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NORMAS CONSTITUCIONAIS

“Entende-se por normas constitucionais todas as disposições inseridas numa Constituição, ou reconhecidas por ela,
independentemente de seu conteúdo. Vale dizer, pouco importa o que expressam; pelo só fato de aderirem a um texto
constitucional, ou serem admitidas por ele, essas normas é constitucional, sejam elas materiais, sejam elas formais”
(JUNIOR, Dirley da Cunha, p. 136).

Neste ponto, a aplicação das normas constitucionais precisam levar em consideração três aspectos para sua aplicação:
(a) vigência; (b) legitimidade; (c) eficácia:

VIGÊNCIA: revela uma norma promulgada e publicada, fazendo-a existir juridicamente e tornando sua obediência
obrigatória. Existe a possibilidade de que normas publicadas elas observem um vazio entre a sua publicação e a
obrigação em cumprir a norma: vacatio legis ou aplicado à Constituição: vacatio constitutionis.

LEGITIMIDADE: a validade de uma norma repousa sobre a validade de uma norma superior.

EFICÁCIA: normas constitucionais só possuem eficácias se produzirem efeitos.

NORMAS CONSTITUCIONAIS – ESPÉCIES DE NORMAS (PRINCÍPIOS E REGRAS)

Doutrinariamente a distinção é extremamente dificultosa, fazendo com que os nossos doutrinadores nos deem alguns
indícios de como dividi-las.

O GRAU DE ABSTRAÇÃO E GENERALIDADE: os princípios seriam abstratos e gerais e as regras dotadas de


menor abstração e generalidade.

GRAU DE INDETERMINAÇÃO: os princípios precisam de medidas intermediárias e as regras possuem aplicação


direta.

CARÁTER DE FUNDAMENTALIDADE: princípios possuem papel fundamental no sistema normativo.

PROXIMIDADE DA IDEIA DE DIREITO: além das outras questões, os princípios estabelecem a os parâmetros de
observação do Estado.

FUNÇÃO NORMOGENÉTICA: princípios são regras fundamentais.

Alguns doutrinadores trabalham, ainda, essa diferenciação entre os princípios e as regras - ROBERT ALEXY e
RONALD DWORKIN: Para ambos, a distinção se concentra em níveis qualitativos. Os princípios, desta forma,
seriam mandamentos de questões que devem ser realizadas. As regras por outro lado seriam as condições para
realização desses princípios.

NORMAIS CONSTITUCIONAIS – EFICÁCIA JURÍDICA DA NORMA CONSTITUCIONAL

A norma se torna eficaz quando é passível de cumprimento pela conduta humana. Neste ponto, ela pode ser dotada em
dois níveis de eficácia:

SOCIAL: a norma é obedecida e aplicada.

JURÍDICA: a eficácia da norma traz efeitos jurídicos.

As normas jurídicas são as que utilizaremos para a nossa análise e elas são consideradas dentro de um aspecto positivo
(determinam uma ação, um agir) ou aspecto negativo (determinam uma omissão, um não agir). Além disso, existe uma
divisão feita pela jurisprudência norte-americana que ainda divide-as entre normas mandatórias e diretórias.

Há, ainda, na divisão do direito americano, uma classificação da norma constitucional self-executing e not self-
executing que em tese seriam aquelas normas que podem ser aplicadas imediatamente e aquelas que dependeriam de
outra norma para integraliza-la. Outra contribuição para o estudo das Normas Constitucionais decorre da concepção
italiana:
NORMAS PRECEPTIVAS: são impositivas (art. 5°, IV);

NORMAS FACULTATIVAS: não são obrigatórias, (art. 18, § 3°);

NORMAS DIRETIVAS: dão ao legislador uma direção (art. 170);

NORMAS DISPOSITIVAS: são normas complementares (art. 155, § 2°, IV);

O doutrinador Vezio Crisafulli discordou da classificação acima e elaborou duas novas formas de compressão:

NORMAS DE EFICÁCIA PLENA: aplicação imediata;

NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA: de legislação ou programáticas;

As de legislação seriam aquelas que dependem de uma lei específica para lhes regulamentar o funcionamento e as
programáticas moldam o comportamento do Estado frente à norma jurídica.

O Constitucionalista José Afonso Silva unificou as Normas Constitucionais em três corrente específicas: (a) normas
diretivas ou programáticas; (b) normas preceptivas obrigatórias, de aplicabilidade imediata; (c) normas preceptivas
obrigatórias, mas não de aplicabilidade imediata.

“As normas diretivas ou programáticas dirigem-se ao legislador, fornecendo-lhe as diretivas. Podem ser contrariadas
pelo legislador e não atingem as leis preexistentes. As normas preceptivas de aplicabilidade imediata têm plena
eficácia, aplicam-se diretamente, invalidam as novas leis discordantes e atingem as anteriores incompatíveis.
Finalmente, as normas preceptivas de aplicabilidade não imediata, requerem lei integrativa para podem ser aplicadas,
mas invalidam as novas leis divergentes. Estas, contudo, enquanto não aplicadas, não afetarão as leis anteriores”
(JUNIOR, Dirley da Cunha, p. 152).

NORMAIS CONSTITUCIONAIS – CLASSIFICAÇÃO DA DOUTRINA BRASILEIRA

A primeira classificação partiu de Meirelles Teixeira que reinterpretou a normas constitucionais norte-americanas
consagrando-as em dois grupos específicos: norma de eficácia plena e norma de eficácia limitada.

Por outro lado, Na aplicação brasileira, o José Afonso Silva adotou uma distinção tricotômica:

NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA PLENA;

NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA CONTIDA;

NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA LIMITADA;

As normas de eficácia plena são as que desde a vigência possuem aplicabilidade imediata (Competência da União art.
21, dos Estados arts. 25 a 28 e dos Municípios arts. 29 e 30).

Por outro lado, as normas de eficácia contida, possuem incidência imediata, contudo, utiliza-se de mecanismos para
conter a eficácia de seus limites. Os mecanismos utilizados para contê-la podem ser questões que envolvam ordem
pública, segurança nacional, questões de relevância (art. 5°, VIII, XIII).

As normas constitucionais de eficácia limitada ou reduzida possuem dependência legislativa para que lhe confira
aplicabilidade. Para tanto, a doutrina aponta dois segmentos: (a) normas constitucionais de princípio instituto ou
organizativo e (b) normas constitucionais de princípio pragmático (art. 37, VII).

A primeira se propõe a criar organismos ou entidades e, por isso, contem esquemas de estruturação de instituições
capazes de lhes dar significados, todavia, precisa de lei alcançar a plenitude (art. 18, § 2°, art. 90, § 2° e art. 91, § 2°).

As normas programáticas são normas que assumem o compromisso de políticas públicas para alcançar os objetivos da
constituição (arts. 211, 215, 218 e 226).
“[...] são de aplicação diferida, e não de aplicação ou execução imediata; mais do que comandos-regras, explicitam
comandos-valores; conferem elasticidade ao ordenamento constitucional; têm como destinatário primacial – embora
não único – o legislador, a cuja opção fica a ponderação do tempo e dos meios em que vêm a ser revestidas de plena
eficácia (e nisso consiste a discricionariedade); não consentem que os cidadãos ou quaisquer cidadãos as invoquem já
(ou imediatamente após a entrada em vigor da Constituição), pedindo aos tribunais o seu cumprimento só por si, pelo
que pode haver quem afirme que os direitos que delas constam, máxime os direitos sociais, têm mais natureza
expectativas que de verdadeiros direitos subjetivos; aparecem, muitas vezes, acompanhadas de conceitos
indeterminados ou parcialmente indeterminados” (MIRANDA, Jorge, p. 218).

Toda a constituição existe com eficácia para ser aplicada, embora nem todas possuam a característica de serem
imediatas. Assim sendo, em mais uma classificação, temos as normas de aplicação e de integração:

Normas de aplicação: essas normas incidem diretamente sobre os fatos regulados sem precisar de complementação.

Normas irregulamentáveis: Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o
Executivo e o Judiciário.

Normas regulamentáveis: são normas que mesmo sendo plenas, admitem regulamentação (Habeas Corpus).

Normas de integração: são normas, que por sua vez, necessitam de atividade legislativa complementar para garantirem
a aplicação de eficácia.

Normas completáveis: são as que necessitam de complemento.

Normas restringíveis: normas que admitem restrição legislativa.

Temos, ainda, a classificação da Maria Helena Diniz que dividiu as normas em eficácia absoluta, plena, relativa
restringível e relativa complementável.

NORMAS DE EFICÁCIA ABSOLUTA: normas intangíveis (art. 60, § 4°);

NORMAS DE EFICÁCIA PLENA: normas que não dependem de lei para eficácia;

NORMAS DE EFICÁCIA RELATIVA RESTRINGÍVEL: normas que podem sofrer restrições legais;

NORMA DE EFICÁCIA RELATIVA COMPLEMENTÁVEL: necessitam de lei;

NORMAIS CONSTITUCIONAIS – DISTINÇÃO ENTRE RETROATIVIDADE MÁXIMA, MÉDIA E


MÍNIMA.

MÁXIMA: a lei nova retroage para atingir atos já consumados;

MÉDIA: a lei nova atinge efeitos pendentes;

MÍNIMA: a lei nova tem efeitos futuros;

*OBS: DERROTABILIDADE DAS NORMAS JURÍDICAS

NORMAS CONSTITUCIONAIS – EFEITOS TEMPORAIS DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS

PRINCÍPIO DA RECEPÇÃO: todos os atos legislativos anteriores continuam válidos na nova ordem constitucional
(ex.: Código Tributário Nacional /66);

PRINCÍPIO DA RECEPÇÃO MATERIAL: o novo texto pode assegurar a recepção de questões materiais anteriores:
Art. 34. O sistema tributário nacional entrará em vigor a partir do primeiro dia do quinto mês seguinte ao da
promulgação da Constituição, mantido, até então, o da Constituição de 1967, com a redação dada pela Emenda nº 1,
de 1969, e pelas posteriores;

PRINCÍPIO DA REVOGAÇÃO: atos incompatíveis com o novo documento são expulsos;


PRINCÍPIO DA REPRESTINAÇÃO: é possível que a nova constituição revalide leis revogadas;

PRINCÍPIO DA DESCONSTITUCIONALIZAÇÃO: segundo esse princípio normas constitucionais anteriores e


revogadas pelo novo documento podem se tornar leis ordinárias.

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS

“[...] a ideia de princípio ou sua conceituação, seja lá qual for o campo do saber que se tenha em mente, designa a
estruturação de um sistema de ideias, pensamentos ou normas por uma ideia mestra, por um pensamento chave, por
uma baliza normativa, donde todas as demais ideias, pensamentos ou normas derivam se reconduzem e/ou se
subordinam” (ESPÍNDOLA, Ruy Samuel, p. 47-48).

PRINCÍPIOS JURÍDICOS FUNDAMENTAIS: são aqueles que ordenam o sistema jurídico do Estado (supremacia da
constituição, legalidade, igualdade, entre outros);

PRINCÍPIOS POLÍTICOS CONSTITUCIONALMENTE FORMADORES: fixam as bases políticas do Estado (forma


de poder Estado e governo, regime política, etc.);

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS POSITIVOS: impõe aos órgãos do Estado a execução de tarefas (art. 3°);

PRINCÍPIOS-GARANTIA: são princípios que estabelecem garantais ao cidadão, para protegê-lo de atuações abusivas
do Estado;
HERMENÊUTICA CONSTITUCIONAL

“A hermenêutica, portanto, é o domínio da ciência jurídica que se ocupa em formular e sistematizar os princípios que
subsidiarão a interpretação, enquanto a interpretação é atividade prática que se dispõe a determinar o sentido e o
alcance dos enunciados normativos. A hermenêutica fornece as ferramentas teóricas que serão manejadas pelo
intérprete na busca da compreensão das disposições normativas. A hermenêutica ilumina o caminho a ser percorrido
pelo intérprete e isso demonstra a sua importância para o direito, pois cumpre a ela teorizar os princípios de
interpretação jurídica” (JUNIOR, Dirley da Cunha, p. 179).

De posse da hermenêutica que nos auxilia dentro da interpretação da constituição, nós desvendamos o sentido do texto
constitucional e aplicamos a Constituição ao caso concreto. Esse ponto é importante porque a função do operador do
direito não apenas a de declarar a interpretação da norma constitucional, mas é de também construir conceitos
levando-se em consideração o avanço da sociedade, sem, contudo, ferir questões basilares do texto constitucional.

HERMENÊUTICA CONSTITUCIONAL – INTERPRETAÇÃO JURÍDICA E CONSTITUCIONAL

A interpretação constitucional é um produto da interpretação jurídica.

Enquanto as leis ordinárias possuem um conteúdo material fechado e preciso, o que não permite diversidade de
interpretações, sobretudo, se levarmos em consideração a possibilidade de que sejam firmados precedentes para nos
informar como os Tribunais têm sem posicionado acerca de determinada matéria, a interpretação constitucional é mais
aberta no sentido de que se entende a supremacia da norma e os seus princípios e aplica-se ao caso em específico.

Não obstante, a interpretação constitucional, em virtude da importância da constituição dentro do sistema de normas
jurídicas, possuirá métodos e princípios próprios, uma vez que condiciona todas as outras normas abaixo dela.

HERMENÊUTICA CONSTITUCIONAL – INTERPRETAÇÃO JURÍDICA NO DIREITO NORTE-


AMERICANO

O direito americano considera dois posicionamentos quanto à interpretação da Constituição. A corrente


interpretativista compreende que existe a impossibilidade do juiz adotar uma interpretação na lei que possibilite a
criação do direito. O juiz estaria vinculado ao texto constitucional de tal forma que ele esbarra em limites que tragam
expansão ao direito. Doutra banda, o posicionamento não interpretativista comissiona ao juiz a possibilidade do
ativismo judicial na interpretação.

HERMENÊUTICA CONSTITUCIONAL – CRIAÇÃO JUDICIAL DO DIREITO CONSTITUCIONAL

O posicionamento de grande parte dos constitucionalistas que lidam diretamente com a operação do direito, caminha
no sentido de que a própria sociedade exigiria uma participação mais ativa do juiz da interpretação dos preceitos
constitucionais. Essa possibilidade propiciou a criação judicial do direito, resguardando aos magistrados a
possibilidade de inovar juridicamente na aplicação da constituição em casos concretos.

Neste ponto, argumenta-se que a verdadeira capacidade de criar o direto está com o juiz e não com o legislador,
porque seria o juiz o responsável por analisar o caso concreto e fazer as mutações, em especifico, constitucionais que
achar pertinentes de acordo com a realidade social da época.

Essa percepção de mutação constitucional, de inovação do direito, de criação do direito ou dentro do conceito que
mais tem-se escutado hoje o ativismo judicial surge como uma espécie de crítica ao Estado que possui documentos
constitucionais mais liberais, em que a norma constitucional estaria restrita a elementos essenciais da vida humana, ou
no sentido mais filosófico, aos direitos naturais.

“A função política do magistrado resulta desse paradoxo: o juiz deve, necessariamente, decidir e fundamentar sua
decisão em conformidade com o direito vigente; mas deve, igualmente, interpretar, construir, formular novas regras,
acomodar a legislação em face das influências do sistema político. Nesse sentido, sem romper com a clausura
operativa do sistema (imparcialidade, legalismo e papal constitucional preciso) a magistratura e o sistema jurídico são
cognitivamente abertos ao sistema político. Politização da magistratura, nesses precisos termos, é algo inevitável”
(CAMPILONGO, Celso Fernandes, p. 61).
Por outro lado, diz-se, ainda, que o crescimento do poder judiciário deve-se ao crescimento dos outros poderes, o que
tornaria um imperativo o crescimento do próprio judiciário como uma forma de resguardar a separação dos poderes e
o controle que um poder exerceria sobre o outro evitando assim a arbitrariedade. Deste modo, dentro do Estado
Democrático Social o juiz agora seria também responsável pelo sucesso política da sociedade.

HERMENÊUTICA CONSTITUCIONAL – MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL

MÉTODO JURÍDICO: a interpretação da constituição é uma interpretação da lei, devendo-se, portanto, aplicar os
métodos de interpretação da Escola Histórica do Direito de Savigny;

MÉTODO TÓPICO-PROBLEMÁTICO: fundamento por Theodor Viehweg, esse método pensa o problema social e
encontra a solução para o problema, ou seja, parte-se do problema para a norma;

MÉTODO HERMENÊUTICO-CONCRETIZADOR: esse método considera o problema concreto para aplicação da


Constituição, contudo, se afasta do tópico-problemático porque não parte do caso específico em si, mas tem como
função primária a interpretação da própria constituição;

MÉTODO CIENTÍFICO-ESPIRITUAL: nessa percepção, a constituição deve ser considerada dentro do seu fator de
integração, isto é, como os valores formais estão relacionados com os valores políticos e sociais;

MÉTODO NORMATIVO-ESTRUTURANTE: o método normativo-estruturante considera a aplicação do texto em


relação à realidade;

MÉTODO DA INTERPRETAÇÃO COMPARATIVA: esse método busca comparar diversas constituições e seus
critérios para solução;

HERMENÊUTICA CONSTITUCIONAL – PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL

PRINCÍPIO DA UNIDADE DA CONSTITUIÇÃO: toda a constituição deve ser vista como um conjunto único de
normas hierárquicas;

PRINCÍPIO DO EFEITO INTEGRADOR: o documento constitucional deve ser uma norma integradora da sociedade
ao Estado, não podendo, desta forma, ser utilizado para afastar os indivíduos da organização política;

PRINCÍPIO DA MÁXIMA EFETIVIDADE: toda a norma constitucional deve ser aplicada no sentido de aperfeiçoar
todo o conteúdo existente nela;

PRINCÍPIO DA CONFORMIDADE: o intérprete está proibido de dividir a estrutura organizacional da Constituição;

PRINCÍPIO DA HARMONIZAÇÃO: àquele responsável por interpretar a Constituição deve preservar os valores e
bens jurídicos colocados nela;

PRINCÍPIO DA FORÇA NORMATIVA DA CONSTITUIÇÃO: à medida que a Constituição ela é interpretada de


acordo com a realidade social, sua força normativa deve ser preservada;

PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE OU RAZOABILIDADE: o intérprete não deve agir com excesso na


aplicação da norma;

PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS: esse princípio estabelece que todas as
leis devem conforma-se a exigência de constitucionalidade;

PRINCÍPIO DA INTERPRETAÇÃO CONFORME A CONSTITUIÇÃO: diante de duas interpretações de uma norma


legal, deve-se levar em consideração a interpretação que melhor se aproxima da Constituição;

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