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COLÉGIO SANTO AGOSTINHO – Unidade Belo Horizonte

Diretor pedagógico: Clovis Oliveira

Gestora pedagógica: Karla Santiago de Campos

Supervisora pedagógica do 6º ano: Flávia Urbano Silva

Analistas educacionais do 6º ano: Lorena Raniely Ferreira (Turmas A, B, C,


D)

Aline Pereira Machado (Turmas E, F, G, H,


I)

Analista de Língua Portuguesa e Literatura: Tiago Lanna Pissolati.

Professora de Língua Portuguesa e coordenadora do Projeto Memória:


Rossana Diva Ferreira Gonçalves

2023
À minha avó por quem sinto amor puro e verdadeiro.
“Tudo que a memória amou já ficou eterno”

Adélia Prado
Eu gostaria de agradecer a todos que me ajudaram e me apoiaram á
escrever este livro como Stella, Tito, Ana Célia, Sofia, Maria Beatriz, Manuela, e
Tito Mucci, com as mensagens do coração e, em especial, Carolina e Gustavo,
que me ajudaram em várias coisas. Por fim, principalmente á Maria Célia,
quem me inspirou a escrever este livro.
Projeto Memória

O “Projeto Memória” é desenvolvido, no Colégio Santo Agostinho de


Belo Horizonte, com os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, como parte
das atividades pedagógicas de Língua Portuguesa, na trajetória de construção
das habilidades e competências inerentes ao conteúdo estudado e à expressão
linguística.
Denomina-se Projeto Memória porque tem como finalidade resgatar a
memória de momentos fortes da vida dos avós, aproximando as gerações de
avós e netos.
O Projeto desenvolve-se durante todo o ano letivo, constando de uma
entrevista, em que os alunos do 6º ano coletam informações relevantes das
fases da vida dos avós e são desafiados, em seguida, a transformá-las em um
livro composto de textos literários cheios de ternura e de emoção.
Em cada capítulo desse livro, estão representadas experiências e
momentos que fazem parte de uma determinada fase da vida do homenageado
ou da homenageada. A intenção é fazer com que avós revisitem seu passado,
relembrem momentos significativos da vida e descubram, embalados pela
espontaneidade e alegria dos netos, um novo sentido para sua existência.
Considerando a valorização da pessoa humana como um dos pilares da
educação agostiniana, acreditamos que essa homenagem aos avós possibilite
sempre a arte do reencontro e o sentido pleno da vida.

Rossana Diva Ferreira Gonçalves


Professora de Língua Portuguesa das turmas do 6º
ano
e coordenadora do Projeto Memória.
Prefácio

Tudo começou no início do ano letivo. Primeiro a escolha do avô.


Qual será o homenageado? Seja o mais próximo, o mais admirado, o
mais amado ou o mais disponível, o resultado é um só: uma riquíssima
aproximação entre avô e neto, neste caso, avó e neta, que marca uma
“virada de chave”.

A neta, além do amor natural que esse doce parentesco tem,


desenvolve um imenso carinho e respeito pelo conhecimento da história
de vida da avó.

Cada etapa do Projeto Memória, desenvolvido durante todo o ano,


proporciona a imersão no relato de vida de uma das pessoas mais
importantes para sua existência.

Descobrir como foi a infância de sua avó, onde vivia, como as


coisas funcionavam naquela época. A adolescência com seus desafios
para o ingresso na vida adulta. A escolha de uma profissão e do
companheiro de vida. A família criada com valores sólidos que chegaram
também nessa neta. Este livro será um marco bem importante também
para a família.

Este livro conta os resultados do Projeto, mostrando a trajetória


de uma mulher forte e delicada que deixa sua marca no início da
trajetória de uma jovem brilhante e cheia de vida, que levará consigo,
para sempre, essa “chave”.

Carolina Mucci
Sumário

Prefácio pág. 7

Sumário pág. 8

Acróstico pág. 9

Capítulo I - Assim começa esta bela história pág. 10

Capítulo II – Virgolândia: a cidade natal pág. 11

Capítulo III – O aprendizado pág. 12

Capítulo IV – A jovem Maria Célia pág. 13

Capítulo V – O significado da palavra trabalho na vida de Maria Célia pág. 14

Capítulo VI – Como eu passei a fazer parte desta história pág. 15

Capítulo VII – A doce maturidade pág. 17

Capítulo VIII – Curiosidade pág. 19

Bate Bola pág. 20

Poema pág. 22

Mensagens do coração pág. 23

Deuteronômio pág. 25

A autora pág. 26
Acróstico

M aria Célia

A morosa e corajosa

R adiante como um diamante

I nvejável sabedoria

A miga mesmo distante

C orreta e educada

É muito estudiosa

L inda de montão

I nteressante e um pouco curiosa

A vovó Maria Célia e muito atenciosa!

Capítulo I - Assim começa esta bela história


Este não é um conto de fadas. Porém, é uma história que me enche de
orgulho e felicidade, porque tenho a honra de fazer parte dela. Tudo começou
no dia 9 de dezembro de 1941 no calorzinho da Primavera. Maria Célia Passos
Rodrigues de Moura nasceu linda e saudável. A filha de Antônio Ribeiro de
Passos e Maria Braga de Oliveira Passos proporcionou á família uma grande
felicidade quando veio ao mundo. Era a segunda filha do casal. Como era
comum, ela nasceu em casa, pois a família dela morava na adorável fazenda
da família, no município de Virgolândia, em Minas Gerais.

Naquele ano, o mundo vivia um período de muito tristeza devido á


Segunda Guerra Mundial que começara no ano de 1939 e terminara em 1945.
Mariquinha nasceu em 1941, 2 anos após a guerra ter começado. Mas, até que
a família dela não enfrentou muitos problemas relacionados á guerra.

O tempo passou e a menina cresceu muito abençoada. Maria Célia


passou a infância inteira em sua cidade natal. Brincava de casinha e vários
outros. A maior travessura de Célia foi andar de bicicleta e cair no Bambuzeiro.
Isso marcou muito a sua infância.

Em Virgolândia, nessa época, não havia muitas formas de diversão,


apenas brincadeiras em casa, fora e as visitas familiares. Mas, esses
acontecimentos eram uma farra para todas as crianças de Virgolândia.

Embora ela tenha tido uma vida simples, sem brinquedos sofisticados,
celulares e videogames, enfrentando altos e baixos, Mariquinha foi uma criança
cercada de carinhos e cuidados.

Assim foram os fatos mais marcantes que ocorreram no nascimento e na


infância da protagonista desta história.
Capítulo II – Virgolândia: a cidade natal

Virgolândia é a cidade natal da protagonista desta história, por essa


razão, Maria Célia tem uma relação afetiva muito forte com esse lugar.

A cidade de Virgolândia se localiza na região leste de Minas, região


sudeste do Brasil. Oferece poucos pontos turísticos, mas, mesmo assim
oferece como lazer uma quadra de futsal, academia pública, e alguns
brinquedos. A cidade conta também com uma sorveteria, dois bares, posto de
gasolina, lojinha de conveniência, loja de roupas, e um mercado (Além de um
cemitério e um centro de pensão).

Em 1942, ano de nascimento de Mariquinha, a cidade estava diferente


de hoje em dia. Era pacata, linda, tinha menos habitantes e menos formas de
lazer.

Atualmente, a cidade mineira tem menos de 300 habitantes e sofreu


poucas mudanças. Está pouco diferente, mas nem por isso perdeu a graça
para os Virgolandenses.

Eu não nasci em Virgolândia, mas sinto que deve ser bem legal viver
nesse lugar.

Enfim, Virgolândia continua sendo uma cidade importante para mim, pois
Vovó Célia nasceu lá!
Capítulo III - O Aprendizado
Maria Célia foi a escola pela primeira vez aos sete anos. Nessa época,
as crianças começavam a estudar com seis ou sete anos.

A pequena ingressou no grupo escolar Florencio Malta. Foi um dia


interessante e diferente para ela já que nunca tinha ido a uma escola antes.
Maria Célia não lembra muito bem do primeiro dia de aula, porém lembra que
se sentiu muito bem.

Ela foi recebida pela professora, Dona Helena, com muito carinho e
atenção. Helena foi muito significativa nessa fase, pois era uma mulher que a
ensinou a assinar seu nome, a contar e outros.

Aprendeu a ler por meio de uma cartilha chamada “Olhe a Mimi”. Esse
método de alfabetização era o mais usado na época. Era tão interessante que
os textos permanecem vivos na memória de Mariquinha. Ela gostava bastante
de ler livros, mas sua área mesmo era a da Matemática!

A menina estudou lá até a quarta série no Florencio Malta, repetindo-a 3


vezes, pois seus pais não tinham condições de mandá-la para a quinta série
em um colégio interno.

Apesar de ter tido pouco estudo, Maria Célia tem muito conhecimento da
vida e do mundo. Eu demoraria muito tempo, pesquisando em livros e no
computador, para saber todos os conhecimentos que adquiro com ela.

E assim foi o começo de um grande aprendizado.


Capítulo IV – A jovem Maria Célia

Maria Célia, na juventude, se comportava como a maioria dos jovens da


época. Ela seguia as regras impostas pelos pais. Tinha hora para chegar a sua
casa, após as festas, tudo era seguido conforme a autoridade paterna.

Mariquinha nunca teve muitas amizades, porém, isso nunca á


atrapalhou. Ela se divertia indo ao cinema geralmente. Ela nunca teve
liberdade para sair sozinha, por isso, sempre pedia permissão aos pais
primeiro. Com tudo, sempre fez planos para o futuro, mas era realista.

Célia passou por muitas dificuldades, mas mesmo assim, teve muitos
avanços e felicidades também. As suas maiores dificuldades eram: conseguir
muitos amigos, ter muito tempo para se divertir e outros.

Um fato muito marcante na juventude de Maria Célia foi de que quando


foi estudar em Peçanha, foi expulsa da escola! Mas não por motivos de mal
comportamento.

Enfim, Célia era uma adolescente muito comportada e estudiosa, porém,


havia momentos de alegrias e tristezas, facilidades e dificuldades, diversões e
tédios.
Capítulo V – O significado da palavra TRABALHO na vida
de Maria Célia

Associação

Voluntariado professora

Independência Pessoas

Ajudar
significado Dignidade
Capítulo VI – Como eu passei a fazer parte desta história

Agora, querido leitor, vou lhe contar como eu passei a fazer parte desta
história.

Tudo começou em 1963, quando Maria Célia estava no Centro de


Pensão, em Virgolândia. Ela estava na fila e, de repente, viu um rapaz lá. O
contato entre eles foi social. Ela começou a conversar com ele e viu que era
um rapaz de idade, com 32 anos e com diferenciais de bom trabalhador.

No ano de 64, Maria Célia e Tito ficaram noivos. Foi uma comemoração
boa, pequena, e apenas com família e amigos. Noivaram durante dois anos.

A Igreja de Lourdes foi o lugar escolhido pelos noivos para a celebração


religiosa do casamento deles. Foi uma cerimônia realizada no dia 5 de janeiro
de 1966. Depois uma festa maravilhosa e bem animada que foi servida aos
noivos e convidados. O sobrenome adotado após o casamento foi Rodrigues
de Moura.

Os recém-casados passaram a residir em Guanhães, Minas Gerais.

Após alguns anos de casados, tiveram a primogênita, Stella. O


nascimento da filha foi o fato mais marcante e desejado durante o período que
os dois estavam vivos e casados. Depois veio Tito Filho, dois anos depois, Ana
Célia, e , decorrido dois anos, nasceu Carolina Mara. Embora trouxessem só
alegria aos pais, Maria Célia se preocupava muito com a educação e saúde
dos filhos.

O maior desafio desta protagonista foi lidar com os problemas


financeiros. Mas tudo isso acabou sendo resolvido com o tempo.

Os anos se passaram e os filhos foram saindo de casa. Todos eles


foram se casando, tendo filhos e conquistando empregos. Para Maria Célia, o
casamento dos filhos significou muita alegria e esperanças de um grande
futuro.

A filha que lhe deu o primeiro neto foi Stella. Ao se tornar avó,
Mariquinha se sentiu feliz e ansiosa pelo crescimento de Isabela. Mariquinha
tem oito netos, Isabela, Maria Beatriz, Lucas, Sofia, Vitor, Ana Luiza, Manuela e
Tito. Stella tem uma filha: Izabela. Tito tem duas filhas: Maria Beatriz e
Manuela. Ana Célia tem dois filhos: Sofia e Vitor. Carolina tem 3 filhos: Lucas,
Ana Luiza e Tito.

Vovó Célia espera dos netos tudo de bom, deseja que sejam bem
sucedidos na vida pessoal e profissional e que tenham excelente saúde
sempre. Para ela, os netos representam tudo de bom e um complemento em
sua vida.
Capítulo VII – A doce maturidade

Na maturidade, vovó Maria Célia continua esbanjando beleza e muito


charme. Ela é bonita por dentro e por fora. E dona de um sorriso e de uma
sabedoria invejáveis.

Sua rotina é bem simples. Ela faz pilates e caminhadas duas vezes por
semana, às quartas e sextas. Visita os médicos para várias checagens como
dentárias, corporais, e como e quando tomar seus remédios. Maria Célia é uma
pessoa bem saudável.

Seus maiores prazeres são visitar os filhos e netos, ter a família unida e
perto dela. Gosta muito também de fazer galinhada para todos!!

O marido de Célia é Tito e ele faleceu em 2010. A família continua dando


muito carinho e amor á ela, pois moa sozinha. Recentemente, Ana Célia (sua
filha) está deixando a tartaruguinha que morava com ela para a mãe. A
tartaruguinha se chama Godofreda.

Maria Célia nunca se sente sozinha, pois quase sempre visita Ana Célia
e Carolina. Ana Célia mora em frente á sua casa, por isso só atravessa a rua.
Enquanto Mariquinha borda, as duas batem um bom papo! Carolina também
mora perto de Célia, por isso ela consegue em 10 minutos caminhar de sua
casa para a casa da filha.

Todos os dias, vovó Mariquinha renasce forte, cheia de disposição e


felicidade ao lado da família. Não nega abrigo, acolhimento, sorriso e amor a
ninguém de sua família e amigos! Sua existência é um presente de Deus para
toda a minha família.

Aqui termina o relato de uma história que continua sendo escrita na


memória de casa pessoa que faz parte dela. A história de Maria Célia Passos
Rodrigues de Moura merece ser lida por toda a geração da minha família
materna, pois nos ensina a sermos seres humanos com valores tão preciosos
para o mundo ser melhor.

Por isso, através deste livro, quero registrar o meu imenso orgulho de
eternizar o legado dessa mulher que me ensina a escrever também a minha
própria história! Vovó merece esta homenagem e muitas outras homenagens
que ainda hão de vir. Eu a amo com todo amor que houver nesta vida.
Capítulo VIII – Curiosidade

Um fato curioso que Maria Célia presenciou em sua vida foi uma viagem
de navio para a comemoração de 40 anos de casamento com toda a família
existente na época. Aqui se seguem algumas fotos relacionadas a este
momento tão especial na vida de Maria Célia! Esta viagem ocorreu no ano de
2006.
Bate-Bola

Tem apelido?

Tenho.

Qual?

Cotinha.

Animal de estimação?

Cachorro.

Lugar bonito?

Vienna.

Lugar preferido?

Belo Horizonte.

Comida preferida?

Arroz.

Um hobby?

Bordar.

Esporte?
Ginástica.

Time de Futebol?

Cruzeiro.

Livro?
Livros de romance.

Filme?

O nosso lar.

Cor?

Azul.
Religião?

Católica.

Cantor?

Nelson Gonçalves

Cantora?

Ângela Maria.

Ator?

Tony Ramos.

Atriz?
Glória Menezes.

Um ídolo?

Lula.

Um herói?

Netos.

Uma música?

Carinhoso.

Um poema?

Nenhum.

Um nome?

Maria.

Uma frase?
Eu te amo.

Um sentimento?

Felicidade.

Um arrependimento?
De não ter tido 10 filhos.

Uma contrariedade?

Desobediência dos netos.

Uma qualidade?

Ser honesta.

Um defeito?

Ser fofoqueira.

Um passatempo?
Jogar paciência.

Uma mania?
De não gostar de celular.

Uma paixão?

Paixão pelo meu falecido marido.

Um motivo de orgulho?

Criação de minha família.

Um motivo de felicidade?

De algum neto virar médico.

O que mais admira nas pessoas?

O caráter.

Amigos são...

As melhores coisas que a gente tem!

Família é...

Tudo na vida!

Viver é...

Padecer no paraíso.
Seiscentos e sessenta e seis

Mario Quintana

A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.

Quando se vê, já são 6 horas: há tempo...

Quando se vê, já é 6 feira...

Quando se vê, já se passaram 60 anos...

Agora já é tarde demais para ser reprovado...

E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade,

eu nem olhava o relógio

seguia sempre, sempre em frente...

E iria jogando pelo caminho a casaca dourada inútil das horas.


Mensagens do Coração
Ana Célia:

Querida Vovó Célia, você é um tesouro precioso para todos nós!

Guardamos em nossos corações os seus exemplos de bondade,


sabedoria e ternura. Sua presença em nossas vidas é uma dádiva de Deus e,
por isso, queremos tê-la conosco, sempre, com suas histórias, companhias,
comidinhas, bordados e afetos que tanto nos fazem bem.

Beijos no coração, Aninha, Lulu, Vitor e Sofia.

Stella:

Vovó,

Reverenciar alguém que tanto amamos acaba sendo tarefa difícil pela
responsabilidade que exige. Assim é o caso com minha mãe, avó da Ana
Luiza, a Maria Célia.

Maria Célia segue seu nome: Maria do céu. Um céu onde o sol tem
posição central que rege e ilumina nossas vidas e aquece nossos corações.
Onde as estrelas são os infinitos momentos de alegria que ela nos oferece,
com suas ideias e habilidades brilhantes e grandiosas. Um céu com nuvens
branquinhas como a sua pele, que nos envolvem de carinho, conforto e
esperança. Tudo isso envolto em sua brisa serena que une seus filhos e suas
famílias, em qualquer geografia. Às vezes essa brisa vira ventania e nos coloca
de cara às dificuldades da vida, para nos levar pelas mãos até virar brisa
novamente, lá na frente - conosco mais fortes pelos tombos durante a ventania.

Maria Célia é amor, exemplo e a rocha onde nossa família foi construída.
Junto a outra rocha, que a completava e hoje está no céu. A estrela mais
brilhante, olhando por todos nós e por ela. O seu amor.
Maria Beatriz

Ei, vovó.

Já te falei isso algumas vezes, mas não consigo pensar na senhora sem
imediatamente imaginar como foi criar os seus filhos, cuidar dos seus afazeres
e ainda construir uma carreira de sucesso naquela época - e sendo mulher!
Aquela foto da sua turma de faculdade nunca vai sair da minha cabeça, uma
das poucas mulheres naquele ambiente desafiador, é admirável e com certeza
irei contar isso para as minhas netas!

Eu tenho muito orgulho de ter o seu nome e espero projetar na minha


vida tudo que aprendi com a senhora: o valor da família, do trabalho, da
disciplina, do esforço e da resiliência. Obrigada por ter criado filhos
maravilhosos que me enchem de cuidado, carinho e proteção. Todos nós
compartilhamos um sentimento de união muito bonito, isso é fruto de tudo que
a senhora e o vovô cultivaram para nos manterem amigos, com respeito mútuo
e companheirismo.

Eu e Belinha tivemos o privilégio de ter a senhora e o vovô por muitos


anos só pra gente! Como aquela época foi boa. Muitas viagens no fusca,
semanas na roça, banho de lama e rio. Se não era no Morro do Pilar, era na
Muzambinho, e eu vivia na sua casa fazendo bagunça. As melhores memórias
que uma criança poderia ter. Não tenho palavras para agradecer a senhora por
ter me proporcionado uma infância com tanto amor.

Muito obrigada por tudo.

De quem te ama muito e eternamente,

Maria Beatriz.
Manuela

Maria Célia, um nome muito especial e inspirador.

Vovó, você é muito especial para mim e para todos (eu tenho certeza). Tão
especial quanto inspiradora, já trabalhou como professora, diretora e também
na Fiat (esses são todos os trabalhos que sei e na minha opinião são muitos),
também já passou por muitos problemas na vida e todos você soube lidar muito
bem.

Com 4 filhos teve muitos perrengues como os Dobermanns do meu pai e etc…

Sei que com seus filhos era muito rígida, mas com a gente é muito legal,
lembro das nossas cabaninhas na sua casa, eu dormindo com você, as noites
com meus primos Tito e Ana Luiza na sua cama, os doces que você comprava
para nós… Sempre aprovou todas as nossas loucuras.

Tenho muito orgulho de ter nascido no mesmo dia que você. Sempre falo isso
para todo mundo, vejo isso como um grande privilégio.

Tenho uma admiração enorme por você!

Muito obrigada ,
Manu

Sofia

Oi vovó, tudo bem? Queria passar aqui pra avisar o quão importante vc é na
minha vida e não sei oq faria sem vc. Sempre continue sendo essa pessoa
alegre, contente e que ama o seu queridinho político. Amo você!

Sofia
Ana Luiza Oi vovó tudo bem? Queria passar aqui pra avisar o quão
importante vc é na minha vida e não sei oq faria sem vc. Sempre
continue sendo essa pessoa alegre, contente e que ama o seu
queridinho político. Amo você!

Sofia

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