Relatório de aula

SETEMBRO DE 2023

ELABORADO POR:
Beatriz Jesus
Nº22303018
Turma 2

INTRODUÇÃO AO DIREITO
FERNANDO JOSÉ BRONZE
Aula: 3 Setembro 14h-17h
No contexto da aula de Introdução ao Direito o professor Doutor
Fernando José Bronze deu a conhecer na primeira aula teórica os
conteúdos e objetivos da sua cadeira, de modo que tivéssemos
acesso ao que vamos abordar nesta disciplina ao longo do ano.
Seguidamente mencionou a importância da leitura do livro da sua
própria autoria que têm como título “Lições de Introdução ao
Direito”.

Aula: 11 Setembro 14h-17h

Na seguinte aula teórica, abordamos mais profundamente
o que é realmente o Direito, começando por uma definição básica do
direito que se designa por ser um conjunto de normas jurídicas
existentes, para ser possível o ser humano viver em sociedade, e as
suas perspetivas.
O professor Doutor Bronze deu-nos a conhecer a sua perspetiva que
o direito é o modo específico que não está inscrito com o caráter de
necessidade na ordem cósmica, referindo as seguintes frases “O
direito é, com efeito, norma de dever ser”(assim como refere no seu
livro)e «só se pode definir o que não tem história».
De acordo com os domínios, podemos separar o direito entre Direito
público e o Direito privado, ambos com ramos diferentes.
Alguns ramos do direito público são: direito constitucional, direito
penal, direito fiscal, direito da segurança social, direito
administrativo, direito do ambiente, entre outros.
Em relação ao direito privado temos: direito comercial, direito da
família, direito das obrigações, direito das sucessões, direito do
trabalho e outros mais.
Seguidamente foi apresentada as distintas perspetivas em relação
ao direito: a perspetiva sociológica, filosófica, epistemológica e a que
virá a ser a adotada no estudo do direito na cadeira de Introdução ao
Direito, a perspetiva normativa – na intenção do
jurista.

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Au la: 18 de setembro 14h-17h
Iniciamos a aula relembrando a aula passada e concluímos a matéria
dada.
A perspetiva filosófica refere que o direito dirige-nos deveres e
imputa responsabilidades e podemos perguntar-nos com que
fundamento é que o faz, a perspetiva sociológica refere já que o
direito é, inquestionável, fenómeno social, a perspetiva
epistemológica estuda o direito como objeto, diferenciam-se cada
uma delas da normativa, já que, é a única que se enquadra na tarefa
do jurista esta última caracteriza-se como a norma do “dever-ser”,
isto é, por outras palavras, a norma que regula e valida os nossos
comportamentos como membros da sociedade, na medida em que
refere a validade ou invalidade, licitude ou ilicitude de ações por
mediação.
Relativamente ao jurista, ele é aquele que assume a intenção nuclear
do direito para a projetar na realidade social, o jurista pode
pretender resolver a situação arrendatária de um
quarto/herdeiro/arguido em processo penal ou disciplinar entre
muitas outras coisas.
Através da perspetiva normativa, o direito pode ser apreciado de
duas maneiras distintas: primeiramente como quid ius, que afirma o
direito como uma via para a solução de problemas ou, por outro
lado, o direito visto como um problema assim, surgindo o quid iuris.

Aula: 25 de setembro 14h-17h

Analisando a ordem jurídica podemos concluir que apresenta três
linhas estruturais que podemos representar por um triangulo, nele
contemos.

Linha de Base
-Trata de relações entre sujeitos particulares (ordo partium ad
partes)
-Valores de liberdade (autonomia) e igualdade (paridade)
-Intenção à justiça comutativa/ troca
-Direito privado: Direito civil/comercial/trabalho
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 Linha Ascendente
-Trata de relações entre cidadãos e a sociedade (ordo partium ad
totum)
-Valores de responsabilidade e liberdade (comunitária)
-Intenção à justiça geral e protetiva
- Direito Público: Direito penal/constitucional/militar.

Linha Descendente
-Trata de relações entre a sociedade e os cidadãos-destinatários
(ordo totius ad partes)
-Valores de liberdade e solidariedade
-Intenção à justiça distributiva e corretiva
-Direito Público: Direito administrativo/providência social/
Económico/Fiscal.
Aprendemos que para determinar o Sentido de Direito temos várias
categorias como: as linhas de estrutura, as funções, as
características essenciais e os resultados.
Para poder caracterizar o direito é preciso ter em conta o valor, o
tempo, o sistema, a analogia e o método.
Importante referir que a ordem jurídica não existe para que a ordem
sobreviva e sim para que a estrutura sobreviva.

Em conclusão, durante as aulas do mês de setembro, temas

importantes como a definição de direito, a ordem jurídica e as
funções da ordem jurídica foram abordadas com extrema
importância pelo professor.