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Ficha de trabalho de filosofia – Preparação para o 1º teste.

1. Indique para a questão seguinte, a opção correcta.


1.1. A filosofia não serve para nada. Esta afirmação é:
a) Verdadeira, porque a filosofia se reduz à mera especulação.
b) Falsa, porque filosofar é um exercício inútil.
c) Verdadeira, porque a filosofia é incapaz de influenciar a dimensão prática da
vida.
d) Falsa, porque a filosofia nos ajuda a orientarmo-nos no mundo e a agir de forma
responsável.

1.2. Analise as afirmações seguintes, respeitantes à caraterização da atitude


filosófica. De seguida, assinale a opção correta.

1. É uma atitude crítica e problematizante que incide em problemas


particulares.
2. É uma atitude crítica e problematizante que incide em problemas muito
gerais.
3. É uma atitude que nos convida a aceitarmos as ideias estabelecidas.
4. É uma atitude que se traduz no exercício crítico da razão.

A – 2 e 3, corretas; 1 e 4, incorretas.
B – 2 e 4, corretas; 1 e 3, incorretas.
C – 1, 2 e 3, corretas; 4, incorreta.
D – 4, correta; 1, 2 e 3, incorretas.

2.
Sócrates era o filósofo por excelência. Sabia apenas isto: que, em última análise, nada
sabia. Mas possuía a capacidade de mostrar aos outros, por mais sofisticados ou
eruditos ou pretensiosos que fossem, que também eles nada sabiam.

D. Kolak e R. Martin (2004), Sabedoria sem Respostas, Lisboa, Temas e Debates, p. 11

- Tendo em conta as afirmações apresentadas sobre Sócrates, caracterize a atitude


filosófica.

3. Ao examinarmos as ideias básicas, nossas e dos outros, que se transformaram em


hábitos mentais, devemos, como filósofos, perguntar:

A. Como funciona o nosso cérebro?


B. O que está na origem dessas crenças?
C. Que razões temos para supor que são verdadeiras?
D. Qual o filósofo que encontrou a solução para este problema?
4.
A filosofia reflete sobre as nossas ideias ou crenças básicas, fundamentais. Considere
duas crenças dos seres humanos: a) somos livres ou escolhemos realmente o que
fazemos e b) existe responsabilidade moral. Destas duas crenças qual é a mais básica
ou fundamental? Justifique.

5. Identifica a tese presente no texto que se segue.


Texto A
A preocupação fundamental da filosofia consiste em questionarmos e
compreendermos ideias muito comuns que usamos todos os dias sem pensarmos
nelas. Um historiador pode perguntar o que aconteceu em determinado momento do
passado, mas um filósofo perguntará: “O que é o tempo?” Um matemático pode
investigar as relações entre os números, mas um filósofo perguntará: “O que é um
número?” Um físico perguntará de que são constituídos os átomos ou o que explica a
gravidade, mas um filósofo irá perguntar como podemos saber que existe qualquer
coisa fora das nossas mentes. Um psicólogo pode investigar como é que as crianças
aprendem uma linguagem, mas um filósofo perguntará: “Que faz uma palavra
significar qualquer coisa?” Qualquer pessoa pode perguntar se entrar num cinema sem
pagar está errado, mas um filósofo perguntará: “O que torna uma ação certa ou
errada?”
NAGEL, Thomas, Que Quer Dizer Tudo Isto? Uma Iniciação à Filosofia,
Lisboa, Gradiva, Filosofia Aberta, 1.ª edição (2.ª tiragem), 1997, pp. 8-9

6. «A filosofia da religião é a disciplina filosófica que afirma que Deus existe». Está de
acordo com esta caraterização da filosofia da religião? Porquê?

7.1 Indique se as frases que se seguem são ou não proposições.

a) Os novos smartphones são minicomputadores


b) Podes passar-me o sal?
c) Passa-me o sal.
d) Boas férias!
e) O estado das coisas tem vindo a melhorar.
f) Algumas pessoas inteligentes cometem erros.
7.2. Classifique as proposições que se seguem quanto à quantidade
e à qualidade.
a) Os automóveis maiores tendem a gastar mais combustível.
b) Há lâmpadas que não são fluorescentes.
c) Alguns revolucionários tornam-se ditadores
d) Não há neve quente.
e) Há mamíferos aquáticos.
f) Os dinossauros extinguiram-se.
8. “Uma das séries de sátiras gravadas pelo pintor espanhol Goya tem por título ‘O
Sono da Razão Produz Monstros’. Goya pensava que muitas das loucuras da
humanidade resultam do ‘sono da razão’.
(...) As convicções são contagiosas e é possível convencer as pessoas de
praticamente tudo. (...) Quando estas convicções implicam o sono da razão, o
despertar crítico é o antídoto. A reflexão permite-nos recuar, ver que talvez a nossa
perspetiva sobre uma dada situação esteja distorcida ou seja cega, ou, pelo menos,
ver se há argumentos a favor dos nossos hábitos, ou se é tudo meramente subjetivo.
Fazer isto bem é pôr em prática mais alguma engenharia conceptual.”
Simon Blackburn. (2001). Pense. Trad. António Infante, António Paulo da Costa, Célia Teixeira, Desidério Murcho,
Maria de Fátima St. Aubyn, F. J. Azevedo Gonçalves e Paulo Ruas. Lisboa: Gradiva, pp. 12-13

- De acordo com o texto, explica em que medida o “sono da razão” produz


monstros, evidenciando a componente crítica da atividade filosófica.

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