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pública e assim reduz-se esta tendência inflacionista.

NOTA: uma existência de


dívida não implica um défice.
Resumos Finanças Públicas 2…
Os quatro primeiros tipos de receitas designam-se receitas efetivas e o último tipo
representa as receitas não efetivas.

Orçamento de Estado
Princípios orçamentais: regras às quais qualquer orçamento deve obedecer.

• Independência: aplica-se apenas aos órgãos inferiores do Governo. O orçamento


dos municípios é independente do Orçamento de Estado. Único princípio não
considerado clássico.

• Anualidade: o orçamento vigora para o período de um ano civil.


A partir do dia 31/12 e durante um período de mais ou menos 15 dias, denominado
período complementar, podem coexistir pagamentos de dois orçamentos. Este
período destina-se ao pagamento de ordens de pagamento emitidas e ainda por
pagar a 31/12. Se não forem pagas no prazo destes 15 dias, a ordem de pagamento
terá de ser anulada e processada por conta do orçamento de n+1.
Este período destina-se apenas a despesas e não colide com o caráter plurianual
de algumas. Ex.: investimentos repartidos em vários exercícios.
Implementou-se a anualidade como princípio por ser o período ideal para
previsões e o seu principal objetivo é facilitar o controlo político.

• Unidade e Universalidade (Plenitude): este princípio defende a seguinte expressão


“Um orçamento e tudo no orçamento”. É muitas vezes violado em virtude da
existência de fenómenos de desorçamentação. Este princípio existe para relembrar
o Governo de que isto não deve acontecer. Devem estar no orçamento todas as
receitas e todas as despesas.

• Discriminação orçamental:
o Não compensação: as receitas e despesas devem estar discriminadas,
devem ser inscritas no orçamento pela sua importância bruta, sem

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compensação de qualquer natureza. Os principais objetivos deste princípio
são garantir a fiabilidade/idoneidade da informação e evitar que

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