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By CASEY PEELER
PARCERIA
Disponibilização e TM – WAS
Revisão – WAS
Formatação – Bookaholic
Agosto 2021
Sinopse
Pai solteiro, Weston Parker é determinado nas suas metas, e criar sua filha
é sua principal prioridade. Mas sua garotinha mal-humorada de dez anos
está crescendo mais rápido do que jamais imaginou. Sua atitude
empreendedora é uma que ele já viu antes - principalmente em si mesmo.
Quando ela começa a trocar seus rabos de cavalo por maquiagem, Weston
percebe que pode não estar preparado para isso.
Durante nove meses, rezei para que tudo isso fosse um sonho e
para que não cometesse o maior erro da minha vida. No entanto, a voz
que ouço chamando do outro quarto e um teste de gravidez positivo
provou que estava errado. Eu vou ser pai, e não é assim que minha vida
deveria ser. Uma noite descuidada no Brandy's, nosso bar local, é a
culpada por isso. Nunca sou tão estúpido, mas uma vez deixei-me levar e
tinha que ser com ela: Hannah Cole. Não é que ela seja uma pessoa má,
mas ela não deveria ser minha para sempre. Inferno, eu nem mesmo
quero uma esposa, mas eu tenho uma. Uma coisa é certa, meus pais me
criaram bem, e aquela garotinha que ela está carregando é minha, então
prometi que sempre cuidaria dela e de Hannah. Hannah cresceu de
maneira diferente de mim, ela não tinha pais que lhe dedicaram tempo
para que se sentisse segura enquanto ela estava a crescer. Em vez disso,
ela tem um pai de merda que está sempre correndo atrás de sua mãe, e
uma mãe que continua a recuar e a aceitá-lo de volta. Eles não têm
empregos estáveis e, desde que me lembro, Hannah tem desejado
atenção de qualquer forma. Na escola, ela se saiu bem, mas nunca tomou
boas decisões quando se tratava de garotos, e ultimamente tenho me
perguntado se eu seria o fim do jogo para ela.
— OK. — Eu sei que é uma merda querer ir, mas tem sido meu
sonho desde que me lembro. Estou indo faça chuva ou faça sol.
***
Hannah olha para o bebê e depois para mim com lágrimas nos
olhos. Nosso relacionamento não é como a maioria, mas hoje nossos
sentimentos um pelo outro foram colocados de lado. É sobre a nossa filha
e não sobre o erro que cometemos nove meses atrás.
— Mas ela tem seus olhos. Olá, Senhorita Bryndle Cole. — Ela olha
para mim.
— Bryndle Cole?
— Você sabe o que eu sinto sobre cavalos, e pensei que seu nome
de solteira seria um belo toque. — Conversamos sobre um nome por
meses. Bryndle é algo em que ambos concordamos, mas Cole não foi
sequer discutido. Eu sei que crescer na sua família foi difícil. Seus pais
nunca deram a mínima para ela, mas é uma parte de sua vida. Sinto que
nossa filha precisa de um pedaço de cada um de nós.
— Mas Weston...
— Hannah, é parte de quem você é, e do jeito que as coisas têm
acontecido, quero que ela tenha partes iguais de nós.
Lágrimas começam a rolar pelo seu rosto enquanto ela olha para
mim. — Essa é a coisa mais doce que alguém já fez por mim. — Ela pega
minha mão enquanto nós dois olhamos para nossa garotinha de 3
quilos. Hannah aperta minha mão antes que meu mundo comece a girar
fora de controle.
1
No texto original a bebê é chamada de Sweet Peach pelo pai, a fazer a tradução de todas as traduções
possíveis está foi a que nos pareceu a mais indicada dado ser um termo carinhoso dado a uma bebê
recém-nascida.
Capítulo 1
Weston
4 anos atrás
— O que é, Docinho?
— Isso é bom?
— Você tem tudo sob controle, não é? — Ele diz com uma risada
calorosa.
— Pai, sério?
— Está tudo bem, Paw. Eu sei que não posso usar essas
palavras. Essas são para pessoas com idade suficiente para beber o suco
de Paw.
— Soa bem.
— Teremos que ver, mas tenho certeza de que eles terão algum
tipo de chapéu. Paw pode ajudá-la a encontrar um enquanto eu me
arrumo.
— Sim, estou.
— Sim!
— Ei, o que Docinho quer ela consegue com Paw. Você sabia disso
quando a enviou.
— Certo, mas vamos ver se isso vai funcionar em dez anos, quando
quiser um carro luxuoso.
— Claro que vai.
— Pode apostar que sim. Além disso, tenho minha melhor líder de
torcida bem aqui. — Papai deve sentir para onde isso está indo e
interrompe a conversa.
— Tudo bem Bryndle, vamos deixar seu pai ficar pronto. Temos
que encontrar um bom lugar.
Eles puxam Black Jack para a rampa, a sela é colocada sobre ele e
ele não fica feliz. Respiro fundo e olho para as arquibancadas. É como se
pudesse sentir seus olhinhos perfeitos me encarando. Eu olho em sua
direção e dou uma piscadela. Ela sorri e sei que é hora de mostrar o que
seu pai pode fazer.
Quando estou de volta, verifico tudo mais uma vez e tomo meu
lugar na rampa, pronto para montar o Black Jack. Dando sinal verde, o
portão se abre. Seguro minhas esporas acima de seus flancos e, depois
que o primeiro golpe acontece, está ligado. Eu cavo minhas esporas mais
fundo e ele começa a chutar com mais intensidade, e isso alimenta meu
fogo. Quanto mais ele chuta e gira, mais eu quero andar, mas quando a
campainha toca, conto aquele segundo extra para Bryndle.
— Você o quê? Você? Não fazendo nada o dia todo? Okay, certo.
— Não há nenhuma maneira no mundo de Lyle Sellers ficar sentado em
volta de sua casa o dia todo.
— Eu não disse que não estava fazendo nada. Eu disse que estava
me aposentando. Este velho está cansado de trabalhar o tempo todo. Eu
quero ir pescar quando quiser e levar sua mãe para um cruzeiro.
— OK. Estou feliz por você, mas o que isso significa para a
clínica? Aquele veterinário de meio período está dando certo?
Rindo: — Eu sei, papai. Quer dizer, não é sempre que eu tenho que
inseminar uma vaca por aqui, mas graças a Deus eu posso alimentar meu
grande vício em gado no rodeio.
— Eu sei que isso é pedir muito, mas sempre foi meu sonho... e
seu ao mesmo tempo. O que você diz?
Fazendo uma pausa, olho em volta do meu apartamento
moderno. Eu amo esse lugar e estar na cidade. Nunca, em meus sonhos
mais selvagens, imaginei que estaria vivendo assim. Desde que me
lembro, meu sonho envolvia pêssegos e gado.
— Estou dentro. Você sabe que isso é tudo que eu sempre quis
fazer. Além disso, você sabe que eu faria qualquer coisa por você, MAS eu
tenho que amarrar algumas coisas por aqui primeiro.
Ele não leva isso tão duro quanto eu pensei que faria. Agora
espero que tudo corra bem com meu senhorio para que eu possa começar
a fazer as malas. É hora de viver antes de ir para casa. Ligo para minhas
amigas e planejamos uma última festa antes de partir para a vida que
estava destinada a levar.
Capítulo 3
Weston
Duas semanas depois
— O que isso deveria significar? Esta tem sido minha vida há dez
anos, — eu digo, virando para ele.
Forrest joga as mãos para o alto, dando um passo para trás como
se estivesse jogando a toalha. — Nada, só queria que você pudesse sair de
vez em quando.
na cidade.
— Cala a boca. Não quero nem pensar sobre isso e Bryndle. Algum
garotinho ficaria sem seu material se tocasse em minha filha.
Ela pega uma bebida para cada um de nós da geladeira e sai pela
porta. Caminhando em direção à lagoa, nenhum de nós diz muito, e o
silêncio preenche o ar quando começamos a pescar. Depois de alguns
minutos, ela se vira em minha direção. — Papai, como era a mamãe?
Meu corpo enrijece quando ela pergunta isso do nada. O que
posso dizer? Não é que eu não soubesse o básico sobre Hannah, mas não
a conhecia de verdade.
— Você a amou?
— Sim, e sei que é assim que a vida deve ser, mas às vezes não
funciona assim.
— Você já se arrependeu?
Virando-me para olhar para ela, coloco a vara de pescar na grama
ao meu lado. — Nunca. Bryndle, você é a pessoa mais importante da
minha vida, e eu não trocaria você por nada no mundo.
— Não.
— Você montou?
— Não, eu consegui minha chance, mas não era assim que minha
vida deveria ser. Há uma razão pela qual não cheguei aos três primeiros
naquele dia. Não tenho certeza se talvez fosse demais para você e para
mim. A vida tem um jeito de funcionar. Isto pode não ser o que
imaginamos para nós mesmos, mas é como deve ser. Lembre-se disso.
— O que você diria se eu quisesse fazer um rodeio?
Oh, merda, não. Isso não é lugar para ela. Tento manter minha voz
calma porque sei que se não fizer isso, ela vai ficar irritada. — Docinho, é
muito perigoso.
— Não sei.
— Mas papai!
— Se você diz, — ela diz enquanto pega sua vara e a enrola antes
de se levantar.
— Olá?
— É Weston Parker?
— Olha, eu sei que isso é algo que você quer fazer. Talvez esteja
em nosso sangue, mas como seu pai, não posso correr esse risco com
você.
— Então, Ollie Strange ligou e tem um novo cavalo para nós. Você
quer ir comigo depois da igreja amanhã?
— Certo. Eu entendo papai, mas um dia você vai ter que me deixar
crescer. Eu não vou quebrar, eu prometo. Você me ensinou a ser dura. —
Eu a puxo para mim enquanto ela envolve seus bracinhos ao meu lado. —
Eu te amo, papai.
Timber
Chegando na cidade, noto que a única coisa que mudou foi o novo
letreiro de néon de Brandy. Quando chego na última placa de pare antes
da casa, vejo meu irmão saindo da fazenda dos Parker. Ele me vê e me
mostra o dedo do meio. Dois podem jogar esse jogo. Eu paro na frente
dele e faço o mesmo que ele pela janela, antes de continuar pela estrada
até a casa.
Quando vejo que papai está na clínica, saio da estrada para ir vê-lo
primeiro. Forrest chega bem atrás de mim.
— Bom movimento, irmã. Quero dizer, eu podia ter voltado com
você lá atrás.
— Sim, eu tenho que dizer, as coisas não são as mesmas sem você,
— diz ele, apontando para a clínica. Eu balanço minha cabeça enquanto
entramos.
Papai veio da sala dos fundos, — Aí está minha garota! Como foi?
— Bom, mas não quero fazer essa viagem novamente tão cedo.
Revirando meus olhos, ele me joga uma. Mamãe fica parada com
as mãos nos quadris. Ele começa a rir e entrega uma a ela também.
— Mana, ainda é cedo. Além disso, Mandy também vai. Ela está
levando James para os pais dela. Eu ia correr para casa e tomar banho
enquanto ela fazia isso. Tenho trabalhado a maior parte do dia.
— Sim, meio alqueire inteiro. Vou pegar alguns para você, — ele
diz enquanto caminha de volta para fora e os traz. Não perco tempo
afundando meus dentes naquele pêssego suculento. É ainda melhor do
que eu me lembro. Nada é melhor do que um pêssego Parker.
— Onde você vai para ficar com essa aparência tão atraente? —
Pergunta papai.
Crescendo, sempre fui a garota que ficava com os caras. Acho que
posso agradecer a Forrest e Weston por isso. Eu não tinha nenhuma
garota ao meu redor para brincar, exceto na escola. Também não gostava
de toda aquela confusão de garotas. Eu preferia brincar na lama ou pescar
em qualquer dia da semana. Quem estou enganando? Ainda adoro fazer
essas coisas quando posso. O fato de eu preferir passar o dia na fazenda
ou na clínica a fazer uma manicure meio que me tornava uma
rejeitada. Na maioria das vezes, as meninas do colégio só queriam ser
minhas amigas para tentar chegar perto de um dos rapazes. Eu sempre vi
através dessa merda. Bem, exceto aquela vez que fiz amizade com Hannah
Cole. Abençoe seu coração, ela precisava de uma amiga, mas logo percebi
que era para se aproximar de Weston. Eu meio que me chutei na bunda
com isso, mas tudo bem. É o que é.
— Muita determinação?
— Oh, tudo bem. — Ela volta sua atenção para a TV e fico grato
por ela ainda gostar desses programas com seu pai, mas quando o relógio
se aproxima das dez, posso ver que ela está lutando para se manter
acordada. Logo, ela está dormindo profundamente no sofá.
2
Gíria para denominar uma garota que costuma ir a bares.
— Boa noite, Docinho, — eu digo enquanto caminho até a porta e
olho para ela mais uma vez. Droga. Não importa o quanto ela me deixe
louco, eu amo essa menina mais do que a própria vida.
Timber
A noite no Brandy's foi como uma mini reunião. Todos nós saímos
e droga, eu percebo o quanto eu senti falta deles. As garotas gritam com
os caras na piscina, e eu bebi cervejas demais do que preciso. Quando o
barman pergunta se eu quero outra, Forrest tenta evitar que isso
aconteça. Que diabos?
— Temos que pegar o garoto cedo e você não precisa tomar mais
nada.
— Absolutamente.
— Bom ponto.
— Vou te dar uma folga esta semana, mocinha, mas você sabe
como é, nesta casa louvamos ao Senhor aos domingos.
— Papai, o que ele quer que você faça com este cavalo?
— Domesticá-lo.
— Veremos.
— Bryndle, não é disso que se trata. Não podemos nos dar ao luxo
de comprar mais animais.
3
Quarto de milha é uma raça de cavalo originária dos Estados Unidos
Bryndle pega minha mão e olha para mim. — Por favor, papai!
— Contanto que Lyle diga que ela está bem. — Não acredito que
acabei de concordar com isso. Bryndle começa a pular para cima e para
baixo, e não tenho ideia de quem é essa garota.
— Ei, doutor, espero que você não se importe, mas liguei para
Weston para ver o que ele poderia fazer com ela.
— Mas papai!
Timber
— Eu também acho.
— Sim, senhora.
— Mas, papai!
— Ela sabia que não deveria fazer isso. Ela poderia ter se
machucado.
— E?
— E? É tudo que você pode dizer, Timber? — ele pergunta
enquanto tira o chapéu de cowboy da cabeça e enxuga o suor da testa.
Olhando para Bryndle, vejo que ela ainda está com as mãos nos
ouvidos, então faço um gesto para que ela os abaixe. — Você foi incrível
ali, e se ele não deixar você levá-la, eu a levo. — Abaixando-me para
sussurrar alto o suficiente para que Weston ouça, digo: — Mesmo que ele
não fique feliz com isso.
— Eu sei que você gosta, Docinho, mas você me assustou hoje com
ela. Se ela vier para a fazenda, você tem que me prometer que seguirá
todas as regras.
Timber
— E onde vai ficar? Não posso ter um cavalo selvagem perto dos
animais de estimação das pessoas.
— Ei, Lyle.
— Eu vou com você. Encontro você em sua casa por volta das oito
e meia.
4
veículo de pequeno porte usado para fazer várias tarefas em fazendas.
Entrando na casa, ouço o despertador tocar, mas não há sinal de
Bryndle. Aposto que ela nem se mexeu. Olhando para o relógio, sei que
temos que nos apressar. Bato na porta para dar a ela um pouco de
privacidade se ela estiver acordada, mas quando não ouço nada além do
alarme, entro. Caminhando para a cama dela, tento acordá-la o mais
suavemente possível. Ela não responde, então eu me sento ao lado dela e
afasto seu cabelo de seu rosto.
— Nah. Acho que estou bem, mas você sabe que realmente não
precisa vir. Tenho certeza de que tenho tudo sob controle.
Ele faz uma pausa e olha na minha direção. — Oh, estou bem
hoje. Você teve um vislumbre de mim no dever de papai. Não há nada que
eu não vá fazer por ela, e é melhor você ficar feliz por ela estar lá e termos
uma audiência, porque precisei de tudo que eu tinha para não cair em sua
pequena armadilha.
— Armadilha?
— Você sabe do que eu estou falando. Você sempre gostou de me
irritar. Eu juro, acho que você costumava fazer essa merda de propósito,
mas se você fizer isso na frente da minha filha de novo, vou fazer você
desejar que não tivesse feito.
— O quê?
— Você faz isso parecer tão simples. Você sabia que demorei
quase um ano para conseguir um rabo de cavalo perfeito e então Bryndle
quis mudá-lo para uma trança francesa. Não sei o que vou fazer quando
ela quiser experimentar um daqueles vídeos que assistiu. Ela me mostrou
e eu continuo rezando para que essa fase passe.
Parando na fazenda do Sr. Strange, vejo que Scarlett não está mais
no pasto. Ela deve estar no celeiro, e espero que ele não tenha nada de
valioso lá porque isso pode sair do controle.
— Claro que não, eu não vim com você para sentar, além de ser a
veterinária do rodeio em Houston que me ajudou a amar esses selvagens.
— Olá, Scarlett. Minha Bryndle não pôde vir hoje. Ela tem escola,
mas sei que está animada para que você venha à nossa casa. Tudo bem. —
Eu continuo a falar com ela enquanto me aproximo. Quando estou a um
braço de distância, sinto alguém por perto e percebo que Timber não
perdeu tempo se movendo comigo. Ela começa a falar com Scarlett
também.
Ela se sai bem enquanto caminhamos pelo celeiro para a luz do sol,
mas quando nos aproximamos do trailer, a ansiedade começa a se
instalar. Em um segundo, ela recuou e estou segurando a corda com força
extra. Timber larga a bolsa e dá um passo à frente.
Tudo o que posso pensar é que esta égua prefere correr solta e
selvagem do que em uma fazenda. Depois de mais um estímulo, Scarlett
finalmente entra no trailer. Timber me ajuda a fechar o portão e, uma vez
que garantimos que tudo está seguro, falamos com o Sr. Strange antes de
voltar para a fazenda.
— Certo.
— Ele parece bem. Inferno, você realmente acha que ele vai
derramar tudo para mim? Estou em casa há um dia, seu idiota.
Antes que eu saiba o que está acontecendo, Forrest lança um
pêssego em minha direção. — Vocês não estão jogando nosso lucro por aí,
estão? — Eu quase pulo fora de minha pele quando ouço Weston atrás de
nós.
— Claro que não, aquele não poderia ser vendido e ela precisa ir à
clínica, — afirma Forrest. Posso dizer que há algo que não sei. O quê? Eu
não faço ideia.
— Muito bem. Estou indo, mas você joga algo assim em mim de
novo e o resultado será diferente.
Paw me deu a fazenda depois que mamãe morreu. Ele queria ter
certeza de que estava em boas mãos. Depois de assumir a fazenda, eu
sabia que precisava de outra pessoa para fazer parceria comigo, alguém
que entendesse tudo sobre os Pêssegos Parker, e é aí que entra Forrest. É
o nosso segredinho. Eu o nomeei gerente geral da fazenda e com
capacidade para dirigir qualquer coisa neste lugar se algo acontecer
comigo até que Bryndle tenha idade suficiente para decidir se ela quer
continuar este negócio. Eu nunca iria querer empurrar isso para ela.
Olhando para Paw, ele sorri. — Ela tem falado sobre esta égua
desde que eu a peguei. Posso dizer agora que se você a tivesse dado a
Timber, ela nunca o teria perdoado.
— Sim, você sabe o que ela me perguntou outra noite? Achei que
fosse enlouquecer.
— Não e não.
— Sim, mas e quanto a Bryndle? Eu não quero que ela venha. Não
até que eu tenha certeza de que está fechado.
— Eu vou ficar com ela. Além disso, você não teve uma noite fora
em Deus sabe quanto tempo. Ela pode ficar comigo e ir à igreja. Vai tudo
ficar bem.
— Veremos.
— Há um na Carolina do Sul em duas semanas. — Maldito
seja. Agora meu cérebro está girando.
— Eu já a amo. — E eu também.
Timber
— Oh, como mudou, Timber. Eles agora ganham esses selos e uma
festa por se comportarem. Tudo o que conseguimos foi um remar por
mau comportamento.
— Verdade?
— Sim, é chamado PBIS. Tenho que ter quatro selos por dia. Mal
posso esperar pela dança. Achei um penteado fofo que quero
experimentar, mas ainda não mostrei ao papai.
— Sim! Eles são tão bonitinhos! Eu sei que o papai pode fazer isso,
— diz ela com absoluta confiança.
— Acho que preciso de uma boa história de Maw Jane esta noite.
— Olhando entre ela e minha mãe, eu sei exatamente o que ela quer
dizer. Às vezes, o toque de uma mãe é o que você precisa. Até hoje, adoro
que minha mãe me conte uma história enquanto me aconchego em seu
ombro e tenho quase trinta anos.
Weston
— Você não pode estar falando sério. Você ainda tem tempo. Além
disso, há um em três semanas e serei a veterinária de plantão.
— O quê?
— Oh... bem, você pode apostar seu último dólar que não vai
conseguir usar essas calças hoje à noite, — diz ela com confiança.
Timber
— Não faça isso. Você não vai ganhar. Não essa noite.
— Mas-
— Timber, cale-se. Não tenho tempo para começar uma briga com
você. — Eu levanto meu queixo do chão e realmente quero cavar uma
última vez.
— Por quê? Com medo de perder? — Eu sei que não deveria, mas
droga, estou recebendo a última palavra. Ele não diz nada, mas se levanta
e olha para a porta. Merda, ele ganhou e nem abriu a maldita boca.
— Como diabos você vai. Eu não preciso que ela se preocupe esta
noite.
— Ela não vai, Weston. Você sabe que quer tentar montá-la de
qualquer maneira. — E assim eu o tenho onde quero.
Capítulo 11
Weston
Merda. Por que ela teve que ir e dizer isso? Tenho feito bem em
manter esse pensamento fora da minha cabeça desde o momento em que
coloquei os olhos naquela beleza. Olhando para Timber, ela sabe que me
pegou.
— Não. Eu não.
Eu paro e olho para ela. — O que você acha que vamos fazer hoje à
noite?
— Eu não posso.
— Por que diabos não? Um dia aquela garotinha vai crescer e você
vai ficar sozinha aqui nesta fazenda. O que você vai fazer então?
— Sim, eu aposto que você vai e suas bolas vão ficar velhas e
enrugadas. Você vai ficar sentado na varanda da frente com um cachorro
e outro frio. — Eu começo a rir de suas palavras. — O que é tão
engraçado? Você sabe que estou certa.
— Oh, querida, você sabe que eu não tenho nada com que me
preocupar nesse departamento. Minha mão está ótima.
— Sim, você fica dizendo isso a si mesmo, mas um dia você vai
pensar sobre isso e pensar que, maldição, Timber estava certa.
Ela me olha com olhos que podem cuspir fogo. — Oh, aposto que
você gostaria, mas isso aqui não é barato. Não gosto de fazer seus
meninos se sentirem melhor. Estou procurando um homem de verdade
que saiba como balançar meu mundo, e você não é isso.
Ela se vira e caminha em direção à casa, e eu não consigo me
mover. Não é onde eu planejei aquela conversa, mas eu sei com certeza
que ela está certa. Um dia estarei sentado aqui sozinho, sem ninguém
com quem compartilhar minha vida e, por alguma razão estúpida, minha
mente está girando em derrubar as botas de Timber.
Timber
— Cerca de onze.
Ela olha por cima do meu ombro para ver Weston parado na
porta. — Ela foi perfeita. Você tem um bom lugar lá, Weston. Espero que
todos tenham se divertido. — Cortando meus olhos para Weston, sua
mandíbula fica dura. — Bem, vou interpretar isso como um sim. —
Mamãe se levanta, dá um abraço de despedida em Weston e saímos pela
porta. Ela leva dois segundos para acertar em mim uma vez que estamos
em seu carro.
— O que diabos aconteceu esta noite?
— Mamãe...
— Não vem com 'mamãe'! Tudo estava bem no jantar, mas é óbvio
que vocês irritaram um ao outro. — Encolhendo os ombros, não
respondo. — Oh, minhas estrelas... você gosta dele, não é?
Ela faz uma pausa e olha para mim: — Vai ser fofo, mas papai, por
que você está tão preocupado com ela?
— Você.
— Eu?
— Claro.
Timber
Uma vez que seu cabelo está sem emaranhado, começo a prendê-
lo em um rabo de cavalo e sigo o tutorial do vídeo. — Você pode me
passar um grampo de cabelo? — Ela o entrega para mim e eu separo o puf
e o prendo no lugar. Depois de alguns minutos lutando com algumas
peças indisciplinadas, tenho tudo onde precisa estar. Tomando um pouco
mais de tempo, certifico de que tudo está no lugar. Eu saio da minha
concentração quando há uma batida na porta.
— Não, está tudo bem. Adoraria ter ajuda, mas não tenho que
ficar para o jantar. — Bryndle olha para mim com olhos suplicantes e
depois para Weston: — Bem, talvez eu possa, mas não estamos fazendo
disso um hábito.
— Sim! — ela diz enquanto sua excitação faz com que ela comece
a dançar. — Não devemos demorar muito.
Eu sorrio em sua direção, e espero e rezo para que ela não esteja
pensando o que eu penso que ela está. Eu não sou sua mãe. A mãe dela
morreu há muito tempo e eu nunca tentaria substituí-la.
— Bryndle, entendo totalmente, e estou aqui se você precisar ter
um dia das meninas ou até mesmo falar sobre coisas que você acha que
seu pai não vai entender.
— Obrigada. Ele é um bom ouvinte, mas às vezes sei que ele não
tem certeza de como responder.
— Bem, às vezes. Teve uma vez que ele me fez usar essas calças
feias porque eram a coisa mais nova na loja de caça. Timber, elas eram
horríveis e eram dois tamanhos maiores. Não sei o que ele estava
pensando. Vou usar camuflagem o dia todo, mas tenho algumas regras.
Deve haver algo errado comigo porque Timber está parado ali com
uma aparência de cervo sob os faróis. Discretamente, certifico de que a
porta do meu celeiro está fechada e então me distraio quando noto o
brilho laranja ao redor da boca de Bryndle.
— O que você vai fazer? Fazê-la tirar da barriga? Você não pensou
nisso.
— Certo.
Esta manhã, quando ela vier dar a Scarlett sua próxima rodada de
vacinas, estarei pronto.
— E…
— Não sei. O que acontece se eu disser que está tudo bem e tudo
vai para o inferno? Você já pensou nisso? Não estou tentando ser negativ
nem nada, mas vamos ser realistas. O que acontecerá se dermos uma
chance e terminar mal? Melhor ainda, o que acontece se você não for
homem o suficiente para mim ou algo assim? — Ha! Nesse momento, sei
que ela tem pensado muito e muito sobre isso. Ela sempre fala
abertamente quando quer algo que não deveria.
— Que tal isso... vamos apenas manter isso entre nós e ver o que
acontece?
— Tudo bem, então vamos ver o que acontece. É tudo o que estou
dizendo.
— Mova-se, Weston.
Ela empurra meu peito quando dou um passo para trás. - Que
porra é essa, Weston? Você não pode ir me beijar na frente de Deus e de
todos. Deus sabe que toda a sua equipe tem uma visão e todos e suas
mães saberão na hora do almoço.
Timber
— Obrigada, mamãe.
— Mamãe, nem sei como você sabe, mas não sei o que fazer.
— Oh, abençoe! Por favor, me diga que você não o machucou nem
nada.
— Querida, ela já está. Não vou dizer a vocês o que fazer, mas
conheço vocês dois por toda a vida. Não estou dizendo para mergulhar de
cabeça para baixo, mas se ele estiver interessado, deve haver algo mais
para ele também. Ele nunca olhou para uma menina desde que o bebê
nasceu. Ele sabe que pode confiar em você, você é deslumbrante e você
se sobressaiu por aquela garotinha. É o sonho de todo pai.
— Não. Tenho que arquivar essas malditas coisas. Não sei por que
ele não vai sem papel.
— Vá em frente. Deixe sair. Sei que foi uma das coisas mais idiotas
que já disse. Meu pai está sem papel? Inferno, ele mal pode esperar para
jogar o telefone flip no lago quando se aposentar. — Fazendo uma pausa,
eu olho para ele. — Para que você está aqui?
— Eu não posso.
— E quanto a Bryndle?
— Tenho certeza de que Paw não se importaria de cuidar dela, ou
ela mencionou que iria passar a noite na casa de uma amiga.
— Bem, sim, eu ficaria louco se não o fizesse, e Deus sabe que não
posso lidar com todas aquelas garotas na minha casa à noite.
— Abençoa…
— Você quer dizer que ela nunca teve uma festa do pijama? — Ele
balança a cabeça. — Como você pode privá-la disso? Você tem que
consertar isso, Weston. Ela não pode ser a única garota que nunca deu
uma festa do pijama.
— Como o inferno.
— Não, vai ser divertido. Eu posso ficar na sua casa até que todos
caiam no sono e estar de volta pela manhã.
— Vai o quê?
— Está tudo bem, Timber. Você não precisa ser durona o tempo
todo.
Timber
Puta merda! O que diabos foi isso? Enquanto ele sai da sala e me
deixa completamente sem fôlego, eu levo um momento para me
recompor. Olhando para a pilha de gráficos, sorrio quando vejo como ele
me ajudou a colocá-los em ordem.
Chegando em sua casa, dou uma leve batida e então corro pela
porta. — Forrest! Precisamos cavalgar.
— Eu pensei que você teria resistido mais. Não vou dizer que não
vi isso acontecer desde que você voltou.
— Bryndle. Você sabia que aquela garota nunca deu uma festa do
pijama? Ele a está privando.
inferno. Forrest pega suas mãos, cobre as orelhas e balança a cabeça para
que eu pare. — O quê? Todas as merdas que ouvi vocês dizerem ao longo
dos anos e vocês querem que eu fique quieta. Não está acontecendo. A
vingança é uma merda, amigo.
Ele olha para mim como se isso fosse errado em muitos níveis, mas
então nós dois começamos a rir. Forrest e eu cavalgamos um pouco e
depois voltamos para sua casa.
— Eu sei, mas você está linda, não importa o que aconteça. Você
não precisa de maquiagem, um Gaga Bow ou um vestido chique. Você é
linda por dentro e por fora, e isso é o que conta.
— Eu te amo, papai.
— Obrigado, Timber.
— De nada. Mal posso esperar para ouvir sobre isso. Vejo você
mais tarde, Weston, — ela diz com um sorriso e eu aceno enquanto
Bryndle me olha interrogativamente.
Sem olhar para ela, faço uma pergunta. — O que você pensaria se
eu levasse Timber para um encontro esta noite?
— Claro que você faz. Que tal domingo depois da igreja? Talvez
possamos todos ir pescar?
— Pelo quê?
Timber
— Forrest, cara, não estou pronto para toda essa merda. Mas sim,
Timber veio ao resgate.
— Cara, você não pode fazer isso. Eu sei que ela é sua irmã, mas é
como um código de homem. Você tem que me dizer.
Timber
Amado bebê Jesus! Meus olhos não podem nem funcionar com a
visão daquele homem na minha frente. Ele é gostoso, suado, usa
jeans justos e é óbvio que a fazenda faz bem ao corpo. Respirando fundo,
me recomponho e saio da caminhonete.
— O que você está fazendo aqui? — ele questiona, o que me
irrita. — O que diabos isso quer dizer? — Eu estalo quando minhas mãos
pousam nos meus quadris.
— Oh, você vai, Cowboy, mas eu tenho uma certa garotinha para
conversar assim que ela chegar em casa. — Conforme eu me acalmo,
todos aqueles pensamentos quentes começam a filtrar de volta pela
minha mente e então eu não estou mais tão calmo.
— Bem, então vamos ver quem os carrega mais rápido. Vou até
deixar seu punk ficar com Forrest e Weston.
Ele olha de mim para eles. — Você não pode estar falando
sério. Podemos fazer você chorar.
Quando pego a última cesta, olho para a esquerda para ver que
Steve tem três restantes. Eu puxo a bunda para a caminhonete, coloco na
caçamba, bato a porta traseira, inclino contra ela e espero que ele
termine.
— Isso foi incrível, Timber! Quero ser como você quando crescer!
— Eu ouço uma pequena voz atrás de mim. Virando, vejo que é Bryndle.
— Pode ser.
— Pai, a última vez que fiz algo com uma garota, estava bêbado
demais para me preocupar com as consequências. Eu não sou a mesma
pessoa Inferno, não era nem mesmo eu naquela época. Acredite em mim,
eu sei melhor do que trazer qualquer mulher para as nossas vidas. Timber
não é uma garota. Ela é uma das minhas melhores amigas e Bryndle
também gosta dela.
— Soa bem.
— Você o quê? — Sem perder o ritmo, ela diz a Paw para acertar e
algumas merdas começam a tocar em seu telefone. Ela começa a se
mover e ele se levanta e começa a fazer isso também. O que diabos eles
estão fazendo? Quando ela para, eu olho para meu pai e depois para
ela. — Por que você tem isso no seu telefone e onde você aprendeu isso?
Olhando para o meu pai, ele tenta conter o riso. — Claro, Docinho.
Papai começa a rir. — Não, esse velho está indo para casa, mas um
pedaço de bolo ou aquele famoso sapateiro de pêssego seria ótimo.
— Bem, filho, vou sair para que você possa se preparar para esse
encontro quente. —
Timber
Peço licença e vou ao loft e faço uma pequena oração por Weston,
porque sei que isso deve ser estranho para ele. Todas as vezes que ele
veio aqui foi para sair ou passar a noite com meu irmão. Não para me
levar a um encontro.
Uma vez que meu cabelo está enrolado, vou até o armário e
escolho minha roupa. Está quente como o Inferno lá fora. Não tenho
certeza para onde estamos indo, mas se eu conheço Weston, será uma
boa comida e não muito longe. Ele não irá muito longe de Bryndle, mesmo
se ela estiver em boas mãos. Vendo um vestido estilo boho sem mangas,
eu o pego e coloco. É leve, chique, curto como o diabo e perfeito. Calço
minhas botinhas marrons e encontro os acessórios perfeitos para realçar a
roupa. Olhando no meu espelho de corpo inteiro, respiro fundo e me sinto
absolutamente linda.
Capítulo 19
Weston
— Obrigado, senhor.
— Papai, onde está sua arma? — ela pergunta com uma risada
leve.
— Sua mãe me fez guardar, mas não depois que dei a Weston aqui
um ataque cardíaco. — Olhando para Timber, ela murmura desculpas. —
Agora, deem o fora daqui, mas Weston, é melhor vocês se comportarem.
— Timber...
— Ta brincando né?
— Claro que ele fez. Pense nisso, ok? — ela diz enquanto segura
minhas mãos nas dela. — Eu vi você com Scarlett. Eu sei que você sente
falta.
— Sim, mas não é só sobre mim.
Ela sorri para mim. — Esse é um bom ponto. Nunca fizemos nada
pela metade.
Eu sei que ela sempre foi protegida e não faz nada a menos que
seja cem por cento. Esta não é uma aposta certa, mas estou disposto a ir
até a campainha e depois passar um segundo. Ela vale a viagem e eu
tenho que fazê-la ver isso. Até me fez considerar a única coisa que jurei
que nunca faria novamente... cavalgar.
Enquanto o motor ruge, ele olha para mim. — Quer terminar o que
começamos? — Ele sorri e, maldito seja, sim, mas também jurei que não
entraria nessa cabeça primeiro a um milhão de quilômetros por hora.
— Eu disse a você, você teria que merecer isso. Eu não sou barata,
— eu digo com uma piscadela. — Nunca disse que você era, querida. Eu
tenho planos, e eles incluem ir muito, muito lento.
— Prove.
Capítulo 20
Weston
Ela quer que eu prove isso? Vou aceitar esse desafio, mas aposto
que ela pensa que vou levá-la de volta para a fazenda e fazer do meu jeito
com ela. De jeito nenhum. Ela quer beber e comer, e é exatamente isso
que pretendo fazer. Ela vale mais do que um rápido rolar no feno, mesmo
que isso seja divertido pra caralho, e Deus sabe que preciso disso.
Ela olha para mim com um olhar questionador, mas acena com a
cabeça. Droga, ela é linda, e nem sabe disso. Enquanto o caminhão zunia
pela rodovia, deixamos a música country tocar ao fundo enquanto nós
dois ouvíamos em silêncio.
— Você vai ver. — Mal posso esperar para ver seu rosto. Essa
garota acha que a vida para mim é desistir de meus sonhos e me agarrar a
cavalos selvagens, uma garotinha e pêssegos. O que ela não sabe é que fiz
um investimento que pago. Uma que eu nunca imaginei chegando, uma
que mantive para mim até agora, e mal posso esperar para compartilhar
este pequeno pedaço do meu mundo com ela.
Timber
— Como? Achei que você não queria ter nada a ver com isso?
— Tenho medo que ela se apaixone pelo rodeio como eu. Não
posso pensar nela se machucando. Ela quer selar um passeio de
bronc. Timber, ela não pode.
— OK tudo bem. Vou deixar isso quieto por enquanto, mas por que
diabos você está me dizendo isso?
— Sim, adorei ver você cavalgar. Você sempre fez com que
parecesse tão fácil. Você se lembra daquela vez em que voltei
furtivamente para a sua casa e tentei cavalgar?
— Sim, eu pensei que meu pai ia enlouquecer. Não sei o que te fez
pensar que era uma boa ideia.
Ele faz uma pausa e me diz para fechar os olhos enquanto abre a
parte de trás da arena. Ele me pega pela mão e me guia para o ar fresco
da noite. — Abra, — ele comanda e eu suspiro quando vejo a bela vista na
minha frente. A pista de dança gasta foi restaurada e há luzes penduradas
amarradas de polo a polo com potes de vidro. É elegante e country ao
mesmo tempo. Tem zona de bar e palco para banda.
Ela olha para mim e é como se seus olhos estivessem gritando sim,
mas sua mente estivesse dizendo não. Eu não sei o quanto mais posso
suportar assistir o debate em seus olhos, e é quando eu a ouço sussurrar.
— Então vamos cavalgar, — ela diz com um sorriso e eu juro que
acho que vejo seus olhos brilharem. Ela não fica emocionada, e eu não
consigo evitar, eu pego minha mão e a deslizo atrás de seu pescoço e
trago seus lábios nos meus. Quando nossos lábios se tocam, sinto uma
onda de controle e não consigo me cansar dela. Estou fazendo o meu
melhor para evitar que as coisas andem rápido demais, mas quanto mais
tento me afastar e seguir seus desejos, mais ela quer cruzar a linha e
agora tenho que decidir. Eu continuo sendo o bom rapaz ou a aceito do
jeito que quero?
Timber
Cruzando meus braços, eu olho para ele. — Sério, essa foi a sua
surpresa?
Não falamos no caminho para casa, mas quando ele chega na placa
de pare, vejo sua batalha interna sobre para onde ir. — Vamos dar uma
olhada em Scarlett.
Quando ele faz uma pausa, puxo seus lábios nos meus. — Eu menti
quando disse que queria que você fosse com calma. Eu quero você,
Cowboy, como ontem.
Ele me deita e paira sobre mim. Seus olhos nunca deixam os meus
enquanto ele continua a adorar meu corpo da cabeça aos pés. Ele sabe
como torturar uma mulher da melhor maneira possível e quando eu sinto
que vou entrar em combustão, ele encontra minha entrada e olha para
mim mais uma vez antes de fazer amor comigo.
Capítulo 22
Weston
Timber
— Acredite em mim. Não esperava nada disso, mas não vou mentir
e dizer que não foi a melhor noite da minha vida.
— Não tem mais nada sobre ela. Acho que esse é o problema.
— Estou dizendo que, se você sabe que é ela, não perca tempo,
Weston, isso é infantil. Não nos foi prometido um amanhã.
— Pai, ela vai pensar que sou louco se eu disser que quero me
casar assim logo, — digo enquanto entramos na garagem.
— Tem certeza? — Eu olho para ele como se ele fosse louco, mas
quando olho para o celeiro e vejo a caminhonete dela, eu sei que ele não
está. Agora a questão é se Bryndle está pronta para ela estar em nossas
vidas permanentemente. — Eu vou dar a vocês algum tempo. Vou pegar o
caminho mais longo e pegar a Docinho para você.
— Obrigada, pai.
Timber
— Ei, só porque somos, seja o que for, não significa que você pode
fazer tudo por mim.
Ele larga o fardo de feno e se vira para mim. — O que quer que
seja? Você está brincando comigo? — Ele dá um passo em minha direção
e me apoia contra a caneta de Scarlett. — Não existe qualquer que
seja entre nós. Achei que tinha explicado muito claramente ontem à noite
ou preciso refrescar sua memória?
— Timber…
Scarlett logo percebe que não está ganhando, mas quando ela
começa a resistir mais forte ela pula de repente. Eu não vi isso chegando e
eu voo no ar. Eu ouço um suspiro e depois uma gargalhada. De pé, eu
afasto e procuro encontrar não apenas Timber, mas papai e
Bryndle. Merda! Estou preso.
— Papai, isso foi incrível! Você pode fazer de novo? — Bryndle diz
com entusiasmo.
— Acho que ela nos viu e decidiu que não estava mais fazendo um
show.
— Amei! Talvez você possa pintar o meu para mim, — Timber diz a
ela. — Mesmo?
— Sim e não. Isso leva tempo. Vou deixá-la vagar um pouco, mas
no final da semana ela e Poncho devem ser amigos.
Depois que Timber e papai vão embora, peço a Bryndle que venha
e se sente comigo na varanda da frente.
— Ei, Docinho, você pode vir ficar um pouco com o seu velho?
— Sobre isso…
Timber
— Hum, tenho certeza de que o único motivo pelo qual Weston fez
isso foi porque fiz um grande alarido sobre não ser barata e ele teria que
merecê-lo.
— Não. Sem dizer uma palavra, exceto que se passou pela seca
naquela área, com certeza não aparece.
— Eeeek! — ela grita e isso me lembra por que sair com garotas
nunca foi minha praia.
— Awe merda!
— Isso é grande, mana. Não sei o que você fez com ele naquele
encontro, mas faça de novo porque quero vê-lo cavalgar em duas
semanas.
— Acho que o tempo dirá, mas estou tentando. Pessoal, foi
incrível. Era como se ele nunca tivesse perdido um dia cavalgando em um
nos últimos dez anos e, caramba, estava quente como o inferno. Quer
dizer, sempre adorei vê-lo cavalgar há muito tempo, mas isso era tão
diferente.
Timber se despede e vai para casa com os pais. Não consigo trocar
de roupa e chegar rápido o suficiente.
— Ouvi dizer que você montou Scarlett, — diz ele. — Eu fiz, mas é
isso.
Lanço um olhar para Bryndle que diz a ela para não ir mais longe
com essa conversa. — Bem, se você não montá-la, eu vou.
— Você tem razão. Você não está no comando. Ela é minha filha e
eu tomo essas decisões.
— Entendido, — diz ela calmamente, mas posso ver que ela está
chateada. Os olhos de todos estão em mim, mas não dizem nada. Faço o
possível para mudar de assunto, mas quando Timber termina de comer,
ela rapidamente se desculpa da mesa. Todos olham para mim novamente.
— Eu sinto muito. Eu não deveria ter feito isso, mas sou protetor
com ela. Entendo o que você está tentando dizer, mas não posso
deixar. Ela é minha filha, Timber, e nunca me perdoaria se algo
acontecesse.
— Falei com Bryndle ontem à noite e ela quer que você faça parte
de nossas vidas tanto quanto eu.
Timber
— Você perdeu sua maldita mente? Quer dizer, droga, eu sei que
as coisas correram um pouco mais rápido do que o planejado noite
passada, mas casamento? Você está brincando comigo? — Respirando, eu
paro e olho para o homem na minha frente que não está divertido, mas
parece um pouco irritado comigo. — O quê?
Droga. Bem ali estava o Weston Parker que conheci durante toda a
minha vida. Ele chama como vê, não tem medo de expor tudo e quando
tem certeza de algo, o mundo inteiro saberá.
— Bem, deve ser bom. Vocês não disseram uma palavra, — ela diz
alegremente. — É incrível, Maw, — diz James com comida na boca. Mandy
dá ele um mau-olhado por sua falta de educação.
— Claro! Tenho que ir para o loft, mas irei daqui a pouco. Quer que
eu te encontre na lagoa? — Eu pergunto, voltando-me para Weston.
— Certo.
Eles não dizem mais nada, então vou para o loft para tirar alguns
minutos para mim mesma. Enquanto puxo meu cabelo através do meu
boné, eu olho para baixo para ver o que estou vestindo. Está quente
demais para este top. Indo para o meu armário, tiro a minha regata
preferida da Shug & Honey. Na frente estão inscritas as palavras — graça,
não perfeição. — Essas são palavras que minha mãe tentou me explicar
durante toda a minha vida, e quando eu vi, eu tinha que ter. Coloco um
velho par de shorts e calço as botas. Agora é hora de ir pescar.
Capítulo 26
Weston
Deus sabe que posso ser um idiota arrogante, mas vou atrás do
que quero. Não tenho ideia do que Timber fará depois que tiver tempo
para processar o que eu disse, mas não consigo parar de sorrir.
— Sem motivo.
— Eu chamo BS nisso.
— Eu não disse isso, mas papai, algo está acontecendo com você.
— Sim, ela é, mas ela é bonita por dentro também e isso é o que
mais importa. Assim como você, Docinho.
— Não sei por que você está com pressa. Você sabe que terei a
maior captura do dia.
— Duvido.
Timber
Esta tarde está perfeita. Empurrei o que Weston disse antes para o
fundo da minha mente e estou aproveitando meu tempo com esses
dois. Bryndle está se divertindo muito e já pescou vários peixes-gato. Ela
até os tira do gancho sozinha, o que é incrível, porque eu também. Seu pai
a ensinou direito.
Depois que o sol começa a baixar no céu, começamos a fazer as
malas. Bryndle está no banco do motorista do quadriciclo e enquanto
ajudo a carregar a traseira, ela gira em volta.
— Aquilo foi uma façanha que você fez lá atrás, — eu o ouço dizer
a ela. — Eu? Não sei do que você está falando, papai. Essa garota não está
fazendo nada de bom e eu adoro isso. É óbvio que quer que isso funcione
e está fazendo qualquer coisa para que isso aconteça.
— Atire.
— Apenas um palpite.
Enquanto ela entra em casa, olho para meu pai. — Ei, você disse a
ela que poderia, e você sabe que ela vai fazer você manter uma promessa.
Assim que falo com Scarlett, posso ver que Bryndle está prestes a
ter um ataque para sair daqui. Abrindo o portão, ela entra e Scarlett vai
direto para ela. Entrego a corda a Bryndle e Timber a segue para dentro
do pasto.
— Olá, doce menina. Seja fácil com Docinho, ok? — ela diz para
Scarlett. Bryndle move lentamente a mão e acalma Scarlett esfregando
sua crina.
— Eu disse que poderia fazer isso, papai! Eu fiz isso! Assim como
você! — Neste momento, estou tão orgulhoso e apavorado ao mesmo
tempo. Eu a pego em meus braços e a giro e, quando a coloco de volta no
chão, vejo Timber parado ali com um olhar de — avisei. — Eu faço o que
qualquer homem bom faria, eu pego minhas duas meninas em meus
braços e aproveito este momento.
— Acho que quero levar este cavaleiro para jantar. Está tudo bem
com você? — Papai pergunta.
Timber
— Não consigo encontrar nada que queira vestir e papai quer que
eu use isso, — diz ela, apontando para um par de shorts e uma camisa
com uma pequena frase.
— Amo você, — ela diz e isso faz meu coração fazer algo
engraçado. — Eu também te amo. Durma bem.
Enquanto ela está deitada nua ao meu lado, ela traça os dedos
suavemente no meu peito. — Eu te amo, Weston Parker.
Timber
— Não vou dizer que não passou pela minha cabeça, mas acho que
ela estava apenas vivendo.
— Eu posso ver como isso seria difícil, mas o que tornou aquela
noite diferente?
Ele não diz nada por um momento, mas então desliza para fora da
cama e vai em direção à sua cômoda. Abrindo a gaveta de cima, ele pega
algo e caminha de volta para mim e se ajoelha ao lado da cama pegando
minha mão na sua.
— Timber, não foi assim que planejei, mas é o que sinto agora. —
Quando vejo o que está segurando, minhas mãos começam a tremer. Olho
em seus olhos. — No momento em que você entrou nesta casa, nosso
mundo mudou para melhor. O som de você e Bryndle rindo juntos
acordou meu coração, mas a maneira como você está disposta a lutar por
ela me fez ver que você é o que estávamos perdendo. Eu não quero
esperar. Quero começar nosso futuro juntos, mais cedo ou mais tarde,
porque se aprendi uma coisa na minha vida, é que não temos garantia
amanhã. — Seus olhos nunca deixam os meus enquanto ele fala com o
coração e sei que é isso. Não é algo saído de um conto de fadas, mas é
melhor. São nossas vidas e nosso próprio conto de fadas. Uma única
lágrima começa a cair do meu olho e ele a enxuga. — Timber, você vai ser
minha esposa? A mulher com quem posso contar dia após dia? Você será
uma mãe para o meu Docinho e permitirá que eu adore o solo em que
você anda diariamente?
Timber Sellers vai ser minha esposa e não posso esperar mais um
dia. Agora, quero jogá-la de volta na minha cama e fazer amor com ela,
mas, ao olhar para as horas, sei que temos que fazer tudo isso direito pelo
bem de Bryndle.
Ela deve ler minha mente enquanto me puxa para mais um beijo
lento. — Há mais de onde isso veio, mas há uma menina no final do
corredor que precisa ser a primeira a saber.
— Bem, acorde-a.
— O mesmo aqui, mas ela não precisa ver tudo isso ainda. — Ela
desliza o vestido de volta e enquanto coloco minha calça jeans, ela
caminha em minha direção e envolve seus braços em volta do meu
pescoço. — Eu estarei de volta antes que você perceba.
Timber
Estou pasma quando mostro o anel para mamãe. Como diabos eles
sabem?
— Mas... como...
— Eu não posso, mas vou te dizer isso. Vou deixar para você
preencher os espaços em branco. Mal posso esperar pelo rodeio no
próximo fim de semana.
— Não é surpreendente.
— Como foi?
Ela disse — nossa. — Ela já está tomando Bryndle como sua, e isso
prova que ela é perfeita para nossa pequena família.
Timber
— Oh, não muito tempo atrás. Eu parei para verificar Scarlett e ter
certeza de que você dormiu bem.
— Eu fiz, — diz ela e, em seguida, ela faz uma pausa enquanto olha
para a minha xícara de café. Droga, esqueci da minha mão. — É isso que
eu acho que é? — ela questiona, olhando entre nós dois, sua excitação
claramente crescendo. Olho para Weston e deixo que ele cuide disso.
Nós dois olhamos para ele e eu o ouço dizer, com pura confiança,
as palavras mais doces: — Não há nada que Hannah e eu amemos mais.
Capítulo 31
Weston
Depois de falar com Bryndle, não tivemos que dizer mais nada
sobre isso. Quando chegamos à igreja no domingo de manhã, toda a
congregação sabia. Quando combinamos nossas famílias em um banco,
tudo parecia completo.
— Sim.
— Vou deixar isso passar, mas não, não estou brincando com
você. É nosso. Você vai passar parte da semana com Paw e irei lá com
Timber para ter certeza de que está tudo bem para o fim de semana.
— Mas papai!
Abrindo a porta da arena, ouço meu pai atrás de mim. — Filho, não
acredito que você ficou calado todo esse tempo.
— Eu não tinha certeza se algum dia estaria pronto para
compartilhá-lo, mas, no fundo, acho que sabia que tinha que fazê-lo. Este
lugar tem tantas memórias e há mais por vir.
— Weston, é lindo! — Jane diz, e então ela diz algo que eu não
esperava. — Sabe, este seria o lugar perfeito para um casamento.
— Apenas uma ideia, mas o que eu sei? — ela diz e faz um grande
gesto com a mão como se não fosse nada.
Timber
— E…
— E o quê?
— O que isso tem a ver com alguma coisa? Aposto que posso
vencer você montando um.
— De jeito nenhum.
James olha entre nós e Bryndle mostra a língua para ele. Esses dois
me lembram de nós nessa idade. Qualquer coisa que ele pudesse fazer,
poderia fazer melhor, exceto andar de cavalo.
Capítulo 32
Weston
Esta semana tive de arrebentar para ter certeza de que tudo está
em ordem na fazenda, que Bryndle está embalada e estou pronta para a
maior corrida da minha vida.
— Muito, na verdade.
— Isso já aconteceu?
— Nada grave, mas tive que lidar com alguns cortes e arranhões. É
o medo do que poderia acontecer, mas cara, estar naquele cenário, é
como nada mais. — Eu começo a rir. — Oh, silêncio, eu sei que você sabe
exatamente o que quero dizer.
— Por que você acha que estou rindo? De qualquer um, você sabe
o quanto eu amo estar neste elemento, mas você sabe o que mais amo
nisso?
— O quê?
— Não tem jeito. Timber, estava tão envolvido no rodeio que não
estava muito preocupado com as garotas, exceto por uma rápida rolagem
no feno.
— Espere aí, eu não quero ouvir sobre tudo isso. Eu vivi isso,
lembra?
— Meu ponto é que naquela época eu não teria apreciado o que
poderíamos ter sido. — Minha mente começa a pensar nela e um sorriso
se espalha pelo meu rosto.
— Você sabe que se tivesse tentado ficar com você, você teria me
chutado.
Timber
— Ei, você está bem? — Eu sussurro para ele. — Sim, isso torna
tudo real, você sabe.
— Sim, mas você sabe que está pronto para cavalgar amanhã e
Bryndle está muito feliz em vê-lo. Quer dizer, eu também, mas você
deveria ter ouvido ela lá hoje. Você consegue, Cowboy. — Nós dois
paramos e eu beijo sua bochecha.
— Sua mãe, — diz ele com uma piscadela, e então me ocorre. Ela
mencionou que Bryndle e eu tínhamos roupas combinando e até me
ajudou a encomendá-las, já que estava ocupada com a clínica. Olhando
em volta, eu a vejo dançando com meu pai e sorrio. Ela murmura — eu te
amo— e eu faço o mesmo. — Vamos nos casar.
— Tenho a sensação de que ela não tem estado tão feliz desde o
dia em que você nasceu. — Abaixando, eu a pego e giro e ela ri
alto. Colocando Bryndle de lado, pego Timber nos braços e dançamos
Olhando para o meu pai, ele balança a cabeça e sabe que vamos
voltar. Depois de tirá-la do baile, não consigo manter minhas mãos longe
dela, uma vez que estamos fora da vista de Bryndle. A pego em meus
braços, seus lábios não deixam os meus quando abro uma porta e a fecho
atrás de nós. Eu não dou a mínima onde estamos.
Timber
Olhando para Bryndle, vejo que ela mal consegue manter os olhos
abertos. — Vamos, Docinho, vamos te levar para a cama.
— Eu amo isto.
— Sim, tolo ganso, mas é uma daquelas coisas. Tenho que verificar
pela centésima vez.
— Verdade, mas hoje é o seu dia. Então, que tal aquela viagem
de oito segundos?
— Que tipo de nome é esse? — ela diz com uma risada. Olhando
para o cavalo, Bryndle a avalia e depois olha para mim. — Acho que você
entendeu, papai.
— Oh, eu acho que ele iria totalmente para isso, — eu pisquei. Ela
sorri enquanto dá um passo em minha direção, coloca os braços em volta
do meu pescoço e me beija.
— Vamos ver se vale a pena esse passeio, — diz ela. — Oh, você
definitivamente vale a pena.
Esperando pelo placar, eu sei que a viagem foi boa e minha mente
repassa a metade da viagem de Midnight Sue. Quando o locutor começa a
falar, sinto braços em volta da minha cintura. Olhando para o meu lado,
vejo Timber e a seguro com força enquanto esperamos pelos números. —
Um oitenta e oito para Weston Parker montando Midnight Sue.
Ele começa a rir, mas faz uma pausa e seu rosto se contorce de
dor. Eu seguro sua mão enquanto o empurram para fora da arena e faço o
meu melhor para não me perder completamente na frente de Bryndle.
Assim que ele é colocado na ambulância, me viro e vejo Timber
segurando Bryndle, que está chorando. Correndo até elas, me inclino para
ela e a abraço com força.
— Ele vai ficar bem. Eu prometo. Ele não teria me dito para
cavalgar se não fosse o caso. — Bryndle acena com a cabeça em
concordância.
— Maw Jane está indo. Você sabe que ela vai mantê-lo sob
controle e nos contar o que está acontecendo.
— Sim, papai. Estou com tanto medo. Não posso sobreviver sem
meu Pow.
Quando meu nome é chamado, faço meus rituais mais uma vez e
tomo meu lugar na rampa, pronto para montar Midnight Sue. Dando sinal
verde, o portão se abre. Eu seguro minhas esporas acima de seus ombros,
e depois que o primeiro golpe acontece, ela está ligada. Eu cavo minhas
esporas mais fundo e ela fica irritada, o que significa uma grande
pontuação para nós.
— Eu sei, mas Las Vegas não é uma viagem de um dia. Além disso,
Bryndle tem tudo sob controle.
Quando ela puxa para que possamos pular, o Bronx sai em direção
ao caminhão com Timber rapidamente em seus calcanhares. Bryndle salta
para encontrar seu irmão e me deixa dirigir.
— Senti sua falta esta semana, — diz ela enquanto o pega. — Não
é verdade, James?
os pais de Timber.
— Mãe, você acha que o Bronx vai ficar bem? — Bryndle pergunta.
Timber
Adoro como Weston consegue ler minha mente. Ele sabe que o
Bronx não vai sobreviver a noite toda, mas ele também sabe que Bryndle
e eu estávamos ansiosas por este show desde que descobrimos que
iríamos para o campeonato. Eu prometo que vou compensar ele mais
tarde.
Quando ela diz boa noite, procuro ver como o Bronx está se saindo
bem. Ele parece sonolento e estendo meus braços para ele enquanto
Weston envolve seu braço em volta da minha bunda e desliza a mão no
bolso de trás. Olhando para ele, me sinto mais feliz do que jamais pensei
ser possível.
— Eu te amo, Weston.
— Cem por cento. Te vejo em breve. — Ele me beija uma vez e diz
a Bryndle para se comportar esta noite. Eu não posso acreditar que ele
está deixando ela ficar com James. Acho que estiveram juntos a semana
toda, mas é apenas uma grande pílula para ele
engolir. Esperançosamente, ter Forrest e Mandy na sala com eles irá
prevenir qualquer briga.
— Cowboy, ela ainda está aí. Ela sempre será sua garotinha.
— Você também.
— Obrigada.
Quando ela encontra seu lugar, eu largo minha bolsa. Puxo, tenho
que parar de chamar assim. Quando estou prestes a começar nossos
rituais de rodeio, Bronx me agarra pela perna.
Timber
— Eu sei que é por isso que eu salvei você. O que voce precisa que
eu faca?
— Absolutamente.
— Obrigada.
— Sem problema.
— Não... obrigada por tudo. Você não precisava fazer tudo isso, —
diz ela, gesticulando.
— Eu não poderia ter feito isso sem você. Você me ajudou a cansar
o papai. Mas, falando sério, eu não seria a mulher que sou hoje sem
você. Você interferiu quando mais precisei de uma mulher em minha
vida. Não sei o que teríamos feito sem você.
— Sim eu vou.
— Eu também monto. — Timber atira seus olhos em minha
direção. — Um dia. Papai disse que eu poderia.
— Você sabe.
5
Vinte e um.
arquibancadas para minha família, verifico meu cordame, coloco minhas
esporas acima de seu ombro e dou luz verde quando o portão é aberto.
Fim
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