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FRANCISCO - FACESF
PÁG. 210 - 214 justiça, lei e atividade do juiz e Injusto e vícios da justiça
O juiz consiste na efetivação da justiça; No pensamento tomista, há que
ser considerado o fato de que o ato de julgar é um ato de
individualização da lei;
O ato por meio do qual o juiz decide aplicando justiça chama-se
julgamento; é licíto ao juiz exerce-lo na medida e nos limites de seu
poder.
Somente os juízes estão aptos a realizar o juízo das pessoas, então
deve-se concluir que que os clérigos não está autorizado, quanto menos
ao exercício do julgamento.
Outra razão é que os clérigos foi cometido o ministério lei nova, que não
determina a pena de morte ou a mutilação do corpo.’’
O condenado por uma sentença de morte, por sua vez pode insurgir-se
sem cometer infração á lei divina, se injustamente julgado e sentenciado.
LXIV,art. IV.
‘’E portanto, se não quiser confessar a verdade, como deve, ou se a
negar com mentira, peca mortalmente Se, porém, o juiz exigir o que não
pode, na forma do direito, o acusado não está obrigado a responder-lhe,
mais pode evadir-se á resposta apelando ou por outro meio lícito. Não
lhe é, contudo lícito dizer mentira.’’
Para que se cometa a justiça ou a injustiça, é necessário o concurso de
vontade do agente praticante do ato;
Pode -se sofrer a injustiça voluntariamente. ‘’Potanto, um mesmo sujeito
não pode ser ao mesmo tempo agente e paciente, como diz Aristóteles.’’
Logo devemos concluir que a injustiça em si mesmo, e formalmente
falando, ninguém pode fazê-la se não voluntariamente.