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Lowhana Elizabete Santos

Thaynara Cecilia
Mesaque Lourenço
Lucas da Silva Barbosa

Relatório de Fı́sica Experimental 2


Propagação de Calor

Relatório referente ao experimento


acerca da Propagação de calor, sob a ori-
entação do professor Jadson Dantas, como
requisito parcial para a avaliação da dis-
ciplina de Fı́sica experimental 2.

Maceió-AL
18 de abril de 2023
Sumário

0.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
0.2 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
0.3 Resultados e Discussões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
0.4 Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
0.5 Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
0.1 Introdução
Condução, convecção e irradiação são diferentes processos de propagação do calor. A
definição de calor é energia térmica em trânsito, ou seja, está em constante movimentação
e transferência entre os corpos do universo. No entanto, para que ocorra transferência
de calor entre dois corpos é necessário que ambos possuam diferentes temperaturas, pois
dessa forma, o calor irá fluir sempre do corpo de maior temperatura para o corpo de
menor temperatura.
A condução é o processo de propagação do calor que se dá por transferência de energia
entre as partı́culas, desse modo, ela necessita de um meio para ocorrer. Esse processo pode
ser percebido quando se aquece uma das extremidades de uma barra metálica.
ara que ocorra a convecção também é necessária a existência de um meio de pro-
pagação, geralmente fluido (lı́quido ou gasoso). Esse processo de propagação de calor
acontece devido ao surgimento de correntes de convecção nos fluidos.
As correntes de convecção surgem pela diferença de densidade das partı́culas no fluido.
Geralmente, partı́culas mais aquecidas são menos densas e tendem a subir, enquanto que
partı́culas mais frias são mais densas e tendem a fazer o movimento contrário.

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0.2 Objetivos
Reconhecer as 3 formas de propagação de calor bem como caracterizá-las.

0.3 Resultados e Discussões


Condução

No experimento de condução, ao acender a lamparina e posicioná-la sob a extremidade


livre da haste, com um cronometro, foram medidos os tempos para que cada tarugo
metálico, fixados com parafina, se desprendessem da haste metálica utilizada no momento,
conforme imagem abaixo.

Figura 1: Arranjo experimental para o experimento de condução térmica.


Fonte: Autor

Os tempos cronometrados foram anotados de acordo com as hastes utilizadas:

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Analisando os dados obtidos no experimento, podemos concluir que no experimento
de condução foram obtidos valores de tempo diferentes para cada material, onde, ao
analisar esses valores, foi reconhecido que dependendo do material utilizado a velocidade
de propagação pode ser maior ou menor.
Já, comparando o tempo de desprendimento para cada material, foi visto que entre o
cobre, o latão e o alumı́nio, os tempos de desprendimento do latão e do alumı́nio são os
que mais diferem um do outro, visto que o latão foi o material em que tarugos caı́ram no
maior tempo, já no alumı́nio eles caı́ram no menor tempo cronometrado.
Observando a ordem na qual os tarugos caiam foi possı́vel deduzir que o calor estava
se propagando do ponto mais próximo da haste em contato com a lamparina, ou seja, a
parte mais próxima a fonte de calor, ao ponto mais distante da lamparina (fonte de calor).

Convecção

Figura 2: Arranjo experimental para o experimento de convecção


Fonte: Autor

No experimento de convecção, ao observar como se comportou a ventoinha no decorrer


dele, foi visto que ao esperar uma certa quantidade de tempo com a ventoinha bem
posicionada e a lâmpada ligada, a ventoinha começa a descrever um movimento giratório

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que lembra ao movimento de um cata-vento recebendo uma rajada de ar. Diante disso,
é válido lembrar que no processo de convecção ocorre apenas em fluidos e se propaga de
forma semelhante ao processo de condução, no entanto, ao contrário do processo condução,
onde não há transferência de material, no processo de convecção existirá uma transferência
de calor em conjunto com uma transferência de material.
A temperatura da parte do fluido que está em contato com a fonte de calor aumenta,
fazendo o fluido se expandir, ficando menos denso. Como o fluido expandido é mais leve
do que o fluido que o cerca, que está numa temperatura menor, a força de empuxo o faz
subir. Desse modo, a parte do fluido com menor temperatura cai, enquanto o fluido mais
quente sobe, e o processo pode continuar indefinidamente como um ciclo (sem perda de
matéria) entre porções quentes e frias.
Conhecendo o processo de convecção é concebı́vel analisar o porquê do comportamento
descrito pela ventoinha. Visto que a ventoinha foi posicionada corretamente sobre o cen-
tro da lâmpada, sabendo que uma lâmpada funciona emitindo calor ao longo de um certo
tempo e sabendo que o ambiente em que o experimento foi realizado continha ar, que é um
fluido, tendo a lâmpada com uma fonte de calor e o ar como receptor dele, já que ambos
estão em contato, é possı́vel visualizar que com o calor emitido pela lâmpada as moléculas
de ar próximas a ela irão se expandir, tornando-se menos densas,ou seja, mais leves, em
consequência disso, a força de empuxo irá puxá-las para cima, enquanto as moléculas de
ar mais frias irão cair, formando assim uma corrente de ar que passará justamente pela
ventoinha a fazendo exercer o movimento giratório observado.

Irradiação

Este experimento tem por objetivo demonstrar que a luz contém energia (chamada
de energia eletromagnética (EM)) e que esta pode ser emitida ou absorvida pela matéria.
Em especial, todo corpo emite e absorve luz. Isso porque todo corpo converte energia
térmica (ou interna) em radiação EM (luz). A essa luz emitida chamamos de radiação
térmica. Quanto maior a temperatura do corpo, maior a quantidade de luz por ele emi-
tida. E quanto maior a quantidade de luz absorvida, para que o corpo mantenha constante
sua temperatura, mais luz ele também tem que emitir. Se uma superfı́cie é negra, por
exemplo, isso significa que ela absorve mais luz do que uma superfı́cie branca, tendendo a

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esquentar-se. Ao se tornar mais quente, a superfı́cie negra também tende a emitir mais luz.

Figura 3: Arranjo experimental para o experimento de irradiação


Fonte: Autor

A temperatura dos corpos foi anotada e os tempos medidos por cronômetro, conforme
tabela abaixo:

Temperatura das velas durante perı́odo em que a lâmpada estava acesa


Corpo inı́cio 2 min 4 min 6 min 8 min 10 min
Branco 28°C 31°C 34°C 37°C 39°C 41°C
Preto 28°C 31,5°C 35°C 39°C 42°C 44°C

Finalizados o tempo de 10 min em que a luz estava acesa, foram anotadas as tempera-
turas das velas a cada 2 min logo após a lâmpada ser apagada. Os resultados das medidas
estão na seguinte tabela abaixo:

Temperatura das velas logo após desligar a lâmpada


Corpo inı́cio 2 min 4 min 6 min 8 min 10 min
Branco 41°C 40°C 38°C 37°C 35°C 34°C
Preto 44°C 43°C 41°C 39°C 37°C 36°C

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Podemos concluir que:
Com a mesma temperatura inicial, a vela preta absorveu mais calor que a vela branca.
No perı́odo de 10 min:
A vela preta perdeu 44 − 36 = 8°
A vela branca perdeu 41 − 36 = 5°.

0.4 Conclusão
Por meio dos experimentos foi possı́vel concluir qu os objetivos propostos para o estudo
dos processos de condução, convecção e irradiação, além da compreensão de sentido do
fluxo térmico, foram obtidos com sucesso.

0.5 Referências
Roteiro de fı́sica experimental 2-IF UFAL.
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/fisica/conducao-conveccao-irradiacao.htm
https://querobolsa.com.br/enem/fisica/conducao-conveccao-e-radiacao

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