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2. Monarquia e Teoria do Poder Divino dos Reis: A teoria política predominante era a crença na
origem divina do poder dos reis. Isso significava que os monarcas eram vistos como tendo
recebido seu poder diretamente de Deus, e a desobediência ao rei era muitas vezes vista como
uma afronta à vontade divina.
3. Santo Agostinho e São Tomás de Aquino: Dois dos mais influentes pensadores da Idade
Média foram Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. Agostinho desenvolveu a ideia de que
os governantes deveriam buscar a paz e a justiça, e que o Estado era necessário para manter a
ordem. São Tomás de Aquino, por sua vez, combinou a filosofia aristotélica com a teologia
cristã em sua obra "Summa Theologica" para desenvolver uma teoria ética e política que
enfatizava a busca da virtude e da justiça pelo governante.
5. Teoria das Duas Espadas: A teoria das duas espadas, também conhecida como "duas
autoridades" ou "poder espiritual e temporal," era uma ideia que afirmava que a autoridade
espiritual (representada pela Igreja) e a autoridade temporal (representada pelos governantes
seculares) deveriam coexistir, mas cada uma deveria ter sua esfera de influência própria.
6. Declínio da Idade Média: À medida que a Idade Média progredia, houve mudanças
significativas na política, incluindo o crescimento do poder monárquico, o enfraquecimento do
sistema feudal e a ascensão do Renascimento, que trouxe uma ênfase renovada nas ideias
antigas greco-romanas e um afastamento gradual das visões teocráticas.
O pensamento político medieval é complexo e variado, influenciado por uma
combinação de elementos religiosos, sociais e filosóficos. Ele moldou profundamente a
estrutura política e social da Europa medieval e deixou um legado duradouro que continuou a
influenciar a política e a filosofia em eras posteriores.