Marina Chapman tornou-se popular pelo nome “Tarzan da vida
real” porque teve sua criação na natureza. Ela é uma mulher que nasceu por volta de 1950 na Colômbia, mas que se naturalizou britânica depois. Sobretudo, é uma autora cuja principal história de vida trata sobre sua infância na selva.
Quando tinha quatro anos, Chapman diz que se lembra de ter
sido levada pelas costas de um homem e ser jogada na selva. Lá, ela diz que quase passou fome até começar a seguir uma família de macacos que a levaram a encontrar nozes e frutas e que eventualmente a aceitaram como uma de suas tribos. Chapman alegou que ela perdeu todo o uso da linguagem e logo aprendeu a se comunicar com os macacos usando seus gestos, sinais e tiques. Ela sobreviveu observando os macacos e aprendendo com eles.
Quando tinha mais ou menos 10 anos, caçadores encontraram
a menina. Ou melhor, a garota se apresentou a eles, com medo. “Eu era um macaco. Eu tinha perdido a postura humana e caminhava desnuda em quatro patas. Havia esquecido a linguagem que uma vez falara e não tinha ideia do meu nome. Não tinha compreensão de como ser ‘humana’. Tinha passado anos como um animal e agora pensava como um animal, o que significava que meu foco eram apenas duas coisas: comida e sobrevivência.”-Marina Chapman.
os caçadores que a resgataram também a venderam para um
bordel em Cúcuta, um município colombiano. Ademais, ao conseguir fugir, viveu por anos nas ruas e terminou como escrava de uma família mafiosa. Sendo assim, somente aos 14 anos ela foi salva por sua vizinha Maruja, que a retirou dessa situação difícil.