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Kaspar Hauser (provável 30 de abril de 1812 – Ansbach, Mittelfranken, 17 de

dezembro de 1833) foi uma criança abandonada, envolta em mistério, encontrada na


praça Unschlittplatz em Nuremberg, Alemanha do século XIX, com alegadas ligações
com a família real de Baden.

Kaspar Hauser tornou-se conhecido na Alemanha ao afirmar que havia passado toda a
sua vida em uma masmorra, sem contato com humanos, sendo alimentado apenas com
pão e água. O jovem, supostamente com quinze anos de idade, apareceu em uma praça
pública de Nuremberg, em 26 de maio de 1828, com apenas uma carta endereçada a um
capitão da cidade, explicando parte de sua história, um pequeno livro de orações, entre
outros itens que indicavam que ele provavelmente pertencia a uma família da nobreza.
Hauser tornou-se o centro das atenções de Nuremberg e, em pouco tempo, surgiram
rumores de que deveria ser o príncipe herdeiro da família real de Baden, no sudoeste da
Alemanha, que havia sido roubado do berço em 1812.

De acordo com historiadores mais recentes, é provável que Kaspar Hauser tenha sido o
filho ilegítimo de alguma família respeitável, criado em alguma fazenda isolada e
abandonado na cidade quando os parentes não quiseram mais o manter. Contar uma
história fantástica sobre como foi maltratado teria sido uma estratégia para comover as
pessoas e conseguir dinheiro, amigos e fama. O escritor Jan Bondeson afirma em seu
livro "Os Grandes Impostores" que “a história de Kaspar Hauser tem alguns temas
característicos dos contos de fadas tradicionais: o príncipe aprisionado, o ingênuo com
poderes extraordinários, o órfão à procura de suas verdadeiras origens. Na literatura e
nas artes, Kaspar Hauser adquiriu vida própria”.

(Fonte: trechos Wikipedia)

Marina Chapman
Marina Chapman viveu num bordel, virou menina de rua, foi perseguida pela
máfia colombiana, morou num convento e finalmente foi adotada por uma família.
Ela casou-se, tem duas filhas e mora na Inglaterra

“A Garota Sem Nome — A Incrível História Real de uma Criança criada por Macacos”
(Record, 320 páginas, tradução de José Gradel), de Marina Chapman, é o típico livro
que vai ser levado ao cinema.

A história de Marina Chapman é tão impressionante, a um só tempo dolorosa e bela,


que às vezes o leitor certamente pensará que se trata de ficção. Seria uma Tarzan do
mundo real.

Aos 4 anos de idade, aproximadamente, Marina Chapman — na verdade, não se sabe


qual foi o nome dado por seus pais — foi sequestrada por dois homens, que,
inexplicavelmente, a deixaram na selva. O início da história se dá entre os anos 1950 e
1960.

Inteiramente perdida, andou de um lado para outro em busca de socorro, mas não
encontrou nenhum ser humano. Aos poucos, aproximou-se de macacos —
aparentemente macacos-pregos — e passou a observá-los e a ser observada. Ali-
mentava-se daquilo que via os macacos comendo — frutas, formigas.

Certa vez, comeu uma espécie de “tamarindo” e começou a passar mal. Havia se
envenenado. Um macaco mais velho a observou, aproximou-se e começou a empurrá-la
em direção a um riacho. A criança, embora assustada, percebeu que a “expressão do
macaco”, que passou a chamar de Vovô, “estava completamente calma. Ele não estava
zangado, nem agitado, nem hostil”.

O macaco começou a pressionar sua cabeça e forçou-a a beber muita água. A menina
achou que queria afogá-la. Aos poucos, ela começou a vomitar tudo o que havia
comido, o que salvou sua vida. “Nunca saberei ao certo o que foi que me envenenou,
assim como nunca saberei como o macaco Vovô sabia como me salvar. Mas ele o fez.
Estou convencida disso.”

O Vovô passou a ser uma espécie de protetor da criança, que, aos poucos, foi assimilada
pelos macacos, como se tivesse se tornado um deles. “Agora ele [o Vovô] parecia
contente ao dividir a comida comigo e cuidar de mim, e com frequência se banqueteava
com os insetos que viviam no cabelo. Pouco a pouco minha sensação de solidão e
abandono começou a diminuir.”

À noite, a garotinha “dormia no tronco oco de uma velha árvore” e, durante o dia,
começou a subir nas árvores — depois de umas boas quedas —, como se fosse um
macaco. Ela se considerava um macaco. “Havia o Vovô, que foi uma constante durante
o tempo que passei ali. Mas também havia o enérgico Mancha, o gentil e amoroso Mar-
ronzinho e a tímida Ponta Branca, uma das macacas pequenas, que parecia realmente
amar-me e que muitas vezes pulava nas minhas costas, colocava seus braços em volta
do meu pescoço e se divertia ao ser carregada por onde quer que eu fosse.”

Entrosada com os macacos, dando-se bem com eles, começou a esquecer como era a
convivência com os humanos. “Acho que nem pensava mais em linguagem humana.
Minha vida havia se transformado em sons e emoções”, além de ter “missões”. O que
chama de missões era sua batalha diária para buscar comida e encontrar companhias.
Passara a andar “sobre quatro patas”. Era uma macaca branca e maior do que seus
companheiros.

“Os macacos eram incrivelmente inteligentes. Eram inventivos, sensíveis ao seu


ambiente, muito inquisitivos e, sobretudo, aprendiam com rapidez. Além de meus
amigos, os macacos agora eram minha turma de escola e meus tutores”, diz Marina
Chapman. Os macacos eram “iguais”? Não eram, na visão da garota. “Fiquei cada vez
mais consciente da diversidade de sua linguagem, desde seus estridentes guinchos e
gritos de alerta até as expressões de aborrecimento ou alegria, até os gentis sons de
flauta de suas conversas diárias. (…) Podia distinguir cada um deles. (…) Eles eram
seres sociais que viviam dentro de uma hierarquia de relações. Eu sentia que pertencia
ao lugar em que estava agora.”

O espelho e os humanos
Ao encontrar um espelho, a menina ficou maravilhada. Assustou-se com a imagem que
via, sem perceber, inicialmente, que se tratava dela. “Descobrir que você tem um rosto”,
anota Marina Chapman, “parecia surpreendente”. Mas o espelho, ao mostrar-lhe que era
diferente dos macacos, “retirou-lhe” a nova identidade. “Eu havia esquecido que era
humana e agora tinha sido lembrada disso.”

Andando pela selva, distanciando-se um pouco dos macacos, a garota descobriu uma
mãe e seu bebê. Ficou estupefata e, ao mesmo tempo, encorajada a se aproximar.
Observou durante algum tempo e aproximou-se da mulher.

Ao contrário do que previa, a mulher ficou assustada e um dos homens do grupo a


expulsou. A garota não conseguiu se manifestar. “Minha voz e minhas ações eram as de
um macaco, não de uma criança.” Ela insistiu, mas o homem sugeriu que poderia cortar
sua garganta, então voltou para junto dos macacos.

Depois da experiência malsucedida, possivelmente numa aldeia de indígenas, a menina


assustou-se com a chegada de caçadores à selva. Chegaram atirando e capturaram
macacos. “Mais de uma vez vi macacas mães simplesmente se deitarem no chão e
morreram de dor.”

Com o sumiço dos caçadores, a garota aproximou-se ainda mais dos macacos. Tinha até
os favoritos, como Rudy, Romeu e Mia. “Rudy era afetivo e eu sempre ficava feliz
deixando que ele me penteasse, mesmo que, devido à sua inépcia, isso não fosse muito
útil — meus cabelos terminavam com mais nós que no início. Romeu era um animal
muito gentil e o que mais gostava era de estar ligado fisicamente. Talvez a minha
favorita — além do Vovô — fosse Mia. Ela é com certeza a figura de quem mais senti
saudades — e ainda sinto. Era tímida. Todos os macacos têm seus modos próprios de
cativar. Vários gostavam de enfiar um dedo no meu nariz ou de examinar
minuciosamente meus ouvidos”. Procuravam vermes suculentos.

Quando tinha mais ou menos 10 anos, caçadores encontraram a menina. Ou melhor, a


garota apresentou-se a eles, com medo. “Eu era um macaco. Eu tinha perdido a postura
humana e caminhava desnuda em quatro patas. Havia esquecido a linguagem que uma
vez falara e não tinha ideia do meu nome. Não tinha compreensão de como ser
‘humana’. Tinha passado anos como um animal e agora pensava como um animal, o
que significava que meu foco eram apenas duas coisas: comida e sobrevivência.”

Os caçadores, mesmo assustados com aquela menina estranha e nua, levaram-na e a


venderam — receberam dinheiro e um papagaio — para a dona de um bordel, Ana-
Karmen, na aldeia de Loma de Bolívar, na Colômbia.

No início, tornou-se faxineira do bordel — uma escrava — e não entendia a conversa de


Ana-Karmen e das prostitutas. Por isso, e por não fazer as coisas direito, não conseguia
se movimentar como outros humanos, apanhava com frequência. Teve de aprender a se
vestir, a se calçar — preferia ficar descalça —, a tomar banho e a escovar os dentes.
Não gostou quando cortaram seu imenso cabelo. Ao chupar um picolé, quando
“prendeu” sua língua, jogou-o fora. Achou que estava “vivo”.
(Fonte: https://www.jornalopcao.com.br/colunas-e-blogs/imprensa/livro-resgata-historia-
de-uma-crianca-que-foi-criada-por-macacos-nas-selvas-da-colombia-48143/ )

Amala e Kamala, também conhecidas como as meninas lobo, foram duas crianças
selvagens encontradas na Índia no ano de 1920. A primeira delas tinha um ano e meio e
faleceu um ano mais tarde. Kamala, no entanto, já tinha oito anos de idade, e viveu
até 1929.[1] Elas agiam como filhotes de lobo, de forma incomum. A história dessas
crianças intriga a muitas pessoas. Suas idades presumíveis eram por volta de 2 e 8 anos.
Deram-lhes os nomes de Amala e Kamala, respectivamente. Após encontrá-las, o
Reverendo Singh levou-as para o orfanato que mantinha na cidade de Midnapore. Foi lá
que ele iniciou o penoso processo de socialização das duas "meninas-lobo". Elas não
falavam, não sorriam, andavam de quatro, uivavam para a lua e sua visão era melhor à
noite do que ao dia. Amala, a mais jovem, morreu com dois anos e meio de idade
devido à adaptação dolorosa ao abrigo (como ela não tinha a alimentação que ela estava
acostumada, de carne crua e podre). Kamala viveu durante oito anos na instituição que a
acolheu, humanizando-se lentamente. Ela necessitou de seis anos para aprender a andar
e pouco antes de morrer só tinha um vocabulário de 50 palavras. Atitudes afetivas foram
aparecendo aos poucos.
Ela chorou pela primeira vez por ocasião da morte de Amala e se apegou lentamente às
pessoas que cuidaram dela e às outras crianças com as quais viveu.

Controvérsias
Devido a muitas diferentes versões, a história delas sustentava testemunha outra senão o
próprio Reverendo Singh, onde persistem consideráveis controvérsias relacionadas com
a veracidade da história. A maioria dos cientistas consideravam Amala e Kamala
crianças com emburrecimento mental e defeitos congênitos. O "mito" de ter sido criadas
por lobos é uma antiga concepção Indiana para explicar o comportamento animalesco
de crianças abandonadas com defeitos congênitos.

Estudos Recentes
De acordo com o cirurgião francês Serge Aroles, é possível garantir que as duas não
tinham nenhum tipo de deficiência, o caso de Amala e Kamala é a farsa mais
escandalosa relacionada a crianças selvagens. Em seu livro "L'Enigme des enfants-loup"
(2007), Aroles descreve sua pesquisa acerca do caso. Ele varreu arquivos e fontes
desconhecidas oficialmente e concluiu:

 O diário original o qual Singh dizia ter escrito "dia após dia durante a vida das duas
garotas-lobas" é falso. Ele foi escrito na Índia depois de 1935, seis anos após a
morte de Kamala (O manuscrito original é mantido na divisão de manuscritos da
biblioteca dos Estados Unidos do Congresso em Washington, D.C.);
 A foto mostrando as duas garotas-lobas andando de quatro, comendo carne crua, e
outros, foram tiradas em 1937, depois da morte das garotas. As fotos, na verdade,
mostram duas garotas de Midnapore posando a pedido de Singh. O corpo e rosto da
garota nas fotos são totalmente diferentes do corpo e rosto de Kamala, como se
pode ver em suas verdadeiras fotos;
 De acordo com o médico responsável pelo orfanato, Kamala não tinha nenhuma das
anomalias inventadas por Singh, tais como dentes longos e pontudos, locomoção de
quatro com articulações rígidas, visão noturna com emissão de um brilho azul
intenso a partir de seus olhos, durante a noite;
 De acordo com diversos depoimentos não confiáveis coletados em 1951-1952,
Singh costumava bater em Kamala para fazê-la agir como descrito na frente de
visitantes;
 A fraude foi desenvolvida para ganho financeiro. Aroles mostra cartas entre Singh e
o Professor Robert M. Zingg, nas quais Zingg expressa sua crença no valor
financeiro da história;
 Depois de suas publicações do diário de Singh, Zingg enviou US$500 para Singh,
que estava desesperadamente precisando de dinheiro para manter seu orfanato;
 Após algum tempo foi comprovado por especialistas que Kamala tinha defeitos
mentais, afetada pela Síndrome de Rett.

Victor de Aveyron (cerca de 1788 — 1828) foi uma criança selvagem que foi
encontrado na França em 1798, sendo adotado então pelo educador francês Jean Marc
Gaspard Itard. O cineasta francês François Truffaut rodou o filme O Garoto
Selvagem (1969) baseando-se nos relatos de Jean Marc Gaspard Itard.

No dia 21 de fevereiro de 1799 uma estranha criatura surgiu dos bosques próximos ao
povoado de Aveyron, no sul da França. Apesar de andar em posição ereta se
assemelhava mais a um animal do que a um ser humano, porém, imediatamente foi
identificado como um menino de uns onze ou doze anos. Unicamente emitia estridentes
e incompreensíveis grunhidos e parecia carecer do sentido de higiene pessoal, fazia suas
necessidades onde e quando lhe apetecia. Foi conduzido para a polícia local e, mais
tarde, para um orfanato próximo.
A principio escapava constantemente e era difícil voltar a capturá-lo. Negava-se a
vestir-se e rasgava as roupas quando lhes punham. Nunca houve pais que o
reclamassem.
O menino foi submetido a um minucioso exame médico no qual não se encontrou
nenhuma anormalidade importante.
(...)

Posteriormente, o menino foi enviado para Paris, onde se ocorreram tentativas


sistemáticas de transformar-lhe “de besta em humano”. Philippe Pinel, considerado
o pai da psiquiatria moderna, o diagnosticou como “acometido de idiotia” e,
portanto, não suscetível à socialização e à instrução.[2] Em 1800 Itard passou a
estudá-lo, pois acreditava que seria possível educá-lo. O esforço resultou só
parcialmente satisfatório. Aprendeu a utilizar o quarto de banho, aceitou usar roupa
e aprendeu a vestir-se sozinho. No entanto, não lhe interessavam nem as
brincadeiras nem os jogos e nunca foi capaz de articular mais que um reduzido
número de palavras. Até onde sabemos pelas detalhadas descrições de seu
comportamento e suas reações, a questão não era a de que fosse retardado mental.
Parece que ou não desejava dominar totalmente a fala humana ou que era incapaz de
fazê-lo. Embora Itard tenha usado da disciplina e das relações sensoriais de causa e
efeito para educar o menino, desconsiderou as emoções. Quem deu ao garoto um
tratamento mais humano foi a Madame Guérin, a governanta que cuidou de Victor.
O contato de ambos permitiu o pequeno desenvolvimento de Victor.
Com o tempo fez progressos e morreu em 1828, quando tinha por volta de quarenta
anos.
(...)
De acordo com o cirurgião e pesquisador francês Serge Aroles e seus estudos sobre o
assunto, praticamente todos os casos de crianças selvagens na Europa são falsos e
Victor de Aveyron não era uma «criança-besta». Suas cicatrizes seriam resultado de um
abuso físico violento

Rochom P'ngieng (nascida em 1979) é uma mulher encontrada em 13 de


janeiro de 2007 depois de ter vivido 18 ou 19 anos isolada na província de Ratanakiri,
perto da floresta que ocupa a fronteira norte do Camboja. Em sua readaptação, notou-se
que ela sabia falar apenas três palavras. Quando sentia fome ou sede, apontava para a
boca.
Em maio de 2010 ela fugiu.

(Wikipedia)

Rochom P'ngieng, de 29 anos, desapareceu em 1989, aos oito anos, quando tocava uma
manada de búfalos perto de uma floresta virgem na província de Rattanakiri, na
fronteira norte do Camboja,

Ela foi descoberta na floresta em 2007 e levada de volta à família, depois de ser
identificada através de uma cicatriz.
No entanto, segundo informações do jornal cambojano The Phnom Penh Post, Rochom
fugiu na semana passada.

“Ela tirou toda a roupa e fugiu de casa sem dizer nenhuma palavra a nenhum membro
da família”, disse seu pai, Sal Lou, ao jornal.
Em casa

Desde que voltou para casa em 2007, Rochom aprendeu algumas palavras nos idiomas
khmer e phnang, passou a se vestir normalmente e a ajudar em tarefas domésticas,
segundo seu pai.

“Mesmo no dia antes de fugir de casa, ela ajudou a família a colher vegetais para
cozinhar”, disse Lou ao jornal. “Ela deve ter voltado à floresta, porque desde que saiu
de casa nós a procuramos por toda parte (...) e não conseguimos encontrá-la.”

O pai pediu ajuda para o governo e de organizações não-governamentais na busca por


sua filha. A polícia disse estar à procura de Rochom.

Quando foi descoberta, em 2007, Rochom estava nua e "andava curvada para a frente
como um macaco”, segundo um policial. “Ela era pele e osso." Ele afirmou ainda que a
moça tremia e catava grãos de arroz do chão para se alimentar.
Maio 2010
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2010/05/100531_menina_floresta_ir

A "mulher da selva", que foi descoberta há nove anos nua tentando roubar comida de um
camponês no Camboja, se reuniu neste sábado (13) com seu pai vietnamita, informou sua
família adotiva.
"Nós a devolvemos ao seu pai vietnamita. Tanto minha família quanto sua família vietnamita
choramos quando os vimos juntos", explicou à AFP Rochom Khamphy, membro da família
cambojana que adotou a jovem. "Sentiremos sua falta".

A história começou em 2007, quando a jovem, nua e suja, saiu da floresta na província
remota de Ratanakkiri, no nordeste do Camboja, não muito distante da fronteira vietnamita.
A mulher foi presa quando tentava roubar comida de um camponês. Testemunhas disseram
na época que "caminhava encurvada como um macaco".
Ao ignorar o uso de roupas e outros comportamentos sociais, recebeu o apelido de "mulher
da selva". Alguns rumores afirmavam inclusive que havia crescido ali.
Uma família da região contou na época que se tratava de sua filha, Rochom P'ngieng, que
desapareceu no fim dos anos 1980, aos 8 anos, quando cuidava de um búfalo.
Mas recentemente um idoso vietnamita de 70 anos, chamado de Peo, disse que a jovem era
uma filha sua que tinha problemas mentais e que desapareceu em 2006. Em uma carta
enviada no mês passado à família adotiva do Camboja, Peo disse que reconheceu sua filha,
chamada Tak, em fotos publicadas no Facebook.
O homem também aceitou pagar à família adotiva o equivalente a € 1.300 (US$ 1.450) por
ter cuidado dela.

2016 http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/08/mulher-da-selva-do-camboja-se-
reune-com-a-familia.html

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