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Estratégias Laboratoriais para o Diagnostico das Doenças Tromboembolicas
DISCIP:MDDHT
PROF: Rosa Dias-Mestre.
As complicações trombóticas podem incluir trombose venosa profunda, embolia pulmonar,
tromboflebite superficial, trombose arterial, entre outras. O diagnóstico de doenças
trombóticas é feito com base em uma variedade de fatores, incluindo sinais e sintomas,
histórico médico, exames físicos e testes de laboratório.
Fatores de risco para trombose
Predisposição genética
Idade mais avançada
Colesterol elevado
Cirurgias e hospitalizações prolongadas
Obesidade
Tratamento das complicações Tromboticas:
A Embolia e um evento perigoso porque, quando há um corpo estranho na corrente sanguínea, como
um coágulo ou um fragmento de gordura, ele será carregado pela circulação sanguínea até encontrar
uma artéria cujo calibre seja menor que o seu diâmetro.
Essa viagem geralmente é bem curta; a partir do momento em que o êmbolo entra na circulação
sanguínea em poucos minutos ou até segundos ele encontra um vaso sanguíneo que seja pequeno
demais para ultrapassar.
No momento em que o êmbolo encontra uma artéria pequena demais para o seu tamanho, ele age
como uma rolha, provocando obstrução e impedindo a passagem do sangue adiante. Desta forma,
todo o tecido que era nutrido pela artéria obstruída passa a receber menos sangue.
Se a artéria obstruída pelo êmbolo for a principal fonte de suprimento sanguíneo para determinado tecido, este
sofrerá isquemia, que é como chamamos o processo de sofrimento tecidual por falta de sangue. Se a isquemia não
for corrigida a tempo, o tecido sofre necrose, o que chamamos de infarto.
Quanto maior for o tamanho do êmbolo, maiores serão o diâmetro da artéria afetada, a interrupção do suprimento
sanguíneo e, consequentemente, o tamanho do tecido que sofrerá necrose.
A embolia, portanto, pode provocar necrose em diversos órgãos, incluindo cérebro, pulmões, membros inferiores,
rins, retina, etc.
Grandes êmbolos provocam o que chamamos de embolia maciça e costumam ser um quadro catastrófico com
elevada mortalidade.
TIPOS DE EMBOLIA
Várias substâncias podem agir como êmbolo, são os dois mais comuns:
Coágulos
Fragmentos de placas de colesterol
. Coágulos
O sangue contém agentes coagulantes naturais que ajudam a prevenir hemorragias
excessivas quando nos ferimos. Sem a formação de coágulos, qualquer corte nos
levaria à morte por perda sanguínea ininterrupta.
Certas condições de saúde, porém, como doenças do sistema da
coagulação, obesidade, doenças cardíacas, câncer, gravidez, infecções e alguns
fármacos, como os anticoncepcionais hormonais, podem causar a formação de
coágulos sanguíneos (trombos) dentro das veias, mesmo quando não há sangramento.
Esses trombos formados dentro das veias podem se soltar da parede do vaso e viajar pela
corrente sanguínea até ficarem presos e começarem a bloquear o fluxo sanguíneo para um órgão
ou membro.
A formação de coágulos é bastante comum nas veias das pernas, um quadro chamado
de trombose venosa profunda dos membros inferiores. A trombose venosa dos membros
inferiores é o principal fator de risco para o tromboembolismo pulmonar.
Outro quadro comum de tromboembolismo é a embolia cerebral, que surge quando um coágulo
de sangue, geralmente originado do coração ou da artéria carótida, viaja até o cérebro e oclui a
passagem de sangue de uma artéria cerebral, provocando acidente vascular cerebral (AVC)..
Colesterol
O oxigênio que circula normalmente no sangue não se encontra na forma gasosa que
respiramos no ar. As moléculas de oxigênio (O2) viajam ligadas à hemoglobina, que é
uma proteína transportadora de oxigênio presente em nossas hemácias (glóbulos
vermelhos). Não há gás livre dentro dos vasos sanguíneos.
Embolia gasosa pode ocorrer através de diversas formas:
A embolia gordurosa é uma forma rara de embolia que pode ocorrer após fratura de um
osso longo, como o fêmur. Como a medula óssea possui um alto teor de gordura,
quando um osso se parte, partículas dessa gordura podem ser liberadas na corrente
sanguínea.
Fraturas múltiplas, incluindo fêmur e ossos da pelve, são as mais associadas a esse
evento.
Embora raro, procedimentos médicos, principalmente ortopédicos, também podem
provocar embolia gordurosa, incluindo a artroplastia total de quadril ou joelho, infusões
intraósseas ou transplante de medula óssea.
Liquido Amniótico
Outra forma rara de embolia é a provocada por líquido amniótico.
O líquido amniótico, que é o líquido que envolve e protege o bebê dentro do útero, pode
vazar para os vasos sanguíneos da mãe na hora do parto.
Durante o trabalho de parto, se as membranas placentárias se romperem ao mesmo
tempo que as veias uterinas, o líquido amniótico pode entrar na corrente sanguínea e
chegar aos pulmões da mãe.
Embolia Séptico
A embolia séptica também é uma forma rara. Ela ocorre quando as partículas criadas
por alguma infeção no corpo atingem a corrente sanguínea.
Um exemplo comum é a endocardite, uma infeção das válvulas do coração. Parte da
vegetação formada nas válvulas pelas bactérias pode se soltar e viajar em direção ao
cérebro, rins, pulmões ou extremidades dos membros.
Corpo Estranho
Essa forma de embolia costuma ocorrer quando alguém injeta um corpo estranho
diretamente nas veias, como talco, silicone ou drogas não diluídas.
Outra causa possível, porém muito rara, é entrada de corpo estranho, como fragmentos
de cateteres ou próteses, na circulação durante cirurgias que mexem em grandes
vasos.
OS PULMÕES SÃO OS ÓRGÃOS MAIS AFETADOS