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de atividades para o
estudante em processo
inclusivo
Mediação e adaptação de atividades para o estudante
em processo inclusivo
Delinea, 2021
nº de p. : 14
Abertura
Caro estudante, nessa unidade, será compreendido a respeito das possibilidades de
atuação dos psicólogos escolares na dimensão psicoeducativa da instituição
escolar e, quais as características se fazem necessária para que um psicólogo atue
como mediador no processo de inclusão social, tendo em vista que a criança é um
ser integral, em seus aspectos cognitivo, emocional e social.
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1 Mediação e adaptação
O conceito de mediação no processo educativo significa adaptar, (a partir do mesmo
conceito de mediação) Se compreendemos as atuações do educador, do psicólogo
escolar, numa perspectiva sociointerativista que observa o desenvolvimento humano
das pessoas com deficiência, a partir das interações do sujeito com o meio onde
está inserido, fica mais claro o que significa mediação num processo de inclusão
social (RAMOS, 2015). Assim, o mediador é:
Característica de um mediador
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Processo de mediação
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Para Martinez (2010) a atuação do psicólogo escolar se daria em diversos níveis,
como: diagnóstico, avaliação, orientação, atendimento, prevenção, formação,
consultoria e pesquisa. Nos ambientes inclusivos as possibilidades são as
mesmas, pois são atividades de mediação e intervenção, já que, ao realizar um
diagnóstico, o profissional também é interventivo, pois não existe uma neutralidade
da ação deste profissional.
Saiba mais
Para mais informações, acesse o link para ler o artigo “Sobre a
atuação do psicólogo escolar” em: https://repositorio.uniceub.br/
jspui/bitstream/123456789/2893/2/20162482.pdf
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2 O psicólogo e as intervenções junto
à educação inclusiva e as formas de
atuação
No fim do século XIX, a forte presença do positivismo que permeia a medicina às
questões psicológicas são estudadas com base no “organismo”, “centros corticais”,
entre outros que reforçam esse caráter de organismo e nesse contexto que a
psicologia se desenvolve vinculada às faculdades de medicina e direito (ALMEIDA,
2010). A psicologia de base experimental se desenvolve a partir dos anos de 1900
e na República Velha começam a ser exercitados os conhecimentos e práticas
inerentes ou próprios da psicologia, como testes psicológicos que eram realizados
em instituições médicas e educacionais.
Psicologia escolar
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Esse olhar e conceitos clínicos e médicos no espaço educacional têm críticos que
se baseiam em duas questões principais: a patologização do espaço educacional,
na qual a solução para todos os problemas é efetivamente clínica ou médico,
inclusive os de ordem social; a consideração de que a criança, e a sua família, são
os únicos responsáveis por eventuais fracassos escolares, pela própria deficiência,
desconsiderando outros aspectos e responsabilidades envolvidas por demais
atores sociais.
Atuação do psicólogo
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Essa variedade de instrumento determinará as adaptações necessárias tanto na
relação ensino e aprendizagem quanto nas adaptações físicas, metodológicas e de
materiais que facilitem a integração da pessoa com deficiência.
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tanto no atendimento individual quanto nos atendimentos em grupo. Além dessas
formações, o profissional precisa conhecer a legislação, os acordos e diretrizes que
norteiam a educação especial no Brasil.
Saiba mais
Para mais informações, acesse o link para ler o artigo
“Possibilidades de intervenção do psicólogo escolar na educação
inclusiva” em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S1983-82202018000100010
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3 Sala de estimulação precoce,
classe comum, classe especial, escola
especializada, classe hospitalar,
oficina pedagógica, atendimento
domiciliar, sala de recursos e centro
de apoio
No desenvolvimento humano, o processo de maturação do Sistema Nervoso Central
(SNC) e suas implicações no processo de ensino e aprendizagem incluem estímulos
sensoriais, motores, afetivos, táteis, auditivos e visuais. O MEC, por meio das
Diretrizes Educacionais para a Estimulação Precoce, orienta e utiliza a terminologia
e o conceito de estimulação precoce assim definido:
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Esses serviços devem ser garantidos pelos municípios em convênio com os
ministérios da educação e da saúde. Já o atendimento domiciliar ocorre quando
criança é impossibilitada de frequentar a escola.
Existem ainda as oficinas pedagógicas, que têm como premissa a preparação das
pessoas com deficiência para o mundo do trabalho, e que podem ser ofertadas
em municípios de forma direta pela administração municipal ou em conjunto com
organizações não governamentais.
Saiba mais
Para mais informações, acesse o link para ler o artigo “Diretrizes
de Estimulação Precoce do Ministério da Saúde” em http://
portalarquivos2.saude.gov.br/images/ pdf/2016/novembro/34/
Diretrizes-de-estimulacao-precoce.pdf
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Fechamento
Abordamos a descrição das formas de atuação do psicólogo, discutindo o vínculo
do trabalho do psicólogo escolar com o trabalho dos outros profissionais da escola,
destacando a necessidade do trabalho em equipe, o conhecimento acerca da
legislação e das diretrizes que norteiam a educação especial no País.
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Referências
ALMEIDA, S. Psicologia escolar. Campinas: Alínea, 2010.
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