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Código: 708233077
Curso: Biologia
Disciplina: MIC I
Ano de Frequência: 1º ano
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Folha de Feedback
Folha de Feedback
Classificação
Nota
Pontuaç
Categorias Indicadores Padrões do Subtota
ão
tuto l
máxima
r
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos
Introdução 0.5
Estrutura organizacionai
s Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
Conteúdo académico (expressão
2.0
escrita cuidada,
coerência / coesão
Análise e textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Referência Normas APA
Rigor e coerência das
s 6ª edição em
citações/referências 4.0
Bibliográfi citações e
bibliográficas
cas bibliografia
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Recomendações de melhoria:
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Índice
Folha de Feedback ........................................................................................................ 1
1. Introdução.................................................................................................................. 5
a) Conhecimento empírico......................................................................................... 7
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2.5. Citações e sua importancia num trabalho cientifico ............................................ 14
3. Conclusão ................................................................................................................ 18
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1. Introdução
O presente trabalho tem como tema os critérios primários da investigação científica.
Portanto mostrar os aspectos metodológicos da organização estrutural de um protocolo
de pesquisa científica, assim como, discutir os diferentes tipos de pesquisa e as linhas
gerais para o desenvolvimento de um projecto científico. Tipos de conhecimento, a
diferença entre ficha bibliográfica, de leitura e temática são conteúdos avançados nesta
cadeira. A organização deste estudo, fez-se criterioso levantamento bibliográfico na
literatura científica, a partir da compilação de trabalhos publicados em revistas, livros
especializados.
1.1.Objectivo Geral
1.2.Objectivos Específicos
De acordo com Marconi &Lakatos (2003, P.219) os objetivos específicos “apresentam
caráter mais concreto. [...], permitindo, de um lado, atingir o objetivo geral e, de outro,
aplicá-lo a situações particulares. ” Portanto, os objetivos específicos são o
desmembramento do objetivo geral, facilitando o percurso da pesquisa
1.3.Metodologia
Gil (2008) diz que metodologia descreve os procedimentos a serem seguidos na
realização da pesquisa. Para se realizar a pesquisa vou recorrer numa leitura
interpretativa de obras diversas que abordam o assunto e usarei alguns artigos
disponibilizados na internet.
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2. Revisao teorica
a) Escolha do tema
Gil (2008), É o primeiro passo para a definição do protocolo de pesquisa. O pesquisador
deverá perguntar: “O que, de fato, quero estudar?”. Respondida a pergunta, só então
estará apto para prosseguir com a questão da pesquisa. O tema corresponde a um
aspecto geral sobre uma área de interesse de determinado assunto que se deseja estudar.
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das respostas esperadas pela questão da pesquisa. Delinear uma pesquisa é, em última
análise, planejar a realização de sua parte científica operacional, tanto experimental
como observacional; ou seja, é escrever correctamente um projecto onde estarão
previstas todas as etapas de sua realização.
2.2.Tipos de Conhecimento
a) Conhecimento empírico
De acordo com Mendes (2011), o conhecimento empírico, popular, vulgar ou senso
comum é aquele conquistado através do acaso, após o conhecimento obtido ao acaso,
após inúmeras tentativas, ou seja, o conhecimento adquirido através de acções não
planejadas: Exemplo: A chave está emperrando na fechadura e, chave está
emperrando na fechadura e, de tanto experimentarmos abrir a porta, de tanto
experimentarmos abrir a porta, acabamos por descobrir (conhecer) um jeitinho
acabamos por descobrir (conhecer) um jeitinho de girar a chave sem emperrar.
b) Conhecimento científico
Soares (2010, p. I) o conhecimento científico é concreto e real, isso devido ao fato do
mesmo lidar com as ocorrências ou fatos da realidade. Assim o mesmo constitui um
conhecimento contingente, pois suas proposições ou hipóteses têm sua veracidade ou
falsidade conhecida através da experiência e não apenas pela razão, como ocorre no
conhecimento filosófico.
Porém, o conhecimento científico também pode ser considerado sistemático, já que se
trata de um saber ordenado logicamente, formando um sistema de ideias (teoria) e não
conhecimentos dispersos e desconexos. Entretanto este conhecimento possui em seu
bojo como característica a verificabilidade, pois suas afirmações pertencem ao âmbito
da ciência.
Assim segundo Soares (2010, p. I) ensina que o conhecimento científico está
configurado da seguinte maneira:
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Real, factual - lida com ocorrências, fatos, isto é, toda forma de existência que
se manifesta de algum modo.
c) Conhecimento filosófico
Em relação ao conhecimento filosófico ele é valorativo, pois o mesmo consiste suas
hipóteses não poderão ser submetidas à observação. Por este motivo, o conhecimento
filosófico classifica como não verificável, já que os enunciados das hipóteses
filosóficas, não podem ser confirmados nem refutados. Portanto, o mesmo também
destaca como racional, em virtude de consistir num conjunto de enunciados
logicamente correlacionados.
Assim Soares (2010), descreve que o mesmo possui característica de sistemático, pois
suas hipóteses almejam a uma representação coerente da realidade estudada, numa
tentativa de apreendê-la em sua totalidade. Por último, ele pode ser considerado
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como infalível e exacto, devido ao fato de que, anseia a busca da realidade capaz de
abranger todas as outras, quer na definição do instrumento capaz de apreender a
realidade, seus postulados, assim como suas hipóteses, não são submetidos ao decisivo
teste da observação.
d) Conhecimento religioso
Portanto, um dos itens do conhecimento é o religioso, isto é, teológico. Segundo
Soares (2010), este conhecimento se fundamenta em doutrinas que contêm teorias
sagradas, por terem sido reveladas pelo sobrenatural e, por esse motivo, tais verdades
são consideradas infalíveis e indiscutíveis; é um conhecimento sistemático do mundo
como obra de um criador divino; suas evidências não são verificadas: está sempre
implícita uma atitude de fé perante um conhecimento revelado.
Assim o conhecimento religioso ou teológico segundo o autor:
[...] parte do princípio de que as "verdades" tratadas são infalíveis e
indiscutíveis, por consistirem em "revelações" da divindade. A adesão das
pessoas passa a ser um ato de fé, pois a visão sistemática do mundo é
interpretada como decorrente do ato de um criador divino, cujas evidências,
não são postas em dúvida nem sequer verificáveis.
a) Fichas bibliográficas
Fernão & Manjate (2010), a ficha bibliográfica "base" é a organizada por autor. Cada
livro que se identifica dedica-se uma ficha. Arrumam-se as fichas numa pequena caixa,
ou entre dois cartões unidos por dois elásticos largos, um que passe pelos lados e o
outro pelas partes superior e inferior.
1) O ficheiro bibliográfico, que registará todos os livros que se deverão procurar, e não
apenas os que se tenham encontrado e lido;
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2) O ficheiro de leitura, que compreende fichas dedicadas a livros, e artigos, que se
leram efectivamente.
b) Fichas de leitura
Todas as fichas são realizadas de acordo com uma regra geral: devem conter uma única
ideia ou a discussão de uma ideia, e conter informação de uma única fonte.
O formato pode ser um qualquer, mas o A5 como base parece-me o melhor; não é
grande nem é muito pequeno, e é um formato fácil de encontrar. Há os cadernos e os
blocos de apontamentos, e quando só temos folhas A4 à mão é fácil de criar - é só
dividir ao meio, não é verdade! O papel em que se escreve não deve ser muito leve,
sendo que o mínimo deve ser o de 80 gr/m2, para não se estragar ou rasgar facilmente, e
permitir a utilização dos mais diversos meios de escrita - esferográficas, canetas de tinta
permanente, marcadores, lápis -, sem borrar.
O exemplo mostrado, que é uma ficha de citações não é obrigatório, mas as fichas
devem incluir sempre 4 zonas, que neste exemplo estão separadas por linhas
Reparem que as notas estão colocadas na parte de cima e do lado direito da ficha,
porque são as zonas mais visíveis quando necessitar-mos de as folhear.
Gil (2008), o método normal de fichar um livro, ou um artigo que se está a ler, ou que
se leu, passa normalmente por 5 passos:
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i. Indicações bibliográficas precisas, bastante mais completas do que as da ficha
bibliográfica, descrevendo claramente o livro - se tem ilustrações, índice, o
número de páginas, tamanho, a edição, se se souber de outras, etc.;
ii. Informações sobre o autor, quando não é muito conhecido;
iii. Resumo do livro, que pode ser breve ou longo;
iv. Citações extensas, sempre entre «aspas», dos trechos que se pensa vir a citar,
com indicação precisa e clara da, ou das, páginas;
v. Comentários pessoais, entre [ parênteses rectos ], para não haver qualquer
possibilidade de confusão com as citações;
c) Fichas temáticas
Torres (1980), há quem lhes chame «fichas ideográficas». São fichas que se destinam a
servirem de apontamentos pessoais, transcrição de passagens e de anotação de ideias
próprias que surgem provocadas pela leitura.
Caracterizam-se por terem um assunto como cabeçalho, que é criado de acordo com o
plano de estudo, ou de acordo com uma lista de assuntos pré-existente, como seja a
CDU - Classificação Decimal Universal.
Servem para serem agrupadas por temas, e podermos assim saber facilmente o que
lemos sobre um determinado assunto. O conjunto das fichas temáticas cria um ficheiros
de ideias que pode ser organizado das maneiras mais variadas.
Assim, numa tese sobre a História do Exército, podemos ter fichas sobre o Corpo de
oficiais, a Artilharia, a Engenharia, os Hospitais, o material médico, a legislação; mas
também poderemos querer organizar as fichas de uma maneira cronológica, e organizá-
lo por períodos, para nos apercebermos da evolução diacrónica da instituição militar,
dos períodos de maior ou menor actividade legislativa, etc., etc. Por isso é bom tentar
dar uma data à ficha temática.
Nestas fichas, é preciso, aqui mais do que nunca, ter cuidado em notar bem o que é
citação (entre aspas " ") do que é escrito por nós (parênteses rectos [ ]).
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2.4.Método qualitativo, quantitativo e princípios de investigação
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As técnicas de análise são dedutivas (isto é, partem do geral para o particular) e
orientadas pelos resultados. Os resultados são generalizáveis.
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A metodologia qualitativa “atravessa disciplinas, campos e temas” e envolve o uso e
colecta de uma variedade de materiais empíricos (DENSYN & LINCOLN, 2006).
Assim, a pesquisa qualitativa caracteriza-se por ser “interpretativa, baseada em
experiências, situacional e humanística”, sendo consistente com suas prioridades de
singularidade e contexto (STAKE, 2011).
Segundo André (1983) ela visa apreender o carácter multidimensional dos fenómenos
em sua manifestação natural, bem como captar os diferentes significados de uma
experiência vivida, auxiliando a compreensão do indivíduo no seu contexto.
Porém, há uma dificuldade imediata: a não existência de procedimentos apropriados
devidamente descritos na literatura o que torna o pesquisador inseguro na delimitação
de critérios e passos metodológicos.
André (1983) propôs uma modalidade que chamou "Análise de Prosa" definida como
sendo:
"uma forma de investigação do significado dos dados qualitativos onde tópicos
e temas vão sendo gerados a partir do exame dos dados e sua contextualização
no estudo, sendo preciso que estes tópicos e temas sejam frequentemente vistos,
questionados e reformulados, na medida em que a análise se desenvolve, tendo
em vista os princípios teóricos e os pressupostos da investigação"
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referências pode - se tronar o trabalho mais confiável, uma vez que o trabalho estará se
baseando em literaturas e projectos que já foram testados e comprovados suas
respectivas validades.
Dessa forma, por meio da referenciação pode - se também fazer com que trabalhos
sejam mais aceitos em eventos académicos.
Citação Directa: Transcrição textual de parte da obra do autor consultado. Indicar a data
e a página.
Exemplo: Deve-se indicar sempre, com método e precisão, toda documentação que
serve de base para a pesquisa, assim como ideias e sugestões alheias inseridas no
trabalho. (CERVO & BERVIAN, 1978,p. 97).
Exemplo: Ainda, Marques (1995) a condição juvenil era identificada com os juvenis
universitários, filhos das classes médias, mas a maioria da juventude brasileira não era
visível e os estudos sobre esta juventude ou tratavam da sua marginalidade ou das suas
relações com o trabalho/desemprego.
Indicar o autor da citação, seguido da data da obra original, a expressão latina “apud”, o
nome do autor consultado, a data da obra consultada e a página onde consta a citação.
Exemplo:
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“O homem é precisamente o que ainda não é. O homem não se define pelo que é, mas
pelo que deseja ser”. (GOMENSORO DE SÁNCHEZ, 1963 apud SALVADOR, 1977,
p. 160).
Segundo o autor (SILVA, 1983 apud ABREU, 1999, p. 3) diz ser “[...] a educação
compreende desde[...]”
[...] com realidades como pobreza, menor, escolaridade, menor acesso a oportunidades
laborais, maior chance de sofrer exploração no trabalho, desemprego, alcoolismo,
dificuldades na família e/ou na escola entre outras tantas problemáticas as quais jovens
de classe média. (FERNANDES apud RACOVSCHIK, 2002, p. 2).
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Respeito pelas pessoas é um dos princípios fundamentais da pesquisa: é o
reconhecimento de uma pessoa como um indivíduo autónomo, único e livre. Significa
também o reconhecimento de que cada pessoa tem o direito e a capacidade de tomar
suas próprias decisões. O respeito a uma pessoa assegura que a dignidade seja
valorizada.
Os indivíduos devem ter poderes para tomar decisões livremente e receber todas as
informações necessárias para tomar as decisões correctas. Conduzir um projecto de
pesquisa quando alguns dos participantes em potencial não têm o direito ou a
capacidade de tomar uma decisão é uma violação da ética em pesquisa e dos direitos
humanos básicos. Os representantes comunitários podem ajudar a reconhecer o processo
exclusivo de tomada de decisão dos indivíduos e das comunidades, e sugerir a melhor
forma de delegar aos participantes o poder de tomar decisões voluntárias
Beneficência
Além dos benefícios e riscos para os indivíduos, recentemente vem se dando atenção a
possíveis benefícios ou riscos para as comunidades onde a pesquisa será conduzidos.
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3. Conclusão
O conhecimento surge a partir da necessidade do homem em compreender a realidade.
É resultado da interacção com o meio em que vive. Dependendo da circunstância na
qual o sujeito adquire o saber, podemos reconhecer os seguintes tipos de conhecimento:
empírico, científico, religioso (teológico), filosófico e tácito. Portanto, é notório que a
ciência como forma de conhecimento pode suprir o conhecimento dito confiável,
desde que testadas e analisadas devidamente.
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4. Referencias Bibliográficas
ANDRADE, M.M. (2009). Introdução à Metodologia do Trabalho Científico:
Elaboração de Trabalhos na Graduação. 9. ed. São Paulo: Atlas.
CORREA, W. (2010). Os diversos tipos de conhecimentos.
Eco, U. (1982). Como se faz uma Tese em Ciências Humanas, 2ª ed., Lisboa, Editorial
Presença, (Ed. original, Milão, 1977)
GIL, A, C. (2008). Métodos e Técnica de Pesquisa Social. 7ªed.). São Paulo: Martins
fonte.
MARCONI, M.A. & LAKATOS, E.M. (2003). Técnicas de Pesquisa: Planejamento,
Execução de Pesquisas, Amostragens e Técnicas de Pesquisas, Elaboração, Análise
e Interpretação de Dados. 5. ed. São Paulo: Atlas
MENDES, N. D. (2011). Tipos de Conhecimento
RICHARDSON, R. J. (1999), Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas,
RICHARDSON, R. J. (1989). Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas,
ROSENTAL, Claude; FRÉMONTIER-MURPHY, Camille. Introdução aos métodos
Quantitativos em ciências humanas e sociais. Porto Alegre: Instituto Piaget, 2001
Torres, A. (1980). O Método no Estudo, Lisboa, A Regra do Jogo
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