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Introdução

O objetivo deste trabalho, da leitura e apresentação do livro Cortei as Tranças, no âmbito do Curso
Ciências da Educação – Educação Social, na disciplina de Língua Portuguesa lecionada por a
Professora Maria Neves Leal Gonçalves, é dar a conhecer a história marcante de uma menina com o
nome de Marta Joaquina, uma rapariga “maria-rapaz”, que não interessava pela escola e teve vários
problemas em passar para o 6ª ano de escolaridade. Apesar de viver em frente à escola era a última a
entrar na sala.

Um dia, estava na casa de banho e recebeu uma notícia do seu pai: a sua mãe tinha morrido num
acidente de carro, e foi aí que toda a sua vida se desmoronou e começa o verdadeiro enredo desta
história, e a nossa inserção deste livro com o tema do nosso curso Ciências da Educação – Educação
Social, Sustentabilidade e Inclusão Social.

Elegemos o mesmo, pois é um livro conhecido por ambas, e por o facto de relatar uma história tão
sensível como no fundo é o tema aglutinador do curso a que pertencemos de Ciências da Educação –
Educação Social. E também por pertencer ao autor António Mota, que foi professor de Ensino Básico
e pertencendo a este curso fazia todo o sentido.

É um livro de leitura acessível a partir de uma linguagem informal porém cuidada e flexível, que tem
como temas, a infância e a vida adulta que vai corromper-se de maneira a que a vida adulta irá
encarnar numa criança, o sofrimento e a mágoa, e a sustentabilidade.

No fundo o livro relata a história de uma criança que fica sem rumo e quando a vida começa de novo
a fazer sentido, a partir do seu pai, não consegue erguer-se como era suposto erguer.
ÍNDICE

 Capa
 Epígrafe
 Introdução
 Corpo do Trabalho
 Conclusão
 Referências Bibliográficas
Corpo do Trabalho

Cortei as Tranças

Autor

Autor – António Mota

Ilustrações – João Lemos

Número de páginas – 136

Editor – Edições Gaililivro

1ª parte – 11 capítulos

2ª parte – 11 capítulos

3ª parte – 5 capítulo

António Mota

António Mota nasceu a 16 de julho de 1957 em Vilarelho, Ovil, no concelho de Baião, distrito do
Porto.

Foi professor do Ensino Básico porém a sua ocupação era a escrita. Já escreveu da sua autoria 95
livros, e o primeiro foi escrito em 1979 “A Aldeia das Flores”.

Alguns dos seus 95 livros foram traduzidos para Espanhol, Galego e Sérvio, e também publicados no
Brasil.

Recebeu vários prémios, na qual se destaca o Prémio da Associação Portuguesa de Escritores, em


1983, para o livro “O Rapaz de Louredo”, o Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens
em 1990, para o livro “Pedro Alecrim”, o Prémio António Botto em 1996 para o livro “A Casa das
Bengalas”.

A 6 de junho de 2008 foi feito Oficial da Ordem da Instrução Pública.


Em 2010 foi nomeado para os Prémios de Autor da SPA/RTP na categoria Literatura Infanto/Juvenil
com o livro “Pinguim”(Gailivro, com ilustrações de Alberto Faria).

Foi nomeado como candidato português ao prémio literário sueco Alma em 2013 e 2014.

António Mota destaca-se atualmente como um dos mais produtivos autores portugueses de literatura
juvenil, uma vez que os seus títulos mais conhecidos se destinam fundamentalmente a um público
com mais de 12 anos.

Uma das suas características mais marcantes é o facto de colocar nas suas obras, memórias de infância
em histórias que abordam temas atuais, vivências e costumes.

Por norma os temas abordados pelo autor nas suas obras são a infância e a adolescência no campo,
num mundo que está a desaparecer, mas que ainda existe no interior de Portugal, em pequenas aldeias
onde as estações ditam o ritmo da vida, onde as histórias contadas pelos mais velhos e a ligação à
terra e aos ofícios tradicionais impõe um estilo de vida diferente do da cidade.
Algumas das suas marcantes obras:

 A Aldeia das Flores, 1979


 O nabo gigante, 2001
 Onde tudo aconteceu, 2002
 A galinha medrosa, 2002
 O galo da velha Luciana, 2002
 Pedro malasartes, 2002
 Abada de histórias, 2002
 A gaita maravilhosa, 2002
 O sapateiro e os anões, 2003
 Romeu e as rosas de gelo, 2003
 A princesa e a serpente, 2003
 Filhos de Montepó, 2003
 Maria pandorca, 2004
 O Sonho De Mariana, 2003
 O velho e os pássaros, 2004

Corpo do Trabalho
Cortei as Tranças

Personagens

Marta – personagem principal da história, uma jovem lutadora;

Mãe de Marta – Morre no início da história;

Tia Zulmira – irmã da mãe de Marta;

Francisco – Irmão mais velho de Marta;

Julinho – irmão serôdio de Marta, acarinhado por toda a família;

Miguel – irmão de Marta;

Corpo do Trabalho
Cortei as Tranças

Obra

A ação desenrola-se no meio rural e emerge não só a adolescência de Marta como também a da sua
mãe. Marta era genuinamente feliz naquela pequena aldeia rodeada das pessoas da sua família que
lhe transmitiam conforto e bem-estar. Porém tudo isto mudou quando a sua mãe faleceu, vítima de
um atropelamento à porta da sua própria casa . No fundo, Marta tinha uma vida como todas as meninas
da sua idade, ia à escola, tinha uma família, pai, mãe, e três irmãos, um sobrinho e uma cunhada e
perdeu o rumo.

Após esta perda, Marta assume um rumo de vida completamente diferente do que tinha pois sem mãe,
e apesar de a sua tia a ajudar e ter também o suporte dado pelo pai, haviam certas e determinadas
coisas que eram dadas e resolvidas pela mãe, pois entre mãe e filha existe uma ligação
incompreensível e bastante afetuosa, e com isto cresce de um dia para o outro e é obrigada a tornar-
se mulher, e essa passagem é visível com o cortar das suas tranças, tranças essas que era a sua mãe a
fazer-lhe. A sua vida torna-se estranha para uma menina de treze anos, “maria-rapaz”, e na fase da
pré-adolescência que um dia tem tudo e no outro fica sem o seu suporte, e para além de tudo isto a
jovem "maria-rapaz" não tinha grande sucesso a nível escolar e por isso, no desenrolar da história
acaba por abandonar a escola e procurar trabalho. Essa procura de trabalho já faz parte da vida adulta
que obrigatoriamente assumiu e começa por trabalhar numa casa de dois médicos. Porém começa a
desgostar do seu emprego, e com auxílio do seu irmão mais velho, Francisco, esta finalmente percebe
que é no ramo da eletricidade que se reavista.

Por fim a tia Zulmira e o pai de Marta casam-se e a jovem esforça-se para oferecer um grande presente
aos noivos e no fundo a sua vida acaba por fazer mais sentido.
Criança/ Vida de Adulta

A sua vida deixou de existir;

Começou a viver numa realidade desconhecida;

Cresce demasiado rápido (uma criança com vida de adulta);

Rotina pesada para uma criança;

Lição de vida

Num espaço de dias teve que encarar a vida de adulta e de certo modo as dúvidas, as incertezas e
todas as decisões tiveram que a deixar de atormentar porque cresceu num corpo de criança;

Deixa a escola;

Trata das tarefas da casa;

Começa a trabalhar para contribuir para o orçamento familiar e deste modo assegurar a sua
estabilidade;

Sofrimento / Felicidade

Depois de perder a sua mãe, o seu pai recomeça a sua vida conjugal com outra mulher, porém essa
mulher é a sua tia (irmã da mãe);

Sustentabilidade

Características ou condição de um sistema que permite a sua permanência em certo nível por um
determinado prazo;

Capacidade de o ser humano interagir com o mundo;

Sustento;
Coragem.

Conclusão

Cortei as Tranças

No fundo é uma história que deixa a lágrima no canto do olho e nos faz parar pensar no que são os
nossos problemas comparados aos desta criança, que tão cedo teve um encargo tão grande. É de
louvar toda a sua ambição e coragem, a sua luta de mulher dentro de uma menina que mal conseguia
explicar a si mesma o porquê de ter perdido a mãe daquela precocemente e daquela maneira.

Uma narrativa desgostosa que é apresentada no início e corrompe todo o enredo e o fim.

A palavra que destacaria era história por todas as suas ações, era a palavra repentinamente, pois tudo
acontece rápido de mais repentino de mais e momentâneo de mais para um enredo tão comum.

A leitura desta obra sem dúvida é aconselhada pois transmite uma grande lição de vida.
Referências Bibliográficas

Livro de um único autor: António Mota


Epígrafe

“Para falar ao vento bastam palavras, para falar ao coração são necessárias obras.”

Padre António Vieira

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