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DOENÇAS PLEURAIS

Prof. Vinicius Tassoni Civile


UNIP
Derrame Pleural

⚫ Derrame pleural - é a invasão da cavidade por


coleção líquida, que pode ser livre ou septado. São
necessários 300 – 400 ml de líquido na cavidade
para que o recesso costofrênico lateral seja atingido.
DERRAME PLEURAL
CAUSAS COMUNS

⚫ Vascular: Doença vascular do colágeno (lupus eritematoso


sistêmico, artrite reumatóide);
⚫ Trauma: Hemotórax, quilotórax, ruptura do esôfago;
⚫ Pancreatite, após cirurgia vascular abdominal ou cardíaca,
reação medicamentosa.
DERRAME PLEURAL
CAUSAS COMUNS

⚫ Cardíaco: Insuficiência cardíaca congestiva;


⚫ Fígado: Falência hepática;
⚫ Rim: Síndrome nefrótica, diálise peritonial;
⚫ Pulmão: Infecções (pode complicar para um empiema), embolia
pulmonar, infarto pulmonar, câncer (primário ou metastático),
asbestose.
Derrame Pleural
Derrame Pleural

O derrame pleural
frequentemente apresenta
uma borda superior
côncava, ou menisco, que
parece mais alta
lateralmente do que
medialmente.
O derrame pleural torna-se
característico com menisco
quando tem mais de 175
ml de líquido.
Derrame Pleural
-Menisco-
Derrame Pleural
-Menisco-
Derrame Pleural
-Menisco-
DERRAME PLEURAL
DERRAME PLEURAL – I.Cardíaca
Calcificação Pleural
Quadro clínico

⚫ História clínica e exame físico:


– Dor torácica, dispneia e tosse seca
– Expansibilidade diminuída
– Percussão maciça
– Ausência ou diminuição de FTV
– MV diminuído ou abolido
O Espaço Pleural
PNEUMOTÓRAX
Conceito

⚫ Presença de ar na cavidade pleural


Pneumotórax
Fisiopatologia

⚫ Ruptura em uma das


superfícies pleurais
– Ruptura de um “bleb” na
pleura visceral
– Ruptura traumática da
pleura parietal

⚫ Perda da pressão negativa


intrapleural
– Colapso pulmonar

⚫ Pneumotórax hipertensivo
Fisiopatologia

⚫ Redução dos volumes pulmonares


⚫ Diminuição da complacência pulmonar
⚫ Reduz a capacidade de difusão
⚫ Hipoxemia se 50% do pulmão for afetado
– Efeito “shunt”
⚫ Dependente da condição respiratória subjacente do
paciente
Classificação e Epidemiologia

⚫ Traumáticos
– Aberto x fechado
⚫ Espontâneos
– Primário x secundário

– Pequenos: colapso de até 10% do pulmão


– Médios: colapso de 10% a 30%
– Grandes: Colapso de mais de 30%
– Hipertensivo ou valvular
Traumáticos

⚫ Presente em 15 a 50% dos pacientes com


trauma torácico
– Fratura de arco costal
– Impacto sobre vítima em inspiração completa com a
glote fechada
– Tiro
– Facada
Espontâneos

⚫ Primário
– Ausência de doença subjacente
– Idade: 20 a 30 anos
– Incidência: 9 por 100.000 habitantes
– Sexo: 4-6 vezes mais prevalente em homens
– Fumo
– Lado direito
Espontâneo secundário

⚫ Neoplasias malignas
– Metástases pulmonares
– Perfuração do espaço pleural
– Obstrução brônquica expiratória

⚫ Tuberculose
⚫ Catamenial
⚫ AIDS
– Pneumonia por Pneumocystis carinii
Quadro clínico
⚫ Depende da etiologia, da extensão e da
capacidade ventilatória do paciente
⚫ Assintomático
– 15% dos pneumotóraces espontâneos
⚫ Dor
– Intensa
– Tipo pleural
⚫ Dispneia
⚫ Ortopneia, tosse seca, hemoptise
Quadro clínico

⚫ Exame físico
– Expansibilidade diminuída
– Hipertimpanismo
– Ausência de FTV
– MV diminuído ou abolido
– Cianose
Conduta e Tratamento
⚫ Diminuição dos sintomas

⚫ Corrigir a insuficiência respiratória

⚫ Promover a expansão pulmonar

⚫ Fechamento da lesão
– Curativo valvular

⚫ Evitar recidivas
Conduta e Tratamento

⚫ Drenagem pleural
– Tratamento padrão
– Dreno em selo d‘água
– Aspiração pleural contínua pode ser necessária
– Manter por 24h após a expansão completa do
pulmão e fechamento da fistula

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