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Teoria da norma jurídica

4.3.1 Norma e ordenamento - Ora considera os elementos do


ordenamento apenas as normas: Kelsen.
-Um ordenamento jurídico é um conjunto
de elementos normativos e não normativos. - Ora reconhecendo nele normas, fatos,
valores: Reale.
- O ordenamento possui uma estrutura e
um repertório => ordenamento é sistema. - Quanto à estrutura:
- Estrutura: é a forma como as regras são - As normas manifestam um sistema pela
dispostas e se relacionam. concatenação lógica das proposições:
Kelsen.
- Repertório: elementos normativos e não
normativos. - Implicação e polaridade (relações
dialéticas): Reale.
4.3.3.3 Ordenamento como sistema
dinâmico - Para a dogmática analítica, ordenamento
é um conceito operacional que permite a
- As normas estão dispostas integração das normas num conjunto,
hierarquicamente, umas são superiores, dentro do qual é possível identificá-las
outras inferiores e se estabelecem por como normas jurídicas válidas.
subordinação e coordenação.
- A estrutura do ordenamento se manifesta
Essas regras fazem parte da estrutura por regras empíricas (nascidas como
do ordenamento. princípio de soberania e a preeminência
- Exemplos de regras estruturais: das normas estatais), lógicas (como a
exigência de coerências entre as normas) e
1. Lex superior: segundo a qual a norma expressão de valorações.
que dispõe, formal e materialmente, sobre
a edição de outras normas prevalece sobre - Ordenamento como sistema: Era
estas em caso de contradição => as normas Moderna.
constitucionais > leis ordinárias. - Esse sistema possui caráter dinâmico, isto
2. Lex posterior: havendo normas no é, capta as normas dentro de um processo
mesmo escalão em contradição, prevalece de contínua transformação.
a que, no tempo, apareceu por último. 4.3.1.2 Ideia de sistema normativo e
3. Lex specialis: a norma especial revoga a aparecimento do Estado moderno
geral no que esta dispõe especificamente.
- Ordenamento como sistema
- A filosofia e a teoria geral do direito
muito divergem sobre a estrutura e o
repertório. Aparecimento do estado moderno
- Quanto ao repertório (regras dinâmicas): +
desenvolvimento do capitalismo
- No ângulo pragmático, norma é uma
- Idade Média: diferença entre entes forma de comunicação – comunicação
privados comuns e entes públicos e normativa.
ocorrem por razões de finanças e guerra. - Uma norma só é valida se por outra
norma.
4.3.1.3 Teorias zetéticas de validade
- Validade expressa relação de
- Perspectiva zetética: o conceito de
imunização.
validade está relacionado com a noção de
valor. 4.3.1.4 Norma fundamental ou
 Valer é sempre valer-se para algo, norma origem, unidade ou coesão
logo, se dizemos que uma norma do ordenamento
vale, significa que ela existe em -
relação a.
4.3.2 Conceptualização dogmática
- Para Ross: concepção semântica
(norma/objeto) – está relacionada com o do ordenamento: validade,
comportamento da sua autoridade vigência, eficácia força
aplicadora - Validade é uma qualidade da norma que
- Para Kelsen: só se pode saber se uma designa sua pertinência ao ordenamento,
norma vale depois da sua aplicação. por terem sido obedecidas as condições
formais e materiais.
- Ross, para explicar a validade da norma
antes da sua aplicação, expressa uma - Vigência diz respeito ao tempo de
relação de probabilidade. validade: momento em que entra em vigor
até o momento em que é revogada.
- Ou seja, existe uma grande probabilidade
de ela ser aplicada. - Eficácia se refere à possibilidade concreta
de produzir efeitos.
- Kelsen rebate esse pensamento, para ele a
ciência do direito deve informar se a norma  Eficácia social: quando satisfaz os
vale ou não e não que ela vale em um certo objetivos visados.
grau de probabilidade.  Eficácia técnica: quando estão
presentes as condições técnico-
- Validade para Kelsen: uma norma vale
normativas exigíveis para a sua
em relação a outra norma, que a antecede
aplicação.
hierarquicamente => concepção sintática
 Função de bloqueio, função de
(norma/norma).
programa e função de resguardo.
 O ordenamento é válido, porque  Tipos de eficácia: plena (imediata,
teoricamente e postulamos como sem exigência de outra norma, não
válido. podendo ser restringida), limitada
- Para escapar do formalismo de Kelsen, (há a necessidade de outras normas)
sem cair na posição de Ross => explicação e contida (quando pode ser
pragmática (emissor/receptor, restringida, sendo plena enquanto
autoridade/sujeito). não sobrevier a restrição).
- Vigor diz respeito a força vinculante da c) Global: quando uma norma revogadora
norma, independe da verificação de sua implícita, sem a necessidade de
vigência ou eficácia. incompatibilidade, bastando que uma nova
norma discipline uma matéria.
- Uma norma pode ser:
- Pode-se revogar todas (total: ab-rogação)
1. Válida, mas não ser ainda vigente
ou parte (parcial: derrogação).
(vacatio legis)
- Uma norma perde validade por ineficácia
2. Ser válida e vigente, mas não ter
(2ª)
eficácia.
3. Não ser válida nem vigente e, no  Caducidade: pode se referir ao
entanto, ter vigor. tempo de validade ou condição de
fato/as condições de aplicação não
4.3.2.1 Dinâmica do sistema: mais existem (Objetivo).
normas de revogação, caducidade,  Desuso: os destinatários não
costume negativo e desuso. cumprem, pois não se sentem
obrigados. (Subjetivo)
- Uma norma perde validade quando é  Costume negativo: cuida-se de
revogada por outra (1ª) omissões que ocorrem diante de
- Revogar é retirar a validade por meio de fatos que seriam condição de
outra norma. aplicação da norma.
- A revogação depende de uma norma: a 4.3.2.2 Consistência do sistema
norma revogadora (um não-dever-ser).
-
- A norma revogadora pode ser manifesta
ou implícita. 4.3.2.3 Completude do sistema:
lacunas
 Manifesta: quando nela a autoridade
determina a norma revogada -
declaradamente.
4.3.3 Fontes do direito: uma teoria
 Implícita: não é determinada
a serviço da racionalização do
claramente.
estado liberal
- A revogação pode ser:
- Antinomias + lacunas: aponta para o
a) Expressa: exige uma norma revogadora problema dos centros produtores e sua
manifesta que determina declaradamente unidade ou pluralidade.
qual a norma revogada (ex: “fica
revogado” ou “fica revogada a lei”.) - As normas entram no sistema por
diferentes canais.
b) Tácita: quando a norma revogadora é
implícita e a revogação resulta da - O sistema, a partir de um centro produtor
incompatibilidade entre a matéria regulada unificado, não cobre o universo dos
e as disposições antes vigentes (“revogam- comportamentos, exigindo outros centros
se as disposições em contrário”). produtores.
- A Teoria das Fontes, em suas origens (direito) como um produto cultural e não
modernas, enxerga o direito não como um como um dado da natureza/sagrado.
dado, mas uma construção no interior da
 Problema teórico: a matéria-prima
cultura humana.
não se confunde com a própria obra.
- Essa construção se desenvolve quando a
- Século XIX, Savigny: ato do Estado (lei)
ciência jurídica percebe o seu objeto
x seu sentido (espírito do povo)
(direito) como um produto cultural e não
como um dado da natureza/sagrado. Centro emanador x atos formais
 Problema teórico: a matéria-prima  Fonte: “espírito do povo” -
não se confunde com a própria obra. concretização
 Atos estatais: os instrumentos de
- Século XIX, Savigny: ato do Estado (lei)
realização do direto.
x seu sentido (espírito do povo)
- François Geny, 1925: fala em dois tipos
Centro emanador x atos formais
básicos de fontes.
 Fonte: “espírito do povo” -
 Aspecto dado – fontes substanciais:
concretização
elementos matérias, históricos,
 Atos estatais: os instrumentos de
racionais e ideais.
realização do direto.

Teoria da Fonte do Direito


 Aspecto construído – fontes formais:
4.3.3 Fontes do direito: uma teoria
elaboração técnica do mateiras
a serviço da racionalização do (substanciais) por meio de forma
estado liberal solene que se expressam em leis,
- Antinomias + lacunas: aponta para o norma, decretos etc.
problema dos centros produtores e sua - Para a teoria dogmática, um critério
unidade ou pluralidade. classificador dos centros produtores do
- As normas entram no sistema por direito é a diferença entre fontes formais e
diferentes canais. fontes materiais.

- O sistema, a partir de um centro produtor  Essa dicotomia gera problemas para


unificado, não cobre o universo dos a unidade do ordenamento.
comportamentos, exigindo outros centros  Além de gerar aspectos valorativos
produtores. no que se refere a hierarquia entre
elas.
- A Teoria das Fontes, em suas origens
modernas, enxerga o direito não como um - Deguit, vê como única fonte do direito o
dado, mas uma construção no interior da ato jurídico.
cultura humana.  Esse ato jurídico são condutas que
- Essa construção se desenvolve quando a positivam o direito e que e são
ciência jurídica percebe o seu objeto executadas por diferentes centros.
 Conforme a sua origem e força de poder sobre o território, mas sobre o
imposição eles se diferenciam em corpo/poder sobre o trabalho.
leis, decretos, contratos etc.
 Essa noção de soberania cria uma
 Atos jurídicos estatais produtores de impressão de que tudo tem uma base
normas gerais (leis, decretos) => naturalmente econômica,
atos jurisdicionais (sentenças) => competindo ao poder político zelar
atos estatuários (estatutos civis e por elas.
comerciais) e atos negociais
 Tem como elemento básico da
(contratos, doações etc)
soberania a ideia do contrato e o
- Kelsen, formula melhor essa teoria, na exercício do poder ocorre agora por
pirâmide em que vê no ordenamento meio de instituições – aparelhos do
apenas normas hierarquizadas conforme o estado.
seu fundamento de validade e o direito só  Nesse contexto é preciso definir o
tem uma fonte: o próprio direito => norma que deve competir ao Estado, à
fundamental. sociedade privada e ao indivíduo.
- A teoria das fontes está muito relacionada - A doutrina ao consagram a “lei” como
a dominação legal, isto é, crença na fonte vale-se de uma regra de imput:
legitimidade do poder fundada na
“toda norma que se reveste de caráter de
racionalidade e na eficiência da ordem
lei (fonte) deve ser considerada como
(Weber).
pertencente ao ordenamento na forma legal
 Quando essa dominação se funda na ou lei stricto sensu.”
tradição – tradicional – ou no
- A palavra lei tanto como costume é
carisma – o prestígio da liderança,
ambígua, uma vez que pode se referir a
não se desenvolve como centro
fonte (regra estrutural) ou como norma
produtor do direito.
consuetudinária (elemento/repertório do
- Com o desenvolvimento capitalismo e o sistema).
aparecimento do Estado burocrático e a
- A dogmática analítica utiliza-se da
exigência de promulgação da maior parte
expressão fonte para descrever os modos
das normas => teoria moderna das fontes.
de formação das normas jurídicas, ou seja,
 Ela é, ao mesmo tempo, uma a sua entrada no sistema do ordenamento.
racionalização do fenômeno jurídico
 O direito emana como a água emana
e uma justificação de uma
de sua fonte.
conjuntura histórica, cujo expoente
ideológico máximo é o liberalismo. - Classificação das fontes do direito
segundo a dogmática (maior ao menor grau
- As relações de poder sofrem alterações ao
de objetividade certeza e segurança):
longo do tempo: Idade Média-
Renascimento=>Burguesia... fontes estatais
- Esse novo tipo de poder Foucault vai - Devido a sua formalidade e formulação
chamar de poder disciplinar: não é mais o revestida de autoridade geral e reconhecida
institucionalmente.
fontes menos objetivas  Mas básicas em que sentido? No
- Menor grau de certeza e segurança: sentido de como e por quem vão ser
costumes e jurisprudências. feitas outras normas.
 Há quem diga que ela dever conter
fontes negociais normas secundárias e outros que
- São próprias da atividade privada, variam deve conter também normas de
de situação pra situação. obrigação.

- O objeto da teoria dogmática das fontes - A prática nos diz que a Constituição deve
do direito visa descrever e operacionalizar conter dois tipos de normas:
as normas. 1. que determinam como outras serão feitas
4.3.3.1 Legislação (limites e por que meio).
2. normas que repercutem imediatamente
- Legislação é o modo de formação de
sobre a conduta.
normas jurídicas por meio de atos
competentes. A Constituição como lei fundamental
 Esses atos são sancionadores no - Kelsen a define como uma lei
sentido de estabelecer normas fundamental, é e primeira lei posta, é a
soberanas. primeira lei do Estado.
- Sendo a sanção um exercício de - Distinção feita por Kelsen:
competência, a legislação é fonte de  Ela existe no sentido material e no
inúmeras normas que também são produtos sentido formal.
de atos competentes.
 Sentido material: conjunto de
- O ato fundante que produz um conjunto normas constitucionais por sua
de normas primárias => a Constituição. matéria => normas gerais => como
devem ser feitas todas as leis.
4.3.3.1.1 Constituição
 Sentido formal: constitucionais por
- Entende-se por Constituição a lei sua forma e que são submetidas a
fundamental de um país. um processo de produção e/ou
 Nela contém as normas respeitantes alteração por outras normas
à organização básica do Estado e ao constitucionais.
reconhecimento e à garantia de A Constituição como caráter fundamental e
direitos fundamentais, às formas, aos supremo
limites e às competências do
- Distinções sociológica, política e jurídica
exercício do Poder Público (legislar,
da Constituição.
julgar, governar).
 A Constituição com enfoque
- Lei fundamental: trata-se de um
sociológico segundo Lassale:
fundamento, uma lei primeira que contém
normas básicas. - Soma dos fatores reais do poder que
constitui uma força ativa e eficaz formando
todas as leis e instituições.
- Quando esses fatores reais se convertem - A palavra “lei” como fonte do direito
em fatores jurídicos forma a Constituição confere aspecto jurídico, caráter legal a
escrita. uma norma.
- Em termos de teorias faz fontes ela é a  Antes da norma não ser submetida a
fonte de qual emanam normas determinados procedimentos ela é
constitucionais. chamada de anteprojeto de lei.
 Sentido político da Constituição - Esse “condão mágico” de transformar
segundo Schmitt: uma prescrição em direito corresponde ao
que chamamos de institucionalização.
- Deve ser encarada como uma decisão
política, isto é, essa seria a fonte, no - Promulgação e a publicação:
entanto, apenas razão de vontade do poder
 Promulgação: é o ato de sancionar a
que se estabelece independente dos anseios
lei/entrada no ordenamento jurídico,
sociais.
é o ato que dá existência a lei. A ela
- A Constituição nada mais é que um cabe o Presidente da república.
Estado e um Estado é essa unidade política  Publicação: tornar a lei
concreta, onde está tudo e para o que tudo conhecida/neutralizar a ignorância.
converge.
- Ou seja o que confere a um conjunto de  Regimes democráticos sob princípio
normas uma Constituição é uma decisão republicano:
política fundamental. - Elaborar as leis => Poder legislativo
- Logo, pode-se ter uma Constituição - Faz cumprir a lei => Poder executivo
liberal, fascista, revolucionária...
* Medidas provisórias: tem a mesma força
 Aspecto jurídico da Constituição de lei e não passa pelo legislativo, são mais
- Encara a Constituição como normas rápidas.
básicas postas, independente se  Pode Legislativo, tipos de leis:
estabelecida por uma vontade, aspirações
- Emendas à Constituição: a norma passa a
sociais ou fachada para uma imposição
integrá-la.
política.
- Leis complementares: disciplina certos
4.3.3.1.2 Leis
âmbitos do comportamento julgados
“ninguém é obrigado a fazer ou deixar de exponenciais que merecem mais
fazer alguma coisa senão em virtude da estabilidade em face da possiblidade de
lei” revogação.
- Diferença entre lei e norma: * tanto um como a outra precisam de
quórum especial.
 Norma é uma prescrição
 A lei é a forma de que se reveste a * já as leis ordinárias requerem um mais
norma ou um conjunto de normas simples.
dentro do ordenamento.
- Regimes que possui 3 poderes, tem-se
também as leis delegadas e nos Estados
federados pode-se falas em leis federais, que criam ou extinguem direitos
estaduais e municipais. soberanamente, mas não altera a
constituição, para isso se tem a
 Lei no sentido material e no sentido
emendas.
formal:
 Portaria x decreto: a primeira serve
- Leis materiais: caracterizadas por sua ao ministro para disciplinar o
natureza, é um conjunto de normas que comportamento orgânico em seu
prescrevem diretamente obrigações e âmbito matérias, mas não para
direito subjetivo (designa o direito baixar o regulamento de uma lei,
substantivo). para isso se tem o decreto
- Leis formais: são aquelas que obedecem a presidencial.
sua forma de produção. - A ideia de que a norma superior
prevalece sobre a inferior => a maiore ad
4.3.3.1.3 Hierarquia das fontes
minus (pode o mais pode o menos):
legais: leis, decretos, regulamentos,
portarias  Um decreto pode fazer as vezes de
uma portaria, mas a portaria não
- Atos normativos do Poder Executivo: pode fazer as vezes de um decreto.
* Decretos  Uma lei complementar pode fazer as
vezes de um alei ordinárias, mas não
- Fonte emanodora: Poder Executivo o contrário.
- Função: estabelecem os regulamentos das
4.3.3.1.4 Códigos, consolidações e
leis.
compilações
* Regulamentos: explicitam as normas
legais, tendo em vista sua execução
* Portarias: atos administrativos O que são Códigos?
ministeriais que estabelecem normas para - Códigos são conjuntos de normas
órgãos de administração. estabelecidos por lei, às vezes esta vem
* Instruções: atos administrativos internos separada do código por um diploma
que vinculam no âmbito de órgãos. especial ou no mesmo diploma.

- O ponto de partida da hierarquia é a O que o caracteriza?


Constituição e, por ela, sabe-se que: - É a regularização unitária de um ramo do
* É competência do Poder Legislativo: direito.
elaborar emendas, leis complementares, Diferença entre Código e Consolidação:
leis ordinárias, decretos legislativos, seu
próprio regimento... - Uma consolidação não é uma inovação
legal, mas uma espécie de confirmação
* É competência do Poder Executivo: unitária de matéria legal pré-existente.
baixar medidas provisórias e decretos,
regulamentar leis... O que são compilações?

 Lei ordinárias x emendas: a - Trata-se de repertórios de normas, que


primeira estabelece normas gerais em geral, obedecem a critérios
cronológicos, com divisões, às vezes por
matérias e que conhecemos sobretudo às
decisões jurisprudenciais.
4.3.3.1.5 Tratados e convenções
internacionais
- Os tratados são fontes cujo centro
irradiador é o acordo entre as vontades
soberanas dos Estados.
- Algumas convenções precisam ser
ratificadas pelo Congresso para te força
legal.
- Há também normas internacionais que
têm por objeto a conduta do ser humano
diretamente
+
Tornando os cidadãos de um Estado
verdadeiros sujeitos de direito
internacional e dando-lhe acesso aos
tribunais internacionais.
- Essas fontes podem contrariar ditames
constitucionais de um Estado e ainda
prevalecer.
- Além disso, têm-se também os costumes
internacionais que prevalecem sobre as
ordens jurídicas nacionais e equiparam-se,
em força, às constituições.
4.3.3.2 Costume e jurisprudência
-

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