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1 INTRODUÇÃO: MEMORIAL DESCRITIVO

Meu nome é Miriane Cristine Oliveira dos Santos, tenho 24 anos e vou contar um pouco
da minha trajetória escolar e profissional em relação a educação. Nasci no município de
Marília-SP, e lá vivi até os meus 6 anos. Foi uma fase muito difícil, mas como tínhamos nossa
família por perto, ficava mais fácil de superar as dificuldades. Eu sempre fui uma criança
tranquila e que adorava brincar na fazenda de café onde meus avós paternos moravam e moram
até hoje. Me lembro com nostalgia dos ótimos fins de semana onde eu, minhas irmãs e nossos
primos brincávamos de subir nas árvores, esconde-esconde, jogar bola, comer as frutas em
abundância na fazenda, brincar na terra, correr atrás das galinhas e tantas outras coisas quanto
nossa imaginação pudesse inventar. Aquele era nosso refúgio, pois durante a semana seguimos a
rotina escolar e das regras da casa.

Em casa sempre tivemos incentivo da minha mãe para cumprir com nossas
responsabilidades escolares. Sempre me lembro dela olhando nossos cadernos, mochilas e nos
corrigindo dentro daquilo que ela sabia que era o correto. Por trabalhar na mesma creche em que
nós estudávamos, eu me sentia mais protegida e segura. Essa primeira parte da vivência na
creche, me suscita muitas lembranças, como por exemplo as atividades que realizamos em sala
de aula, as músicas que aprendi, cantigas de roda, de ninar, as primeiras letras, os trabalhos
temáticos e a mágica formatura da educação infantil para são à primeira série do fundamental.
Esse momento veio acompanhado de uma nova experiência, mudei para uma nova escola, mais
longe de casa, longe da minha mãe e irmãs, para uma criança tímida como eu era, aquilo
representava um grande desafio. Como era de se esperar, tive muita dificuldade em fazer novos
amigos. responsabilidades escolares. Sempre me lembro dela olhando nossos cadernos, mochilas
e nos corrigindo dentro daquilo que ela sabia que era o correto. Por trabalhar na mesma creche
em que nós estudávamos, eu me sentia mais protegida e segura. Essa primeira parte da vivência
na creche, me trás muitas lembranças, como por exemplo as atividades que realizamos em sala
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de aula, as músicas que aprendi, cantigas de roda, de ninar, as primeiras letras, os trabalhos
temáticos e a mágica formatura da educação infantil para são à primeira série do fundamental.
Esse momento veio acompanhado de uma nova experiência, mudei para uma nova escola, mais
longe de casa, longe da minha mãe e irmãs, para uma criança tímida como eu era, aquilo
representava um grande desafio. Como era de se esperar, tive muita dificuldade em fazer novos
amigos. Minha professora não era muito compreensiva em relação a minha falta de habilidade
em me socializar, então sofri muito nos 6 meses que estudei nessa nova escola.

Em meio a um turbilhão de problemas familiares, minha mãe resolveu vir morar aqui em
Bragança Paulista SP a convite de seus patrões, pois como ela era empregada e babá dos filhos
deles a um certo tempo, não queriam abrir mão dela nesse período de transição. Eu me recordo
que chegamos nas férias do meio do ano, e fomos matriculadas na melhor escola municipal de
ensino fundamental da cidade, a escola Dr. Jorge Tibiriçá. Somente aí foi que eu passei a
entender, mesmo que superficialmente, o peso da discriminação e da desigualdade social. Essa
escola possui uma ampla estrutura para os alunos com sala de vídeo, biblioteca, laboratório,
quadra esportiva, cantina para quem não comia merenda, câmeras de segurança, fora a posição
privilegiada em que está estabelecida, bem no centro da cidade, ao lado de outras construções
arquitetônicas. O que me marcou mais foi o primeiro dia de aula, quando reparei nos materiais,
mochilas e uniformes impecáveis dos outros alunos, enquanto eu não tinha nada. Minha mãe
havia ligado para a escola e descrito nossa situação a diretora, que em seguida disponibilizou
materiais da secretária para nós 4 podermos estudar. Ali já tínhamos ido para um caminho sem
volta, a exclusão já passaria a fazer parte da nossa rotina escolar.

Marília um município com características de temperatura muito diferente da de Bragança


Paulista. Ao passo que ao chegarmos aqui, nós deparamos com um frio, antes nunca sentido por
nós, pois nossa cidade era bem mais quente. Quando pensamos no contexto que estávamos sendo
inseridas, é preciso que se entenda que se não tínhamos roupas adequadas para suportar o frio,
quem dirá para comprar novos materiais que a escola e exigia. Então passo a ser uma aluna que
além de tímida, era rejeitada por não se vestir adequadamente, por não ter os materiais
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necessários, e pior, fui exposta a uma situação humilhante que só piorou esse afastamento dos
meus colegas. Minha professora decidiu olhar minha cabeça e ao notar a presença de piolhos,
expôs para a sala inteira, só piorando meu estigma de rejeição.

Com tudo isso, os problemas familiares, uma nova cidade, uma nova escola, as
dificuldades só aumentaram. Na busca em fugir da minha realidade, gostava de falar sozinha,
fazer bonecos de barro para serem meus amigos, e me interessei mais pelos livros, pois aos fins
de semana, eu e minhas 3 irmãs, só tínhamos nossa casa para ficar mesmo. Não conhecíamos
ninguém e nossas família estava muito longe. Tive grandes dificuldades com a escrita na fase de
alfabetização, uma delas era porque eu não tinha a apostila (que era comprada pelos pais) para
fazer as atividades, então, eu ficava excluída das mesmas. Minha caligrafia sempre foi um
grande problema, mas tinha tanta vergonha que não mostrava meu caderno para ninguém,
somente para a professora que sempre me alertava para a necessidade de melhorar, até para que
eu pudesse entender o que eu mesma havia escrito.

Nessa escola, fiz até a 3° série, e não posso dizer que sinto falta dessa fase, pois sofri todo
o tempo em que estudei lá. A 4° série eu fiz em uma escola da zona rural, que se chama João
Rizzard Júnior, no bairro da Água Comprida, divisa de Bragança Paulista e Piracaia. Foi uma
mudança total de contexto social, se antes eu me deparava com crianças que tinham toda a
estrutura necessária para estudar, nessa escola a merenda era um caldo de feijão com farinha, ou
farofa com ovos e arroz e feijão. De imediato, percebi que a realidade daquela população era
muito parecida com a minha. Lembro-me bem do primeiro dia de aula, a integração a rotina
daquela escola, conhecendo a professora, os novos colegas de turma e percebendo ao longo do
tempo que minha dificuldade de me integrar ao grupo, mais uma vez seria um obstáculo. Como
aluna, sempre fui de mediana para cima, com muita facilidade nas aulas de artes, português,
ciências e educação física, mas em matemática, sempre ficava para trás ou deixava passar algo
que eu não tinha entendido. Somente na 5° série, com a entrada de um novo professor, que era é
até hoje, apaixonado pelo seu trabalho, consegui me superar e até passei de fase na olimpíada de
matemática daquele ano.
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Minha pré-adolescência e adolescência não foi muito fácil, eu tenho uma mãe muito
rígida, e um padrasto muito enxerido, em casa tínhamos horários para tudo e regras que não nos
agradava muito. Era proibido sair sem supervisão, sem aviso, e as vezes ele via coisas onde não
existia nada. Acredito que essa rotina militar tenha contribuído para minha dificuldade em
interagir com os outros, pois nessa fase, virei motivo de piadas e brincadeiras sem graça na
escola. Eu passava grande parte do meu tempo na escola batendo nos meninos que caçoavam de
mim e assim foi até à 8° série. Nesse tempo, meu único refúgio era a leitura, eu amava ler
romances infanto-juvenis e alguns clássicos da literatura brasileira que me chamavam a atenção.
Nas aulas, sempre me destaquei nas matérias que não envolviam diretamente a matemática, com
destaque para as aulas de Português da professora Maria que nos estimulava a continuar os
estudos mesmo após o fim da escola. Com certeza ela foi e é uma referência para mim, me
ensinou além da matéria, despertou em mim uma obstinação pelo ser diferente, não estagnar, ou
pelo menos me esforçar para isso. Minha facilidade em ler e compreender o que li se deu desse
bom hábito que pratico até hoje.

Com o meu ingresso no ensino médio, mas uma vez tive que mudar de escola, pois no
sítio ainda não havia essa possibilidade, somente no ano seguinte que deram início a construção
de uma nova escola, prometida a muito tempo. Foi um novo tempo em minha vida, mais uma
oportunidade de conhecer novas pessoas, agir diferente, fazer novas amizades, e melhorar meu
relacionamento com os meninos, que até então era somente bater, ou responder com falta de
educação as terríveis brincadeiras que faziam comigo. Foram 3 anos de muitas mudanças, entrei
no ensino médio, sonhando com o ensino superior, com o meu tão sonhado curso de farmácia e
acabei saindo sem muitas perspectivas e casada. Não me lembro ao certo o porquê de ter deixado
a faculdade de lado, só sei que a chama logo se acendeu, mas iniciei em um curso totalmente
diferente, Pedagogia. Foi uma total transformação nos conceitos e paradigmas que eu havia
construído em relação a mim como cidadã, e a minha noção de mundo. Não pude concluir o
curso naquela época, mas de uma coisa eu tinha certeza, precisava retomar aquele conhecimento
e desbravá-lo.
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Meus esforços valeram a pena, como não pude continuar pagando a faculdade, corri atrás
de bolsa integral pelo ProUni e obtive êxito. Algo marcante nesse novo início foram as aulas de
filosofia do querido professor Waldemar, sempre muito reflexivas e que me faziam ter mais
certeza do caminho que escolhi. Até aqui já se passaram dois anos e eu já tive minha primeira
experiência no estágio de uma escola particular, a partir dele pude assimilar a teoria e prática, e
claro, também pude ver que as vezes elas não estão em acordo no dia a dia escolar. É importante
dizer que eu ainda estou explorando as possibilidades que a Pedagogia pode me oferecer, mas
tenho certeza que em todas elas, levarei comigo o entendimento da nossa prática para a formação
do homem e em geral e o quanto podemos influenciar na construção da nossa sociedade.

2- PLANEJAMENTO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

2.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

NOME: Estação Alegria Berçário e Colégio de Educação Infantil

ENDEREÇO: Rua Prudente de Moraes, 304

BAIRRO: Vila Municipal

DATA DE FUNDAÇÃO: 01/02/2016


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TURNO DE FUNCIONAMENTO: Manhã e Tarde

NÚMERO DE PRÉDIOS: 1

AMBIENTE FÍSICO E ARRANJO ESPACIAL:

A escola apresenta um espaço físico bem compacto, tudo bem subdividido, na qual tem
no total 6 salas de aula, um refeitório pequeno, uma cozinha de tamanho também pequeno, as
refeições foram prescritas por uma nutricionista particular. Um banheiro que atende a pessoas
com necessidades especiais, um outro com vasos adaptados para as crianças e mais 2 com
chuveiros para os banhos diários.
Logo na entrada do piso superior, já ficam a secretária e a direção, e logo mais adiante 3
salas de aula, 2 banheiros, o refeitório e a cozinha. Ainda não há biblioteca na escola, os livros
das turmas são de responsabilidade das professoras, já que a escola trabalha com o projeto de
leitura semanal com as famílias e diário com os alunos.
No piso inferior, ficam as outras 3 salas de aula, e os outros 2 banheiros e um lactário, já
que as salas do berçário e mini maternal ficam estabelecidas lá. Na lateral do prédio se encontra
o parque onde são realizadas as aulas de educação física, capoeira e momentos livres. Nesse
mesmo espaço ficam mais uma sala de aula e o último banheiro do espaço escolar.
As salas de aula contam com mesas e cadeiras próprias para as crianças, as mesas tem
capacidade para 4 alunos, todas as salas possuem equipamentos de vídeo, colchonetes para a
hora do sono e grandes armários que comportam todo o material de uso ao longo do ano. O
prédio apresenta boa estrutura e manutenção, tem desenhos de crianças nas paredes do parque e
ao redor dos muros da escola, suas cores são alegres e trazem um sentimento de aconchego.

FAIXA ETÁRIA ATENDIDA : Desde os 4 meses a 5 anos e 11 meses


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NÚMERO DE PROFESSORES: 7

NÚMEROS DE FUNCIONÁRIOS: Três auxiliares, duas merendeiras, um professor semanal

de capoeira e um de música.

CRONOGRAMA DA ESCOLA:

A escola apresenta de modo sucinto seu cronograma, em que apareceu reuniões mensais,
e bimestrais na entrega dos relatórios e atividades escolares, tanto com professores, funcionários
e pais.
As reuniões com os professores são realizadas mensalmente ou semanalmente quando
houver necessidade, nas quais se trazem conversas sobre os alunos e metas a serem atingidas.
A coordenação pedagógica da escola, tem investido em rodas de conversas e reuniões de
grupo a fim de melhorar a união entre professores e direção, buscando uma troca de orientações
e ajuda em todas as situações. No cronograma estão bem destacadas as datas comemorativas, os
horários e datas de todos os bimestres.

DIREÇÃO E COORDENAÇÃO: Luciane Camargo Domingues

REGIMENTO:

O documento está bem claro e organizado, na perspectiva de bons resultados e


compreensões de todos que com ele tem contato, neste documento aparece à importância de uma
proposta pedagógica bem significativa, e suas regras e normas da escola.
Este ano a escola elaborou este documento e já foi aprovado pela Secretaria da Educação.
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ROTINA DA INSTITUIÇÃO: Manhã 06:30h às 12:00h. Tarde: 13:00h às 17:30h, ou


ainda o período integral das 06:30 às 18:30h.

PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA:

A proposta pedagógica da escola também aparece bem estruturada, já desde o início


mostrando seu embasamento teórico, nos autores Piaget e Vygotsky, na busca de uma
aprendizagem significativa para os alunos e uma boa interação entre eles e a instituição. A escola
busca oportunizar um ambiente acolhedor, seguro e estimulador com o objetivo de promover um
desenvolvimento pleno de seus alunos no fortalecimento da autonomia, socialização e construção
de valores.
A visão da escola é se tornar referência em Educação Infantil, através do bom exercício
das suas funções, com dedicação, acolhimento e amor. Oportunizar um ambiente rico em
estímulos, tanto dentro como fora da sala de aula, em que as crianças desenvolvam a
sociabilidade, a linguagem, a motricidade, cooperação, o conhecimento do corpo, a imaginação,
a criatividade e o prazer e o amor à vida.
No documento aparecem os projetos desenvolvidos pela escola, sua organização
estrutural, pedagógica e democrática. Portanto, também as responsabilidades de cada profissional
com a educação de seus alunos e com a própria instituição.

2.2 DADOS REFERENTES À SALA DE AULA: VIVÊNCIA CRECHE

NOME DA PROFESSORA: Marina Almeida


FORMAÇÃO: Licenciatura em Pedagogia
NOME DA AUXILIAR : Adrielle Lara Marcheli
FORMAÇÃO: Estudante de Pedagogia
CARACTERÍSTICAS DA TURMA: Maternal II (3 anos); 9 alunos
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PLANEJAMENTO: A professora segue o semanário, que é planejado juntamente com a


coordenadora pedagógica e diretora da escola, normalmente seguindo o calendário escolar, para
inclusão de atividades de acordo com o contexto das datas importantes do mês.

INTERAÇÃO PROFESSOR X ALUNO: A professora já está com essa turma desde o ano
passado. Esse fator faz com essa interação seja boa e satisfatória pois, acredito que está
estabelecido o respeito e o compromisso, mas não é pura tranquilidade, respeitam a rotina
estabelecida pela professora.

ALUNO X ALUNO: Por já estarem juntos desde o ano passado, eles mantêm uma ótima
interação, todos já conhecem as características dos outros e demonstram compreensão e
paciência, na maioria das vezes, uns com os outros. Outro aspecto que achei positivo foi a
evolução deles do início do semestre até agora, que demonstra que quando se sente seguros e
confiantes, o desenvolvimento flui de forma integral e positiva.

RECURSOS DIDÁTICOS: No rotina da sala, a professora utiliza a apostila própria para a faixa
etária deles, a partir da mesma, são geradas atividades extras que reforçam o que a apostila
propôs. Nesse processo os alunos utilizam materiais como: lápis de cor, giz de cera, cola,
tesoura, e etc..

AULAS ESPECIALIZADAS: Os alunos têm quatro aulas extras por semana;


• MÚSICA: aprendem canções que auxiliam no seu desenvolvimento cognitivo,
estimulando os bons hábitos alimentares, higiene, social e etc.
• INGLÊS: aprendem brincando com atividades que usam o próprio contexto social
que estão inseridos para aprender, por exemplo, a família, os brinquedos, os alimentos, a
temperatura e etc.
• CAPOEIRA: Essa aula em especial tem sido uma ótima forma de se trabalhar a
consciência corporal das crianças, nessa fase eles ainda apresentam dificuldades com o equilíbrio
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e outras capacidades que estão adquirido, mas a capoeira já mostrou como pode potencializar as
melhorias nessa fase.
• LEGO: O Lego é utilizado para auxiliar à capacidade de imaginativa dos alunos,
toda semana é apresentado um tema diferente, e à partir dele os alunos são estimulados a criar os
ambientes indicados pela temática da semana.

CARACTERÍSTICAS DA SALA: A sala do Maternal II, oportuniza às crianças uma ambiente


estimulador , pois possuem material pedagógico que os familiariza com o processo da
alfabetização, com acesso visual as letras do alfabeto e aos números primários. Há também um
calendário que tem a função de orientá-los sobre os dias da semana, mês, ano e clima. As salas
também contam com livros próprios para sua faixa etária e brinquedos pedagógicos, que
auxiliam no processo o ensino-aprendizagem. O ambiente é bem lúdico, estimulando a
imaginação, as cadeiras tem o nome de cada um, facilitando e fortalecimento o reconhecimento
deles como indivíduos, e a familiaridade com as letras do seu próprio nome e dos colegas. Outro
aspecto importante foi a criação de um quadro de aniversário , onde eles podem acompanhar a
chegada das datas e ir compreendendo a passagem do tempo.

ROTINA: A maioria dos alunos são do período integral, que fica dividido com atividades
recreativas pela manhã e o Pedagógico no período da tarde. Quando tem aulas especializadas, a
professora faz com eles as atividades da apostila pela manhã.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS NO ESTÁGIO:

14/03/19: As crianças acordaram da hora do soninho depois do almoço e deram início às


atividades pedagógicas. Foi feita a leitura da poesia da Centopeia e do equilibrista; as crianças
coloriram os desenhos disponibilizados nas folhas de atividades, logo após fizeram uso da
tesoura e da cola para, junto a professora e a auxiliar e a mim, colarem no caderno o material já
pronto. A temática do mês era referente ao circo, então a cada dia iria ser proposta uma atividade
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que os ambientarem a esse universo mágico e cheio de ludicidade, conhecendo seus personagens
e o dia a dia do circo. Logo após a as atividades, eles desceram para o parque para a aula de
capoeira, que os estimulou a andarem como sapinhos, pularem de um pé só, andar com as duas
mãos no chão e outros movimentos muito funcionais e interessantes.

15/03/19: As crianças acordaram e tiveram um momento de brincadeira livre, fazendo uso dos
brinquedos da sala. Elas tiveram aula de música com o tema “Jardim”. Nessa aula foi
questionado quais eram os bichinhos que podemos encontrar em um jardim e as crianças
interagiram muito bem respondendo por exemplo: borboleta, formiga, caracol, lagarta, tatu bola
e etc. Foi utilizado o recurso visual da própria sala, que conta com uma decoração de jardim nas
paredes, para que os alunos pudessem observar tudo o que podemos encontrar em um jardim. Ao
final da aula, as crianças foram convidadas a serem os bichinhos que a música citava. Acabada a
aula de música com o professor Edmir, a professora de inglês, Rubiane, trouxe como atividade
um cartaz onde as crianças fizeram a colagem com fotos da família, fazendo com que eles
repetissem todos os participantes (pai, mãe, irmãos, etc.) em inglês. Ao final da aula a turma foi
levada para a entrada da escola para colar o cartaz no mural.
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18/03/2019: Primeiro foi realizada as atividades da apostila que está voltada para a depois
realizada mais uma atividade referente ao circo, dessa vez o personagem trabalhado foi o
palhaço. A professora aproveitou para perguntar se algum aluno tinha medo de palhaço, e aos
que responderam que sim mas, ela procurou desmistificar esses medos, mostrando o lado
engraçado do personagem e enaltecendo seu trabalho. Essa atividade em especial apresentava
uma pequena dificuldade a fim de ser superada pelos alunos, o desenho estava fora de ordem
então ao fazer a colagem eles teriam de se atentar a forma correta de montagem. De maneira
geral todos conseguiram concluir a atividade, cada um dentro de suas habilidades e limitações.
As crianças tiveram aula de educação física.
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19/03/19: Neste dia a atividade foi desenvolvido com o uso do Lego. A temática apresentada foi
“fazenda”. Alguns alunos têm muita familiaridade com os animais da fazenda, e reconheceram
praticamente todos os animais que o Lego possuía. Já outros conheciam mais os animais
domésticos. Foi feita uma roda de conversa e juntos fomos falando sobre as características de
cada animal, seu ambiente, local onde costuma dormir e etc. Dessa conversa, a professora
estimulou os alunos a construírem com o Lego esses ambientes já antes discutidos. A turma é
muito pró- ativa, mas como estão se desenvolvendo ainda, solicitam bastante a nossa ajuda, por
não conseguirem montar algumas peças da forma que queriam. Foi uma tarde muito produtiva, e
muito rica pararam a minha observação.
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20/03/19: Após acordarem, tiveram aula de inglês com a professora Rubiane. Nessa aula, as
cores foram o tema central, foram usados os próprios recursos da sala, roupas das crianças e um
vídeo educativo para ajudar na assimilação das cores em inglês. Todos participaram e
interagiram. A próxima aula foi de música, onde novamente eles participaram e interagiram com
as músicas e brincadeiras trazidas pelo professor Edmir. Ao final da tarde a professora Marina
contou a eles sobre a chegada do outono, e assim os levamos para a entrada da escola que tem
uma grande árvore para coletar folhas, explicando as mudanças que o outono trás. Depois
voltamos para a sala e com a nossa ajuda, eles fizeram a colagem das folhas no caderno de
atividades.

2.3 DADOS REFERENTES À SALA DE AULA: VIVÊNCIA EDUCAÇÃO INFANTIL


NOME DA PROFESSORA: Rosana Souza
FORMAÇÃO: Licenciatura em Pedagogia
CARACTERÍSTICAS DA TURMA: Jardim II (4-5 anos); 5 alunos
PLANEJAMENTO: A professora segue o semanário, que é planejado juntamente com a
coordenadora pedagógica e diretora da escola, normalmente seguindo o calendário escolar, para
inclusão de atividades de acordo com o contexto das datas importantes do mês.
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INTERAÇÃO PROFESSOR X ALUNO: A relação estabelecida entre essa professora e a


turma, demonstra uma ótima interação. Os alunos já estão habituados com a professora, por já
terem estudado juntos no ano passado. Por serem maiores, as vezes é necessário que ela utilize a
autoridade para com eles, pois alguns são mais resistentes a rotina que devem cumprir.

ALUNO X ALUNO: os alunos já estão juntos desde o ano passado, com isso a relação entre eles
já está estabelecida em saber as características individuais de cada um. Eles mantêm uma ótima
troca na vida escolar, às vezes até tentando ajudar os amigos que eles sabem que têm mais
dificuldades na hora das atividades..

RECURSOS DIDÁTICOS: No rotina da sala, a professora utiliza a apostila própria para a faixa
etária deles, a partir da mesma, são geradas atividades extras que reforçam o que a apostila
propôs. Nesse processo os alunos utilizam materiais como: lápis de cor, giz de cera, cola,
tesoura, e etc.

AULAS ESPECIALIZADAS: Os alunos têm quatro aulas extras por semana;


• MÚSICA: aprendem canções que auxiliam no seu desenvolvimento cognitivo,
estimulando os bons hábitos alimentares, higiene, social e etc.
• INGLÊS: aprendem brincando com atividades que usam o próprio contexto social
que estão inseridos para aprender, por exemplo, a família, os brinquedos, os alimentos, a
temperatura e etc.
• CAPOEIRA: Essa aula em especial tem sido uma ótima forma de se trabalhar a
consciência corporal das crianças, nessa fase eles ainda apresentam dificuldades com o equilíbrio
e outras capacidades que estão adquirido, mas a capoeira já mostrou como pode potencializar as
melhorias nessa fase.
• LEGO: O Lego é utilizado para auxiliar à capacidade de imaginativa dos alunos,
toda semana é apresentado um tema diferente, e à partir dele os alunos são estimulados a criar os
ambientes indicados pela temática da semana.
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CARACTERÍSTICAS DA SALA:

A sala possui bastante material didático pedagógico, que auxilia as crianças nessa fase de
aprendizagem dos números e letras do alfabeto. O espaço é compacto, mas o suficiente para
acolher bem os 5 alunos. Nas paredes eles têm como referência o abecedário, os números de 0 a
10, as vogais, um calendário personalizado com as datas de aniversário deles, mesas e cadeiras
coloridas, um espelho e livros infantis a disposição. Um ponto muito positivo observado na
vivência, foi a construção de materiais concretos que a professora oportuniza aos alunos, por
meio de projetos desenvolvidos por ela junto a gestora.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS NO ESTÁGIO:

01/04/2019:As crianças acordaram e em fila desceram para a sua sala. Lá a professora Rosana
me apresentou e explicou a eles o meu propósito com eles durante a semana. Passado isso,
comecei a observação participante na rotina diária dos alunos, começando pela aula de Educação
Física, realizada no parque da escola. Logo após a aula, eles retornaram para a sala e tomaram o
lanche da tarde. Nessa semana, a professora começou com eles um projeto sobre sentimento, e
começamos com uma roda de conversa, onde eles deveriam expressar seus sentimentos diários
em relação ao mundo que os cerca. Em seguida, começamos a manusear prendedores e pintá-los
da cor que eles preferirem. No decorrer do dia, fui auxiliando a professora com as atividades da
rotina diária.
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02/04/19: Segue- se a rotina de acordarem e descerem para a sala de aula, assim a professora
Rubiane, adentrou para a aula de inglês. Eu fui auxiliando na feitura da atividade, que tinha o
tema família. Após essa aula, demos continuidade no projeto sentimentos, dessa vez
confeccionado um medidor de sentimentos diários que tinha como objetivo trabalhar a intenção e
respeito entre eles. No fim do dia, continue ajudando a professora com a rotina diária.
03/04/19: Após a rotina de chegada na sala, os orientamos a pegar seus estojos e
passamos para eles uma atividade sobre a vogal E e sobre a importância da educação física para
o fornecimento dos músculos. Logo após a professora Rubiane veio para a aula de inglês e eu a
auxilie na aplicação da atividade. Dando continuidade ao projeto sentimentos com a professora
Rosana, utilizamos o medidor de sentimentos para que as crianças pudessem se expressar e
falarem como se sentiam. No decorrer do dia fui auxiliando a professora na rotina diária.
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04/05/2019: Ao desceram para a sala, eles esperar sentados o professor de música, Edmir. Essa
aula em especial foi realizada no parque. Já na sala, auxilie a professora com a atividade sobre
respiração, onde as crianças tiveram que encher os balões, e depois fazer a descrição da
sensação. A professora explicou a eles, utilizando esse recurso para exemplificar os pulmões,
como esse processo ocorre. Fui uma tarde muito interessante e cheia de descobertas. Já no fim da
aula, fizemos uma roda de conversa a respeito dos sentimentos utilizando o medidor e as crianças
responderam muito bem a respeito do que estavam sentindo naquele momento.
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05/04/2019: Seguimos a rotina de descer em fila para a sala, e depois de acomodados, a


professora e eu passamos uma atividade sobre a família, a partir dessa atividade, os alunos teriam
que, por meio de uma roda de conversa, descrever seus membros familiares e se reconhecer
como indivíduos integrantes desse grupo familiar. Esse dia era dia do brinquedo, então, depois
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do lanche foi lhes permitido o momento livre de brincar com o Lego. No restante do dia, auxiliei

a professora nas atividades diárias.

3. PROJETO ELABORADO PARA REGÊNCIA, INCLUINDO PLANOS DE AULA

PROJETO : APRENDENDO MAIS SOBRE NÚMEROS E QUANTIDADE

Os números fazem parte do nosso cotidiano, pois estão presentes em nossa idade, nos
dias do mês, nos endereços, números de telefone e até em nossa alimentação. Eles representam
muito mais do que uma forma de se medir ou quantificar o que existe ao nosso redor, pois os
números são a ponte que une o conceito quantificador do abstrato a sua respectiva
correspondência do concreto.

TEMA: NÚMEROS E QUANTIDADE NO NOSSO COTIDIANO


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Justificativa: Tendo em vista que nós utilizamos da linguagem numérica todo o tempo, é
necessário introduzir o conceito de números e quantidades às crianças a fim de ampliar a visão e
compreensão do mundo que as circundam.

Objetivo geral: Promover a internalização do concreto de número e estabelecer sua relação com
as quantidades.

Objetivos específicos:
● Estimular a formação do conceito de número;
● Identificar e nomear os números de 0 a 25;
● Ampliar o vocabulário;.
● Possibilitar o desenvolvimento das percepções visuais, auditivas e
sensório-motoras;
● Estabelecer a correspondência do número e quantidade;
Desenvolvimento:
● Roda de conversa sobre o tema ;
● Hora do conto: Histórias sobre os números;
● Atividades com materiais concretos;
● Música;
● Atividades de escrita.
Recursos:
● Palito de picolé;
● Copo descartável;
● Caixa de ovos;
● Aparelho de som;
● Lápis de cor;
● Materiais confeccionados com cartolina e EVA;
● Alfabeto móvel;
● Jogo matemático- A árvore da adição e subtração;
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Avaliação:

Deve ser realizada de forma qualitativa e contínua, a qual se leva em consideração o que
as crianças aprendem dos conceitos trabalhados por meio de sua participação na aula e na
realização das atividades.

Plano de aula 1

Data: 03/06/2019

Escola: Estação Alegria Berçário e Colégio de Educação Infantil

Professora: Rosana Souza

Turma: Jardim II - Educação Infantil- Integral

Conteúdo: Numerais de 0 a 10

Tempo previsto para o desenvolvimento da aula: 04 horas

Objetivo geral:

● Fixar conceitos matemáticos.

Objetivo específico:

● Contar os números de 0 a 10 na sequência correta.

Componente curricular:

● Matemática- números (contagem)


● Língua portuguesa- A história dos números de 0 a 10 com animais.
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Materiais:

● Copos descartáveis;
● Palito de picolé;
● Numerais recortados em cartolina;
● Lápis de cor;
● Papel sulfite;
● Cola branca.

Desenvolvimento:

1° momento: Roda de conversa, questionando quantos alunos há na turma, quantos estão


presentes, quantos faltaram.

2° momento: Fazer a leitura da história para os alunos.

Vocês já ouviram falar da história dos animais de 0 a 10?( Ressaltar que existem várias versões,
mas que essa é muito engraçada).

Pedir bastante atenção, pois a cada momento que ouvirem o número representado pela
quantidade de animais, eles poderão participar da história, fazendo os sons dos animais de acordo
com a quantidade citada na história.

A história dos animais de 0 a 10

O galinheiro está todo vazio, a família inteira foi passear no rio.

Um galo está escondido atrás de uma cabaça, porque a D. Raposa anda à caça.

Duas vacas leiteiras param de trabalhar e bebem xarope para a tosse passar.

Três patos no charco jogam bola, a ver quem mete gol com o pé ou com a rola.
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Quatro pintinhos vão patinar. Qual deles será o primeiro a chegar.

Cinco leitõezinhos estão muito rosados, tomando café, olhem que engraçado!

Seis ovelhas já um pouco velhinhas, todas reunidas, comiam lentilhas.

Sete eram as cabras, que grande festança! Vinham dum banquete e encheram a pança.

Oito cavalos foram galopar, até a mercearia, biscoitos comprar.

Nove touros bravos foram se esconder só porque faz frio e começou a chover.

Dez ratinhos espertos, com grandes narizes, quando dançam juntos ficam tão felizes!

3° momento: Dispor os copos descartáveis sobre a mesa e instigá-los a dizer a sequência


numérica que vimos na leitura, após isso colar em cada copinho os números de 0 a 10. Na
sequência, dispor também os palitos de picolé para que eles preencham os copos com a
quantidade respectiva de cada número colado ao copo.

4° momento: Registra-se a atividade, utilizando os palitos de picolé. Fazer neles bolinhas que
representam a quantificação dos números sugeridos e colar os mesmos na folha de papel sulfite.
Ao final, pedir que os alunos façam embaixo de cada palito o número que lhes foi indicado.
Deixar que mostrem sua atividade e falem do que aprenderam com ela.

Avaliação: Os alunos serão observados no decorrer dos procedimentos de ensino, respeitando a


individualidade, as limitações e o tempo de aprendizagem de cada um.

Plano de aula 2

Data: 04/06/2019

Escola: Estação Alegria Berçário e Colégio de Educação Infantil


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Professora: Rosana Souza

Turma: Jardim II - Educação Infantil- Integral

Conteúdo: Números de 0 a 10

Tempo previsto para o desenvolvimento da aula: 04 horas

Objetivo geral:
● Fixar conceitos matemáticos

Objetivo específico:
● Relacionar os números à sua sequência numérica.

Componente curricular:
● Matemática- números, quantidade e sequência numérica.

Materiais:
● Base feita com caixa de ovos;
● Numeral de 0 a 25 feito com cartolina Branca em forma de ovo.

Desenvolvimento:

1° momento: iniciar com uma roda de conversa, questionando os alunos sobre o uso dos
números no cotidiano. Perguntar se em casa eles o utilizam, se na escola eles encontram os
números em várias partes e etc.
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2° momento: Colocar a Música dos números e chamar a atenção das crianças para a sequência
que ela é cantada, ao mesmo tempo utilizar os números da parede da sala para que eles
acompanhem e assimilem a ideia de uma sequência numérica.

3° momento: Dispor a base de caixa de ovos no centro da mesa ( instigar os alunos a imaginar o
que poderemos fazer com aquele material) e pedir que um a um eles vão dizendo a sequência
numérica que os ovos representam, observando até onde conseguem contar e se estão seguindo a
ordem correta.

4° momento: Propor outro forma de utilização do jogo, retirando alguns números, para
identificar se eles têm a percepção de qual número falta. Ao final conversar com os alunos sobre
suas dúvidas e dificuldades em relação ao jogo as duas propostas do jogo.

Avaliação: Realizada de forma contínua através da observação da compreensão do conteúdo.

Plano de aula 3

Data: 05/06/2019

Escola: Estação Alegria Berçário e Colégio de Educação Infantil

Professora: Rosana Souza

Turma: Jardim II - Educação Infantil- Integral

Conteúdo: Números de 0 a 10
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Tempo previsto para o desenvolvimento da aula: 04 horas

Objetivo geral:
● Fixar conceitos matemáticos.

Objetivo específico:
● Conceitos abstratos e concretos da adição e subtração.

Componente curricular:
● Matemática- adição e subtração;
● Artes- produção da árvore da adição e subtração.

Material:
● Cartolina e EVA;
● Cola branca;
● Papel crepom;
● Caneta permanente.

Desenvolvimento:

1° momento: Fazer uma roda de conversa questionando os alunos sobre seus conhecimentos em
relação à adição e subtração.

2° momento: Ainda em roda, montar junto ao alunos a árvore da adição e subtração, utilizando
as bolinhas feitas de papel crepom para representar as quantidades. É importante questioná- los
sobre o que podemos fazer com aquele material. Faça uma observação de seus conhecimentos
prévios para propor algo que vá desafiá-los.
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3° momento: escolher um aluno para iniciar o jogo, propondo a equação que poderá ser iniciada
pela adição, e logo em seguida, uma outra de subtração.

4° momento: Após todos realizarem a atividade, deixar que eles expressem suas opiniões e
percepções em relação ao que foi aprendido, suas dificuldades e facilidades.

Avaliação:
A avaliação pode ser feita através do entendimento do aluno sobre o assunto, o desenvolvimento
dentro do tema proposto e da execução da atividade, sendo conduzida através do
acompanhamento durante a realização da atividade.

Plano de aula 4

Data: 06/06/2019

Escola: Estação Alegria Berçário e Colégio de Educação Infantil

Professora: Rosana Souza

Turma: Jardim II - Educação Infantil- Integral

Conteúdo: Números de 0 a 10

Tempo previsto para o desenvolvimento da aula: 04 horas

Objetivo geral:
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● Fixar conceitos matemáticos.

Objetivo específico:
● Relacionar os números ao seus nomes;
● Ampliar o vocabulário.

Componente curricular:
● Matemática - números ( por extenso);
● Língua Portuguesa - Vogais e consoantes;

Material:
● Alfabeto móvel;
● Lousa e caneta;
● Lápis de escrever;
● Folha sulfite;

Desenvolvimento:

1° momento: Roda de conversa questionando sobre com qual letra começa o nome deles e dos
colegas e quantas vogais e consoantes possuem.

2° momento: Disponibilizar várias letras de plástico sobre a mesa, para que os alunos
manuseiem livremente, estimulando a formação de seus nomes. Em seguida, pedir que
identifiquem e separe as vogais e as consoantes : c, d, m, q, r, a, t, z.

3° momento: Deixar sobre a mesa somente as letras indicadas e escrever na lousa, junto a eles, o
nome dos números de zero a cinco. Durante a escrita, perguntar se a palavra tem vogais e quantas
e mesmo com as consoantes.
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4° momento: Distribuir o papel sulfite e os lápis de escrever e pedir que utilizando o alfabeto
móvel, formem o nome dos números um a um, e depois escrevam na folha sulfite. Sempre
questioná-los se eles conhecem as letras utilizadas.

Avaliação: A avaliação será feita através da observação contínua, respeitando o limite de cada
aluno e tempo de que necessitam para cada passo da atividade.

Data: 07/06/2019

Escola: Estação Alegria Berçário e Colégio de Educação Infantil

Professora: Rosana Souza

Turma: Jardim II - Educação Infantil- Integral

Conteúdo: Números de 0 a 10

Tempo previsto para o desenvolvimento da aula: 04 horas

Objetivo geral:
● Fixar conceitos matemáticos.

Objetivo específico:
● Trabalhar coordenação motora;
● Identificar o número maior e o menor;
● Realizar soma e subtração;
● Identificar quantidades;
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Componente curricular:
● Matemática- quantidade, adição e subtração;?
● Atividade física- movimento corporal.

Material:
● 2 Bolinhas plásticas de cores diferentes;
● 10 bambolês;
● Cartolina;
● Caneta permanente;
● Palitos de picolé.

Desenvolvimento:

1° momento: Levar os alunos para um lugar que tenha espaço (parque, quadra esportiva, pátio e
etc.).Pedir que se sentem no chão e iniciar uma roda de conversa, relembrando tudo o que já
aprendemos até aqui sobre os números. Explicar a eles como vai funcionar a brincadeira.

2° momento: Dispor os bambolês no chão e numerá-los aleatoriamente. Colocar os palitos de


picolé perto dos alunos. Orientar as crianças em cada etapa do jogo e permitir que um a um,
realizem a soma e a subtração presentes na atividade.

3° momento: O aluno deverá jogar uma bola em um bambolê e a outra em outro bambolê.
Assim ele irá identificar os números ali marcados e dizer qual o menor e o maior em quantidade.
Para auxiliá-lo nas equações, pedir que eles utilizem os palitos de picolé.

4° momento: Perguntar aos alunos se eles têm dúvidas e orientá-los prestar atenção quando for
a vez do outro.
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Avaliação: Realizada continuamente, observando o comportamento do aluno em relação às


regras estabelecidas para a atividade, analisando o grau de conhecimento dos números e o
processo de contagem.

Observações: Por meio das atividades lúdicas, foi possível verificar o grau de dificuldades e
facilidades de cada aluno em relação aos números e suas utilizações. Com a contação de
histórias, músicas, jogos e brincadeiras a aprendizagem da criança é reforçada, pois podemos
observar a utilização desses recursos para desenvolver novas atividades.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS:

A realização do estágio é de suma importância para a minha formação na carreira


pedagógica. Ela veio como mediação entre a teoria e prática, que nem sempre estão alinhadas na
rotina diária de uma sala de aula. Através dessa experiência pude ampliar o conhecimento e as
possibilidades geradas nessa fase tão importante da criança e sem dúvida observar e participar da
realidade escolar, vivida nessa instituição.
Durante o estágio, tive auxílio da gestão e da regência.
Alguns aspectos que para mim, são de suma importância, e foram visto no estágio, são a
relação professor X aluno, que é essencial haver interação e respeito mútuo para o sucesso da
aprendizagem e a interação entre as próprias crianças, seus sentimentos, habilidades, dificuldades
e tudo o que está em processo de construção nesses indivíduos.
Em relação ao projeto desenvolvido, foi um tema sugerido pela própria professora da
sala, que notou em alguns alunos a dificuldade com a sequência numérica. Os alunos receberam
muito bem o tema e participaram ativamente das atividades que eu desenvolvi com eles.
O estágio é mais um dos processos de construção para a nossa formação. Para muitos é
o primeiro contato com realidade escolar e a oportunidade de ver a teoria ser aplicado na prática.
Exatamente por isso, entendo que ele é uma das ferramentas mais importantes para formar
profissionais capazes de atuar com dedicação, comprometimento, que entende e respeita o
contexto social de seus aluno, sendo agentes transformadores da realidade e que não desprezam
os conhecimentos prévios dos alunos. Assim a educação se torna significativa e o
desenvolvimento se dá de forma integral, oportunizando as crianças a construção de seu próprio
conhecimento e o reconhecimento como também agentes transformadores de seu contexto social.

RELATÓRIO DAS REGÊNCIAS

1° DIA: Ao chegar na escola, participei da rotina deles, e fui levada para a sala do Jardim II,
onde eu acho realizaria minhas atividades do projeto. A turma está aprendendo disciplina de
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matemática, os números até o 10 e iniciando na adição e subtração. Com base nisso, montei um
planejamento de projeto que trabalhasse esses aspectos.
Como já os conhecia, eu mesma iniciei a roda de conversa e expliquei com clareza tudo o que
iríamos fazer no decorrer da semana.
Na roda de conversa, falamos sobre onde eles achavam que os números eram utilizados, fui
questionando seus conhecimentos prévios, fazendo perguntas como; quantos anos eles tinham,
quantos animais, se tinham irmãos e etc. Depois para dar início a atividade contei a história dos
números e os animais, e logo após realizamos a atividade com copinhos numerados e colocando
a quantidade referente, utilizando os palitos de picolé. Depois eu pedi que eles escolhessem
alguns desses números e marcassem nos palitos, com lápis de cor, com bolinhas a quantidade
respectiva.

2° dia: Foi seguida a rotina, e em seguida demos início às atividades do projeto. Fiz a roda de
conversa e novamente perguntei sobre seus conhecimento prévios em relação a sequência
numérica.
Expliquei a atividade que faríamos e coloquei a música dos números e pedi que acompanhassem
a sequência colada na parede da sala.
Em seguida, coloquei a caixa de ovos e dispus os números em formato de ovos de 0 a 25. Percebi
que alguns conseguiam contar além do 10 e utilizei esse recurso para verificar até onde eles
conseguiam.
Ao final da atividade, retirei alguns números da sequência, para verificar se eles conseguiriam
identificá-los. Notei a dificuldade de alguns em seguir a sequência e até mesmo esquecer o nome
dos números.

3° dia: Após a volta para a sala de aula, questionei eles sobre seus conhecimentos sobre a adição
e subtração. Eles disseram não reconhecer esses termos, então eu expliquei que eram mais e
menos, assim eles assimilaram melhor.
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Depois pedi que me ajudassem na montagem da árvore da adição e subtração. Dispus os


materiais necessários sobre a mesa e fui explicando como faríamos a atividade. Alguns deles já
conseguiam resolver as equações mentalmente, principalmente quando eram de somar.
Deixei que um a um realizassem as operações na árvore e que utilizassem dos palitos de picolé
para representar as quantidades e facilitar a resolução dos problemas. Ao final, pedi que
expressassem suas opiniões sobre o jogo e se havia dúvidas.

4° dia: Fiz a rotina da volta para a sala, e iniciei a atividade sobre as vogais e consoantes, e o
como se escreve o nome dos números. Primeiro fiz a roda de conversa com eles, explicando que
também podemos escrever o nome do número, não somente sua representação
Estipulei do 0 ao 5, mas alguns apresentaram muita dificuldade para escrever e compreender a
escrita. O que me chamou a atenção foi a cara de surpresa saber que podemos escrever os nomes
dos números e a quantidade de letras que utilizamos, por exemplo a escrita do zero, eles achavam
que tinha muitas letras.
Fui perguntando quantas vogais apareciam e quantas consoantes. Depois utilizamos o alfabeto
móvel para construir os nomes, e depois transcrever para a folha sulfite. Foi uma observação
avaliativa muito importante para detectar as dificuldades e facilidades deles.

5° dia: Descemos para a sala para tirar as blusas e tomar água, e logo em seguida os levei para o
parque. Pedi a ajuda deles para montar o circuito com bambolês e colar os números dentro de
cada um. Sentei com eles no chão e expliquei como funcionaria a atividade.
Fiz uma roda de conversa, relembrando tudo o que aprendemos com as atividades sobre
números, e novamente perguntei onde podemos encontrá-los no nosso dia-a-dia. Iniciei a
atividade, orientandos cada etapa.
Após jogar as bolinhas nos números e identificar o maior e o menor, propus a soma ou subtração
dos mesmos. Para isso utilizamos palitos de picolé para representar as quantidades. Ao final,
questionei sobre suas dúvidas, sobre o que aprenderam e se eles haviam gostado do que eu
preparei, a resposta foi muito positiva e a professora da sala disse que irá incorporar algumas
idéias a seu próprio planejamento.

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