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apresentar a biografia do autor;

fazer um resumo da obra;


selecionar uma personagem e analisar o seu comportamento, ideias, etc;
selecionar / ler / explicar a importância de um excerto significativo; ou outro aspeto aqui
não referido.

 Autora: Maria Teresa Maia Gonzalez

 Nascimento: 17de junho de 1958, Coimbr

 Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas – Variante de Estudos Franceses e


Ingleses pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

 Foi professora de português nglês e Francês, no ensino particular e público, entre


1982 e 1997, em Alverca do Ribatejo, Manique e Lisboa.

 O livro foi publicado em outubro de 94

 Foi adaptado para teatro em 2007

 Aos nove anos, começou a sentir o gosto pela escrita, escrevendo poemas e
histórias com regularidade.

 Iniciou a sua carreira na escrita em 1989, quando ainda era professora.

 É uma das mais prestigiadas autoras portuguesas de livros dedicados a crianças e


jovens adolescentes.

Maria Teresa Maia Gonzalez:


Maria Teresa Maia Gonzalez nasceu em Coimbra, a 17 de junho de 1958. Licenciou-se em
Línguas e Literaturas Modernas – Variante de Estudos Franceses e Ingleses – pela Faculdade
de Letras da Universidade de Lisboa. Vive em Lisboa e tem como passatempo a pintura.
Foi professora de Português, Inglês e Francês, no ensino particular e público, entre 1982 e
1997, em Alverca do Ribatejo, Manique e Lisboa.
Aos nove anos, começou a sentir o gosto pela escrita, escrevendo poemas e histórias com
regularidade. Iniciou a sua carreira na escrita em 1989, quando ainda era professora.
Maria Teresa Maia Gonzalez escreveu também alguns livros a solo, como A Lua de Joana,
onde aborda o problema da toxicodependência entre os jovens. O livro fez um grande
sucesso, ultrapassando as 15 edições em Portugal, e foi traduzido na Albânia, Alemanha,
Bulgária e Espanha.

Resumo da obra:

Este livro pode ser considerado uma espécie de diário (apesar de não o ser), porque a
personagem principal escreve cartas para uma amiga que já morreu, contando-lhe tudo o
que se passa na vida dela. Trata-se de uma história de uma adolescente chamada Joana
inicialmente com apenas 13 anos, que perdeu a sua melhor amiga, Marta e Joana não soube
exatamente como lidar com este acontecimento e acabou por começar a escrever cartas
para Marta. Algo semelhante a um diário mas dirigido à amiga, sendo a forma mais fácil de
expressar os seus sentimentos e de falar sobre praticamente tudo o que se ia passando na
sua vida.

A verdade é que a protagonista não consegue perdoar Marta sem antes passar por algumas
experiências semelhantes, relacionadas com a droga. No meio do quarto de Joana há uma
lua suspensa no teto por uma corrente, um baloiço imaginário. Quando queria pensar
colocava-a em quarto crescente e quanto estava triste rodava- para quarto minguante e
sentava- se até que a tristeza passa-se.

Marta morreu de overdose, e ninguém, incluindo Joana, conseguia entender o porquê de


ela ter tomado as decisões que a conduziram a esse final trágico. Joana é inicialmente uma
jovem otimista, responsável, um exemplo para a sua turma, e não perde o seu interesse nas
aulas, no basquete, na associação de estudantes…

Preocupa-se inclusive com Diogo, o irmão de Marta, que não aceita o sucedido. Tudo parece
manter a mínima normalidade, sendo algo em que a avó de Joana ajuda no dia a dia. A avó
Ju, como lhe chama a protagonista, acaba por “ser” a sua força. É quem a incentiva em
tudo, quem mais a apoia quando os próprios pais de Joana não estão presentes. É com a sua
avó que Joana mais desabafa, depois de Marta. Infelizmente, a avó Ju adoece e acaba por
morrer, fazendo com que Joana comece a entrar em rutura. Perder o seu maior apoio foi a
gota de água para seguir o mesmo caminho que Marta e Diogo, que também julgaram ver
na droga uma saída para os seus problemas.

Se uma pessoa, neste caso uma jovem – que vive com os pais e o irmão, pratica desporto,
atinge ótimos resultados na escola, destaca-se pela positiva na organização de iniciativas e
não aparenta ter qualquer tipo de problemas com os colegas -, porque razão não haveria de
ser feliz? Que tipo de problemas essa mesma jovem pode ter? Afinal de contas, não lhe falta
nada… Esta era a visão que os pais de Joana tinham da própria filha. Não teriam nenhuma
razão para se preocupar, mas também não tinham tempo para tal.

A Joana vivia com a mãe, dona de uma loja pronto a vestir, com o pai cirurgião plástico que
passava a vida trabalhar e com o seu irmão a quem ela tratava por 'pré-histórico', devido ao
vestuário e aos seus hábitos, e que mal lhe falava, sentindo-se incompreendida não apenas
pela família mas também pelo seu grupo de amigos.

Joana mostra-se forte e tenta lidar com problemas familiares ao mesmo tempo que lida com
a morte da sua amiga.

O facto da família de Joana a deixar de lado é dar toda a atenção ao seu irmão, mostra
quanto as famílias estão desatentas a comportamentos de risco.

A ironia desta história acaba por ser o próprio pai de Joana dar-lhe inúmeros relógios como
prenda, sendo que o próprio nunca tinha tempo para estar com os filhos… Não tinha a
noção do tempo que acabou por perder. Nunca lhe deu o devido valor até acontecer uma
tragédia e perceber que nunca mais poderia recuperar esse tempo com a filha. Por outro
lado, a mãe de Joana, embora estivesse um pouco mais presente na vida da filha, acabou
por cometer o mesmo erro. Nunca lhe deram a devida atenção quando Joana precisava da
sua ajuda. A protagonista morre e, na sua última carta a Marta, escreve: “Não está ninguém
em casa. Acho que vou telefonar a alguém. O Lucas é uma ótima companhia, mas não
fala… pode ser que, dentro de alguns anos, com o avanço da tecnologia, deem voz humana
aos cães. E toda a gente ficará menos só.”

A história termina com o pai de Joana a ler os relatos da filha, sentindo-se incapaz e
frustrado por não ter estado presente e por não ter evitado a sua morte. Termina com a
frase dita pelo pai: “Agora, tinha todo o tempo do mundo. Para quê?” estas são as frases
que encerram uma obra intemporal.

Destacam-se a problemática do mundo da droga e a perda de amigos e familiares, mas, ao


longo da história, surgem temas igualmente importantes, como a ausência dos pais, a
solidão e a perda de interesse geral por parte dos jovens em vários contextos, incluindo os
estudos e as atividades pelas quais dantes mostraram entusiasmo.

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