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Maputo,2024
Índice
Introdução..........................................................................................................................2
Vida de Sócrates................................................................................................................3
Conclusão..........................................................................................................................5
Referências........................................................................................................................5
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Introdução
O homem é um mistério desde os tempos antigos. E desde esses tempos, várias culturas
e estudiosos tentaram defini-lo. Na África a concepção do homem está enraizada em um
cosmovisão única. Ou seja, a ideia de comunidade é fundamental nessa concepção do
homem e do mundo. Em outras palavras, na concepção africana, além de matéria, o
homem é um ser social, espiritual e moral que procura manter harmonia com a natureza,
os antepassados e a comunidade em que vive (Mbiti, 1990).
Por outro lado, os gregos arcaicos entendiam o homem através de três linhas: teológica,
que coloca os homens no mundo dos mortais separando-os dos deuses, cosmológica,
coloca o homem como contemplante e admirador da ordem (cosmo) e, por fim,
antropológica, como o ser constituído do lado luminoso (do logos, apolíneo) e do lado
obscuro (do desejo, paixões, ou seja, dionisíaco) (Vaz, 1990).
Como podemos ver, várias foram e ainda são as tentativas de entender a natureza e a
essência do homem. E Sócrates foi um dos que fizeram as tentativas de definir e
entender o homem. Este trabalho procura discorrer sobre a sua concepção.
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Concepção Clássica do homem: transição socrática
Vida de Sócrates
Sócrates nasceus em Atenas viveu entre 470/469 – 399 a.C.. Ele “esteve entre os
filósofos naturalistas, de modo particular Arquelau” (Reale & Antiseri, 1990, p. 85). E
mais tarde foi discípulo dos sofistas, o quais veio a rebater suas teorias com muita
veemência. Porém teria sido influencia por eles, fazendo próprios os seus problemas
(Reale & Antiseri, 1990).
Sócrates foi militar, onde se destacou pela sua valentia e pela capacidade de enfrentar
problemas. Mais tarde abandondou o oficio e começou a dedicar-se a arte de ensinar.
Dia após dia caminhava pelas ruas e praças de Atenas ensinando (Storing, 2009).
Sócrates nada escreveu. Tudo o que pode-se falar ou referir-se a ele vem dos escritos de
Platão, seu discípulo. E morreu condenado a beber a sicuta por ter sido acusado de
desviar a juventude, não respeitar os Deuses gregos.
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homem segundo a dimensão interior na qual reside a verdadeira grandeza humana (Vaz,
1990), ou seja, “a alma é a nossa razão e a sede de nossa actividade pensante e
eticamente operante” (Reale & Antiseri, 1990, p. 87).
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Conclusão
Portanto, a visão de Sócrates sobre o homem é uma combinação de sua visão da alma,
sua crença na razão como a faculdade superior do homem e sua convicção de que a
virtude é a suprema realização do homem. Esta concepção continua sendo um marco
para a reflexão filosófica e ética no mundo contemporâneo, destacando a relevância
duradoura do pensamento Socrático.
Referências
Mbiti, J. (1990). Religiões e Filosofia african. São Paulo: Paulinas .
Reale , G., & Antiseri, D. (1990). História da Filosofia: Antiguidade e Idade Média .
São Paulo: Paulus .