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MOSTRA

BIOBIBLIOGRÁFICA
DEZEMBRO 2022

ELVAS

Cada texto é da exclusiva


responsabilidade de cada autor
DEZEMBRO 2022

ELVAS
QUEM SOMOS

António Brinquete
Carmen Ezequiel
Claudina Brito
Ethel Castel-Branco
Fátima Cayola
Gonçalo Ramos
Higino Maroto
Isabel Figueira
João Coelho
Joaquim Santos
Luisa Currito
Maria Anjos
Marta Sequeira
Nuno Franco Pires
Rui Jesuíno
Teresa Guerreiro
Vania Moreno
ANTÓNIO BRINQUETE

Eu sou o António João Carronha


Brinquete, nascido no dia 25 de Junho
de 1960, baptizado e casado na
freguesia de Terrugem, concelho de
elvas, distrito de Portalegre, portanto,
sou alentejano e sou o autor destes
livros, destes versos e palavras.
Depois de ter sido co-autor de duas
publicações editadas pela Junta de
Freguesia de Terruguem, Todos nós somos Camões e Do que ainda
ouvi falar, o bichinho permaneceu e pensei "por que não escrever o
meu próprio livro, com os meus próprios versos?". E assim escrevi o
meu primeiro livro de versos Versos às escondidas, que publiquei
em Abril de 2019. Comecei, desde muito novo, a fazer as minhas
quadras, bastante influenciado pelo meu pai, que, desde que tenho
memória, sempre as fez e, antigamente, as
cantava ao desafio. Como o meu pai não sabe
ler nem escrever, era eu quem lhe redigia as
quadras e versos dele e, ao mesmo tempo,
comecei a escrever o meu próprio material.
Escrevi letras de músicas para o Grupo de
Música Popular de Tradicional Portuguesa
Moura Encantada, do qual faço parte.
CARMEN EZEQUIEL

“Sou uma presença física que se vai construindo


emocionalmente de modo a chegar a outros”

Carmen de Jesus Martins Ezequiel nasce a 8 de Abril, em


Queijas, Concelho de Oeiras. Em Vila Boim, bela terra do Alto
Alentejo, Concelho de Elvas, cresce e nas suas planícies se
norteia para fazer da poesia o seu modo de viver a vida.
Vive actualmente na Aldeia de Paio Pires, Concelho do Seixal,
local ao qual se afeiçoou pelas paisagens que circundam a sua
baía.
Escritora, poetisa, cronista, humanista e activista cultural,
desde 2000 que participa em colectâneas e antologias de
prosa e poesia. Com alguns livros publicados,
nas formas literárias de prosa, poesia,
conto infantil e ensaio.
A autora não utiliza o Novo Acordo
Ortográfico.
CLAUDINA BRITO

Claudina Maria Soeiro de Brito


Conceição nasceu em Elvas,
em 31 de Dezembro de 1964.
Gosta de escrever sobre dilemas existenciais, registar
momentos marcantes, pequenos poemas. Acredita nas
pessoas, na sua essência e na capacidade que cada um tem
para vencer desafios, vislumbrar novos horizontes, na busca
incessante da felicidade. Publicou dois romances pela Chiado
Editora:
- Momentos Quase (Im)Perfeitos, em 2010;
- A Herdade da Julinha, em 2012.
Participou em várias antologias de Poesia,
de que destaca:
-"Voltou a Poesia", Poemas de Claudina
Brito e ilustrações de Mário Ceia, ed.
Agrupamento de Escolas de Vila Boim, 2011;
- “XVIII Encuentro de Poetas em Red”
Antología Poética, Tarqus Editorial,
Badajoz, março, 2018.
ETHEL CASTEL-BRANCO
Maria Etelvina Castel-Branco,
Ethél de pseudónimo, nasceu em 1959
em Lisboa, mas viveu toda a sua vida no
Alentejo. Entre a vila de Cuba e a cidade
de Elvas, a primeira construindo a sua
personalidade e os seus valores, e a
segunda cativando o seu coração, fez o
seu percurso de vida.
Licenciou-se em Filosofia pela Faculdade de Letras de Lisboa
e tem exercido a sua profissão como docente na Escola
Secundária D. Sancho II de Elvas. Esposa, mãe, avó e escritora
nas horas livres, é neste último papel que reencontra a sua
essência, onde se desvela e se revela como mulher romântica,
crítica e defensora de causas sociais. A sua alma maior, o seu
Alentejo vivido, sentido e personificado na sua escrita, é o
terreno fértil onde se inspira para o desenvolvimento do seu
processo criativo. Escreveu até à data um único romance,
Vidas de Espuma, um hino ao amor, ao cuidado e à reflexão
crítica sobre os grandes problemas
sociais do nosso tempo. O seu segundo
livro sairá no primeiro trimestre do ano
de 2023, uma narrativa romanceada,
onde a História contextualiza amores,
conflitos e fé, transmitindo outros
sentidos para o enigma da existência.
FÁTIMA CAYOLA

Nasci numa noite fria de inverno


junto de uma lareira de chão que
já esperava por mim.
Fui batizada com o nome de Maria de Fátima André Caiola.
Nasci no dia 31 de janeiro de 1970. Eu era a menina do meio,
tinha sete irmãos e quatro irmã, filha de José e Maria. Os
meus pais criavam animais e cultivavam a terra para nos
alimentar.
Aos dois anos, tive de ir viver com os meus avós, que viviam
numa pequena povoação a 4 km da quinta dos meus pais. A
minha mãe ficou grávida uns meses depois, a minha ida foi
para facilitar a gravidez da minha mãe, pois era mais uma
boca para alimentar e nessa altura os tempos eram difíceis.
Ter ido viver com os meus avós foi a melhor coisa que me
poderia ter acontecido. Com eles, vivi os melhores
momentos de aprendizagem e amor, com um ser
totalmente sábio, dotado de um dom totalmente
incrível: o meu avô. Na pequena povoação, o Avô
divino, assim era conhecido por todos. Passou-me
toda a sabedoria de aprendizagem.
Agradeço todos os dias pela facilidade que Deus,
o universo e o meu anjo me deram. O meu nascer!
GONÇALO RAMOS

Gonçalo M. L. Ramos nasceu em


Elvas, distrito de Portalegre, no dia 01
de março de 1977. Cresceu dividindo
a infância entre o bairro da Guarda
Fiscal na fronteira do Caia e o bairro
da Fonte Nova na cidade que o viu
nascer. Frequentou o ensino primário
numa velha escola do Estado
Novo sob o olhar atento de uma
professora exigente e uma régua
implacavelmente rápida.
Aprendeu a sonhar na biblioteca
itinerante da Gulbenkian. Escreveu as
primeiras linhas na liberdade da
Escola Secundária D. Sancho II.
Ingressou na carreira militar na
categoria de Sargento. Serviu em
Timor e no Iraque. Publica o seu
primeiro romance "A memória das
recordações" com a mesma ilusão
com que subia os degraus da Citroen
HY três décadas atrás.
HIGINO MAROTO

Higino Manuel Gaocho Maroto


Nasci em Barbacena em 24 de
Julho de 1958, reparti a meninice
entre a vila e vários montes de
herdades.
Estudei na Escola Comercial e
Industrial de Elvas e na Secção
Liceal de Elvas.
Ligado ao movimento social,
cooperativo e desportivo durante
décadas.
A vontade que eu tenho
De dormir e acordar
Num mundo perfeito
Mas, isso é sonho impossível
Nem eu, nem o mundo somos perfeitos
O meu eu está à vista
Tamanhos são os defeitos
Quanto ao mundo é o que sabemos
Resta-me pensar nos teus olhos
Verdes, azuis de encantar
No sorriso de menina, gaiata
E nos cabelos de trigo
Pronto a ceifar.
ISABEL FIGUEIRA

Sou a Isabel Figueira, nasci na


aldeia de São Romão, no dia
10 de julho de 1968, numa
família humilde e com poucos
recursos. Eu tinha um
desejo enorme de estudar,
mas completei apenas o 4º Ano e logo muito nova tive que ir
trabalhar. O sonho abafou-se e o desejo ficou sempre para trás.
Aos 23 anos, vim morar para o concelho de Elvas e sempre com
uma vida de luta e muito monótona. Há alguns anos, com muita
força de vontade, fui estudar à noite e consegui completar o 9º
ano. Atualmente, vivo em Vila Fernando. Há alguns anos, o
destino deu-me uma rasteira, algo que eu não esperava, fez que
tudo mudasse radicalmente. O sonho e o tal desejo que nunca
ficou esquecido, serviu de escape e criou vida, criou asas e quer
voar. Como se costuma dizer, há males que vêm por bem. Agora,
aqui estou eu a lutar e realizar aquilo que não consegui há muitos
anos atrás. Dar-me a ler através da poesia e não só,
que muitos dias é a minha companhia. Então pensei,
por que não mostrar o tanto que tenho guardado?
E arrisquei! Neste momento, tenho três livros
publicados e uma enorme vontade de
não parar. Atrevo-me a dizer que a ação
é o que separa o sonho da realidade.
JOÃO COELHO

João Gonçalo Coelho, é um jovem de 28


anos, portador do Síndrome de
Asperger, tendo sido diagnosticado
apenas com 12 anos de idade. Depois de
muitos anos em pediatrias, neuro
pediatria, teve um percurso escolar e
familiar com muitos percalços,
dificuldade e incompreensão, devido às
suas características.
Mesmo com o seu Síndrome, no entanto, desde muito novo
adorava ouvir histórias e mais tarde contá-las. O João aprendeu a
ler com uma professora que se tornou uma das suas melhores
amigas, ampliando as letras do abecedário (devido às suas
cataratas congénitas) para mais facilmente identificar as letras. Daí
até aprender a ler foi um passo.Todas as suas pequenas e grandes
conquistas foram sempre alcançadas com muito esforço,
persistência e vontade de aprender (O que mantém ainda hoje).
Mais tarde, as explicações com uma
professora de Português despertaram
nele o gosto pela leitura e a partir dai
nunca mais parou de ler. Começou,
entretanto, a escrever as suas pequenas
histórias, despertando assim para o
prazer da escrita.
JOAQUIM SANTOS

Joaquim Nuno Eufémia


Santos nasceu em
agosto de 1977, em
Terrugem, Elvas.
Desde cedo está ligado ao associativismo social e cultural,
registando uma passagem pela política entre 2009 e 2013.
Licenciou-se em Línguas e Literaturas pela Universidade de
Évora, em 2007. Desde então, tem desenvolvido trabalho
enquanto professor, com crianças e jovens, no ensino do
Português e da Língua Inglesa, fator preponderante para o
desenvolvimento do gosto pela escrita.
O conto, as lendas e a imaginação assumem
um papel importante na sua forma de escrever.
Tem, neste momento, duas obras publicadas:
Os Gémeos e a Arca do Tempo – A Moura
Encantada
Os Gémeos e a Arca do Tempo – Um
Encontro Acidental
LUISA CURRITO

Luísa Currito nasceu em Elvas em 1971.


Vê na escrita uma forma de libertação de emoções e
sentimentos. Há uma frase que a caracteriza: Nada melhor
do que a voz da natureza como companheira de
pensamentos.
É autora do livro de poesia Provavelmente Sentimentos e do
romance A Chave do Destino. Integra ainda várias
colectâneas de poesia e conto. Com o conto: Quando o
Amor é Cego, recebeu uma menção honrosa. Em 2015,
participou no Prémio Glória Marreiros, concurso literário. na
modalidade novela. promovido pela Associação dos
Jornalistas e Escritores do Algarve. A novela,
escrita a quatro mãos, cujo nome é
Amor entre muralhas, valeu-lhe mais uma
menção honrosa. A convite da Asociación
Literaria Sierra Morena Poesía foi jurada
do: I Certamen Poético Internacional
– José Maria Lopera “El Olivo".
MARIA ANJOS

A primeira vez que Maria


Anjos chorou foi no dia 30
de Abril de 1975, em Elvas.
Até hoje se desconhece a
real motivação daquele
impulso. Maria Anjos foi
imediatamente contrariada e
chamada a atenção por
Estudou, licenciou-se,
aquele ato inadvertido. Reza
empregou-se, pagou contas,
a história que, desde então,
impostos, rendas, ajudou
se comportou como uma
outros cidadãos a atravessar a
cidadã exemplar.
estrada e outros ainda a
aprender a ler, a escrever a
contar e a não chorar. Mas a
estória contra outra coisa.
Maria Anjos continuou a
chorar muitos e muitos dias,
por causa do deserto que
existe entre os homens e os
deuses. Em dezembro de 2018
tornou pública essa angústia,
num texto que intitulou
Desertos de Afetos.
MARTA SEQUEIRA

Marta Sequeira nasceu em Évora a 5 de março de 1976,


mas sempre viveu em Elvas O gosto pelo ensino e pela
área das artes plásticas fê-la licenciar-se como professora
do Ensino Básico na variante de Educação Visual e
Tecnológica, na Escola Superior de Educação Jean Piaget
de Almada. Foi professora desta disciplina até 2014
quando, por motivos pessoais, se vinculou ao primeiro
ciclo do Ensina Básico, no qual leciona atualmente.
NUNO FRANCO PIRES

Nuno Franco Pires nasceu em 1975, em Elvas, e por lá continua.


Gosta de ser alentejano. Gosta de escrever sobre pessoas,
sobre relações humanas, acredita que a verdade tem sempre
dois lados, talvez quisesse ter sido psicólogo.
Iniciou a aventura pela blogosfera como coautor do espaço
Dualidades. Participou em coletâneas com autores portugueses
e espanhóis, escreveu artigos de opinião e crónicas para portais
locais. Integra o painel de tertulianos da rúbrica “Conversas de
barbearia” do blog Três Paixões.
Em 2014 publicou o seu romance de estreia Searas ao vento.
Em 2020 saiu, em plena pandemia, Um dia a
aldeia acabou. Sombras da raia é o seu terceiro
romance.

Email: piresnuno@hotmail.com
Facebook: nunofrancopiresautor
Instagram: nunofrancopiresautor
RUI JESUÍNO

Nasceu em Elvas a 20 de dezembro de 1982. Cedo se


interessou pela História e pelo Património desta cidade,
realizando investigações nesta área desde tenra idade.
É licenciado em História e Património Cultural pela
Universidade de Évora e tem o Curso de Mestrado em
Ciências da Informação e da Documentação da mesma
universidade, onde, durante dois anos seguidos, teve Bolsa
de Mérito dada ao melhor aluno.
Trabalha desde 2005 na Câmara Municipal de Elvas,
onde é Técnico Superior e responsável pelo Turismo
e pelo Património da cidade.
É colunista do jornal Linhas de Elvas
onde escreve semanalmente a rúbrica
"Histórias do nosso patrimonio".
TERESA GUERREIRO

Nascida no Monte Estoril, atualmente a residir em Elvas, é


professora de Português e Professora Bibliotecária,
profissão que exerce há quase 30 anos. Mãe de dois filhos
sempre a crescer, fotografa por prazer, escreve por
necessidade e lê porque a alma precisa do oxigénio das
palavras para respirar. A poesia tem lugar cativo nas suas
preferências de leitura e escrita, desde que aprendeu a ler e
escrever. Conta com a participação no projeto Mapas do
Confinamento (revista nº7, julho 2021) e com a publicação
dos livros de poemas Corporanima, sob a chancela do
grupo Poesia Fã Clube, e 100 Medos... mais um,
sob a chancela de Poesia Impossível,
editora do Grupo Editorial Atlântico, ambos
em 2022. Em 2023, sairá Caleidoscópio,
também sob a chancela do grupo
Poesia Fã Clube.

https://www.linkedin.com/in/teresa-guerreiro-9baa5132/
https://www.facebook.com/guerreiro.teresa
Instagram: @teresaguerreiro26
VANIA MORENO

Vânia Moreno nasceu em


Portalegre, a 30 de novembro de
1979. Vive em Vale de Maceiras,
numa pequena aldeia, no concelho
de Fronteira, no distrito de
Portalegre, no Alto Alentejo.
Como as crianças, sempre foram a sua paixão, licenciou-
se como professora do 1º ciclo, do Ensino Básico, em
2006, na Escola Superior de Educação de Portalegre.
Em 2017 concluiu a Especialização em Educação
Especial, Problemas Cognitivos e Motores, na Escola
Superior de Educação e Ciências Sociais de Portalegre.
O Universo da Educação sempre esteve presente, mas
mais recentemente o mundo da Educação Especial
levaram à escrita deste livro, assim
como a época vivida, por todos, com
a presença do vírus Covid 19 e as
mudanças necessárias em muitas
das famílias.
MOSTRA
BIOBIBLIOGRÁFICA

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