O documento discute a importância da psicologia escolar/educacional no desenvolvimento dos alunos e no processo de ensino-aprendizagem. Aponta que psicólogos atuam diagnosticando problemas de aprendizagem e mediando soluções, e que a formação de professores deve prepará-los melhor para lidar com alunos que possuem necessidades especiais. Também ressalta que uma boa infraestrutura escolar é essencial para melhorar a qualidade do ensino.
O documento discute a importância da psicologia escolar/educacional no desenvolvimento dos alunos e no processo de ensino-aprendizagem. Aponta que psicólogos atuam diagnosticando problemas de aprendizagem e mediando soluções, e que a formação de professores deve prepará-los melhor para lidar com alunos que possuem necessidades especiais. Também ressalta que uma boa infraestrutura escolar é essencial para melhorar a qualidade do ensino.
O documento discute a importância da psicologia escolar/educacional no desenvolvimento dos alunos e no processo de ensino-aprendizagem. Aponta que psicólogos atuam diagnosticando problemas de aprendizagem e mediando soluções, e que a formação de professores deve prepará-los melhor para lidar com alunos que possuem necessidades especiais. Também ressalta que uma boa infraestrutura escolar é essencial para melhorar a qualidade do ensino.
Dentro do universo das relações e da criação estão as instituições
escolares, e essa é uma das áreas em que os psicólogos se manifestam no campo da psicologia escolar. Do ponto de vista histórico e cultural, a escolarização desempenha um papel importante na mistura de elementos socialmente construídos que organizam as interações com o meio social. Os psicólogos diferenciam a aprendizagem dos conteúdos cotidianos e científicos, enfatizando que a escola é um espaço que sistematiza o conhecimento que é produzido, ampliando formas complexas de pensamento e mobilizando as emoções dos alunos para a construção ativa do conhecimento. Assim, o psicólogo escolar/educacional atua no campo da educação formal, realizando pesquisas, diagnosticando problemas de aprendizagem e outros problemas condizentes com o âmbito da educação, e mediando preventiva e ou corretiva, individual e coletivamente. Portanto, os psicólogos e educadores escolares estão interessados na educação formal. Realizar pesquisas, diagnosticar, aprendizagem e outros problemas relacionado com a área de educação incluindo a mediação preventiva ou corretiva, tanto individualmente como em grupo. Abrangendo, portanto, todas as etapas do sistema educacional no processo de aprendizagem. Vygotsky (1989) enfatizou a historicidade da produção humana e os diversos tipos de criação: arte, ciência, tecnologia etc. Para ele, atividade criativa é a atividade de criar algo novo, que pode vir do mundo exterior ou da construção de pensamentos e sentimentos. Assim, o ser humano tem um papel central como criador, principalmente em termos de imaginação e conhecimento. Nessa perspectiva, Vygotsky (1989) acredita que o desenvolvimento psicológico humano é explicado pela formação biológica, mas em suas atividades sociais humanas, ele sofre mudanças qualitativas com a apropriação de fatores culturais, com a relação do homem com o mundo. Algumas temáticas que os professores trouxeram é sobre a discrepância no declínio de aprendizagem pós pandemia, alunos reforçados de maneira equivocadas, não motivadas a estudarem e sem incentivo dos pais, são alguns relatos, da realidade do hoje nas escolas do brasil. O estudo Perda de Aprendizagem na Pandemia, publicado há um ano, estimava que, no ensino remoto, os estudantes aprendem, em média, apenas 17% do conteúdo de Matemática e 38% do de Língua Portuguesa aprendido em aulas presenciais. Já um levantamento da Secretaria Estadual da Educação de São Paulo revelou que alunos do 5º ano do ensino fundamental apresentam graves índices de queda na aprendizagem na comparação entre 2019 e 2021 (Veja, 08/2022).
Alguns comportamentos observados em sujeitos com dificuldades de
aprendizagem são: distração com facilidade e rápida perda de interesse por atividades, deixando projetos ou trabalhos inacabados; repetidos pedidos de ajuda mesmo em tarefas simples por não entenderem completamente as instruções transmitidas; imaturidade social, tendo também dificuldades em como começar e dividir muitas tarefas a serem realizadas; perda de pertences, esquecimento ou dificuldade em lembrar compromissos; e a falta de controle de impulsos, tocando em tudo ou em todos, falando “sem pensar”, mudanças drásticas de assuntos ao conversarem ou dificuldade em esperar sua vez de falar. De acordo com SAVIANI (2008), pode-se agrupar as teorias educacionais em dois grupos principais, ao se tratar a questão da marginalidade. Em um primeiro grupo, temos aquelas teorias que entendem ser a educação um instrumento de equalização social, portanto, de superação da marginalidade No primeiro conjunto, denominado por SAVIANI (2008) de grupo de Teorias Não-Críticas, o qual compreende a Pedagogia Tradicional, A Pedagogia Nova e a Pedagogia Tecnicista, a educação é percebida como um instrumento de correção das distorções causadoras da marginalidade. A Educação passa a ter a função de reforçar os laços sociais, promover a coesão e garantir a integração de todos os indivíduos no corpo social. A Educação, nessa ótica, teria o papel de buscar a superação da marginalidade apresentando um elevado grau de independência em relação à sociedade. Essa autonomia devendo contribuir para a construção de uma sociedade igualitária, evitando a sua desarticulação. Já o segundo grupo de teorias concebe a sociedade como sendo essencialmente marcada pela divisão entre grupos ou classes antagônicos que se relacionam à base da força, a qual se manifesta fundamentalmente nas condições de produção da vida material. Nesse quadro, a marginalidade é entendida como um fenômeno inerente à própria estrutura da sociedade. (SAVIANI, 2008, p. 04)
Tendo em vista o trabalho do psicólogo entrelaçado com questões
relacionadas às dificuldades de aprendizagem, a Psicologia escolar/educacional, especialidade do profissional de Psicologia regulamentada em 2000 pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), insere o psicólogo no âmbito da educação formal atuando na forma de realização de pesquisas, diagnosticando e intervindo de forma preventiva ou corretiva, seja em grupo ou individualmente, além de envolver todos aqueles que formam o sistema educacional e participam de todo o processo de ensino aprendizagem. Os professores entrevistados (ensino fundamental) não tiveram na sua formação acesso ao ensino para lidar em sala de aula com alunos portadores de necessidades especiais, apontando para a falha curricular nos anos anteriores, ou seja, formação insuficiente. Acredita-se que as oportunidades de formação ainda são poucas e distantes entre si. Eles são fundamentais porque podem não apenas influenciar a forma como os professores se sentem em relação à educação inclusiva, mas também permitem que os educadores reflitam sobre propostas de mudança que podem afetar seus valores e crenças e até mesmo mudar sua prática profissional. A falta de formação se deve ao fato de que a formação de professores com foco na educação inclusiva é relativamente recente no Brasil. Segundo os autores, é necessário mais investimento no processo de formação para reconstruir a prática educativa e, assim, reposicionar o processo de formação de professores. O importante não é só capacitar o professor, mas também toda equipe de funcionários desta escola, já que o indivíduo não estará apenas dentro de sala de aula. [...] Alguém tem por obrigação treinar estes profissionais. Não adiante cobrar sem dar subsídios suficientes para uma boa adaptação deste indivíduo na escola. Esta preparação, com todos os profissionais serve para promover o progresso no sentido do estabelecimento de escolas inclusivas (ALVES, 2009, p.45,46).
Uma infraestrutura escolar inadequada impacta não apenas resultados
gerais, mas também no trabalho diário dos professores e no aprendizado dos estudantes. É um dos pilares para a melhoria da qualidade do ensino no país. É essencial que se garanta condições físicas melhores que agregue espaços pedagógicos em que o professor possa inovar, trabalhando com materiais mais lúdicos que envolvam as crianças.