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Curso Técnico/a de Comunicação e Serviço Digital

Ficha Formativa - 4
CLC_7 – Cultura, Língua e Comunicação

Nome: Nadine Pinto Data: 18/04/2022

TEXTO CRIATIVO : EXPRESSÃO DE VIVÊNCIAS

Formadora : Marina
Machado
1 - Uma biografia é a história de vida de um indivíduo, escrita por outra pessoa. Uma autobiografia é a
história da vida de uma pessoa, escrita por essa pessoa. Uma semelhança entre uma autobiografia e uma
biografia é que ambas escrevem sobre a vida de uma pessoa. Além disso, os fatos históricos da vida da
pessoa devem ser precisos e normalmente são escritos em tempo cronológico.

2 - “Quando casei, em 1944, já tinha mudado de atividade, passara a trabalhar num organismo de Segurança
Social como empregado administrativo.”, “Em 1947, ano do nascimento da minha única filha, Violante,
publiquei o primeiro livro, um romance que intitulei A Viúva, mas que por conveniências editoriais viria a
sair com o nome de Terra do Pecado.”, “Fui bom aluno na escola primária: na segunda classe já escrevia sem
erros de ortografia, e a terceira e quarta classes foram feitas em um só ano. Transitei depois para o liceu,
onde permaneci dois anos, com notas excelentes no primeiro, bastante menos boas no segundo, mas estimado
por colegas e professores, ao ponto de ser eleito (tinha então 12 anos…) tesoureiro da associação
académica…”.

3 - Pode ser, pois o curriculum vitae é a trajetória educacional e as experiências profissionais de uma pessoa,
como forma de demonstrar suas habilidades e competências, mas de forma mais resumida. No texto é
possível saber a formação académica do autor, assim como o seu caminho profissional.
Autobiografia
Nasci a 18 de março de 1989, em Coimbra. A minha infância foi vivida sobretudo com a minha avó paterna,
em Pombal. Fui criada num ambiente rural, entre animais de várias espécies, flores, árvores e muita alegria.
A minha infância foi uma festa, como costumo dizer. Os meus primeiros amigos foram crianças de etnia
cigana, pelo que desde muito pequenina me apaixonei pelo flamenco e fui adquirindo algumas das
tradições ciganas, já que eu fui sendo considerada uma deles. O meu primeiro amor foi aos 16 anos, por um
rapaz de etnia cigana, mas o noivado não foi aceite pela minha família, pelo que, de acordo com a cultura
cigana, não pudemos voltar a comunicar um com o outro, até ao dia de hoje. Ainda assim, continuo a ser
considerada um elemento de etnia cigana pela comunidade, com a qual mantenho proximidade, sendo
considerada por mim como “a minha primeira família”.
Aos 18 anos, fui para Lisboa, trabalhar na Calouste Gulbenkian, enquanto fotógrafa, ao mesmo tempo que
estudava Fotografia. Também foi aos 18 anos que fui diagnostica com Diabetes Mellitus, mais conhecida
por Diabetes tipo 1 ou Diabetes insulino dependente.
Aos 19 anos, durante uma sessão fotográfica em Lisboa, nos jardins da Calouste Gulbenkian, conheci o
irmão de uma das minhas clientes, entretanto já uma amiga. Era a minha única família estrangeira, até
então. A única família holandesa que havia fotografado. Comecei a namorar com o irmão da minha
cliente/amiga no espaço de um ano, e estamos juntos desde então, sendo que casámos em 2019, em
Barcelona, na praia de La Barceloneta, com a bênção do melhor dos Pastores. Somos ambos cristãos
protestantes.
A Fotografia foi fazendo parte da minha vida ao longo de todos estes anos, sendo que com a relação
amorosa com um homem de nacionalidade holandesa, pude realizar sessões fotográficas nos Países Baixos,
em Amesterdão, terra natal dele, e também em Barcelona, onde ele gere as suas clínicas.
Em 2019 precisei de fazer uma pausa no meu trabalho, por motivo de doença. As consequências da
Diabetes chegaram mais depressa do que seria desejado.
Nesse mesmo ano, sofri uma perda gestacional gemelar, e perdi a Carlota e o Henrique, os nossos primeiros
filhos.
Em 2021, perdemos a nossa filha Aurora, com um mês de vida. Foi a perda maior das nossas vidas, dado o
facto de termos tido a bênção de conhecer a nossa filha durante o que pareceu uma eternidade.
Acreditamos que Deus sabe o que é melhor para nós e que o melhor de nós ainda está para chegar.
A minha paixão maior é viajar, pelo que é difícil estar muito tempo no mesmo lugar. Apesar de ser de
Pombal, partilho a minha terra natal com Cascais, onde passo várias temporadas.
Sou deveras apaixonada por Londres, a minha cidade do coração. Itália é dos meus países favoritos, seguido
de Espanha, Países Baixos, Áustria, França, Alemanha e Grécia. Desejo muito ir à Polónia, mais
precisamente a Cracóvia, e finalmente conhecer Auschwitz. Seria um desejo a realizar este ano de 2022,
mas devido à guerra na Europa, entre a Rússia e a Ucrânia, não foi de todo possível.
Pretendo continuar a aproveitar cada dia como se fosse o último e a ter esperança que todos os projetos
que ainda pretendo realizar, aconteçam no tempo de Deus.
Biografia
Nasceu a 4 de abril de 1935, aquela que viria a ser a Mulher da minha Vida, a minha avó paterna.
Nascida no seio de uma família paupérrima, a minha avó foi a mais nova de seis de irmãos. E a única que
herdou os olhos azuis celeste do pai, o meu bisavó.
Cedo começou a trabalhar dentro de casa, por volta dos dois anos de vida a minha avó já ajudava a mãe a
tomar conta do irmão que nasceu antes dela e que apenas 11 os separavam. Também foi por volta dessa
mesma idade que a minha avó começou a ajudar a mãe na cozinha, nem que fosse a mexer a sopa na panela,
apesar da proximidade ao fogo de lenha.
A minha avó não estudou, porque não havia condições para isso, era necessária no campo, a trabalhar. Ser
analfabeta foi sempre a sua maior frustração, queria muito ter estudado, mas a vida não lhe concedeu esse
privilégio, nem mesmo quando ela achava ser possível, aos 18 anos, quando saiu de casa dos pais e foi
trabalhar como sopeira na casa de uma família abastada, que a tratou como uma filha.
Aos 20 anos, a minha avó conheceu aquele que viria a ser o progenitor do meu pai. Com o nascimento do
meu pai, a minha avó viveu a sua maior alegria, mas o sentimento foi agridoce, pois o progenitor do meu pai
não assumiu a paternidade do mesmo. Todas as promessas foram levadas pelo vento, e de repente a minha
avó viu-se sozinha, mãe solteira e sozinha, em pleno Estado Novo. Muitas foram as dificuldades em voltar a
encontrar trabalho. Quem daria trabalho a uma mãe solteira? Há 63 anos, uma mãe solteira era rapidamente
rotulada e afastada da sociedade o mais possível.
Os estudos não vieram a realizar-se. Toda a vida da minha avó foi viver para o filho. Mesmo com tantas
dificuldades, conseguiu garantir a consideração de todos, e nunca lhe foi faltando trabalho. Trabalha de dia e
de noite. Conseguiu realizar o sonho do meu pai de ser árbitro internacional de futebol e percorrer o mundo
na profissão que mais desejara.
A minha avó foi/é a inspiração maior da minha Vida.
Formadora : Marina Machado
1. Considero que é um autorretrato. O tom autobiográfico e confessional da sua poesia revela isso mesmo.

2.

O sol o vento e o teu delicado andar


A areia o azul e o casario,
Vais pensante junto ao mar
Na vida que de água seria um rio.

Olha como o mar te molha os pés


Meu amor de olhos azuis mais antigo,
Continua avó a ser quem és
Nesse céu onde habita o nosso melhor Amigo.

3. Características físicas: rosto magro, olhos azuis, pele morena, pés grandes ("bem servido de pés"), estatura média
("meão na altura") e nariz grande ("alto no meio e não pequeno"). Características psicológicas: triste de aspeto e de
figura, volúvel e inconstante ("Incapaz de assistir num só terreno"), irascível ("Mais propenso ao furor do que à
ternura"), enamorado por muitas mulheres ("Devoto incensador de mil deidades").

4. Figuras de estilo: hipérbole, antítese e adjetivação.

5. Neste poema, Bocage mostra a sua sinceridade, especialmente no último terceto. Ao longo do poema, identifica os
seus defeitos e virtudes.

6. Bocage fala sobre romantismo e a sua forma de o viver.

7. Na primeira quadra, o autor descreve-se fisicamente. Na segunda quadra e no primeiro terceto, o autor faz o seu
retrato psicológico. Por último, mostra aos leitores como se sente ao escrever o seu poema.

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