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A CONFISSÃO DA LEOA, MIA

COUTO
Projeto de leitura
Índice
Abordagem inicial 2
Ficha de leitura 3
Português / cidadania e desenvolvimento: igualdade de género /educação ambiental e
desenvolvimento sustentável 4
Webgrafia 6
Abordagem inicial
1.
ℵ Foi um escritor, poeta e jornalista moçambicano. Ganhou o Prêmio Camões
de 2013. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras para a cadeira n.º 5. Mia
Couto, pseudônimo de Antônio Emílio Leite Couto, nasceu na cidade da Beira,
em
Moçambique, África, no dia 5 de julho de 1955. Filho de Fernando Couto,
emigrante português, jornalista e poeta que pertenciam aos círculos intelectuais
de sua cidade.
Com 14 anos, Mia Couto publicou seus primeiros poemas no jornal Notícias da
Beira. Em 1971 deixou sua cidade e foi para a capital Lourenço Marques, hoje
Maputo.
Ingressou no curso de Medicina, mas depois de três anos abandonou a
faculdade. A partir de 1974 dedicou-se ao jornalismo. Trabalhou na Tribuna, foi
diretor da revista semanal Tempo, entre 1979 e 1981, e trabalhou no jornal
Notícias, até 1985.

ℵ Este destacou-se nos seguintes gêneros literários: romance, contos, poesia e


crônicas.

2.
ℵ Para uma narrativa ser considerada um romance tem de ser uma narrativa
longa escrita em prosa dividida em capítulos. a narrativa deve ocorrer no
tempo específico que pode ser linear ou não, objetivo ou subjetivo isto
chama-se ambientação temporal. além da ambientação temporal ainda
existe a ambientação espacial o romance tem um determinado espaço onde
acontece a ação. O romance é uma história que acontece por encadeamento
de acontecimentos a isto chama-se enredo.
Muitas vezes o romance é chamado de romance, mas não é por causa da
história, mas sim da forma que esta escrita. Este género está em constante
em transformação e esta sempre buscando novas maneiras de captar a
atenção do leitor. As personagens podem ser planas, que não surpreendem
e não convencem, ou redonda, que têm três dimensões com elevado nível de
complexidade e são capazes de surpreender e de convencer o leitor,
protagonistas, antagonistas, podem variar de número, mas se relacionam
entre si a partir do enredo principal.
ℵ As circunstâncias que motivaram a escrita da “A confissão da leoa” foi
porque mia couto queria criticar os maus-tratos às mulheres e como é
atribuído um papel secundário às mulheres moçambicanas.
Ficha de leitura

3. A Confissão da Leoa incorpora elementos da cultura moçambicana e da


identidade política de todo o continente africano, olhando para a oposição
entre tradição e novos modelos sociopolíticos, ou seja, a partir da Guerra da
Independência e por fim questões sobre os papéis sociais e os direitos das
mulheres na sociedade.
A narrativa de A Confissão da Leoa, conta a história de uma aldeia em
Moçambique que foi alvo de um ataque mortal de leões da savana. Alertas
chegaram à capital do país, e o Arcanjo Baleiro, um caçador experiente, foi
enviado para a área. Uma vez lá, no entanto, ele vê-se preso numa complexa e
misteriosa teia de relacionamentos que mistura factos, lendas e mitos.
Mariamar, uma moradora da aldeia que está em desacordo com sua família e
os restantes moradores da aldeia, têm as suas próprias teorias sobre a origem
e a natureza do ataque da fera. Sua irmã Silêncio é a última vítima. O livro é
narrado alternadamente por Arcanjo e Mariamar, sempre em primeira pessoa.
Ao longo do livro, os leitores ficam sabendo que estes tiveram seu primeiro
encontro há muitos anos, quando Mariamar era adolescente e caçadores
visitavam a aldeia. O confronto com a fera leva os personagens a lutarem
contra si mesmos, contra seus fantasmas e culpas.

4. A ação do romance situa-se em Kulumani, uma aldeia no norte de


Moçambique, e o tempo da ação tem início após a morte de Silência, irmã de
Mariamar, e decorre durante os ataques dos leões à aldeia.

5. De todas as personagens desta obra a que mais gostamos foi o avô de


Mariamar, Adjiru Kapitamoro, que na verdade era seu tio, irmão mais velho
Hanifa, pois de todos os membros da família de Mariamar este foi o único que
a protegeu e a tentou ajudar tendo inventado que esta era infértil para que
nenhum homem a quisesse para que ela fosse livre e ainda a ajudou quando
Mariamar não conseguia andar.

6. Os momentos mais relevantes foram a revelação que Mariamar e o


Arcanjo baleiro já se haviam encontrado no passado, quando foi apresentado
na sua totalidade a sociedade e a cultura de Kulumani e por último quando
percebemos que a verdadeira leoa era a mãe de Mariamar.

7. Não gostamos deste final porque na nossa opinião no final a Mariamar


deveria ter ficado com Arcanjo Baleiro. No entanto gostamos porque o pai
de Mariamar morreu deixando a Hanifa e Mariamar ambas livres do controlo
do esposo/pai, respetivamente, para viver livremente as suas
vidas.
8. De todas as temáticas abordadas ao longo da obra, aquela que mais se destaca
e sobre o qual o autor Mia Couto incide mais é o papel das mulheres na
sociedade moçambicana e a forma como estas são tratadas. Isto é possível de
ver pois ao longo da obra vão surgindo vários casos de maus tratos às
mulheres nomeadamente violações e a opressão psicológica também
resultante dos abusos físicos, mas não é só a mera referência destas situações
que denuncia este problema, mas sim a forma crítica como Mia Couto as
descreve. Ainda podemos afirmar que é no discurso de Mariamar que a crítica
ao papel da mulher na sociedade de Moçambique é maior.

9. Como foi observar uma sociedade que ainda considera os homens superiores
às mulheres?
Porque decidiu explorar esta temática na forma de um livro?
Qual foi a parte mais difícil de escrever? E a mais fácil?

Português / cidadania e desenvolvimento: igualdade de género


/educação ambiental e desenvolvimento sustentável

E.
Marie Curie (1867-1934)
Nasceu em Varsóvia a 7 de novembro de 1867. Foi uma física e química polonesa
naturalizada na França, que conduziu pesquisas pioneiras sobre radioatividade. Foi a
primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel de física (1903), sendo também a primeira
pessoa e a única mulher a ganhá-lo duas vezes, além de ser a única pessoa a ser
premiada em dois campos científicos diferentes (física-1903, química-1911). Também
foi a primeira mulher a se tornar professora na Universidade de Paris e, em 1995,
tornou-se a primeira mulher a ser sepultada por seus próprios méritos no Panteão
de Paris, um monumento para homenagear grandes pessoas que marcaram a
história da França. Na área da química deu um grande contributo descobrindo
elementos da tabela periódica como o rádio e o polônio. Os seus estudos também
contribuíram para a criação de avanços na medicina como o raio-x.
Elvira Fortunato
Elvira Fortunato é professora catedrática no Departamento de Ciência dos Materiais
da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa, foi
condecorada com o grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, o
Navegador, que tem como objetivo “distinguir os que houverem prestado serviços
relevantes a Portugal no País e no estrangeiro” e “serviços na expansão da cultura
portuguesa ou para conhecimento de Portugal, sua história e seus valores” pelo
Presidente da República em 2010, devido às suas conquistas científicas em todo o
mundo. Em 2015 foi nomeada pelo Presidente da República Portuguesa, Presidente
da Comissão Organizadora das Comemorações do Dia de Portugal, Camões e das
comunidades portuguesas. Foi também membro do Conselho Nacional Científico e
Tecnológico de Portugal entre 2012-2015.É Vice-Reitora da NOVA, diretora do
Instituto de Nano materiais, Nano fabricação e Nano modelagem e do CENIMAT. Foi
pioneira na investigação europeia sobre eletrónica transparente, nomeadamente
transístores de filmes finos. Em 2008, na 1ª edição das bolsas ERC, ganhou uma
Advanced Grant com o projeto “Invisible”, considerado uma história de sucesso. No
mesmo ano demonstrou com os seus colegas a possibilidade de fazer o primeiro
transístor de papel (equipamentos robustos e muito precisos para controle de nível
de tanques, pressão das tubulações e densidade dos produtos, além das mais
diversas aplicações de nível na indústria), iniciando um novo campo na área de
eletrónica de papel. Com mais de 500 publicações científicas, Elvira Fortunato
recebeu, nos últimos 10 anos, mais de 18 prémios e distinções internacionais pelo
seu trabalho (por exemplo, Elvira Fortunato foi premiada com a Medalha Blaise
Pascal da Academia Europeia de Ciências (2016); Prémio Europeu de Inovação da
Mulher, Finlândia (2011); setembro de 2020 ganhou o Prémio Horizon Impact Award
2020 foi atribuído pela Comissão Europeia. Desde novembro de 2016, integra o
Grupo de Alto Nível para o Mecanismo de Aconselhamento Científico da Comissão
Europeia.
Webgrafia

https://www.ebiografia.com/mia_couto/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mia_Couto
https://www.portugues.com.br/literatura/romance.html
https://pt.linkedin.com/pulse/personagens-na-literatura-conceitos-mayara-fernande
s-de-freitas
https://moodle.aelourinha.pt/pluginfile.php/21426/mod_label/intro/confiss%c3%a3o.p
df

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