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FACULDADE DE DIREITO
TEMA:
Orientador:
Msc. Itamba Bavon
Dundo, 2020
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Estrutura do Trabalho
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Introdução
É normal que se pense que a liberdade de
circulação esteja adstrito a autonomia das
pessoas, em movimentarem-se para qualquer lugar
ou espaço físico de natureza pública em todo o
território nacional e desta percepção deduzir-se a
aceitabilidade da restrição do exercício deste
direito em determinadas zonas.
Mas o que se pretende aqui é tornar evidente uma
realidade pouco percebida pela maioria de nós, a
violação deste direito nas zonas de concessão das
empresas titulares de direito mineiro.
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Justificação do
tema
Interessou-nos o tema, pelo facto de saber
que no município de Lucapa, as zonas de
Concessão de Direito Mineiro tem estado a
constituir verdadeira armadilha ao direito de
locomoção das populações, impedido
efectuar trânsitos em pontes, caminhos,
muitos deles usados na busca de
subsistência.
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Problema
Científico
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Objectivo Geral
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Objectivos
Específicos
- Determinar as causas e consequências resultantes do
desrespeito ao princípio da livre circulação de pessoas e
bens nas zonas de concessão de direito mineiro no
Município do Lucapa;
- Identificação as Garantias Constitucionais na defesa a
liberdade de circulação de pessoas e bens;
- Determinar as formas de se acautelar para que tais
remédios constitucionais sejam aplicados de modo eficaz
no respeito pelo principio subjudice.
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Objecto de Estudo:
- O Princípio da Liberdade de
Circulação de Pessoas e Bens.
Campo de investigação:
Direito Constitucional e Direito
Mineiro angolano.
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Hipótese
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Capítulo I- FUNDAMENTAÇÃO DO SUSTENTO TEÓRICO
DO PRINCÍPIO DA LIBERDADE DE CIRCULAÇÃO DE PESSOAS E
BENS CONSTANTES DO DIREITO CONSTITUCIONAL.
Liberdade de Circulação
art. º 46 da CRA
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Regime jurídico da princípio da liberdade de circulação de
pessoas e bens.
Regime Jurídico
Vinculatividade
Aplicação
a Entidades
Directa das
públicas e
Restrições
Normas Aut
Privadas
ori
Pro
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por
ão Pro
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de
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1. União Europeia
-Directiva 2004/38/CE (Parlamento europeu e do Conselho, 29 de
Abril)
-Destina-se a incentivar os cidadãos da UE a exercer o direito à
livre circulação.
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Capítulo II –
GARANTIAS CONSTITUCIONAIS PARA O
CUMPRIMENTO DO PRINCÍPIO DA LIBERDADE DE CIRCULAÇÃO
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CAPÍTULO III - ANÁLISE DE DADOS E INTERPRETAÇÃO
DE RESULTADOS
QUESTÃO 1
- Já foi impedido alguma vez pelos Seguranças de algum projecto de circular em
algum caminho ou ponte do vosso bairro?
12 Munícipes entrevistados: 40
30%
Sim
Não
28
70%
QUESTÃO 2
- No exercício da vossa função, já terá julgado algum processo
relacionado com a liberdade de circulação de pessoas e bens?
Sim
Não
2
50%
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QUESTÃO 3
- Em V/ opinião, a norma que regula a circulação de pessoas e bens em zonas de
exploração mineira (Lei n.º 31/11, de 23 de Setembro, que aprova o Código
Mineiro) tem o impacto desejado na resolução dos casos em que acusou?
Magistrados do Mº Pº inquiridos: 4
1
25%
Sim
Não
3
75%
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CONCLUSÃO
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RECOMENDAÇÕES
Em virtude das conclusões apresentadas somos a apresentar as seguintes
recomendações:
1- Que o legislador angolano crie um diploma legal e específico que regule o
princípio da liberdade de circulação de pessoas e bens, tal como é o caso dos outros
direitos e liberdades constitucionais (Lei da Greve e a Lei de Imprensa, a título de
exemplo);
2- Que as instituições de ensino de diversos níveis, incluam nos seus programas
curriculares palestras e colóquios sobre os meios de defesa da liberdade de
circulação de pessoas e bens em zonas de concessão de direito mineiro;
3- Para que se evite o isolamento social das populações, as empresas titulares de
direito mineiro devem criar novas zonas de trânsito, devidamente identificadas e
sinalizadas.
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Muito
Obrigado!
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