Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Marcelo S. Batista
marcelobatista@ufsj.edu.br
2
OBJETIVO
BIBLIOGRAFIA
José Luis Figueiredo, Fernando Ramoa Ribeiro, "Catálise Heterogênea",
2007, Fundação Gulbenkian.
Principles and Practice of Heterogeneous Catalysis, John Thomas, 1996,
VCH.
B. Gates, Catalytic Chemistry, John Wiley and Sons Inc., New York,
1992.
Tanabe, M. Misono, Y. Ono, H. Hattori, New Solid Acids and Bases -
their catalytic properties, Studies in Surface Science and Catalysis, vol.
51, Elsevier, Tokyo, 1989. 3
Dilson Cardoso, Introdução à Catálise Heterogênea, 1987, UFSCar.
Artigos científicos.
Aspectos Históricos da Catálise
5
Aspectos Históricos da Catálise
6
Conceitos: TERMODINÂMICA E CINÉTICA
Termodinâmica – consegue prever a direção da reação, a temperatura
e pressão que a reação ocorre, conversão de equilíbrio, etc.
Cinética – estuda a velocidade e o mecanismo das reações químicas.
Temperatura
Área superficial
7
Presença de catalisadores
Definições fundamentais
Velocidade Espacial
Volume ou massa alimentada de carga (a) / volume ou
massa de catalisador ou área do catalisador.
Conversão
Fração de reagente consumida na passagem pelo leito
catalítico.
Catalisador Mássico
Todo volume é a fase ativa. Não há diferença entre a
natureza química da superfície e do interior do sólido.
Catalisador Suportado
A fase ativa dispersa sobre um material usualmente 8
inerte e poroso.
Definições fundamentais
Fase Ativa
Fase que atua na transformação química, isto é,
apresenta atividade catalítica.
Promotor
Uma espécie que, adicionada à fase ativa, pode
melhorar a sua atividade ou estabilidade
catalítica.
Estrutura do Catalisador
Arranjo dos átomos no espaço do catalisador –
cristalinidade. , e = Al2O3
9
Definições fundamentais
Textura do Catalisador
Arranjo do espaço do catalisador – volume de
poros, área superficial.
Envelhecimento (desativação)
Perda de atividade ou seletividade.
Venenos
Impurezas presentes na carga ou no catalisador
(durante sua preparação) que tem efeito negativo
no desempenho do catalisador.
Reversíveis: fracamente adsorvidos – facilmente
removidos.
Irreversíveis: fortemente adsorvidos – não é 10
removido sem destruir o catalisador.
Catalisadores
Catálise homogênea
O catalisador e o substrato estão na mesma fase.
Exemplos
• Ácidos: HCl, H2SO4, ácidos sulfônicos
• Bases: Hidróxidos, carbonatos e alcóxidos de Na ou K.
R.M. Vargas, R. Sercheli, U. Schuchardt; J. Braz. Chem. Soc. 9 (1998) 199.
G. Vicente, M. Martínez, J. Aracil; Bioresour. Technol. 92 (2004) 297.
Catálise heterogênea
O catalisador e o substrato não estão na mesma fase, o que permite a fácil
separação do catalisador após a reação.
Exemplos
• Ácidos: Zircônia-alumina dopada com tungstênio.
S. Furuta, H. Matsuhashi, K. Arata; Catal. Commun. 5 (2004) 721.
• Bases: CaO, Ca(OMe)2, Ba(OH)2, Mg(OH)2, CaCO3
S. Gryglewicz; Bioresour. Technol. 70 (1999) 249.
G.J. Suppes, K. Bockwinkel, S. Lucas, J.B. Botts, M.H. Mason, J.A. Heppert; J. Am. Oil Chem. Soc. 78
(2001) 139.
11
OBS: pelo menos 20% dos produtos manufaturados nos EUA são
obtidos por reações catalíticas heterogêneas.
Catalisadores
Homogêneos Heterogêneos
Catalisadores são facilmente Redução significativa do número de
manipuláveis; etapas de purificação;
Possibilita a reutilização do
Maior produção de resíduos catalisador;
provenientes da neutralização do
catalisador, da purificação do
Evita a corrosão da planta;
produto. Requer maior tempo de reação e
temperaturas mais elevadas.
Plantas industriais mais sofisticadas.
12
RESUMO DA CINÉTICA DE REAÇÕES DE ORDEM
ZERO, 1ª ORDEM E 2ª ORDEM
Equação Tempo de
Ordem Equação cinética concentração-tempo meia-vida
[A]0
0 Velocidade =k [A] = [A]0 - kt t½ =
2k
ln2
1 Velocidade = k [A] ln[A] = ln[A]0 - kt t½ =
k
1 1 1
2 Velocidade = k [A]2 = + kt t½ =
[A] [A]0 k[A]0
13
TEORIA DAS COLISÕES DE ARRHENIUS
1. Fator de orientação
2. Energia cinética 14
SEMINÁRIOS: Materiais zeolíticos e mesoporosos
15