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SILVA, JOSÉ AFONSO DA. APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS. SÃO PAULO:
MALHEIROS, 2004.
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APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS.
As normas jurídicas,
inclusive as constitucionais,
são criadas para reger
relações sociais, condutas
humanas; enfim, para serem
aplicadas.
Esta consiste na
atuação concreta da
norma.
Mas uma norma só é
aplicável se estiver
aparelhada para incidir, o
que suscita várias questões,
como:
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AS NORMAS JURÍDICAS
CONSTITUCIONAIS.
Precisará de
outras normas que Tem, ou não tem,
lhe desenvolvam o eficácia?
sentido?
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VIGÊNCIA.
A Constituição – e assim as leis em geral –
contém uma cláusula de vigência; cláusula que
determina o momento em que ela começará
a vigorar e, com isso, tornar-se apta a
produzir os EFEITOS próprios de seu
conteúdo.
VIGÊNCIA: tomada no seu sentido
técnico-formal de norma que foi regularmente
PROMULGADA E PUBLICADA, com a
condição de entrar em vigor em data
determinada. 4
VIGÊNCIA.
A OBRIGATORIEDADE da lei decorre de sua
publicação. O ato promulgatório confere à lei certeza
quanto à sua existência e autenticidade.
PROMULGAR: é ATESTAR que a ordem jurídica foi
inovada, declarando que uma lei existe e deverá ser
cumprida.
PUBLICAR: A publicação consiste em uma
COMUNICAÇÃO dirigida a todos os que devem
cumprir o ato normativo, informando-os de sua
existência e de seu conteúdo, constituindo-se na inserção
do texto promulgado no Diário Oficial, para que se
torne de conhecimento público a existência da lei, pois é
condição de eficácia da lei. 5
Exemplos:
A Constituição do Brasil de 1967 foi promulgada em 24 de
janeiro de 1967, mas determinou, no seu artigo 189, que
entraria em vigor no dia 15 de março do mesmo ano.
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EFICÁCIA.
Uma norma só é APLICÁVEL
na medida em que é EFICAZ.
Eficácia e Aplicabilidade das
normas constitucionais
constituem fenômenos
conexos, aspectos do mesmo
fenômeno.
EFICÁCIA: potencialidade
da norma em produzir efeitos.
APLICABILIDADE:
produção efetiva de efeitos –
realizabilidade.
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EFICÁCIA.
Eficácia é a capacidade de atingir objetivos
previamente fixados como metas.
Tratando-se de normas jurídicas, a eficácia
consiste na capacidade de atingir os objetivos
nela traduzidos, que vêm a ser, em última análise,
realizar os ditames jurídicos objetivados pelo
legislador.
Por quê? A eficácia jurídica da norma designa a
qualidade de produzir, em maior ou menor grau,
efeitos jurídicos, ao regular, desde logo, as
situações, relações e comportamentos de que
cogita.
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Eficácia e Aplicabilidade das normas constitucionais.
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Normas Constitucionais de Eficácia Plena.
(Requisitos).
Contenham vedações ou proibições.
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Normas Constitucionais de Eficácia Plena.
(Exemplos)
Artigo
Artigo
Artigo
44,
Artigo
17,
5º, §
§ 1º,
76,
parágraf
15,
1º,
o4º, CF.
CF.
único,
CF.
CF
CF.
.
CF
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Normas Constitucionais de Eficácia Contida.
(Requisitos).
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Normas Constitucionais de Eficácia Contida.
(Exemplos).
Artigo 5º, VIII, CF. Ningúem será privado de direitos por motivo de
crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as
invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se
a cumprir prestação alternativa, fixada em lei.
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Normas Constitucionais de Eficácia Limitada:
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Normas Constitucionais de Eficácia Limitada:
A) DECLARATÓRIAS DE PRINCÍPIOS INSTITUTIVOS OU ORGANIZATIVOS.
A caracterização
fundamental das
normas constitucionais
de princípio institutivo
está no fato de
indicarem uma
legislação futura que
lhes complete a a
eficácia e lhes dê
efetiva aplicação.
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Normas Constitucionais de Eficácia Limitada:
A) DECLARATÓRIAS DE PRINCÍPIOS INSTITUTIVOS OU ORGANIZATIVOS .
(Exemplos).
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Normas Constitucionais de Eficácia Limitada:
A) Princípio Programático.
A) Princípio Programático.
(Definição)
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Normas Constitucionais de Eficácia Limitada:
A) Princípio Programático.
(EXEMPLOS)