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DIREITO CIVIL – COMO COMPREENDER?
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DIREITO CIVIL CLÁSSICO X DIREITO CIVIL
CONTEMPORÂNEO
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DIREITO CIVIL CLÁSSICO.
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QUAL A RELEVÂNCIA EM ENTENDER O DIREITO CIVIL A
PARTIR DOS MODELOS CLÁSSICO/LIBERAL E
CONTEMPORÂNEO/SOCIAL?
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1- IDENTIFICAÇÃO PRECISA DOS INSTITUTOS
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CARACTERÍSTICAS DO MODELO CLÁSSICO
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1. POSITIVISMO CLÁSSICO e POSITIVISMO
NORMATIVO
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Finalidade do Positivismo:
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POSITIVISMO
POSITIVISMO E PRINCÍPIOS!!
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3. CONCEPÇÃO LIBERAL DE ESTADO
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CARACTERÍSTICAS DO MODELO
CONTEMPORÂNEO DE DIREITO CIVIL
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1. PÓS – POSITIVISMO
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MOVIMENTO PÓS-POSITIVISTA
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Neoconstitucionalismo (CF como norma fundamental)
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RESPOSTA:
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CONSEQUÊNCIA:
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NOVA TEORIA DA INTERPRETAÇÃO
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O CONHECIMENTO É FALÍVEL E PRECÁRIO
Princípios e equiparação
. a valores.
PRINCÍPIOS – COMO APLICAR?
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1ª – TENTATIVA de APLICAÇÃO dos PRINCÍPIOS
A estrutura racional da proporcionalidade e suas sub-
regras
Premissa: possibilidade de colisão entre princípios.
Adequação e necessidade (LIMITES FÁTIVOS) e
proporcionalidade em sentido estrito (LIMITE JURÍDICO)
– teoria da argumentação jurídica que, se seguidas,
conduziria a decisões dotadas sempre de racionalidade.
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2ª TENTATIVA de aplicação dos PRINCÍPIOS.
Premissa: não há colisão, mas concorrência entre os princípios
para um determinado caso.
Apenas pela análise das razões trazidas pelos participantes da
discussão será possível compreender se a norma invocada
funciona como regra ou princípio.
Ponderação como reflexão e não como método de aplicação
Princípio – análise do caso concreto (integridade)
Interpretação construtiva
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(diálogo entre magistrado e sociedade)
DIREITO CIVIL CONSTITUCIONAL
EFEITO DO NEOCONSTITUCIONALISMO e PÓS-POSITIVISMO
Há ou deve haver uma aproximação e relacionamento entre direito e a justiça
(moral). O pós-positivismo é a matriz jusfilosófica que embasa as ideias
neoconstitucionais ou a concepção teórica do neoconstitucionalismo. Ocorre a
abertura valorativa do sistema jurídico. As normas se dividem em regras e
princípios e o Judiciário passa a ter papel preponderante neste novo sistema
(criação de norma). Por outro lado, na visão positivista os valores são externos
ao direito. Tais valores externos conduzem a atuação dos legisladores. A moral é
externa ao direito e os valores ingressam nas normas tão somente por meio de
atividade legislativa. Busca-se a vontade do legislador, sem qualquer aferição de
justiça ou injustiça. No pós-positivismo OS VALORES PERMEIAM O SISTEMA
TANTO NO MOMENTO DA CONFECÇÃO DA NORMA COMO DURANTE A SUA
APLICAÇÃO. Os valores servem-se
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dos princípios para oxigenar o sistema. Os
princípios carregam os valores para essa concretização.
Valores Sociais Constitucionais como novos parâmetros
hermenêuticos:
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DIREITO CIVIL
FUNDAMENTO e FINALIDADE
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2. ESTRUTURA + FUNÇÃO
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PARÂMETROS DO CÓDIGO CIVIL
Direito / Função:
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EVOLUÇÃO:
Etapas (direito romano, codificação e constitucionalização):
Direito Civil e Estado Liberal:
Código Civil centralizava regras e princípios entre atores
privados – separação entre Estado e sociedade civil – função
dos direitos fundamentais era garantir a liberdade e autonomia
entre as pessoas. Codificação como modalidade de positivismo.
Direito Civil e Estado Social e Democrático: As normas
constitucionais com concepção jurídica: Normas constitucionais
com força normativa e unificadoras do sistema jurídico –
Incorporação de regras e princípios de direito privado pela
constituição federal: Os institutos de direito civil passam a ter
como parâmetro valores
. fundamentais inseridos da Constituição
Federal (pós-positivismo e neoconstitucionalismo).
3. ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO E DIREITO
CIVIL
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CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO CIVIL e
ESTRUTURA
A constitucionalização não alterou, em nada, a
estrutura do direito civil (parte geral e parte
especial).
Essência dos institutos (conteúdo e substância dos
direitos que passam a ser integrados por normas e
valores sociais: dignidade da pessoa humana,
solidariedade e igualdade
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substancial).
A finalidade e a funcionalidade passaram a
condicionar a legitimidade dos próprios direitos.
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EFICÁCIA HORIZONTAL DOS DIREITOS
FUNDAMENTAIS – consequência do processo de
constitucionalização.
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Direitos Fundamentais e pessoa humana como
protagonista das relações privadas.
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PESSOA HUMANA NO CENTRO DO SISTEMA
JURÍDICO
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ANOTAÇÕES sobre RELAÇÃO JURÍDICA COM PREMISSA PARA
A PARTE GERAL
Relação Jurídica: Vínculo que o direito reconhece entre pessoas
ou grupos, atribuindo-lhes poderes e deveres.
Relação jurídica entre pessoas (poderes e deveres previstos em
lei) para a tutela de interesse (necessidade de ter bens – a razão
da relação jurídica)
Requisitos para uma relação jurídica (Material – comportamento
dos indivíduos; Formal – reconhecimento pela ordem jurídica,
que confere à relação juridicidade)
O reconhecimento jurídico traduz uma situação de poder e outra
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de dever ou de sujeição
RELAÇÃO JURÍDICA e ELEMENTOS
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Elementos da Relação Jurídica:
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PERSONALIDADE
SER HUMANO
PESSOA
SUJEITO DE DIREITO
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NOVA DIMENSÃO COMO EFEITO DA CLÁUSULA
GERAL DE TUTELA DA DIGNIDADE HUMANA e do
MOVIMENTO PÓS-POSITIVISTA
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PERSONALIDADE como CONSEQUÊNCIA DA
CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO CIVIL
Superação da concepção clássica de personalidade que a
associava à capacidade de direito e que considerava a pessoa
sob o ponto de vista formal: essa ideia é compatível com o
positivismo e individualismo liberal.
No atual modelo:
Personalidade como valor intrínseco e fundamental inerente à
natureza humana
Pessoa e Personalidade: Personalidade como princípio e
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pressuposto dos direitos que dela irradiam.
Personalidade como valor máximo do ordenamento jurídico,
fundada no princípio da dignidade da pessoa humana.
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CAPACIDADE DE DIREITO
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DIFERENÇAS FUNDAMENTAIS ENTRE CAPACIDADE DE
DIREITO e PERSONALIDADE – A PARTIR DESSA NOVA
PERSPECTIVA.
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AQUISIÇÃO DA PERSONALIDADE CIVIL e TEORIAS
NASCITURO e EMBRIÃO.
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TEORIAS
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A proteção ao nascituro não afasta a possibilidade de aborto do
feto anencefálico a fim de preservar a dignidade da gestante
(ADPF 54/DF – STF).
Recurso Especial n.º 1.120.676/SC (DPVAT e a discussão dos
direitos patrimoniais em favor do nascituro).
Disposições legais que fundamentam a teoria da concepção: O
nascituro titulariza os direitos de ser reconhecido (artigo 1609. O
artigo 1613 impede a condição no reconhecimento de filho) e ao
reconhecimento (perfilhação – caso Glória Trevis – Extradição
783 e Recl. DF 2040), de herança, doação, perfilhação,
indenização por dano moral (Resp. 931.556), de ser parte
processual, alimentos .
(lei 11804/08), adoção, representação, de
ter um curador, entre outros.
FIM
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