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Pierre Logan
O que determinou o fim da Idade Antiga, como sabemos, foi a queda do Império
Romano do Ocidente (A queda de Roma), esse foi basicamente o início da Idade
Média. Nesse período também tivemos uma intersecção entre a filosofia e a
teologia cristã. Quem detinha o conhecimento e o poder era a igreja que passou
a utilizar a filosofia grega para justificar seus pressupostos, pois até então as
verdades estavam expostas nos livros do Novo Testamento, nas Sagradas
Escrituras e nos ensinamentos passados pelos padres da Igreja.
Durante a nossa caminhada pelo universo político podemos observar que tanto
Platão (427 a.C.) quanto Aristóteles (384 a.C.) buscavam uma forma de
descrever uma cidade, ou a forma de viver ideal em sociedade. Agostinho
desenvolveu uma obra que chamou de A Cidade de Deus, onde defendeu que
existiria dois tipos de Cidade: a cidade material, terrena e a cidade de Deus,
divina. A primeira seria descendente de Caim e a segunda descendente de Abel.
Posteriormente o Papa Gelásio I (492 a 496 d.C.), estabeleceu uma doutrina que
seria referência para igreja durante cerca de 7 0u 8 séculos, pois ela apontava o
princípio da superioridade do poder do Papa (a auctoritas) = autoridade sobre o
poder dos reis (a potestas) = competência uma teoria, obviamente, favorável ao
poder pontifício.
Tratou sobre fé e razão. Concluiu que a razão da igreja é dada por Deus. O
homem deve agir com a razão que foi dada por Deus, mas a fé é suprema. Entre
um conflito entre fé e razão, nós devemos optar pela fé. O poder do Estado não
ficaria subordinado de forma absoluta ao poder da Igreja, mas de modo relativo,
pois a autoridade da igreja é superior no tocante as coisas espirituais.
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