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floresta de Bulandshahr, na Índia, em 1867. Ele foi resgatado por um caçador que matou a família de lobos que cuidava
do garoto e o levou para um orfanato. Sanichar nunca conseguiu lidar com outros humanos rasgava as roupas que eram
colocadas em seu corpo e preferia comer carne crua direto no chão - nada de pratos. Sanichar, a versão vida real de
Mogli, o menino-lobo, morreu em 1895 sem jamais ter aprendido a falar.
Bello foi encontrado em 1996, com cerca de 2 anos de idade, vivendo entre
chimpanzés. Acredita-se que ele tenha sido abandonado por seus pais, membros da tribo nômade nigeriana dos Fulani,
quando tinha apenas 6 meses de idade. Bello vivia com uma família de chimpanzés na floresta de Falgore, no norte da
Nigéria. Quando foi encontrado, Bello andava como um chimpanzé, arrastando seus braços pelo chão. No começo de
sua integração, ele assustava as outras crianças porque passava o dia todo dormindo e, durante a noite, queria brincar e
quebrava todas as coisas dentro de seu dormitório. Bello morreu em 2005 antes de chegar aos 10 anos de idade.
Rochom P’ngieng foi encontrada em 2007, aos 29 anos de
idade, depois de ter vivido 19 anos em companhia dos animais da selva cambojana. Ela foi encontrada na província de
Ratanakiri e reconhecida por seu pai por causa de uma cicatriz em suas costas. O pai, um policial chamado Ksor Lu Long,
diz que ela se perdeu na floresta enquanto tocava um rebanho de búfalos com sua irmã de seis anos (que também
desapareceu, mas nunca foi encontrada). Em sua readaptação, notou-se que ela só sabia falar três palavras: "pai", "mãe"
e "dor de barriga". Rochom preferia rastejar a caminhar em posição ereta, quando sentia fome ou sede apontava para a
boca e tinha que ser vigiada o tempo todo para não fugir de volta para a floresta. Em maio de 2010, ela conseguiu
escapar e nunca mais voltou.