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FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI ROBERTO MANGE

CURSO DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS QUÍMICOS


COMPONENTE CURRICULAR: TÉCNICAS DE LABORATÓRIO
PROF. Dr. FERNANDO AFONSO

Aula no 01
Nome da aula: DETERMINAÇÃO DA ORDEM DA REAÇÃO ENTRE
OS ÍONS TIOSSULFATO E ÍONS HIDROGÊNIO

Acadêmica: Jacqueline Souza Pereira

Anápolis, Novembro/2021
1. INTRODUÇÃO

A ordem de uma reação química é a relação matemática que existe entre a


velocidade e as concentrações dos reagentes, ou seja, é a soma dos
expoentes das concentrações dos reagentes na lei da velocidade, uma relação
também pode ser interpretada em relação a cada reagente, a ordem de uma
relação a um determinado reagente é o expoente de sua concentração na lei
da velocidade.
Numa reação elementar, os expoentes a que devem ser elevadas as
concentrações em quantidade de matéria dos reagentes na expressão da lei da
velocidade são os próprios coeficientes dos reagentes na equação balanceada.
É dita de primeira ordem em relação a X, de segunda ordem em relação a Y e
de terceira ordem global. As ordens parciais de uma reação são parâmetros
determinados experimentalmente e como tal, podem ter qualquer valor, não
necessariamente inteiro e positivo. Exemplifiquemos como algumas leis
cinéticas que os químicos obtiveram por estudos experimentais. Os resultados
das medidas para a determinação da velocidade de um a reação mostram que
as taxas de variação dependem das concentrações de reagentes (e, algumas
vezes, produtos). É possível representar essa dependência em termos de
equações diferenciais conhecidas como leis de velocidade. As soluções
dessas equações são utilizadas para prever as concentrações de espécies, em
qualquer momento após o início da reação. A forma da lei de velocidade
também fornece certa sobre a série de passes elementares através dos quais
uma reação ocorre.
As ordens parciais de uma reação são parâmetros determinados
experimentalmente, e como tal, podem ter qualquer valor, não
necessariamente inteiro e positivo. Quando as ordens parciais não são
números inteiros, não é possível obter as ordens de reação através de um
raciocínio tão simples.
Para uma lei cinética genérica, pode -se de terminar as velocidades
iniciais de reação para diversas concentrações de qualquer componente se
aplicando logaritmo a equação. De igual modo, se procederia em relação aos
outros componentes para determinar as ordens parciais.
2. OBJETIVO

Determinar a ordem da reação entre os íons tiossulfato e os íons hidrogênio.

3. MATERIAIS

3.1. EQUIPAMENTOS

Béquer de 50,0 ml;


Cronômetros;
Provetas de 10,0 e 50,0 ml.

3.2. REAGENTES

Solução aquosa de tiossulfato de sódio 0,15 mol.L-1,


Solução aquosa de ácido clorídrico 3,0 mol.L-1,
Solução aquosa de ácido clorídrico 1,8 mol.L-1,
Solução aquosa de ácido clorídrico 0,6 mol.L-1.

4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

Parte A:

Pegou-se 5 béqueres e os marcou de A a E, adicionou-se os volumes de


solução aquosa de tiossulfato de sódio e de água indicados na Tabela I e
agitou-se bem as soluções.
Em outros 5 béqueres, transferiu-se 5mL da solução de ácido clorídrico para
cada béquer. Por baixo de cada um destes béqueres foi colocado um papel
branco marcado a caneta um X. Adicionou -se ao primeiro béquer, com a
solução de ácido, a solução do copo A e começou-se a contar o tempo a partir
da mistura das duas soluções. Foi visto uma turvação que foi
progressivamente dificultando a visualização do X. Foi parada a contagem no
instante que se deixou de ver o X. Foi procedido de modo igual com as
soluções de B a E. Foi -se registrados todos os tempos na Tabela I.

Parte B:

Foi procedido como na parte A, utilizando -se as quantidades de solução de


tiossulfato e de ácido clorídrico, indicados na Tabela II.

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

5.1. Complete os dados da Tabela I e II;

Tabela I. Reação do tiossulfato de sódio com ácido clorídrico

Béquer Volume Volume Volume [S2O32] T (s)


Solução H2O (ml) HCl (ml) (mol.L-1)
Na2S2O3
(ml)
A 25,0 - 5,0 0,15 18,4
B 20,0 5,0 5,0 0,12 20,5
C 15,0 10,0 5,0 0,09 29,5
D 10,0 15,0 5,0 0,06 30,2
E 5,0 20,0 5,0 0,03 110,5

Medir o valor das concentrações depois de fazer as diluições do Tiossulfato,


utilizamos um método através de uma equação:
C1.V1 = C2.V2
Com essa equação ela nos dará concentração de tiossulfato após a adição da
água destilada, que é o nosso solvente. Sendo assim foi feito os cálculos e
também cronometrando o respectivo tempo de cada reação de acordo com a
turvação de cada processo, anotou-se os resultados na Tabela 1.
Tabela II. Reação do tiossulfato de sódio com o ácido clorídrico

Béquer Volume Volume/ [HCl] [S2O3 2] T (s)


Solução Concentração (mol.L-1) (mol.L-1)
Na2S2O3 HCl (ml/
(ml) mol.L-1)
A’ 25,0 5,0/3,0 3,0 0,15 18,4
B’ 25,0 5,0/1,8 1,8 0,15 21,1
C’ 25,0 5,0/0,6 0,6 0,15 22,0

5.2. Determine graficamente as ordens dos íons tiossulfato e dos íons


hidrogênio;
5.3. Escreva a lei de velocidade para a reação;

V= k. [A]a. [B]b

5.4. Compare os coeficientes estequiométricos com as ordens de


reação e discuta as semelhanças ou diferenças.

É chamada de ordem de reação ou reação global a soma das ordens de


reação das espécies químicas pelo método das concentrações em excesso,
portanto:
A + B = Ordem Global
Ordem Global = 1,2263 + 0,6022
Ordem Global = 1,8285
De acordo com a literatura consultada houve uma grande diferença na reação
global isso pode ter ocorrido devido a erros na hora do manuseamento dos
equipamentos e reagentes.

6. CONCLUSÃO

Pode-se concluir que os resultados das medidas para determinação da


velocidade da reação relata-se que as taxas de variação dependem da
concentração dos reagentes. A lei da velocidade fornece compreensão de
formas elementares através da forma que as reações ocorrem.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SANTOS, Nelson. Problemas de Físico-Química. Ciência Moderna, 2007


I.N. Levine, FISICOQUIMICA, 5ª Edición, McGraw-Hill, 2004
AFONSO, Fernando vídeo postado via plataforma

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