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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

DE MOÇAMBIQUE
ESCOLA DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ARTES

Estado Medieval: Santo Agostinho e Santo


Tomás de Aquino

Discentes:
Malena Jonas Nhantumbo.
Yuran Adérito João Malhope.
Délcia Julião Muhacha
Wendzy Tebatso Matias Bila
Misleyde Prince da Flora

Docente: João Chicote

Maputo, Maio 2023


Indíce
Introdução..................................................................................................................................................... 3
Contexto histórico do estado medieval .................................................................................................... 3
Biografia de Santo Agos nho........................................................................................................................ 4
Principais Obras: Santo Agos nho ............................................................................................................ 4
Pensamento polí co de Santo Agos nho ..................................................................................................... 5
Os fundamentos da lei natural e posi va segundo Santo Agos nho ....................................................... 5
A legi midade do poder dos governantes ................................................................................................ 5
Principal Obra: “A Cidade de Deus” .......................................................................................................... 6
Relação entre o poder polí co e a lei ....................................................................................................... 6
Biografia de Santo Tomás de Aquino ............................................................................................................ 7
Principais obras: Santo Tomás de Aquino................................................................................................. 7
Pensamento polí co de Santo Tomás de Aquino ......................................................................................... 7
Principal Obra: “Suma Teológica” ............................................................................................................. 8
Relação entre o pensamento de Santo Agos nho e Santo Tomás de Aquino ............................................. 8
Conclusão ...................................................................................................................................................... 9
Referências Bibliograficas ........................................................................................................................... 10
Introdução

Contexto histórico do estado medieval

O Estado medieval é um termo usado para descrever o sistema polí co e social que predominou na
Europa Ocidental durante a Idade Média, aproximadamente entre os séculos V e XV. Durante esse
período, o poder polí co estava centralizado em torno do rei ou imperador, que governava sobre um
conjunto de territórios ou feudos.

O Estado medieval foi marcado por uma estrutura social hierárquica, em que a nobreza de nha grande
parte do poder polí co e econômico, enquanto os camponeses e trabalhadores urbanos viviam em
condições de servidão e submissão. O poder da nobreza era baseado em seu controle sobre a terra e a
produção agrícola, que lhes permi a cobrar impostos e exigir serviços dos camponeses.

Durante o período medieval, não exis a uma separação clara e formal dos poderes do Estado, como
ocorre nos sistemas polí cos modernos. No entanto, é possível iden ficar algumas formas de
fragmentação de poderes que eram comuns nesse período.

Em primeiro lugar, o poder polí co era dividido entre diferentes en dades, como o rei, os nobres e a
Igreja Católica. Cada um desses grupos nha sua própria esfera de influência e responsabilidades, o que
muitas vezes resultava em conflitos e disputas de poder.

Em segundo lugar, havia uma dis nção entre o poder temporal (ou secular) e o poder espiritual.
Enquanto o poder temporal se referia à autoridade polí ca e militar, o poder espiritual se referia à
autoridade religiosa e moral exercida pela Igreja Católica. Essa dis nção era importante porque permi a
que a Igreja vesse um papel de destaque na sociedade medieval, apesar de não deter o poder polí co
diretamente.

Finalmente, dentro das diferentes en dades que de nham poder, havia uma certa fragmentação de
competências e responsabilidades. Por exemplo, do ponto de vista teórico não assentava nas
caracterís cas de um estado devido a fragmentação do poder polí co onde qualquer pessoa que
vesse uma região teria poder poli co sobre ela.

Neste contexto, evidenciam se neste período dois pensadores religiosos, São Tomás de Aquino e Santo
Agos nho, contribuíram significa vamente para o desenvolvimento do pensamento polí co.

Este trabalho tem como obje vo analisar as ideias polí cas de Tomás de Aquino e Santo Agos nho no
contexto do Estado Medieval, destacando suas principais contribuições para a teoria polí ca.
Biografia de Santo Agos nho

Aurélio Agos nho de Hipona, conhecido universalmente como Santo Agos nho, nasceu em 13 de
novembro de 354 D.C e faleceu em 28 de agosto de 430 D.C aos 75 anos. Foi um dos mais teólogos e
filósofos nos primeiros séculos do cris anismo, pois as suas obras foram muito influentes no
desenvolvimento do cris anismo.

Santo Agos nho cronologicamente viveu e produziu antes do período medieval, criou uma espécie de
síntese entre a filosofia grega e a filosofia Cristã, podemos dizer que Santo Agos nho Cris anizou Platão
ele definia o Homem como um ser de forma natural, para Santo Agos nho a fé precede a razão isso é
primeiro crer e depois explicar. Aurélio Agos nho de Hipona, conhecido universalmente como Santo
Agos nho, nasceu em 13 de novembro de 354 D.C foi um dos mais teólogos e filósofos nos primeiros
séculos do cris anismo, pois as suas obras foram muito influentes no desenvolvimento do cris anismo

Santo Agos nho cronologicamente viveu e produziu antes do período medieval, criou uma espécie de
síntese entre a filosofia grega e a filosofia Cristã, podemos dizer que Santo Agos nho Cris anizou Platão
ele definia o Homem como um ser de forma natural, para Santo Agos nho a fé precede a razão isso é
primeiro crer e depois explicar.

Para Santo Agos nho, a fé e a razão são interdependentes, mas a fé deve vir antes da razão. Ele
argumentava que a razão pode nos levar a conhecer a existência de Deus, mas é a fé que nos permite
compreender a natureza de Deus e nos aproximar dele.

Para Agos nho, a fé é um dom divino que nos permite ter acesso à verdade divina que não pode ser
alcançada apenas pela razão humana. É a par r da fé que somos capazes de compreender a natureza
divina e, portanto, a verdadeira natureza do mundo e do ser humano.

Principais Obras: Santo Agos nho

1. "Confissões" (397-398): Uma autobiografia escrita em forma de oração, na qual Agos nho
reflete sobre sua vida antes de se converter ao cris anismo.
2. "A Cidade de Deus" (413-426): Uma obra monumental em que Agos nho reflete sobre a história
da humanidade a par r de uma perspe va cristã. Ele argumenta que a cidade terrena,
representando a vida secular e temporal, é inferior à cidade celes al, que representa a vida
eterna com Deus.
3. "De Trinitate" (416-421): Uma obra teológica em que Agos nho explora a doutrina da Trindade,
ou seja, a crença em um Deus em três pessoas dis ntas - Pai, Filho e Espírito Santo.
4. "De Civitate Dei Contra Paganos" (412-426): Uma obra em que Agos nho responde às acusações
dos pagãos de que o declínio do Império Romano era culpa dos cristãos. Ele argumenta que o
Império não era a verdadeira cidade, mas sim a cidade de Deus.
5. "De doutrina Chris ana" (397-426): Uma obra em que Agos nho reflete sobre como os cristãos
devem interpretar a Bíblia e ensinar a doutrina cristão.
6. "Sobre a Graça de Cristo e o Livre-Arbítrio" (426-427): Uma obra em que Agos nho discute a
relação entre a graça divina e a liberdade humana.
Pensamento polí co de Santo Agos nho

O pensamento idealizado por Santo Agos nho foi um dos mais influentes da Idade Média, e é refle do
nas suas obras, "Confissões" e em "A Cidade de Deus".

As ideias de Agos nho sobre as relações entre Estado e Igreja, os fundamentos da lei natural e posi va,
a questão da legi midade do poder dos governantes, a formulação cristã da ideia de jus ça e a
discussão acerca do significado da guerra justa foram extremamente influentes na polí ca medieval. A
obra de Agos nho é uma das mais importantes e influentes da história do pensamento ocidental.

Os fundamentos da lei natural e posi va segundo Santo Agos nho

As ideias de Santo Agos nho sobre a lei natural e posi va veram um impacto significa vo na teologia e
na filosofia polí ca do estado no período medieval.

Santo Agos nho defendia que a lei natural era um conjunto de princípios universais e imutáveis que
regiam o comportamento humano. Esses princípios eram baseados na vontade divina e refle am a
ordem cósmica estabelecida por Deus. Agos nho argumentava que a lei natural era inerente à natureza
humana e que todos os seres humanos eram capazes de discerni-la através da razão.

No entanto, Santo Agos nho também reconhecia que a lei natural não era suficiente para regular
completamente a vida humana. Ele argumentava que a lei posi va, ou seja, as leis criadas pelos
governos humanos, eram necessárias para complementar a lei natural e garan r a jus ça e a ordem na
sociedade.

Santo Agos nho acreditava que a lei posi va deveria estar em conformidade com a lei natural e que, se
houvesse conflito entre as duas, a lei natural deveria prevalecer. Ele também argumentava que a lei
posi va só era válida se fosse criada de acordo com os princípios da jus ça e da equidade.

Santo Agos nho defendia que a lei posi va era necessária para regular as relações sociais e proteger os
direitos dos indivíduos. Ele acreditava que os governos nham o dever de criar leis justas e equita vas e
que os cidadãos nham a responsabilidade de obedecer a essas leis.

A legi midade do poder dos governantes

Santo Agos nho propunha que o poder humano só é válido se es ver em consonância com a vontade
divina. Para ele, os governantes possuem autoridade somente porque Deus permi u que governassem.
No entanto, Agos nho também argumentava que o poder só é legí mo se os governantes agirem com
sabedoria e jus ça em prol do bem comum. Além disso, ele ressaltava que a liberdade religiosa dos
súditos deve ser respeitada e que a coerção religiosa é ilegí ma.
Santo Agos nho ainda defendia que os poderes seculares e religiosos devem estar separados, mas
trabalhando em conjunto para o bem comum. O poder secular é necessário para manter a ordem e a
jus ça na sociedade, enquanto o poder religioso é importante para guiar os indivíduos na busca da
felicidade eterna. Agos nho também afirmava que o governo deveria ser exercido com prudência,
jus ça e misericórdia, e que os governantes devem ser responsáveis e prestarem contas de suas ações.

Em resumo, a visão de Agos nho sobre a legi midade do poder dos governantes é que este só é válido
se es ver de acordo com a vontade divina, se for exercido com jus ça e em prol do bem comum,
respeitando a liberdade religiosa dos súditos, e trabalhando em conjunto com o poder religioso para
orientar os indivíduos em busca da felicidade eterna.

Principal Obra: “A Cidade de Deus”

Ele acreditava que a jus ça era um princípio fundamental para a vida em sociedade, e que o poder
polí co nha o papel de estabelecer e manter a jus ça.

Para Santo Agos nho, a jus ça era a virtude que governava as relações humanas, estabelecendo
equilíbrio e harmonia entre as pessoas. Ele acreditava que a jus ça era um valor absoluto e que deveria
ser buscada e pra cada em todas as esferas da vida. Para ele, a jus ça não era apenas uma questão de
lei e ordem, mas de caridade e amor ao próximo.

Em sua obra "A Cidade de Deus", Santo Agos nho defende a ideia de que a jus ça é uma virtude divina,
que não pode ser plenamente alcançada por seres humanos imperfeitos. Ele acredita que somente Deus
é capaz de estabelecer uma jus ça perfeita, e que a jus ça humana deve ser vista como uma tenta va
de imitar a jus ça divina.

A obra “A Cidade de Deus” ou “Civitas Dei” de Santo Agos nho foi o primeiro ensaio cristão de filosofia
da história, se trata de uma obra sistemá ca. A temá ca central é a da coexistência de duas cidades: A
Civitas Dei e a Civitas Terrena. Enquanto a segunda, a qual não traduz precisamente a problemá ca do
Estado, é caduca e provisória (societas imperium), a Civitas Dei (Civitas Coeles s), verdadeira
comunidade de homens bons (comunhão de fiéis), prefigura a Cidade dos Santos só realizável no «reino
dos céus». Enquanto a Igreja e o Estado são en dades reais, a Civitas Dei e a Civitas Terrena são
en dades mís cas de contornos indefinidos. Estas duas cidades não estão construídas sobre ins tuições
visíveis, mas sobre as consciências. A Civitas Dei é a comunidade à qual pertencem todos os que
reconhecem a existência de Deus

Relação entre o poder polí co e a lei

Em relação ao poder polí co e à lei, Santo Agos nho argumentava que o poder temporal deveria estar
subme do ao poder espiritual da Igreja, que de nha a verdadeira autoridade divina. Ele acreditava que
o Estado exis a para servir ao bem comum, e que as leis humanas deveriam estar de acordo com as leis
divinas.
Santo Agos nho via a lei como uma forma de ordenar a sociedade e promover a jus ça. Ele defendia
que as leis deveriam ser justas e imparcial, baseadas em princípios morais e não em interesses pessoais
ou de grupos. Para ele, as leis humanas eram imperfeitas e falíveis, e somente as leis divinas eram
verdadeiramente justas e perfeitas.

Biografia de Santo Tomás de Aquino

São Tomás de Aquino foi um importante filósofo e teólogo do século XIII. Nascido em 1225 em uma
família nobre na região de Aquino, Itália, ele foi educado em la m, retórica e filosofia em um mosteiro
benedi no. Mais tarde, estudou na Universidade de Nápoles, onde conheceu o filósofo dominicano
Alberto Magno, que se tornaria seu mentor. Tomás decidiu ingressar na Ordem dos Dominicanos em
1244, e dedicou sua vida à vida religiosa e aos estudos em teologia e filosofia. Ele é conhecido por sua
obra-prima, a “Suma Teológica”, que trata de questões teológicas e filosóficas. Tomás de Aquino
também foi importante para o Estado medieval, já que suas ideias sobre a relação entre religião e
polí ca influenciaram a forma como o poder polí co era entendido e exercido na época.

Principais obras: Santo Tomás de Aquino

1. Suma Teológica - é considerada sua obra-prima e é um dos mais importantes trabalhos


teológicos já escritos. É uma compilação sistemá ca de todas as principais questões teológicas
da época, organizada em três partes: Deus, o homem e Jesus Cristo.
2. Suma Contra Gen os - escrito antes da Suma Teológica, é um tratado teológico-filosófico que
aborda temas como a existência de Deus, a criação, a natureza humana e a salvação.
3. Comentários sobre as obras de Aristóteles - Tomás escreveu comentários extensos sobre as
obras de Aristóteles, que veram grande influência na filosofia medieval e renascen sta.
4. Questões Disputadas - uma série de debates teológicos que Tomás par cipou durante sua
carreira, que incluem temas como a existência de Deus, a natureza da alma e a imortalidade.
5. Comentário sobre o Evangelho de São João - Tomás também escreveu comentários sobre
partes da Bíblia, como o Evangelho de São João.

Pensamento polí co de Santo Tomás de Aquino

Santo Tomás de Aquino desenvolveu uma abordagem teológica para a polí ca que se baseava na crença
de que Deus criou um universo ordenado e que a lei divina é a fonte final da lei humana. Seu
pensamento polí co era influenciado pela ideia de que o obje vo da vida humana era buscar a
felicidade e a perfeição em Deus. Ele acreditava que a polí ca devia buscar o bem comum e que o poder
polí co deveria ser exercido de acordo com os princípios da jus ça e da caridade.
Segundo este pensador o poder polí co deveria ser limitado e que os governantes deveriam respeitar a
autonomia da igreja e da sociedade civil. Ele argumentava que o Estado não deveria interferir nas
questões religiosas e que as autoridades religiosas não deveriam usar a força para impor sua visão de
mundo.

Para Santo Tomás de Aquino, a sociedade era composta por diferentes grupos que nham funções
dis ntas, mas que deviam trabalhar juntos para alcançar o bem comum. Ele reconhecia a importância da
propriedade privada, mas defendia que a riqueza devia ser distribuída de forma justa, de acordo com as
necessidades de cada indivíduo.

O pensamento polí co de Tomás de Aquino foi influenciado pelas obras de pensadores an gos, como
Aristóteles e Cícero, mas também pelos ensinamentos da Igreja Católica. Sua abordagem teológica para
a polí ca exerceu uma grande influência no pensamento polí co ocidental e ainda é estudada e
deba da nos dias de hoje.

Principal Obra: “Suma Teológica”

A Suma Teológica é a obra mais importante de Santo Tomás de Aquino e é considerada um dos mais
influentes trabalhos teológicos já escritos. É uma compilação sistemá ca de todas as principais questões
teológicas da época, organizada em três partes: Deus, o homem e Jesus Cristo.

Na primeira parte, Tomás explora a existência e natureza de Deus, sua criação, os anjos e a relação entre
a razão e a fé. Na segunda parte, ele discute a natureza humana, a moralidade e a lei, incluindo a relação
entre a liberdade humana e a providência divina. Na terceira parte, ele aborda questões relacionadas a
Jesus Cristo, como sua encarnação, morte, ressurreição e a relação entre a graça divina e o livre arbítrio
humano.

A Suma Teológica é uma obra que sinte za a filosofia e a teologia ocidentais e ainda hoje é estudada e
deba da por teólogos, filósofos e estudiosos de todo o mundo. É uma obra que influenciou o
pensamento de muitos outros pensadores, incluindo São Francisco de Sales, Santo Inácio de Loyola e
São João Paulo II, e con nua sendo uma das obras mais importantes da história intelectual ocidental.

Relação entre o pensamento de Santo Agos nho e Santo Tomás de


Aquino

Embora tenham diferenças significa vas em suas abordagens, ambos compar lharam algumas ideias
semelhantes sobre o papel do Estado na sociedade.

Ambos os pensadores acreditavam que o poder polí co deveria ser limitado e que os governantes
deveriam respeitar a autonomia da igreja e da sociedade civil. Eles argumentavam que o Estado não
deveria interferir nas questões religiosas e que as autoridades religiosas não deveriam usar a força para
impor sua visão de mundo.
Além disso, tanto Santo Agos nho quanto Santo Tomás de Aquino consideravam que a busca pela
jus ça era fundamental na polí ca. Agos nho defendia que a jus ça era uma virtude essencial que
devia orientar as ações do governante. Já Tomás de Aquino afirmava que o poder polí co devia ser
exercido de acordo com os princípios da jus ça e da caridade, e que a sociedade devia buscar o bem
comum.

No entanto, há diferenças importantes entre as abordagens de ambos os pensadores. Enquanto


Agos nho via a cidade terrena como uma fonte de corrupção e imperfeição, Tomás de Aquino
considerava a cidade terrena como um meio para alcançar a perfeição divina. Além disso, Tomás de
Aquino enfa zava mais a importância da razão e da filosofia na polí ca, enquanto Agos nho valorizava
mais a autoridade da Igreja.

Embora existam diferenças significa vas nas abordagens de Santo Agos nho e Santo Tomás de Aquino
em relação ao pensamento polí co, podemos evidenciar que ambos compar lharam algumas ideias
semelhantes sobre o papel do Estado na sociedade e a busca pela jus ça na polí ca.

Conclusão

Em resumo, podemos concluir que os pensamentos de Santo Agos nho e São Tomás de Aquino foram
influentes na teoria polí ca medieval, embora tenham apresentado algumas diferenças significa vas.
Enquanto Santo Agos nho destacou a importância da fé na compreensão da natureza divina e da
verdade, São Tomás de Aquino buscou uma abordagem mais racional e lógica para a teoria polí ca,
combinando elementos da filosofia grega e da teologia cristã.

Ambos os pensadores reconheceram a importância do Estado como uma ins tuição necessária para a
manutenção da ordem social e da jus ça, mas também destacaram a importância da é ca e da
moralidade no exercício do poder polí co. Além disso, eles contribuíram para a discussão sobre a
relação entre o poder temporal e o poder espiritual, defendendo a ideia de que essas duas esferas
deveriam ser separadas, mas também interdependentes.

Em suma, a teoria polí ca de Santo Agos nho e São Tomás de Aquino teve um impacto significa vo no
pensamento polí co e do estado na idade medieval, contribuindo para o desenvolvimento de ideias
sobre a natureza do Estado, a jus ça social e a é ca no exercício do poder polí co. Seus legados
con nuam a ser estudados e deba dos por estudiosos e pesquisadores até hoje.
Referências Bibliograficas

GOSTINHO, Santo. A Cidade de Deus (contra os pagãos). Parte II

Marques, Mário. Introdução ao Direito. Volume I

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