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1.

29 QUADRO SINÓTICO

CONCEITO

Direito Administrativo é o ramo do Direito Público que estuda princípios e regras


reguladores do exercício da função administrativa.

TAXINOMIA DO DIREITO ADMINISTRATIVO

O Direito Administrativo é ramo do Direito Público, na medida em que seus princípios e regras
regulam o exercício de atividades estatais, especialmente a função administrativa.

DIREITO ADMINISTRATIVO VERSUS CIÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO

DIREITO ADMINISTRATIVO define os CIÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO consiste no


limites dentro dos quais a gestão pública estudo das técnicas e estratégias para melhor
(Ciência da Administração) pode ser planejar, organizar e controlar a gestão
validamente realizada. governamental.

ADMINISTRAÇÃO BUROCRÁTICA VERSUS ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL

MODELO DE ADMINISTRAÇÃO MODELO DE ADMINISTRAÇÃO


BUROCRÁTICA GERENCIAL

Norma padrão: Lei n. 8.666/93: Norma padrão: EC n. 19/98:


a) toda autoridade baseada na legalidade; a) inspiração neoliberal;
b) relações hierarquizadas de subordinação entre b) também chamada de governança
órgãos e agentes; consensual;
c) competência técnica como critério para seleção de c) objetiva atribuir maior agilidade e
pessoal; eficiência na atuação administrativa;
d) remuneração baseada na função desempenhada e d) enfatiza a obtenção de resultados,
não nas realizações alcançadas (controle de fins); em detrimento de processos e ritos;
e) ênfase em processos e ritos. e) estimula a participação popular na
gestão pública.

“ESTADO EM REDE”

A teoria do Estado em rede foi criada como uma tentativa de aperfeiçoamento do modelo de
administração pública gerencial. Seu principal desafio é incorporar a participação da sociedade
civil organizada na priorização e na implementação de estratégias governamentais, fomentando a
gestão regionalizada e a gestão participativa, por meio de institutos como consultas e
audiências públicas.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS FUNDAMENTAIS DO DIREITO ADMINISTRATIVO

1ª) É um ramo recente.


2ª) Não está codificado (há legislações esparsas e codificações parciais).
3ª) Jurisdição una como forma de controle da Administração (modelo inglês).
4ª) Influenciado parcialmente pela jurisprudência (influência indicativa).

PRINCÍPIOS REGRAS

Aplicáveis a um
QUANTO À
Disciplinam maior quantidade de casos práticos. número menor de
ABRANGÊNCIA
situações concretas.

Têm um conteúdo
QUANTO À
Possuem um conteúdo mais geral dotado de reduzido à
ABSTRAÇÃO DO
acentuado nível de abstração. disciplina de certas
CONTEÚDO
condutas.

QUANTO À Apenas regulam


Sintetizam os valores fundamentais de
IMPORTÂNCIA condutas
determinado ramo jurídico.
SISTÊMICA específicas.

QUANTO À Ocupam posição hierarquicamente superior Posicionam-se


HIERARQUIA perante as regras, prevalecendo sobre elas em abaixo dos
NO caso de conflito. princípios na
ORDENAMENTO organização vertical
JURÍDICO do ordenamento,
tendo a validade de
seu conteúdo
condicionada à
compatibilidade
com os princípios.

No conflito entre
regras surge uma
Enunciam valores fundamentais do ordenamento
questão de validade,
QUANTO À jurídico, de modo que, havendo colisão entre
utilizando-se a
TÉCNICA PARA dois ou mais princípios, emprega-se a lógica da
lógica do tudo ou
SOLUCIONAR cedência recíproca, aplicando-se ambos,
nada, de modo que
ANTINOMIAS simultaneamente, mas com os conteúdos
uma norma é
mitigados.
aplicada afastando a
incidência da outra.

Os princípios jurídicos são revelados pela


doutrina num processo denominado abstração
indutiva, pelo qual as regras específicas são
tomadas como ponto de partida para identificação
QUANTO AO dos valores fundamentais inerentes ao sistema São criadas
MODO DE (princípios). Desse modo, o papel diretamente pelo
CRIAÇÃO desempenhado pelo legislador na criação de legislador.
um princípio jurídico é indireto, pois, após
criar as diversas normas do sistema, cabe à
doutrina identificar os princípios fundamentais ali
contidos.

QUANTO AO Têm conteúdo valorativo que, muitas vezes, não O conteúdo das
CONTEÚDO prescreve uma ordem específica para regulação regras sempre se
PRESCRITIVO de comportamentos. expressa por meio
de um dos três
modais deônticos
existentes:
permitido, proibido
e obrigatório. Toda
regra jurídica
permite, proíbe ou
obriga determinada
conduta humana.

PRINCÍPIOS REGRAS

Força cogente
FORÇA COGENTE Força cogente máxima
máxima

Atingem maior
ABRANGÊNCIA quantidade de casos Disciplinam menos casos
práticos

ABSTRAÇÃO DO
Conteúdo mais geral Conteúdo mais específico
CONTEÚDO

Enunciam valores
IMPORTÂNCIA
fundamentais do Somente disciplinam casos concretos
SISTÊMICA
sistema

HIERARQUIA NO
Hierarquia superior Hierarquia inferior
ORDENAMENTO

TÉCNICA PARA
SOLUCIONAR Cedência recíproca Lógica do tudo ou nada
ANTINOMIAS

Revelados pela
MODO DE CRIAÇÃO Criadas diretamente pelo legislador
doutrina

Sempre têm no conteúdo um modal


CONTEÚDO Podem não ter modal
deôntico: “permitido”, “proibido” ou
PRESCRITIVO deôntico
“obrigatório”

OBJETO DO DIREITO ADMINISTRATIVO

OBJETO IMEDIATO OBJETO MEDIATO


São os princípios e regras As normas e os princípios administrativos têm por objeto a
que regulam a função disciplina das atividades, agentes, pessoas e órgãos da
administrativa. Administração Pública.

DIREITO ADMINISTRATIVO COMO DIREITO COMUM

DIREITO PÚBLICO DIREITO PRIVADO

O Direito Administrativo é o direito comum dos O Direito Civil é o direito comum dos
ramos do Direito Público. As soluções jurídicas ramos de Direito Privado. Assim, por
aplicáveis a problemas privados não servem de exemplo, havendo uma lacuna no Direito
modelo para dirimir adequadamente controvérsias Empresarial incapaz de ser preenchida
que envolvem o Estado. O operador deve recorrer, mediante soluções internas desse ramo,
na hipótese de lacuna, somente às normas e aos cabe ao operador do Direito recorrer às
princípios administrativos. regras análogas de Direito Civil.

PRESSUPOSTOS FUNDAMENTAIS DO SURGIMENTO DO DIREITO


ADMINISTRATIVO

1º) A subordinação do Estado às regras jurídicas, característica surgida com o advento do


Estado de Direito.
2º) A existência de divisão de tarefas entre os órgãos estatais.

AUTONOMIA DO DIREITO ADMINISTRATIVO

A existência de um objeto próprio (regras de direito disciplinadoras do exercício da função


administrativa) e a existência de princípios específicos são fatores suficientes para conferir status
de ramo autônomo.

CONCEITOS

Estado é um povo situado em determinado território e sujeito a um governo.

Governo é a cúpula diretiva do Estado, responsável pela condução dos altos interesses estatais
e pelo poder político, e cuja composição pode ser modificada mediante eleições.

Poder Executivo é o complexo de órgãos estatais verticalmente estruturados sob direção superior
do “chefe do Executivo” (Presidente da República/Governador/Prefeito). Junto com o Legislativo
e o Judiciário, o Executivo compõe a tripartição dos Poderes do Estado.

Administração Pública (com iniciais maiúsculas) designa o conjunto de órgãos e agentes


estatais no exercício da função administrativa, independentemente de pertencerem ao Poder
Executivo, Legislativo, Judiciário, ou a qualquer outro organismo estatal (como Ministério
Público e Defensorias Públicas).

A expressão “administração pública” (com iniciais minúsculas) é sinônima de “poder


executivo” (também com iniciais minúsculas), e ambas designam a atividade consistente na
defesa concreta do interesse público.

TAREFAS PRECÍPUAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MODERNA

FUNDAMENTAIS: SEM RELEVANTE FUNDAMENTO DOUTRINÁRIO:

1ª) o exercício do
poder de polícia;
2ª) a prestação de 4ª) atividade de intervenção (intervenção na propriedade privada;
serviços públicos; intervenção no domínio econômico – regulação; e intervenção no
3ª) a realização de domínio social).
atividades de
fomento.

INTERPRETAÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO

A interpretação das regras do Direito Administrativo está sujeita aos princípios hermenêuticos
gerais estudados pela Filosofia do Direito e, subsidiariamente, às regras interpretativas
próprias do Direito Privado.

FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO


No Direito Administrativo, somente a lei constitui fonte primária, na medida em que as demais
fontes (secundárias) estão a ela subordinadas. Doutrina, jurisprudência e costumes são fontes
secundárias.

CODIFICAÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO

O Direito Administrativo pátrio, assim como ocorre na maioria dos países modernos, não está
organizado em um diploma único. Nosso Direito Administrativo não está codificado.

ARGUMENTOS A FAVOR DA ARGUMENTOS CONTRÁRIOS À


CODIFICAÇÃO CODIFICAÇÃO

Segurança jurídica Estagnação do Direito

Transparência do processo decisório Desatualização constante

Previsibilidade das decisões Competência concorrente

Estabilidade social Diversidade de temas

Acesso da população

Visão panorâmica

Controle da atuação estatal

SISTEMAS ADMINISTRATIVOS

JURISDIÇÃO UNA
CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO (FRANCÊS)
(INGLÊS)

Todas as causas, mesmo Repartição da função jurisdicional entre o Poder


aquelas que envolvem interesse Judiciário e tribunais administrativos. Neste sistema, o
da Administração Pública, são Poder Judiciário decide as causas comuns, enquanto as
julgadas pelo Poder demandas que envolvam interesse da Administração Pública
Judiciário. É a forma de são julgadas por um conjunto de órgãos administrativos
controle existente atualmente encabeçados pelo Conselho de Estado (o Brasil já adotou
no Brasil (art. 5º, XXXV, este sistema quando da Carta de 1967.)
CF/88).

COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR

A competência para criar leis sobre Direito Administrativo, em regra, é concorrente (art. 24, II,
CF) entre a União, os Estados e o Distrito Federal. Municípios que não participam de
competências concorrentes também podem criar leis sobre Direito Administrativo, não com base
na competência concorrente, mas a partir do interesse local (art. 30, I, da CF). Exceção: art. 22,
II, da CF, competência privativa da União para legislar sobre desapropriação.

RESERVA DE LEI COMPLEMENTAR NO DIREITO ADMINISTRATIVO

O Direito Administrativo é basicamente disciplinado por meio de lei ordinária, promulgada pelo
Parlamento da entidade federativa competente para legislar a matéria objeto da lei. Porém, alguns
poucos temas de Direito Administrativo estão constitucionalmente submetidos à reserva de lei
complementar, só podendo ser veiculados por esta espécie normativa. É o caso, principalmente,
da definição das áreas de atuação das fundações governamentais (art. 37, XIX, da CF).

INICIATIVA DE PROJETOS DE LEI

O projeto de lei, como regra geral no Direito Administrativo, é de iniciativa comum entre o
Legislativo e o Executivo da esfera federativa habilitada constitucionalmente para legislar sobre a
matéria, de tal sorte que, na maioria das vezes, pode ser feito tanto pelo Poder Legislativo quanto
pelo Poder Executivo. Obs.: vide exceção do art. 61, § 1º, da CF.

FUNÇÃO ADMINISTRATIVA

É aquela exercida preponderantemente pelo Poder Executivo, com caráter infralegal e


mediante a utilização de prerrogativas instrumentais. Possui como característica fundamental a
sua absoluta submissão à lei (princípio da legalidade).
A ideia de função é importantíssima para nós na medida em que o Direito Administrativo só
estuda atividades funcionais, isso porque o agente público exerce função, pois atua em nome
próprio na defesa dos interesses da coletividade (interesse público).

INTERESSE PÚBLICO

Somente o interesse público primário tem supremacia sobre o interesse particular. Interesse
público secundário não tem supremacia.

INTERESSE PÚBLICO PRIMÁRIO INTERESSE PÚBLICO SECUNDÁRIO

Mero interesse patrimonial do Estado como pessoa


Verdadeiro interesse da coletividade
jurídica

Só pode ser defendido quando coincidir com o


Deve ser defendido sempre pelo agente
primário

Tem supremacia sobre o interesse


Não tem supremacia sobre o interesse particular
particular

Exemplo: não postergar o pagamento de Exemplo: recursos protelatórios e demora no


indenização pagamento de precatório

PERGUNTA: NO BRASIL, QUEM PODE EXERCER FUNÇÃO ADMINISTRATIVA?

RESPOSTA:
a) Poder Executivo ou Administração direta e indireta (função típica);
b) Poder Legislativo e Poder Judiciário (função atípica);
Tribunais de Contas: são órgãos auxiliares do Legislativo (art. 71 da CF) que exercem
atipicamente função administrativa, por exemplo, na gestão de seus servidores.
c) Ministério Público, Defensorias Públicas e outros órgãos não participantes da Tripartição de
Poderes. Como o Ministério Público e as Defensorias Públicas não pertencem a nenhum dos três
Poderes clássicos, melhor evitar mencionar em funções típicas ou atípicas esses organismos. A
nomenclatura “função típica” ou “função atípica” deve ser reservada para o contexto da
Tripartição;
d) particulares, mediante delegação estatal. Exemplos: concessionários e permissionários de
serviço público.
ATENÇÃO: o exercício atípico, ou delegado, da função administrativa é revestido das mesmas
prerrogativas especiais presentes quando a função administrativa é exercida típica, ou
diretamente, pelo Poder Executivo (art. 1º, § 1º, da Lei n. 9.784/99). Por isso, nada impede que,
por exemplo, o Judiciário revogue atos administrativos por ele praticados.

FUNÇÃO DE GOVERNO

Governo, em sentido objetivo, é a atividade de condução dos altos interesses do Estado e da


coletividade (é a atividade diretiva do Estado). O ato de governo, ou ato político, diferencia-se do
ato administrativo por duas razões principais:
1ª) o ato de governo tem sua competência extraída diretamente da Constituição (no caso do
ato administrativo, é da lei);
2ª) o ato de governo é caracterizado por uma acentuada margem de liberdade, ou uma
ampla discricionariedade, ultrapassando a liberdade usualmente presente na prática do ato
administrativo.

FUNÇÃO DE GOVERNO FUNÇÃO ADMINISTRATIVA

QUEM EXERCE Poder Executivo Poder Executivo (regra geral)

FUNDAMENTO Constitucional Legal

MARGEM DE
Alta discricionariedade Discricionariedade comum
LIBERDADE

EXEMPLOS DE Declaração de guerra, Regulamentos, decretos,


ATOS intervenção federal portarias, licenças

TENDÊNCIAS DO DIREITO ADMINISTRATIVO MODERNO

1) Constitucionalização de temas 7) Colaborativismo;


administrativos; 8) Diluição da responsabilidade estatal;
2) Petrificação do Direito Administrativo; 9) Quinquenização de prazos;
3) Codificações parciais; 10) Personificação dos contratos
4) Fuga para o Direito Privado; administrativos;
5) Relativização dos supraprincípios; 11) Inversão das fases licitatórias;
6) Objetivação das teorias; 12) Objetivação da responsabilidade.

DEZ PONTOS MAIS IMPORTANTES SOBRE OS NOVOS PARÂMETROS


DECISÓRIOS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (LEI N. 13.655/2018):

1) Nas esferas administrativa, controladora e judicial, não se decidirá com base em valores
jurídicos abstratos sem que sejam consideradas as consequências práticas da decisão (art. 20);
2) A motivação demonstrará a necessidade e a adequação da medida imposta ou da invalidação
de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, inclusive em face das possíveis
alternativas (art. 20, parágrafo único);

3) A decisão que, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, decretar a invalidação de


ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa deverá indicar de modo expresso suas
consequências jurídicas e administrativas. Deve ainda apontar as condições para que a
regularização ocorra de modo proporcional e equânime e sem prejuízo aos interesses gerais, não
se podendo impor aos sujeitos atingidos ônus ou perdas que, em função das peculiaridades do
caso, sejam anormais ou excessivos (art. 21);
4) Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as
dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos
direitos dos administrados (art. 22);
5) A decisão administrativa, controladora ou judicial que estabelecer interpretação ou orientação
nova sobre norma de conteúdo indeterminado, impondo novo dever ou novo condicionamento de
direito, deverá prever regime de transição quando indispensável para que o novo dever ou
condicionamento de direito seja cumprido de modo proporcional, equânime e eficiente e sem
prejuízo aos interesses gerais (art. 23);
6) A revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à validade de ato,
contrato, ajuste, processo ou norma administrativa cuja produção já se houver completado levará
em conta as orientações gerais da época, sendo vedado que, com base em mudança posterior de
orientação geral, se declarem inválidas situações plenamente constituídas (art. 24);
7) Para eliminar irregularidade, incerteza jurídica ou situação contenciosa na aplicação do Direito
Público, inclusive no caso de expedição de licença, a autoridade administrativa poderá, após
oitiva do órgão jurídico e, quando for o caso, após realização de consulta pública, e presentes
razões de relevante interesse geral, celebrar compromisso com os interessados, observada a
legislação aplicável, o qual só produzirá efeitos a partir de sua publicação oficial (art. 26);
8) A decisão do processo, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, poderá impor
compensação por benefícios indevidos ou prejuízos anormais ou injustos resultantes do processo
ou da conduta dos envolvidos (art. 27);
9) As autoridades públicas devem atuar para aumentar a segurança jurídica na aplicação das
normas, inclusive por meio de regulamentos, súmulas administrativas e respostas a consultas (art.
30);
10) Regulamento, súmulas administrativas e respostas a consultas, quando editados para
aumentar a segurança jurídica no processo decisório da Administração, terão caráter vinculante
em relação ao órgão ou entidade a que se destinam, até ulterior revisão (art. 30, parágrafo único).

DEZ DICAS ESPECIAIS PARA A VÉSPERA DA PROVA

1) Todo procedimento administrativo deve


6) Toda atividade da Administração Pública
garantir contraditório e ampla defesa.
está sujeita a controle judicial, exceto quanto
2) Predominam no Direito Administrativo
ao mérito dos atos discricionários.
prazos de 5 anos.
7) A Administração nunca precisa de
3) A Administração Pública sempre pode agir
autorização judicial para agir.
de ofício.
8) Na dúvida, marque “lei ordinária”.
4) A responsabilidade na prestação de serviços
9) Na dúvida, assinale “competência da
públicos é objetiva.
União”.
5) Na prestação indireta de serviços públicos, a
10) Em provas de múltipla escolha, sempre
responsabilidade principal é do prestador, o
marque a alternativa heterogênea.
Estado responde subsidiariamente.

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