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CAPÍTULO 6: PRIMEIRA E

SEGUNDA GERAÇÃO DA
TELEFONIA CELULAR

Disciplina: Comunicações Móveis


Professor: Dr. Diego Piau
E-mail: diegobritopiau@gmail.com
6 – Evolução da Comunicação Celular
6.1 – CaracterísticasGerais
• Em 1946, o primeiro serviço telefônico móvel público foi
introduzido nas 25 principais cidades norte-americanas
da época;

• Cada sistema usava um único transmissor de alta


potência e uma grande torre que cobria distâncias de
mais de 50 km em um mercado particular em um sistema
semiduplex;

• Em 1983, o FCC (Comissão Federal de Comunicações)


finalmente alocou 666 canais duplex e iniciou o sistema
AMPS (Sistema de Telefonia Móvel Avançado).
6.1 – CaracterísticasGerais
• 40 MHz de espectro na banda de 800 MHz, cada canal
tendo uma largura de banda unidirecional de 30 kHz para
uma ocupação de 60 kHz para cada canal duplex;

• Canais rotulados identicamente nas duas faixas formam


um par de canais – um de ida (chamado direto) e outro
de volta (chamado reverso);

• Os canais direto e reverso em cada par são separados


por 45 MHz.
6.1 – CaracterísticasGerais

Figura 4.1.1 – Separação de canais UL/DL


6.1 – CaracterísticasGerais
• A técnica de acesso utilizado no sistema AMPS foi o
FDMA;

• Assim, o espectro total de 40 MHz foi dividido em 20 MHz


para canal reverso e canal direto. A quantidade de canais
é encontrada dividindo 20 MHz/30 kHz = 666 canais;

Figura 4.1.2 – Canal reverso + Canal direto


6.1 – CaracterísticasGerais
• De acordo com as regras do FCC, cada cidade só
poderia ter dois provedores de sistema de rádio-celular;

• Portanto, os 20 MHz disponíveis para a banda de canal


reverso ou canal direto foram divididos em duas bandas
de 10 MHz, conforme a figura a seguir;

• A banda A (uplink + downlink), com 333 canais, foi


destinada a uma determinada operadora. Na mesma
região, outra operadora recebeu autorização para
operação na banda B (uplink + downlink), com outros 333
canais.
6.1 – CaracterísticasGerais

Figura 4.1.3 – Banda Ae Banda B

• Devido o rápido crescimento e demanda, o FCC em 1989


concedeu outros 10 MHz, que acrescentaria 166 canais
aos 666 canais já disponibilizados;

Figura 4.1.4 – A Banda B possui o segmento de 2,5 MHz contínuo e a Banda A foi dividido
em 1 MHz + 1,5 MHz
6.1 – CaracterísticasGerais

Figura 4.1.5 – Alocação do espectro de frequências para o serviço rádio-celulardos EUA


6.1 – CaracterísticasGerais

Figura 4.1.5 – Alocação do espectro de frequências para o serviço rádio-celulardos EUA


6.1 – CaracterísticasGerais

Figura 4.1.6 – Canais BandaA


6.1 – CaracterísticasGerais

Figura 4.1.7 – Canais na Banda B


6.1 – CaracterísticasGerais
• O primeiro sistema celular do mundo foi implementado
pela Companhia Japonesa de Telefone e Telégrafo (NTT)
no Japão. Este sistema, implantado em 1979, utiliza 600
canais de FM duplex (25 kHz para cada enlace
unidirecional) na faixa de 800 MHz;

• O NTT utiliza a técnica FDMA, a faixa de frequência 400


– 800 MHz, modulação FM e uma largura de canal de 25
kHz.

• Na Europa, a Telefonia Móvel Nórdica 450 foi


desenvolvida em 1981 para faixa de 450 MHz e usa
canais de 25 kHz.
6.1 – CaracterísticasGerais
• Alguns sistemas de rádio-celular analógico de primeira
geração podem ser comparados na tabela a seguir.
Padrão Modulação Acesso Tx móvel/Tx base Espaçam Número Região
Múltiplo (MHz) ento de de canais
canal
(kHz)
AMPS FM FDMA 824-849/869-894 30 832 Américas

NMT FM FDMA 453-457,5/463- 25 180 Europa


450 467,5
NMT FM FDMA 890-915/935-960 12,5 1.999 Europa
900

Figura 4.1.8 – Padrões primeira geração


6.1 – CaracterísticasGerais
• No final de 1991, o primeiro hardware do sistema Celular
Digital dos Estados Unidos foi instalado nas principais
cidades norte-americanas;

• O padrão provisório da Associação da Indústria Eletrônica


(USDC IS-54 e mais tarde IS-136) permitiu que
operadoras de celular substituíssem de forma controlada
alguns canais analógicos de único usuário por canais
digitais que admitiam três usuários na mesma largura de
banda de 30 kHz;

• Assim, o AMPS foi retirado na medida que os usuários


aceitavam os telefones digitais.
6.1 – CaracterísticasGerais
• Para aumentar a capacidade em grandes mercados
AMPS, a Motorola desenvolveu um sistema tipo AMPS
conhecido como N-AMPS (AMPS de banda estreita);

• O N-AMPS não foi divulgado, pois as tecnologias digitais


2G substituíram muitos dos sistemas de FM analógicos
originais;

• Ele acomodava três usuários em um canal AMPS de 30


kHz usando FDMA e canais 10 kHz, e fornecia três vezes
a capacidade do AMPS
6.2 –Arquitetura do sistema – 1G

• A Central de Comutação e Controle é a central responsável pelas funções de


comutação e sinalização para as estações móveis localizadas em uma área geográfica
designada como a área da CCC.
6.2 –Arquitetura do sistema – 1G
• Nas redes de 1G, o controle do sistema para cada
mercado reside na MSC, que mantém todas as
informações relacionadas à estação móvel e controla
cada transferência da estação;

• A MSC também realiza todas as funções de


gerenciamento de rede, como tratamento e
processamento da chamada, cobrança e detecção de
fraude dentro do mercado;

• A MSC é interconectada à PSTN por meio de linhas-


tronco terrestres e um comutador de tronco.
6.2 –Arquitetura do sistema – 1G
• MSCs também são conectadas a outras MSCs por meio
de canais de sinalização dedicados para a troca de
informações de localização, validação e sinalização de
chamada;

• Observe pela figura anterior que, a PSTN é uma rede


separada da rede de sinalização SS7;

• Nos sistemas de telefonia celular, o tráfego de voz de


longa distância é executado na PSTN, mas a informação
de sinalização usada para fornecer configuração da
chamada e informar as MSCs a respeito de um usuário
em particular é executado na rede SS7.
6.2 –Arquitetura do sistema – 1G
• A rede de celular global precisa acompanhar todos os
usuários móveis que são registrados em todos os
mercados do mundo, de modo que seja possível
encaminhar as chamadas que chegam para usuários
visitantes em qualquer lugar do mundo;

• Em 1990, as prestadoras de serviço celular nos EUA


implementaram o protocole de rede IS-41 para permitir
que diferentes sistemas de celular acomodassem
automaticamente assinantes que viajavam em suas
regiões de cobertura. Isto é chamado de roaming entre
operadoras.
6.2 –Arquitetura do sistema – 1G
• A comunicação entre a estação-base e as estações
móveis é definida por um padrão Common Air Interface
(CAI), que especifica quatro canais diferentes;

• Os canais usados para transmissão de voz da estação-


base para as estações móveis são chamados de Canais
de Voz Diretos (Forward Voice Channels – FVC);

• Os canais usados para transmissão de voz das estações


móveis para a estação-base são chamados de Canais de
Voz Reversos (Reverse Voice Channels – RVC).
6.2 –Arquitetura do sistema – 1G
• Os dois canais responsáveis por iniciar ligações móveis
são os Canais de Controle Direto (Forward Control
Channels – FCC) e os Canais de Controle Reversos
(Reverse Control Channels – RCC);

• Os canais de controle normalmente são chamados de


canais de configuração, pois estão envolvidos apenas na
configuração de uma chamada e na movimentação da
chamada para um canal de voz livre;

• Os canais de controle transmitem e recebem mensagens


de dados que transportam solicitações de início de
chamada e de serviço e são monitorados pelos móveis
quando não têm uma chamada em andamento.
6.2 –Arquitetura do sistema – 1G
• Os canais de controle diretos também servem como
guias transmitindo continuamente, em broadcast, todas
as solicitações de tráfego para todas as estações móveis
no sistema;
6.3 –Características Gerais – 2G
• Devido a saturação dos sistemas analógicos na década
de 90, a Segunda Geração (2G) é marcada pela
introdução dos sistemas digitais;

• Os EUA precisavam de uma maior capacidade e a Europa


queria padronizar os sistemas para o Mercado Comum
Europeu (MCE);

• Houve melhoria nos aspectos técnicos e comerciais, bem


como na oferta de serviço. Apresentando maior
capacidade de transmissão, sinais de voz de qualidade –
agora livres de ruídos e comunicação de dados com
possibilidade de criptografia em sua transmissão.
6.3 –Características Gerais – 2G
• O espectro de radiofrequência tornou-se mais eficiente,
possibilitando a oferta de novos servi¸cos, como a criação
de envio de dados como o Short Messages Service
(SMS) e e-mail;

• No final de 1994, o serviço de celular digital era utilizado


por cerca de 5 milhões de usuários. Como resultado,
surgiram os sistemas Time Division Multiple Access
(TDMA) - IS-136 e Groupe Speciale Mobile/Global System
for Mobile Communications (GSM) na Europa, Code
Division Multiple Access (CDMA) - IS-95 nos EUA e o
Japanese Personal Digital Cellular (PDC) no Japão.
6.3 –Características Gerais – 2G
• O espectro de radiofrequência tornou-se mais eficiente,
possibilitando a oferta de novos servi¸cos, como a criação
de envio de dados como o Short Messages Service
(SMS) e e-mail;

• No final de 1994, o serviço de celular digital era utilizado


por cerca de 5 milhões de usuários. Como resultado,
surgiram os sistemas Time Division Multiple Access
(TDMA) - IS-136 e Groupe Speciale Mobile/Global System
for Mobile Communications (GSM) na Europa, Code
Division Multiple Access (CDMA) - IS-95 nos EUA e o
Japanese Personal Digital Cellular (PDC) no Japão.
6.3 –Características Gerais – 2G
• O TDMA, também conhecido como Digital - Advanced
Mobile Phone System (D-AMPS) foi desenvolvido com
base no AMPS, utilizando a mesma banda de
frequênciade 800 MHz e podendo ser considerada a
primeira tecnologia de Segunda Geração;

• Foi o padrão adotado no Brasil, fazendo uso da mesma


largura de canal (30 kHz) que seu antecessor, com
aumento na capacidade e desempenho do sistema;

• Cada canal analógico com largura de banda de 30 kHz é


dividido em três canais digitais, triplicando a capacidade
desse sistema.
6.3 –Características Gerais – 2G
• Dessa forma, é possível realizar três chamadas
simultâneas utilizando o mesmo canal e permitido que
cada usuário durante sua chamada tenha acesso total ao
seu canal de frequência;

• Assim como o AMPS, o D-AMPS usa o intervalo de


espectro de 800 MHz (1900 MHz para EUA), onde
metade da banda é usada para receber o sinal dos
telefones e a outra metade para enviá-lo.
6.3 –Características Gerais – 2G
• Nos anos 80, os países europeus utilizavam tecnologias
diferentes e incompatíveis entre si;

• A tentativa de padronização e o aumento da demanda por


serviços de telecomunicações fez com que fosse criada a
Conférence Européene Postes et Télécommunications
(CEPT) tendo como resultado o surgimento da tecnologia
GSM, que fora lançada na Europa em 1991 e adotada por
boa parte do mundo;

• Ao conseguir atingir uma grande demanda de usuários, a


maioria dos investimentos foram voltados a tecnologia
GSM, aumentando sua produção e atraindo investidores.
6.3 –Características Gerais – 2G
• A partir disso, o mercado tornou-se competitivo, fazendo
os preços caírem e aumentando a acessibilidade. No
Brasil, esse padrão foi implantado em 2002;

• O GSM opera na faixa de 900 a 1800 MHz e utiliza uma


combinação de técnicas de acesso FDMA e TDMA;

• Possui largura de banda de 120 kHz subdividida em oito


intervalos de tempo, permitindo até oito conversas
simultâneas, ou seja, oito usuários em cada canal. Sua
faixa de operação depende do padrão GSM implantado.
6.3 –Características Gerais – 2G
• Padrão P-GSM: faz uso de frequências na banda de 900
MHz, variando de 890 a 960 MHz. Possui distância entre
o uplink e downlink de 20 MHz, largura de banda com 25
MHz e suporta 125 canais de radiofrequência. É também
chamado de GSM primário;

• Padrão E-GSM: conhecido como GSM estendido, esse


padrão passa a utilizar frequências de 880 MHz. A
distância entre o uplink e downlink é de 10 MHz, gerando
uma largura de banda maior que a do padrão anterior.
Assim, tem 50 canais extras, ou seja, suporte de até 175
canais de radiofrequência.
6.3 –Características Gerais – 2G
• Padrão R-GSM: seu principal objetivo é aumentar a
capacidade dos canais de radiofrequência. É também
chamado de GSM 900 ampliado e faz uso de um espectro
que varia de 876 a 960 MHz. A distância entre os enlaces
direto e reverso é de apenas 6 MHz, com 39 MHz de
banda passante, suportando 195 canais de
radiofrequência;
6.3 –Características Gerais – 2G
• Padrão GSM 1800: foi o padrão implantado no Brasil. É
também conhecido como DCS 1800 e trata-se de uma
adaptação do sistema GSM 900. Houve ampliação de
banda para 75 MHz e sua faixa de operação é de 1,9
GHz, com variação de 1710 a 1880 MHz. Possui 375
canais de RF e foi criado para implementar Redes de
Comunicações Pessoais (PCN - Personal Communication
Networks);

• Padrão PCS 1900: opera na faixa de 1,9 GHz, variando


entre 1850 e 1990 MHz e oferece um maior número de
serviços aos usuários. A distância entre os enlaces direto
e reverso é de 20 MHz, gerando 300 canais de RF.
6.3 –Características Gerais – 2G
• Dentre as características do GSM, o grande destaque é o
uso de cartões de memória Subscriber Identity Module
(SIM), que permitem a portabilidade de dados como o
número da linha e agenda;

• A segurança era uma vantagem em relação as outras


tecnologias, pois o equipamento móvel agora possuia
identificação por International Mobile Equipment Identity
(IMEI) e o cartão SIM possuia International Mobile
Subscriber Identity (IMSI). Ainda era poss´ıvel o uso de
senhas pessoais para acesso.
6.4 –Arquitetura do Sistema – 2G
6.4 –Arquitetura do Sistema – 2G
• Mobile Station (MS): é o equipamento responsável pela
comunicação, podendo ser um celular ou qualquer outro
equipamento que faça uso da rede GSM para o envio e
recepção de dados. Sua movimentação ao longo das
células é capaz de medir a potência do sinal e solucionar
possíveis problemas;

• International Mobile Subscriber Identy (IMSI): a identidade


internacional do assinante móvel é o número que faz a
identificação do usuário na rede. Está armazenado no
cartão SIM e é transmitido na inicialização da chamada.
6.3 –Características Gerais – 2G
• Subscriber Identity Module (SIM): é basicamente a
“identidade” do usuário e fornece a identificação da MS
para conexão na rede. O número do assinante é
armazenado na operadora de telefonia celular;

• Base Station Controller (BSC): o controlador de estação


base faz o controle e gerenciamento das BTSs. Controla
a frequência, gerencia o handover (troca de células) e o
nível de potência das BTSs. Ainda, faz a interconexão
entre os canais de radiofrequência com as estações
móveis.
6.3 –Características Gerais – 2G
• Network Switching System (NSS): o sistema de
comutação da rede gerencia a base de dados dos
usuários, funções de comutação e controle de mobilidade.
Possui uma central de comutação móvel, registro de
localização local, de visitante, identidade do equipamento
e centro de autenticação;

• Mobile services Switching Center (MSC): a central de


comunicação móvel é responsável por processar as
chamadas, supervisionar o sistema GSM, tarifação e
interconexão entre a rede GSM e as demais redes.
6.3 –Características Gerais – 2G
• Home Location Register (HLR): administra a base de
dados dos assinantes de determinado local. Cada
operadora possui seu HLR onde os assinantes são
cadastrados. Nesse cadastro, constam informações como
IMSI, chave de autenticaçãoo, bem como a localização do
aparelho;

• Visitor Location Register (VLR): o registro de localização


de visitante mantém informações sobre os assinantes
visitantes que estiverem conectados à rede durante
• determinado tempo.
6.3 –Características Gerais – 2G
• Authentication Center (AuC) – o centro de autenticação é
instalado junto ao HLR e faz a autenticação e criptografia
na rede;

• Equipament Identity Register (EIR) – é a base de dados


onde fica localizado o IMEI e pode ser de três tipos. A
chamada “lista branca”, contendo todos os IMEIs e MSs
que podem fazer uso do sistema, a “lista especial” onde
seus usuários não podem usar o sistema por motivos de
roubo de MS, por exemplo. E por fim, a “lista cinza” onde
consta os usuários com pendências.
6.3 –Características Gerais – 2G
• Base Station Transceiver (BTS): a estação transceptora
base é um conjunto de antenas e transceptores presentes
em cada célula da rede GSM. Fica localizada no centro
da célula e seu tamanho é de acordo com a necessidade.
Cada célula pode conter até dezesseis transceptores,
onde cada transceptor representa um canal GSM;

• Operations and Maintenance System (OMS): é o sistema


de operação e manutenção que inspeciona remotamente
os elementos presentes na rede GSM.
6.3 –Características Gerais – 2G
• Public Switched Telephone Network (PSTN): a rede
pública de telefonia comutada faz a identificação da rede
telefônica designada ao serviço telefônico. Inicialmente
era uma rede de linhas fixas e analógicas. Agora é digital
e inclui serviços de telefonia móvel.
6.3 –Características Gerais – 2G
• Com a evolução da internet, os usuários de telefones
móveis não ficariam satisfeitos apenas com a telefonia
celular desejavam também passar e-mails, receber
informações, e outros serviços oferecidos pela internet;

• Desta forma, acessar a internet por meio do celular.


O problema é que a segunda geração de celulares
preparou-se para oferecer telefonia digital, mas não para
acessar à internet.
6.3 –Características Gerais – 2G
• A internet transporta dados por pacotes, através do
protocolo IP e para que a rede móvel seja adaptada à
internet, é preciso que os dados sejam organizados
também em pacotes;

• Foi criada então a tecnologia GPRS (General Packet


Radio Services), cuja essência é possibilitar o tráfego de
dados por pacotes para que a rede de telefonia celular
possa ser integrada à internet. O sistema GSM com o
GPRS integrado recebeu o nome de geração 2.5G, que
foi uma evolução essencial nas telecomunicações.
6.3 –Características Gerais – 2G
• A internet transporta dados por pacotes, através do
protocolo IP e para que a rede móvel seja adaptada à
internet, é preciso que os dados sejam organizados
também em pacotes;

• Foi criada então a tecnologia GPRS (General Packet


Radio Services), cuja essência é possibilitar o tráfego de
dados por pacotes para que a rede de telefonia celular
possa ser integrada à internet. O sistema GSM com o
GPRS integrado recebeu o nome de geração 2.5G, que
foi uma evolução essencial nas telecomunicações.
6.3 –Características Gerais – 2G
• A internet é baseada na comutação de pacotes, enquanto
o sistema GSM foi inicialmente estruturado na forma de
comutação de circuitos. A rede GPRS tem o objetivo de
se comunicar por comutação de pacotes com a rede
GSM. Os outros componentes da rede GSM,
implementados na geração 2G, continuaram utilizando a
comutação de circuitos;
6.3 –Características Gerais – 2G
• As principais características do GPRS são:

• Taxa de transporte de dados máxima de 26 a 40 kbit/s,


podendo chegar na teoria a 171,2kbit/s;

• Conexão de dados sem necessidade de se estabelecer


um circuito telefônico, o que permite a cobrança por
utilização e não por tempo de conexão e faz com que o
serviço esteja sempre disponível para o usuário (always
on);

• Implantação implica em pequenas modificações na infra-


estrutura instalada, o que facilita a sua adoção pelos
operadores de GSM.
6.3 –Características Gerais – 2G
• Segue a arquitetura GPRS:
6.3 –Características Gerais – 2G
• As principais características do GPRS são:

• Taxa de transporte de dados máxima de 26 a 40 kbit/s,


podendo chegar na teoria a 171,2kbit/s;

• Conexão de dados sem necessidade de se estabelecer


um circuito telefônico, o que permite a cobrança por
utilização e não por tempo de conexão e faz com que o
serviço esteja sempre disponível para o usuário (always
on);

• Implantação implica em pequenas modificações na infra-


estrutura instalada, o que facilita a sua adoção pelos
operadores de GSM.
6.3 –Características Gerais – 2G
• As principais modificações em uma rede GSM de forma a
suportar o GPRS são:

• BTS: Atualização de software, possível aumento de


capacidade pela ativação de mais canais para suportar
um aumento do tráfego na célula;

• BSC: Atualização de software e introdução de um novo


hardware o Packet Control Unit (PCU) responsável por
separar o tráfego comutado a circuito proveniente da
Estação móvel do tráfego de dados comutado a pacotes
do GPRS.
6.3 –Características Gerais – 2G
As atualizações dos demais elementos da Rede GSM
ocorrem a nível de software:

• Os novos elementos a serem introduzidos de modo a


formar a rede GPRS são os seguintes Nós de Suporte:

• Serving GPRS Support Node (SGSN), cuja principal


responsabilidade é manter a conexão lógica dos usuários
móveis quando eles passam da área de cobertura de uma
célula para outra (handover);
6.3 –Características Gerais – 2G
• Gateway GPRS Support Node (GGSN) que a permite a
conexão com a internet e outras redes de dados;

• Estes nós estão conectados a um backbone GPRS do


qual fazem parte outros SGSNs e GGSNs e um gateway
para o Sistema de Billing.

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