)
t = tempo de escoamento entre os dois pontos
-Simples
-Fáceis de construir: condicões
semelhantes de produção ou
planta piloto.
- Adequados para determinação de
parâmetros reológicos para o
projeto de equipamento
- Newtonianos e Não-Newtonianos
c) Viscosímetro de tubo
Gás a pressão
P1
válvula
P2
D Q=m/t/ρ
válvula L
c) Viscosímetro de tubo
tubo- Equacionamento
𝐷
𝜏𝑚𝑎𝑥 = ∆𝑃 ∗
4𝐿
R
vazão ou pressão são variados geometria é definida pela
construção
4𝑄 32 𝑄 v=0
𝛾𝑚𝑎𝑥 = =
max , max
𝜋𝑅 3 𝜋 𝐷3
vmax
𝑃 𝑅 4 , = 0
Q = 8𝐿
(Hagen - Poiseuille)
c) Viscosímetro de tubo- Equacionamento
• Fluido Newtoniano:
=*
𝑃 ∗𝐷 =
32 𝑄
= 𝜋 𝐷3
4𝐿
𝑃 ∗𝐷 32 𝑄
=*
4𝐿 𝜋 𝐷3
• Reograma
(P*D)/ 4L
(32 Q)/ D3
c) Viscosímetro de tubo- Equacionamento
• Fluido Não-Newtoniano:
• Fluido Independente do tempo: Lei da Potência = K’ * n’
• ln = ln K’ + n’ * ln
Y = A + B X
• Reograma ln
(P*D)/ 4L
n’ = n n’
n
3n + 1
K′ =K ln K’
4n
𝜏 K γn
𝜇= = = K 𝛾 𝑛−1 ln (32 Q)/ D3
𝛾 𝛾
2) Corpos em queda, copo
- Copo Ford
Limitação:
• medida da viscosidade apenas
na temperatura ambiente
Copo Ford
Copo Ford
1 2
3 4
Copo Ford
Resultados Copo Ford
• Caso os resultados obtidos não variem de ±3%, a viscosidade será a
média desses valores, expressa em mm2/s ou Centistokes.
• Vantagem
Um dos viscosímetros mais exatos.
• Desvantagem
Só pode ser usado para líquidos transparentes e Viscosímetro Queda de Bola: Höppler
de viscosidade relativamente baixa.
• Aplicação
Líquidos transparentes e de viscosidade relativamente baixa como solventes,
soluções diluidas, bebidas.
Viscosímetro Queda de Esfera: Equacionamento
Método
✓ Medição do tempo necessário para a esfera passar
em um trecho de 10 cm num tubo com inclinação
de 10o.
✓ Existem esferas de diferentes densidades (vidro de
2000 kg/m3 até aço inox de 8000 kg/m3 ).
K= constante de calibração
1= densidade da esfera
Equação: µ = K ( ρ1 – ρ2) t 2= densidade do líquido
t = tempo de queda
3) Instrumentos Rotacionais
Geometrias
➢ Cilindros concêntricos (a)
➢ Cone-placa (b)
➢ Placas paralelas (c)
Cilindros Concêntricos
Aplicações
= Velocidade do rotor
Ra = Raio do rotor
Ri = Raio do cilindro de medida
L = Altura do cilindro interno
Cilindros Concêntricos
• Princípio de operação:
= Velocidade do rotor
Ra = Raio do rotor
Ri = Raio do cilindro de medida
L = Altura do cilindro interno
Cilindros Concêntricos
Equações:
O torque T medido pelo transdutor define a tensão cisalhante :
T
Tensão de Cisalhamento τ=
2 π HR21
Onde:
T = torque necessário para manter a velocidade angular (N.m)
H
H = altura do cilindro interno (m)
R1= raio do cilindro interno (m)
Cilindros Concêntricos
Equações:
A velocidade angular medida define a taxa de cisalhamento:
Rint
Taxa de cisalhamento γ=
Rext − Rint
Onde:
= velocidade angular do cilindro interno (s-1)
Rext e Rint = Raio do cilindro externo (R2) e Raio do cilindro interno (R1), respect.
Cilindros Concêntricos- Viscosímetro de Brookfield
Princípio de medida:
Mede-se o torque necessário para manter uma
determinada velocidade de rotação.
Cone Rotativo – Placa fixa
Princípio de operação:
✓ Consiste em uma placa circular e um cone que
quase toca a superfície da placa, com a amostra
preenchendo o espaço entre o cone a placa;
Vantagens:
✓ Taxa de cisalhamento constante ao longo do
cone, facilitando os cálculos;
✓ Pequeno volume
✓ Fácil limpeza
✓ Efeitos de borda são desprezíveis.
Cone e placa
Equações:
3𝑇
Tensão de Cisalhamento 𝜏=
2 𝜋 𝑅3
Taxa de cisalhamento 𝛾=
tan
Onde:
T= torque necessário para manter a velocidade angular (N.m)
= velocidade angular (s-1)
R = raio do cone (m)
= ângulo do cone (-)
Placas Paralelas
Vantagens: