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desconhecido

Chosen by the badman Russian Bratva #9


Russian Bratva brevemente
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Qualquer rumo que você escolheu para si mesmo, não será uma tarefa árdua, mas uma
aventura se você der a ele um sentido de glória e esforço. ~ David Sarnoff
Estrutura daMáfia Russa Pakhan - The Boss: Controla tudo. Sovietnik - Conselheiro:
Conselheiro é o indivíduo de confiança mais próximo do Pakhan. Obshchak – Agente de apostas:
Reúne todo o dinheiro de brigadeiros e subornos do governo. Brigadeiro - Autoridade: Capitão
encarregado de um pequeno grupo de homens. Boyevik - Guerreiro: Soldado, trabalha para um
brigadeiro. Kryshas - Protetores: executores extremamente violento. Torpedo – Assassinos
contratados Byki - Bulls: Guarda-Costas Shestyorka - Associados: Garotos errantes. O patamar
mais baixo da máfia Rússia.
Prólogo 16 anos Olhei para o meu pai. Este era o homem que jurou acima de tudo que
sempre protegeria a mim, minha mãe e meus irmãos. Ele falhou. Estou aparentemente segura,
vivendo em uma casa confortável, com tudo o que quero ao meu alcance, incluindo aulas de balé
todos os dias. No entanto, não estou segura. Os papéis na minha frente consolidam esse fato.
Estou longe de estar segura. — Eu te odeio. — Digo. Minha mãe solta um suspiro audível, mas
meu pai apenas olha para mim, completamente inexpressivo. Ele é assim, o tempo todo. Você
não sabe o que está pensando, a menos que ele queira. Ele é do tipo fodão e adorava isso, por um
tempo.
Hoje, eu odeio. — Kiska. — Minha mãe repreende. Levanto meu queixo e estreito os olhos
para ele. Nós temos muitas semelhanças, meu pai e eu, não apenas porque somos parecidos
fisicamente. — Você faz isso, sabendo que nunca serei feliz. Assina essa merda e me condena a
uma vida de miséria. Meu pai encolhe os ombros como se fosse tudo a mesma coisa para ele. O
imbecil. — Você se sentirá de forma diferente em alguns anos. Deveria me agradecer. Ele queria
casar com você aos dezoito anos, eu prolonguei até vinte e um para dar-lhe liberdade. — Afirma.
Eu bufo. — Liberdade? Besteira. Meu pai fica de pé e parece intimidante. Posso sentir sua raiva
encher a sala, e ele a preenche tão completamente que fisicamente quase sufoco, achando difícil
respirar. — É a segunda vez que você me enfrenta. É o suficiente. Está feito. Ele é um bom
Brigadeiro e está feliz com esta futura união. Reviro meus olhos. Irritando-o ainda mais. Ele bate
sua mão para baixo na minha frente, fazendo-me saltar.
— Deixe de ser uma arrogante, Kiska. Você é a filha de um Pakhan. A você não são
concedidas liberdades como as outras garotas. Não sabe quão boa que você é. Ele se vira e se
afasta. Eu o vejo ir, mas mantenho os olhos fixos em suas costas. Eu odeio o desgraçado. Agora
entendo por que minha mãe lutou contra o relacionamento deles e novamente, entendo porque
ele ganhou. Kirill Baryshev sempre ganha, em tudo. Ele é um Pakhan, o que faz dele intocável.
Um imbecil. — Não fique muito irritada com ele, menina Kiska. — Minha mãe suspira. Volto
meu olhar para ela. — Por que não? Ele está me vendendo como uma vaca premiada. E que tipo
de mãe é você que o deixa? Eu vejo minha mãe hesitar. Meu golpe é direto e atinge exatamente
onde quero. Sinto-me mal por ser uma cadela com ela, mas não tivemos uma vida fácil, minha
mãe e eu. Ela trabalhou como stripper durante anos para me sustentar e o tempo todo eu
praticamente me criei. Vivemos em apartamentos minúsculos de merda, no lado ruim da cidade e
eu era impiedosamente intimidada na escola porque a minha mãe dançava nua por dinheiro.
Você cresce rápido quando tem uma vida assim.
— Nós nem sempre conseguimos o que queremos na vida, Kiska. Ele está sendo muito
generoso, permitindo-lhe sua carreira de dançarina. Eu não agiria como uma ingrata. Abro minha
boca para dizer algo, mas ela não me deixa. Levanta e se afasta, seguindo meu pai. Eu os odeio.
Ambos. 30 anos — Você já pensou a respeito de ter uma esposa? — Timofei pergunta do seu
lugar atrás da mesa. Eu luto contra a vontade de revirar os olhos. Ele sabe como me sinto sobre
ter uma esposa. Quero um corpo quente e disposto na minha cama, nos meus braços. O que não
quero é alguém que se sinta obrigado a estar lá. Eu gemo, o que faz Timofei rir.
— Eu não quero contratos. — Afirmo. Tim balança a cabeça. — Você é um bom soldado e
está prestes a se tornar um Brigadeiro. Já fez tanto para organização. É merecedor disso. Eu
tenho algumas fotos em um arquivo, todos os pais que estão praticamente implorando para dar-
lhe suas filhas. Pense nisso, irmão. Ergo meu queixo, levanto-me e o deixo. Eu tenho algumas
merdas para fazer hoje, de qualquer maneira. Tento não pensar sobre o que ele está oferecendo.
Basicamente ainda posso escolher minhas mulheres. No entanto, não as quero. Quero uma
mulher que me queira, por mim. Não porque posso comprar o que seu coração deseja, não
porque tenho poder e não porque seu pai a arrumou para mim. É tão ruim querer uma mulher que
realmente me ame? Eu sei que algumas das pessoas que foram unidas dessa forma, por contratos,
encontraram o amor, mas não é isso o que quero. Não quero entrar em um relacionamento, casar
e esperar pelo amor. Quero que já esteja lá. Talvez isso me faça um homem fraco e não um
homem de verdade. Não tenho certeza. Quero o que não pude ter enquanto crescia, para os meus
próprios filhos. Quero que eles tenham pais que se amem. Pais que se amem tanto que trouxeram
uma criança ao mundo, porque estavam transbordando esse amor. O que não quero é
ter minha esposa me odiando tanto quanto minha mãe odiou o meu pai. Não quero ter
amantes, como meu pai tinha. Quero ser fiel. — Konstantin? — A voz doce chama. Sequer
percebi que dirigi até ali. Olho para a mulher que está de pé ao lado do meu carro. Paloma. Ela é
linda, uma mãe solteira e viveu um inferno. Apenas não é a mulher que amo. Ela não me ama
também, que é a única razão pela qual isso funciona entre nós. — As crianças estão na escola?
— Pergunto. Ela balança a cabeça um pouco antes de assentir. — Sim, estava indo para o
supermercado, mas... Abro a porta do carro e saio, fechando-a antes de acionar o alarme. Não
nos tocamos quando a sigo para o lado da sua casa e entro. Estamos fazendo essa dança por
alguns anos. Ela foi abusada por um dos chefes do Cartel, quando era apenas uma menina. Deu à
luz seus filhos e viveu com medo. Ela nos ofereceu informações valiosas e agora está sob nossa
proteção. Foi assim que a conheci. — Existe alguma coisa que você precisa falar? — Ela
pergunta, logo que entramos em sua cozinha. Deixando escapar um suspiro, levanto a mão por
trás da minha cabeça e seguro minha nuca.
— Nós não somos assim, Paloma. — Murmuro. Ela balança a cabeça uma vez. — Eu sei… É
então que vejo. Talvez sempre esteve lá e nunca percebi isso. Mas vejo agora. Ela quer que
sejamos isso. Porra. Eu a alcanço e envolvo minha mão ao redor de sua bochecha. — Paloma...
— Não. — Diz ela. — Eu sei, ok. Apenas... vamos apenas ser o que somos, o que você quer que
sejamos. — Ela sussurra. — Eu não posso fazer isso com você. Ela estende a mão e coloca no
meu peito. — Konstantin, não me deixe. — Ela geme. Balançando a cabeça, deixo minha mão
cair de seu rosto e dou um passo atrás. Isto não pode continuar. — Fique bem, Paloma. E se
estiver em apuros, sabe como entrar em contato comigo. — Afirmo. Virando, me afasto dela. Ela
não tenta me parar, mas sei que a feri. Porra. Decidindo que hoje não ficará melhor, vou para o
meu apartamento. Preciso dormir e pensar seriamente no que fazer.
Eu não estou ficando mais jovem aos trinta, preciso me estabelecer e começar a família que
desejo. Apenas não estou certo de como fazer isso. Minha profissão e minha posição tornam
impossível sair da estrutura Bratva. No entanto, não há praticamente nenhum namoro dentro
dela, porque a maioria das mulheres estão sob contratos ou já estão casadas. Uma vez que
estaciono na minha vaga, deixo minha testa cair contra o volante. — Caralho. — Digo. Não sei o
que farei ainda, mas preciso fazer alguma coisa. Não tenho certeza de que encontrar uma mulher
para amar, antes de um contrato ser elaborado, seja viável. Não importa o quanto queira isso.
Também não tomarei quaisquer decisões precipitadas. Isto é para o resto da minha vida, não é
algo que possa apressar. O que preciso é de uma garrafa de vodca, uma sala silenciosa e escura
para pensar e processar. Saindo do meu carro, tranco a porta e sigo em direção a escada rumo a
essas coisas.
Pá gin a1 7 Russian Bratva #9 Capítulo 1 Dois anos depois Meu corpo dolorido, o pico de
adrenalina que experimentei agora se dissipou completamente. Eu dei tudo de mim, cada parte.
Ninguém nesta sala quer isso tanto quanto eu. Este é o meu último pedaço de liberdade e vou
agarrá-lo, segurá-lo e montá-lo com tudo o que tenho. — Você estava pronta. — Afirma
Haleigh. Eu a considero minha tia, sua família é extremamente próxima da minha. Haleigh é uma
esposa Bratva e era uma bailarina profissional antes de se casar com seu marido, Maxim. Eu não
sei os detalhes de sua união, mas sei que ela não é russa. Não é completamente inédito para um
homem Bratva se casar fora da nacionalidade russa, mas é incomum para um homem de poder na
estrutura fazê-lo. Isso eu sei.
Pá gin a1 8 Russian Bratva #9 — Eu quero isso. — Sussurro para ela. Ela é minha melhor
amiga. Sei que ela tem a idade da minha mãe, mas posso falar com ela sobre coisas que não
posso falar com meus pais. Além disso, passo mais tempo com ela do que com qualquer outra
pessoa. É minha instrutora, tem me treinado para este exato momento. Ela sorri enquanto pega a
minha mão na dela e dá um aperto. — Eu sei que você quer e conseguirá. — Ela pisca. Eu
prendo a respiração quando vejo um dos juízes sair e postar um pedaço de papel. Ele se afasta e
um enxame de garotas corre para esse papel. Eu vejo como uma por uma se afasta sorrindo ou
chorando. Haleigh não me empurra ou diz qualquer coisa. Ela fica lá e espera ao meu lado, sua
mão na minha. Quando a sala fica vazia, respiro fundo e lentamente caminho até o papel. Fecho
meus olhos por um momento antes de reabri-los e olhar. Meus olhos lacrimejam quando olho
para o terceiro nome na lista. Sou oficialmente uma aprendiz da Companhia de Ballet de Nova
York. — Parabéns — Haleigh diz suavemente atrás de mim.
Pá gin a1 9 Russian Bratva #9 Eu me viro e me jogo em seus braços. Ela me aceita e nos
abraçamos. Aconteceu. Finalmente aconteceu. Meu sonho se tornou realidade. — Vamos dizer a
sua família. — Ela sugere. Dou um passo para trás e balanço a cabeça uma vez. — Não tenho
sido uma boa filha. — Admito em um sussurro. Haleigh sorri gentil. — Eles entendem querida,
se alguém entende o que você está passando, são eles. Ambos a amam muito e sempre a amarão,
não importa o quê. — Eu não quero me casar com aquele homem. Não quero nada disso. —
Afirmo. Ela me dá um sorriso triste e acena com a cabeça. — Eu sei querida. Eu sei. — Ela
suspira. — Infelizmente, estamos numa vida em que nem sempre escolhemos o que queremos,
no entanto, quero aconselhar que nesta vida, apesar de não tomarmos todas as nossas próprias
decisões, decidimos como nos comportamos e reagimos. A vida é o que você faz dela, Kiska.
Está assumindo o controle e o terá nos próximos três anos. Faça o que deseja fazer e torne a vida
que você é forçada a ter, o que quer que seja. Não fique com raiva, amarga e infeliz, porque
senão você estará apenas se machucando.
Pá gin a2 0 Russian Bratva #9 Ouço suas palavras. Absorvo e então aceno. Ela está certa. A
vida é o que você faz dela. Quero me casar com Akim? Não. Não importa, me casarei com ele de
qualquer maneira e cabe a mim torná-la uma união positiva. Talvez em três anos me sentirei
diferente, mas por agora, viverei a vida ao máximo e aproveitarei cada minuto da minha
liberdade. — Ok, Haleigh. — Sussurro. Ela me dá uma piscadela e juntas, saímos do edifício. Há
um carro esperando para nos levar para meus pais. Forço um sorriso assim que o The Oleandr
aparece. É o restaurante favorito da minha família quando estamos em Nova York. Eu sei que há
uma sala inteira cheia de pessoas esperando por nós, para saber se entrei para a companhia ou
não. Eu sorrio enquanto inclino minha cabeça para Haleigh. — Vamos dar a todos a notícia. —
Sim, vamos. — Ela sorri. Juntas, entramos no restaurante e contornamos o balcão da
recepcionista para sala dos fundos. Envolvo minha mão ao redor da maçaneta da porta, mas não
a abro imediatamente. Eu me viro para olhar para Haleigh. — Obrigada, Haleigh. Obrigada por
tudo. Você está certa. A vida é o que fazemos dela e penso em torná-la fantástica. — Sussurro.
Pá gin a2 1 Russian Bratva #9 Seus olhos lacrimejam e ela concorda. — Boa menina. — Ela
responde em um sussurro. Eu bato o meu copo e olho para o nada. As luzes da cidade brilham,
mas não as vejo. Não vejo nada. Fodi tudo. Novamente. Continuo fazendo isso e ainda assim,
não consigo parar. Acabei de terminar as coisas com a terceira mulher que era uma parceira em
potencial. Não gosto de nenhuma delas. Todas eram bonitas o suficiente, mas uma era
excessivamente mimada, a outra tão mansa que acho que sua própria sombra a assustava, e a
mais recente... uma vagabunda. Eu a peguei fodendo outra pessoa esta noite. Eu deveria brigar,
acabado com a vida do Shestyorka, que estava até as bolas profundamente dentro dela. Para ser
honesto, não dei a mínima. Ela não era meu tipo de qualquer maneira e não teríamos futuro.
Então aqui estou eu, ainda sozinho e sem contrato dois anos mais tarde. As ofertas foram caindo
lentamente também. A maioria dos pais estão procurando ou já encontraram homens diferentes
para suas filhas. Eu deveria estar mais
Pá gin a2 2 Russian Bratva #9 preocupado com isso, mas não estou. Também não estou
ficando mais jovem, especialmente quando desejo uma família. Meu telefone toca e amaldiçoo
quando vejo quem está na outra extremidade, meu Pakhan, Timofei. — Sim? — Atendo. Ele ri.
— Eu tenho uma missão para você. — Ele afirma. — Como se eu não tivesse o suficiente para
fazer? Você está me dando mais? — Pergunto. Ele geme antes de falar. — Você está planejando
um casamento em breve? — Então você ouviu? Timofei ri. — Eu ouvi. — Ele afirma. —
Aliviarei sua carga no outro lado. Isso é mais importante de qualquer maneira. Tecnicamente está
abaixo de seu pagamento, mas... — Fará meu chefe feliz? — Pergunto com um grunhido. —
Kiska Barysheva, ela é a filha de Kirill, o Pakhan da Califórnia. Está se mudando para cidade
para dançar no Ballet de Nova York. Kirill precisa de olhos nela em todos os momentos. Ela foi
escolhida por um brigadeiro no Texas, mas
Pá gin a2 3 Russian Bratva #9 seu casamento não acontecerá por mais três anos. Ela quer
dançar e Kirill está permitindo, mas apenas com minha concordância em colocar um guarda em
cima dela. Um Byki regular, é claro, não é bom o suficiente. — Explica. Deixo escapar um
suspiro e fecho meus olhos. Babá, porra. Três anos disso. Eu deveria ficar irritado, rir e dizer-lhe
para se foder. Mas não faço. Timofei não é apenas meu chefe, mas um amigo também. E se me
quer neste trabalho, é por uma boa razão e o farei sem problema. — Quando ela chega? Timofei
explica que ela se mudará para um apartamento perto da companhia de balé da cidade. Ele
também me diz que está garantindo dois apartamentos, o meu será ao lado do dela. Ela saberá
quem sou e que deverá ser bastante fácil, porque deverá dançar por cerca de doze horas por dia.
Ele também anuncia que comandarei um conjunto de garotas de programa na área como meus
outros deveres. Eu já fiz isso antes e foi bom, embora ficasse feliz quando saí. Talvez seja
exatamente o que preciso agora. As meninas serão uma distração à minha própria merda pessoal.
— Parece bom, chefe. — Murmuro. — Konny? — Ele pergunta e sorrio para o meu apelido,
esperando que continue. — Você ganhou o direito de escolher
Pá gin a2 4 Russian Bratva #9 sua própria noiva, mas tenho que lhe dizer. Após esta missão
ser concluída, tomarei uma decisão executiva e escolherei uma para você. Minha boca abre e
fecha de choque. — Isso é inédito. — Grito. — Não é. Você não tem um pai para fazer isso por
você. Eu tenho a sua idade, mas irmão, sou seu chefe. Farei o arranjo. — Ele afirma, antes de
terminar a ligação. Pego o meu copo da mesa e o jogo contra parede. Foda-se ele. Percorro os
meus números e encontro aquele que estou procurando. — Hey. — A voz suave respira. —
Ocupada? — Pergunto. Preciso tirar um pouco dessa raiva e esta é a única maneira que
acontecerá agora. Ela geme sua resposta antes da linha cair. Eu sei que ela não está longe de
mim, nunca está. Ando pelo apartamento e fecho a porta da varanda atrás de mim antes de
caminhar até a porta da frente. Abro e me encosto no batente, esperando-a aparecer. Quando
ouço saltos altos no corredor, viro minha cabeça em sua direção e a vejo. Ela está vestindo
apenas um longo
Pá gin a2 5 Russian Bratva #9 suéter e seus saltos. Eu sei de fato, sem nem mesmo olhar, que
ela está completamente nua por baixo do suéter. — Pensei que você estivesse namorando
novamente. — Ela diz antes de parar na minha frente. Eu resmungo. — Acabou. Ela morde seu
lábio inferior e faz um biquinho falso antes de falar. — Pobre Konstantin — murmura.
Levantando minha mão, passo o dedo por sua bochecha, imitando a trilha que suas lágrimas
tomarão apenas alguns momentos. — Você me fará sentir dor está noite? — Ela pergunta em voz
baixa. Sorrio quando meus olhos se fixam nos dela. — Eu pagarei por isso. — Explico. Ela
balança a cabeça. — Eu sei que sim, Kon. Você me fará sentir bem, também, não é? — Ela
pergunta quando passa por mim e entra no apartamento. Fecho meus olhos por um breve
momento enquanto entro e fecho a porta, em seguida, tranco-a antes de me virar para encará-la.
Pá gin a2 6 Russian Bratva #9 Ela está de pé na minha sala de estar, seu suéter descartado e
completamente nua, exceto por seus saltos. Viveka é um espetáculo para ser visto. Seu cabelo
loiro escuro cai até as pontas de seus seios e seus grandes olhos escuros olham diretamente para
mim, à espera de mais. — Eu gostaria que pudéssemos ser mais, Viv. Gostaria de sentir mais por
você. — Admito. Ela sorri enquanto balança a cabeça. — Não fomos feitos um para o outro,
Konstantin. Temos sexo e nada mais. Mas não seria muito mais fácil se houvesse mais? — Ela
pergunta, arqueando uma sobrancelha. — Sim. — Eu suspiro. Ela diminui a distância entre nós e
coloca a mão no meu peito. — Ela está lá fora. Eu sei disso, Kon. Está lá fora e esperando por
você. Quando isso acontecer, quero estar no seu casamento. Você, meu amigo, merece toda a
felicidade do mundo. — Ela sorri. — Assim como você, minha amiga. Ela me dá um sorriso
triste, em seguida, ajusta o rosto e se vira para caminhar em direção ao meu quarto. Ela esteve
muito aqui ao longo dos anos e conhece cada centímetro do lugar. Ela é a minha melhor amiga
no mundo.
Pá gin a2 7 Russian Bratva #9 Uma prostituta. Uma garota com quem cresci. Uma garota que
sabe tanto do meu passado como eu do dela. Talvez ela me foda porque sente pena de mim,
porque conhece a minha infância e meu passado. Talvez porque apenas queira o dinheiro. E se
for honesto comigo mesmo, provavelmente é porque ela me ama como seu amigo e sabe o que e
como eu preciso. Retiro meu cinto enquanto sigo atrás dela. Quando entro no quarto, ela está
exatamente onde sabe que a quero. Seu peito está na cama, sua bunda de frente para mim e seus
joelhos no chão, com as pernas bem abertas. Sem lhe dar um aviso, levanto meu braço e o levo
para frente, vendo como meu cinto bate em sua bunda – forte. Sua pele imediatamente fica
rosada quando ela segura a respiração. Não dou a ela um momento para respirar. Repito mais dez
vezes. Quando termino, minha respiração está pesada e deixo cair o cinto no chão ao lado dos
meus pés. Viveka se vira para mim de joelhos, seu rosto coberto de lágrimas quando ela me dá
um sorriso. Minha respiração para enquanto ela rasteja até mim e começa a abrir minha calça.
Estou tão duro que dói quando ela me leva inteiro até sua garganta. Envolvo minha mão na parte
de trás de seu cabelo loiro e a fodo, implacavelmente,
Pá gin a2 8 Russian Bratva #9 gozando em sua garganta enquanto gemo com a minha
liberação. Passo o resto da noite com Viveka, me sentindo sujo e nojento por gostar de machucá-
la. Por desfrutar da maneira que a fodo, sem sentimento, sem cuidado e áspero para caralho. Seus
gritos me estimulam a ir mais forte, mais rápido e mais áspero. — Ficarei indisponível por
alguns dias. — Ela sorri quando termina. Alcanço minha mesa de cabeceira onde guardo uma
pilha de dinheiro designado apenas para ela. Eu pego uma pilha de centenas, cinco mil para ser
exato e entrego. — Ligarei para o seu chefe. — Respondo. — Realmente espero que você a
encontre. — Viv sussurra enquanto ela puxa seu suéter para cobrir seu corpo nu e machucado.
Eu balanço minha cabeça. — Você acha que encontrarei uma garota Bratva que irá desfrutar ou
mesmo desejar, o que fiz com você? — Pergunto enquanto pego um cigarro e o acendo. Viveka
balança a cabeça uma vez.
Pá gin a2 9 Russian Bratva #9 — Eu sei que sim, Kon. Ela está lá fora e se ela se apaixonar
por toda beleza que você é, então desejará essa parte sua também. — Ela murmura. Eu não
respondo e ela não espera por qualquer resposta. Viv sai do meu apartamento poucos minutos
depois, a porta da frente suavemente fechando. Estou tão fodido. Apagando meu cigarro, fecho
meus olhos e tento relaxar. Meu corpo está completamente saciado, mas minha mente está
correndo a mil por hora. Eu tenho três anos para encontrar uma mulher. Uma que pode levar tudo
o que dou dentro e fora da cama, uma que me queira, que queira ser minha e uma forte o
suficiente para ser Bratva.
Pá gin a3 0 Russian Bratva #9 Capítulo 2 Um mês depois Minha mãe olha para mim, os
olhos cheios de lágrimas que ameaçam transbordar. Nós nunca vivemos separadas, nunca. Nós já
passamos por tanta coisa juntas e nunca ficamos separadas. Agora temos todo um país entre nós.
Eu pensei que isso era o que eu queria, agora de pé neste apartamento, não tenho certeza. —
Você ficará bem. — Ela acena com a cabeça antes de se lançar contra mim e me envolver em
seus braços num abraço. O mês anterior foi emocionante, mas catártico também. Fiz as pazes
com meu futuro, não importa o quanto ainda deteste. Também pedi desculpas aos meus pais.
Minha mãe entendeu exatamente por que eu estava tão irritada. Meu pai
Pá gin a3 1 Russian Bratva #9 foi um pouco mais difícil, mas posso dizer que ele me perdoou
e entendeu. Seguro a respiração quando a minha mãe dá um passo para trás, permitindo que o
meu pai tome seu lugar. Seu abraço é tão apertado que sinto como se ele fosse me sufocar. Eu
não me importo embora, nem mesmo um pouco. É uma sensação agradável e reconfortante. Meu
pai. — Você terá um Byki. Ele mora ao lado. Não deixa este apartamento a menos que ele esteja
ao seu lado. — Meu pai rosna. — Um Byki? Ele acena quando dá um passo para trás. —
Konstantin é realmente um Brigadeiro. É confiável, inteligente e bom no que faz. Está fazendo
isso como um favor não apenas para Timofei, mas para mim. Eu não queria qualquer Byki
cuidando da minha menina. — Ele termina. — Sentirei sua falta e das crianças. — Sussurro
quando penso sobre os meus irmãos mais novos. Meu pai sorri. — Estaremos em sua primeira
apresentação. Você não está tão longe assim, apenas uma viagem de avião. — Ele pisca.
Pá gin a3 2 Russian Bratva #9 Minha mãe se ocupa comigo e o apartamento por mais alguns
minutos antes de meu pai conduzi-la para fora da porta. Ele me olha, seus olhos escurecendo um
toque. — Lembre-se, Kiska. Você é uma mulher comprometida. — Ele rosna. Olho para o anel
que Akim colocou no meu dedo na minha festa de despedida algumas noites atrás. Eu não acho
que poderia me esquecer do noivado com este anel ridículo no meu dedo. Isso seria impossível.
— Sim, eu sei. — Aceno. Sem outra palavra ou olhar para trás, meus pais fecham a porta atrás
deles e me deixam sozinha. Vou até lá e a tranco antes de pressionar as costas contra ela e
afundar no chão. Estou sozinha. Sozinha. Não sei o que fazer. Não tenho certeza se quero sorrir
ou chorar. Merda. Meu telefone toca na minha mão e pulo antes de olhar para o nome. —
Dedushka1. — Sussurro. Meu avô está me ligando da Rússia. Eu não falei com ele em alguns
meses e estou animada agora. Ele é sempre tão 1 Avô.
Pá gin a3 3 Russian Bratva #9 ocupado, assim como eu, mas com o fuso horário, nossas
conversas são poucas e distantes entre si. — Como você está? — Pergunta ele, sua voz profunda
e grossa com seu sotaque. Eu suspiro. — Estou me mudando. É estranho. — Rio. — Você está
sozinha e é uma adulta agora. — Afirma. Concordo com a cabeça como se ele pudesse me ver.
Então, continua. — Eu sei que não tem sido fácil, ser contratada para alguém. É nossa maneira e
é por isso que seu pai deseja protegê-la, assim como eu quis proteger sua mãe. — Explica. — Eu
sei. Aceitarei o meu destino. — Sussurro. Meu avô ri. — Você gosta do menino, agora que já o
conheceu? Meu nariz enruga com o pensamento de Akim. Ele é um pouco gordinho,
obviamente, mimado e ficou olhando para os meus seios enquanto eu tentava falar com ele. Não
apenas isso, ele olhou para os seios de cada mulher, mesmo a minha mãe. Foi um idiota. Seu
cabelo estava gorduroso e ele cheirava a maconha e cerveja. Não é o meu tipo em tudo. — Seu
silêncio é toda a resposta que preciso. — Ele ri.
Pá gin a3 4 Russian Bratva #9 Deixei escapar um suspiro. — Eu gostaria de ter opinado na
escolha. No papel, Akim é bom, mas em pessoa. — Estremeço. — Ele é grosseiro. — Admito.
— Você tem três anos até lá, não? É uma Orlova, Kiska, nunca se esqueça disso. — Ele
murmura. — O que quer dizendo? Ele ri. — Estou dizendo que você tem sangue Orlova
correndo em suas veias. Sangue que exige o que deseja e toma o que quer. Você não é uma
mulher que rolará e aceitará o inaceitável. Eu sei que seu pai tem contratos assinados e sim, no
papel Akim parece aceitável. Mas... — Ele deixa arrastar sua sentença ameaçadoramente e não
termina, apesar de eu esperar por ele. — Mas? — Pergunto poucos minutos mais tarde. — Você
tem dezoito anos, sabe o que é certo e errado. — Ele afirma e imagino que encolhe os ombros.
— Agora preciso ir, minha Raisa espera por mim. A linha fica muda e olho para a tela agora
preta com confusão. Meu avô realmente está me dizendo para desobedecer aos meus pais, o meu
contrato? Mordo meu lábio inferior e sorrio. Ele é louco. Com uma sacudida da cabeça eu
Pá gin a3 5 Russian Bratva #9 ando em direção ao meu quarto. Preciso tomar banho e depois
ir para cama cedo. Retirando o anel berrante de Akim do meu dedo, o coloco no pequeno prato
na minha mesa de cabeceira antes de começar a me despir para o banho. Amanhã será meu
primeiro dia de ensaio e estou uma mistura de nervosa e animada. Eu sei que no final do dia
apenas estarei exausta, então preciso de tanto descanso quanto possível. Eu me pergunto se meu
Byki sabe que horas eu saio de manhã. Acho que ele descobrirá quando eu bater na sua porta às
cinco da manhã. Eu bato na porta pela terceira vez. Não posso me atrasar. Não no meu primeiro
dia, nem nunca. A porta se abre e me deparo com uma loira alta e magra. Ela pisca uma vez,
então sorri. — Viveka. — Ela me cumprimenta levantando a mão. Meus olhos encontram a
palma da mão e depois descem pelo resto dela. Ela está usando uma saia pequena, saltos altos e
um top minúsculo. — Kiska. — Respondo.
Pá gin a3 6 Russian Bratva #9 Eu me sinto como uma criança pequena de pé ao lado dela.
Estou usando uma calça com polainas sobre elas, um collant e um suéter de grandes dimensões
que cobre minha bunda. Meu cabelo escuro está puxado apertado e preso em um coque perfeito
em cima da minha cabeça, meu rosto sem maquiagem. — Kon, há uma Kiska em sua porta. —
Ela chama, sua voz sexy e rouca. Ela dá um passo para o lado quando um homem caminha por
trás dela. Minha boca fica seca na visão dele. Ele é maravilhoso. É alto, seu cabelo é escuro e há
muito dele. Não está vestindo uma camisa e tatuagens azuis familiares cobrem seu peito, braços,
pescoço e mãos. Seu estômago é plano, exceto pelos músculos em seu abdômen. Está vestindo
apenas cueca boxer e oh-meu-Deus posso ver o contorno de seu pacote, embora eu não saiba
muito sobre isso, parece intimidante. — Kiska. — Ele diz com voz rouca e meus olhos vão até
seu rosto. Ele tem uma cicatriz ao redor de seu olho, fazendo-o cerca de dez vezes mais gostoso
do que já é, sua mandíbula é forte e coberta de alguns dias de barba. Meu Deus. Como viverei ao
lado dele, muito menos estar perto dele o tempo todo? — Eu preciso ir, agora. — Exalo. — Oh,
meu... — A mulher, Viveka sussurra.
Pá gin a3 7 Russian Bratva #9 Konstantin resmunga. — Viv, você está bem? — Ele
pergunta. Ela ri e soa quase musical. — Oh, eu ficarei bem. Você, por outro lado, querido Kon,
está fodido. — Diz ela. Viro-me para ela e percebo que ela tem um sorriso enorme no rosto.
Meus olhos voltam para Konstantin, que apenas olha para ela. Ela ri e passa por mim. Eu a vejo
ir embora por um instante, antes de olhar de volta para Konstantin. Espero ver os olhos em sua
bunda redonda, mas não. Eles estão focados completamente em mim e minha respiração quase
para com a intensidade que ele está apontando em minha direção. — Dê-me cinco minutos, sim?
— Afirma. — Entre, feche a porta e tranque-a. — Ele grita antes dele se virar e ir embora. Faço
o que ele ordena, sem saber mais o que fazer, meu corpo reage a suas demandas sem perguntas
ou luta. Observo sua bunda em sua cueca boxer e me pergunto como na terra, este homem foi
construído dessa forma. Ele é absolutamente deslumbrante. Então me castigo por cobiçar o
homem de outra mulher. É nojento e não deveria fazê-lo. Não importa o quão sexy ele é e como
seu olhar escuro me faz sentir. Estou com problemas então, muitos problemas.
Pá gin a3 8 Russian Bratva #9 Olho para ela através dos meus óculos Tom Ford. Ela é
pequena, mas não como eu imaginava. Pensei que ela ficaria mais parecida com sua mãe,
Tatyana. Ela lembra a mãe, um pouco do rosto, seus lábios especialmente, mas o resto de suas
feições são de seu pai, Kirill. Cabelos escuros, olhos avaliadores e a atitude. Seu corpo, no
entanto, é exatamente como sua mãe, pelo que posso dizer. Ela não se parece em nada com as
bailarinas que vi, ela tem muitas curvas, curvas que fazem meu pau pulsar. Como na merda devo
ficar longe dela por três anos malditos? Eu não sei. — Que horas você sai? — Pergunto quando
nos aproximamos da porta da frente de seu estúdio de dança. Ela estremece um pouco ao meu
lado antes de inclinar a cabeça para trás e separar os lábios cheios levemente. Droga, tudo que
quero fazer é enfiar meu pau duro em sua garganta. Cristo. Estes serão os três anos mais longos
da minha vida. Tim me deve muito por esta merda. — Eu não sei, tarde eu acho. — Ela gagueja.
Pá gin a3 9 Russian Bratva #9 Eu levanto o meu queixo. — Estarei aqui. — Respondo. Ela
acena com a cabeça uma vez antes que se afaste de mim. Não consigo ver sua bunda, porque está
coberta por um suéter de grandes dimensões, mas sei que é fenomenal. Os estudantes de dança
passam apressados por mim, alguns olham na minha direção antes de entrar no edifício. Eu fico
até que estejam todos dentro e vigio pela próxima hora. É óbvio para mim que esse detalhe, esse
longo detalhe, será chato para caralho. — Skumin. — Eu rosno ao telefone quando ele toca. A
risada de Timofei é alta através da outra extremidade. — Como foi o seu dia? — Porra. Tenho
que ficar fora deste edifício todo maldito dia? — Pergunto, minha irritação e frustração sexual
me deixando no limite. Timofei ri. — Nyet, seu bordel o aguarda. As garotas estão prontas para
atendê-lo. Basta voltar a tempo para acompanhá-la até seu apartamento. — EExplica —
Mandarei por mensagem o endereço das garotas. A ligação termina e alguns segundos depois,
meu telefone toca com um endereço. Olho para o edifício uma última vez
Pá gin a4 0 Russian Bratva #9 antes de ir embora. Deixá-la sozinha ali não parece certo.
Decido chamar um Shestyorka2. Ele tem apenas dezesseis anos, mas pelo menos pode ser meus
olhos enquanto eu estiver ausente. — Olá? — Onde você está hoje, Lazar? — Pergunto enquanto
caminho de volta para o meu novo apartamento. — Onde quer que você precise que eu esteja. —
Ele afirma e meus lábios se inclinam em um sorriso. Esse garoto. Ele é um bom garoto e será um
excelente homem da Bratva quando for seu tempo. Explico-lhe o que quero. Sua resposta é que
estará lá o mais rápido possível e posso praticamente ver o peito estufando com orgulho por
chamá-lo para este trabalho. — E se ela sair, preciso saber. Enviarei uma foto. — Explico. Tirei
uma foto sua secretamente, apenas no caso de acontecer algo. Ele confirma que estará na frente
do estúdio dentro de uma hora e agradeço-lhe antes de desligar, envio a foto. Então, vou para o
meu novo bordel. Porra, serão três longos anos, já posso sentir isso. 2 Menino de recados
Pá gin a4 1 Russian Bratva #9 Capítulo 3 Prendo minha respiração enquanto observo os
dançarinos na minha frente, em linha, fazerem o seu Pique Turns3. Os instrutores estão
repreendendo-os seriamente. Apenas espero não receber o mesmo tratamento. Fui mimada por
Haleigh quando ela era minha instrutora. Ela sempre foi gentil, resistente, mas construtiva com
suas críticas. Eu sei o quão difícil os instrutores podem ser, como dancei para várias companhias
diferentes em Los Angeles, mas, por mais arrogante que pareça, sempre era a estrela. No entanto,
tenho zero esperança de que serei uma estrela aqui. Sou uma aprendiz humilde e nada especial.
— Próximo. — Um dos meus instrutores diz. Sua voz é tão aguda que envia arrepios pela minha
espinha. 3 Tipo de giro no ballet
Pá gin a4 2 Russian Bratva #9 É a minha vez. Respiro fundo e me posiciono, encontro meu
lugar do outro lado da sala e vou. Deixo minha mente ficar completamente em branco quando
me viro. A única voz que ouço na minha cabeça é a de Haleigh. Suas instruções suaves e suas
advertências sobre meus pés, mantendo-os em pontas, mantendo-os virados corretamente,
juntamente com meus quadris sendo inclinados da maneira correta. — Qual é seu nome? — A
instrutora pergunta uma vez que fico completamente no chão. — Kiska Barysheva. — Afirmo
com orgulho. Sempre senti orgulho do meu nome, meu pai me fez acreditar que é um nome
importante. Além disso, quando todos ao seu redor ficam apavorados assim que ouvem, isso faz
você ficar um pouco mais convencida. — Com quem você estudou? — Ela pergunta. Todos
param para ouvir, posso sentir isso dos alunos ao meu redor. Eu não sei por que ela está me
questionando assim, mas responderei e novamente, com orgulho. — Quando ela dançava, era
conhecida como, Haleigh Stockhardt. — Afirmo. Os olhos da instrutora aumentam com óbvia
surpresa por um momento antes dela avaliar suas feições. — Muito bem. — Ela afirma, mas não
elabora.
Pá gin a4 3 Russian Bratva #9 Passamos o resto do dia dançando, embora possa dizer que os
instrutores estão me dando um amplo espaço. Eu não sei por que, estou confusa com isso. Queria
estar em posição para perguntar-lhes o que está acontecendo, mas não estava. — Eu sou Zoe. —
Afirma uma pequena loira quando ela se senta ao meu lado durante uma pausa para água. —
Kiska. — Digo. Ela sorri e inclina a cabeça para o lado. — Haleigh era bailarina principal aqui.
Venho estudando a história desta companhia por um longo tempo. Assisti vídeo após vídeo dos
dançarinos. Ela era solista. Era incrível. Então simplesmente desapareceu. — Afirma. Pressiono
meus lábios, sem saber como devo reagir a suas curiosidades e a escavação óbvia. — Ela se
casou com meu tio e se aposentou. — Encolho os ombros. — Ela era incrível. Não me casarei
até que esteja pronta para me aposentar, até aguardo o meu passe. Sorrio e tento não rir na cara
dela ou chorar, ambos são opções definidas como reações a suas palavras. — Estou noiva. —
Sussurro. — Mas você acabou de começar. — Ela praticamente grita.
Pá gin a4 4 Russian Bratva #9 Ah, se ela soubesse a verdade, pensaria que minha família é
louca e provavelmente sentiria medo de mim. Aprendi em uma idade jovem que se alguém não
faz parte da organização, eles temem a organização. Eu não os culpo, os homens e as regras
podem ser aterrorizantes. — Essa é a vida, eu acho. — Sorrio quando me levanto. O instrutor
bate palmas algumas vezes e todos nós nos apressamos para as barras para continuar nosso
trabalho. Nós dançamos até bem tarde. Apressando-me para arrumar minhas coisas, jogo a bolsa
por cima do meu ombro antes de Zoe aparecer ao meu lado novamente. — O que você fará no
sábado à noite? Nós não ensaiamos aos domingos e pensamos em sair. Peter é daqui e se
ofereceu para nos mostrar ao redor. — Explica ela. Olho por cima do ombro para Peter e observo
que ele está sorrindo na nossa direção. Ele é bonito, alto e magro, com cabelos loiros como areia
que cai todo sobre sua cabeça. E se não tivesse visto meu vizinho sexy esta manhã, estaria
provavelmente interessada em Peter e seu sorriso branco brilhante. Pressionando meus lábios,
começo a lhe dizer não, obrigada, mas então penso sobre como este é o fim da minha liberdade.
Os próximos três anos são tudo o que tenho até que seja forçada a casar com o bruto Akim. —
Sim, isso parece divertido. — Sorrio.
Pá gin a4 5 Russian Bratva #9 — Excelente. — Ela sussurra, enquanto caminhamos para
fora. — Oh, doce céu. — Ela respira. Olho para ela novamente antes de seguir sua linha de
visão. Konstantin está lá. Usando a mesma calça de terno de mais cedo, seu terno se foi e sua
gravata está afrouxada, juntamente com as mangas dobradas de sua camisa branca amarrotada.
Puta merda, ele parece ainda melhor do que estava esta manhã. — Ei, então sábado à noite? —
Peter pergunta atrás de nós. Zoe está completamente indiferente quando suas pernas a levam em
direção às portas da frente, mas sua mente está, obviamente, a um milhão de quilômetros de
distância. Sinto que deveria dizer-lhe que Konstantin já está fodendo alguém, mas não, não quero
soar ciumenta ou mal-intencionada. Mesmo que me sinta exatamente assim. Quando estamos
finalmente fora e na calçada, viro minha cabeça para olhar para Peter com um sorriso. — Sim,
sábado, com certeza. — Sábado? — A voz rouca e profunda de Konstantin murmura. Ele
envolve a sua mão ao redor do meu pulso e me puxa para longe do pequeno grupo. Caio contra
seu lado com um guincho.
Pá gin a4 6 Russian Bratva #9 Olho para o grupo e os olhos de Zoe estão arregalados, Peter
parece irritado. — Sábado, Peter nos levará para um passeio pela cidade. — Explico me
recusando a olhar para Konstantin. Ele resmunga. — Veremos. Tento me afastar dele, mas seu
aperto muda do meu pulso para minha cintura e ele me segura com muita força contra seu corpo
duro. — E você é Peter? — Konstantin pergunta, sua voz profunda e quase dura. — Sim. —
Peter anuncia, erguendo o queixo no ar um pouco mais alto. Ele não deveria. Konstantin tem uns
bons doze centímetros de altura a mais que Peter e pelo menos vinte quilos de músculos puro. Eu
vi Peter em uma camiseta e vi Konstantin sem camisa, Konstantin ganha no departamento
muscular. — Kiska não poderá ir. — Anuncia Konstantin. As sobrancelhas de Zoe se levantam
com os olhos arregalados, algo que não achei ser possível e sua boca abre levemente quando ela
olha para Konstantin. — Como? — Pergunto com os dentes apertados.
Pá gin a4 7 Russian Bratva #9 Konstantin inclina sua cabeça para olhar para mim. — Você
não vai. — Ele responde. — Quem é você, exatamente? — Peter pergunta. Konstantin sorri e
meus olhos estreitam sobre ele. — Eu sou o homem dela. Zoe sorri e seus olhos encontram os
meus, me dando uma piscadela. Peter parece que chupou algo azedo e eu? Estou tão chocada
com suas palavras que não tenho nada a dizer, todo o ar em meus pulmões desapareceu
completamente. — Venha, Sladkaya4, é hora de ir para casa — Konstantin cantarola e doce céu,
como Zoe diria, sua voz está gotejando mel puro e faz todo o meu corpo aquecer. Ele me guia
para longe de Zoe e Peter, e vou de bom grado. Estou em transe, Sladkaya, puta merda. Parece
tão sexy saindo de seus lábios. Acho que poderia levar uma vida inteira para superar isso. Foi tão
sensual. 4 Doçura ou querida.
Pá gin a4 8 Russian Bratva #9 Fico surpreso quando Kiska não diz nada enquanto a guio de
volta para o nosso apartamento. Gostaria que ela tivesse argumentado ou brigado, quando a
proibi de sair na noite de sábado com aquela doninha idiota. E de nenhuma maneira ela irá em
qualquer lugar com ele, nunca. Uma vez que estamos dentro do prédio, é como se o bater da
porta de entrada da frente a tirasse de seu transe. Seus pés param no átrio e vejo quando suas
mãos formam punhos e ela os coloca em seus quadris. Porra, é bonita quando está suada e
desafiadora. Meu pau pressiona contra a calça com a visão dela. — Quem é você para me dizer
onde e quando posso ir a qualquer lugar? — Ela exige. Eu inclino a cabeça para o lado e a olho
com curiosidade, querendo saber se seus pais lhe fizeram um desserviço ao não explicar a nossa
situação completamente. — Eu sou seu guarda-costas. — Afirmo. — Certo, mas você não é o
meu homem, meu pai ou qualquer outra coisa para mim. Deve garantir minha
Pá gin a4 9 Russian Bratva #9 segurança. Você não me diz o que eu posso ou não fazer, ou
com quem. — Ela tenta explicar. Eu rio, o que faz com que o rosto dela fique um tom de rosa
com o que assumo ser frustração, irritação e raiva. Porra, ela é bonita quando tenta mandar em
mim. — Sladkaya, você não me diz merda. Eu sou um Brigadeiro. E não estou na folha de
pagamento do seu pai. O que sou é responsável pela sua segurança e bem-estar. Aquela pequena
doninha quer uma conversa quente. É o meu trabalho me certificar de que ele não se aproxime,
nem qualquer outra pessoa, para assegurar a sua família e seu noivo, que você está realmente
segura em todos os momentos. Eu envolvo minha mão ao redor de seu bíceps e caminho para
frente, puxando-a atrás de mim. Quando finalmente chego ao nosso destino, depois de subir três
lances de escadas, paro na sua porta da frente e a destranco. — Você tem a chave do meu
apartamento? — Ela grita. Abrindo a porta, jogo sua bunda dentro. — Você tenta deixar este
apartamento e eu saberei. Pode pensar que é livre para ir e fazer o que quiser. Mas não é. Você
não vive mais em sua pequena bolha segura. Isto é Nova York. Não é seguro aqui para você,
desde que especialmente onde estamos não está sob o domínio da Bratva.
Pá gin a5 0 Russian Bratva #9 Eu puxo a porta com uma batida e a tranco. Então vou até a
minha porta e destravo antes de batê-la também. Cristo, ela será a porra da minha morte. Uma
pequena bailarina de dezoito anos me desfará. Gostaria de saber quanto realmente me importo?
Não me sentia vivo assim há anos. Ouço uma batida na porta da frente alguns segundos mais
tarde e gemo. Abrindo, olho para baixo, em seus lindos olhos cinzentos. Merda eu a quero, quero
tudo dela. Eu a quero nua e quero bater o meu cinto em sua bunda. Quero fazê-la chorar e gritar.
Quero amarrá-la, sufocá-la e transar com ela. Merda. Estou tão fodido. — Esta é a minha última
chance de liberdade e nem você ou qualquer outra pessoa tirará isso de mim. Ela levanta o
queixo em desafio e não posso evitar, os meus fodidos lábios se curvam em um sorriso. Quero
dar-lhe o mundo. Quero fazê-la sorrir, ela é tão linda quando faz isso. E cedo a suas exigências.
— Ok, Sladkaya, você quer sair com as fadas dançarinas, pode ir. — Afirmo. Seus lábios se
curvam quando um enorme sorriso aparece. — No entanto, irei com você. — Afirmo. O sorriso
dela imediatamente desaparece e seus olhos se estreitam. — Serei sua sombra pelos próximos
três anos. Significando que se quiser sair com seus amiguinhos, irei também. — Afirmo.
Pá gin a5 1 Russian Bratva #9 — Tanto faz. — Ela resmunga. Estendo a mão e aperto o
queixo entre os dedos, segurando a cabeça onde quero e inclino levemente para trás para que
possa olhar em seus olhos. — Eu fui escolhido para cuidar de você, Kiska. E farei isso. Fui
escolhido para proteger sua vida com a minha, morrer se for necessário. Então o farei sem
hesitação. Não faça este trabalho mais difícil do que ele precisa ser. — Murmuro. — Sua
namorada não ficará com ciúmes? — Ela pergunta. Minhas sobrancelhas se franzem, em
seguida, entendo. Viveka. Ela veio na noite passada e na verdade, nós nem sequer fodemos. Ela
precisava de ajuda com sua cafetina. Queria saber se podia ir para o meu bordel se tivesse
disponibilidade. Acabamos ficando bêbados e apenas conversando a noite toda. Em seguida,
cada um de nós dormiu, eu no sofá e ela na minha cama. — Viveka não é minha mulher. — Eu
falo rispidamente. A respiração dela quase fica ofegante e me pergunto se reage da mesma forma
quando está sendo fodida. — Sua amiga de foda, então? — Ela pergunta quando as bochechas
ficam rosa. Sorrio e balanço a cabeça.
Pá gin a5 2 Russian Bratva #9 — Eu fodi ela, sim. Mas não é minha amiga de foda,
Sladkaya. Você está tão preocupada, porque é isso que você gostaria de ser? — Pergunto,
aumentando o volume da voz levemente. Ela ofega e tenta se afastar, mas não deixo. Envolvo
minha mão ao redor da cintura dela e seguro um pouco mais apertado em seu queixo. — Eu sou
noiva. — Ela sussurra. — Sabe que qualquer homem que transar com você, enquanto usar o anel
de Akim corre o risco de morrer? Seus olhos se arregalaram e seu rosto empalidece um pouco.
Obviamente, ela não sabia disso, o que eu acho curioso. Inclino para frente um pouco e passo o
nariz ao lado do dela, inalando seu perfume. Ela trabalhou duro hoje e posso sentir o cheiro de
seu suor, mas há algo doce em seu perfume, como baunilha e açúcar talvez. — Konstantin. —
Ela geme. Eu gemo também quando meus lábios se movem para sua orelha. — Mantenha sua
piz`da5 longe do seu pequeno amigo Peter ou vou gut-lo6 e me divertir. — Rosno. Ela geme
quando seu corpo treme um pouco, mas pela forma como suas pupilas 5 Boceta. 6 Torturá-la.
Pá gin a5 3 Russian Bratva #9 estão dilatadas não acho que é por medo. Porra, ela está
excitada. — Isso a excita, Sladkaya? O fato de que posso matar por você, isso deixa sua boceta
molhada? — Você é nojento. — Ela suspira. Solto uma risada dura e sua cabeça se move
enquanto ela tenta lutar comigo novamente. Eu não a deixo, a seguro firme e estável. — Eu sei
que sou sujo, Kiska. Você gostaria, juro. — Respondo. Seu rosto fica vermelho brilhante, porra e
juro por Cristo, meu pau fica tão duro que poderia bater pregos. — Deixe-me ir. — Ela sussurra.
— Volte para o seu apartamento e vá para a cama. — Foda-se. Sorrio para sua contínua
desobediência. — Sladkaya, não faça uma oferta que sua piz`da não pode ganhar. Vou levá-la
para sair com seus amiguinhos. Você fode com isso e não sairá novamente. — Eu a solto e dou
um passo para trás, colocando minhas mãos em meus bolsos para não rasgar a roupa dela.
desconhecido
Pá gin a5 4 Russian Bratva #9 Ela prontamente gira na ponta dos pés e sai, batendo a porta
atrás de si. Espero uma batida até que a ouço sua porta. Então, tranco minha porta. Os próximos
três anos serão pura tortura, não apenas para mim, mas para o meu pau também.
Pá gin a5 5 Russian Bratva #9 Capítulo 4 Konstantin e eu não nos falamos desde a nossa
discussão na segunda-feira à noite. É melhor assim. Eu o desejo. Queria que ele me pegasse ali
mesmo em seu apartamento. Não posso querer isso, não importa o que meu avô diz, não importa
o que alguém diz. Konstantin está certo, se alguém me tocar, isso significa que morrerá. Estou
sob um contrato e oficialmente noiva. — Você está bem? — Zoe pergunta enquanto arrumamos
as bolsas. Esta semana foi um inferno para o meu corpo. Passei uma hora todas as noites em uma
imersão no sal de Epsom7 para tentar relaxar meus músculos. O que preciso é de uma massagem,
mas não a terei. Não tão cedo, não com a minha sombra maldita me seguindo em todos os
lugares que vou. 7 O Sal de Epsom é um composto mineral constituído por magnésio e sulfato,
que pode ser adicionado ao banho, ingerido ou diluído em água para relaxar o organismo.
Pá gin a5 6 Russian Bratva #9 — Sim, apenas cansada. — Minto. Bem, não é uma mentira
completa, estou pirando de cansada. Ela dá um sorriso brilhante quando coloca a bolsa sobre o
ombro. — Eu mal posso esperar para sair esta noite. Peter disse para nos encontrarmos na Cielo,
no Meatpacking District8, ele disse que a buscaria se quisesse. — Explica ela. Balanço a cabeça,
tentando imaginar ele e Konstantin juntos em um pequeno táxi. — Não, Konstantin me levará.
— Admito. — Meu Deus, não sei como você faz isso. — Ela diz. — Faço o que? Ela sorri
enquanto levanta o queixo em direção às portas. Konstantin está ali de pé, uma das mãos no
bolso e o pescoço inclinado enquanto se concentra em seu telefone na outra mão. Deus, ele é
bonito. Absolutamente robusto e sexy. Quero lambê-lo e isso é ridículo. — Eu não sei como
você tem esse homem como seu e passa todo seu tempo aqui. Acho que agora entendo 8 Distrito
dos frigoríficos
Pá gin a5 7 Russian Bratva #9 completamente porque você se casará. Sabe que não entendia
antes, mas caramba. — Ela termina. Balanço a cabeça. Ah se ela soubesse, se visse o meu
verdadeiro noivo, não diria a mesma coisa. Inferno, se pudesse adiaria tudo... indefinidamente, o
faria. Não teria nenhum problema em viver toda a minha vida como uma solteirona, ao invés de
me casar com Akim. — Você é louca. — Rio, balançando a cabeça quando caminhamos para
fora. Konstantin levanta imediatamente a cabeça e meu estômago vibra quando ele curva o canto
dos lábios para cima. — Vejo você em poucas horas. — Digo. — Vejo vocês lá. — Zoe
responde antes de virar e ir na direção oposta. Konstantin não fala, caminha ao meu lado, mas
está focado em seu telefone. — Que horas encontraremos seus amigos? — Pergunta soando
distraído. — Às nove. — Afirmo. Konstantin apenas murmura, mas não diz nada. Tem sido a
mesma rotina durante os últimos quatro dias. Gostaria de saber se será assim entre nós nos
próximos três anos. E se for? Então isso é péssimo.
Pá gin a5 8 Russian Bratva #9 Quando chegamos ao prédio, ele mantém a porta aberta para
mim, seu foco ainda no telefone. Eu não deveria me importar. Não deveria, mas me importo.
Quero que ele preste atenção em mim. Sinto-me como uma criança, mas não ligo. Gosto de sua
boca suja e ele estava certo, realmente gosto. Quero mais. Mesmo que seja tão incrivelmente
errado, eu quero. — Eu baterei em sua porta às sete. Iremos comer algo. — Ele afirma quando
chegamos em nosso andar. Pressiono meus lábios antes de falar: — Comerei aqui mesmo. tudo
bem? Konstantin para e se vira para me encarar, seus olhos parecendo muito mais escuros do que
nunca. Eu vejo quando percorrem meu corpo antes de voltarem para cima. — Você não comeu o
suficiente esta semana, Kiska. Sairemos para jantar. — Diz ele, soando quase com raiva. Eu não
respondo, observando enquanto ele destranca minha porta e a abre. — Sete. — Diz quando passo
por ele. Fechando a porta suavemente, tranco antes de olhar para ela. Não sei o que foi isso. Ele
me deixa cada vez mais confusa a cada dia. Tento me livrar de seu humor ou o que seja e vou
para o banheiro. Preciso tomar banho e em seguida, me
Pá gin a5 9 Russian Bratva #9 preparar para esta noite. Já são quase seis então apenas tenho
cerca de uma hora. Apressando meu banho, vou para o meu armário e começo a olhar minhas
roupas. Quase tudo o que possuo são trajes de balé. Não tenho muito, porque não preciso de
muito mais. Pego uma minissaia de algodão preta que provavelmente não é vistosa o suficiente
para qualquer clube que vamos, mas é confortável e bonitinha, então... tanto faz. Logo procuro
uma camisa para vestir. Encontro um body cinza com um ombro de fora. Pegando o meu par
favorito de botas de salto plataforma pretas da Tom’s, decido que combinam com a minha roupa.
Meus pés são feios e não apenas um pouco feio, são absolutamente aterrorizantes por causa da
dança, então não tenho escolha, senão mantê-los cobertos em público. Não demoro muito tempo
para terminar de me arrumar. Meu cabelo fica solto e cai ao longo nas minhas costas. Ele acaba
diretamente abaixo do meu sutiã e não posso deixar de sorrir. Adoro usá-lo solto. Faço minha
maquiagem um pouco mais forte, especificamente meus olhos, com delineador preto e até
mesmo um pouco de sombra preta. Cubro meus lábios com um leve brilho rosa antes de pegar a
bolsa e começar a apagar todas as luzes.
Pá gin a6 0 Russian Bratva #9 A porta da frente abre quando dou meu primeiro passo para
sala. Prendo a respiração, surpresa. Então, exalo com a visão de Konstantin de pé na minha
porta. — Você não pode entrar assim, eu poderia estar nua. — Digo caminhando em direção a
ele. — Estava quase esperando que você estivesse. — Ele sorri. — Tanto faz. — Murmuro
quando diminuo a distância entre nós. Espero que ele dê um passo para trás ou pelo menos para o
lado, mas não o faz. Fica de pé imóvel, bloqueando toda a porta. Inclino a cabeça para trás para
olhar em seus olhos e fico surpresa com a óbvia raiva aparente em seu olhar, sua mandíbula
flexionada. — Isso é o que usará? — Ele pergunta. Balançando a cabeça, não digo nada e apenas
espero. — Você fará com que alguém morra esta noite, Sladkaya. — Ele murmura. — Como? —
Pergunto num sussurro. Ele sorri quando abaixa a cabeça e passa o nariz ao lado de meu antes de
se mover de modo que seus lábios fiquem em meu ouvido.
Pá gin a6 1 Russian Bratva #9 — Bem, se alguém chegar perto de você, morrerá. Porque
você está completamente comestível esta noite. Oscilo levemente com suas palavras, elas me
afetam muito. No entanto, ele não percebe. Endireita, então se vira e sai. Sigo atrás dele,
fechando a porta. Ele não vai longe, deslizando a palma da mão contra a parte inferior das
minhas costas, enquanto começamos a caminhar em direção as escadas. Eu me pergunto por que
ele não usa o elevador, nunca. Eu não pergunto, estou muito ocupada tentando não cair de cara
no chão à medida que descemos a escada. — O que você quer comer? — Konstantin pergunta
uma vez que chegamos ao térreo. Espero continuar à frente do prédio, mas ele nos vira na
direção oposta. — Não importa, posso pedir uma salada em qualquer lugar. — Murmuro.
Konstantin para de repente e se vira para mim, seus olhos quase com um olhar assassino. —
Uma salada? — Ele sussurra. — Uma salada. — Eu digo com um aceno. Ele balança a cabeça
uma vez. — Você come uma salada e baterei em você ali mesmo no restaurante. Não precisa da
porra de uma salada. — Ele rosna.
Pá gin a6 2 Russian Bratva #9 Eu quase bufo com sua reação. — Odeio destruir isso para
você Konny, mas sou gorda em comparação a todos os outros dançarinos. Nunca conseguirei o
papel principal assim, porque sou grande demais para ser levantada. Já foi dito que precisava
estar em uma dieta e que se não pudesse me cuidar adequadamente, seria enviada a uma
nutricionista. Então, grande cara, preciso de uma maldita salada. — Afirmo. Infelizmente, não
estava prestando atenção no olhar em seu rosto. A cada palavra que dizia, seu olhar assassino
ficava pior. — Quem porra disse que está gorda? — Ele grita. — Não importa. — Suspiro
quando tento dar mais um passo para frente. Konstantin não me deixa ir, envolve sua mão ao
redor do meu bíceps e me gira para encará-lo, puxando-me tão perto que meus seios tocam seu
peito. Tento não deixar que sua proximidade me afete, mas afeta... bom Deus, e como. Ele
inclina o queixo um pouco antes de rosnar. — Eu matarei a porra dessa boceta, quem quer que
ela seja. Está morta. Levanto minha mão sem sequer pensar e a coloco em seu rosto.
Pá gin a6 3 Russian Bratva #9 — Baby, eu sou uma dançarina. Meu peso é realmente
importante. — Sussurro. — Porra. A merda com isso. — Ele rosna. Posso sentir seu rosto tenso
sob minha palma. — Você é a mulher mais linda que já vi e seu corpo, porra, é fenomenal. —
Ele sussurra. Prendo a respiração antes de poder falar. — Obrigada. — É tudo o que sai. —
Quando estiver comigo, eu a alimentarei. E não dou a mínima. — Ele responde. Então, como se
o feitiço estivesse quebrado, ele dá um passo para trás e coloca a mão nas minhas costas
novamente antes que me oriente em direção à porta de trás do edifício. Quando se abre, estou
surpresa ao ver que é uma garagem. Caminhamos juntos até que Konstantin para perto de um
carro preto lustroso e sexy. Observo quando ele abre a porta para mim e me espera entrar, apenas
a fecha depois de ter me acomodado no banco do passageiro. Eu vejo quando ele contorna o
carro antes que sente no lado do motorista. O motor ruge poucos minutos depois, então ele sai da
vaga e vamos jantar em algum lugar que é desconhecido para mim.
Pá gin a6 4 Russian Bratva #9 Eu a observo comer. É sexy para caralho. Não sei se é uma
coisa de homem observá-la alimentar seu corpo com a comida que forneci, ou se realmente
apenas sexy como ela aprecia sua comida. Obviamente, não é algo que ela faz muitas vezes,
desfrutar de seu alimento. Suas palavras anteriores ficam ecoando em minha cabeça. Como é que
alguém poderia até mesmo sugerir que ela é tudo menos que perfeita, não tenho ideia do caralho.
No entanto, torturarei qualquer um de seus instrutores que tentem forçá-la numa dieta de
qualquer tipo. — Aonde encontraremos seu amigo idiota? — Pergunto. Kiska engasga com sua
água enquanto seus olhos brilham quando olham para mim. — Cielo, é em Meatpacking District.
— Explica ela. Eu bufo. — Nyet, nós não vamos lá. — Murmuro quando o garçom me entrega a
conta. — É onde nos encontraremos. — Ela declara com firmeza.
Pá gin a6 5 Russian Bratva #9 Eu pego algumas notas do bolso e jogo sobre a mesa,
deixando ao garçom uma boa gorjeta antes de ficar de pé. Kiska estreita os olhos enquanto
estendo minha mão. Quando ela coloca os dedos na palma da minha mão, luto para esconder
minha reação. Eu a quero e seu toque, porra, parece incrível. — Nós não entraremos naquele
clube de merda. Vou levá- la para um clube de verdade. — Digo quando a puxo para trás em
direção a saída do restaurante. Ela bufa, mas não responde. Não sabe que aquele clube não é
seguro para ela. Todo aquele distrito não é seguro para ela. Eu lhe darei um bom tempo num
lugar mais apropriado, em um clube russo. Seus amigos são mais do que bem-vindos para se
juntar, mesmo o idiota, mas não estou disposto a colocá-la em perigo. Uma vez que estamos
instalados no carro, vou para o Meatpacking District. Kiska está ao meu lado com os braços
cruzados. Acho que ela está tentando transmitir que está chateada, mas está me dando uma
grande mostra de seus peitos sendo empurrados para fora e não estou nem um pouco perturbado
por ela. Não posso evitar, mas imagino como meu pau ficaria aninhado entre aqueles seios
sensuais, o que me faz deslocar desconfortavelmente no assento. Uma vez que estamos perto do
clube, estaciono na frente, ignorando a sinalização que diz que é apenas para manobristas. Vejo a
cabeça loira alta de Peter e a cabeça loira de sua pequena amiga de pé na calçada. Buzinando,
abaixo o
Pá gin a6 6 Russian Bratva #9 vidro da janela de Kiska e ela os chama. Eu vejo como eles
caminham em nossa direção. — Eles não estão deixando ninguém entrar esta noite, apenas
algumas pessoas aqui e ali. Teremos sorte se conseguirmos entra. — Peter diz. — Vocês dois,
entrem no carro. — Respondo. Peter estreita os olhos para mim. — Por que faríamos isso? —
Ele pergunta. Reviro os olhos. — Porque os levarei para um clube onde você não terá que ficar
na fila para entrar. — Anuncio. — Vamos. — A garota grita enquanto salta e abre a porta do
carro. Ambos entram e vou em direção a Brighton Beach. Após cerca de vinte minutos de
silêncio, Peter fala. — Onde porra você está nos levando? — Brighton Beach. — Afirmo. Eu o
ouço prender a respiração. Provavelmente, foi dito para ele toda sua vida para não passar por
essa área, para ficar longe, especialmente a noite. — Você ficará seguro. — Eu garanto.
Pá gin a6 7 Russian Bratva #9 — Essa área não é segura? — A garota pergunta. Eu não digo
nada. Meu telefone toca alguns minutos depois. Olhando de relance para tela, me encolho.
Atendo em russo e explico que estou com o carro cheio de pessoas. — Quem está com você? —
Pergunta Timofei. Explico que estou levando Kiska e alguns de seus amigos para o clube de
propriedade Bratva em Brighton Beach. Há uma pausa após minha explicação, em seguida,
Timofei começa a rir. Porra. — O que você quer? — Pergunto com um rosnado. Uma vez que
ele se acalma, chega ao ponto do caralho. Explica que outra remessa desapareceu. Está
acontecendo com pouca frequência, mas com frequência suficiente para causar preocupação. Nós
sempre encontramos o embarque, sem adulteração, mas ainda precisamos seguir. Alguém está
fodendo com computadores do comboio e ainda temos que descobrir quem. Pergunto-lhe se ele
sabe onde está e ele me diz que ainda não, mas quando descobrir, precisará de mim para enviar
uma equipe de verificação. Eu o informo que não posso deixar Kiska e não serei capaz de
monitorá-la se ela não estiver na sala de aula. Ele resmunga antes de xingar. — Como está seu
bordel?
Pá gin a6 8 Russian Bratva #9 — Bem, sem problemas. Todos têm um fluxo constante de
clientes. — Murmuro. — Quando eu descobrir onde o embarque será, preciso de você lá, Kon.
— Timofei ordena. Suspiro quando esfrego minha mão sobre o rosto. — Eu tenho um
Shestyorka que está vigiando Kiska durante o dia. Eu o colocarei na porta do apartamento se for
necessário à noite. — Ofereço. — Enviarei outro Byki para ajudar. Quero que essa merda seja
resolvida. Resmungo de acordo antes da linha cair. Olho para Kiska para ver que os olhos dela
estão fixos em mim. Ela deve saber mais russo do que eu imaginava ou ouviu algumas palavras
que entendeu e está irritada por algum motivo. Não posso deixar de sorrir, pensando que ela está
com ciúmes das prostitutas que gerencio. — Então, você é realmente um russo legítimo? — A
garota pergunta do banco traseiro. — Zoe. — Peter sussurra. Meus olhos vão para ele no espelho
retrovisor e noto que está branco como um fantasma. Esperemos que ele não entenda russo ou
terei que matá-lo e mesmo que ache isso muito gratificante, assumo que Kiska não apreciaria
muito que matasse o rapaz.
Pá gin a6 9 Russian Bratva #9 — O quê? Quer dizer, não entendi uma palavra do que ele
disse, mas sei o suficiente sobre idiomas para reconhecer que estava falando russo e não francês.
— Afirma. Eu limpo minha garganta. — Sim, eu sou russo, assim como Kiska. — Anuncio
quando olho de volta para Peter. Eu estou tentando lê-lo, mas ainda parece completamente
apavorado, o que não é um bom sinal. — Você? Como de Brighton Beach? — Peter pergunta a
ela. Kiska se vira. — Não, eu sou da Califórnia. Meu avô ainda vive na Rússia, no entanto. —
Ela explica. — Isso é um problema? — Ela pergunta. Porra, ela soa como Kirill, perguntando-lhe
se ele tem um problema com sua origem e desafiando-o. Meu pau reage imediatamente. — N-
Não... apenas ouvi coisas sobre Brighton Beach, sobre os russos de lá. — Ele praticamente geme.
Eu me pergunto se ele já está mijando na calça, se estiver, lamberá meu assento de couro. —
Invenções. — Murmuro.
Pá gin a7 0 Russian Bratva #9 Entramos no estacionamento, indo para o ponto que reservei
quando descobri que Kiska e seus amigos iriam para aquele clube de merda na cidade. Kiska não
espera por mim para ajudá-la a sair do carro. Seus braços estão cruzados, porra, ela parece muito
irritada e ainda mais bonita do que normalmente é. Preciso manter isso em mente, irritá-la mais.
— Kiska. — Murmuro quando caminho atrás dela. Coloco minha mão em seu abdômen e
pressiono meus lábios em sua orelha. Ela suspira. — Apenas, não. — Você está irritada comigo.
Ela balança a cabeça uma vez, mas não diz nada. Seus amigos chegam antes que eu possa tentar
entender seu raciocínio por estar com raiva, embora já saiba o que é. Eu quero ouvi-la dizer isso,
então direi exatamente como é ser o responsável por um bordel. Embora, talvez não goste do
serviço, gosto do ciúme dela. É muito sexy. Juntos, nós quatro caminhamos em direção ao clube.
Eu posso dizer que a confiança de Peter é foda. Eles nunca entrariam naquele clube, mas neste
passaremos direto e teremos mesas VIPs também. O Byki na porta me reconhece com um
sorriso. Ele levanta a mão em saudação e eu o cumprimento.
Pá gin a7 1 Russian Bratva #9 — Skumin, trazendo sua mulher para cidade? — Ele pergunta
com seus olhos em Kiska. Eu sorrio. — Nyet, trazendo Kiska Barysheva para cidade. Ela está
contratada para outra pessoa, mas ficará em Nova York por alguns anos, enquanto dança ballet.
— Explico em russo. Ouço Kiska grunhindo ao meu lado, mas a ignoro. — Você é seu Byki? —
Pergunta ele, arqueando uma sobrancelha. Eu respondo. — O Chefe me transferiu para cidade
até que ela termine com o ballet. Ele assobia antes de rir. — Sua mesa VIP está lá em cima
esperando. Não entre em apuros, sim? — Quem está aqui esta noite? Ele encolhe os ombros,
antes que liste alguns caras que conheço. Todos homens bons, bons soldados, mas todos homens
com olhos e pênis que seguramente serão destinados a Kiska. — Vejo você mais tarde, sim? —
Digo quando pressiono minha mão nas costas de Kiska e a guio através da entrada.
Pá gin a7 2 Russian Bratva #9 — Este lugar é incrível. — Exclama Zoe. Levanto meu queixo
em direção a escada e espero que os dois fiquem perto de nós. Eu não dou a mínima para o que
Peter e Zoe façam, mas Kiska é minha responsabilidade e ela não ficará na pista de dança
mostrando o seu corpo para todos os homens neste clube.
Pá gin a7 3 Russian Bratva #9 Capítulo 5 Idiota do caralho. Estou irracionalmente irritada.
Sei que estou sendo irracional, mas não me importo. Ele é responsável por prostitutas, é a porra
de um cafetão. Eu sei, quer dizer, entendo totalmente que isto é parte do que a Bratva faz, mas
Konstantin? Eu pensei... odeio isso. Tudo o que posso imaginar é ele transando com todas
aquelas mulheres. Quero arranhar na minha própria pele, estou tão irritada não apenas com ele,
mas comigo também. Por que ainda me interesso? — As bebidas são por minha conta esta noite.
— Konstantin anuncia uma vez que estamos sentados na área VIP. Estamos no andar de cima e
podemos ver todo mundo suando e dançando abaixo de nós. — Sério? — Grita Zoe. — Mas não
tenho vinte e um anos, na verdade, nenhum de nós tem. — Ela murmura.
Pá gin a7 4 Russian Bratva #9 Konstantin sorri. — Manterei seu segredo, Zoe. Ninguém
verifica a identidade dos meus convidados esta noite. — Ele afirma. Sinto outra onda de
indignação irracional quando Konstantin praticamente ronrona o nome de Zoe, quando sorri para
ela e a maneira como pisca. Mas que merda, ele que se foda, porque me sinto assim? Konstantin
levanta a mão e dá um pequeno aceno. — Sim, senhor? — A garçonete pergunta com a voz
rouca. Ela está usando uma minissaia de lantejoulas douradas e uma camiseta regata fina branca
e decotada. Os seios estão praticamente pulando para fora e quando ela se inclina, acho que até
mesmo vejo a aréola. Que promíscua. — Meus amigos estão na casa esta noite, querida. O que
quiserem eles terão, ok? — Diz ele com a voz rouca e juro por Deus que ele soa como se
estivesse transando com ela com somente a sua maldita voz. — Sim, Sr. Skumin. Tudo o que
você quiser. — Ela sorri. Eu vejo quando ele tira dinheiro do bolso e literalmente, o enfia no cós
da saia minúscula. Olho para Zoe que está completamente alheia, enquanto ela olha para a
multidão abaixo. Então, quando meus olhos encontram Peter, noto que as ações de Konstantin
não foram perdidas. O rosto de Peter está vermelho e sua mandíbula
Pá gin a7 5 Russian Bratva #9 flexionada. Quando ele olha para mim, o vejo recuar. Foda-se,
ele acha que Konstantin é meu namorado e um namorado canalha. Deus, agora ele sente pena de
mim. A garçonete vem até nós e pergunta o que gostaríamos. Peter pede uma cerveja, Zoe pede
um Martini e eu peço uma dose de vodca. Precisarei dela. — Vamos dançar. — Zoe
praticamente grita quando ela se levanta e começa a se mexer. Eu não posso deixar de sorrir. Ela
está muito animada. Peter olha para mim, depois para Konstantin, em seguida de volta para mim
antes de levantar. Ele coloca a mão na cintura de Zoe e juntos eles saem. Konstantin não fala e eu
me recuso a olhá-lo, mas posso sentir seu olhar em mim. — Mantenha a porra da sua bunda aqui.
— Ele rosna. Eu viro a cabeça para olhá-lo e estreito meus olhos. Ele se recusa a se mover e eu a
responder. — E se não mantiver sua bunda sexy por aqui, não gostará das consequências. — Ele
rosna. Posso dizer por seu olhar que ele não está de brincadeira. Não tenho dúvidas de que ele
me puniria aqui e agora. Estou com as pernas trêmulas e caminho até o sofá em que ele está
sentado. Sento-me o mais longe possível. Ele não permite isso, então envolve a mão ao redor da
minha cintura e me puxa contra seu lado. — Você está com ciúmes, Sladkaya? — Ele pergunta
contra minha orelha. Meu corpo enrijece e posso sentir seus
Pá gin a7 6 Russian Bratva #9 lábios sorrindo contra o meu pescoço. — Você está tomada
Kiska, não deveria se importar com quem eu converso. Meu corpo inteiro arrepia e ele está certo,
muito certo. Dou-lhe um aceno desajeitado de acordo, mas sou incapaz de falar. Sua mão na
minha cintura se move para meu abdômen e barriga, logo seus dedos deslizam lentamente para o
cós da minha saia e se move para trás e para frente. Deus, quero que ele me toque em todos os
lugares. Seus lábios tocam meu pescoço e na parte superior do meu ombro antes que sua língua
saia e me prove. Estremeço em seus braços. Deveria afastá-lo e correr, correr para longe e tão
rápido, que faria ambas as nossas cabeças girarem, mas não faço isso. Fico exatamente onde
estou e permito que ele me toque, me prove, desejando que me provasse em todos os lugares. —
Kon. — Sussurro. Ele limpa a garganta e move os lábios de volta ao meu ouvido. A música é tão
alta que ele não tem outra escolha a não ser falar diretamente ali e adoro isso. — Apenas me
divertindo esta noite, Kiska. Você está sob um contrato e eu não sou um homem que você quer
entre suas pernas, confie em mim. Eu me viro para encará-lo e fico surpresa ao ver a dor em seus
olhos. Eu me pergunto quão profundo isso vai, pelo que parece, é bem profundo e faz meu peito
doer.
Pá gin a7 7 Russian Bratva #9 — Konstantin? — Pergunto quando me aproximo dele. Ele
balança a cabeça uma vez antes de se levantar. Sua mão está estendida para mim, palma para
cima e coloco a minha dentro da dele. Ele me ajuda a ficar de pé, em seguida, me guia em
direção às escadas. Eu me sinto... triste e vazia. Ele me lembrou, mais uma vez que estou
tomada, mas sei que está atraído por mim. Estou mais do que atraída por ele e o ciúme que sinto
apenas de pensar nele e outra mulher está fora de controle. Quero ser egoísta e forçá-lo a me
pegar, fazer-me dele, para me reivindicar durante o resto da minha liberdade, mas ele não o fará.
É um Bratva por completo, seguirá suas regras. Nós chegamos à pista de dança e meu estomago
se agita novamente quando ele me puxa contra sua frente, com as mãos descansando em meus
quadris enquanto ele se move atrás de mim. Meu Deus, não posso evitar, mas fecho os olhos
quando a batida vibra através do clube, meu corpo imaginando uma dança completamente
diferente com ele. — Porra, você é tão sexy. — Ele rosna contra minha orelha. Permito que a
minha cabeça caia para trás contra seu ombro. Levanto um dos meus braços e envolvo por trás de
seu pescoço enquanto meus olhos se fecham e continuo me movendo junto com a batida. Nós
ficamos assim por muito tempo.
Pá gin a7 8 Russian Bratva #9 No momento em que paramos, estou coberta com um leve
brilho de suor, assim como Konstantin. Viro-me em seus braços quando ele para de se mover e
abro meus olhos para vê-lo. Ele olha para mim, seus olhos preguiçosos, mas alertas e quase um
olhar de espanto em suas feições. Uma de suas mãos se move para minha parte inferior das
costas e pressiona-me para que possa sentir sua ereção contra o meu estômago. — Nunca pense
que porque não a tenho, não a quero, Sladkaya. — Afirma. Abro minha boca para responder,
mas ele se vira com a mão na minha e me puxa atrás dele. Caminhamos para área VIP
novamente, subindo as escadas rapidamente. Fico surpresa quando encontro Zoe e Peter lá,
garrafas de cerveja e copos de Martini espalhados pela mesinha. Zoe inclina a cabeça para trás
com um sorriso enorme. — Konstantin, você é uma maldita bomba. — Ela grita. Konstantin me
solta, mas ouço sua risada fraca com a declaração de Zoe. — Você está se divertindo, Misha? —
Ele pergunta. — Oh meu Deus, ele falou russo comigo. — Ela suspira com lábios separados. —
E do que me chamou? — Ela pergunta virando-se para mim, seu corpo balançando levemente.
Pá gin a7 9 Russian Bratva #9 — Ratinho. — Encolho os ombros. Seus olhos estreitam um
pouco, então eu explico. — É um carinho. Meu pai chama minha mãe de Moyo zolotse, o que
significa o seu ouro. — Puta merda, sério? — Ela pergunta. — Cara, isso é muito melhor do que
cachos de mel. Eu quero um russo. — Afirma. Konstantin faz um som sufocante, mas eu o
ignoro. — Não, você não quer, Zoe. — Soo inexpressiva. — Sério, olhe para Konstantin. Ele é
todo escuro e contemplativo. Eu quero um, ele a chama de algo e soa sexy para caralho. Ela está
tão bêbada que não posso deixar de sorrir. — Ele me chama de querida ou doçura. — Eu digo.
— Nada extraordinariamente especial. Meu tio Maxim chama Haleigh de sua pequena pomba.
— Você não está ajudando, eu quero isso. — Ela exige. Konstantin se levanta e eleva o queixo
em algum lugar. Eu o olho, mas seu foco retorna para nós. — Você quer um russo? — Pergunta
ele a Zoe. — Não. — Peter e eu dizemos ao mesmo tempo, quando ela diz. — Sim.
Pá gin a8 0 Russian Bratva #9 Eu vejo como Konstantin levanta a mão e faz um movimento.
— E quanto a você, Peter? Precisa encontrar uma mulher ou um homem? — Pergunta ele
levantando uma sobrancelha. — Konstantin. — Suspiro. Os olhos de Peter estreitam e ele projeta
o queixo para fora. — Eu posso encontrar o meu próprio par. — Ele rosna. Eu vejo quando ele se
levanta e sai tempestuosamente. Ficando de pé, vou até Konstantin, confusa e irritada por suas
ações. Pressiono a minha mão contra o peito dele e dou- lhe um empurrão. — Que porra é essa?
— Eu grito. Ele balança a cabeça algumas vezes como se desaprovasse. — Um dos Byki a viu no
meio da multidão e estava curioso para saber se era solteira. Ela não estava realmente dançando
com Peter. Ele queria conhecê-la. — Explica Konstantin. — Quando você descobriu isso? —
Estreito meus olhos. Konstantin puxa seu telefone e empurra-o para mim. Está tudo lá, no texto.
Ele deve ter olhado para o telefone enquanto estávamos dançando e sequer percebi isso. Estava
em um
Pá gin a8 1 Russian Bratva #9 torpor vigoroso o tempo todo. Olho para trás e Zoe parece
muito animada. Eu vejo como a boca de Zoe se abre e sua cabeça inclina para trás. É como um
filme passando bem na minha frente. O homem é enorme, maior do que Konstantin, deve ter dois
metros e meio e seu tamanho é escandaloso. Ele tem cabelos loiros como areia e posso adivinhar
que seus olhos são, provavelmente, azuis. Eu não tenho a oportunidade de verificar, embora. Ele
passa rapidamente por mim, diretamente para Zoe. Sua mão se estende e sem uma palavra, ela
pega a mão dele. — Ele está treinando para ser um Torpedo. — Explica Konstantin. Eu suspiro.
— Você seriamente acabou de colocar a minha nova amiga com um cara treinando para ser um
assassino de aluguel, porra? — Pergunto. Konstantin encolhe os ombros como sua única forma
de resposta. Olho de volta para Zoe e o estranho, fico surpresa ao vê-los sentados juntos, muito
perto. Ela tem um sorriso enorme no rosto enquanto conversa com ele. — Deixe-os se
conhecerem, Sladkaya. — Murmura Konstantin enquanto suas mãos envolvem minha cintura e
ele me move ao redor, forçando-me a enfrentar o grupo de corpos suados, dançando abaixo de
nós.
Pá gin a8 2 Russian Bratva #9 — Bronislav é um bom homem, Kiska. Você acha que eu
juntaria sua amiga com alguém que não aprovasse? — Ele pergunta quando seu peito pressiona
contra minhas costas. — Eu quero ir para casa. — Murmuro. A excitação do clube, da nossa
dança, desapareceu. Quero ir para casa, quero chorar. Meus olhos vão para Peter, que está
dançando com uma garota, suas mãos sobre ela e depois penso em Zoe sentada no sofá,
encontrando um novo homem. Estou com inveja e cansada, apenas muito frustrada, droga. Quero
ser capaz de me divertir, ser selvagem e livre, se quiser Konstantin, quero poder fazer algo em
relação a minha atração por ele. Não posso ter ninguém, embora. Apenas estou brincando de ser
livre agora. É tudo um jogo, um ato e não a realidade. Nunca fui livre — nunca serei livre — Eu
a levarei para casa. — Ele diz contra meu pescoço. Ele se afasta antes que eu possa dizer mais
alguma coisa e vejo como caminha até Zoe e Bronislav. Conversam por um momento e então ele
bate no ombro de outro homem antes de diminuir a distância entre nós. — Bronislav levará Zoe e
Peter para casa. Vamos. Meus olhos encontram Zoe e ela sorri amplamente quando acena para
mim.
Pá gin a8 3 Russian Bratva #9 — Tem certeza que ela está segura, Kon? — Pergunto a ele
sem me mover sequer um centímetro. Os olhos de Konstantin se fixam no meu, eles estão
escuros, sérios e tão sexy. — Eu não colocaria uma mulher em perigo, nunca. — Ele diz. — Ok.
— Eu exalo. Kiska está quieta no banco do passageiro enquanto eu dirijo para o apartamento. Ela
estava bem, então mudou completamente. Não me incomodo com isso, estou pensando em outras
coisas também. Eu a quero, mais do que quis uma mulher em um longo tempo. Embora não
possa tê-la. Isso me irrita. Quando finalmente chegamos ao nosso complexo de apartamentos,
estaciono. Ela abre a porta e corre para escada. Ela é rápida, mas não tão rápida quanto eu. Estou
atrás dela em um momento e envolvo minha mão ao redor de sua cintura.
Pá gin a8 4 Russian Bratva #9 — Kiska. — Eu chamo, minha voz ecoando na escada vazia.
Ela se vira para me encarar e vejo umidade brilhando em seus olhos. — Não estou livre. Nunca
vou ser livre, não é? — Ela pergunta quando seu lábio inferior treme. Levantando minha mão,
esfrego meu polegar ao longo de seu lábio inferior, meus olhos seguindo seu movimento antes de
movê-los para os dela. — Nenhum de nós é livre, Sladkaya. Nem sua mãe ou seu pai. Nem eu,
ninguém. — Meu avô estava errado — diz ela suavemente. Levantando uma sobrancelha, eu
pergunto: — Sobre o que Sergei estava errado, Kiska? Seus olhos encontram os meus e vejo o
redemoinho de fogo quando a raiva aumenta. — Ele me disse que tenho sangue Orlova, que
exige o que deseja e pega o que quer. Ele estava errado. Eu nunca terei o que desejo. — Ela
termina a frase em um sussurro. — O que você deseja? — Questiono, pressionando o polegar um
pouco mais forte em seu lábio inferior.
Pá gin a8 5 Russian Bratva #9 Sua língua toca a ponta do meu dedo e juro por Cristo que
poderia gozar na maldita calça agora. — Não importa. — Ela responde. Eu fecho meus olhos por
um segundo, tentando me controlar, para não transar com ela contra parede da escada, porque
estou excitado para caralho. E se disser que sou eu quem ela deseja, não haverá como parar. Eu a
terei esta noite, na minha cama, amarrada e chorando de prazer. — Nada. — Diz ela com a voz
um pouco mais alta. Minha mão se afasta de sua boca e limpo minha garganta quando olho para
o lado. — Bem, se não deseja nada, Kiska, então você terá exatamente isso, nada. — Afirmo.
Viro-me e começo a subir as escadas. Ela não fica muito atrás de mim, posso ouvir seus passos
quando ela me segue e uma vez que estamos no nosso andar, espero por ela ao lado da minha
porta, observando enquanto ela destrava e entra. Eu fico plantado com a mão na maçaneta
enquanto espero o clique de sua trava encaixar no lugar. Somente quando isso acontece, entro no
meu próprio lugar. Porra. Kiska Barysheva é um maldito desejo de morte. Embora esteja
disposto a morrer.
Pá gin a8 6 Russian Bratva #9 Caralho, estou disposto a beijar a doçura da morte, apenas por
um gosto dela.
Pá gin a8 7 Russian Bratva #9 Capítulo 6 Mais duas semanas se passam e a tensão sexual
entre Konstantin e eu é tão espessa que é palpável. Ele me pergunta todas as noites o que eu
desejo e todas as noites eu digo nada. É uma mentira, ele sabe disso tanto quanto eu. Eu o desejo.
Tudo dele, todo ele, cada porra de centímetro, o quero dentro de mim, quero que ele me
consuma. Não posso deixar isso acontecer. Não sou livre. — Zoe. — Minha instrutora grita do
outro lado da sala. Zoe perde um passo e oscila, quase caindo ao longo de sua posição
arabesque9. — Corrija a porra dos tornozelos. — Ela rosna. Zoe faz como ela diz, mas ficou uma
bagunça durante todo o dia. Uma vez que estamos em uma pausa, pergunto-lhe o que aconteceu
e porque ela está tão atrapalhada hoje. Ela 9 Posição do ballet
Pá gin a8 8 Russian Bratva #9 suspira e tem este olhar sonhador, que é quando sei que tem a
ver com Bronislav. — É Bron, oh meu Deus, Kiska. Realmente deveria dar a Konstantin um
beijo por nos apresentar. — Ela diz. Peter faz um som de engasgo, mas Zoe apenas revira os
olhos. — Sério, ele é incrível. Concordo com a cabeça e fecho os olhos por um segundo,
tentando cavar fundo dentro de mim para que possa tirar alguma felicidade por minha amiga. —
Estou feliz que você encontrou alguém. — Murmuro. — Oh não, estou feliz sobre Bron, mas
você está sofrendo. O que aconteceu? — Ela pergunta quando segura minha mão. — Você
finalmente chutou o imbecil? — Peter bufa. Debato sobre lhes dizer a verdade. Eles não
entenderiam então não o faço, mas realmente quero. — Não, mas somos apenas amigos agora.
— Encolho os ombros. Zoe torce seu nariz como se ela cheirasse algo terrível. Eu quero dizer a
ela que me sinto da mesma maneira, não quero ser amiga de Konstantin, nunca. Quero ser mais,
ser tudo com ele. Entendo agora como todos meus tios e tias se apaixonaram no que pareceram
minutos, ao longo dos anos.
Pá gin a8 9 Russian Bratva #9 Apenas dei uma olhada em Konstantin para me apaixonar e
cair dura. Nossa instrutora bate palmas para sinalizar que nossa pausa acabou, nós nos
apressamos para nossos lugares na barra e começamos a praticar um pouco mais. Pelas próximas
horas sou capaz de limpar a minha mente de todas as coisas e de Konstantin. É preciso trabalho,
mas continuo assim até a aula terminar e depois sairmos. Quando o vejo parado na calçada
esperando por mim, sou incapaz de evitar pensar sobre o quanto o quero. É um ciclo vicioso, um
ciclo vicioso que venho repetindo diariamente por semanas. Estou cansada disso. — Bron e eu
sairemos para jantar e ver um filme, talvez dançar amanhã à noite. Por que vocês não se juntam a
nós? Aposto que Bron adoraria ter Konstantin lá, porque ele fala tão bem dele o tempo todo. —
Zoe sugere. Abro a boca para recusar, mas Konstantin está ali e ele responde por mim. — Isso
parece ótimo. Ligarei para Bronislav. Ela sorri. Virando-me para encará-lo, estreito meus olhos,
apenas para encontrá-lo sorrindo. Idiota do caralho. Zoe sorri amplamente e acena enquanto se
afasta.
Pá gin a9 0 Russian Bratva #9 — Por que você fez isso? — Eu pergunto quando começo a
andar rapidamente para o nosso apartamento. — Você quer ser uma mulher normal, mulheres
normais vão a encontros duplos com seus amigos. — Ele encolhe os ombros enquanto coloca as
mãos nos bolsos. Eu respondo. — Eu não sou uma mulher normal, você e Bronislav, não são
homens normais. Konstantin apenas encolhe os ombros novamente, conforme continuamos o
nosso caminho. Quero gritar com ele, beijá-lo, pedir para me levar e fazer qualquer coisa que
queira comigo. Eu não o faço, embora. Preciso ser mais madura do que isso. Estou noiva de
outro homem. Não posso fazer algo que, não apenas me coloca no caminho do perigo, mas
também causaria a morte de Konstantin. As regras são claras e se eu as romper, no mínimo,
Konstantin morre. Quando chegamos à porta do meu apartamento, Konstantin envolve sua mão
ao redor do meu pulso para me impedir de abrir a porta. — O que você deseja, Sladkaya? —
Pergunta ele, sua voz grave e rouca, gotejando de necessidade. — Nada, baby. — Sussurro. Ele
geme.
Pá gin a9 1 Russian Bratva #9 — Quando o seu nada se tornar algo, venha até mim. — Seria
uma morte certa. — Murmuro. Ele sorri e é quase infantil, torto, parece tão bonitinho e sexy,
tudo em um só. — Eu bati à porta da morte uma vez ou duas, Sladkaya. Acho que posso cuidar
de mim mesmo. — Ele pisca. Ele não me dá uma chance de responder antes de se virar e
caminhar em direção a sua própria porta. Eu entro antes que ele possa dizer qualquer outra coisa,
enquanto suas palavras giram em minha cabeça. Eu o quero. Não, preciso dele. Estou quebrando
e o puxarei para baixo, mas começo a me perguntar se ele não quer que o leve a isso, implorando
por ele. Uma vez que estou trancada dentro do meu apartamento, solto um suspiro. Preciso
comer, colocar gelo em meus pés e ir para cama. Vou para a cozinha e abro a porta da minha
geladeira onde pego o primeiro recipiente que vejo. Tudo na minha geladeira é uma refeição
preparada. Eu tive uma reunião com o nutricionista na semana passada, algo que tenho mantido
escondido de Konstantin. Estou muito gorda. Eu, honestamente, não sei como diminuirei minhas
medidas. Sou como minha mãe, que tem curvas e sempre teve, não importa o quanto ela pese.
Pá gin a9 2 Russian Bratva #9 A minha refeição aquece no micro-ondas quando meu telefone
começa a tocar na mochila. Corro e o tiro do bolso lateral, notando que é meu pai e rapidamente
respondo. Eu não tive muita chance de falar com os meus pais desde que me mudei, por isso
estou um pouco surpresa de encontrá-lo me chamando. — Ei, Papa. — Ofego ao telefone. — Por
que você está sem fôlego? — Ele diz pergunta rispidamente. Revirando os olhos, eu vou ao
micro-ondas que está sinalizado que minha comida está pronta e o abro. Ele resmunga, mas
como é sua maneira, ele vai direto ao ponto. — Seu noivo solicitou uma lista de seus recitais.
Aparentemente, ele pediu a lista e você esqueceu-se de fornecer. Kiska, eu sei que ele não é sua
escolha, mas você não me colocará numa posição como essa novamente. É imaturo. — Eu não
queria, juro. Estive dançando durante todo o dia, quase todos os dias. Não tenho uma agenda,
porque tenho que ensaiar para cada performance. Meu primeiro teste é na próxima semana. —
Explico rapidamente. — O que quer dizer que você tem um teste? Você já ensaiou a peça.
Balanço a cabeça, como se ele pudesse me ver.
Pá gin a9 3 Russian Bratva #9 — Papa, eu tenho que fazer um teste para cada performance.
Sou apenas uma aprendiz. Não faço todos os shows. — Tento explicar delicadamente. Ele rosna,
mas não responde. — Ele a visitará na cidade no próximo mês. Reserve algum tempo para ele,
ok? Estremeço de desgosto apenas ao pensar em Akim. Não quero reservar um tempo para ele.
Sequer quero vê-lo. Ele entrou em contato com meu pai porque não conseguiu as respostas que
queria de mim quando pediu? Quem é a imatura aqui? Que idiota. — Eu tentarei. — Sussurro.
Ele suspira forte antes que fale novamente. — Eu não achei que você desgostaria tanto dele,
menina Kiska. Eu me sinto mal, mal-humorada e simplesmente cansada de toda essa discussão.
Não quero falar sobre isso, não há mais nada a ser feito. O contrato não pode ser rompido, foi
assinado por Akim e meu pai. — O que está feito está feito. — Eu digo e ele resmunga. — E se
continuar tão infeliz com ele depois de sua visita, então olharei o contrato. Eu tenho certeza que
há uma brecha em algum lugar.
Pá gin a9 4 Russian Bratva #9 — Nyet. — Eu praticamente grito. — Eu não sou uma criança,
papai. Você nos combinou por uma razão e para me proteger. Deu-me três anos para fazer o que
sempre sonhei, dançar. Tem feito mais do que o necessário e sou grata por isso. Aprecio tudo,
por favor, não faça tudo isso mais difícil para mim. — Sussurro as últimas palavras. Ele não fala
pelo que se parece horas e minha comida está ficando fria, mas não me importo, de repente não
estou com fome mais. — Eu te amo, Kiska. — Ele afirma, em seguida, a linha do telefone fica
muda. Eu jogo a minha comida no lixo e vou para cama, ignorando os meus pés doloridos.
Poderia ter dito ao meu pai que estava me apaixonando por Konstantin. Ele, provavelmente,
permitiria me casar com ele ou pelo menos, consideraria. Mas não o fiz. Preciso ser uma adulta,
fazer isso apenas colocaria meu pai e Konstantin em perigo. Akim pode não ser belo para olhar,
mas há um perigo que se esconde por trás de seus olhos. Tenho a sensação de que ele pode ser
vingativo e não colocarei os homens com quem me importo em perigo, não importa o quanto
queira Konstantin. Talvez amanhã eu me sinta melhor ou diferente, mas hoje à noite? Hoje à
noite, sei que no fundo estou presa com Akim. Eu sei que o meu avô estava errado. Talvez o
sangue Orlova
Pá gin a9 5 Russian Bratva #9 não seja tão forte em minhas veias, porque não sou forte o
suficiente para desafiar ou para tomar o que desejo. Apenas não sou. Sou Kiska Barysheva e logo
serei Kiska Entina e nada disso importará, somente Akim será importante. Fechando os olhos,
me enrolo em uma bola no centro da cama e choro. As paredes do apartamento não são grossas o
suficiente. Eu sei que não são quando ouço Kiska chorando. Pressiono minha testa na parede ao
lado e aperto os olhos fechados. Porra. Tudo dentro de mim exige que vá a ela, tudo menos a
minha cabeça. Sou muito esperto para fazer isso, para me colocar em uma posição onde sei que
não serei capaz de controlar os meus desejos. Eu a quero. Quero tudo dela. Não posso tê-la.
Pá gin a9 6 Russian Bratva #9 Então, como um babaca, fico na cozinha e a ouço chorar.
Espero até que o choro se torne pequenos gemidos e então, finalmente, vou para cama quando há
silêncio. Isto não pode continuar pelos próximos três anos. Não sobreviverei. Terei que chamar
Timofei. Alguém terá que ser responsável por ela. Eu fisicamente não posso ficar tão perto dela,
não durante sua permanência na cidade. Fecho os meus olhos e aparece a sua imagem. Meu pau
fica duro e não tenho escolha, se não envolver a mão ao redor dele para algum tipo de alívio. Eu
me acaricio imaginando Kiska quando o faço. Seu sorriso com aqueles lábios cheios. Aqueles
seios que imploram para serem fodidos, chupados, mordidos e esbofeteados. Porra, meu pau fica
ainda mais duro com a imagem de sua pele pálida ficando vermelha com meu toque áspero.
Continuo acariciando meu pau duro, e a imagino de joelhos, sua bunda descoberta para mim e
gemo enquanto acaricio mais rápido. Mordendo meu lábio para não gritar, imagino pegar meu
cinto e deixando-o voar pelo ar antes que caía com força em sua pele cremosa. Eu gozo, jatos da
minha porra caindo sobre meu estômago. Não sinto nada mais do que uma leve satisfação. Isso
não pode continuar por anos. Não pode continuar por mais alguns dias. Não aguentarei.
Pá gin a9 7 Russian Bratva #9 Irei arruiná-la. Vou tomá-la para mim e foderei não apenas
minha posição, mas também seu futuro. Meu celular toca ao meu lado e pego a camisa do chão e
limpo a porra da minha mão e estômago antes que atenda. — Skumin. — Digo. — Konstantin, é
Viveka. Eu me machuquei, preciso de ajuda. — Ela sussurra. Sentado na minha cama, exijo
saber onde ela está. O endereço não é qualquer lugar que estou familiarizado, mas a instruo a
ficar ali, que chegarei lá. Ela está em território irlandês, não gosto nem um pouco, porra. Isto
cheira mal. Não tenho tempo para fazer nada além de ligar para Timofei enquanto me visto.
Explico a situação enquanto saio correndo do meu apartamento. — Eu tenho que levar Kiska
comigo. — Anuncio quando destranco a porta dela. — Isso é sábio? — Ele questiona. —
Provavelmente não, mas é Viv. Não posso esperar por o Shestyorka aparecer. Preciso ir, agora.
— Praticamente grito. — Mantenha-me atualizado. — Ele diz. Entro no quarto de Kiska para
encontrá-la sentada com seus olhos cinza-escuros selvagens. Eu me sinto mal por
Pá gin a9 8 Russian Bratva #9 surpreendê-la, mas não tenho tempo, não há tempo, Viveka
precisa de mim. — Kiska, levante-se e vamos sair. — Eu grito. — Konstantin, o que aconteceu?
Eu vou até ela e envolvo minha mão ao redor de seu pulso enquanto a puxo para fora da cama.
— Explicarei mais tarde, coloque os malditos sapatos. — Eu grito. Ela concorda e mantenho
minha mão na dela enquanto a puxo para fora do apartamento. Tranco a porta atrás de nós e
então corro, arrastando-a atrás de mim. Meu coração acelera enquanto minha mente faz o
mesmo, conjurando imagens de uma Viveka ensanguentada. Na realidade, não saberei o que está
acontecendo até chegar a ela, mas não posso deixar de imaginar o pior. Uma vez que estamos no
meu carro, Kiska exige que eu diga a ela o que aconteceu. — Isto é uma emergência. Viveka
ligou. — Afirmo enquanto quebro todas as leis na cidade para chegar até ela. — Está me levando
para ajudar sua amiga de foda? — Ela grita.
Pá gin a9 9 Russian Bratva #9 Meu punho no volante aperta e sei que se não estivesse
dirigindo minha reação automática seria golpeá-la. Balanço a cabeça uma vez. — Viveka é a
minha amiga mais antiga. Você fala dela assim novamente e não gostará das consequências. Ela
me ligou ferida. — Como ela se machucou? — Ela pergunta, seu ciúme se foi e
surpreendentemente seu tom mudou para preocupação. Debato sobre dizer a verdade, mas faço
de qualquer maneira. — Viveka é uma garota de programa. Ela não é uma das minhas, mas estou
tentando levá-la para o meu bordel. — Explico. Ela segura a respiração, mas não diz nada por
alguns momentos, quando fala novamente sua voz é baixa. — Você realmente é um cafetão? —
Ela pergunta. — Não sou o encarregado de encontrar clientes, Sladkaya. — Murmuro. Não
falamos novamente e fico contente pelo silêncio. Eu preciso me concentrar em Viveka. Ela está
ferida e não sei se está segura ou não.
Pá gin a1 00 Russian Bratva #9 Capítulo 7 O hotel que encontramos é até bom. Muito melhor
do que esperava que uma prostituta usasse. Konstantin passa pelo manobrista e sequer fala com o
atendente, ele nem abre a porta para mim. Está fora do carro e correndo, enquanto eu me arrasto
atrás dele, esperando que não me deixe para trás. Uma vez que estamos no elevador, realmente
olho para ele. Sua mandíbula está tensa como seus punhos, seus olhos observam os números dos
andares passarem e quando estamos chegando ao nosso destino, apenas então ele solta um
suspiro alto. Sem dizer uma palavra, o sigo através da porta do elevador para o quarto de hotel.
Ele pára e levanta o braço para bater, com a mão puxando algo fora da parte de trás da calça e
meus olhos se arregalam quando vejo que é uma arma. — Passe para o lado, Kiska. — Ele diz.
Pá gin a1 01 Russian Bratva #9 Eu faço o que ele pede, sentindo-me triste que está me
chamando pelo meu nome e não o carinhoso Sladkaya, com o qual fiquei acostumada. Seu punho
bate na porta enquanto ele chama esperando por Viveka responder. Ele parece em pânico e quero
saber como essa relação funciona. É mais do que um grupo de trabalho ou mesmo um amigo de
foda. Ele está mostrando verdadeira angústia e emoção. A porta se abre lentamente e Konstantin
aponta a arma para frente. — Estou sozinha, Kon. — A voz dela está rouca. Konstantin
resmunga, abrindo a porta, em seguida, olha para trás, esperando impacientemente que o siga. Eu
sinceramente me pergunto se ele se lembrou que eu estava aqui. Quando estamos dentro, tranco a
porta atrás de mim, então, prendo a respiração quando a vejo. Viveka está irreconhecível. Seu
rosto está inchado, vermelho e irritado, há sangue saindo de seu nariz e lábios. Konstantin
envolve suas grandes mãos ao redor de seu rosto e eu vejo como ele pressiona a testa na dela e
sussurra algo em russo. Eu não sei o que ele está dizendo, mas a cena é tão íntima que me sinto
como se estivesse incomodando. Viro a cabeça para o lado, fechando os olhos para não os ver.
Parece que vivi em um mundo de sonho nas últimas semanas. Konstantin não
desconhecido
Pá gin a1 02 Russian Bratva #9 é meu e ele não me quer. É óbvio que é dela. Como pensei
que tinha uma chance com ele, não sei. — Sladkaya. — Ele chama, eu automaticamente levanto
os olhos e viro a cabeça para encará-lo. — Venha aqui. — Ele pede quando ele dá um passo atrás
dela. Meus pés se movem em direção a ele, meu cérebro não processando ainda o que estou
fazendo. Ele estende a mão para mim e envolve seu braço em minha cintura para me puxar
contra seu peito. — Chamarei um médico aqui. Você precisa dormir para as aulas amanhã. Há
um quarto arrumado e uma cama. — Ele murmura. Os olhos de Konstantin estão cheios de
preocupação quando se concentram em mim e não quero causar mais problemas, então apenas
aceno. Dormir ali, naquela suíte de hotel, é absolutamente a última coisa que quero fazer. Ele
levanta a mão em concha para minha bochecha e seu polegar traça meu lábio inferior. Adoro
quando ele faz isso, é sexy, sensual e ainda inocente, tudo ao mesmo tempo. — Estarei aqui se
precisar de mim. — Ele diz. Concordo com a cabeça e dou um passo atrás dele. Sua mão cai do
meu rosto e seus olhos se fixam nos meus. Eu não sei o que ele está procurando ou se encontra,
mas apenas balança a cabeça uma vez antes de levantar o queixo.
Pá gin a1 03 Russian Bratva #9 — Vá. — Ele diz. Afastando-me dele, me apresso para o
quarto vazio. Enrolo-me em uma bola no centro da cama, mas não durmo. Não posso. — Diga-
me quem fez isso com você. — Eu exijo após Kiska sair. Algo dentro de Kiska mudou, posso
dizer pela forma como ela olha para mim. Não gosto disso, mas não posso questioná- la agora.
Meu corpo está vibrando com irritação indisfarçável e raiva. Viveka não apenas foi abusada
sexualmente, mas essa porra também usou seu rosto como um saco de pancadas e sua cafetina
não retornou minha ligação. — O Dr. Pavlov estará aqui a qualquer minuto. — Eu rosno quando
olho para ela. Ela encolhe os ombros. — Não importa. Eu já sei que levará tempo para curar. —
Ela murmura.
Pá gin a1 04 Russian Bratva #9 — E se sua cafetina não me ligar de volta dentro dos
próximos dez minutos, a minha próxima missão será a de visitá-la e ela não gostará se o fizer. —
Eu rosno. — Eu não o conhecia, Kon. Ele era um cliente novo. Esta foi a minha primeira vez
com ele. Provavelmente usou um pseudônimo, até mesmo para o pagamento. Meus olhos se
fixam nos dela e nivelo com um olhar sério e duro. — Eu não me importo com o que ele disse ou
qual seu nome. Era sua responsabilidade descobrir tudo o que pudesse sobre ele. Era sua
responsabilidade mantê-la a salvo. Você não está mais trabalhando para ela, agora está sob meus
cuidados. Viveka abre a boca para falar, mas há uma batida na porta que a interrompe. Levanto
para atender, contente de ver o médico à espera do outro lado. Eu o deixo entrar e não perco sua
respiração quando ele coloca os olhos sobre Viveka. Eu saio da sala enquanto ele faz seu exame,
dando a ela, privacidade. Eu tento ligar para sua cafetina novamente, mas sem sucesso. Essa
fodida puta se arrependerá quando eu terminar com ela. — Você a ama. — Murmura Kiska.
Minha cabeça levanta e meus olhos encontram os seus tristes. Então é sobre isso, a súbita
mudança dela? Está
Pá gin a1 05 Russian Bratva #9 resignada a pensar que minhas afeições com ela não são
genuínas, que sou apaixonado por Viveka. Deveria deixá-la acreditar. Porque se o fizesse, faria
tudo muito mais fácil entre nós. — Como amigo, Kiska. Ela é minha amiga mais antiga. Nós
sempre vigiamos as costas um do outro. Ela já tinha pedido para vir para o meu bordel. Eu não
marquei uma reunião com sua cafetina ainda para fazer a troca. Esperei por muito tempo. —
Admito quando levanto minha mão e passo os dedos pelo meu cabelo. Kiska cruza os braços ao
redor do corpo. — Isso não foi culpa sua, baby. — Ela diz. Não deveria, mas acontece, assim
como todas as outras vezes que ela me chama de baby, vai direto para o meu pau. Eu me
aproximo dela e coloco uma das minhas mãos no meio das costas dela e a outra entre os seus
cabelos inclinando sua cabeça para trás. Meus olhos buscam os dela, seguro seu olhar. — Eu não
a protegi quando sabia que deveria, Sladkaya. Esta noite certamente ficará sobre os meus
ombros. — Sua profissão é perigosa, Konstantin. Seria como se algo acontecesse com você,
também não seria culpa dela. — Explica ela.
Pá gin a1 06 Russian Bratva #9 Eu não falo, abaixo minha cabeça, pressiono meus lábios
contra os dela, apenas um roçar, longe de beijá-la. — Você e Viveka são as mulheres mais
importantes da minha vida. Protegerei vocês duas com a minha vida. — Afirmo. Não há como
ter outro homem vigiando-a. Ela é minha para proteger, sempre. — Konstantin. — A voz do Dr.
Pavlov interrompe e me endireito antes que possa colocar meus lábios contra os de Kiska. Sinto
seu corpo tremer sob as pontas dos meus dedos e amaldiçoo o fato de que não posso pegá-la
agora e fazer todo o seu corpo tremer incontrolavelmente. — Doutor. — Murmuro quando,
relutantemente, libero Kiska e sigo em direção a ele. Ele suspira. — Ela foi penetrada
asperamente causando sangramento de sua vagina e ânus. Levará tempo para curar. Felizmente,
não acho que houve qualquer dano maior ou permanente. Eu já prescrevi alguns analgésicos e
pílulas para dormir. Presumo que você garantirá que alguém a vigie nos próximos dias? Eu
concordo. Porra, não tenho tempo para fazer isso, mas não tenho escolha também. — Vou levá-
la comigo para minha casa. — Eu falo.
Pá gin a1 07 Russian Bratva #9 — Isso levará tempo. — Afirma soando triste. — Traga-a de
volta para mim em poucos dias uma vez que o inchaço em seu rosto diminuir para que possa
verificar o seu progresso. — Sim. — Concordo. Ele sai alguns minutos depois e olho para trás
para Kiska, que ainda está de pé na porta do quarto dela, exceto que agora parece horrorizada. —
Kiska. — Sussurro. Ela se vira e a sigo. Eu deveria checar Viveka, mas não posso. — Ela foi
brutalizada, Konstantin. — Diz Kiska, com a voz trêmula a cada palavra. — Não é incomum
nesta profissão, Sladkaya. Kiska se vira para mim, a umidade brilhando em seus olhos. — Não
deveria ser comum. — Ela praticamente chora. Eu não sei o que dizer. Feri Viveka antes. Não fiz
isso da forma como este filho da puta fez, mas a coloquei fora de serviço por alguns dias,
marcando seu corpo e deixando sua boceta dolorida. Estas também são todas as coisas que quero
fazer para Kiska. Isso me faz menos bastardo do que aquele que acabou de sair daqui? Não tenho
certeza. — Vamos voltar para casa. — Eu digo.
Pá gin a1 08 Russian Bratva #9 Kiska se lança para mim e a pego, envolvendo-a em meus
braços enquanto sinto a umidade de seus olhos deslizar contra a pele do meu pescoço. — Este
mundo é tão feio. — Ela soluça. Fechando os olhos, eu aceno. — Sim. — Eu concordo. Sem
pensar, envolvo meus dedos em seu cabelo e puxo a cabeça para longe de mim. Preciso beijá-la,
sentir seu corpo contra o meu. Pressionando meus lábios nos dela, traço a linha de sua boca com
a minha língua. Ela ofega um pouco, eu aproveito e encho sua boca. Eu a provo passando minha
língua por seu calor, quando uma das minhas mãos se desloca e se move para a bunda dela,
apertando sua carne macia. Ela geme e apenas incentiva meu desejo por mais. Minha mão agarra
seu cabelo mais apertado. Ela geme assim que o faço. — Konstantin. — Ela respira quando
mordisco o lábio inferior antes de beijar sua garganta. Uma de suas mãos alcança e envolve a
parte de trás do meu pescoço, seus pequenos dedos me segurando firmemente. — Estou cansado
de dançar ao seu redor, Kiska. — Eu admito. — O quê?
Pá gin a1 09 Russian Bratva #9 Levantando minha cabeça, olho para ela e pressiono meus
lábios. — Estou cansado de dançar ao redor. Eu a quero. Nunca fui contra as regras da Bratva,
mas estou disposto a desafiá- las por um gosto seu. — Murmuro. — Não posso. — Ela responde.
Eu pressiono minha boca na dela e toco sua língua com a minha outra vez, meu pau endurecendo
e pressionando contra seu estômago enquanto gemo. — Nós podemos e queremos droga,
Sladkaya. — Eu rosno. — Kon? — A voz fraca de Viveka chama. Eu afasto meus lábios de
Kiska e olho por cima do ombro. — Estarei aí em um segundo. — Eu grito. Então volto para
enfrentar Kiska. — Você não irá na aula hoje. Uma vez que tiver Viv estabelecida, passaremos o
dia juntos. — Afirmo. Kiska abre a boca, provavelmente para rejeitar a minha sugestão, mas não
permito. Eu a solto e saio. Viveka está parada do outro lado da porta do quarto, embora ela
pareça espancada para caralho, me dá um pequeno sorriso. — Você se matará por causa da
coisinha bonita. — Ela brinca.
Pá gin a1 10 Russian Bratva #9 Eu pressiono meus lábios com força, mas não respondo.
Viveka estende a mão para mim e envolve a mão ao redor do meu pulso. — Acho que ela valerá
a pena, certo? Kiska aparece e senta ao meu lado. Os olhos de Viveka passam em cada um de
nós, em seguida, voltam para mim. — Sim, acho que ela vale, Kon. Levantando meu queixo,
apenas deixo escapar um grunhido antes de tirar as duas mulheres da sala. Já é depois da meia-
noite e estou exausto. Tenho a sensação de que este nível de cansaço não desaparecerá tão cedo.
Preciso levar Viv para o meu apartamento em segurança. Então Kiska e eu precisaremos ter uma
conversa. Eu a quero e ela me quer. Não há nenhum sentido em torturar um a outro. Não quando
não precisamos.
Pá gin a1 11 Russian Bratva #9 Capítulo 8 Konstantin me deixa no meu apartamento, mas
me diz que voltará em poucos minutos. Corro e tomo banho, não sabendo mais o que fazer,
enquanto espero. Olho para o relógio digital no meu micro-ondas e aguardo. Já passa de uma
hora da manhã e ele deixou claro que avançaremos com a nossa atração. Deveria me sentir
animada, mas estou simplesmente nervosa. Querer, desejar, é muito diferente da concretização.
Agora não tenho tanta certeza se é o que eu quero. Não, nada disso, não tenho tanta certeza de
que devo permitir que isso aconteça. As consequências serão enormes. Minha maçaneta da porta
balança e de repente me sinto exposta. Puxo minha camisa enorme um pouco mais para baixo,
vejo quando ele abre a porta e entra. Minha boca se abre um pouco e apenas estupidamente fico
ali, observando. Ele tranca e esfrega a mão sobre o rosto, o cabelo, em seguida, a
Pá gin a1 12 Russian Bratva #9 envolve ao redor de seu pescoço. É sexy, mas ele parece
incerto. — Quanto tempo você ficará aí em silêncio me observando? — Ele pergunta, levantando
a cabeça e seus olhos se fixam nos meus. Eu não falo. Fico congelada no lugar, meu corpo
travado quando o vejo se aproximar ainda mais. — Vamos dormir um pouco. — Ele diz. —
Konstantin? Seus lábios se curvam em um canto e ele pisca. — Estou exausto e você está muito
assustada. Não fico com mulheres assustadas, Kiska. — Ele murmura. — Quando estiver
confortável comigo, vamos explorar isso, mas você não está pronta. Ele passa por mim, indo
diretamente para o meu quarto. Apenas quando está dentro e fora da minha vista é que os meus
pés se movem pelo chão. Sigo atrás dele, tão rapidamente quanto possível e então congelo
novamente quando entro no meu quarto. Konstantin está de pé no meu pequeno quarto todo
branco e verde-claro, com roupas de cama e travesseiros rosa- claros por toda parte e parece
enorme no espaço, quase completamente nu. Suas tatuagens destacam-se contra sua
Pá gin a1 13 Russian Bratva #9 pele bronzeada e não sei onde focar, porque todas elas
parecem tão atraentes. — Você está encarando. — Ele sorri. Mordo o lábio e aceno. — Você tem
muito para se olhar — confesso. Eu vejo quando ele puxa minha roupa de cama para trás e deita
entre meus lençóis vestindo nada além de sua cueca boxer, como se tivesse feito isso um milhão
de vezes. Coloco meu joelho no colchão quando o vejo pegar meus travesseiros e organizá-los
por trás de sua própria cabeça. — Você pegou meu travesseiro. — Afirmo. Ele sorri e me dá uma
piscadela. — Você não precisa disso. Eu solto um grito quando ele se senta levemente, envolve
as mãos em minha cintura e me puxa para seu lado. — Eu serei seu travesseiro quando dormimos
juntos, Kiska. Eu pisco uma vez, olhando para ele com surpresa e sem saber como responder.
Realmente não tenho chance, ele estende a mão e desliga o abajur antes de seus braços se
envolverem ao meu redor e ele me segurar perto de seu lado. Seu peito quente e duro está sob
minha bochecha e deveria ser desconfortável, mas não é.
Pá gin a1 14 Russian Bratva #9 — Kon? — Eu bocejo. — Sim. — Ele resmunga. — Sinto
muito que sua amiga foi ferida. — Sussurro. Sinto seus lábios pressionados contra o topo da
minha cabeça e ele os mantém lá quando fala. — Eu também, Sladkaya. Eu também. Eu fecho
meus olhos e adormeço, envolvida nos braços de um homem com quem não tive nenhum
contato. É facilmente a melhor noite de sono que já tive desde que cheguei. Algo roça meu
centro e não posso evitar, solto um gemido ao sentir. Nunca senti nada parecido antes. Tenho
medo de abrir os olhos, medo de que o sonho se vá uma vez que estiver acordada. Sinto-o
novamente, em seguida, há uma leve pressão contra meu clitóris. — Abra seus olhos, Kiska. —
A voz profunda de Konstantin ressoa. Agora realmente não quero abrir meus olhos e chegar ao
fim do meu sonho. Eu gemo novamente e estremeço, sentindo algo duro se aninhar contra minha
bunda. Eu me movo e fico ofegante
Pá gin a1 15 Russian Bratva #9 quando meus olhos se abrem. Encontro o rosto de Konstantin
inclinado em minha direção e então sinto seus dedos ao longo da minha fenda novamente e meu
corpo treme. — Você pode não estar pronta para tudo de mim, mas está pronta para um pouco.
— Ele diz. Oh, eu estou pronta, tudo bem. Estou pronta e não posso esperar. Gemo e abro
minhas pernas um pouco mais. Ele move minha perna, de modo que ficam ao redor de seus
joelhos e me abre ainda mais. — Veja meus dedos sob sua calcinha, Sladkaya. Tão sexy, porra.
— Ele geme contra meu pescoço antes de sua língua lamber minha pele. — Você é nojento. —
Eu digo. Ele ri contra mim quando um de seus dedos afunda dentro de mim. — Porra, sua boceta
é apertada. — Ele geme antes de morder minha orelha. Levantando meus quadris,
silenciosamente imploro por mais, apenas para ele rir, antes de pressionar a palma da mão contra
meu clitóris enquanto continua me fodendo lentamente com o dedo. Suspiro com a sensação, a
palma da mão quente pressionado contra mim, o dedo me enchendo, é melhor do que jamais
poderia ter imaginado.
Pá gin a1 16 Russian Bratva #9 Descaradamente permito que meu corpo procure o que
deseja, o que ele precisa. Ele não sabe que esta é a minha primeira experiência real. Minha vida
tem sido dança e nada mais. Nunca estive com um homem, embora meu corpo o quisesse, não
achava que jamais estaria nesta posição. Espero que ele não me odeie quando descobrir a
verdade, quando descobrir que eu sou virgem. — Você gozará na minha mão, Kiska. Vamos
linda, goze em mim, me faça uma bagunça. — Ele rosna enquanto seus dentes raspam meu
pescoço. Meu corpo treme em seus braços e meus quadris começam a tremer, se movendo
incontrolavelmente. Arqueando minhas costas meu corpo inteiro congela e a sensação que sinto
na minha barriga apenas alguns segundos se desenrola e solto um longo grito. — Oh sim, doce
para caralho, minha pequena Sladkaya. — Konstantin rosna como seus movimentos lentos, em
seguida, para. Eu fecho meus olhos em êxtase, incapaz de me mover quando sinto que a minha
camisa está sendo tirada, em seguida, os joelhos de Konstantin estão em cada lado. Meus olhos
abrem e arregalam de surpresa. Seu pau está bem na frente do meu rosto, mas ele está focado em
meus seios.
Pá gin a1 17 Russian Bratva #9 — Segure-os juntos para mim. — Ele diz quando sinto seu
pesado e quente pau pressionando contra o centro do meu peito. Pressionando meus seios juntos
observo com ávido fascínio enquanto ele move seus quadris para que seu pau entre e saia deles.
Está fodendo meus seios. Todo o meu rosto fica vermelho com a ideia e o ato. Eu respiro fundo
quando sinto seus polegares deslizarem pelos meus mamilos enquanto seus movimentos vão de
vagarosos e calculados para rápidos e bruscos. — Eu tenho sonhado com esses peitos lindos no
meu pau. Caralho, é melhor do que imaginei. — Ele geme. Ele continua, seus olhos escurecendo,
então sua mandíbula flexiona e ele solta um grunhido enquanto se afasta e recua um pouco. Olho
fascinada enquanto ele envolve sua mão ao redor de si e puxa. Então sinto jorros quentes de sua
liberação quando atinge meus seios. Quando ele termina, eu tenho medo de me mexer. Ele
apenas olha para mim por um momento, em seguida, sua mão me pressiona e ele esfrega sua
porra por todo o meu peito, seus olhos acompanhando os movimentos. — Você é minha, Kiska.
Compartilha este corpo com outro e o matarei. — Ele murmura. — Konstantin. — Eu suspiro.
Pá gin a1 18 Russian Bratva #9 Ele geme enquanto sua mão pressiona contra o centro do
meu peito, se inclina levemente para baixo. — É meu, Kiska. Cada pedaço maldito dele, é meu.
— Ele rosna. Eu não digo nada apenas olho. Ele olha fixamente para mim, desafiando-me a
desafiá-lo, mas não faço. Eu não tenho vontade de me entregar a ninguém e ele não sabe que será
o primeiro a me ter de qualquer maneira. Então, em vez de dizer isso, coloco a palma da mão em
seu abdômen e a deslizo até o peito dele o máximo possível. — Ok baby. Eu sou sua. —
Sussurro. Kiska decide ir para aula contra a minha vontade. Na minha opinião, ela não dormiu o
suficiente e deveria passar o dia descansando, mas está inflexível sobre ir. Envio um texto para
Lazar enquanto estamos a caminho. — Lazar é o vigia durante o dia designado para você, se eu
não voltar a tempo hoje, ele a levará para casa. — Anuncio quando chegamos ao estúdio.
Pá gin a1 19 Russian Bratva #9 — Lazar? — Ela pergunta. Eu envolvo meu braço em sua
cintura e a puxo para perto de mim, fechando meus olhos enquanto sinto seu corpo pressionado
contra o meu. Reprimo um arrepio que ameaça rastejar pela minha espinha, lembrando-me de
seu corpo pressionado contra o meu na cama. Porra, eu a quero, toda ela e não acho que serei
capaz de esperar muito mais tempo antes de tomá-la, assinando minha própria morte, logo
quando me afundar dentro dela. — Ele tem dezesseis anos, seja boa para o garoto. — Eu rio.
Abaixando meu rosto, pressiono meus lábios nos dela em um beijo gentil e inocente. — Eu a
vejo à noite, não importa o que aconteça. — Isso é uma ameaça? — Ela pergunta com um sorriso
nos lábios. Aperto meus dedos ao redor de sua cintura enquanto meus lábios vão para sua orelha.
— É uma promessa, Sladkaya. Soltando-a, pisco quando dou um passo atrás. Eu vejo como ela
oscila um pouco antes de seu rosto corar, então, ela abruptamente se vira e corre para longe de
mim. Eu não a chamo como quero, a deixo correr para longe e desfruto de seu traseiro em uma
legging justa. — Chefe? — Lazar diz, interrompendo-me.
Pá gin a1 20 Russian Bratva #9 Olhando para o menino, levanto o meu queixo. — Eu tenho
algumas coisas para resolver, se não estiver de volta no momento em que ela for liberada de suas
aulas, por favor escolte Kiska para casa e garanta que seu apartamento esteja seguro. — Eu
explico. Ele balança a cabeça e bato minha mão em seu ombro antes de me afastar. Eu tenho uma
fodida cafetina para visitar esta manhã. Mas antes de mais nada, preciso verificar Viv e ter
certeza de que ela está se sentindo bem. Volto para o meu apartamento e assim que entro, sinto o
cheiro do seu famoso pão de banana. — Você não dormiu. — Murmuro quando entro na
cozinha. Estou honestamente surpreso por ter os ingredientes para este pão. Ela suspira,
encostada ao balcão. Parece pior hoje do que estava na noite passada, mas tem um pequeno
sorriso nos lábios, o que é uma visão bem-vinda. — Eu não dormi. — Ela admite. — Eu estava
ao lado. Viv balança a cabeça uma vez. — Eu sei que você estava. Não estava com medo. Fiquei
pensando. Sabe, eu não deveria ter sequer chamado você. Sinto muito se isso causou problemas
entre você e sua Kiska. — Ela murmura.
Pá gin a1 21 Russian Bratva #9 Eu fico onde estou, lutando contra o desejo de tomar minha
amiga em meus braços e abraçá-la. Ela não quereria isso, não agora. — Você é minha amiga,
Viveka. Não importa o que compartilhamos, esse aspecto não muda. Kiska é jovem, ela pode não
entender o nosso relacionamento. Expliquei que você é uma amiga. Ela aceita, supera ou não,
mas nossa amizade não leva em conta meu relacionamento com ela. — Afirmo. — As coisas que
compartilhamos são mais do que os amigos comuns compartilham entre si. — Ela diz. — Eu não
dou a mínima. Eu sou um homem? — Eu pergunto, interrompendo-a. — Sim. — Ele geme. Eu
me inclino para frente, tentando deixar minha voz um pouco mais baixa, em vez do tom irritado
que quero soltar. — Nenhuma mulher me segura pelo pau e me diz quem pode ser meu amigo.
Além de tudo, não seria o lugar dela de qualquer maneira. — Bem, se você ama alguém, suas
vontades e desejos tornam-se importantes, Kon. — Ela murmura. Finalmente, diminuo a
distância entre nós e a envolvo em meus braços, segurando sua nuca.
Pá gin a1 22 Russian Bratva #9 — Você ficaria com um homem que não permitiria a nossa
amizade? — Pergunto, mantendo minha voz pouco acima de um sussurro. — Nunca. — Ela
exala. — Mas você acha que eu traria uma mulher para minha vida que não permitiria isso? —
Pergunto gentilmente. Ela balança a cabeça uma vez antes de levantá-la para que possa olhar
para o meu rosto. — Kon... Eu a fixo com um olhar. — Kiska não é minha, Viveka. Ela nunca
poderá ser minha. Está sob um contrato, é noiva de outro. Não importa como ela sente sobre o
meu relacionamento com você. — Você não está pensando com sua cabeça grande. — Viveka
suspira quando ela dá um passo atrás de mim. Eu vejo como vai em direção ao forno e tira o pão.
Eu rio de suas palavras. — Estou pensando com a minha cabeça menor, eu sei. Ela sorri. — Sim,
você realmente está.
Pá gin a1 23 Russian Bratva #9 — Qualquer coisa que você quer que eu diga a sua ex-
cafetina quando a visitar hoje? — Eu pergunto, mudando de assunto, quando pego uma faca e
corto um pedaço do seu pão. — Konstantin. — Ela suspira. Eu olho para o rosto pálido e balanço
a cabeça uma vez. — E se acha que deixarei essa boceta em paz, você está errada, porra. Ela
pagará por não te proteger, Viv. Eu não deixo que responda, saio da cozinha deixando-a sozinha.
Ela sabe como contatar-me se precisar de mim. Eu vou em direção ao meu destino. Essa cadela
cairá e serei o homem a fazê-lo. Eu não me incomodo em chamar Timofei, embora deveria.
Quero cuidar disso eu mesmo, e sei que ele ficará confuso. E se não aprovar a maneira que
lidarei com a cadela, então sofrerei as consequências, mas lidarei com ela. Andando até a frente
da casa, olho ao redor. O lugar é bem mantido e tenho certeza que o interior é excelente desde
que ela certamente tem uma equipe para garantir que esteja perfeito. — Posso ajudá-lo? — Uma
jovem mulher pergunta quando espreita a cabeça para fora da porta. Ela não se parece com uma
trabalhadora, se parece com a equipe. É bonita e tímida quando olha para mim.
Pá gin a1 24 Russian Bratva #9 — Estou aqui para ver Madame Minsky, por favor. — Eu
falo, mantendo meu tom calmo e baixo. A mulher acena e em um empurrão abre a porta. Eu
entro e olhar ao redor. O lugar é como eu pensava, impecável. Não parece haver alguém ao redor
e acho isso curioso. Normalmente, há sempre pessoas ao redor em bordéis. Homens Bratva,
funcionários e mulheres, não importa a hora do dia. — Sr. Skumin, estive esperando por você. —
Uma voz chama do topo da escada. Madame Minsky é uma mulher bonita no início dos
cinquenta anos. Ela envelheceu excepcionalmente bem, sem dúvida, por visitar médicos e spas
para manter essa aparência jovem. Não falo enquanto a vejo praticamente flutuar pelas escadas.
— Tenho certeza de que sim. — Eu rosno. Ela sorri e coloca a mão no meu antebraço, uma vez
que está de pé na minha frente. — Como está a minha pobre Viveka? A preocupação fingida me
irrita. Foda-se essa puta. Eu estendo e envolvo minha mão ao redor de seu pescoço fino. Ela é
magra e delicada, poderia matá-la em um piscar de olhos. — Espancada e deixada para morrer.
— Eu rosno.
Pá gin a1 25 Russian Bratva #9 — Ela pensará duas vezes antes de me apunhalar pelas costas
novamente. — A cadela zomba. Eu aperto um pouco mais forte, mas ela sequer pestaneja. —
Então você me matará porque tentou tirar minha puta de mim e lhe ensinei uma lição? — Ela
pergunta, arqueando uma sobrancelha, com a voz rouca. Eu jogo minha cabeça para trás e rio.
Esta puta. — Eu não tentei levar nada. Você a administrou mal, ela veio até mim, livremente.
Agora você está prestes a ter sua pequena punição e lição por mais dez vezes. Pela primeira vez
desde que cheguei na casa, ela finalmente tem o bom senso de parecer assustada e porra, deveria.
Puxo a minha arma para fora do coldre de ombro e a deslizo para cima em suas coxas,
pressionando-a contra a sua boceta quando ela solta um gemido. — Você acha que gostará da
minha lição? — Pergunto num sussurro quando me inclino um pouco mais perto. Madame
Minsky balança a cabeça quando seus olhos lacrimejam. — Por favor, não. — Ela chora
enquanto observo lágrimas caírem de seus olhos. — Mas você quer estar no negócio de ensinar
lições. — Eu encolho os ombros. — Esta é uma lição que eu daria a você
Pá gin a1 26 Russian Bratva #9 sobre como cuidar de suas putas trabalhadoras. É importante
neste negócio, não é? — Pergunto, inclinando a cabeça para o lado em uma questão fingida.
Ergo minha arma quando vejo a garota tímida vindo na minha direção com uma... frigideira.
Removendo minha arma da boceta de Minsky, aponto para a garota enquanto mantenho minha
outra mão ao redor da garganta da senhora. — Largue isso. — Ordeno. Ela congela em seu
caminho e deixa cair a panela no chão. Ela cai com um baque forte e juro que tento o meu
melhor para não rir da cena à minha frente. — Por favor, não me machuque. — Ela geme. — O
que você diz, Madame, a garota deveria sofrer porque você é um suka10 malvada? — Pergunto
com uma risada. Minsky balança a cabeça ou tenta sob meu agarre. — Talvez deveria fazê-la
assistir enquanto faço a você o que John fez com Viveka? — Não. — A madame chora.
Lágrimas caem por seu rosto e na minha mão. Olho da garota para a senhora e noto que, embora
elas não sejam nada parecidas, compartilham uma coisa, os mesmos olhos. Então 10 Puta,
cadela.
Pá gin a1 27 Russian Bratva #9 ela tem um coração, mas não para as mulheres sob sua
responsabilidade, apenas para o seu próprio sangue. — Talvez eu empregue a garota no meu
estábulo, então. — Eu digo. Ela balança a cabeça, o medo estampado em seu rosto. É óbvio que
ela tem verdadeiro afeto pela garota. Deveria ter pensado nisso quando decidiu punir uma mulher
que deveria proteger. — Você morrerá sem nunca saber o que eu pretendo fazer. — Sussurro
quando coloco a minha arma contra sua têmpora e puxo o gatilho. A garota grita, é de gelar o
sangue e se eu fosse um homem com coração, sofreria por sua perda. Eu puxo o meu telefone
para fora e envio um texto para a minha equipe de limpeza, em seguida, outro para Timofei.
Então me viro para a garota que está em posição fetal no chão. Caminhando até ela, eu estico
minha mão, a palma para cima. Ela desliza a dela, o rosto focado na senhora no chão. — Quantos
anos você tem? — Exijo. — De-dezessete anos. — Ela sussurra. — Ela era sua mãe? —
Pergunto. Ela balança a cabeça enquanto morde o lábio inferior, provavelmente, mordendo-o
para não gritar.
Pá gin a1 28 Russian Bratva #9 — Você não tem nada a temer de mim, pequena. —
Murmuro. Meu telefone toca no bolso e atendo imediatamente. — Você acabou de fazer o quê?
— Timofei grita no meu ouvido. Eu explico o que fiz e o motivo, sabendo que ele ficará com
raiva, mas tem certeza que me importo. — A garota? — Ele pergunta quando eu termino. —
Dezessete, filha da Madame Minsky. — Explico. Ele geme. — Estarei aí em poucos minutos.
Não deixe a porra de casa. Eu não saio da casa. No entanto, levo a garota para a cozinha e pego
um pouco de água. Sou um babaca, mas ela não me machucou ou a Viveka. Não tenho nenhum
problema em relação a ela, mas a boceta da sua mãe precisava ir. — O-o que acontece comigo
agora? — Ela gagueja quando as lágrimas escorrem pelo seu rosto. Balanço a cabeça uma vez e
seguro sua mão. — Não se preocupe com isso, você será cuidada. Está na Bratva. — Afirmo.
Ouço-a engolir e ela balança a cabeça, os olhos vidrados e completamente atordoados.
Pá gin a1 29 Russian Bratva #9 Capítulo 9 Saindo do estúdio, estou morta de cansaço. Não
deveria ter vindo hoje, Konstantin estava certo. A queda de adrenalina que experimentei após
cerca de uma hora de dança não foi brincadeira. — Quem é esse? — Peter pergunta. — Lazar. —
Eu suspiro. — Um amigo de Konstantin. Zoe levanta uma sobrancelha, mas não diz nada, exceto
que ela solta um grito. Viro-me e a vejo decolar em uma corrida completa para Bronislav. Ele
está de pé a poucos metros de distância, vejo como ele se prepara antes dela se jogar em seus
braços, em seguida, eles começam a se beijar. Eu me afasto para dar-lhes privacidade, mesmo
que estejam no meio da calçada pública. — Um amigo? — Peter pergunta.
Pá gin a1 30 Russian Bratva #9 Aceno, realmente não querendo falar com ele sobre
Konstantin ou seus amigos. — Tudo bem. — Ele encolhe os ombros, antes de se virar e afastar.
— Pronta? — Pergunta Lazar. Dou-lhe um sorriso tenso e juntos, andamos as poucas quadras até
meu prédio. Espero que ele me acompanhe até a porta do apartamento, mas não esperava que ele
verificasse o meu lugar antes de me permitir entrar. — O Sr. Skumin estará de volta em breve.
— Ele acena com a cabeça, antes de se virar e ir embora. Começo a fechar a porta quando ouço
uma voz feminina chamar meu nome. Eu viro e vejo Viveka encostada no batente da porta de
Konstantin. Ela está usando uma camisa grande e uma calça de moletom, são de Konstantin, e eu
imediatamente sinto ciúmes por ela usar suas roupas. — Hey. — Aceno sem saber o que dizer a
ela. Ela sorri e levanta o queixo. — Quando você estiver disponível, eu gostaria de conversar por
alguns minutos. — Apenas me deixe tomar um banho e eu vou aí. — Eu fecho a porta e a tranco
antes de ir para o meu chuveiro.
Pá gin a1 31 Russian Bratva #9 Eu não quero conversar com ela, nunca. Ela dormiu com
Konstantin e é uma prostituta. Konstantin afirma que ela é especial para ele, embora, tenha visto
quão afetado ele ficou quando ela foi ferida, não posso ser uma cadela para ela, não importa o
quanto queira. Não seria muito agradável da minha parte odiá-la, baseado no muito pouco que
sei a seu respeito. Mesmo que queira odiá-la por sempre ter tocado Konstantin, não posso,
especialmente quando ele não é meu, não importa o que diga. Rapidamente tomo banho,
vestindo um short de pijama e um longo suéter por cima. Com um suspiro, prendo meu cabelo
em um coque bagunçado e pego minha chave antes de ir falar com Viveka. Trancando a porta do
meu apartamento, vou para porta e bato. A porta se abre e dou de cara com o rosto machucado de
Viveka. Estremeço com a visão dela, sua mão vai até seu olho e ela me dá um sorriso tímido. —
Parece pior do que é. — Ela sorri triste quando passa para o lado para me deixar entrar. Parece
estranho estar ali, eu quero explorar todo o espaço para descobrir mais sobre Konstantin. — Eu
queria falar com você, sobre Kon. — Ela murmura. Minhas costas se endireitam enquanto a sigo
para a sala. Sento-me na beirada do sofá e espero. Ela não diz nada num primeiro momento, seus
olhos me seguindo, em seguida, ela
Pá gin a1 32 Russian Bratva #9 balança a cabeça como se estivesse pronta para finalmente
falar. — Konstantin não merece ter seu coração partido, mas além disso, ele não merece a
sentença que estar em sua cama, certamente lhe dará. Ele é um bom homem e merece a
felicidade. Você não pode dar isso a ele. — Afirma. Eu sinto o meu rosto arder de vergonha e
raiva. Ela está certa. Konstantin merece algo melhor do que eu. Ela está errada também, porque
posso dar-lhe a felicidade, talvez não para sempre, mas por agora. Não digo nada disso embora.
Não é da conta dela. — Konstantin é um menino grande, Viveka. Ele pode fazer suas próprias
escolhas a respeito de sua vida. Isto é, a menos que seus sentimentos sejam mais fortes do que
você diz e isso seja uma forma de se livrar de mim? — Pergunto enquanto cruzo os braços sobre
o peito. Ela bufa. — Eu o amo como um amigo, nada mais. — Afirma. Eu me levanto e coloco
as mãos nos bolsos. — Fico feliz que ele tenha uma amiga que se importe assim com ele. Eu não
acredito que seus sentimentos não sejam mais profundos do que diz. Mas fique fora dos nossos
assuntos. O que fazemos é nossa escolha e nada disso tem qualquer influência sobre você.
Pá gin a1 33 Russian Bratva #9 Há muito mais que quero dizer para ela, mas não faço.
Decido não me rebaixar a nada que possa resultar nela tendo qualquer tipo de munição contra
mim. Virando-me para sair, ignoro quando ela me chama. Pode ir se foder. Ela está apaixonada
por Konstantin, não importa o que esteja tentando demonstrar e não acredito. Não mesmo. Vou
para minha porta e coloco a chave na fechadura quando ouço alguém caminhando na minha
direção. Inclino a cabeça para o lado e sorrio quando percebo que é Konstantin. — O que você
está fazendo no corredor sozinha? — Ele exige enquanto giro a maçaneta da porta. Meu sorriso
não desaparece, mesmo que ele pareça um pouco irritado comigo. Eu entro em meu apartamento
com ele nas minhas costas. Konstantin tranca a porta e coloco a chave no balcão da cozinha antes
de me virar para encará-lo. — Sua colega de quarto me chamou para uma conversa— declaro.
Suas sobrancelhas se franzem e ele diminui a distância entre nós. Prendo a respiração quando
coloca as mãos sob o suéter e aperta firmemente minha bunda. — O que ela disse? — Ele
pergunta em um murmúrio. Sua cabeça desce e seus lábios tocam o lado do meu pescoço e
lentamente viajam para baixo. Eu gemo enquanto minha respiração fica ofegante. Seus lábios são
magníficos enquanto acariciam a minha pele.
Pá gin a1 34 Russian Bratva #9 — Ela acha que o matarei e partirei seu coração. — Eu
suspiro, uma das minhas mãos afunda na parte de trás do seu cabelo, enquanto sua língua
saboreia o meu pescoço. Eu sinto sua risada contra o meu pescoço quando uma de suas mãos se
move para o meu short e toca minha bunda coberta pela calcinha, quase pele contra pele. — Ela
não acha que sou um menino grande, aparentemente. — Acho que ela te ama, mais do que um
amigo. — Eu admito com um gemido. Seus dedos apertam os dois lados da minha bunda
enquanto seus dentes mordiscam meu pescoço, quase de brincadeira. — Ela poderia. Não sei.
Apenas a vejo como minha amiga, uma que fodi e paguei. Eu empurro contra seu peito e tento
me afastar de suas mãos, mas elas apenas apertam e sua boca chupa um pouco mais forte. — Não
seja ciumenta, Sladkaya. Ainda não te conhecia. — Eu não quero imaginar qualquer mulher com
você, muito menos uma que vive em seu apartamento. — Eu digo. Konstantin levanta a cabeça e
chupa meu lábio inferior entre os dentes, antes que me dê uma mordida ali.
Pá gin a1 35 Russian Bratva #9 — Eu nunca quero imaginar outro homem, mesmo olhando
para você, Kiska. Acontecerá, porém e em poucos anos um outro homem afundará o pau dentro
de você, ele colocará seus bebês dentro de você também e não haverá nada que eu possa fazer
para impedir isso. — Ele sussurra. Meus olhos lacrimejam com suas palavras, a maneira como
diz, o fato de que está absolutamente correto, faz meu coração doer. Outro homem fará todas
essas coisas e apenas ao pensar nisso me deixa incrivelmente triste. Abro minha boca para falar,
mas seus dedos pressionam contra meus lábios. — Sshh, Sladkaya, não vamos pensar nisso mais
um minuto. — Ele murmura. A mão de Konstantin se move da minha boca para o meu pescoço e
segura minha nuca. Eu suspiro quando sua boca toca a minha e imediatamente sua língua me
enche. É duro, quente e pesado, tudo de uma vez. Ele me rodeia, seu aroma e seu sabor. É a
melhor coisa que já experimentei na vida, seu toque, sua atenção. A mão que ainda está
agarrando minha bunda, aperta e sua boca se move até meu ouvido. — Entre em seu quarto, é
hora de mostrar o que significa ser minha. — Ele rosna. Abro minha boca para lhe dizer, para
avisá-lo de que nunca fiz isso antes, mas ele não deixa. Afasta suas mãos e me
Pá gin a1 36 Russian Bratva #9 gira pelos ombros, em seguida, sem aviso sua mão pousa em
uma palmada dura contra a minha bunda. — Konny. — Eu grito. — Quarto. — Ele ordena. Eu
não demoro, correndo em direção ao quarto. Não sei o que está por vir, mas não posso negar que
sinto uma sensação de emoção por causa disso. Correndo a mão sobre a minha bunda agora
frágil, tremo, quero isso, muito mais disso. Quando Konstantin caminha para o quarto atrás de
mim, posso sentir isso, é como se ele enchesse o quarto inteiro apenas por estar presente.
Lentamente, me viro para encará- lo. Seus olhos estão mais escuros, quase ameaçadores, quase
me assustam. E se não fosse o homem que sei que é, estaria com medo, absolutamente
aterrorizada. — Tire. Eu quero ver tudo de você. — Ele rosna, seus olhos fixos nos meus. Não
hesito, algo em seu olhar promete que haverá algum tipo de punição se eu hesitar agora. Empurro
meu short para baixo, em seguida, tiro o suéter e deixo cair no chão. E de pé na frente dele, com
apenas minha calcinha e sutiã sinto arrepios. Seus olhos escuros observam meu corpo, mas ele
não fala. Quando finalmente o faz, não é nada que imaginei que ele diria. — Deixe o seu cabelo
solto.
Pá gin a1 37 Russian Bratva #9 Eu pisco, antes das minhas mãos fazerem automaticamente
como ele ordenou. Meu cabelo escuro cai ao redor dos meus ombros enquanto pressiono meus
lábios. — Venha aqui. — Afirma. Meus pés lentamente fazem o que pede e caminho até ele, até
que estou tão perto que estamos quase nos tocando. A mão de Konstantin envolve o lado do meu
pescoço e seus dedos apertam. Então, sem uma palavra, ele coloca a outra mão na minha cintura
e nos move ao redor até que minhas costas estão à sua frente e estou de frente para o espelho de
corpo inteiro. Deixo escapar um gemido quando sua mão mergulha dentro da minha calcinha e
seu dedo roça meu centro. — Vê? — Pergunta ele. Meus olhos se abrem, encontro meu olhar
cinza no espelho. — Você é quem eu quero, Sladkaya. Não há mais ninguém. — Ele murmura.
— Ok. — Eu gemo enquanto seu dedo circunda meu clitóris. Ele geme antes de lamber ao lado
da minha garganta. — Cristo, Kiska. Você é tão doce, não é?
Pá gin a1 38 Russian Bratva #9 Balanço a cabeça em negação, mas ele apenas ri, os dentes
afundando em meu ombro enquanto seu dedo me enche. — Você é, Sladkaya. Gozará em meus
dedos ou quer minha boca? — Boca? — Solto um suspiro. Ele ri. — Oh, sim, Kiska, você quer
minha boca nessa sua pequena boceta doce, não é? Eu pressiono meus lábios e tento ignorar a
agitação em meu estomago com suas palavras. — Diga-me ou não a terá. — Ele ordena.
Balançando a cabeça, aperto os olhos com força enquanto meus quadris empurram contra seu
toque. — Eu quero sua boca, baby. — Sussurro. Konstantin coloca a mão por dentro da minha
calcinha. Levando-me para o lado da cama, ele a puxa para baixo, em seguida, no segundo
seguinte solta o sutiã e arrasta-o para baixo pelos meus braços. Observo fascinada como ele fica
de joelhos na minha frente. — Sente-se. — Ele ordena.
Pá gin a1 39 Russian Bratva #9 Lentamente, eu me sento na cama. Konstantin envolve suas
mãos em meus joelhos e abre minhas pernas, se inclina para minha vergonha absoluta e inala o
meu centro. Minhas coxas tremem enquanto ele leva ambas as mãos para o meu núcleo e abre
minha boceta com os polegares. — Konstantin, não. — Murmuro, tentando empurrar as mãos
dele. Ele move uma de suas mãos e dá um tapa na minha coxa, de forma rápida. Seguro a
respiração quando seus olhos levantam. — Essa boceta é minha. Eu olho para ela quando e como
quiser. Deixe-me ver o que é meu, é tão bonita porra. — Ele rosna. Eu não nego novamente,
como posso com uma conversa assim? Pode olhar tudo o que quiser. Ele está certo, eu sou dele e
se quiser me expor para seus próprios olhos, deixarei, cada vez. Ele toca meu clitóris e minha
cabeça cai para trás de repente, meu pescoço não pode apoiar-me um segundo mais. — Baby. —
Eu gemo. Konstantin não responde com palavras. Em vez disso, ele lambe toda minha fenda
antes de passar a língua ao redor do meu clitóris. Quando sua língua me enche, não posso segurar
o gemido de satisfação. É a melhor coisa que já experimentei na minha vida. Sua língua é quente
e firme quando me lambe,
Pá gin a1 40 Russian Bratva #9 e os polegares massageiam minha boceta enquanto me
mantém aberta. — Porra. — Solto. Ele ri, movendo-se para se concentrar em meu clitóris, em
seguida, chupa até que minhas mãos agarram seu cabelo e o seguro contra mim. Movimento os
quadris, em busca de mais, implorando. Estou tão perto de gozar, sinto que enlouquecerei se não
conseguir. Não tenho vergonha de pedir, seguro-o com tanta força que tenho certeza que
arrancarei seu cabelo, mas não me importo. Quando seus dentes roçam meu clitóris, meu clímax
explode e solto um longo e alto gemido. Rastejando sobre seu corpo, a forço a se deitar enquanto
ela coloca as pernas ao redor dos meus quadris, fecho os olhos enquanto sinto sua boceta quente
e molhada contra o meu pau. Movendo, seguro meu pau e guio de forma que fique pressionado
contra sua abertura. — Konstantin. — Ela exala, seus olhos focados nos meus.
Pá gin a1 41 Russian Bratva #9 Posso dizer que está tentando comunicar algo, mas não diz
isso em voz alta. Eu empurro um pouco mais lento e aperto os dentes, ela é muito apertada, mas
logo sinto uma barreira. É então sei o que ela estava tentando me dizer. — Você é virgem? —
Pergunto. Ela se move e seu rosto fica vermelho brilhante. Porra. Nunca senti culpa antes, não
assim. Kiska não é minha para tomar, não assim. Rapidamente saio dela e me afasto até que as
costas batem contra a parede e sento no chão. — Konstantin? — Ela pergunta com a voz
trêmula. Dobro os joelhos e coloco os cotovelos sobre eles, enterro meu rosto nas mãos. Eu
preciso sair, preciso me levantar e sair, fugir dela, deixá-la sozinha. — Baby? — Ela respira
diretamente na minha frente. Levanto a cabeça para vê-la de joelhos entre as minhas pernas, o
rosto pálido e a mão trêmula quando se levanta para mim. Fechando os olhos, olho para o lado
antes de encará-la novamente. — Você não é minha para tomar. Eu não sabia, por que não me
contou? — Exijo. — Não estava tomando algo que não quisesse dar a você, voluntariamente. —
Murmura.
Pá gin a1 42 Russian Bratva #9 Endireito minhas pernas, me aproximo e coloco as mãos em
seus ombros. — Você pertence a ele. Mesmo ficar perto de você agora é algo que não está certo.
Não pode me dar nada. — Afirmo. Suas costas endireitam e os olhos se estreitam. — Foda-se. —
Ela responde. Abro a boca para responder, mas ela não me deixa. — Foda-se Akim e sua bunda
desagradável. Eu não o quero, não quero nada a ver com ele. Quero você, Konny. Apenas você.
Não negue o que quero, quando em alguns anos, não serei capaz de fazer uma escolha sobre
qualquer coisa, nem mesmo as roupas que usarei. Não se atreva a me prender a essa vida antes de
estar oficialmente vinculada a ela. Sem dizer uma palavra em resposta, aperto forte seus ombros
e a puxo para perto de mim, seu peito nu pressionando o meu e a beijo longamente, minha língua
entrando em sua boca e tocando a dela, como meu pau estará em cinco minutos. Fico de pé,
puxando-a comigo, nossas bocas não se afastam quando a levo para a cama. — Não seja um
maricas, Konstantin. Tome o que estou dando livremente. — Ela exige contra a minha boca
quando sua cabeça bate no travesseiro. Quase rio de suas palavras, seu desafio óbvio. Em vez de
rir, pressiono meu pau contra seu centro molhado e
Pá gin a1 43 Russian Bratva #9 gentilmente afundo dentro dela, transando com ela
superficialmente, sentindo sua boceta apertada se ajustar ao meu tamanho. Ela joga a cabeça para
trás e se move de um lado para o outro enquanto abre as coxas. — Você está pronta? —
Pergunto. Não espero por sua resposta quando rompo sua barreira. Ela solta um grito e vejo
quando as lágrimas imediatamente enchem seus olhos cinzentos. Levantando minha mão, limpo
as lágrimas com o polegar, em seguida, pressiono meus lábios nos dela. Eu a beijo, minha língua
enchendo sua boca, tocando-a suavemente até que seu corpo relaxa sob o meu. Apenas então,
movo meus quadris e tomo seu corpo. — Você é maravilhosa. — Sussurro contra seus lábios,
sentindo sua respiração ofegante contra a minha boca. — Tão perfeita. — Konstantin. — Ela
geme. Afasto a mão do seu rosto e a coloco entre nós, pressionando o polegar contra o clitóris
enquanto a tomo, lento e suavemente. Nunca fodi assim antes, nunca fiquei tão preocupado com
outra pessoa. Eu a farei gritar de dor e prazer, eventualmente, mas agora não é apropriado. Este é
um presente que ela está me dando e a última coisa que quero fazer é vê-la se arrepender.
Pá gin a1 44 Russian Bratva #9 — Você gozará para mim novamente, Sladkaya? — Eu
sussurro contra sua boca. Ela geme e move os quadris. Sua boceta, porra, é tão apertada que não
sei quanto tempo mais posso aguentar. Estou tão perto, minhas bolas apertam e esfrego o clitóris
mais e mais rápido, esperando que isso a leve ao limite. — Oh, Deus. — Ela geme. Seu corpo
fica apertado e ela deixa escapar um suspiro quando sua boca se abre. Apenas então é que deixo
a minha própria liberação consumir-me e gozo. É longo, duro e alto. Deixando meu corpo
relaxar, envolvo meus braços ao redor dela e a pressiono, minha boca lambendo e beijando seu
pescoço. Meu pau ainda duro continua se movendo dentro e fora dela, incapaz de deixar seu
calor apertado. É o único lugar que quero estar, não tenho vontade de sair de seu calor, nunca.
Ela é muito melhor do que qualquer mulher que já tive. — Konstantin. — Ela exala, os braços ao
redor minhas costas e os dedos gentilmente me roçando. — Você é gostosa para caralho, Kiska,
foi tão bom. — Eu admito. Ela estremece um pouco, assumo que sua boceta dói, por isso, contra
meus próprios desejos, saio dela e rolo sobre as minhas costas. Não fico ali muito tempo, puxo-a
para meus
Pá gin a1 45 Russian Bratva #9 braços e contra meu lado. Ela toca meu pescoço enquanto
pressiona sua frente contra mim, sua perna sobre a minha coxa. Eu preguiçosamente passo os
dedos sobre sua coxa e seu traseiro, para frente e para trás enquanto ficamos deitados em
silêncio. — Obrigada, Konstantin. — Ela suspira. — Por? — Pergunto confuso. Ela se move
para cima, colocando seu braço no meu peito para que possa olhar para meus olhos. — Por fazer
isso absolutamente lindo. A culpa me percorre novamente. Ela não era minha para fazer algo
belo, não era minha para tomar. Forçou meu limite, ela sabia disso e eu também. Deveria ter me
afastado, mas a queria demais para fazer isso. Não respondo suas palavras. Pressiono meus
lábios nos dela enquanto meus dedos afundam na carne de seu traseiro. Aconteça o que
acontecer, seremos descobertos e a porra ficará feia. Eu empurro esses pensamentos para longe,
muito apaixonado pela beleza do que tivemos. Porra.
Pá gin a1 46 Russian Bratva #9 Capítulo 10 Sinto beijos calorosos pressionados contra meu
ombro e gemo quando meus olhos se abrem. Fico surpresa que meu quarto esteja banhado em
escuridão. Konstantin lambe minha pele antes de morder. Suspiro quando sinto os dedos
descerem pelo meu estômago antes que gentilmente deslizem no meu centro. — Que horas são?
— Sussurro. Ele resmunga antes de responder. — Cedo. O dedo de Konstantin me enche e solto
um gemido. Estou dolorida, mas nenhuma quantidade de dor poderia fazer-me dizer-lhe para
parar agora. Seu toque é maravilhoso. Seu polegar circula meu clitóris antes de pressionar. Meus
quadris se movem e levanto um braço para envolver seu pescoço.
Pá gin a1 47 Russian Bratva #9 Ele geme antes de seus dentes afundarem ali. — Baby. —
Sussurro. Sua mão deixa abruptamente meu centro, envolve a parte de trás do meu joelho e ele
abre minhas pernas enquanto me enche em um movimento rápido. — Tão doce, tão bom. — Ele
rosna quando se move dentro de mim. Não posso falar, minha respiração sai rápida quando fecho
meus olhos e viro a cabeça para pressionar o rosto contra seu pescoço. Estar tão perto dele, tê-lo
dentro de mim, é como nada que já senti antes e adoro. Não sei como o deixarei, nunca
permitirei Akim dentro de mim assim. — Você gozará no meu pau, Sladkaya? — Ele rosna
quando o polegar toca meu clitóris mais rápido. Minhas coxas tremem involuntariamente,
quando me arqueio de volta e pressiono minha bunda mais perto de sua pélvis, levando-o mais
profundo quando de fato gozo ao seu redor. — Caralho. — Ele diz. Meu corpo é deslocado e de
repente ele está atrás de mim, com as mãos sobre meus quadris enquanto me puxa de volta.
Fecho meus olhos enquanto ele puxa meus quadris para trás e sua pélvis empurra para frente e
ele bate em mim. Estou tão molhada que posso ouvir os sons de nossos corpos se encontrando.
Sinto que deveria sentir vergonha por isso, mas me excita ainda mais. Os movimentos de
Konstantin são
desconhecido
Pá gin a1 48 Russian Bratva #9 duros, inflexíveis e quando ele para, sinto que me preenche
enquanto solta um longo gemido. — Merda. — Ele diz. Sai de mim quase que instantaneamente
e eu caio sobre o estômago, incapaz de conter-me. Virando a cabeça para o lado, o vejo
caminhando. — Baby? Seus olhos escuros se conectam com os meus e minha respiração quase
para. Ele parece tão intenso, muito intenso e não de uma forma calorosa e feliz. — Eu a comi
duas vezes sem preservativo. — Ele responde. — Você não pode engravidar. Eu pisco para ele.
Então, curvo os lábios em um sorriso. — Seria o fim do mundo? — Pergunto em um sussurro.
Seus olhos se estreitam e suas próximas palavras cortam- me como um golpe físico. — Você
grávida, será o meu fim e o bebê, provavelmente seria morto. — Afirma. — O quê? — Você
acha que seu pai não fez estipulações no seu contrato? — Pergunta ele, arqueando uma
sobrancelha. — O contrato de Dominik tinha uma brecha, o de seu pai não.
Pá gin a1 49 Russian Bratva #9 Fecho meus olhos e penso em Inessa e Dominik, no
escândalo que os rodeou. Ela não era sua destinada, ele realmente foi contratado para outra. Seu
contrato era claro, se ele engravidasse outra mulher ou se pegasse sua noiva o traindo poderia ser
cancelado e ambos os cenários aconteceram ao mesmo tempo. — Tenho certeza de que há algo
no meu. — Sussurro. Konstantin ri, é duro e isso me irrita. — Seu pai não é estúpido, Kiska.
Tenho certeza que é revestido de ferro e tenho certeza que se soubesse o que nós fizemos, duas
vezes, teria a porra da minha cabeça. Eu suspiro e fecho os olhos. — Nós temos três anos,
Konny. Não quero pensar sobre isso agora. O que quero é curtir a minha liberdade. — Sussurro.
— Estou tomando a porra da pílula. Konstantin sorri, mas parece um pouco triste. Eu vejo
quando ele caminha até mim, sentando-se ao meu lado e acariciando meu cabelo, antes de se
inclinar e pressionar a boca no meu ombro. — Eu entrei em pânico. Chega de futuro, sim? Deixo
escapar um suspiro e aceno. — Ok.
Pá gin a1 50 Russian Bratva #9 — Vista-se, Viv provavelmente tem pão de banana que
sobrou de ontem. Preciso falar com ela de qualquer maneira. — Ele murmura. Eu abro minha
boca para dizer algo sobre Viveka, como me recuso a comer o pão dela, mas não o faço.
Konstantin não me deixa, ele me pega e me leva ao banheiro. Tomamos um longo e quente
banho juntos e depois nos vestimos. Eu tento não pensar em Viveka e seu pão ou no que ele
precisa conversar com ela, mas tento pelo menos não agir de acordo com meu ciúme. — Você
está bem? — Konstantin pergunta quando eu jogo a alça da minha mochila sobre o ombro.
Minha cabeça levanta um pouco e olho em seus olhos escuros. — Estou bem. — Minto. Seus
lábios se curvam em um pequeno sorriso. — Apenas uma amiga, Sladkaya, nada mais. — Ele
murmura antes de se inclinar para baixo e gentilmente encostar os lábios nos meus. — Sim. —
Solto um suspiro. Sua mão toca o lado do meu pescoço e seu polegar traça meu lábio inferior. Eu
vejo quando seus olhos seguem o caminho de seu polegar e escurecem ainda mais.
Pá gin a1 51 Russian Bratva #9 — Eu posso ler você como um livro, Kiska. Você verá. —
Afirma. — O que verei? — Pergunto quando ele não continua. Eu vejo quando seus lábios se
movem em um sorriso. — Você verá que é a única mulher que eu noto. A única mulher que
quero na minha cama. E se pudesse fisicamente derreter, agora seria o momento. Ficando nas
pontas dos pés, pressiono meus lábios em sua mandíbula. — Ok, baby. — Sussurro. A mão de
Konstantin pressiona a parte inferior das minhas costas para me manter perto dele. — Esta noite,
depois da aula, se você não estiver muito dolorida. — Ele sussurra. — Vou apresentá-la a um
pouco mais do que eu gosto. Meu corpo treme todo e minha boceta formiga com as palavras
dele. Mais do que ele gosta? Mal posso esperar. Ele não diz mais nada, o que faz é envolver sua
mão na minha e trancar meu apartamento antes de andarmos até o seu, juntos. Ele bate na porta,
mas não pergunto a ele o motivo. Viveka abre a porta alguns minutos depois e seus olhos vão
automaticamente para nossas mãos antes de seu corpo tremer.
Pá gin a1 52 Russian Bratva #9 — Kon. — Ela diz. Seus olhos evitam os meus, em vez disso
se levantam, para se concentrar nos dele. Konstantin não diz nada, me puxa para trás e para
dentro do apartamento, fechando a porta atrás de nós. Eu fico de lado, mas não sou capaz de me
afastar muito, enquanto o vejo fechar a porta atrás de si. Ele enfrenta Viveka e apenas quando
penso que me pedirá para ir para outra sala, ele fala. — Você trabalha para mim agora, assim
como o restante de seu prostíbulo, até que possa encontrar lugares para elas. Isso faz meu
trabalho dobrar, com o mesmo número de horas do dia. Você ajudará com os cronogramas até ter
autorização do Dr. Pavlov para voltar. Espero que até lá, todas as garotas tenham lugares
permanentes para trabalhar. O rosto de Viveka empalidece diante da notícia, como tenho certeza
que o meu faz também. Eu sei o suficiente sobre esta vida para compreender o que significa isso.
Não posso imaginar Konstantin, meu Konstantin, o homem que fez amor comigo ontem à noite e
novamente esta manhã, capaz de matar uma mulher. Embora não possa imaginar o mesmo do
meu pai, mas não tenho nenhuma dúvida de que ele provavelmente fez isso. — E sua filha? —
Viveka calmamente pergunta. Konstantin balança a cabeça, projetando o queixo para fora e
prendo a respiração. Eu tenho medo do que ele dirá sobre a filha desta mulher. Será que cuidou
dela também? Não
Pá gin a1 53 Russian Bratva #9 posso imaginá-lo machucando uma criança, mas nesta vida,
tudo é possível. — A garota está segura. Timofei não tomou uma decisão sobre ela ainda. — Ele
murmura. Viveka acena enquanto morde o lábio inferior. — Ela é virgem... — Ela anuncia
estranhamente. — Viv? Ela encolhe os ombros. — Em nosso negócio, virgens podem fazer
muito dinheiro. Ela ficaria bonita com um corte de cabelo e um pouco de maquiagem. Você
poderia realizar um leilão para os clientes. Meus olhos se arregalaram com suas palavras cruéis.
Puta merda, que cadela. Eu me viro para olhar para Konstantin e noto que há um músculo
pulsando em sua mandíbula. — Nenhum leilão. — Ele rosna. — Esta não é a Bratva dos últimos
anos. Nós não forçamos as mulheres a se prostituir. E se esta garota quiser fazer isso, então
quando ela tiver dezoito anos pode expressar seus desejos. Agora, é menor de idade e não serei
como os homens antes de mim e a forçarei a abrir as pernas por causa de sua mãe suka. Quero
parabenizá-lo por ser incrível, talvez dar-lhe high- five ou derrubá-lo no chão com um beijo. Mas
não. Em vez
Pá gin a1 54 Russian Bratva #9 disso, aperto sua mão com a minha e ele faz o mesmo sem
afastar os olhos de Viveka. — Você sabe o que sua mãe fez comigo, Kon. Como pode
simplesmente deixá-la livre? Konstantin balança a cabeça uma vez. — Eu não punirei a garota
pelos crimes de sua mãe. A mãe foi tratada de acordo com o que merecia. Seu destino será
definido por Timofei, eu não tenho controle. — Diz ele. Os olhos de Viveka se estreitam. —
Bem. Tanto faz. — Diz ela, mas sei que isso não terminou, nem de longe. — Você a deixará
sozinha, Viv. — Adverte Konstantin. Ela apenas levanta o queixo. — Deve ir ao meu escritório
hoje, voltarei em cerca de uma hora para levá-la. — Ele ordena. Meu estômago aperta com o
pensamento dele voltar para buscá-la, em seguida, eles passarem o dia juntos, todos os dias
juntos. Odeio a ideia disso, mas se disser algo, não importará, ele deixou claro que ela é sua
amiga e que seu relacionamento não mudará, não importa como me sinta sobre isso. — Ok, Kon,
eu o verei, então. — Ela sorri, em seguida, se vira para mim e pisca. A cadela. Konstantin me
deixa na
Pá gin a1 55 Russian Bratva #9 entrada e vai para cozinha. Viveka sorri doce enquanto cruza
os braços sob os seios, mas fica em silêncio. — Porra, Viveka. Talvez deveria contratá-la para
ser a minha cozinheira. — Konstantin geme enquanto caminha de volta para sala de estar. O
sorriso de Viveka se alarga e eu decido ali mesmo que a odeio. Não me importo se sou irracional,
a odeio. Ela inclina a cabeça para o lado em um esforço para parecer inocente. — Sabe, nós
seriamos a combinação perfeita, de muitas maneiras, Kon. — Ela ronrona. Konstantin balança a
cabeça com um sorriso. — Nós mataríamos um ao outro, você sabe. Além disso, não há razão
para arruinar nossa grande amizade com as dores de cabeça do dia-a-dia do casamento. — Ele
responde. Sinto meu rosto pálido com suas palavras. Viveka olha para mim e vejo seu peito
estufar um pouco mais. — Volto daqui a pouco. Eu não me incomodo em dizer uma palavra a ela
quando Konstantin empurra mais da porra de seu pão na boca e coloca a mão vazia nas minhas
costas para me guiar para fora. Fico muito feliz em sair, se pudesse matá-la com apenas o meu
olhar, faria isso em um piscar de olhos. Sequer me importo com o que isso diz sobre mim.
Pá gin a1 56 Russian Bratva #9 Algo está errado com Kiska. Ela recusou o pão de banana
que eu trouxe e o jeito que ela está andando, não é apenas porque sua boceta está dolorida, é
porque ela está segurando o corpo tenso e está chateada. Perguntei duas vezes o que está errado,
mas ela insiste que está bem, o que é besteira. Quando chegamos ao estúdio, mantenho minha
mão firmemente na dela e a puxo para o meu peito, recusando-me a deixá-la se afastar de mim.
— O quê? — Ela suspira quando inclina a cabeça para trás para olhar nos meus olhos.
Levantando minha mão, a envolvo em sua garganta esbelta e vejo quando meu polegar sobe e
desce. Mal posso esperar para segurar sua garganta na minha mão enquanto estiver transando
com ela, colocar minhas marcas nela. — Konstantin. — Ela diz, afastando meus pensamentos.
— Lazar estará aqui em poucos minutos. Estarei aqui esperando por você depois da aula. Então
esta noite, apenas nós. — Murmuro, lembrando-a.
Pá gin a1 57 Russian Bratva #9 Ela balança a cabeça uma vez, mas o fogo em seus olhos está
um pouco baixo agora. — Sladkaya? — Murmuro. — Tenha um bom dia. — Ela responde. Eu a
observo, sabendo que algo não está certo, mas sou incapaz de tirar isso dela ainda. Eu a verei
esta noite. Isso é uma promessa do caralho. — Sim, Kiska. — Murmuro abaixando meu queixo
para pressionar meus lábios contra os dela. — Seja uma boa garota. — Sussurro contra sua boca.
Levantando meu rosto, vejo quando algo passa através de seus olhos antes que ela responda. —
Você também, Konny. Eu a solto, a vejo virar e se afastar de mim para o estúdio. Sua bunda
doce balança e não posso acreditar que apenas algumas horas atrás estava enterrado dentro de
seu corpo apertado. Estarei lá novamente esta noite, lembrando-a de por que é minha, do porque
a quero e somente ela. Ela é jovem, talvez esteja se sentindo autoconsciente sobre nós. Tirarei
isso de sua mente se for seu pensamento. Tenho mais de trinta anos de idade, sei o que quero e
quero apenas ela. — Chefe? — Bronislav chama alguns minutos depois. Viro a cabeça e olho
para ele.
Pá gin a1 58 Russian Bratva #9 Lazar aparece quase um segundo depois e bato no ombro
dele antes de me virar para Bron. — Eu quero você nessa reunião com o chefe. — Eu? —
Bronislav pergunta em confusão. Concordo. — Temos um trabalho para você. — Respondo.
Descobri quem é John, aquele que fodeu Viveka. Eu o quero morto, mas ele é um grande
empresário, então preciso da aprovação de Timofei em primeiro lugar. Bronislav me segue, faço
uma ligação para Viveka no caminho para o escritório de Timofei, explicando que chegarei um
pouco atrasado. Não demoro muito para ir de carro até Brighton Beach, menos de uma hora e
fico feliz por isso. Às vezes o trânsito pode ser uma puta. Bronislav estaciona ao meu lado e
juntos, seguimos para porta da frente de Timofei. Posso sentir seus olhos em mim, mas ele não
faz nenhuma pergunta, sabe que não é seu lugar. Timofei atende a porta e caminha em direção a
seu escritório, nós dois o seguimos. Fico surpreso ao ver alguns de seus homens dentro
esperando por nós também. — Bem, você matou uma senhora, tomou o seu prostíbulo e agora
tenho uma menor para lidar. — Timofei estala.
Pá gin a1 59 Russian Bratva #9 Bronislav tosse e quase rio. — Eu quero que Bronislav cuide
de John, aquele que machucou Viveka. — Eu digo. Timofei levanta uma sobrancelha, em
seguida, se recosta na cadeira. — Qual é a sua necessidade de vingança por Viveka? — Ela é
sua? — Ele pergunta. Eu balanço minha cabeça. — Ela é uma amiga de infância, paguei por seus
serviços antes, mas ela não é nada mais do que uma amiga — explico. — John não é apenas um
ninguém. Matá-lo suscitaria muitas perguntas, perguntas que não precisamos agora. Nosso foco
deve ser em quem está fodendo com nossos embarques. Quero conceder isto a você, mas o
trabalho para cobrir nossos rastros seria muito demorado. — Explica. Deixei escapar um suspiro
de frustração e aceno. Eu entendo. Não gosto disso, mas entendo. — Agora, para garota. O que
você sugere que façamos com ela? — Ele pergunta. Limpando a garganta, digo-lhes o que
Viveka sugeriu. O ar na sala quase fica elétrico. — Eu disse a ela que não era uma opção. Não
estou de acordo. — Admito.
Pá gin a1 60 Russian Bratva #9 — E quanto a mandá-la para um internato? Será que teve
alguma educação adequada? — Pergunta Timofei. Eu estalo os dedos quando uma ideia ocorre.
— Mande-a para a Rússia para a escola. Temos recursos lá e uma vez que ela terminar a escola,
não estará sozinha, nem terá o estigma de sua mãe. Talvez possa até mesmo ter um partido
decente configurado para ela. Timofei concorda. — Eu gosto dessa ideia, Konstantin. Ela
provavelmente nos odiará, mas um novo começo seria bom. — Ele concorda. — Ligarei para
Sergei hoje, e a colocarei em um voo esta noite. Deixo escapar um suspiro de alívio, contente por
ela não ficar aqui. Não tenho nenhuma dúvida de que se sairá bem em um colégio interno, mas
algo sobre a sugestão de Viveka e a forma com que seus olhos se iluminaram quando ela falou,
me deixou suspeito. Eu a quero longe. Conheço Viveka, embora a ame como minha amiga, ela
pode ser vingativa, porra. Nós passamos uma hora inteira discutindo o problema que ainda temos
com os embarques. Entramos em contato com vários caras diferentes da área de informática e
nenhum deles descobriu quem está invadindo o sistema. É estranho, nenhum dos embarques
estão adulterados, mas isso está se tornando, uma porra inconveniente.
Pá gin a1 61 Russian Bratva #9 Capítulo 11 — Que merda está acontecendo? — Zoe
pergunta durante a nossa segunda pausa do dia. Eu fecho meus olhos e penso em Viveka e
Konstantin, em seguida, Viveka e Konstantin. Eles estão passando o dia inteiro juntos, ela
trabalhará para ele e com ele, não venderá seu corpo para outros homens, ela ficará sentada ao
lado dele durante todo o maldito dia. Pressionando meus lábios, tento evitar que meus olhos se
encham de lágrimas. Sinto-me como uma maldita bagunça. — Kiska? — Zoe pergunta, as
sobrancelhas franzidas. Eu digo a ela, conto tudo, tudo o que posso de qualquer maneira. Digo a
ela sobre Viveka ser amiga de Konstantin, mas sei que ela quer mais, sobre como trabalharão
juntos enquanto estou aqui dançando. Então, digo a ela sobre perder minha virgindade com ele
na noite anterior.
Pá gin a1 62 Russian Bratva #9 — Espere, você era virgem? Pensei que vocês dois
estivessem juntos. — Diz ela em confusão. Seguro a respiração. — Nós estamos, estávamos
levando as coisas devagar. — Digo uma meia mentira. Zoe franze a testa levemente. — Uau, me
sinto tão vadia, Bron e eu fizemos naquela noite que nos conhecemos. — Ela sorri. Coloco
minha mão sobre a boca, então começo a rir antes que exploda em uma gargalhada. — O que
está acontecendo? — Peter pergunta enquanto caminha até nós. — Nada. — Eu digo ainda rindo
e enxugando as lágrimas dos meus olhos. Ele olha para mim antes de encolher os ombros. — Ok,
vamos descobrir amanhã se teremos um papel e qual, como você acha que será? — Ele pergunta.
Nós três olhamos ao redor da sala e dizemos nossas previsões. Sabemos que não há nenhuma
maneira de qualquer um de nós sermos outra coisa senão dançarinos do coro de fundo, mas
haverá alguns que nem mesmo conseguirão isso. Talvez esse corte seja mal-entendido, mas isso
é uma competição e precisamos saber quem nossa concorrência é.
Pá gin a1 63 Russian Bratva #9 Quando somos chamados de volta ao palco, Zoe passa o
braço no meu antes de sorrir: — Apenas aproveite o passeio com Konstantin, Kiska. Ele está
muito interessado em você, o que é ridículo. Talvez aquela cadela tenha uma coisa por ele, mas
ele apenas tem olhos para você, linda. — Ela sorri. Não consigo responder quando a música
começa e nós nos aquecemos antes de ensaiarmos a coreografia. Penso em suas palavras o resto
do tempo de aula. Ele apenas tem olhos para mim? Deixou bem claro que me quer e mais
ninguém, que sou dele. Eu sei que há um carimbo de tempo em nosso relacionamento, mas
Viveka sabe disso também e não acho que ela apenas sentará e assistirá. — Sabe, se ele quisesse
outra pessoa, então estaria com outra pessoa. Mas apenas porque outra mulher o quer não
significa que ele também a quer. Você sabe que isso não significa que ele escorregará, cairá e
aterrissará dentro de sua boceta, certo? — Zoe sussurra enquanto caminhamos para fora do
estúdio, em direção a porta da frente. Eu não posso impedir a risada que escapa da minha
garganta. — Obrigada, me sinto maravilhosamente melhor. — Digo através de uma risada.
Aquela risada fica presa na minha garganta quando vejo Konstantin de pé na rua. Ele tem seu
telefone na mão, mas é como se pudesse sentir minha presença, levanta o rosto e seus
Pá gin a1 64 Russian Bratva #9 olhos, juro, eles derretem quando se fixam em mim. Todos os
pensamentos sobre Viveka desaparecem. Ele apenas tem olhos para mim, é como se aqueles
olhos pudessem ver minha alma também. É absolutamente lindo. Konstantin diminui a distância
entre nós e prendo a respiração. Sua mão envolve minha nuca e seus lábios encostam nos meus
em um beijo firme, mas casto. — Você está com fome? — Ele murmura. — Sim. — Respondo.
Estou morrendo de fome, por comida e por ele, apenas não tenho certeza qual quero primeiro. —
Deixe-me alimentá-la, então você é minha o resto da noite. — Ele anuncia. Estremeço como
resposta e vejo como ele me dá um pequeno sorriso. — Porra, você será doce comigo esta noite,
não é? — Ele pergunta em um sussurro. — Sim. — Respondo. Farei o que ele quiser — qualquer
coisa — neste momento. Ele sorri, então solta meu pescoço enquanto sua mão se move para
segurar a minha, como fez esta manhã. Eu sou incapaz de evitar o sorriso estúpido que aparece
em meus lábios enquanto caminhamos pela calçada. Pareço uma bagunça quente e suada, ele
parece perfeito em sua calça e terno, com uma camisa de botão, mas não me importo.
Pá gin a1 65 Russian Bratva #9 Ele acha que sou especial e isso é tudo que importa. Viveka e
Akim não atrapalham o que temos, pelo menos por agora e isso é tudo com o que posso me
preocupar. A merda virá à superfície, mas por agora, o tenho e ele me tem. Depois do nosso
jantar de sopa solianka11 para mim. Espetinhos de cordeiro, legumes salteados, blinches12 com
carne de caranguejo e sopa fria de borscht13 para ele, mal podia acreditar no quanto ele comeu e
apreciou cada pedaço. Estava nervosa demais para comer outra coisa além da sopa que ele pediu
para mim. Fiquei feliz que não tentou me forçar a comer mais. — Eu tenho telefonemas para
fazer, entre e tome um banho. Não vista nada. — Ele ordena. Balançando a cabeça, vou para o
quarto e faço o que ele pediu. Tomo banho e lavo o cabelo, secando-o com a toalha da melhor
forma que posso. Eu me olho no espelho enquanto penteio meus cabelos molhados. Não sou tão
magra quanto as 11 Solyanka é uma sopa tradicional da culinária da Rússia baseada em pepinos
cozidos em salmoura (picles) com carne, peixe ou cogumelos, e outros vegetais. A caraterística
principal essa sopa é ser salgada, por causa dos picles, e daí deriva o seu nome (—salem língua
russa|russo diz-se —sol—) 12 Blinches é uma pequena massa de panqueca que pode ser
recheada com salgado ou doce. 13 O borsch, também grafado como borscht é uma sopa
tradicional em diversos países do Leste Europeu como a Ucrânia, Polônia, Rússia e Romênia,
entre outros.
Pá gin a1 66 Russian Bratva #9 outras garotas, algo que meu professor me informou de
forma implacável. Eu tentei emagrecer desde que cheguei aqui, mas nada funciona. Não importa
o quão pouco eu coma, meu peso está estagnado. Ainda me sinto bonita, especialmente quando
Konstantin olha para mim. Meus olhos observam meus seios, meu estômago, meus quadris que
se projetam e minhas pernas esbeltas. Eu sou menor que a maioria, mas pesada para uma
bailarina. Franzindo a testa, decido que não gosto disso, ser considerada pesada. Eu nunca,
realmente, me preocupei com meu peso, comendo o que gosto com moderação, sabendo que
queimaria tudo isso no estúdio, mas agora é diferente. Estou sendo observada sob um
microscópio, sei que se não atender aos padrões do meu instrutor, sempre ficarei onde estou e
nunca me tornarei uma bailarina principal. — Por que você ainda está aqui? — Pergunta
Konstantin. Levanto meu olhar para o espelho e vejo que ele está atrás de mim, encostado na
soleira da porta. Sua camisa está desabotoada e seu peito tatuado em exibição. Seus olhos
escuros me observam, mas não se movem para baixo do meu rosto.
Pá gin a1 67 Russian Bratva #9 — Estou tentando descobrir como posso gostar de mim
mesma quando sei que meu corpo nunca será pequeno o suficiente para avançar na minha
carreira. — Explico. Konstantin balança a cabeça. Eu já falei sobre isso o suficiente para que
entenda, ele não gosta, quer torturar o meu instrutor, mas no fundo sabe que é assim que
funciona. — Seu talento é maior do que sua forma física. — Ele murmura. Aceno com a cabeça
em concordância. Infelizmente, apenas nós dois estamos de acordo, o que não inclui meus
instrutores. — Saberei amanhã se farei parte do elenco. — Sussurro. — Ainda estou disposto a
foder com essa puta, apenas reforçando. — Ele resmunga. Sorrindo, me viro para encará-lo. Seus
olhos escurecem quando começo a diminuir lentamente a distância entre nós. Quero suas mãos
fortes em mim, quero a promessa do que ele disse que seria uma introdução a mais do que ele
gosta. Quando o alcanço, coloco minha mão no centro de seu peito e olho em seus olhos. Sua
mandíbula flexiona e seus músculos se agrupam sob a minha mão. Inclinando-me, pressiono
meus lábios em seu peito quente, sua garganta, depois a parte inferior da mandíbula.
Pá gin a1 68 Russian Bratva #9 — Por que você não me fode, em vez de foder com ela? —
Sussurro. — No final, minha carreira de dançarina não significa muito. Terminará dentro de
alguns anos. Não importa. Eu vejo como algo se move pelos olhos de Konstantin, mas
desaparece pouco depois. Quero perguntar o que era aquilo, o que estava pensando, mas não
tenho a chance. Suas mãos grandes envolvem minha cintura e ele me pega como se não pesasse
absolutamente nada. Segurando-me perto de seu peito, ele nos leva ao quarto e gentilmente me
coloca no pé da minha cama. Olhando de lado para minha cama, mordo o canto da boca. Precisei
trocar a roupa de cama esta manhã, os lençóis tinham meu sangue sobre eles, algo que fez meu
rosto aquecer com vergonha vermelho flamejante. Konstantin não disse uma palavra sobre isso e
fiquei feliz. — E se não puder aguentar qualquer coisa, precisa falar. — Ele afirma antes que seu
queixo abaixe e encoste os lábios contra os meus. — Doerá? — Pergunto. Konstantin respira
fundo antes de pressionar a testa contra a minha. — Sim, Sladkaya, doerá. — Ele afirma. Eu
tremo com o pensamento. Não quero sentir dor, mas não posso negar a emoção que também me
percorre.
Pá gin a1 69 Russian Bratva #9 — Ok. — Sussurro. — Vire-se. — Ele murmura. Sem outra
palavra me viro, minhas costas voltadas para sua frente. Deixo escapar um longo suspiro quando
move os dedos suavemente pelos meus lados, então minha bunda, então se move atrás de mim,
seus dedos se arrastam todo o caminho até os tornozelos. — Peito na cama, incline-se. — Ele
diz. Curvo-me, completamente ao meio, meu peito contra a cama e minha bunda, literalmente, na
cara de Konstantin. Meu estomago agita quando sinto sua mão entre as minhas pernas,
começando no tornozelo até chegar ao meu centro. Não fica lá muito tempo e passa para outra
perna. — Afaste seus pés, fique bonita e aberta para mim. — Sua voz está rouca. Mantendo
meus olhos fechados e pressionando meus lábios, escondo meu constrangimento e afasto os pés
o tanto quanto posso. Suspiro quando sinto a barba de seu rosto contra minhas coxas e sua língua
gira ao redor do meu clitóris. Konstantin me lambe da bunda ao clitóris, a sensação da firmeza de
sua língua me faz gemer imediatamente. Eu sei do que sua língua é capaz e quero muito mais
dele. Ele geme enquanto sua boca envolve meu clitóris e sinto sua língua me apertar. Não posso
controlar meus quadris, precisando dele.
Pá gin a1 70 Russian Bratva #9 Estou perdida em meus desejos enquanto procuro mais.
Konstantin não permite isso. Ele se senta e deixo escapar um soluço. — Sshh. Pressiono meus
lábios com tanta força que tenho medo de me machucar. Quero mais de sua boca em mim, as
mãos, inferno, qualquer coisa. Não peço ou imploro, fico quieta, parada e espero. — Comprei
algo para você hoje. — Ele afirma e ouço seus passos pelo piso acarpetado. A única razão pela
qual posso ouvi-lo é porque o apartamento está absolutamente silencioso. Estou curiosa para
saber o que ele comprou para mim, mas não pergunto, mantenho meus lábios unidos e tento
ignorar a umidade no meu centro, imaginando se está pingando no carpete. Algo suave percorre
minha bunda até a minha coxa e depois o interior, parando pouco antes de atingir minha boceta.
— Segure-se na cama, ao lado de sua cabeça, Sladkaya. — Ele ordena. Eu posiciono minhas
mãos e aperto os lençóis em minhas palmas, segurando firme, esperando em antecipação pelo
que está por vir.
Pá gin a1 71 Russian Bratva #9 — Normalmente, seria o meu cinto, mas preciso discutir com
você antes. — Ele diz. Meu coração começa a bater descontroladamente no peito com suas
palavras, com a implicação. Deixo escapar um grito quando algo aterrissa contra a minha bunda,
forte. É firme, mas suave, mas não dói tanto quanto me surpreende. Konstantin faz o mesmo na
minha outra bochecha, então sem parar, ele muda de um lado para o outro, movendo-se
lentamente, de modo que cada golpe fique um pouco abaixo do anterior, até que atinja o meio da
coxa. Eu conto comigo mesma, o total de doze, seis de cada lado. As lágrimas começaram a cair
dos meus olhos no sexto golpe. Sou incapaz de impedi-las ou os sons de soluços que borbulham
para fora no décimo golpe. — Porra. — Ele diz quando o décimo segundo golpe bate contra
minha coxa. Eu ouço o instrumento cair e então sinto seus dedos roçarem minha pele recém-
sensível. — Baby. — Suspiro quando minha cabeça vira. Isso é... bom. Eu não sei por que, mas
estou tão molhada e seus dedos parecem percorrer todos os lugares. Eu quero muito mais dele
agora mesmo. Os lábios de Konstantin roçam a bochecha da minha bunda antes de ouvi-lo
sussurrar contra a minha pele.
Pá gin a1 72 Russian Bratva #9 — Você é tão boa, Kiska. Boa para caralho, deixe-me fazê-
la gozar, Sladkaya. — Sim, Deus sim. — Eu gemo. Konstantin abre minhas bochechas e suspiro
quando seus dedos afundam na minha pele sensível. Quando sua língua toca meu centro, todos
os pensamentos saem e tudo que posso fazer é sentir. — Mova-se como quiser, tire isso de mim.
— Ele rosna contra minha boceta. Eu faço exatamente como ele pede, movo meus quadris e
esfrego contra seu rosto. Eu me movo sem me preocupar como pareço ou se estou sendo
gananciosa. Tudo o que sei é que a boca de Konstantin me faz sentir bem e estou tão perto de
gozar, mas preciso de um pouco mais. A língua de Konstantin enche meu centro enquanto sua
mão deixa minha bunda e segue para minha frente. Seus dedos firmemente esfregam meu clitóris
e grito, então ele os bate contra mim. — Oh, merda. — Eu grito alto. Minhas coxas começam a
tremer e temo que não aguentem muito mais tempo. Eu gozo com um suspiro enquanto minha
cabeça cai para frente contra o colchão e gemo. Konstantin se afasta de mim, mas não me
importo, estou completamente desossada e tentando recuperar o fôlego.
Pá gin a1 73 Russian Bratva #9 Deixo escapar um grito quando sinto as mãos dele sob as
minhas axilas e ele me arrasta para cima da cama, colocando- me ao lado dele. — Fique de
joelhos, com as mãos sobre a cabeceira da cama. — Ele rosna. Eu tenho que me forçar a levantar
de joelhos, minhas pernas estão como gelatina. Eu me aproximo e envolvo meus dedos ao redor
da cabeceira e permito que minha cabeça caia entre meus braços estendidos. Konstantin rasteja
atrás de mim e deixo escapar um gemido quando sinto os pelos de suas pernas raspando contra
minhas coxas sensíveis. Então, suspiro quando seu pau roça meu clitóris inchado. — Arqueie
suas costas, Kiska. — Ele murmura quando uma de suas mãos pressiona a parte inferior das
costas. Eu faço o que ele pede e abro as pernas um pouco mais e inclino meus quadris para ele.
— Oh, Deus. — Gemo quando sinto seu pau pressionar contra meu centro. Sem muito aviso, ele
bate profundamente dentro de mim com um gemido próprio. Konstantin envolve suas mãos em
meus quadris para me segurar firme e bate contra o meu traseiro dolorido. Não posso fazer nada
além de gemer, minha respiração está completamente longe dos meus pulmões.
Pá gin a1 74 Russian Bratva #9 — Porra, bom para caralho, Sladkaya. — Ele rosna alto.
Uma de suas mãos deixa meu quadril e passa pelas minhas costas até o meu cabelo ainda úmido.
Solto um grito quando ele puxa minha cabeça para trás, meu pescoço estalando. Sua outra mão
envolve uma das minhas na cabeceira da cama e ele se inclina sobre mim, seu rosto pairando
acima do meu. — Você chorará para mim novamente, Kiska? Quero ver suas lágrimas desta vez.
— Ele diz enquanto seus dedos apertam meu cabelo. Meu couro cabeludo dói e o ângulo que seu
pau se movendo dentro de mim é diferente e um pouco doloroso. Eu pressiono meus lábios
juntos, tentando relaxar meu corpo. É quase impossível e me pergunto se Konstantin não quer
que eu relaxe. Seu rosto está tenso e posso ver o suor em sua testa. Seus quadris continuam
empurrando asperamente seu pau dentro e fora de mim. A mão que está segurando a minha
desaparece e ele a move para entre as minhas pernas. — Chore para mim, Kiska. — Ele diz antes
de asperamente apertar meu clitóris. — Konny. — Eu grito. Ele faz isso novamente, desta vez
com mais força, lágrimas enchem meus olhos ao mesmo tempo em que minha boceta aperta ao
redor dele.
Pá gin a1 75 Russian Bratva #9 — Porra, porra, porra. — Ele geme enquanto segura meu
clitóris entre os dedos e seu pau continua me fodendo. Ele me enche uma última vez e fica
parado profundamente dentro de mim. Sinto seu clímax encher meu corpo e seu pau se
contorcer, mas ele não se move ou me libera. Ofego quando seus dedos começam a gentilmente
acariciar meu clitóris e seus quadris começam a bombear preguiçosamente para dentro e fora de
mim. Então seu rosto abaixa ainda mais e sinto seus lábios tocarem minha testa. — Você é uma
menina tão doce. — Ele respira. Konstantin se afasta e nós dois gememos, então ele solta meu
cabelo e me abraça, puxando-me contra ele. Pressiono a cabeça contra seu peito e tento recuperar
o fôlego. Seus dedos acariciam gentilmente meu lado, penteando meu cabelo, de novo e de novo.
— Você foi fantástica. — Ele finalmente geme após um longo período de silêncio. — Como está
se sentindo? Eu penso sobre como me sinto. Estou inflamada, dolorida, emocionalmente
esgotada e incrivelmente satisfeita. Eu não digo isso a ele, levanto a cabeça e olho para seu rosto.
Seus olhos se fixam em mim e posso dizer que ele está procurando a minha reação ao que
acabamos de fazer. Decido não falar, me movo em seus braços e rastejo por cima dele até que
monto seus quadris. Posso sentir seu pau
Pá gin a1 76 Russian Bratva #9 mole contra o meu centro inchado, dolorido e molhado, não
posso evitar o sorriso em meus lábios. Inclinando-me, pressiono meu peito contra o seu enquanto
suas mãos vão para meus quadris e os dedos apertam a carne. — Eu me sinto incrível, baby.
Sinto-me como... sua. — Sussurro. Ele geme e seus dedos me apertam. — Você é minha,
Sladkaya. Eu tenho mais do que certeza agora. — Ele anuncia. — Porque isso? — Pergunto
curiosamente. Ele toca meu cabelo novamente e puxa minha cabeça para baixo para que nossos
lábios se toquem. — Você me tomou duro, aceitou mais do que estava pensando em dar e
adorou. Mordo seu lábio inferior. — Mal posso esperar por mais, Konny. — Sussurro. —
Caralho. — Ele diz. — Durma Kiska. Você tem aula amanhã. — Ele diz. Eu me afasto dele, mas
não me deixa ir longe, mantém um braço em minha cintura e o outro ao redor do meu joelho
forçando-o a envolver ao redor de seu quadril. Meus olhos se fecham cerca de um segundo mais
tarde e me vejo caindo em um sono sem sonhos.
Pá gin a1 77 Russian Bratva #9 Capítulo 12 Meu telefone vibra na mesa de cabeceira e
grogue o pego. Eu não me incomodo em tentar olhar o nome na tela. Apenas coloco no meu
ouvido. — É melhor você ter a porra de uma boa explicação para me ligar a esta hora. — Eu
rosno. A voz do outro lado ri e passo a mão sobre o meu rosto para tentar acordar um pouco
mais. — Outra remessa foi desviada. — Timofei afirma no meu ouvido. — Porra. — Amaldiçoo.
— Baby, qual é o problema? — A voz doce de Kiska me chama. Eu olho para ela e balanço a
cabeça uma vez. — Nada, Sladkaya. — Murmuro, passando meus dedos pelo cabelo dela. —
Durma, você tem aula em poucas horas.
Pá gin a1 78 Russian Bratva #9 Eu me afasto de Kiska e saio da cama, entrando em sua sala
de estar. — Não tenho certeza se quero saber de quem é a voz doce. — Diz Timofei. — Eu tenho
certeza que você realmente não quer. Timofei solta um longo suspiro. — Você terá a porra da
sua cabeça arrancada, Kon. — Ele murmura. — Cristo. Isso será uma bagunça do caralho. —
Nós não estamos pensando em romper o acordo, ela tem três anos até que seja finalizado. —
Encolho os ombros. Timofei solta uma gargalhada. — Oh, você está fodido, Kon. Está bem e
verdadeiramente fodido. Porque se acha que apenas uma pequena amostra de Kiska Barysheva é
tudo que você precisa, então está vivendo na terra de sonhos. — Que porra isso quer dizer? —
Eu rosno. Ele ri. — Então, o noivo dela, se chegasse amanhã, você ficaria bem com ele transando
com ela, certo? Quer dizer está apenas jogando, não é? Minha mão aperta o telefone até que o
ouço rachar sob a pressão.
Pá gin a1 79 Russian Bratva #9 — Porra, eu sabia. Você se deixou levar e está ferrado.
Porque se vale a pena, eu o acho um partido melhor do que aquele pedaço de merda que o pai
dela escolheu. Akim não é alguém que eu escolheria para minha própria filha. Não sei o que ele
estava pensando. — Ela é minha. — Eu rosno. Timofei ri. — Sim, eu entendo isso. Talvez você
precise conversar com Dominik, ver o que podem fazer sobre o contrato. Dominik tinha uma
brecha em seu contrato, eu duvido que há um para Kiska de qualquer forma, a brecha seria para
Akim e não para ela. — Aceno de acordo, embora ele não possa me ver. — Tenho três anos,
Tim, descobriremos alguma coisa. — Respondo, sem acreditar muito em minhas próprias
palavras. — Sim. — Ele suspira com a mesma quantidade de entusiasmo que eu. — Bem, de
qualquer forma, preciso de você em Jersey, que é onde o vagão do trem sumiu desta vez. Não
tenho tempo para lidar com isso hoje, pode cuidar disso? — Sim, chefe. — Murmuro,
terminando a ligação. Virando-me, vejo Kiska de pé na porta. Ela está usando a minha camisa,
mas não está abotoada, seu cabelo está uma bagunça e ela nunca pareceu mais linda. — O que
descobriremos em três anos? — Ela pergunta com a voz rouca e áspera do sono.
Pá gin a1 80 Russian Bratva #9 Balanço a cabeça uma vez e diminuo a distância entre nós,
tentando fazer o meu pau não endurecer, mas é impossível quando ela parece tão perfeita em
minha camisa, obviamente recém-fodida. Eu pressiono minha mão contra o centro de seu peito e
a movo para baixo até sua barriga, então sua boceta e a coloco ali. Ela ofega, sem dúvida
dolorida e sensível. Enchendo sua boceta com dois dedos, gentilmente a fodo lentamente,
bombeando-os para dentro e para fora enquanto mantenho meus olhos focados nos dela. — Nós.
Descobriremos como você ficará na minha cama e nunca ir para outra. — Eu rosno. Eu vejo seus
lábios tremerem antes que ela sussurra. — Baby, você sabia que não duraria, que não podemos
ser mais que isso. — Besteira. — Eu grito enquanto faço um movimento com o dedo dentro de
sua boceta apertada e quente. — Você é minha. Provei isso ontem à noite. Pegou o que dei e
poderia ter tomado mais. Ela balança a cabeça. — Você encontrará outra mulher, Konny. — Os
olhos de Kiska se enchem de lágrimas enquanto seus quadris se movem contra as minhas mãos.
Pá gin a1 81 Russian Bratva #9 — Eu não encontrei o que eu queria, não até que te vi,
Sladkaya. Apenas existe você para mim, Kiska. Ninguém mais, apenas você. — Eu rosno. —
Isso não pode acontecer, eu fiz uma promessa. — Ela geme. Sua boceta aperta meus dedos
enquanto sua cabeça cai para frente contra meu peito e ela goza. Envolvendo minha mão livre na
parte de trás de sua cabeça, a seguro para mim antes de sussurrar. — Você é minha, Kiska. Nada
mudará isso e o matarei se for preciso para mantê-la. Ela levanta a cabeça e abre a boca para
dizer algo, mas eu não a deixo falar. — Eu preciso ir, negócios. Lazar a levará ao estúdio.
Deixando-a para tomar um banho, saio da sala. Quando meu banho termina, ela está de volta na
cama, mas de pijama, em vez da minha camisa. Seus olhos me observam enquanto visto um dos
ternos que trouxe hoje cedo quando peguei Viveka depois do meu encontro com Timofei. —
Kiska. — Começo, mas ela apenas acena com a mão. Com um suspiro ela fala, seus olhos cinzas
encontram os meus. — Não importa. Em três anos, você estará cansado de mim e ele me
possuirá.
Pá gin a1 82 Russian Bratva #9 Estreito meus olhos, a raiva instantaneamente inundando
meu corpo inteiro. Eu não tenho tempo para falar sobre isso agora. Ela perdeu a cabeça se acha
que desistirei dela, nunca. É verdade que antes de começarmos, antes que a tivesse sob mim, meu
pau enterrado dentro dela, pensei que tiraríamos um ao outro de nossos sistemas. Mas agora?
Não, porra. Ela é minha. Eu sei isso. — Conversaremos esta noite. — Afirmo. Ela balança a
cabeça, mas seus olhos se movem para longe dos meus. Marchando até ela, me sento ao seu lado
e seguro seu cabelo na parte de trás, puxando-a para perto de mim. — Porra, conversaremos esta
noite, Sladkaya. Você não é alguém com quem estou passando um tempo fodendo. Porque se
quisesse fazer isso, estaria ao lado com Viveka. Kiska abre a boca, mas não quero ouvir sua
merda, então pressiono meus lábios contra os dela e a encho com a minha língua. E se tivesse
tempo, encheria sua boca com meu pau, para que ela não pudesse vomitar mais merda para mim.
— Esta noite. — Eu rosno. Liberando-a, me levanto e saio. Trancando a porta atrás de mim,
levanto o queixo para Lazar, que já está postado em frente à porta dela.
Pá gin a1 83 Russian Bratva #9 — Eu estarei lá no momento em que sua aula terminar. —
Digo. — Sim, chefe. — Ele levanta o queixo. Caminhando para o meu próprio apartamento,
entro e vejo que Viveka está sentada no sofá, com algumas planilhas de cálculo na mesa de
centro. — O que você está fazendo? — Pergunto enquanto meus olhos percorrem as folhas. Ela
inclina o queixo e olha para mim. — Você e sua garota estavam transando tão alto que não
consegui dormir, então comecei a trabalhar sobre os horários para as novas meninas. Encolho os
ombros com sua primeira declaração. Kiska é uma garota para Viveka, tenho certeza, uma vez
que ela tem a minha idade. Não duvido que a observação foi maliciosa, por isso que me recuso a
reconhecer. — Quando você terminará com os horários? Eu gostaria de tê-los para as meninas
esta noite, para começarem amanhã. Viveka suspira e revira os olhos para o teto. — Terminarei
provavelmente em uma hora ou mais, elas os terão depois. — Bom. Tenho algumas merdas para
lidar hoje. Eu não volto até mais tarde. Temos uma reunião com todas as garotas
Pá gin a1 84 Russian Bratva #9 às cinco. Tentarei me certificar de estar lá. E se não estiver,
comece sem mim. — Vou até a geladeira e pego uma água. — Você vai morar com ela agora?
— Viveka pergunta, aparecendo na cozinha, seu quadril encostando no balcão. Levantando uma
sobrancelha para ela, a observo. Está com ciúmes, algo que não estou acostumado vindo dela. Já
namorei muitas mulheres durante toda a minha vida, nunca Viv mostrou até mesmo um pingo de
emoção sobre elas ou sobre nosso relacionamento até agora. — Por que você está tão preocupada
com onde eu durmo? — Ela é diferente, você é diferente com ela. Balançando a cabeça, passo a
mão pelo meu cabelo. — Ela é a única. — Admito em voz alta. Eu amo o jeito como isso soa.
Absolutamente amo isso. Kiska Barysheva é minha, ela é a única para mim e logo eu a tornarei
minha permanentemente. Apenas preciso que descobrir como fazê-la minha sem matar qualquer
um de nós — e a farei minha — isso é uma promessa.
Pá gin a1 85 Russian Bratva #9 Lazar sorri para mim assim que saio do apartamento. Eu não
sei quanto tempo ele está encostado na parede em frente à minha porta, mas pelo olhar de sua
expressão entediada eu acho que foi por um longo tempo. — Você deve se sentir entediado. —
Falo quando começo a andar em direção à escada. Ele dá um passo ao meu lado,
silenciosamente, então quando estamos quase saindo, ele finalmente fala. — O que estou fazendo
é ganhar a minha chance de ser convidado para a organização. — Explica ele. — Estou pagando
minhas dívidas e cuidar de sua segurança é um trabalho melhor do que a maioria dos Shestyorka
têm. Aceno, suas palavras fazem sentido. Tenho a sensação que a maioria dos rapazes que
tentam conquistar o seu caminho para Bratva precisam fazer alguns trabalhos de merda. Ainda
não estou cem por cento entusiasmada com a maneira como Konstantin e eu deixamos as coisas
esta manhã. Não gosto de Viveka, eu a odeio, absolutamente desprezo o fato de que estão
trabalhando tão estreitamente juntos. Ela
Pá gin a1 86 Russian Bratva #9 o quer, eu estou com ciúmes e não deveria estar, porque não
podemos ficar juntos. Tudo é uma merda. O resto da nossa caminhada para o estúdio de dança é
em silêncio, quando chegamos agradeço Lazar e entro. Eu me sinto como se estivesse em transe
a manhã inteira. Meu foco é uma merda, tudo em que posso pensar é Konstantin, Akim e Viveka,
em um loop constante. — Kiska, mostre-me seu Fouette14. — Minha instrutora grita. Meu corpo
responde automaticamente a sua ordem e me viro, sem falhas. Após cerca de vinte, ela bate e
diz-me para parar. — Foco. — Ela grita, em seguida, volta-se para instruir a classe. Não estou
chateada por ter me chamado a atenção. Não estou focada, minha mente está confusa. — A lista
sai hoje. — Zoe murmura perto de mim na barra. — Sim. — Eu exalo. Ela prende a respiração.
— Bronislav já comprou ingressos para o show, ele está convencido de que eu farei parte. — Ela
praticamente ri. 14 Passo de ballet
Pá gin a1 87 Russian Bratva #9 Minhas sobrancelhas sobem em surpresa com as palavras
dela. — Você está séria com ele? — Pergunto. Ela balança a cabeça antes que tenha esse olhar
distante em seus olhos. — Então, é sério. Ele não passou uma noite longe de mim desde a noite
em que nos conhecemos. — Ela suspira. — Na semana passada ele trouxe uma mochila enorme
cheia de roupas e apenas desempacotou tudo no meu quarto. Ele é... ele é como a melhor coisa
que já me aconteceu. Eu pisco as lágrimas com as palavras dela. Estou com inveja. Fico feliz por
ela, mas estou com inveja mesmo assim. Quero isso, quero isso com Konstantin. Olhar para ela,
ouvi-la sobre seu relacionamento com Bronislav, é o que sempre quis, mas sei nunca terei. Estou
vivendo uma mentira, eu e Konstantin estamos vivendo uma mentira juntos, se qualquer um de
nós pensa que viveremos felizes para sempre. O que está acontecendo entre nós será, no final,
apenas mágoa, na pior das hipóteses, a morte. Meu estômago revira com o pensamento, mas
ignoro e me concentro na dança. Preciso da fuga. Forço minha mente a ficar limpa e solto um
suspiro. Poucas horas depois estamos todos guardando nossas coisas e nos preparando para sair,
todo mundo levando seu tempo porque a lista será postada a qualquer segundo. Peter
Pá gin a1 88 Russian Bratva #9 está roendo as unhas e o som está me deixando louca. Outra
garota bate o pé, outra tamborila os dedos sobre o piso de madeira. Estou mordendo meu lábio
inferior, outra vez. As persianas são levantadas no escritório e todos nós apontamos nossas
cabeças nessa direção enquanto que nossa professora cola a lista do lado de dentro da janela
antes de deixar cair as persianas. Todos ficamos lá por um segundo, em estado de choque por
finalmente chegar a hora. Zoe é a primeira, a mais corajosa de todos nós, enquanto corre para
janela. Eu vejo como seu dedo lentamente desliza para baixo pelo vidro, lendo cada nome em
busca de seu próprio. Quando ela se vira, o sorriso em seu rosto me diz tudo, ela conseguiu.
Seguro minhas pernas quando ela vem correndo na minha direção. Grita quando se joga em meus
braços. — Puta merda, eu consegui. — Ela diz no meu ouvido. — Não queria estragar nada, me
recusei a olhar para os nomes de qualquer outra pessoa. Você está por sua conta. — Ela ri. Peter
e eu caminhamos lentamente em direção a fila de dançarinos e esperamos até que todos
procurem seus nomes e se dispersem. — Você acha que conseguimos? — Eu pergunto a ele.
Estamos de pé bem na frente da lista, mas tenho medo de olhar. Isso é mais estressante do que as
audições escolares.
Pá gin a1 89 Russian Bratva #9 — Merda, vamos descobrir. — Ele responde. Eu vejo quando
levanta o dedo e lentamente se move para baixo pelo vidro. Ele para em um nome e olha para
mim. — Parabéns. — Ele sussurra. — Não, sério? — Pergunto. Ele ri. — Não, sério. — Eu não
me movo, prendendo a respiração enquanto seu dedo continua para baixo, em seguida, ele para
novamente. — Eu consegui também, puta merda, nós três conseguimos. — Ele sorri. Nós
voltamos para Zoe em uníssono, jogo minhas duas mãos no ar e grito. Peter não mostra tanto
entusiasmo, mas olho para ver que ele está ostentando o maior sorriso que já vi antes. Zoe corre
para nós e nos dá, a cada um abraço. — Puta merda. Os ensaios serão brutais, mas estou tão feliz
que todos estaremos juntos. — Ela diz. — Sem brincadeira. — Sorrio. Nós três reunimos nossas
coisas e saímos do estúdio juntos. Quando chegamos na calçada, olho para Bronislav cujos olhos
brilham quando vê Zoe. Meu coração salta uma batida com a visão. Ele realmente a adora.
Pergunto-me se, ou quando, ele dirá exatamente quem ele é. Franzo a testa levemente pensando
nisso. Será que ela ficará com ele? Será que terá uma escolha? Duvido que não o deixe,
Pá gin a1 90 Russian Bratva #9 uma vez que souber o que ele faz para viver. Esse
pensamento me deixa triste. — Vejo vocês na segunda-feira. — Peter se despede com um aceno.
Eu levanto meu braço para acenar de volta para ele antes de virar para onde eu sei que
Konstantin está de pé. Sequer tenho que olhar para saber que estava ali. É como se meu corpo
pudesse senti-lo dentro em um raio de oitenta quilômetros. Seu olhar escuro se fixa em mim e ele
parece irritado. Deveria me importar. Realmente deveria. Eu não me importo. Não me importo,
porque não importa se o fizer. Nada da minha loucura importa. Konstantin envolve a mão ao
redor da minha e sem dizer nada caminhamos em direção ao apartamento. Meu telefone toca no
bolso, pego sem olhar para o número antes de atender. — Bron, Peter e eu sairemos esta noite
para comemorar, por favor se junte a nós. — Zoe diz com a voz cheia de emoção no meu ouvido.
Eu suspiro olhando para Konstantin que tem sua mandíbula flexionada. — Estarei lá com
certeza, me envie as informações. — Declaro antes de terminar a ligação. — Onde você pensa
que vai? — Konstantin pergunta, sem olhar para mim.
Pá gin a1 91 Russian Bratva #9 Reviro os olhos para o céu com seus dramas antes de
responder. — Somos parte do show. Peter, Bronislav e Zoe estão saindo esta noite para
comemorar e eles nos pediram para nos juntarmos a eles. — Então você respondeu por mim? —
Ele pergunta. Eu mordo o canto dos meus lábios antes de responder. — Não, eu respondi por
mim. — Murmuro. Konstantin para e se vira, sua mão apertando meus dedos. Seus olhos escuros
se fixam nos meus e me arrependo imediatamente das minhas palavras. — Discutiremos isso
quando estivermos em casa. — Ele rosna. Concordo com a cabeça uma vez, com medo de
responder, com medo de que minha boca inteligente diga alguma coisa que a minha bunda não
aguentará o castigo. Não quero brigar com ele, mas está sendo um imbecil e este sentimento de
desgraça iminente fica me rondando. Isso não funciona, não importa o que ele pensa ou diz, essa
merda não funciona. Não quero me apaixonar por ele e posso dizer que já estou começando.
Deixá-lo me quebrará.
desconhecido
Pá gin a1 92 Russian Bratva #9 Deixá-lo e ser forçada a me casar com outro destruirá meu
coração. Fechando os olhos por um breve segundo, viro e juntos, continuamos para o nosso
prédio, meu apartamento. Nosso Lar. Esse pensamento envia uma dor ao meu coração também.
É uma mentira, uma terrível e grande mentira que estamos vivendo, ignorando e esperando que,
de alguma forma, ela se torne uma realidade.
Pá gin a1 93 Russian Bratva #9 Capítulo 13 Como disse, esse dia de merda não poderia ficar
pior. Primeiro, ser acordado no meio da noite para lidar com toda a merda com nossos
carregamentos extraviados. Então lidar com Viveka e a atração óbvia que ela de repente está
sentindo por mim. Agora, tem isso. Kiska ainda está irritada comigo e agora sairá para uma festa.
Porra. E nem posso dizer algo inteligente sobre sua idade também, porque é uma razão válida
para sair e comemorar. Ela conseguiu um papel no espetáculo, é um motivo legítimo para
celebrar com seus amigos e colegas. — A que horas e onde vamos encontrá-los? — Pergunto,
uma vez que estamos dentro de seu apartamento. Ela inclina a cabeça para trás para olhar nos
meus olhos, os seus girando com raiva.
Pá gin a1 94 Russian Bratva #9 — Nove. — Ela responde. Eu levanto meu queixo em
direção a seu quarto. Temos muito tempo para liberar o nosso estresse e irritação antes de sair
para comer e encontrar seus amigos. — Tire. — Eu rosno. Ela nega com a cabeça e seus olhos se
estreitam. — Eu não transarei com você agora. — Diz ela, seus olhos estreitos. Eu rio
diminuindo a distância entre nós e colocando as minhas mãos ao redor de sua cintura, segurando
seu pequeno corpo. — Você está certa. Não foderemos. — Eu me inclino para frente até que
meus lábios ficam bem pertinho dela. — Embora, você desejará. Você, porra, implorará,
Sladkaya. — Sim, certo. — Ela bufa desafiadoramente. — Tire a roupa ou não, sinceramente,
não dou a mínima. Faremos isso, não importa o quê. — Encolho os ombros. Seus olhos se
arregalam em surpresa e ela tenta dar um passo atrás, mas não permito, meus dedos apertam sua
cintura fina. — O que você fará?
Pá gin a1 95 Russian Bratva #9 — Eu vou deitá-la e se a sua bunda não estivesse dolorida de
ontem à noite, a espancaria. Como ela provavelmente está, terei que ser criativo. — Sorrio. Ela
pisca uma vez antes de respirar fundo. Solto sua cintura enquanto ela dá um passo atrás e vejo
quando ela lentamente tira todas suas roupas. Primeiro, seu moletom enorme, em seguida, sua
calça. Quando ela está de pé em frente a mim, apenas com seu collant de balé e calça justa, meu
pau vai de meio mastro para totalmente ereto. Porra, ela é linda. Lentamente tira o resto de suas
roupas até que fica de pé completamente nua na minha frente. Eu a instruo a rastejar até o meio
da cama e deitar de bruços. Ela faz, mas posso ver suas coxas tremendo com cada movimento.
Ela está com medo, como deveria. E se sua bunda não estivesse dolorida da noite anterior, estaria
gritando esta noite, mas não está pronta, ainda. Não há como colocá-la em posição de
potencialmente machucá-la, ela precisará de mais sessões antes que esteja pronta para o que
quero lhe dar. Puxando o meu cinto da cintura, caminho até ela e o envolvo ao redor de seu pulso
e na cama, depois o outro pulso antes de afivelar. Indo para baixo na cama, seguro seus
tornozelos em minhas mãos e gentilmente puxo seu corpo para baixo para que seus braços sejam
forçados diretamente na frente dela. A cabeça de Kiska se vira para mim e seus olhos arregalados
encontram os meus.
Pá gin a1 96 Russian Bratva #9 — Não vou machucá-la, Sladkaya. — Eu a tranquilizo
suavemente. Ela acena com a cabeça, mas é mais como um empurrão. — Feche os olhos. —
Murmuro. Eu vejo como ela faz exatamente o que peço, fechando os bonitos e intensos olhos
cinzas. Entrando em seu closet, me curvo e começo a vasculhar minha bolsa. Quando comprei a
palmatória, comprei algumas outras coisas também. Pego ambos os dispositivos e seus controles
remotos, juntamente com o lubrificante antes de lentamente ir até a cama. — Fique de joelhos,
bem abertos. — Eu ordeno, mantendo a voz suave, calma e enganadoramente gentil. Uma vez
que fica de joelhos, movo os dedos pelo interior de sua coxa até chegar em sua boceta. Evitando
o clitóris, passo os dedos por sua fenda, sorrindo quando a encontro já molhada. Introduzindo
dois dedos dentro, eu gemo, porra, a boceta dela é tão apertada. Seus quadris empurram para trás
contra meus dedos e tiro imediatamente, sorrindo quando a ouço gemer. — Você gostou disso?
— Pergunto. — Sim. — Ela responde. Pegando o objeto rosa que tirei da bolsa, gentilmente o
deslizo em sua boceta, enchendo-a com ele ao mesmo tempo em que ela deixa escapar um
suspiro de surpresa. —
Pá gin a1 97 Russian Bratva #9 E se gozar, não me importarei com sua bunda dolorida,
baterei em você, duro. — Advirto. Arrepios percorrem minha pele e meu sorriso se transforma
em um sorriso pleno. Eu pego o pequeno dispositivo rosa que vai junto com o que agora está
confortavelmente em sua boceta apertada e clico no botão que liga o dispositivo. — O que... —
E se move e termina com um gemido. O ovo vibratório sem fio é algo que nunca pensei que
usaria com ela, mas a vendedora insistiu que o comprasse. Estou feliz por ela ter insistido. Esta
noite, irei torturá-la com prazer ao invés de dor e será glorioso. Seus quadris se movem,
enquanto o dispositivo vibra dentro dela. Eu vejo como ela empurra as mãos que ainda estão
presas à cabeceira da cama. — Por favor, me toque, baby. — Ela geme. Balanço a cabeça,
sabendo que ela não pode me ver. — Não, Kiska. Nenhum toque. Você precisa aprender uma
lição, sabe o que é essa lição? — Pergunto. — Apenas me diga, porra, apenas diga. — Ela pede.
Eu faço um som agudo enquanto balanço a cabeça de um lado para o outro.
Pá gin a1 98 Russian Bratva #9 — Não, você precisa aprender por si mesma, não posso
contar porque eu já disse, Sladkaya. Pegando o objeto preto da cama, pego o lubrificante que
trouxe comigo e esguicho no dispositivo. Então, seguro o tubo sobre sua bunda e deixo cair o
líquido frio na fenda. — Oh, merda. — Ela diz. Jogando o lubrificante para o lado, pego minha
mão e gentilmente passo os dedos pela abertura de sua bunda algumas vezes antes de parar na
entrada. Eu a massageio ali, nunca entrando, mas sei que está excitada, porque seus gemidos
enchem o quarto. — Eu preciso gozar, muito. — Ela geme. — Sinto muito, Kiska. Isso não
acontecerá — murmuro. Pressiono o plug anal contra sua entrada e vejo quando ele começa a
penetrar. Ela congela quando percebe que há um objeto contra sua bunda. — Relaxe e empurre
para trás. — Murmuro enquanto pego o controle remoto para o ovo em sua boceta e aumento a
vibração. — Oh porra, meu Deus. — Ela geme e obriga o corpo a relaxar enquanto empurra para
trás. Eu vejo como o plug anal desaparece dentro de sua bunda virgem. O fato de tomar sua
virgindade em todos os aspectos enche-me de algo semelhante a orgulho. Ela é minha, tenho
Pá gin a1 99 Russian Bratva #9 orgulho de que seja minha. Eu serei o dono de seu corpo
inteiro e Timofei está certo, nunca poderei simplesmente desistir dela. Quando o plug anal está
completamente dentro, pego o controle remoto e sem hesitação aperto o botão para ligá-lo. Kiska
eleva a cabeça para trás e solta o grito mais alto, mais doloroso e doce do que já ouvi. Porra, meu
pau endurece rápido e gemo também. — Faça isso parar. — Ela geme. Vou até o lado de sua
cama e coloco meu joelho ao lado de seu corpo. Seus olhos estão fechados e ela está ofegante
enquanto as lágrimas caem pelos lados de seu rosto. Envolvo minha mão ao redor de seu pescoço
e a mantenho imóvel, colocando meus lábios contra os dela e a beijo. Meu beijo é suave e
quando a minha língua enche a sua boca, é com golpes preguiçosos e longos. — Baby, por favor.
Sinto muito, estou tão arrependida. — Ela sussurra com voz trêmula. Eu pressiono minha testa
contra a dela, ela está coberta por um leve brilho de suor e sinto muito por ela, mas também
quero transar. Meu desejo de transar com ela supera a minha simpatia e se for honesto, o prazer
doloroso que estou dando a ela me excita completamente. — Por que você está arrependida? —
Pergunto suavemente.
Pá gin a2 00 Russian Bratva #9 Ela rosna antes de apertar os dentes. — Sinto muito. — Ela
soluça. Desabotoo a calça com a mão livre e tiro antes de sair da cama e tirar a camisa também.
Então rastejo sob seus braços e fico de joelhos entre eles, meu pau direto em seu rosto. — Abra.
— Exijo. — Eu não posso, Konny, baby eu não posso. — Ela choraminga em meio a lindas
lágrimas. Segurando sua nuca, eu guio a boca dela para meu pau. — Sim, Sladkaya, você pode,
minha menina doce. — Murmuro. Ela balança a cabeça, os olhos ainda derramando lágrimas
quando olha para mim e abre a boca. Eu lentamente afundo em sua garganta, não muito
profundo, no caso dela não poder me tomar. Gentilmente fodo sua boca, meus olhos fixam nos
dela o tempo todo. Eu sei quando ela está perdida nas sensações de seu corpo. Seus olhos se
fecham e seu queixo relaxa. Com apenas golpes rasos eu fodo sua boca quente. É a coisa mais
linda que já experimentei. Eu não quero nada mais do que descer pela sua garganta, mas decido
que não. Em vez disso, quando sinto minhas bolas apertarem e minhas costas formigarem, saio
de sua boca e envolvo minha mão ao redor do meu pau próximo de seus lábios e queixo,
soltando um longo gemido.
Pá gin a2 01 Russian Bratva #9 Levantando minha outra mão, passo os dedos em minha
porra e passo em seus lábios. Eu nem tenho que avisá-la, ela abre a boca e coloca a língua para
fora, esperando meu esperma. Ela o pega com um gemido, engolindo-o enquanto eu a alimento e
sei, sem sombra de dúvida, que ela é minha parceira. Minha lindamente desafiadora parceira. —
Agora você sabe por que estou punindo você, Kiska? — Pergunto gentilmente. Ela move as
mãos sob a minha cintura novamente quando seus olhos abrem lentamente. Ela está bêbada de
luxúria, alta para caralho e nunca pareceu mais bonita. — Duvidei de nós. Duvidei que eu fosse
verdadeiramente sua. Fiquei com ciúmes de Viveka quando sei que você não a quer. Você
apenas me quer, porque eu sou sua. — Suas palavras são tudo, elas são, foda, tudo. — Sim,
minha menina doce. Você é minha, tanto quanto eu sou seu. Ninguém mais está nisso, além de
nós. Não há nenhuma outra para mim, apenas você e nenhum outro para você, apenas eu. —
Confesso. — Por favor, me faça gozar, baby. — Ela choraminga. Balanço a cabeça enquanto ela
rosna. — Você pode gozar depois que tivermos uma noite agradável com seus amigos. Você
acredita em tudo, tudo o que disse, não é minha Kiska?
Pá gin a2 02 Russian Bratva #9 Sua respiração para e ela concorda. — Sim, Konny. Eu te
amo. Eu me inclino para baixo no espaço apertado entre seus braços e pressiono meus lábios
contra os dela duro e rápido. — Eu, porra, te adoro, Sladkaya, caralho. — Rosno. — Eu quero
fodê-la tanto agora. Eu quero. Quero transar com ela e fazê-la gozar no meu pau, mas não posso
permitir isso. Seu castigo deve ser completo, caso contrário, ela nunca aprenderá. — Por favor,
faça, oh Deus, por favor. — Ela geme contra os meus lábios. Soltando o cinto de suas mãos, eu
gentilmente massageio seus pulsos por apenas um momento antes de desligar os vibradores. —
Manterei o plug anal enquanto aproveitamos a noite. Tome banho agora e se você tocar sua
boceta, se arrependerá. — Eu rosno enquanto puxo o ovo vibratório da sua boceta molhada e
inchada.
Pá gin a2 03 Russian Bratva #9 — É impermeável. — A voz de Konstantin soa assim que
fecho a porta do banheiro atrás de mim. Deixando minha cabeça cair para trás contra a porta,
abro os olhos e tenho a chance de um olhar para mim mesma no espelho. Pareço um desastre do
caralho. Estou quase irreconhecível. Meu cabelo não está mais bonito e bem arrumado em seu
coque no topo da minha cabeça. Meus olhos estão inchados e vermelhos, os lábios inchados e
meu rosto manchado de lágrimas. Eu me aproximo do espelho e olho para mim. Meu corpo está
tenso, tão excitado que mesmo se me tocasse por meio segundo, poderia gozar. A porta do
banheiro se abre e Konstantin entra, completamente nu. Sua mão toca meu estômago,
pressionando sua palma contra minha pele, enquanto seus lábios encostam no meu ombro, seus
olhos nunca deixando os meus no reflexo do espelho. — Você precisa tomar banho, precisamos
sair, então terei tempo suficiente para alimentá-la. — Ele diz. — Não quero comida. — Sussurro.
Pá gin a2 04 Russian Bratva #9 Ele sorri contra a minha pele e se move para pressionar seus
lábios contra meu pescoço. — Eu sei o que você quer, Sladkaya, mas não receberá, ainda.
Primeiro, vou alimentá-la. Então, comemoraremos seu sucesso com seus amigos. Depois que
tiver o seu divertimento, voltamos para casa e a recompensarei por ser uma garota tão doce. Suas
palavras fazem minha boceta já dolorida doer um pouco mais. Quando a mão se move para cima
para envolver meu peito, não posso segurar o gemido que escapa através dos meus lábios. Ele
aperta meu mamilo grosseiramente, arqueio mais perto de sua mão, querendo mais. — Banho,
comida, festa, então brincar. — Ele diz. Ele soa como se estivesse no limite e me pergunto o que
seria necessário para fazer seu controle escorregar, o que seria necessário para levá-lo a me foder
antes de sairmos? Seus dentes mordem meu ombro ao mesmo tempo que seus dedos torcem meu
mamilo duro. E solto um grito antes que ele fale. — Não planeje, Kiska. Não gosto disso e você
ficará extremamente insatisfeita. — Ele responde. — Ok. — Sussurro. Eu teria planejado. Faria
qualquer coisa para gozar agora e não estou acima de absolutamente nada neste momento. Não
Pá gin a2 05 Russian Bratva #9 apenas meu corpo grita para gozar, mas também quero o seu
perdão. Acho que o que quero acima de tudo, é que Konstantin me perdoe. Eu quero seu perdão
por não acreditar que sou sua e que ele tem tudo sob controle. E quero o seu perdão pelo meu
ciúme de Viveka. Não tenho certeza se posso simplesmente evitar quando se trata dela. Não
estou confiante de que ela seja apenas uma amiga e nada mais ou que não tentará tornar-se mais.
Sinto-me irracional quando se trata dele. Konstantin começa o banho e levanta sua mão para
mim. Eu rapidamente tiro os grampos do meu coque e seguro a palma da mão estendida,
seguindo-o para o chuveiro quente. Alcanço o sabonete, mas ele afasta minha mão. — Deixe-me
cuidar de você, Sladkaya. — Ele sussurra. Com um suspiro, aceno. Seus dedos quentes,
molhados e ásperos roçam sobre meu corpo, não posso evitar, mas gemo com a sensação. Eu
fecho meus olhos quando ele leva o seu tempo lavando meu corpo, prestando atenção em meus
seios e minha boceta, tomando cuidado para evitar meu clitóris em cada movimento que faz.
Então, sem dizer uma palavra, me gira de modo que meu cabelo está sob a água. Em silêncio, ele
lava, então condiciona meu cabelo, cuidando tão delicadamente de mim que estou às lágrimas.
Seus dedos limpam as lágrimas dos meus olhos, mas ele não diz nada sobre elas ou me pergunta
o que está errado. Seu
Pá gin a2 06 Russian Bratva #9 olhar suaviza quando vê a umidade vindo dos meus olhos.
Inclinando-se levemente, seus lábios tocam os meus enquanto suas mãos se movem para minha
cintura. — Você é espetacular, Kiska. Esta será uma noite difícil, mas será capaz de lidar com
isso, não é a minha forte printsessa? — Ele respira contra meus lábios. — Não sou uma
printsessa. — Exalo. Ele balança a cabeça quando um sorriso aparece nos seus lábios, como se
me achasse divertida. — Você é, uma pequena bailarina, printsessa, minha pequena prima
ballerina printsessa. — Tanto faz. — Reviro os olhos e ele ri quando desliga o chuveiro. — Eu
não disse que era um coisa ruim. Gosto que você tenha uma paixão que a impulsiona e está
vivendo essa paixão a cada dia. É lindo. Eu não posso evitar o sorriso que toca meus lábios
enquanto seco meu corpo. — Realmente? — Pergunto. — Sim, realmente. Andando até ele com
a toalha enrolada no meu corpo, eu levanto meus braços e enlaço seu pescoço. Ele abaixa o
queixo, o cabelo escuro caindo para frente em sua testa.
Pá gin a2 07 Russian Bratva #9 — Não é normal para vocês, homens Bratva, incentivar
carreiras para as mulheres, especialmente algo tão demorado como a dança. — Há uma
abundância de homens cujas esposas trabalham. Você ficará rodeada pelos principais homens na
organização. Seria como esposa de um político em um trabalho regular das nove às cinco, não é
incomum. — Explica. Eu pisco ao ouvir suas palavras. Elas fazem mais sentido do que qualquer
coisa em que já pensei antes. Sempre assumi que os homens fossem extremamente
controladores, o que são, querem manter suas esposas sob seus olhos. Embora eu deveria saber
que não era apenas para o controle, minha mãe é uma mulher forte e meu pai é controlador, mas
ele geralmente não é sufocante sobre isso. — Prepare-se, hora da comida. — Ele murmura. Eu
aceno, minha mente ainda cheia de pensamentos, suas palavras correndo pela minha cabeça. Será
que ele me permitiria continuar dançando se pudesse ser completamente e verdadeiramente sua?
Eu quero isso. Quero um homem que entenda aos meus desejos e paixões. Não há como Akim
permitir que minha dança continue, ele já insinuou isso. Konstantin está se transformando nesse
homem proibido e sexy, em um sonho que se tornou realidade, sonho que, não importa o que ele
diga, está fora do meu alcance.
Pá gin a2 08 Russian Bratva #9 Capítulo 14 Entrando no clube, estou contente que Bronislav
chegou antes de nós e tem uma mesa VIP reservada. Sair para jantar com Kiska era semelhante a
tortura. Ela está usando um vestido que é muito curto e decotado, mostrando o colo dos seus
grandes seios. Eu sorrio quando penso em minha tortura durante toda a refeição. Levei o controle
remoto do plug anal comigo e de vez em quando o ligava e a observava, com os olhos vidrados e
sua boca levemente aberta, era bonito. — Continuará ferrando comigo? — Ela grita enquanto
caminhamos através da multidão de pessoas pela pista de dança em nosso caminho para a área
VIP. Tirando a mão do bolso, sorrio para mim mesmo e giro a vibração configurando no nível
dois. Kiska congela no lugar e sua cabeça se vira para mim, seu rosto ficando vermelho, não com
vergonha, mas com raiva, provavelmente misturada a um
Pá gin a2 09 Russian Bratva #9 pouco de frustração também. Eu rapidamente o desligo com
uma risada. — Você, seu fodido babaca. — Ela diz. Inclinando-me, ambas as minhas mãos
agarram sua bunda e a levanto de seus pés para que fiquemos olhos nos olhos, suas pernas
balançando no ar. Pressiono meus lábios contra os dela e aperto sua bunda com força. — Você
quer que eu seja um idiota, Kiska, posso fazer isso. — Sussurro contra sua boca. — Baby. — Ela
diz. — Eu preciso de você. — Choraminga. Mordo o lábio inferior movendo minha boca para
que eu possa sussurrar em seu ouvido. — Você me terá, Sladkaya. Seja boa o resto da noite. —
Murmuro. Ela rosna e é bonito para caralho. Eu a levo até as escadas em direção aos seus
amigos. Eles estão todos sentados ao redor de uma mesa que está repleta de bebidas vazias. —
Kiska. — Zoe grita quando ela se levanta e vem em nossa direção. Eu lentamente a coloco no
chão e permito que cumprimente a amiga. Bronislav rapidamente caminha até mim e levanta o
queixo antes de inclinar a cabeça para parede. Eu o sigo longe da pequena multidão.
Pá gin a2 10 Russian Bratva #9 — O que está acontecendo? — Pergunto. — Zoe é minha.
Ela não sabe quem ou o que eu sou. Suponho que sim. Ele balança a cabeça e toma um gole de
sua vodca. Olho para Zoe. Ela é uma jovem bonita, como Kiska e tão apaixonada por sua dança
como Kiska é. — Você precisa se casar com ela primeiro. — Afirmo. Ele me olha por um
instante antes de prender a respiração. — Ela não diria sim, não imediatamente de qualquer
maneira. Está dançando, está focada, ela é jovem. — Ele afirma, dizendo tudo o que estive
pensando. — Você deseja que ela pare de dançar? — Pergunto. Ele balança a cabeça. — Nyet.
Ela gosta do que faz. — Ele encolhe os ombros. — Então precisa empurrar para um casamento.
As únicas outras soluções são engravidá-la ou ela se ferir e não puder dançar, nenhuma dessas
parece muito atraente. — Não, porra. As crianças não são algo que quero, nem preciso, por
enquanto. — Ele responde.
Pá gin a2 11 Russian Bratva #9 Bronislav é mais novo que eu, tem vinte e quatro anos. Posso
entender completamente por que não está pronto para filhos. Tenho trinta e dois e não me sinto
pronto também. Eu sorrio para ele e bato em seu ombro. — Você está fodido. Case-se com a
pequena. Ele resmunga e se afasta da parede antes de se aproximar de Zoe. Eu os observo por um
momento. Eles são livres. Livres em sua escolha de com quem querem estar. Livres para
explorar. Livres para amar. Estou com inveja deles. Quando meus olhos vão para Kiska, percebo
que ela está me observando, seus olhos entre Zoe e Bronislav antes de voltar para a mim. Ela me
dá um sorriso triste antes de se aproximar. — Ele a pedirá em casamento. — Murmuro,
levantando minha mão para colocar uma mecha de cabelo atrás da orelha. Seus olhos se
arregalam. — Sim?
Pá gin a2 12 Russian Bratva #9 Aceno arrastando a ponta do dedo pelo pescoço dela,
parando em seu ombro. — Dê algumas dicas para ela aceitar, sim? Ela aperta os lábios e olha
para longe antes de trazer seus olhos cinza de volta para encontrar os meus. — Eu não tenho
certeza, acha que isso é sábio? Ela ainda não sabe quem ele realmente é. Eu pressiono a palma da
mão contra a parte inferior de suas costas antes de falar. — Ele não pode dizer a ela até que
estejam casados. Quer dizer. Ele a reivindicou como sua. Quando disse que não achava que ela
se casaria com ele imediatamente, sugeri engravidá-la. — Encolho os ombros. Kiska prende a
respiração. — Ele disse que não. Não apenas porque não está pronto para filhos ainda, mas
porque sua carreira é importante para ela e quer que continue assim. — Direi a ela que diga sim.
— Kiska diz imediatamente, a voz firme, enquanto acena com a cabeça uma vez. Com um
sorriso, eu abaixo a cabeça e pressiono meus lábios nos dela por um breve momento. —
Obrigado, Sladkaya. — Dança comigo? — Pergunta ela com um sorriso.
Pá gin a2 13 Russian Bratva #9 Envolvo sua pequena mão na minha e a puxo em direção a
pista de dança. Uma vez que estamos no meio da multidão, ela vira as costas para mim e começa
a mover os quadris. Eu envolvo meu antebraço sob seus seios enquanto ela leva seu braço ao
redor do meu pescoço. Colocando a mão no meu bolso, coloco a vibração do seu plugue anal na
configuração mais baixa. Incapaz de conter meu sorriso, sinto seu peito vibrar sob o meu
antebraço quando ela solta um gemido longo, seus dedos segurando meu pescoço ao mesmo
tempo. Eu posso sentir sua respiração ficando ofegante, enquanto continuamos dançando. Ela
geme e pressiona seus lábios contra meu pescoço, apenas quando a música acaba é que desligo o
plug. Então a levo de volta para cima, para se divertir com seus amigos, para comemorar, não
tocando o dispositivo novamente pelo o resto da noite no clube. Eu gemo no banco da frente do
carro de Konstantin. Meus quadris se movem incontrolavelmente. Estou tão excitada, que
Pá gin a2 14 Russian Bratva #9 meu corpo inteiro é uma bola de nervos sensíveis. Acho que
se ele soprasse no meu ouvido, eu gozaria na hora. Ele não ativou o plug depois da nossa
primeira dança no clube e pensei que a tortura acabou. Não. Ele estava apenas me dando uma
pausa. Assim que ligou o motor de seu carro, ligou a porra do plug novamente. — Você é tão
sexy quando está excitada e sua pele fica corada. — Ele sussurra enquanto sua mão vai até o
interior da minha coxa. Descaradamente abro minhas pernas, esperando e rezando que ele me tire
da miséria. Ele não tira, no entanto, para no topo da minha coxa e seus dedos lentamente vão até
meu joelho. Gemo por causa da frustração o fazendo rir. — Estou tão molhada, baby.
Provavelmente fiz uma bagunça em seu assento de couro. — Admito, na esperança de que isso
seja o suficiente para fazê-lo me tocar. O volante vira um pouco, mas ele o corrige antes de
acelerar o carro um pouco mais. — Você é toda minha, não é, Kiska? Cada parte. — Ele diz. Eu
não deixo passar que essa não é a primeira vez que ele fez esse tipo de declaração. Acho que está
tentando tranquilizar-se, tanto quanto a mim, com o fato. Eu sou dele. Mesmo se Akim e eu nos
casássemos hoje, ainda pertenceria a Konstantin, pelo menos o meu coração seria.
Pá gin a2 15 Russian Bratva #9 — Eu sou sua. — Sussurro. — Eu tenho três anos para
descobrir como mantê-la, Sladkaya, tenha fé em mim. — Ele murmura no carro silencioso.
Minha cabeça gira para o lado para enfrentar o seu perfil. — Manter-me? Como assim? Sua mão
aperta o volante, os nós dos dedos brancos aparecendo e espero que o volante seja forte, porque
parece que ele poderia dobrá-lo se realmente quisesse. — Sim. Você será Kiska Skumin um dia,
não se engane sobre isso. Eu pressiono meus lábios. — Isso soa bonito, baby. — Eu
sinceramente admito. Konstantin entra em nossa garagem antes de jogar o carro no
estacionamento. — Saia. Nós caminharemos até seu apartamento. Preciso checar meu prostíbulo.
Tire suas roupas, coloque as mãos e joelhos no centro da cama para esperar por mim. — Ele
instrui. Eu tremo e abro a porta, levantando e endireitando o meu vestido quando começo a
caminhar em direção a escada. Eu posso ouvir os sapatos de Konstantin atrás de mim, mas tenho
uma coisa, somente uma coisa na minha mente, ele dentro de mim. Quanto mais rápido caminho,
mais rápido ele checa suas
Pá gin a2 16 Russian Bratva #9 mensagens e então finalmente, poderei senti-lo me
preenchendo e gozar. Konstantin não me toca o caminho todo para o meu apartamento. Fico feliz
por isso. Porque se o fizesse, provavelmente entraria em combustão no local, de qualquer
maneira. Uma vez que chegamos ao nosso andar, aumento a velocidade, apressada para o toque
dele, para os lábios dele e para minha própria liberação. Toda minha excitação se esgota
instantaneamente quando vejo quem está no corredor, seus olhos apontados diretamente para
nós. — Viveka. — Konstantin resmunga atrás de mim. Ela curva os lábios em um sorriso
enquanto seus olhos ficam fixos em mim. — Kon, preciso falar com você sobre as meninas, os
horários. Konstantin resmunga enquanto agarra-me pela cintura para manter-me ao seu lado. O
movimento me surpreende, mas não permito que a surpresa transpareça no meu rosto, não na
frente desta cadela. — Não essa noite. Os horários já deveriam ser definidos e entregues. Já
passou da hora estipulada. — Ele murmura. — Sim, mas isso é para semana. — Ela insiste.
Konstantin ri.
Pá gin a2 17 Russian Bratva #9 — Viv. Não. — Ele corta. — Nós nos encontraremos durante
a porra do dia para discutir horários. Volte para dentro. Eu vejo como sua coluna endireita e seus
olhos estreitam em pequenas fendas de forma despreocupada, eu me pergunto se ela pode
realmente ver qualquer coisa através deles. — Kon. — Calada. Eu não sei qual jogo você está
tentando jogar, mas não participarei dele. Não agora, nem nunca. — Ele rosna. — Coloque sua
bunda para dentro. Posso sentir a raiva saindo dele em ondas e nela também, porque sem dizer
outra palavra, entra no apartamento e tranca a porta. Konstantin nos guia em direção ao meu
lugar e abre a porta, caminhamos juntos, então ele se vira e aciona o interruptor antes de jogar as
chaves no balcão da cozinha. — Cama. Agora. Balançando a cabeça, viro e me apresso em
direção ao quarto. A emoção de antes diminuiu um pouco, mas isso não significa que não estou
fisicamente no limite. Preciso da liberação como preciso respirar neste momento. Posso ouvir a
voz de Konstantin da sala de estar, mas tudo em que posso focar é tirar minhas roupas e sapatos.
É como se levasse cada pedaço do meu cérebro para fazer esta tarefa simples.
Pá gin a2 18 Russian Bratva #9 Uma vez que estou nua, me arrasto para o meio da cama,
minha bunda virada para porta e pressiono o peito na cama, junto com a minha bochecha. Fecho
meus olhos e espero. Sinto que leva uma vida inteira para Konstantin entrar no quarto, mas sei
quando ele faz, porque ouço sua respiração. — Você está absolutamente perfeita, porra,
Sladkaya. — Ele diz. Sua voz é tão suave e baixa que quase não o ouço. Não posso evitar que
minha boceta fique escorregadia ou meu clitóris pulse com o seu elogio. Gemo quando sinto os
dedos roçando minhas coxas, então na minha bunda antes de passá- los pela minha fenda e para o
plug que ainda está no lugar. Suspiro quando ele puxa o plug, em seguida empurra, ele não está
realmente me fodendo com ele, mas posso sentir seu puxão e a sensação me faz gemer. —
Relaxe e empurre para fora, Kiska. — Ele murmura quando massageia as bochechas da minha
bunda e puxa um pouco mais forte o plug. Quando está completamente fora de mim, me sinto...
vazia. Não percebo quão acostumada fiquei ou quão cheia me fazia sentir. Já sinto falta.
Konstantin inclina-se sobre as minhas costas e pressiona os lábios contra meu ombro. — Eu
quero que você me monte, Sladkaya. Pegue o que quiser, o que precisar. Você ganhou. — Ele
sussurra contra minha pele.
Pá gin a2 19 Russian Bratva #9 Sinto a cama ceder ao meu lado e levanto minha bochecha do
colchão antes de virar a cabeça para encará-lo. Ele tem todos meus travesseiros atrás de sua
cabeça de modo que fica apoiado e está gloriosamente nu, seu pau duro e me esperando.
Levantando meu peito da cama, me arrasto até ele e monto em seus quadris. Prendo a respiração
quando sinto sua ereção contra minha boceta molhada. Ele geme com o contato e toco entre nós
para guiá-lo dentro de mim. Lentamente, afundo até que ele me enche completamente. — Kiska.
— Ele diz. Quando ele diz meu nome dessa maneira, meus mamilos endurecem a ponto de doer.
Poderia gozar apenas com a emoção na sua voz sussurrada. É a coisa mais sexy, mais bonita do
mundo. As grandes mãos de Konstantin envolvem minha cintura antes de mover-se lentamente
até meus seios pesados, seus dedos apertam, em seguida, puxam meus mamilos. — Você é a
mulher mais linda que já vi, Sladkaya. A maneira como se entrega é absolutamente incrível. Eu
nunca tive alguém que me deu tudo tão completamente antes. Pressiono meus lábios, movendo
os quadris, incapaz de parar. Olho diretamente em seus olhos escuros enquanto o monto. Não é
apenas uma foda, é mais do que apenas sexo. Estamos fazendo amor, estou fazendo amor com
ele e Kon está
Pá gin a2 20 Russian Bratva #9 permitindo. Está me permitindo ver além, a suavidade que se
encontra sob seu olhar escuro endurecido. Envolvendo uma mão ao redor de seu pescoço, me
inclino um pouco, subo e desço, levando-o para dentro uma e outra vez, esfrego contra sua pélvis
e sinto a doce tortura de seu corpo contra meu clitóris. — Goze, deixe assumir. — Ele diz. Eu
suspiro quando seus dedos apertam e puxam meus mamilos novamente, minha cabeça caindo
levemente enquanto gozo. As sensações me derrubam forte e rápido, meu corpo treme enquanto
o orgasmo me consome. Konstantin nos vira de modo que fico de costas, minha mão ainda em
seu pescoço e meu clímax ainda me percorrendo. Ele puxa quase completamente para fora antes
de bater de volta para dentro. Quando ele começa a bater dentro de mim, prolongando o
orgasmo, meu clitóris sensível começa a doer enquanto ele continua empurrando. Ele rosna
quando fica de joelhos, envolvendo uma de suas mãos na minha cintura e o outra se movendo em
direção a nossa conexão. Eu perco a capacidade de segurar seu pescoço, minhas mãos em punho
na cama ao meu redor. Konstantin esfrega firmemente meu clitóris com o polegar e ouço seus
grunhidos suaves enchendo o quarto antes que ele fale. — Abra seus olhos, olhe para mim. —
Ele exige.
Pá gin a2 21 Russian Bratva #9 Meus olhos se abrem e olho para ele, o observo, mas o mais
importante, o vejo. — Você é minha. — Ele rosna suas palavras dos últimos dois dias. — Eu
sou. — Sussurro. Ele me fode tão duro que dói, seu polegar implacável contra meu clitóris. —
Goze para mim mais uma vez. — Ele exige. Levanto minhas mãos e agarro seus antebraços
enquanto minhas costas arqueiam e faço exatamente como ele deseja. Gozo para ele, apenas para
ele, sempre apenas para ele. — Porra. — Ele ruge. Seus quadris empurram, martelando em mim
mais forte do que nunca, mais áspero e com tanto poder que me deixa completamente sem fôlego
e então ele goza. Seu grito torturado me deixa completamente sem palavras enquanto seu
esperma enche meu corpo. Seus olhos escuros se fixam aos meus e sua mão deixa meu clitóris
para envolver a parte de trás do meu pescoço enquanto me levanta ao mesmo tempo em que se
abaixa um pouco. Seus lábios encostam nos meus uma vez, me fazendo gemer enquanto anseio
por mais e então ele geme contra eles.
Pá gin a2 22 Russian Bratva #9 — Eu te amo Kiska. Eu te amo, porra. Você é apenas minha,
criada apenas para mim. — Konstantin. — Gemo. Pressiono meus lábios nos dele, minha língua
traçando a sua antes de falar meus próprios sentimentos. — Eu também te amo. Apenas você.
Ele geme quando move seus quadris e pressiona sua pélvis contra meu clitóris novamente, o que
me faz gemer. — Eu não posso esperar três anos para chamá-la de minha esposa. Não há como
dizer o que acontecerá comigo, nem mesmo amanhã. Não posso viver uma vida onde nós nos
escondemos do mundo. Não quando quero gritar que você é minha. Lágrimas escorrem dos
cantos dos meus olhos enquanto suas palavras de tirar o fôlego fazem sentido. Elas são doces e
tão lindas. — Eu te amo muito, Konstantin. Por que não fomos combinados? Por que não pode
tudo ser tão fácil? — Sussurro. Algo aparece em seus olhos e ele os abaixa antes de olhar para
mim. Ele sai de mim e rola para o lado, me abraçando antes de falar. Sua voz é tão suave que
preciso me esticar levemente para ouvi-lo. — Eu tive a chance de escolher uma noiva. Mais de
uma vez tive a oportunidade de escolher entre praticamente qualquer garota da organização. —
Ele explica enquanto seus
Pá gin a2 23 Russian Bratva #9 dedos acariciam meu cabelo. — Eu queria me casar com uma
mulher que me escolhesse também. Não queria um contrato, ainda não quero. Timofei me deu
tempo, mas quando meus três anos com você terminar, não terei escolha a não ser escolher
alguém ou ele escolherá por mim. Eu ergo as sobrancelhas para suas palavras e levanto a cabeça.
— É por isso que você está aqui, comigo? — Pergunto, de repente, sentindo que as palavras de
amor que ele acabou de admitir são mentiras. Seus dedos apertam meu cabelo e ele puxa minha
cabeça para trás, seus olhos procurando os meus, segurando os meus antes de falar. — E se acha
que estou aqui, nesta cama com você, porque não quero escolher uma noiva da lista de Timofei,
então terminamos e a entregarei para a porra do seu noivo. — Ele rosna, seus dedos apertam
ainda mais, fazendo com que o meu couro cabeludo doa. Eu pressiono meus lábios antes de falar.
— Eu não quero Akim. Mesmo que seja um motivo para sair da assinatura de um contrato,
felizmente o aceitarei. Você é quem eu quero. — Sussurro. — Você não é um motivo para sair
de um contrato. — Ele brinca com raiva. — Você é quem eu escolho.
Pá gin a2 24 Russian Bratva #9 Aceno enquanto meus olhos observam os dele. Há verdade
misturada com outra coisa que não tenho certeza, mas estou cem por cento certa da verdade que
vejo. — Escolho você também, Konny. — Sussurro. Sim. Eu o escolho. Eu o amo. E se for
preciso, lutarei para mantê-lo.
Pá gin a2 25 Russian Bratva #9 Capítulo 15 Eu a observo dormir. O que não faço é fechar os
olhos nem por um momento. Preciso descobrir como mantê-la. Não podemos fugir, sua dança é
importante demais para fazer isso. Não acho que seu pai, Kirill, me mate, teríamos que
desaparecer enquanto ele esfria a cabeça, porque ficará muito irritado. Há tanta coisa que posso
conseguir na minha posição, mas fugir com uma mulher sob um contrato como minha, não é uma
dessas coisas. O resultado da nossa união, do fato de estarmos juntos, são mortais. Esfrego minha
mão pelo rosto e solto um suspiro. Meu telefone vibra na mesa de cabeceira e eu silenciosamente
xingo quando vejo o nome na tela. Separando-me de Kiska, o agarro e rolo para fora da cama,
indo para sala antes de responder. — Skumin. — Murmuro enquanto fecho a porta do quarto e
sigo em direção às janelas que dão para a cidade.
Pá gin a2 26 Russian Bratva #9 — Ela está bem? Solto um gemido. — Você está ligando às
onze da noite, horário da Califórnia, para verificá-la? Não venha com essa. — Sorrio. — Haleigh
se preocupa. — Maxim responde, outra verdade misturada a uma mentira. Espero que ele
continue e o faz. — Há fofocas. Fechando meus olhos, seguro a nuca e aperto. — Para que
conste você é muito melhor que Entin. Eu nunca gostei do pequeno idiota. — Ele diz. Eu rio e
levanto a cabeça para olhar as luzes da cidade novamente. Elas são infinitas e me pergunto se eu
e Kiska seremos também. E se encontraremos nosso felizes para sempre ou se seremos como
essas luzes, sempre buscando algo. — Como posso fazer este trabalho sem perder a cabeça ou
Kiska perder o dela? Maxim murmura antes de responder. — Akim Entin é um merda. Um
merda idiota. Ele estará lá para sua apresentação e visitará seu prostíbulo, tenho certeza, uma vez
que ele gosta de suas prostitutas. Ele também gosta de jogar, bebidas e suas boates.
Pá gin a2 27 Russian Bratva #9 — Como, porra, Kirill o escolheu para sua filha? Ele não a
ama? — Pergunto. Maxim ri. — Eu não posso falar por Kirill, mas a família de Akim é boa e em
três anos, ele pode mudar. Então, novamente, há você. — Não, de jeito nenhum ele assinaria um
contrato, permitiria um compromisso, em seguida, ficaria de bem comigo. Maxim ri, mas deixo
escapar uma risada afiada. — O merdinha faria isso, não é? — A família de Entin pode ser boa,
mas ele não é um homem da Bratva da Califórnia ou Nova York. Ele não tem contribuído para a
organização. Você fez mais do que pode ser reembolsado e não estou falando apenas de dinheiro.
Eu sei que teve algumas grandes somas transferidas para suas contas. Como se sente sobre ela?
Ela está sob seus cuidados por alguns meses. — Konny, baby, com quem você está falando? —
Kiska pergunta assim que envolve seus braços em minha cintura por trás. Estava tão consumido
em meus próprios pensamentos e a conversa com Maxim que sequer a ouvi vir atrás de mim.
Pá gin a2 28 Russian Bratva #9 A risada de Maxim ecoa em meu ouvido. — Diga a ela que o
tio diz olá, sim? Agora que tenho minha resposta, entrarei em contato com você. — Anuncia ele
antes de terminar a ligação. Mantendo meus olhos à frente, me pergunto que porra esse homem
está fazendo. Kiska pressiona seus seios nus no meu peito enquanto inclina a cabeça para trás
para olhar nos meus olhos. Envolvo minha mão na parte de trás de sua cabeça e seguro seu
cabelo escuro na minha mão, apreciando a sensação dos fios macios. — Seu tio Maxim disse olá.
— Sussurro. Sua boca se abre surpresa, inclino meus lábios em um sorriso quando abaixo meu
rosto e encho essa boca aberta com a minha língua. Ela geme no segundo em que minha outra
mão agarra sua bunda e aperta. Minha linda bailarina gosta da picada de dor e fico em êxtase,
porra. — Ele sabe. — Ela diz. Concordo com a cabeça antes de falar. — Ele sabe e não gosta de
Akim. Acho que isso tudo foi combinado de algum jeito. Eu não sei como, mas ele sabia que nos
daríamos bem, eles esperavam por isso. Tenho a sensação de que isso é muito mais profundo do
que apenas você e eu, um contrato e um casamento — digo, em voz alta. — Puta merda. — Ela
responde.
Pá gin a2 29 Russian Bratva #9 Eu bufo. — Não, porra. — Dou-lhe um sorriso e um tapa na
bunda, ouvindo o som pela sala. — Agora vá para cama. Eu quero comê-la, fodê-la, e depois
vamos dormir. Tenho que me encontrar com Viv em algum momento amanhã, mas não até que
tenha fodido você completamente. Vamos. — Mordo seu lábio inferior enquanto solto seu cabelo
e sua bunda, caminhando em direção ao quarto sorrindo enquanto ouço seus pés batendo no chão
atrás de mim. — Quero saber tudo sobre ele. Quero saber com quem porra estou lidando. Traga-
me tudo o que puder sobre o seu pai, também. — Peço a Bronislav. — Chefe, eu não sou um
técnico, não sei o que posso encontrar. — Ele murmura. Eu levanto uma sobrancelha em direção
a ele. — Você pode não ser um técnico, mas pode trabalhar num computador. Além disso, a
merda que quero provavelmente não está em um computador. É uma merda que terá que cavar
ao redor da tripulação para descobrir. — Eu explico.
Pá gin a2 30 Russian Bratva #9 — Porra. — Ele amaldiçoa enquanto esfrega a mão sobre o
rosto. Eu bato a palma nas costas dele. — Você será recompensado, generosamente. Ele levanta
o queixo. — O único pagamento que quero é que minha Zoe tenha a amiga feliz, o que a faria
feliz. — Ele sorri. — Então o farei, nenhum pagamento é necessário. Nossas garotas, elas gostam
muito uma da outra e tenho a sensação de que a Zoe precisará dela quando descobrir exatamente
quem eu sou. Concordo com a cabeça uma vez, ele está certo, Zoe precisará de Kiska quando a
verdade vier à tona. — Obrigado. — Murmuro. Ele se vira e se afasta. Eu tenho outra reunião
para ir, desta vez com um técnico de informática para descobrir o que diabos está acontecendo
com todos esses malditos carregamentos. Sinto que meu prato está cheio, tão cheio, mas com
Bronislav no caso de Entin, libera um pouco da minha mente para me concentrar um pouco mais
nas minhas tarefas reais.
Pá gin a2 31 Russian Bratva #9 Meu telefone toca e gemo enquanto o alcanço. Então solto
um suspiro antes de aceitar a ligação. Nem preciso dizer olá, minha mãe fala imediatamente no
meu ouvido. — Parece que não falo com você há anos. — Ela repreende. Suspiro e recosto
contra os travesseiros, inalando profundamente e sorrindo quando sinto o cheiro de Konstantin
em todos os lugares ao meu redor. Ele tem um cheiro delicioso e sinto sua falta. Tenho certeza
que ele está fora por algumas horas, fazendo seja lá o que for. Eu gostaria que ele estivesse aqui,
deitando comigo e sendo preguiçoso. — Estive ocupada. Enviei as informações do meu
espetáculo. — Afirmo. Minha mãe ri. — O que você tem feito para ficar tão ocupada? — Ela
pergunta. Fecho os olhos e penso em contar a ela. O que pensaria? O que diria? Contaria ao meu
pai? Todas as perguntas rolam
Pá gin a2 32 Russian Bratva #9 em minha mente e decido contra, não digo absolutamente
nada. Não sei se ela entenderia. Meu pai foi escolhido para ela, mas antes disso, ela se apaixonou
por ele. Não sei se me apoiaria e a Konstantin. Estou bastante certa de que ela gostaria que desse
a Akim uma chance justa. O que é exatamente o oposto de como me sinto. — Dançar e sair com
os amigos nas noites de sábado. Ela fica em silêncio por um momento antes de falar. — Amigos?
Apenas Amigos? — Basta me perguntar, mãe. Ouço enquanto ela limpa a garganta e então me
pergunta. O que me pergunta não é o que eu esperava. — Você está apaixonada por Konstantin?
Minha boca abre e não falo nada, porque sinceramente não sei o que dizer. Minha mãe rompe o
silêncio entre nós alguns minutos depois. — Seu pai queria fazer um contrato com ele. Acho que
todo homem com uma filha entre dezoito e trinta anos quis. Ele não queria ter uma esposa, pelo
menos não dessa maneira. Não quero que seu coração seja partido. — Ela sussurra. — Ele me
ama. — Admito em um sussurro. É a vez de minha mãe ficar em silêncio. — Acho que meu
coração irá certamente ser partido, não importa o quê.
Pá gin a2 33 Russian Bratva #9 — Akim é seguro. — Minha mãe afirma. Eu corto suas
palavras, mas não digo nada. Akim nunca se divorciará de mim ou me deixará, mas ele
certamente não é seguro. Nem um pouco. — Você verá, menina Kiska, que tomamos a decisão
certa. Minha mãe me explica que não serão capazes de assistir meu primeiro espetáculo, mas
definitivamente virão no próximo. Então ouço um dos meus irmãos chorando no fundo e ela sai
do telefone para cuidar deles. Quero me enrolar novamente entre os lençóis e voltar a dormir,
esquecendo que esta conversa aconteceu, mas não consigo. Levanto-me, vou ao banheiro e tomo
banho. Uma vez que estou vestida com um short e uma camiseta, deixando meu cabelo molhado
solto e grudando nas minhas costas, decido fazer algo para comer. Estou faminta. Estou curvada,
vasculhando na geladeira quase vazia quando ouço uma batida na porta. Fechando a geladeira,
caminho pelo apartamento, a curta distância até a porta e olho para fora no olho mágico. Viveka
está de pé e interiormente gemo. Não quero vê-la, muito menos falar com ela. — Kiska, eu sei
que você está em casa. Posso ouvir você através de nossa parede compartilhada. — Ela grita.
Pá gin a2 34 Russian Bratva #9 Meus olhos se arregalaram com suas palavras. Isso significa
que ela pode me ouvir com Konstantin. Puta merda. Tentando cobrir meu rosto surpreso, abro e
fico na porta, não permitindo que ela entre. Seus olhos me percorrem e ela sorri. Os meus fazem
o mesmo e tento não me encolher. Ela parece absolutamente linda. Está usando um vestido rosa
colado, tão curto, que um movimento errado poderia mostrar suas partes para o mundo. Seu
cabelo está em estilo liso reto e não há um fio fora de lugar, a maquiagem está absolutamente
impecável. Suas contusões se curaram tão bem que você não pode sequer vê-las mais, a menos
que esteja realmente procurando. — Vim dar parabéns pelo o seu pequeno show. — Ela sorri.
Aperto forte na maçaneta da minha porta, tentando não demonstrar qualquer reação no meu
rosto. — Há algo mais que você precisa? — Pergunto. Ela lambe o lábio inferior em uma
tentativa de ser sexy, tenho certeza. — Ouvi dizer que você descobriu a pequena disfunção de
Konstantin. — Ela pergunta, arqueando uma sobrancelha. Pressiono meus lábios, recusando-me
a responder quando ela encolhe os ombros. — Basta ter cuidado, de mulher para mulher, ok? —
Ela sorri antes de se inclinar mais perto. — Ele
Pá gin a2 35 Russian Bratva #9 é conhecido por ficar um pouco fora de controle. Uma vez,
não pude andar ou me sentar por uma semana inteira. — Por que está me contando isso? Para me
assustar? — Exijo. Ela encolhe os ombros. — Você é jovem e bonita. Eu odiaria que algo ruim
acontecesse com você. — Ela se vira e vai para longe sem me dar a chance de responder. Não
tenho nada a dizer de qualquer maneira. Penso sobre suas palavras. Fechando a porta, a tranco
antes de caminhar até o sofá e me sentar. ― O que acontecerá comigo? ― Eu sussurro para mim
mesma. Konstantin é áspero, ele gosta de coisas que nunca imaginei antes, mas eu gosto
também. Não posso jamais imaginar que ele me machucaria. Eu franzo a testa e olho para o
chão. Viveka apenas tentava entrar na minha cabeça. Ela é louca, uma cadela e se Konstantin é
tão assustador, então por que ela o quer tanto para si mesma? — Kiska? — A voz de Konstantin
chama. Eu olho para cima e o vejo de pé na porta, o ombro encostado no batente. Suas
sobrancelhas estão unidas, ele parece um pouco confuso e preocupado, tudo junto.
Pá gin a2 36 Russian Bratva #9 — Minha mãe sabe sobre nós. — Sussurro, decidindo ignorar
Viveka e suas advertências. Konstantin pisca enquanto caminha pela sala, fechando e trancando
a porta atrás de si. Então, sem dizer uma palavra, ele se aproxima e senta no sofá, sua coxa
pressionando contra a minha. — E? — Você partirá meu coração. — Sussurro. Ele balança a
cabeça, mas não nega as palavras. Então se inclina para trás e solta um suspiro antes de falar. —
Sim, com certeza. Haverá momentos em que a forçarei a fazer coisas que você não gostará.
Outros em que você me xingará e ficará com raiva. E alguns em que questionará tudo sobre mim,
sobre nós. Todas estas coisas acontecerão, Sladkaya. — Ele admite. Eu seguro a respiração,
esperando que ele continue, mas não o faz. Apenas então é que inclino a cabeça para o lado e
olho para ele. Sua cabeça está virada para mim e seu queixo baixo de modo que os nossos olhos
se encontram. — Então porque devo ficar com você? — Pergunto por entre os lábios trêmulos.
Konstantin envolve sua mão ao redor do meu pescoço e passa o nariz do outro lado.
Pá gin a2 37 Russian Bratva #9 — Porque você é minha, Sladkaya. Você me ama como eu te
amo e quando você ama alguém, se dispõe a sangrar por eles. — Eu não quero estar em um
relacionamento onde você já está pensando em me machucar. — Sussurro. Ele ri. — Sim? E
Akim? Ele será um amante gentil, carinhoso e um homem justo? Eu tento me soltar, mas seus
dedos apertam meu pescoço. — Você me machucará também, Kiska. Pense sobre isso. Xingarei
você e ficarei com raiva também. Haverá momentos em que questionarei estar com você,
questionarei sobre nós. Mas nunca questionarei o meu amor por você. Nunca. — Isso tudo
explodirá em nossa cara. — Suspiro, fechando meus olhos. Os lábios de Konstantin tocam os
meus em um beijo delicado antes que afaste o rosto e fixe seu olhar escuro em mim. — Sim e
pegaremos os pedaços, juntos. Por enquanto, deixe seu homem lidar com essa merda. Você tem
um espetáculo para ensaiar e se preparar.
desconhecido
Pá gin a2 38 Russian Bratva #9 Suas palavras fazem meus lábios se curvarem em um sorriso
e dou um pequeno aceno de cabeça. Eu tenho um show para me concentrar, ele está certo. Ainda
que Akim esteja presente na minha cabeça, está completamente fora de cena, até que isto acabe.
— O resto do dia será apenas você e eu, Sladkaya. — Ele sorri. Eu vejo quando levanta e acho
que ele pegará minha mão e me levará para o quarto, mas não o faz. — Que tal comermos? Você
deve estar morrendo de fome. — Sim. — Admito timidamente. Ele balança a cabeça e puxa o
seu telefone antes de apertar alguns botões e então ouço quando pede pizza e massas, duas coisas
que deveria absolutamente não comer. — Você comerá e apreciará. — Afirma como se pudesse
ler minha mente. Konstantin envolve suas mãos em minha cintura e me puxa para uma posição
de pé antes de seus lábios encostarem nos meus. Sua língua provoca o canto dos meus lábios,
gemo quando minha boca se abre. É onde estamos, sua língua profundamente dentro da minha
boca, me provando quando nossa comida chega. É inocente, mas erótico e absolutamente
fantástico, tudo ao mesmo tempo.
Pá gin a2 39 Russian Bratva #9 Capítulo 16 Duas semanas. Nós temos duas semanas até a
apresentação. Não sei porque não nos foi dado mais tempo. Parece quase um teste ou talvez isso
seja normal. Não tenho certeza. O que sei é que passei vários meses ensaiando antes de ser
obrigada a executá-lo, agora tenho apenas duas loucas semanas. — Isso... não posso lidar com
isso. — Zoe geme quando senta ao meu lado. Peter faz o mesmo, mas o faz com um gemido.
Queria poder voltar para o dia anterior. Foi um dia bom e não me importaria de reviver tudo
novamente. Claro, tiraria a parte sobre minha mãe ligando e apenas teria mais tempo com
Konstantin. O que não quero fazer é enfrentar a realidade deste último dilema. Duas semanas não
é tempo suficiente. — Nós teremos que morar aqui. — Eu gemo.
Pá gin a2 40 Russian Bratva #9 Zoe acena com a cabeça em concordância. — Bron odiará
isso. — Ela faz uma careta. É a minha vez de acenar com a cabeça em concordância, porque
Konstantin odiará também. Ele está acostumado a me ter por pelo menos algumas horas à noite.
Eu tenho a sensação de que não teremos isso agora. — Sobreviverão. Esta apresentação é mais
importante do que seus paus. — Diz Peter resmungando. Zoe suspira e reviro os olhos. —
Somente as pessoas que não estão recebendo nada dizem merdas assim. — Eu rio. Peter faz uma
careta e inclina seu queixo para cima e é assim que sei que fiz meu ponto. Nosso instrutor bate
palmas sinalizando o fim de nossa pausa, apressamos para trabalhar em nossa primeira cena.
Tudo é esquecido logo que a música começa e foco no que preciso focar, a dança. — Adeus,
vejo vocês bem cedo. — Zoe diz à medida que caminhamos para fora do estúdio.
Pá gin a2 41 Russian Bratva #9 Está tão escuro lá fora, olho para o telefone em minha mão
para ver que passa de uma da manhã. Merda. Meus olhos se chocam com o olhar de raiva de
Konstantin e tropeço para trás um pouco antes de endireitar minha espinha. Eu vou em direção a
ele, tentando ignorar o ar puto ao seu redor. — Onde porra você estava? — Ele exige. Nós dois
começamos a andar em direção ao nosso prédio e deixo escapar um suspiro. Tenho pelo menos
quinze chamadas não atendidas no celular, cinquenta mensagens de texto e pelo menos cinco
mensagens de voz raivosas. Ignorei todas elas. Não porque estava louca ou tentando ser uma
cadela, mas porque tentava me concentrar no ensaio. O que não precisava era de distrações
externas. — No ensaio. — Encolho os ombros. Konstantin rosna, mas não responde até que
chegamos em nosso edifício. — No final do dia, ainda sou seu guarda. Preciso saber onde você
está em todos os momentos. Paro de andar e me viro para encará-lo, desejando não ter que olhar
em seu olhar raivoso. — Você sabia onde eu estava. Temos duas semanas para preparar o
espetáculo. Duas. Eu preciso me concentrar. O que não preciso é que você seja louco e
possessivo. Algo pisca nos olhos de Konstantin e ele levanta o queixo.
Pá gin a2 42 Russian Bratva #9 — Ok. — Ele murmura calmamente. Seu tom faz com que
meus passos vacilem. Está muito calmo. Tento ignorar a forma como ele mudou completamente
seu comportamento e como não parece mais com raiva. Quando chegamos a minha porta, espero
ele abrir. Entrando, deixo a bolsa de dança no chão e viro, esperando que ele esteja bem atrás de
mim. Ele não está, porém. Em vez disso, está de pé na porta ainda aberta. — Konny? —
Pergunto em confusão. Não há emoção em seu rosto, ele quase parece uma estátua, como uma
pintura quando olha para mim. — A que horas você precisa estar em suas aulas? — Pergunta ele,
seu tom sério. — Konstantin? — Sussurro. Ele não responde. Diminuo a distância entre nós e
coloco minha mão no centro do seu peito antes de inclinar a cabeça para trás para olhar para ele.
Seus olhos estão frios quando olham para mim e noto um músculo em sua mandíbula pulsando.
— A que horas? — Ele repete. — Eu tenho que estar lá as seis, mas Konstantin, qual é o
problema? — Pergunto. Ele balança a cabeça uma vez.
Pá gin a2 43 Russian Bratva #9 — Estarei em sua porta as cinco e meia. Tranque-a. — Ele
ordena quando dá um passo atrás de mim. Minha mão cai do seu peito ao mesmo tempo em que
meus olhos se enchem de lágrimas. Eu o vejo se afastar de mim. Eu o vejo caminhar até seu
apartamento, onde sei que Viveka está, então, o vejo entrar. Assim que ele faz, fecho a porta,
apreciando a maneira como bate e sacode as paredes. Então, tranco e vou para o chuveiro.
Preciso dormir. Preciso dormir e me concentrar no balé. Aquela criança do caralho ao lado pode
vir até a mim quando puxar a cabeça para fora da sua bunda. Uma vez que tomo banho, deito sob
os lençóis e aperto os olhos fechados com força. Eu não chorarei. Embora falhe. Lágrimas caem
e não há nada que possa fazer para controlá- las. Elas caem e caem, até que finalmente durmo.
Meu alarme soa como se fosse minutos depois. Eu me levanto da cama e me forço para o
chuveiro. Uma vez que estou vestida, caminho até a cozinha e procuro por algo para comer.
Ainda não há muito para escolher. Não fui ao supermercado. Pego uma fatia de pizza que sobrou
e uma garrafa de água. Quando termino de comer, vou até a porta da frente, abrindo- a para o
corredor. Eu pisco com quem está na minha frente. É Lazar. Ele sorri, mas também parece um
pouco triste, pena, talvez. Foda- se isso. Ignorando-o, vou direto para Konstantin e bato na porta
com o punho. Quando se abre, fico surpresa com Viveka,
Pá gin a2 44 Russian Bratva #9 que está na minha frente usando a camisa de Konstantin. Eu
sei que é dele, porque é exatamente o mesmo azul pálido que ele estava vestindo na noite
passada quando me levou para casa. — Kiska. — Ela sorri, parecendo muito presunçosa. —
Como posso ajudá-la? Ignorando-a, tempestuosamente passo por ela, verificando-a com meu
ombro. Ouço sua risada atrás de mim e isso me irrita ainda mais. Konstantin não está em nenhum
lugar da sala ou da cozinha, então vou para o quarto. A planta é a mesma do meu, sei exatamente
onde o quarto está. Quando abro a porta, suspiro. Ele está deitado em sua cama, o lençol apenas
puxado até a cintura. Eu vejo seus olhos se abrirem e ele olha ao redor antes de se levantar sobre
o braço. — Que porra? — Eu sussurro. Viveka passa por mim e caminha até a cama para se
sentar na extremidade. Konstantin olha dela para mim e franze a testa. Tudo começa a fazer
sentido. Ele se levanta e eu gemo. Ele está completamente nu. — Kiska... — Bem, se me disser
que não é o que parece, pedirei a meu pai para matá-lo eu mesma. — Afirmo.
Pá gin a2 45 Russian Bratva #9 Ele nem tenta vestir a calça para se cobrir, corre na minha
direção e tento me afastar dele, mas em vez disso bato na parede. — Nada aconteceu. — Ele diz,
colocando a mão ao lado da minha cabeça. — Mentira. — Respondo. Ele balança a cabeça,
deixando cair a mão e dando um passo para trás. — Sabe o quê. Fica mais fácil assim. Você está
certa. É mentira. — Ele afirma. Eu vejo aquela expressão fria cruzar suas feições novamente e o
músculo em sua mandíbula pulsa. — Eu preciso ir para o ensaio. — Murmuro me virando. —
Lazar é responsável por você até que eu possa encontrar um outro Byki. — Ele anuncia. Eu
concordo. — Tudo bem. — Digo em direção à porta, recusando-me a olhá-lo. Afasto-me dele.
Caminho para longe dele e o deixo de pé e nu em seu quarto, aquela prostituta dele vestindo nada
além de sua camisa e um sorriso.
Pá gin a2 46 Russian Bratva #9 Vou embora sabendo que aquele homem segura meu coração
e está o esmagando. Saio sabendo que nunca deveria ter começado nada com ele. Sou uma
mulher sob um contrato pelo meu próprio malfeitor. Não preciso mais do que foder um deles. Eu
a vejo ir. É o que é melhor para ela. Cruzei a linha ontem à noite, deixando minha possessividade
e natureza controladora assumirem. Sabia que ela estava dançando. Eu sabia, porque entrei e me
assegurei de que era tudo o que ela estava fazendo. Estava tão bonita. O corpo dela se
contorcendo, girando, saltando como se fosse completamente sem esforço. Tudo em que
conseguia pensar era nas coisas que queria fazer para aquele corpo delicado. — Você fez a coisa
certa. — Viveka sorri enquanto envolve sua mão ao redor do meu pulso e dá um aperto. Eu puxo
meu braço longe do seu alcance. Estou de ressaca para caralho. Na noite anterior bebi o meu
peso em vodca como um fodido estúpido, acordei nu e desmaiado na cama. Esqueci que Viveka
estava dormindo na mesma cama.
Pá gin a2 47 Russian Bratva #9 Não foi intencional. Eu já estava sofrendo, aflito e
arrependido, pensando no que precisava fazer. Tê-la aparecendo como se nós tivéssemos
acabado de foder tornava ainda mais fácil para Kiska se afastar. Ela me odiará para sempre, mas
pelo menos não a terei prejudicado fisicamente. Eu abaixo a cabeça e envolvo minha mão ao
redor da parte de trás do meu pescoço. — O que você fez foi, porra, idiotice. O que eu fiz foi
crueldade. — Eu rosno. Afastando-me, não lhe dou uma chance de responder antes que me
tranque no banheiro. Preciso de um banho quente e colocar minha bunda para trabalhar. Ainda
acabarei com Entin. Preciso descobrir quem está fodendo com nossos carregamentos e tenho a
porra de um bordel para gerenciar. Viveka voltará a trabalhar esta noite. Uma vez que tomo
banho, visto um terno e vou para a sala de estar. — Quando você se mudará para a casa com as
outras? — Pergunto enquanto sirvo um café. Viveka não fala, então levanto a cabeça para olhá-
la. — Eu pensei que poderia ficar, agora que ela se foi. — Ela sussurra. Ainda está usando minha
camisa e a visão dela em seu corpo me irrita. Não é dela para vestir, é de Kiska.
Pá gin a2 48 Russian Bratva #9 — Viveka. — Eu suspiro, colocando meu copo cheio de café
sobre a pia. Ela se levanta e corre para mim, sua mão em punho na minha camisa e seus olhos
implorando. — Kon, por favor, ouça. Sou boa com as meninas. Sou muito boa. Posso executar o
prostíbulo e ajudá-lo. Posso ser também o que você precisar que eu seja no quarto. Você me
conhece e eu o conheço. Não haverá surpresas entre nós. Não se torture por esta garota. Nós
podemos ter uma vida boa. — Ela anuncia. Vejo como seus olhos ficam vidrados pelas lágrimas
não derramadas. — Caralho. — Eu assobio. — Não quero machucá-la, Viv, mas Kiska... — Eu
deixo as palavras sumirem. Eu não sei como terminar o pensamento. Como expressar o que sinto
por ela. Amo Kiska. Eu me importo com Viveka, mas não é nada parecido com o que sinto pela
minha Sladkaya. — Basta pensar nisso, Kon. Pense em você e eu. Poderíamos ser felizes. — Ela
diz. Balanço a cabeça e a deixo de pé na cozinha. Uma vez que alcanço a porta da frente, volto
para ela. — Todas as suas notas e horários estão no computador na casa, sim? — Pergunto. Sua
cabeça se levanta e vejo a raiva brilhar em seus olhos. Infelizmente, para ela, não dou atenção.
Estou quebrado. Um
Pá gin a2 49 Russian Bratva #9 homem quebrado que se apaixonou por uma mulher que não
era sua para se apaixonar. Um homem quebrado que sabia o que estava fazendo, mas porra,
mergulhou de cabeça de qualquer maneira. — Sim. — Ela responde. Eu saio do apartamento.
Preciso respirar. Preciso de café e talvez uma garrafa de vodca. Preciso trabalhar e preciso me
concentrar. Não posso pensar em Kiska, na merda de seu noivo e definitivamente, não posso
pensar em Viveka agora. Indo para meu carro, vou para Timofei. Preciso falar com ele sobre
essas remessas. Este é o meu foco principal, junto com o bordel. Corro através da cidade, indo
para Brighton Beach, em pouco tempo. Uma vez que chego à casa de Timofei, vou até as escadas
e toco a campainha. — Ei. — Uma voz doce diz e olho para ver a irlandesa e doce esposa de
Tim, Devyn. — O que você está fazendo atendendo a porta? — Eu rio. — É cedo para caralho de
qualquer maneira. Ela balança a cabeça, abrindo mais a porta. — Venha para dentro, ele já está
em seu escritório. — Diz ela, revirando os olhos. Toco seu ombro e dou-lhe um aperto carinhoso
quando passo por ela. Timofei está exatamente onde ela disse que estaria, sentado atrás de sua
grande mesa. Quando ele detecta
Pá gin a2 50 Russian Bratva #9 minha entrada na sala, olha para cima e faz uma careta. Eu
fecho a porta atrás de mim, com a certeza de que ele gritará comigo. — Você se apaixonou por
ela. — Ele anuncia. Levanto meu queixo e me sento na cadeira. — Eu a amo. — Ela está sob um
contrato com Entin. — Ele anuncia como se não soubesse dessa porra. Concordo com a cabeça
uma vez antes de continuar. — Ela está e foi por isso que rompi completamente esta manhã.
Embora, ainda não ache que ele seja bom o suficiente para ela, estou me preparando para provar
essa merda. — Quando você provar que ele não é, de fato, bom o suficiente para ela, como todos
sabemos, quais são seus planos? — Ele pergunta. Eu levanto e ando até a sua janela para olhar
para fora em seu bairro. — Nenhum. Meus planos não serão nada. Ela ficará livre. Deve fazer o
que ama que é dançar. O que não deve fazer é ficar presa a qualquer um de nós. Timofei começa
a rir e viro a cabeça para o lado para olhá- lo, curioso. Ele se levanta e continua rindo enquanto
se aproxima.
Pá gin a2 51 Russian Bratva #9 — Nenhum de nós é bom o suficiente para qualquer uma
delas, Konny. O que somos, são homens capazes de protegê- las. — Eu posso protegê-la sem ser
seu homem. — Encolho os ombros. Sua mão pousa no meu ombro e dá um aperto. — Vê-la se
apaixonar por outro, tornar-se sua esposa e eventualmente dar à luz seus filhos, isso será algo que
você pode ficar para trás e assistir acontecer? Eu sei que não conseguiria ver isso com minha
Devyn, nem em um milhão de anos. — Ele murmura. — Nyet. — Digo, minha voz grossa. —
Está protegendo-a de você, não é? — Eu fico em silêncio, não querendo expressar o que ele já
sabe que é a verdade. Está certo. Estou protegendo-a de mim, cem por cento. — E se ela o ama e
você a ela, então não há nada para protegê-la quando se trata de você, Konny. Ela sabe que tipo
de homem é, e o que está recebendo. — Não, ela não sabe. Ele balança a cabeça. — É aí que
você está errado, meu amigo. Ela sabe. Seus olhos estão seguramente bem abertos,
especialmente com a mulher que ela é e a vida que teve. Ela não é uma pomba
Pá gin a2 52 Russian Bratva #9 protegida, não pense tão pouco dela que não sabe exatamente
quem ou que você é. — Por que você se importa tanto? Por que quer que eu a tenha? Ela está
contratada, isso vai contra tudo. Ele prende a respiração antes de se afastar e caminha de volta
para sua mesa, sentando-se na cadeira antes de falar. — Akim Entin é um pedaço de merda.
Você é você. Eu o coloquei com ela porque sabia que você faria seu trabalho e o faria bem.
Também o atribui a ela porque pensei que se houvesse uma mulher para você, provavelmente
seria Kiska Barysheva. Linda, talentosa, forte e independente, Kiska. — Entin? Timofei acena
com sua mão no ar. — Ele é sujo. Você diz uma palavra e encontrarei algo sobre ele
imediatamente. Kirill provavelmente ficará grato por isso. Entin não foi sua primeira escolha, ele
é um rapaz que vem de uma boa família, sua família é a única razão pela qual o contrato foi
elaborado. — Quem foi a sua primeira escolha? — Pergunto, hesitante. — Você, Konstantin.
Você foi sua primeira escolha. É mais velho do que ele gostaria para sua filha, mas você é um
bom homem e ele sabe disso, um homem de confiança. Você cuidaria dela e a trataria bem.
Pá gin a2 53 Russian Bratva #9 — Eu não cuidei hoje. — Digo. Timofei ignora as minhas
palavras. — Você a machucaria, se ela fosse sua? — Ele pergunta. — Nunca. — Você a quer.
Você a escolheria? — Suas palavras enviam uma pontada de culpa ao longo de todo o meu ser.
― Eu a feri hoje, machuquei seu coração e não foi legal. Não tenho certeza se ela iria ou deveria
me perdoar por isso. — Eu não hesito em responder. — E se pudesse escolher, sim, Timofei, ela
é quem eu escolheria. Ele levanta o queixo. — Você se concentre nos carregamentos e suas
garotas. Deixe Entin para mim, sim? — Tim. — Advirto. Ele sorri para mim e parece o mal
puro. — Konny. Deixe seu Pakhan se preocupar com Akim, sim? — Porra. — Eu digo. — Sim.
Pá gin a2 54 Russian Bratva #9 Capítulo 17 Coloco minha mente, corpo e alma na dança,
desejando esquecer tudo e qualquer coisa sobre Konstantin. Não funciona. Todo dia, saio pela
porta do meu apartamento e fico desapontada quando ele não está do outro lado, quando Lazar
me cumprimenta. Então essa mesma onda de desapontamento toma conta de mim, toda vez que
saio do estúdio depois de horas exaustivas de prática e ele não está lá. — Você parece cansada.
— Anuncia Lazar. É uma hora da manhã e o show será em apenas dois dias. Eu não dormi quase
nada nas últimas duas semanas. Estou exausta. A única resposta que tenho é um encolher de
ombros e ele balança a cabeça, ficando em silêncio o resto da caminhada para casa. Quando
estamos no prédio, sinto que o ar mudou. Há uma espécie de desgraça que nos rodeia. Eu olho
para
Pá gin a2 55 Russian Bratva #9 Lazar e suas costas endurecem, provando que ele também
sente isso. Juntos nós subimos as escadas e apenas quando estamos no meu andar que percebo o
que fez o ar crepitar ao nosso redor. Akim está de pé na minha porta, uma careta no rosto. Lazar
pega sua arma, mas envolvo minha mão ao redor de seu pulso. — É o meu noivo. — Sussurro.
Suas sobrancelhas levantam uma fração e então o vejo alcançar seu telefone. Presumo que ligará
para Konstantin, embora não veja por quê, uma vez que ele não se importará. Continuo
diminuindo a distância entre Akim e eu. Sua cabeça levanta quando ele sente minha presença e
seus olhos escurecem e se estreitam quanto mais me aproximo dele. — Precisamente onde porra
você esteve a noite toda? — Ele grita. Recusando-me a encolher sob sua voz alta ou seu tom
zangado, endireito minha coluna e levanto levemente o queixo. — Estava no ensaio. Eu tenho
um espetáculo em dois dias. — Simplesmente afirmo, presumindo que ele não conhece esses
fatos. — Que tipo de escola é essa que funciona até depois da uma da manhã? — Pergunta ele,
cruzando os braços sobre o peito grande. — E onde está o seu maldito anel?
Pá gin a2 56 Russian Bratva #9 Abro minha boca para dar uma resposta inteligente quando
Konstantin aparece do nada. Eu não o vejo, mas a voz dele passa por mim. Uma voz que não
ouço há quase duas semanas, uma voz que senti falta. — A melhor escola. — Ele anuncia. A
cabeça de Akim se vira para olhar para trás, seus olhos se estreitam e ele olha para o outro lado,
onde imagino que Lazar esteja de pé. — E quem porra é você? — Ele rosna. — Konstantin
Skumin. — Afirma, como se estivesse entediado. Inalo bruscamente quando sinto seu calor ao
meu redor. Akim resmunga, levantando o queixo para Konstantin. — Vá para dentro, Kiska. Eu
irei ao seu pequeno espetáculo, espero que você tenha alguns dias de folga uma vez que acabar.
— Ele diz. — Eu tenho cinco espetáculos seguidos, um na sexta à noite, dois no sábado e dois no
domingo. Então tenho uma semana de folga, sim. — Admito. A mão de Konstantin pressiona
minha parte inferior das costas e leva tudo dentro de mim para não derreter contra o seu toque.
— Ok. Dentro, agora. — Ele exige.
Pá gin a2 57 Russian Bratva #9 Eu faço como ele diz, principalmente porque não quero falar
com ele. Em segundo lugar, porque preciso ficar longe de Konstantin. Não me incomodo em
olhar para qualquer um dos homens no corredor quando entro. Fecho a porta, trancando- a atrás
de mim rapidamente. Estou sinceramente cansada demais para pensar no fato de que meu noivo e
meu ex-amante estão no corredor. Em vez disso, vou até meu banheiro e tomo um rápido banho
quente, desejando poder aproveitar uma banheira quente para cuidar dos meus músculos
doloridos. Então rapidamente me seco, coloco uma camiseta e short antes de deitar entre os
lençóis. Fechando meus olhos, levo apenas alguns segundos para adormecer. O que parece
apenas um minuto depois, ouço um barulho e depois minha cama afunda ao meu lado. Abro
minha boca para gritar quando uma mão aperta e uma voz profunda sussurra em meu ouvido. —
Quieta, Sladkaya. — Konstantin dia, afastando a mão da minha boca. Eu rolo para o lado, de
costas, para olhá-lo, felizmente a lua está brilhante o suficiente para que possa ver seu rosto. —
Que porra você está fazendo aqui? — Pergunto. Ele não fala, apenas olha para mim, seus olhos
se movendo sobre o meu rosto antes de se concentrar nos meus. — Ele não pode tê-la. — Ele
afirma.
Pá gin a2 58 Russian Bratva #9 — Você está confuso. — Suspiro. Ele balança a cabeça
enquanto sua mão segura a minha bochecha e seu polegar se move pelo meu lábio inferior. — Eu
sei. — Ele responde. Eu não o paro. Quando sua mão sai do meu rosto e começa a puxar meu
pijama, realmente levanto meus braços para ajudar, então levanto meus quadris para que ele
possa tirar meu short. Meu corpo inteiro treme quando passa os dedos pelas minhas dobras, até
abro minhas pernas para permitir que seus quadris se encaixem facilmente entre eles. —
Konstantin. — Gemo quando lágrimas cansadas enchem meus olhos. Empurrando meu rosto em
seu pescoço, solto um grito abafado quando ele entra em mim. Uma de suas mãos segura meu
cabelo, agarrando-me com força. Levantando minhas pernas, as envolvo em sua cintura,
gemendo quando entra mais profundamente dentro de mim. — Eu te amo. — Ele diz contra meu
ouvido. — Isso nunca mudará. — Ele geme. Eu não falo com medo que minhas palavras saiam
em soluços ininteligíveis. Konstantin não diz mais nada. Ele levanta a cabeça levemente para que
possa olhar nos meus olhos, a lua lançando um brilho da janela.
Pá gin a2 59 Russian Bratva #9 Eu sinto o movimento de corpo contra o meu, seu pau
enchendo-me uma e outra vez enquanto seus olhos nunca se afastam. Meu corpo sobe mais e
mais alto com cada um de seus impulsos, apenas quando sinto o clímax, fecho meus olhos. —
Por que você está aqui? — Sussurro depois que recupero minha respiração. Konstantin balança a
cabeça uma vez, soltando meu cabelo antes de se afastar, saindo do meu corpo. Eu rolo para o
lado e o vejo de pé, desejando que me envolvesse em seus braços. Loucamente desejando que ele
me dissesse que as últimas duas semanas foram um pesadelo, que nada disso foi real. —
Responda-me, porra. — Ordeno. Seus olhos se arregalam e ele se senta na beirada da cama,
enterrando o rosto nas mãos. Eu rastejo por trás dele e envolvo meus braços ao seu redor,
pressionando minha bochecha contra o centro de suas costas. Inalo seu cheiro, sentindo seu calor
e desfrutando dele neste espaço. Talvez seja a última vez ou talvez não, realmente não sei, mas
aproveitarei cada maldito segundo disso. — Eu quero fazer o certo. — Ele exala. — Não sou
bom para você. As coisas que quero fazer não são boas, nem corretas. Eu quero machucá-la,
Sladkaya. Quero vê-la chorar e o que fizemos, é apenas uma amostra do que eu quero.
Pá gin a2 60 Russian Bratva #9 — Eu gosto de tudo o que fizemos, baby. — Sussurro. Ele
balança a cabeça e solta um suspiro. — E se a machucar e você não puder mais dançar? E se
realmente a machucar? Com outras mulheres, isso não importava. — Outras mulheres, significa
Viveka? — Eu pergunto. Seus músculos se agrupam sob minha bochecha e ele rosna. — Nada
aconteceu com ela. Foi mais fácil fazê-la acreditar. Eu fiquei bêbado e desmaiei. Esqueci que ela
estava ficando no meu apartamento. — Ele admite. Minha respiração começa a parar com suas
palavras e me sinto um pouco tonta. Estou tentando decidir se acredito nele, quando se vira e me
pega em seus braços, me arrastando para sentar em seu colo, envolvendo suas coxas. Konstantin
cobre minha bochecha com a palma da mão e seus olhos olham profundamente nos meus antes
de falar. — Viveka abordou o assunto de ficarmos juntos novamente. — Ele balança a cabeça.
— Não. Mesmo não podendo tê-la, Sladkaya, eu não a quero. Ela voltou ao trabalho há quase
duas semanas. Existe apenas você para mim. — Ele sussurra enquanto seus olhos se fecham e ele
pressiona sua testa contra a minha. — Você me deixou acreditar. — Digo com os lábios
trêmulos.
Pá gin a2 61 Russian Bratva #9 Sua cabeça se inclina contra a minha. — Eu sei que fiz. É
mais fácil ficar longe, se você me odiar. — Isso é terrível para caralho. Ele ri, levantando a
cabeça da minha, um pequeno sorriso derrubando seus lábios. — É, não é? — Não se atreva a
fazer isso comigo novamente. — Advirto. Seu pequeno sorriso cresce e ele concorda. — Nunca
mais. Nós ainda temos que lidar com o fato de que seu noivo está aqui. Balançando a cabeça,
fecho meus olhos por um instante. — Eu me recuso a lidar com ele ou esse fato. — Afirmo. A
mão de Konstantin envolve o lado do meu pescoço, me dando um aperto suave antes de falar. —
E de certa forma, você é tão inocente, minha Kiska. — Ele exala. — Eu não permitirei que ele a
toque. No domingo, ele será apenas uma lembrança. — O que significa isso? — Sussurro.
Pá gin a2 62 Russian Bratva #9 Os olhos de Konstantin brilham, mas não entendo nada disso.
Ele abaixa a cabeça e seus lábios gentilmente tocam os meus, ficando ali enquanto ele fala. —
Não se preocupe com isso. Confie em mim, sim? — Eu tenho o direito de saber. — Digo. Seus
lábios encostam nos meus novamente, depois levantam. Seus olhos escuros olham diretamente
nos meus, são intensos, mas não os entendo completamente. — Confie em mim. — Ele afirma
novamente. O olhar em seus olhos é severo e sério. Não há espaço para perguntas, então faço a
única coisa que posso. Concordo. Eu não sei como me sinto sobre confiar nele agora, mas não
está me dando escolha a não ser fazer isso. Meu alarme soa. Konstantin pega meu telefone e
desliga. — Sério, Sladkaya. Permita-me cuidar de toda essa merda com Akim. — Ele murmura.
— Você precisa se concentrar em seu espetáculo, nada mais. — Você virá para mim novamente?
Ele sorri e acena com a cabeça. — Sim, eu virei. — Ele suspira. — Não se afastará assim
novamente, certo? — Eu pergunto, mantendo minhas sobrancelhas juntas.
Pá gin a2 63 Russian Bratva #9 Konstantin pressiona seu polegar no centro das minhas
sobrancelhas e obriga-as a relaxar. — Não, propositadamente, não. Pensei que poderia protegê-la
de mim, mas sinceramente, eu te amo demais para ficar longe. — Deixe que me preocupe com o
que posso ou não posso lidar. Eu terei certeza de deixá-lo saber. — Sorrio. Ele sorri e envolve as
mãos em minha cintura me dando um aperto suave. — Vá e se prepare para o seu dia. — Ele
sorri antes de seus lábios encostarem nos meus. — Lazar ainda a acompanhará neste fim de
semana e para suas performances. Eu tenho algumas outras coisas para lidar, infelizmente não
ficarei por aqui muito. Ele se reportará a mim constantemente. Aceno, saindo de seu colo. Eu não
me afasto dele, acaricio sua bochecha, curvando-me um pouco para pressionar meus lábios nos
dele, tocando seus lábios com a língua. Levantando- me solto sua bochecha e suspiro. — Até
hoje à noite, então? — Sim, até hoje à noite. — Ele responde. Entro em meu banheiro, fechando
a porta atrás de mim e começando o banho. A desolação das últimas duas semanas
Pá gin a2 64 Russian Bratva #9 se foi, e então substituída por um brilho que não sabia que
tinha perdido. Espero que o brilho seja esperança. Não apenas por mim, mas para o meu futuro,
bem como um futuro com Konstantin. Um futuro feliz com ele. Eu puxo o cigarro para fora do
maço e acendo. Tento não fumar esses filhos da puta muitas vezes, já chutei o hábito
completamente algumas vezes, mas hoje preciso disso. Assim que a nicotina atinge meu sistema,
sinto uma sensação de calma me invadir. Uma sensação que sei que desaparecerá provavelmente
em alguns segundos. — Chefe. — Bronislav me chama. Eu olho para o homem que se tornou
meu amigo. Ele era a única razão pela qual eu sabia que Entin estava na cidade e esperando por
Kiska em sua casa. Sua pesquisa foi pontual e me permitiu a chance de ficar à espera de Kiska
voltar de sua aula. Lazar me ligou também, mas estaria longe demais para chegar até ela a tempo
se não tivesse recebido um aviso.
Pá gin a2 65 Russian Bratva #9 — Você estava certo, ele estava esperando por ela. —
Bronislav levanta o queixo. — Ele também me pediu para arrumar uma garota durante todo o
final de semana. — Parece certo, pelo que ouvi sobre ele de qualquer maneira. — Ele responde.
Abro a boca para dizer algo mais, mas Timofei surge atrás de nós. Estamos do lado de fora do
prédio de apartamentos da Bratva, em Brighton Beach, onde sei que Akim ficará durante toda a
viagem. — Chefe. — Bronislav faz uma careta, abaixando o queixo e os olhos. — Ele tem uma
das suas meninas lá em cima? — Pergunta Timofei. Eu resmungo concordando. — Ouvi dizer
que ele pediu um pouco de pó e algumas armas. — Sim. Por que ele precisaria de dez armas para
uma visita a sua noiva? — Pergunto, dando outra tragada antes de jogar o cigarro no chão e
esfregar com o calcanhar. Timofei aperta os lábios, mas não fala. Bronislav e eu esperamos um
momento, depois Bron é quem fala. — Há rumores... não falei porque não sabia se era verdade.
Queria saber com certeza. — Ele murmura antes de limpar a garganta. — Há rumores de que ele
acha que seu pai não passará o reinado para ele. Ele é muito cuidadoso quando está em casa. Há
rumores de que está reunindo lentamente
Pá gin a2 66 Russian Bratva #9 um grupo de jovens soldados para assumir o território de seu
pai. — E ele terá uma Printsessa Bratva ao seu lado, de modo que ninguém irá contra ele, quando
seu pai estiver fora. — Declara Timofei. Deixo escapar um suspiro. Honestamente, porra,
gostaria de saber quando vamos todos parar de ir para a garganta um do outro. Temos regras
estritas por uma razão de merda e se Entin derruba seu pai, rompe uma delas. Esfrego minha mão
pelo rosto. — Ele não terá Kiska ao seu lado. — Respondo, sem saber o que dizer. Timofei
sucedeu seu pai, embora seu pai estivesse destruindo o próprio território e penhorando a porra de
seus próprios homens ao mesmo tempo. As diferenças entre Tim e Entin são como noite e dia
embora. Pelo que sei, o pai de Akim é um bom homem e um bom líder. Pasha, o pai de Timofei,
não era. Além disso, Timofei teve vários Pakhan de alto escalão a sua volta, não poucos soldados
desonestos. — Faremos uma visita a esse filho da puta. — Timofei sorri. Eu vejo quando
Dominik aparece ao seu lado. Então Yakov, outro poderoso Pakhan também. — Merda. —
Murmura Bronislav. Yakov sorri e a visão é absolutamente aterrorizante.
Pá gin a2 67 Russian Bratva #9 — Merda com certeza. Esse fodido pensa que pode entrar em
nossa cidade e pegar nossas armas para derrubar um bom Pakhan, em um esforço para fazer uma
birra? Foda-se. Yakov levanta o queixo e começa a caminhar em direção à entrada do complexo
de apartamentos. Nós cinco seguimos atrás dele. Este será um dia ruim para Entin, mas se tiver
sorte, será um bom dia para Kiska e eu.
Pá gin a2 68 Russian Bratva #9 Capítulo 18 Observo como Timofei coloca a chave na
fechadura e gira a maçaneta. Silenciosamente nós entramos no apartamento. Todos congelamos
quando ouvimos um rugido no quarto. Bronislav olha para mim, as sobrancelhas praticamente
desaparecendo em sua linha do cabelo. Timofei ri, mas não para de andar em direção ao quarto.
Nós todos entramos e queria, porra, poder queimar meus olhos no minuto que entraram na cena.
Viveka está curvada no centro da cama, seu rosto voltado para nós, Akim está atrás dela, seu
corpo moreno inclinado sobre as costas dela e atrás dele, um cara está fodendo a bunda dele. Não
estava preparado para isso. Acho que o restante sente o mesmo, porque estamos todos de pé ali,
assistindo a cena na nossa frente. — Você acha que ela usará esse vibrador roxo na bunda do
outro cara mais tarde? — Bronislav me pergunta.
Pá gin a2 69 Russian Bratva #9 Eu não consigo evitar, meus olhos se deslocam ao referido
vibrador roxo no centro da cama e solto uma gargalhada. — Oh, merda. — O estranho grita e
pula da cama para ficar no canto do quarto. Akim ergue os olhos e franze a testa para nós
enquanto lentamente sai do corpo de Viveka, em seguida, fica perto do outro homem, seu pau
duro direto para fora. Viveka olha para mim, estreita os olhos e sai da cama também. Eles estão
todos os três olhando diretamente para nós, nus como no dia em que nasceram. — Alguém se
importa em me dizer por que porra nos interromperam? Especialmente desde que você sabe que
estou pagando por essa prostituta aqui. — Akim pergunta, apontando o polegar na direção de
Viveka. Ela recua e envolve os braços em sua cintura. — Vista suas roupas, caralho. Nós temos
merda para conversar. — Declara Yakov. Entin balança a cabeça uma vez. — Eu não tenho nada
para conversar com qualquer um de vocês. Você não é meu Pakhan. Agora, pode sair, eu tenho
mais um pouco de merda para fazer antes que o pó e o Viagra desapareçam. — Ele ri, jogando o
braço ao redor do pescoço de Viveka e puxando-a para o lado.
Pá gin a2 70 Russian Bratva #9 — Que tal o fato de que você está tentando pegar dez armas
do meu suprimento para matar seu pai? Acha que pode colocar seu pau longe por tempo
suficiente para falar sobre isso? — Timofei pergunta. Eu olho para ele e percebo que sua arma
está apontada diretamente para a cabeça de Entin. As feições de Akim endurecem e ele tem o
bom senso de parecer tenso. — Não achei que você de todas as pessoas daria muita importância
se tirasse o velho do jogo. Cansei da sua merda. Estou cansado de esperar como um bom menino
e ser alimentado com os restos de comida da mesa. Tomarei Kiska, me casarei com a boceta,
então matarei os velhos. E se você sequer tentar me parar, sua pequena esposa irlandesa morrerá,
assim como sua puta esposa loira e a sua também. — Diz ele, erguendo o queixo para Timofei,
depois para Yakov e logo depois para Dominik. O ar ao meu redor não apenas crepita, inflama.
Eu não olho para Akim, embora. Não posso. Meu foco está em Viveka, que não parece tão
assustada e sim intrigada. Eu a conheço toda a minha vida, posso lê-la como um maldito livro e
ela não está com medo agora. A percepção de que está dentro dessa merda me bate e isso me
atinge com força.
Pá gin a2 71 Russian Bratva #9 — E você. — Diz Entin, olhando diretamente para mim. —
Eu foderei tanto essa pequena boceta que quando a levar de volta, não irá querê-la mais. — Ele
zomba. É quando eu sei que Viveka falou. Seus lábios se inclinam em um sorriso e tudo está
confirmado. — Você realmente acha que sairemos daqui? Mesmo? Faz ameaças contra nossas
mulheres e acha que encolheremos os ombros e sairemos? —Yakov pergunta, quase rindo. Akim
levanta o queixo. — Sim, acho. Eu tenho franco-atiradores mirando em todas essas prostitutas e
Josef tem meu telefone, o polegar dele está no botão para enviar a confirmação de matar para
meus homens. Estava tão focado em Viveka que não notei o outro homem segurando um
telefone na mão, com um sorriso no rosto. — Um toque e estarão mortas. Yakov rosna, mas não
responde. Eu conheço esses homens, eles não aceitam ameaças e nem eu, esse idiota está morto.
Infelizmente, Viveka assinou seu destino também. Nós seis saímos, mas não é sem planos para
derrubar Akim. Ele morrerá, isso é certo.
Pá gin a2 72 Russian Bratva #9 — Vamos nos encontrar no The Oleandr15, meia-noite. —
Declara Timofei antes de nos separarmos. Bronislav toca meu ombro e dá um aperto. — Nada
acontecerá com Kiska. — Ele murmura. — Não, porra não acontecerá. — Afirmo. O ensaio é
horrível. Espero que isso signifique que todos os problemas estejam fora do show para
performance de hoje. Zoe olha para mim e faz uma careta, eu sei que ela está pensando a mesma
coisa que eu. E se nossa performance hoje à noite for como hoje, não haverá outros espetáculos
no final de semana. Nossos instrutores certamente os cancelarão. — Bron virá hoje à noite? —
Eu pergunto enquanto troco de roupa. Quero comer algo e tomar um longo banho quente antes
de voltar. Ela tem aquele olhar distante em seus olhos. 15 Restaurante russo no Brooklyn, NY
Pá gin a2 73 Russian Bratva #9 — Ele comprou entrada para cada performance. — Ela
responde. — Você já pensou em levar seu relacionamento um passo adiante? — Pergunto,
curiosa para ver se Bronislav conversou com ela sobre casamento. Ela olha para mim em
confusão quando ergue a bolsa por cima do ombro. Eu faço o mesmo com a minha própria bolsa
e ambas começamos a andar em direção à saída. — Ele me já pediu para morar com ele e aceitei.
— Admite ela com um sorriso. — Ele apenas mencionou morar juntos e quando eu disse que
parecia uma boa ideia, ele arrumou minhas coisas e fez a mudança um dia mais tarde.
Pressionando meus lábios enquanto penso, decido apenas deixar escapar. — E se ele pedisse,
você se casaria? Zoe para de repente e me viro para olhá-la. Ela parece um pouco confusa, mas
então sorri suavemente. — Sempre achei que você fosse louca por querer se casar tão jovem.
Entendo agora, no entanto. E se o fizesse, quer dizer, se ele me pedisse, eu diria sim. Seria louca
em dispensar esse homem. Mas não pararia de dançar, ele teria que entender isso sobre mim.
Envolvo minha mão ao redor da dela e dou um aperto.
Pá gin a2 74 Russian Bratva #9 — Acho que ele entende isso sobre você, Zoe. Não é? O
homem comprou cinco ingressos para um balé que provavelmente não lhe importa. Ele os
comprou para apoiá-la e ver toda sua beleza no palco. — Sorrio. Os olhos de Zoe se enchem de
água e ela balança a cabeça. — Ele fez, não é? Sorrindo, a envolvo em meus braços e dou-lhe um
abraço. Então juntas saímos do estúdio. Não fico surpresa por Bronislav estar lá esperando por
sua Zoe. Estou, no entanto, completamente chocada ao ver Konstantin lá também. Bronislav e
Zoe se afastam rapidamente enquanto Konstantin encurta a distância entre nós. — Precisamos
conversar, assim que estivermos no seu apartamento. — Ele anuncia. Soa diferente e isso me
assusta. — Konny? — Sussurro. Sua mão segura meu rosto e ele balança a cabeça uma vez. —
Vamos, Sladkaya. — Ele murmura. Nós caminhamos em direção ao nosso prédio, rapidamente,
tão rapidamente que preciso correr, o que me assusta ainda mais. Konstantin não fala o caminho
todo, em seguida, ele coloca sua chave na minha fechadura e me leva
Pá gin a2 75 Russian Bratva #9 para dentro, trancando a porta atrás dele. Deixo a bolsa no
chão instantaneamente e espero que ele fale. Seus olhos me observam e solta um suspiro. —
Akim é uma merda. — Ele anuncia, como se já não soubesse disso. — Preciso que você fique
vigilante. Não vá a lugar algum sozinha e quero dizer em qualquer lugar, especialmente em
qualquer lugar sozinha com ele. — Como faço isso? Ele está aqui por mim, irá querer ir a algum
lugar, jantar ou algo assim. Konstantin balança a cabeça. — Ele sabe sobre nós. — Como? —
Suspiro, colocando minha mão sobre a minha boca. Konstantin passa a mão pelos cabelos antes
de falar. — Ele queria uma prostituta para o fim de semana. Enviei Viveka, pensando que, porra,
não sei o que estava pensando. — Ele rosna. — Você pensou que ela faria o seu trabalho e o
manteria feliz todo fim de semana. Pensou que enviá-la ali provaria a ela que você não tem
sentimentos românticos. — Sussurro. — Sim. — Ele suspira. — E caralho, o tiro saiu pela
culatra. Ela disse a ele que estamos juntos. Ele acha que a terá no domingo à noite ou segunda-
feira de manhã. Não importa
Pá gin a2 76 Russian Bratva #9 quando, ele acha que a tirará de mim e se casará com você
agora, em vez de esperar. Suspiro com suas palavras. — Não, você não pode deixar isso
acontecer. — Eu grito enquanto me lanço contra seu peito, os dedos fechados nos lados de sua
camisa. Ele envolve a sua mão ao redor do meu pescoço e dá um aperto, forçando minha cabeça
para trás. Seus olhos estão escuros, focados e sérios quando ele olha para mim. — Nunca. Ele
não a levará. — Ele sussurra. — Não pode ter o que é meu, eu me recuso a permitir isso. —
Konstantin. — Eu gemo. — Hoje à noite, você dançará e vou acompanhá-la de volta. Tenho uma
reunião à meia-noite com alguns dos homens, então Lazar, juntamente com mais três Bykis
cuidarão de você. Zoe também estará aqui. — Zoe? — Pergunto em confusão. Konstantin acena
uma vez. — Bronislav estava comigo hoje. Não quero que ele a deixe desprotegida, apenas para
o caso de algo acontecer. — Explica. — Oh meu Deus. — Eu digo. — Que porra é essa? Talvez
deva ir hoje à noite para casa, para a Califórnia. — Divago.
Pá gin a2 77 Russian Bratva #9 Os dedos de Konstantin apertam meu pescoço, me segurando
um pouco mais forte. Eu olho para cima, seus olhos são tão perigosos que fazem com que minha
respiração fique presa na garganta. — Você não fará nada do tipo. Eu sou seu homem e é meu
trabalho protegê-la. Ninguém mais, você me entendeu? — Sim. — Sussurro. Sua boca desce
contra a minha e sua língua imediatamente me enche. Seu beijo é duro, inflexível e desesperado.
Meus dedos o puxam mais perto, precisando dele muito mais perto. Preciso de seu corpo contra o
meu e felizmente, ele deve se sentir da mesma forma, porque empurra minha calça para baixo. —
Porra. — Sussurro, percebendo que ainda estou de collant e meia-calça. Konstantin resmunga. —
Tire isso ou rasgarei tudo. — Ele rosna. Tão rápido quanto posso, tiro a minha roupa. Jogo meu
suéter enorme pela sala enquanto saio da calça e coloco meus sapatos em outro lugar. Então tiro
o collant, pegando minhas meias no meio, ficando completamente nua para ele. — Curve-se, eu
preciso desse traseiro. — Ele rosna.
Pá gin a2 78 Russian Bratva #9 Um arrepio percorre minha espinha à sua demanda e faço
exatamente o que ele diz. Eu me inclino sobre o braço do sofá e abro minhas pernas, enquanto
acaricia suavemente as minhas costas. — Quando você for toda minha. Quando toda essa merda
acabar, tomarei essa bunda doce, Sladkaya. Eu tremo com suas palavras, ouvindo-o rir atrás de
mim, então solto um gemido quando a palma da mão bate contra a minha bunda. Eu não falo.
Sinto. Sua mão bate na minha bunda, nunca no mesmo lugar e em rápida sucessão. Meus olhos
se enchem de lágrimas enquanto meu corpo treme após o décimo golpe. Ele dá mais dois golpes
de cada lado antes que eu sinta seu pau entrar em mim em um impulso rápido Levantando a
cabeça para trás, empurro contra ele com força. Sua mão não pode entrar em meus cabelos, então
ele vai para frente da minha garganta e gentilmente envolve seus dedos ao redor, forçando
minhas costas a arquearem. — Você é perfeita para mim, caralho. — Ele diz enquanto começa a
me foder, batendo em mim, sua velocidade e força não combinando com o tom suave. Não posso
fazer nada além de soltar um gemido. Seus quadris continuam batendo contra os meus, causando
outra onda de dor toda vez que roçam minha bunda e coxas. Então sinto sua mão forçar entre
meu corpo e o braço do sofá. Seus dedos pressionam contra o clitóris, mas não fazem mais nada.
Pá gin a2 79 Russian Bratva #9 — Mais. — Eu imploro. — Nyet. — Ele repreende. —
Toque-se, Sladkaya. Descubra como chegar lá. — Ele murmura contra o meu ouvido. Fecho
meus olhos e solto o ar, forçando meu corpo a relaxar. Konstantin deve sentir a tensão me deixar
enquanto seus dedos começam a se mover contra o meu clitóris. Solto um gemido, me mantendo
solta, enquanto sinto. Então ele me belisca com tanta força que meus olhos se abrem e solto um
pequeno grito. — Sim. — Ele rosna quando minha boceta aperta e eu gozo. Continua seu ritmo
de punição através do meu orgasmo e apenas quando meu corpo se acalma completamente, ele
goza, seus quadris empurrando até que seu pau incha e me enche com sua liberação. — Baby. —
Sussurro. Ele solta meu pescoço e coloca o peito contra minhas costas, com a boca no meu
ouvido. — Eu te amo, Sladkaya. — Ele diz. — Eu te amo tanto, Konny.
Pá gin a2 80 Russian Bratva #9 — Ninguém caralho tocará em você. Irei torturá-lo até
mesmo por falar as palavras em voz alta. Por ainda pensar que ele quer levá-la de mim. — Ele
rosna.
Pá gin a2 81 Russian Bratva #9 Capítulo 19 Akim estava ali, sendo desrespeitoso, com
Viveka em seu braço e seu amigo do outro lado. Ele é inútil. Estão sentados em um camarote
privado, mas estou diretamente em frente a eles. E se ele sabe que estou ali, não demonstra. Vejo
quando ele sussurra no ouvido de Viveka e eles riem juntos. Então ele se vira para o outro
homem e fazem o mesmo. Ele é um pedaço de merda. — Você sabe que não pode realmente
matá-lo apenas com o olhar, não é? — Murmura Bronislav ao meu lado. Deixo escapar um
resmungo e mudo meu foco para o palco. As luzes estão começando a escurecer e a música está
diminuindo também. O espetáculo está prestes a começar. Eu nem sei do que se trata, a minha
única preocupação é ver minha Sladkaya fazer o que ela absolutamente adora, dançar. Parece que
se passou uma vida inteira antes de vê-la aparecer no palco. Quando ela o faz, é absolutamente
Pá gin a2 82 Russian Bratva #9 deslumbrante. Graciosa e ágil. Cada movimento que faz
parece simples, como se um novato pudesse fazê-lo, sem esforço. Quando ela aparece, seu
cabelo preto está preso em um coque no alto da cabeça. Não consigo tirar meus olhos dela. É de
tirar o fôlego. Ela é de tirar o fôlego. — Economizei para ver Zoe dançar naquele palco, foram as
três horas mais chatas da minha vida. — Bronislav geme assim que as cortinas descem depois
que todo o elenco agradece. Olhando para ele sorrio. — Sim, merda. Mas elas foram
maravilhosas. — Afirmo. — Sim. — Ele concorda. — Ficarei de olho em Entin. Você leva Zoe
ao apartamento de Kiska. Lazar as espera lá. — Instruo, passando a chave para Bronislav.
Bronislav levanta o queixo e desaparece. Eu mantenho meu olhar em Akim e sua pequena
comitiva, o idiota de merda. Ele acha que pode ameaçar a Bratva, ameaçar alguns dos mais
poderosos Pakhan e fugir ileso? Ele perdeu a porra da mente. Meu telefone toca na minha mão e
atendo rapidamente depois de ver quem está do outro lado. — Minha neta está segura? — Ele
pergunta.
Pá gin a2 83 Russian Bratva #9 Limpando a garganta, permaneço como Entin faz. Virando-
me, vou para entrada dos bastidores, esperando cortá-lo na passagem. — Ela estará, senhor. —
Afirmo. — Sergei, não senhor. — Ele diz do outro lado. — Ouvi dizer que ele quer levá-la, mais
cedo ou mais tarde. Eu rosno antes de falar, simplesmente acontece e eu tenho certeza que não é
perdido por Sergei. — Ela não vai a lugar algum. — Então você a está reivindicando? — Ele
pergunta. Eu me pergunto de onde porra tirou isso, ele está na Rússia? — Quem está dizendo as
pessoas que eu quero Kiska para mim? — Não que negarei, especialmente agora. Limpando a
garganta, respondo a ele. — Eu a escolho, assim como ela me escolheu. Sergei fica em silêncio
por alguns segundos. Eu puxo o meu telefone longe da orelha, pensando que talvez a ligação caiu
quando ele finalmente fala. — Quando ela for sua, quais são seus planos? — Ele pergunta, em
voz baixa. Finalmente, me encontro na entrada nos bastidores, então, me inclino contra parede
em frente. Eu vejo como
Pá gin a2 84 Russian Bratva #9 dançarinos e familiares entram e saem, mas meu foco é Akim
e apenas Akim. Porra. — Meus planos? Ela é uma mulher de livre vontade, minha ou não,
escolherá o que deseja fazer. — E se ela quiser dançar? — Pergunta ele, suas palavras saindo
lentamente. — Não que isso seria realmente assunto seu, mas você é seu avô, então irei entretê-
lo. — Ofereço. Ele ri. — Por favor, o faça. — Eu ficaria muito desapontado com Kiska se ela
desperdiçasse seu talento e todo seu trabalho duro apenas fazendo alguns espetáculos. Ela foi
realmente destinada ao palco e não apenas exigiria que ela continuasse com sua carreira, a
encorajaria de todo coração. O telefone fica mudo mais uma vez. Espero que ele fale, que
responda e quando o faz eu fico atordoado, sem palavras. — Você tem meu consentimento. O
meu apoio completo. E se qualquer homem ou contrato ficar em seu caminho, você me deixe
saber e eu enviarei alguns homens se precisar. — Afirma antes de desligar. — Konstantin? —
Diz uma voz doce.
desconhecido
Pá gin a2 85 Russian Bratva #9 Eu olho para baixo para ver Kiska de pé na minha frente. Ela
tirou seu tutu esvoaçante e está vestindo um moletom e suéter grande. Sua maquiagem ainda é
pesada, seu cabelo ainda está preso e parece, absolutamente, linda. — Você foi incrível. — Digo
enquanto toco seu rosto com a palma da mão. Ela sorri para mim e permito que o sorriso penetre
em minha alma. — Obrigada. — Ela responde. Abaixando a cabeça, encosto meus lábios contra
sua boca antes de me endireitar e envolver minha mão ao redor da dela. Tenho certeza de que
Entin está em algum lugar e mantenho meus olhos abertos, mas quero levar Kiska de volta ao
apartamento dela, o mais rápido possível. — Divirta-se, Skumin. — Ouço Entin falar rindo,
enquanto caminhamos para fora do centro de artes cênicas. Eu giro ao redor, mantendo Kiska
atrás de mim. Ele está de pé na rua, Josef de um lado e Viveka do outro. Sinto os dedos de Kiska
agarrando a parte de trás da minha camisa com medo, eu a acalmaria, mas não desviarei o olhar
dessa cobra. — Você logo estará lutando uma batalha perdida. — Simplesmente declaro. Ele ri,
parecendo muito convencido, assim como Viveka.
Pá gin a2 86 Russian Bratva #9 — Sim. Você não pensará isso que quando eu tiver essa suka
amarrada e todos seus buracos cheios. Será muito divertido, minha noiva, espere e verá. — Tire
sua sujeira da minha vista. — Eu rosno. Ele ri novamente e envolve o braço na cintura de
Viveka, levando a mão para cima, apertando seu seio. — Com ciúmes, Skumin? Você sabe que
não me importo de compartilhar essa prostituta com você. Ela também gosta muito de você.
Kiska podia ver como uma mulher de verdade leva mais de um pau de cada vez. Ela pode ver
qual será seu destino quando nos casarmos. O filho da puta ri e se vira, seu golpe aparentemente
entregue. Ele não tem imaginação e de repente sinto um pouco de pena do gordo fodido. —
Konstantin? — Kiska pergunta atrás de mim. Eu a puxo na minha frente, ainda focada na forma
de Akim recuando. — Ele não tocará em você, Kiska. — Anuncio. Ela solta um longo suspiro e
pressiona o rosto no meu peito. Automaticamente, levanto uma das minhas mãos para pressionar
sua nuca. — Ele não tocará em você, Kiska. Você é minha e eu, porra, não permitirei isso.
Pá gin a2 87 Russian Bratva #9 — Ok. Ela não acredita em mim. Não a culpo. Esse idiota é
muito arrogante e estúpido, mas foi inteligente o suficiente para, pelo menos, dizer que tinha
atiradores sobre as esposas dos Pakhan. Algo que nenhum de nós esperava. Uma teoria que
nenhum de nós quer testar para ver se está blefando ou dizendo a verdade. Com tudo
acontecendo, decido dirigir esta noite e assim será pelos próximos dois dias ou até que Akim
morra. Kiska se acomoda no banco do passageiro do meu carro antes que eu ligue o motor e vou
em direção ao nosso prédio. Ela não fala nada. Sou grato pelo silêncio. Eu sei que,
provavelmente, ela está com medo. Admito que também estou, mas não quero que ela saiba. —
Você ficará dentro de casa com Zoe e o resto de seus guardas. Não atenda a porta, não abra as
janelas. Não atenda ao telefone. Entrarei em contato com seu Byki, se houver algum problema. E
se algo não parecer certo, siga seu instinto, Sladkaya. Kiska se aproxima e coloca a mão ao redor
do meu pulso, dando-lhe um aperto, apenas então eu viro a cabeça para encará-la. — Ficará tudo
bem, Konny. Balanço minha cabeça.
Pá gin a2 88 Russian Bratva #9 — Ficará tudo bem e direi por quê. — Ela afirma sua voz
forte e firme. — Tudo bem, porque escolho você, Konstantin e você me escolhe. Não importa o
que aconteça, sempre encontraremos um caminho de volta um para o outro. — Você está falando
como se estivesse condenada e está sendo dramática. — Eu rio. Ela sorri e se inclina para frente,
pressionando os lábios no canto da minha boca. — Você é dramático também. Ficará tudo bem.
— Ela sussurra. Eu resmungo uma resposta, então afasto sua mão e abro minha porta. Não quero
ser um alvo sentado neste carro por mais um segundo. Kiska sai de seu assento também e fica de
pé ao lado do carro esperando por mim no momento em que vou para o outro lado. Juntos,
caminhamos em direção à escada e subimos para o nosso andar. Quando chegamos na frente da
porta dela, a destranco e a seguro para entrar. Zoe e Bronislav estão sentados em seu sofá, Lazar
no bar da cozinha e o outro Byki está encostado na parede, seus olhos se voltam para nós,
avaliando-nos antes de relaxar. Trancando a porta atrás de mim, coloco minha mão nas costas
dela e a empurro para o sofá. Levantando o queixo para Lazar e depois para o outro homem,
antes de fazer o mesmo para Bron, entro na cozinha.
Pá gin a2 89 Russian Bratva #9 — Haverá mais um Byki fora desta porta, mas vocês dois são
responsáveis por Zoe e Kiska. Esse fodido sabe que estou com ela. Ele falou comigo fora do balé
esta noite. É um pedaço de merda e estúpido, o que significa que é mais perigoso do que apenas
um pedaço de merda. — Por que isso? — Lazar pergunta. Bronislav fala antes de mim. —
Porque isso significa que ele é imprudente. É um merda doente e está disposto a assumir riscos
que os homens mais inteligentes não fariam. Um homem inteligente teria um plano, como nós. A
porra estúpida apenas fará alguma merda louca e matará mundo. Eu não poderia ter dito melhor,
então tudo que faço é acenar com a cabeça, em concordância. Akim é tanto uma porra doente e
um fodido estúpido. Estou preocupado com Kiska, por sua segurança e por sua sanidade. E se ele
se apoderar dela, não tenho nenhuma dúvida que minha mulher forte seria realmente quebrada.
— Avisarei quando houver atualizações. Não confie em ninguém mais além de mim e Bron. —
Declaro para os dois homens. Ambos levantam o queixo em reconhecimento. Virando- me para
Kiska, vou até ela. Não posso fazer uma grande cena em frente a estes homens, mas beijarei a
minha mulher.
Pá gin a2 90 Russian Bratva #9 Inclinando-me, seguro sua nuca e roço minha boca contra a
dela antes de deslizar minha língua entre os lábios. — Seja boa, Sladkaya. — Murmuro contra
sua boca. — Sempre, baby. — Ela suspira, baixo o suficiente para apenas os meus ouvidos.
Soltando-a com um sorriso, eu dou- lhe uma piscadela antes de Bron e eu deixá-los. — Eu não
quero deixá-las. — Bronislav murmura enquanto vamos para o meu carro. Balanço a cabeça uma
vez. — Elas ficarão bem. — Eu minto. Não sei porquê, mas tenho um pressentimento e ele
continua piorando a cada quilometro que dirijo para longe de minha Kiska. Eu o vejo ir. Estou
preocupada, completa e totalmente nervosa. Estive em confinamento antes, muitas vezes, na
verdade. Mas isso parece diferente. Há algo errado. Como se Konstantin estivesse caminhando
para uma armadilha.
Pá gin a2 91 Russian Bratva #9 — Ficará tudo bem. Quer dizer, não sei o que está
acontecendo, mas sei que ficará tudo bem. — Zoe acena enquanto envolve sua mão ao redor da
minha e dá um aperto. Eu olho para ela, sentindo inveja dela, de sua vida. Eu falo sem pensar. —
Eles são da máfia russa, Zoe. Pode não ficar tudo bem. Seus lábios se curvam, em seguida, ela ri.
— Não tente me assustar. — Diz ela. Eu olho para ela, apenas observando-a e esperando,
esperando que ela realmente processe tudo. Quando isso acontece, sua respiração para e vejo
algo parecido com medo cruzar suas feições. — Não, o meu Bron? Concordo com a cabeça e os
olhos dela ficam mais intensos do que já são. Ela coloca a mão contra o peito. — Kiska, não
pode ser. — Diz ela com os lábios trêmulos. — Nós moramos juntos, acho que eu saberia. Eu
bufo. — Pode e é. E tudo isso, essa besteira, é tudo culpa minha. — Lamento.
Pá gin a2 92 Russian Bratva #9 Sem poupar-lhe qualquer detalhe, conto tudo. Conto a ela
sobre meu pai, sobre o contrato com Akim e o quanto é perigoso ter dormido com Konstantin. —
Estou tão confusa. — Ela suspira. Não está confusa, está chocada. Posso ver a diferença. Entrego
meu golpe final, embora não sei por que estou sentindo a necessidade de lhe dizer tudo isso.
Talvez a miséria adora companhia e talvez o medo precise de um amigo. Não sei. — Foi por isso
que mencionei casamento com Bron, queria dizer quem ele era, mas você não teria permissão
para viver se soubesse e não fosse sua esposa. — Meu Deus. Meu Deus. O que acontece agora?
— Ela pergunta. Encolho os ombros. — Acho que você será obrigada ao sagrado matrimônio.
Bem-vinda ao clube. — Suspiro, me jogando contra o sofá. — Por que você me disse tudo isso?
— Ela geme, deitada de costas contra o sofá também. Viro a cabeça para encará-la. — Sinto
muito. Eu não sei porquê. — Sussurro, enquanto as lágrimas enchem meus olhos. Sinto-me como
uma cadela. Como uma puta egoísta.
Pá gin a2 93 Russian Bratva #9 Zoe envolve a mão no meu pulso e dá um aperto. — Você
precisava de uma amiga. Não pode manter toda essa merda. — Ela murmura. — Ainda bem que
amo Bron e você. — Ela suspira. — Porra. — Isso é uma merda. — Ela brinca. Há uma batida
na porta e nós duas saltamos. Eu vejo como Lazar caminha em nossa direção e fica bem na frente
de onde estamos enquanto o outro Byki caminha até a porta. Ele a mantem aberta, espreito ao
redor de Lazar com um suspiro. — Arrume uma mala. — Anuncia a voz da porta. — Espera,
quem porra é você? — Lazar grita. Ficando de pé, saio do aperto de Zoe quando ela tenta me
segurar. — Está tudo bem, Lazar. Eu o conheço. — Sussurro. — Konstantin disse... Ele joga a
cabeça para trás, rindo. — Eu supero Skumin em qualquer dia da semana, garoto. — Ele move
os olhos para o outro Byki, que deve saber quem ele é, porque não se moveu, exceto para se
deslocar para o lado para permitir que ele entrasse no apartamento. — Pegue suas coisas, garota
Kiska. — Ele exige.
Pá gin a2 94 Russian Bratva #9 Levantando meu queixo, faço o que ele pede. Pego minha
bolsa e jogo algumas coisas. Sabia que a minha carreira de ballet, meus sonhos, eram demais
para esperar. Sabia quando cheguei aqui que tudo era apenas um sonho, que seria arrancado de
mim antes que tivesse terminado meus três anos. Esperei estupidamente, senti esperança. —
Kiska, não vá. — Zoe implora quando passo por ela com uma pequena bolsa na mão. Não há
muito dentro, algumas roupas e nada mais. Eu a ignoro. E sem falar, choro. Caminho direto para
o homem e sigo ao lado dele. Afinal, ele é meu pai.
Pá gin a2 95 Russian Bratva #9 Capítulo 20 O estacionamento do The Oleandr está vazio,
exceto por alguns carros pretos que eu sei que devem pertencer aos homens que encontraremos.
Bronislav não fala e estou contente pelo silêncio. Esta reunião terá o suficiente de conversa
acontecendo, tenho certeza. Nós saímos do carro e andamos em direção a entrada, grato que o
guarda da porta dos fundos me reconhece e nos deixa entrar sem nenhum aborrecimento. Nós
vamos para sala dos fundos onde a coleta geralmente ocorre. A atmosfera é pesada, quase
sufocante. Quando chegamos a sala de conferências, apenas fica pior, fazendo-me sufocar
fisicamente. Yakov, Dominik e Timofei estão sentados em uma mesa redonda. Bronislav e eu
nos juntamos a eles, sentamos antes que uma palavra seja dita. — Estamos enviando as mulheres
e as crianças para uma casa segura no interior do estado. Zoe e Kiska são mais que
Pá gin a2 96 Russian Bratva #9 bem-vindas para se juntar a elas. — Murmura Yakov,
cumprimentando-o. — Suas apresentações... — Murmura Bronislav. Eu levanto a minha mão e
movo meus olhos para ele. — Não haverá apresentações se esse bastardo louco se apoderar
delas. Ele pressiona os lábios e balança a cabeça, seu rosto ficando vermelho de raiva. — Nós
sabemos onde ele está hospedado. Por que não usamos nossos atiradores? — Dominik pergunta
com um encolher de ombros. — Nós não queremos seu amante enviando algum tipo de
mensagem, se essa merda for verdade. Eu pessoalmente, não quero pagar para ver. — Murmura
Timofei. Todos os homens grunhem e olham para mesa, sem saber o que fazer. — Não podemos
tecnicamente contratar alguém para matá-lo. Mas e se um de nós fosse lá enquanto dormem e
acabássemos com todos? — Pergunta Bronislav. Yakov e Dominik grunhem, mas Timofei vira a
cabeça para olhar diretamente para mim. Ele sabe sobre Viveka, que ela e eu somos amigos
desde que éramos crianças.
Pá gin a2 97 Russian Bratva #9 — Acho que é hora de nos dizer exatamente quem Viveka é
para você, Konny. — Afirma Timofei. Eu concordo. Não queria falar sobre isso, nunca. Nunca
disse a Kiska exatamente quem ela era para mim. O tempo chegou e eles precisam saber. —
Houve um tempo, a maior parte da minha vida, na verdade, onde Viveka foi minha melhor
amiga. Seu pai estava na organização como o meu. Meu pai gostava de suas mulheres e seu pai
gostava de usar os punhos para transmitir sua opinião, especialmente com sua família. —
Começo. — Ambas as nossas mães eram negligentes, por diferentes razões, é claro. Nós nos
tornamos amigos. Inocente no início porque éramos apenas crianças. Viveka começou a mudar à
medida que envelhecia. Eu não entendia isso. Aos dez anos ela estava saindo por aí com os
rapazes, bebendo e fumando. Eu a encontrei desmaiada bêbada em seu quintal uma vez. Exigi
que me dissesse o que estava errado. Seu pai a estava vendendo para seus amigos usarem. Dez
anos de idade. — Balanço minha cabeça em desgosto. Os outros homens na sala abaixam os
olhares para as mesas. Não querendo, mas precisando, eu continuo. — Eu disse ao meu pai, mas
ele não se importou, me disse que não era da nossa conta. Minha mãe disse o mesmo. Eu tinha
doze anos na época.
Pá gin a2 98 Russian Bratva #9 — Matei seu pai enquanto ele dormia. Cortei o pescoço com
a faca de meu pai. Viveka foi mandada embora depois disso. Eu também fui enviado para o
treinamento. Afinal, entreguei a minha primeira morte. Quando pude, quando me tornei um
Bratva, eu a encontrei. Ela já era uma garota de programa e então tinha certos apetites. Ela me
permitiu usar seu corpo, um agradecimento por seu amigo e matar seu pai. Não acabei com seu
pesadelo, no entanto. Ela nunca falou sobre onde foi enviada, mas pelos seus olhos assombrados,
eu sabia que não foi a um lugar bom. Timofei envolve a mão no meu ombro e me dá um aperto.
— Você não pode levar a culpa do que foi feito para ela. Além disso, ela tem idade suficiente
para tomar as decisões corretas. Aliar-se com Akim contra você, contra nós, não é certo. — Ela
queria que a escolhesse, me casasse com ela e lhe desse filhos. Recusei-me. — Murmuro. —
Viveka sabe como você se sente sobre Kiska. O ciúme está alimentando o fogo dela agora e está
tomando decisões estúpidas, decisões estúpidas que podem resultar em morte de pessoas
inocentes. — Yakov declara. Eu levanto o meu queixo. — Ela sabe exatamente o que está
fazendo. Não é a garota que conheci, ela é uma mulher e você está certo, está tomando decisões
estúpidas. E se isso custar a sua vida, então é o que
Pá gin a2 99 Russian Bratva #9 vale a vida dela. — Encolho os ombros tentando parecer
indiferente. Embora não estivesse. Chorarei pela menina que conheci quando ela morrer, porque
ela morrerá. — Viveka está segura de que você a ama, como um amigo, se não mais. Eles não
esperam irem atrás deles. — Dominik murmura. Eu levanto meu queixo de acordo, formamos
um plano para a noite seguinte, de manhã cedo, para matar Akim, Viveka e Josef enquanto
dormem. Discutimos diferentes opções, se queremos envenenar sua água ou se queremos apenas
entrar e lidar com isso. Então, também falamos sobre o fato de que Entin poderia ter colocado
alvos nas mulheres e se ele o fez, como poderemos protegê-las? — E se ele tiver sucesso lá fora,
não é com a Bratva. Recebo mensagens da organização cada vez que há um trabalho publicado.
— Bronislav anuncia. — Isso não significa que não existem outros homens na área ou outras
redes para contatá-los. — Afirma. — As redes são muito grandes para tentar descobrir na
pequena janela de tempo que temos. — Yakov afirma enquanto ele esfrega sua têmpora. Eu
esfrego minha mão no meu rosto. — Ele poderia tê-los trazido. — Murmuro, pensando em voz
alta.
Pá gin a3 00 Russian Bratva #9 Yakov ri. — O fodido medroso provavelmente os trouxe com
ele. — Ele não é a ferramenta mais afiada no galpão. — Eu sorrio. — Eu me pergunto… — E se
trouxe os homens do seu maldito pai com ele? — Pergunta Dominik. Todos os homens ao redor
da mesa acenam com a cabeça em concordância. Isso é algo que um covarde como Akim
definitivamente faria. O merdinha idiota. — Será que por acaso ele chamou seu pai? —
Pergunto. Yakov e Timofei balançam a cabeça — E se fizesse isso e seu pai nos dissesse, ligaria
para Akim e perguntaria que porra estava acontecendo. Nós não podemos acertá-lo dando a
Akim um aviso. Na verdade, eu não quero mais ninguém nesta missão amanhã à noite. —
Declara Yakov. — Vamos planejar essa merda. — Respondo. Eu quero tudo feito e acabado.
Quero que a dor de matar Viveka venha rapidamente. Eu sei que doerá, que isso fará meu
coração doer, mas meu coração deixaria de existir se algo acontecesse com minha Kiska. Ela é o
mais importante aqui. Estou fazendo isso por ela e por nós.
Pá gin a3 01 Russian Bratva #9 Eu sei que os outros homens estão fazendo isso por ela
também, mas estão fazendo mais pela Bratva. Esse filho da puta acha que pode mudar o contrato
com sua noiva e matar um bom Pakhan por causa da ganância? Foda-se. Akim não ganhará. Ele
não terá o domínio do território de seu pai e não terá Kiska. Não. Morrerei garantindo que essa
merda não aconteça. — Você entenderá quando for mais velha. — Diz ele, enquanto o avião
taxia pela pista. Eu pressiono meus lábios e me recuso a falar com ele. É infantil, eu sei. No
entanto, estou com tanta raiva que sei que direi algo que pode não ter volta. Então ficarei quieta.
Ele suspira. — Estou fazendo isso para mantê-la segura, Kiska. Você é minha prioridade número
um, você, sua mãe, sua irmã e irmão.
Pá gin a3 02 Russian Bratva #9 Meu pai. A porra do meu pai foi até a porta do meu
apartamento e exigiu que eu fosse com ele. Kirill Baryshev usou sua posição para me tirar da
minha casa, da minha nova vida. Sinto que estou fisicamente sufocando sob sua fortaleza. — Por
que vocês permitiram que eu fosse? — Eu sussurro, enquanto o avião sobe nas nuvens. Eu não
me incomodo em olhar para ele, ainda incapaz de olhar em seus olhos cinzentos. — Eu pensei
que poderia dar-lhe alguma liberdade. Pensei que Timofei e Yakov pudessem mantê-la segura.
Pensei que você poderia manter-se segura e fora de problema. Em seguida, seu avô me liga e diz
o contrário. — Meu avô? — Suspiro. Ele resmunga e espero por sua resposta. Parece que leva
uma vida inteira. — Ele deu ao seu Konstantin seu total apoio. Ele gosta de vocês dois juntos.
Mesmo que isso vá contra o que eu já disse que quero para você e que está em seu maldito
contrato. Fico em silêncio esperando, sabendo que meu pai não terminou. — Eu queria
Konstantin para você. Não fiz segredo sobre isso. Praticamente implorei a ele. Quando escolhi
Akim, nunca imaginei que o contrato fosse realmente cumprido. Pensei que Konstantin falaria
antes de ser assinado. Você é uma
Pá gin a3 03 Russian Bratva #9 printsessa e ele é apenas um brigadeiro. Deveria ter pulado
de alegria com a chance de tê-la. — Konstantin queria que sua futura esposa o escolhesse, não
queria alguém sob um contrato. Ele não teria sequer concordado com um casamento forçado,
nem comigo ou qualquer outra pessoa. — Sussurro. Meu pai não fala novamente e enquanto os
minutos vão passando, eu sei que ele não o fará. Não tão cedo de qualquer maneira. Está com
raiva, de mim, de Konstantin e se o estou lendo corretamente, de si mesmo. Após cerca de duas
horas de silêncio, eu decido falar. — O que acontece agora? — Sussurro. — Agora? — Aceno
esperando que ele continue e felizmente ele o faz. — Agora, você vai para casa. Vamos esperar
para ver como essa merda se resolve. Eu poderia exigir a morte de Konstantin se desejasse, você
sabe? Olhando pela janela, passo meus dedos sob meus olhos para me livrar das lágrimas que
caíram. — Akim pode exigir a minha também. — Sussurro. — Sim. Mas eu tenho você comigo,
então isso não acontecerá. Respiro fundo.
Pá gin a3 04 Russian Bratva #9 — Konstantin ficará doente de preocupação sobre meu
paradeiro. — Admito. Meu pai concorda. — Ele saberá exatamente onde você está. O Byki sabia
quem eu era, mesmo que aquele jovem punk não soubesse. Ele saberá que estou mantendo-a sob
a minha guarda e proteção. Ele pode vir a mim como um homem se quiser você, se realmente a
quiser. Eu pressiono meus lábios enquanto as lágrimas começam a cair pelo meu rosto. — Ele se
sentirá traído, Papa. Era seu trabalho me proteger. Meu pai envolve a mão em meu joelho e me
dá um aperto suave. — Eu sei que você se sente assim, eu tenho certeza que ele fez bem, Kiska.
No entanto, a realidade é que até que você esteja legalmente vinculada a outro, sou seu protetor.
Eu sou responsável por você, não ele. Eu e Akim. — Odeio Akim, Papa. Ele é nojento, é o ser
humano mais vil neste planeta. — Digo. Meu pai arqueia uma sobrancelha para mim e balança a
cabeça uma vez.
Pá gin a3 05 Russian Bratva #9 — Duvido que seja o humano mais vil do planeta. — Ele
murmura. — Conheci alguns filhos da puta muito mais nojentos. Sem responder ou entrar em
detalhes sobre o quanto eu detesto o homem, inclino a cabeça contra a janela e fecho meus olhos.
Eu me forço a cair no sono, embora não demoro muito a dormir, porque estou exausta para
caralho. O que parece como segundos depois, meu pai está sacudindo meu ombro e anunciando
que já pousamos. Deixo escapar um suspiro e fico de pé, seguindo-o pelas escadas do avião e em
direção a SUV preta que está esperando por nós. Sentando no banco de trás, eu vejo quando ele
pega minha bolsa e aperta a mão do piloto. Tudo o que quero fazer é voltar a dormir. Quero
dormir até acordar deste pesadelo horrível. O caminho para casa dos meus pais é feito em
silêncio. Sou grata por isso. Honestamente, espero que a minha mãe não esteja acordada quando
chegarmos. — Tudo funcionará como precisa ser, Kiska, você sabe disso. — Meu pai murmura
enquanto nos dirigimos pelas rodovias de Los Angeles. Eu respondo. — Sim, eu espero que isso
não leve dez anos. — Meu pai se encolhe e sei que é um golpe baixo, mas esta noite, não dou a
mínima.
Pá gin a3 06 Russian Bratva #9 Uma vez que chegamos na casa dos meus pais, eu pego
minha bolsa e caminho para dentro. Meu pai não tenta me parar, pelo qual sou grata. Em um
sinal ainda mais brilhante, mais ninguém na casa está acordado ainda. Corro para o meu quarto e
fecho a porta atrás de mim. Sentando no chão, enterro o rosto em minhas mãos. Ele me levou
para longe do meu Konny. Eu o amo para caralho. Soluço. Choro. E eventualmente, me
desgasto, me enrolando em uma bola no chão do meu quarto de infância.
Pá gin a3 07 Russian Bratva #9 Capítulo 21 — Chefe. — O Byki diz assim que passo pela
porta do apartamento. Meus olhos vão para o sofá e apenas vejo Zoe sentada nele. Ela parece
pálida, seu corpo enrolado no canto e os olhos arregalados em mim. Lazar parece o mesmo. Que
porra aconteceu ali? Meu coração começa a acelerar dentro do meu peito. Tudo o que posso
pensar é que de alguma forma Entin entrou aqui e pegou a minha mulher. — Que porra
aconteceu? — Eu rosno. O Byki balança a cabeça antes que fale e quando o faz, é a minha vez de
empalidecer. — Kirill Baryshev apareceu aqui. Ele deixou claro que a levaria. Ele é um Pakhan,
não posso ir contra a sua vontade, especialmente porque ele é seu pai. — Explica rapidamente.
Pá gin a3 08 Russian Bratva #9 — Kirill a levou. Kirill, veio até aqui e levou Kiska? — Eu
respiro, incapaz de compreender plenamente suas palavras. Ele apenas balança a cabeça. Eu vejo
como Bronislav encontra uma Zoe assustada e ela empurra contra seu toque. — Você está na
máfia? — Ela sussurra. Bronislav recua e amaldiçoo. Que confusão maldita numa noite só. Eles
começam a sussurrar para o outro, mas meu foco está de volta ao Byki. — Ele a levou? —
Pergunto. — Sim. — Ele concorda. Eu não me incomodo em dizer mais nada. Não há mais nada
a dizer. Minha mulher se foi. Seu pai apareceu e a pegou bem debaixo do meu nariz. Talvez
deveria ser grato por ela atravessar todo o país e aparentemente estar fora do perigo. Não me
importo. Eu a quero aqui comigo, aqui onde posso tocá-la e beijá-la, ver que ela está realmente
sã e salva. Pegando o celular do bolso, eu faço uma ligação para Sergei. — Que porra é essa? —
Ele grita na linha. — Seu merda de genro veio ao apartamento de Kiska e saiu com ela. Levou-a
enquanto eu estava em uma reunião. A levou de volta para a Califórnia. — Explico.
Pá gin a3 09 Russian Bratva #9 — O que você fará sobre isso? Sabe que é seu direito, ela é
solteira. — Afirma. Eu rosno como minha resposta. — Gostaria da minha opinião, se vale de
alguma coisa? — Ele pergunta, soando muito presunçoso. — Bem. O quê? — Pergunto. Ele ri
antes de falar. — Cuide daquele pequeno idiota. Então, pegue sua mulher. — Como? Ele não a
entregará, você de todas as pessoas sabe disso. — Eu murmuro. Sergei ri novamente antes de
falar. Como se essa merda fosse um jogo hilariante para ele, como se minha razão para respirar
não estivesse em jogo. — Peça a seu pai por um contrato. É você que ele queria de qualquer
maneira. Então, pegue ela. — Eu nunca quis… — Foda-se o que você planejou em sua cabeça,
Konstantin. Não seja um merda. Você a escolheu, não foi? — Sim mais…
Pá gin a3 10 Russian Bratva #9 — Nyet. — Ele interrompe novamente. — Você a escolheu e
ela a você. Então, vá pelos canais tradicionais para conseguir o que tanto deseja. E se não puder
engolir o que quer que seja que esteja fazendo com que você se segure, seu orgulho ou o que
quer que seja, então não a merece. Esse pequeno contrato não é nada mais que um mero pedaço
de papel. Pare de ser uma maldita boceta. Sergei bate o telefone e eu fico sem nada além de
estática. — Ele não está errado. — Murmura Bronislav ao meu lado. — Eu sei. — Admito. —
Yakov estará aqui em apenas alguns minutos para pegar Zoe e levá-la para a casa segura. —
Afirmo. — Ela está pronta, embora não tem nenhuma roupa. — Afirma. Levantando meu
queixo, eu olho para ele. — Eles têm coisas para ela, elas são boas mulheres com grandes
corações. Estará em boas mãos. Bronislav caminha para longe de mim em direção a Zoe, sem
dúvida, para tranquilizá-la de que tudo ficará bem. Poucos minutos depois, há uma batida na
porta. Eu me viro e vejo o Byki abrindo, permitindo a entrada de Yakov. Ele olha para o sofá,
então para mim, confusão em todo o rosto.
Pá gin a3 11 Russian Bratva #9 Balanço a cabeça enquanto diminuo a distância entre nós,
explicando-lhe que apenas Zoe se juntará a eles. Eu digo- lhe o que aconteceu com Kiska e que
Kirill a levou de volta para a Califórnia por causa desta turbulência com Akim. Yakov amaldiçoa
e agarra meu ombro dando um aperto suave. — Você a terá de volta. — Ele concorda. Eu
levanto o meu queixo. — Sim. Sergei já me disse que terei que pedir a seu pai por um contrato.
Acho que neste momento posso esperar que ele se sinta generoso e permita. Yakov estreita os
olhos por um momento antes de falar. — Ele permitirá. Gosta de você, Konstantin. Ele sabe que
você é um bom homem e um bom homem Bratva. Ele não pode tomar decisões ousadas. E o
ouvira, ele conhece o coração de Kiska. E foi você quem ela escolheu, então ele levará isso em
consideração. Ele a ama muito. — Yakov oferece. Espero que não apenas ele leve seus desejos
em consideração, mas também que eu seja quem ela deseja. E se ela não me escolher depois de
tudo isso, então não sei o que farei. Eu a amo. Nunca amei antes. O fato dela estar do outro lado
do país parte meu coração ao meio. Não acho que poderia lidar com a rejeição dela ou de seu pai.
Ela é minha. Destinada somente a mim. A outra metade da minha alma.
Pá gin a3 12 Russian Bratva #9 Poucos minutos depois, Bronislav e Zoe estão de pé ao nosso
lado, ela tem sua bolsa de dança em seu ombro e seus grandes olhos estão em mim. Ela olha
assustada, mas também em reverência. — Você vai trazê-la de volta? — Ela pergunta. — Eu a
trarei de volta. — Afirmo. Zoe concorda. — Bron e nos casaremos assim que essa merda for
resolvida. Espero Kiska ao meu lado. Então, você realmente não tem escolha. — Afirma antes de
caminhar por mim. — Ela pode ser um pouco exigente. — Bronislav admite quando segue atrás
dela. Não posso esconder a minha risada e nem Yakov. Eles me deixam com o Byki e Lazar. —
Chefe. — Lazar finalmente murmura. Eu ergo minha mão. — Não fique chateado por isso. Era
seu pai, ele tinha todo o direito de levá-la. Agora, você pode me ajudar a ficar livre de seu noivo
filho da puta. — Eu sorrio. Lazar abre um enorme sorriso e acena com entusiasmo. — Você pode
fazer isso e fazê-lo bem, conversarei com Timofei sobre fazer-lhe um membro. — Afirmo.
Pá gin a3 13 Russian Bratva #9 Os olhos de Lazar se abrem e ele abre a boca para falar, mas
o interrompo. Eu digo aos homens para me encontrarem ali amanhã às nove da noite. Temos três
idiotas do caralho para matar. Por mais que queira ser o único a cortar a garganta de Akim,
decidi que matarei Viveka em vez disso. Ela me traiu, traiu minha confiança e nossa amizade.
Deveria ser o único a acabar com a vida dela. Não me alegrarei em matá-la, no entanto, sei que
isso deve ser feito e também não me sentirei culpado. Meus olhos se abrem e imediatamente os
fecho de novo. Estão secos e doloridos da minha crise de choro, mas já posso dizer que estão
inchados também. Há uma batida suave na minha porta e solto um suspiro do meu lugar no chão.
Meu corpo dói de dormir no chão duro, mas nada dói como meu coração. Sinto-me como uma
música country que deu errado. Meu coração acelera pensando nas pessoas que deixei em minha
escola. Os buracos no palco em minha ausência, deixa- me doente. Eu sei, sem sombra de
dúvida, que não terei
Pá gin a3 14 Russian Bratva #9 permissão para voltar. Abandonei meus companheiros.
Tenho certeza de que não haverá desculpa grande o suficiente que poderei usar para fazer as
coisas certas. Meu coração dói apenas ao pensar. Meus sonhos destruídos e todo o meu trabalho
duro para nada. Eu tento não deixar que tudo me consuma. Apenas porque meus sonhos de amor
e dança, acabaram, não significa que a minha vida também... certo? Envolvendo minha mão ao
redor da maçaneta, puxo minha porta aberta. Espero ver minha mãe do outro lado, mas fico
surpresa com Haleigh. — Posso entrar? — Sua voz suave pergunta. Balançando a cabeça, vou
para o lado e permito ela passar por mim. Fecho a porta atrás dela e pressiono as costas contra
ela, meus olhos voltados para ela enquanto se senta na beirada da minha cama. — Seus pais a
amam. — Ela murmura. — Eu sei que sim. — Admito. É um fato que me amam e iria tão longe
para dizer que eles realmente me adoram, mesmo durante minha adolescência. Nem sempre fui a
pessoa mais agradável. Viver sozinha e me apaixonar por um homem não me mudou, ainda me
sinto muito como uma criança. Haleigh acena.
Pá gin a3 15 Russian Bratva #9 — Kirill deseja apenas mantê-la segura. — Diz ela. Aceno
com a cabeça, concordando novamente. — Maxim expressou seu desacordo sobre sua
combinação com Akim desde o início. É algo com o qual bateram de frente muitas vezes. Minha
boca se abre um pouco surpresa com as palavras dela. — Maxim acha que ele foi em frente,
esperando que Konstantin decidisse aceitar a proposta como sua primeira escolha para você.
Quando ele não o fez, seu pai já havia começado a lidar com Entin. Akim vem de uma boa
família, seu pai é um Pakhan respeitado. — Ele poderia vir do melhor homem em todo o
universo, mas Akim é vil. — Afirmo, repetindo as palavras que disse ao meu pai. Haleigh acena.
— Sim, bem o seu pai descobriu isso. É por isso que você está aqui e não em Nova York. —
Konstantin me manteve segura. — Sussurro. Haleigh estende a mão e deslizo minha mão na
dela. Ela me dá um aperto tranquilizador. — Tudo se encaixará, Kiska. Acredito nisso.
Pá gin a3 16 Russian Bratva #9 Concordo com a cabeça. Ela me envolve em um abraço
suave antes que se afaste e saia do meu quarto. Suas palavras se parecem com as do meu pai e
me pergunto se tudo isso é apenas um enorme merda mental. Decido tomar um longo banho.
Preciso me limpar e retirar todo o ranço. Então, preciso ter uma conversa séria com o meu pai.
Ele não está agindo sozinho, as decisões que está tomando não se parecem com ele. Deve haver
algo maior ali, posso ser paciente e aceitar se souber o que é e o que está por vir. O que não
posso fazer é sentar me perguntando e esperando que algo terrível aconteça comigo. Uma vez
que estou completamente limpa e vestida, saio do meu quarto. Preciso de comida. Não me
lembro a última vez que comi. A casa é barulhenta e não posso negar que senti falta disso. Posso
ouvir minha irmã e irmão discutindo sobre a televisão e a voz da minha mãe quando ela lhes diz
para parar. Passo por eles, não querendo lidar ninguém, mas querendo alguns minutos a sós com
minha mãe. Ela está de pé na cozinha, seu cabelo loiro em um rabo de cavalo grosso e vestindo
jeans apertado e uma camiseta. Ela ainda é tão linda como era quando eu era criança. É como se
ela não envelhecesse um dia, como se o tempo parasse. — Você me odeia? — Ela pergunta
quando se vira para me encarar. Encolho os ombros.
Pá gin a3 17 Russian Bratva #9 — Não, eu não odeio você. — Sussurro. Seus olhos se
enchem de lágrimas e ela corre para mim, envolvendo-me em um abraço. — Você está muito
magra. — Ela sussurra em meu ouvido. Eu vejo quando se afasta e enxuga os olhos. — Eu o
amo. — Sussurro de volta para ela, os meus próprios olhos cheios de lágrimas. Chorei lágrimas
suficientes para durar uma vida inteira e estou cheia delas neste momento. Minha mãe concorda.
— Como ele se sente sobre você? — Ela pergunta. Minha mãe é forte, é capaz, mas precisará de
toda a informação antes que ofereça conselhos. É como ela sempre foi comigo. — Ele disse que
me ama. Que descobriria uma maneira de anular o contrato. Que sou sua, que ele me escolheu
como sua, que pertenço a ele. Que não é merecedor de mim. — Admito. Minha mãe levanta o
queixo e percebo que ele está tremendo. — Então, já que você é dele, também pertence a ele, não
é? — Ela pergunta. Sorrio como resposta, em vez de verbalmente. — Esperemos, menina Kiska.
Esperemos que
Pá gin a3 18 Russian Bratva #9 este drama com Akim se desenrole se estiver destinado a
acontecer. E se você for verdadeiramente dele, então isso acontecerá. Quero acreditar nela.
Realmente quero. Mas hoje, estou hesitante. Mas não digo nada. Em vez disso, peço algo para
comer e em seguida, vou para sala para ver minha irmã e irmão. Passo a tarde com eles e minha
mãe. Decido não me debruçar sobre a minha raiva com meu pai. No entanto, gostaria de ter meu
telefone para poder ligar para Konstantin e verificá-lo. Gostaria de poder entrar em contato com
Zoe também, pelo menos para me desculpar pelo jeito que contei sobre Bronislav.
Pá gin a3 19 Russian Bratva #9 Capítulo 22 Sinto que estou fora de controle. Eu não vi Kiska
em quase vinte e quatro horas. Pelo menos quando a afastei nessas essas duas semanas, sabia
onde ela estava e tive vislumbres dela aqui e ali. Desta vez, ela está do outro lado do país e não
tenho ideia de como está. Seu pai nenhuma vez respondeu as minhas ligações e quando ligo para
o seu celular, vai direto para a caixa postal. — Você precisa focar nesta merda. — Adverte
Bronislav. Saio do meu torpor e levanto o queixo de acordo. Preciso colocar minha cabeça neste
jogo. Yakov sinaliza para mim enquanto caminhamos para o prédio juntos. Dominik e Timofei
estão com um dos atiradores de Tim do outro lado da rua. Eles invadiram o complexo de
apartamentos e estão à espera, apenas no caso de alguma merda dar errado.
Pá gin a3 20 Russian Bratva #9 Nós pegamos o elevador em silêncio, agradecidos de que não
precisamos nos preocupar com câmeras ou qualquer outro tipo de evidência forense uma vez que
este edifício já é de propriedade da Bratva. A limpeza será a porra de um sonho. Entin realmente
é um idiota. Uma vez que chegamos à porta do apartamento, tiro a faca da bainha. Bronislav
levanta a arma com silenciador e Yakov mostra a faca também. Lazar e o Byki de antes, estão
fora da entrada do apartamento, apenas por precaução. Soltamos um suspiro coletivo antes que
Yakov destranque a porta. Está escuro e silencioso pelo o qual sou grato. Realmente não queria
ver Entin sendo fodido por seu namorado novamente. Sem fazer barulho, vamos para o quarto.
Eles estão os três na cama. Viveka está de costas para Akim. Ele está batendo nela e Josef está
batendo nele. Yakov caminha até Josef e ao mesmo tempo, vou para Viveka. Bronislav fica de
pé ao lado de onde seus pés estão, passando por cima de seus corpos e apontando a arma para
cabeça de Entin. Nós todos olhamos um para o outro e acenamos uma vez. Meus olhos se
conectam aos de Yakov e ele acena sua cabeça enquanto a faca vai na direção do pescoço de
Josef. Eu envolvo minha mão no cabelo de Viveka e levanto sua cabeça. Seus olhos se abrem,
arregalados, antes que ela abra a boca. Eu deslizo minha lâmina através de seu pescoço e vejo o
sangue derramar, ao mesmo tempo há um estalo da arma de Bron.
Pá gin a3 21 Russian Bratva #9 Eles estão mortos. Os três se foram deitados em uma poça de
sangue. — Encontre seus telefones e dispositivos eletrônicos. — Yakov instrui enquanto puxa
seu telefone do bolso. Ele acende a luz do quarto e o ouço dizer a Dominik e Timofei que está
tudo feito. Tudo se torna uma tela branca quando olho para o corpo ensanguentado e sem vida de
Viveka. Ela está nua, os olhos arregalados e boca aberta em surpresa. Ela não me esperava,
nunca antecipou ou poderia sequer imaginar que eu acabaria com sua vida, tenho certeza. —
Você está bem? — Timofei pergunta enquanto sua mão envolve o meu ombro. Meu corpo
empurra com surpresa. Eu não o ouvi entrar no apartamento. — Sim. — Minto. Ninguém diz
nada enquanto procuramos os aparelhos eletrônicos. Bronislav me entrega o celular de Viveka e
sem uma palavra o desbloqueio. Eu não quero olhar nada lá, então apenas entrego de volta para
ele. Passamos a próxima hora vasculhando suas merdas. Porra, Akim blefou, tanto quanto
podemos dizer. Ainda é possível que ele contratasse algumas pessoas desonestas ou
Pá gin a3 22 Russian Bratva #9 usou homens de seu pai, mas até que falemos com seu pai,
não saberemos com certeza. — Estou ligando para o pai de Akim agora. — Grunhe Yakov. Ele
coloca a chamada no viva-voz e o som enche o ar. Não posso deixar de olhar para a porta do
quarto aberta, sabendo que Viveka estava lá morta. Não deveria me sentir culpado por assassiná-
la. Ela me traiu e ameaçou Kiska. Não faz meu coração parar de doer com o fato de que a matei,
a garota que prometi proteger quando criança. A garota que provavelmente viveu mais pesadelos
do que eu poderia imaginar. Talvez agora ela esteja em paz. — É melhor que você tenha uma
boa razão para me ligar a essa hora. — O pai de Akim grunhe ao telefone. Yakov limpa a
garganta antes de se apresentar. — Você sabe se o seu filho trouxe homens dele ou de sua
equipe, para Nova York? — Pergunta ele. — Nova York? Ele não está em Nova York. Está em
Vegas. Todos nós olhamos um para o outro com surpresa. — Sinto muito, Artur, ele não está.
Veio para a cidade para ver Kiska dançar. — Yakov diz meias mentiras. Artur faz um barulho no
fundo da garganta antes de falar.
Pá gin a3 23 Russian Bratva #9 — Meu filho, o que aconteceu com ele? — Você sabia que
ele tinha planos de derrubá-lo? — Yakov pergunta, evitando a pergunta de Artur. — Eu sabia.
Meus homens são leais, não importa quanta influência Akim ache que tenha, ele não tem tanta
assim. — Explica ele. — Pensei que ao colocá-lo com a garota Baryshev, ele teria outra coisa
para focar e parar de planejar. O que aconteceu? — Ele trouxe pessoas com ele nesta viagem,
Artur? — Yakov pergunta novamente, um pouco mais firme desta vez. Artur limpa a garganta.
— Nyet, ele não o fez. Foi com seu amigo Josef, ninguém mais. — Akim veio aqui e exigiu que
lhe déssemos armas. Seus planos eram assumir a sua organização com elas, ele estava
selecionando um pequeno exército ou então pensou que estivesse. Ele também planejou tomar
Kiska. Queria casar com ela imediatamente em vez de cumprir o contrato de três anos. Alegou
que tinha atiradores, não apenas em minha esposa e filhos, mas sobre a de Dominik e Timofei
também. Artur amaldiçoa. — Foda-se, o pequeno pedaço de merda. — Ele rosna. — O que você
fez com ele?
Pá gin a3 24 Russian Bratva #9 — Ele se foi, Artur. — Yakov diz gentilmente. O telefone
fica em silêncio e me pergunto o que Artur Entin está pensando, se retaliará ou o que está
passando pela cabeça dele. — Eu deveria ter feito isso há um tempo quando descobri que ele
estava tentando me derrubar. Não deveria ter dado a ele um tratamento especial porque era meu
filho. E se fosse outra pessoa, o teria matado como uma lição a ser aprendida pelo resto da minha
equipe. — Ele suspira. — O que não deveria ter feito é pendurar uma Printsessa na frente dele,
não quando eu sabia o tipo de homem que era. — O que você quer que façamos com seu corpo e
o corpo de Josef? — Pergunta Yakov. Artur grunhe. — Elimine-os como quiser. Esse piz’da não
é meu filho. Precisando de mais alguma coisa, você me avise. Sempre teve o meu apoio. Parece
que tenho um longo caminho pela frente, é hora de limpar a merda em casa. — Ele responde
antes de terminar a ligação. — Bem, isso foi uma sucessão de eventos para o qual não estava
preparado. — Yakov murmura na sala silenciosa. — Não me diga. — Murmura Timofei.
Timofei tira o telefone do bolso e pede uma equipe de limpeza, enquanto o resto de nós apenas
olha um para o outro.
Pá gin a3 25 Russian Bratva #9 — O que você quer fazer com Viveka? — Timofei pergunta
depois que ele termina sua ligação. Eu penso em suas palavras, então penso sobre Artur e como
queria o corpo de seu filho tratado. Sinto que estou sendo cruel pensando na mesma linha como
ele. Viveka traiu-me como Akim fez com ele, no entanto. Ela pensou que poderia jogar comigo,
porque gostava dela. Pensou que soubesse quais seriam minhas reações, que eu sempre a
perdoaria e veria além de sua insensibilidade. Ela pensou errado. — Não importa. — Sussurro.
Timofei abre a boca, mas eu o interrompo. — Ela me traiu e traiu a Bratva. Sabia as
consequências e ainda assim o fez de qualquer maneira. Timofei acena antes de se levantar e ir
embora. — Manteremos as mulheres na casa segura por mais algum tempo. Apenas como
medida de precaução. — Ele anuncia. Eu fecho meus olhos e penso em Kiska. Porra, sinto falta
dela. Eu sei que ela está segura, mas estava bem ali comigo e me irrita que seu pai a tenha
buscado. Eu me pergunto se vale a pena tudo, toda essa porra de burocracia. Obviamente, seu pai
simplesmente não a entregará para mim, ele tem algo na manga. Mas porra, ela é minha e lutarei
por ela até o final.
Pá gin a3 26 Russian Bratva #9 Ignoro os pensamentos de Kiska enquanto ajudo a vasculhar
o telefone de Viveka, procurando qualquer sinal do que Akim alegou ter planejado. Vou para seu
aplicativo de fotos e solto um gemido quando vejo o que ela salvou. Há fotos de nós. Algumas
são apenas de mim e sequer sabia que ela tirou, na cama, andando por aí a fora, apenas fotos
aleatórias, que porra é essa? — Ela amava você, não é? — Bronislav, pergunta. Concordo com a
cabeça enquanto continuo lentamente passando o polegar por elas. — Acho que sim. — Eu falo.
— No fim, talvez ela pensasse que o que estava fazendo o levaria para ela, que vocês dois
ficariam juntos. Fechando meus olhos, abro antes de falar novamente. — Sim, mas ela deveria
saber. — Ela deveria saber, claro. Mas acho que estava desesperada. Viveka sabia que você se
apaixonou por Kiska e até viu como tentou romper as coisas com ela. Sabia que não tinha como
tê-lo, mesmo com Kiska fora de cena. Ela ficou amarga e não se importou com quem feriria ao
longo do caminho. Coloco a mão no ombro de Bron e dou-lhe um aperto. — Sim, você está
certo.
Pá gin a3 27 Russian Bratva #9 — Ainda dói, especialmente por causa da garota que ela foi
uma vez para você. — Você fala por experiência? — Pergunto. Ele grunhe levantando o queixo e
depois se afasta. Ele falou. Duvido ser o único homem que sabe o que é perder alguém próximo a
eles como Viveka e eu éramos. Não dói menos, mas preciso esquecer. Ela não era aquela garota
que conheci quando morreu. Era uma mulher que mal reconhecia. Agora, preciso me concentrar
em Kiska e como fazê-la minha, cem por cento minha. Ficar parada do outro lado da porta do
escritório do meu pai é estressante. Nunca estive ali antes, não assim. É domingo à noite e
preciso saber quando posso entrar em contato com Konstantin. Preciso falar com ele. Preciso
saber que está bem e assegurar-lhe que estou bem. Infelizmente, tudo isso tem que ser feito
através do meu pai.
Pá gin a3 28 Russian Bratva #9 — Entre. — Meu pai chama. Eu não sei como ele sabe que
estou aqui, mas fico contente de não precisar realmente bater na porta. Envolvendo minha mão
ao redor da maçaneta, giro e entro, cuidando para fechar a porta silenciosamente atrás de mim.
— Sente-se. — Ele murmura. Está focado em seu computador e gostaria de saber exatamente o
que é tão importante em um domingo à noite, mas não pergunto. — Você está aqui para falar
comigo sobre Skumin? — Pergunta ele, sem olhar para cima. — Estou. — Admito. Meu pai
grunhe, seus olhos deixando seu computador antes de se conectarem aos meus. É como se
olhasse para um espelho quando o meu olhar se conecta ao seu. — Sabe o que ele faz, como é o
seu trabalho na organização? — Ele pergunta, juntando os dedos na frente de seus lábios. — Ele
está no comando de prostitutas. — Simplesmente afirmo. A boca de meu pai se abre levemente
em surpresa com minha declaração. — Ele está. E você sabe que as contratou, algumas vezes?
— Meu pai pergunta. Espero que ele continue. Ele não está me
Pá gin a3 29 Russian Bratva #9 dizendo nada de novo, sabia que Konstantin muitas vezes
contratou Viveka. — Você sabe que quando ele o faz, as machuca? — Espancando, com
palmadas, batendo com o cinto? Sufocando? — Pergunto, arqueando uma sobrancelha. Ele
franze a testa. — Como você conhece ele tão bem, Kiska? — Ele praticamente emite uma ordem,
sua voz afiada. Eu inclino para frente um pouco antes de dizer a meu pai a verdade. — Eu sei
tudo sobre ele, Papa. Assim como ele sabe tudo de mim. Eu sei o que ele gosta, como gosta e
estou mais do que disposta a dar-lhe isso, porque o amo. Os olhos de meu pai se estreitam antes
que se incline para trás em sua cadeira. — Bem, eu não tenho que perguntar se você já transou
com ele. Talvez deveria perguntar se você está grávida? — Ele diz sem rodeios. Decido que dois
podem jogar com isso, seja lá o que estiver acontecendo entre nós. — Suponho que poderia estar,
mas sou mais esperta do que isso. Estou no controle de natalidade. Ele concorda.
Pá gin a3 30 Russian Bratva #9 — Então, seu desejo é tê-lo se ele concordar com um
contrato? Balanço minha cabeça e ele arregala os olhos. — Sem contratos. — Murmuro. Ele abre
a boca para falar, mas não permito. Eu interrompo. — E se ele vier até você. Nenhum contrato.
Eu o quero e o amo demais para permitir isso. Ele não quer um contrato, Papa. — Não posso
deixá-la ser livre. Você deve estar sob contrato para ser protegida. Você é filha de um Pakhan,
Kiska. Suspiro enquanto passo os dedos pelo meu cabelo. — Eu sei que sou. Hoje não é mais
como quando você e mamãe eram mais jovens. Esta é uma nova Bratva. Estou a salvo, papa.
Estou segura, reivindicada por Konstantin. Estou segura como sua filha. — Explico. — Quase
entreguei você ao diabo. — Ele responde. Levanto meu queixo, entendendo suas palavras como
arrependimento misturado com um pedido de desculpas. — Konstantin não permitiria isso. —
Sorrio. Ele balança a cabeça.
Pá gin a3 31 Russian Bratva #9 — Porra. Você realmente o ama, não é? — Sim, Papa. —
Você sabe que ele tem quase o dobro da sua idade, não é? — Ele pergunta. Sorrio. — Sim, eu
sei. — Meu sorriso faz a careta do meu pai se aprofundar. Ele deixa escapar uma maldição antes
de esfregar a mão sobre o rosto. — Você me matará, um destes dias você me dará um maldito
ataque cardíaco. — Ele diz. Rindo de suas palavras, digo. — Isso será um dos meus irmãos,
papa. Eles são os selvagens. — Eu rio. — Porra, você está certa. — Ele ri. Eu deixo o escritório
de meu pai me sentindo melhor do que estive em semanas. Ele aprova Konstantin e eu, não
forçará um contrato. Agora apenas preciso de Konstantin aqui. Eu não me incomodei em pedir
para meu pai ligar. Coloquei o suficiente nele esta noite. Amanhã, conversarei com minha mãe,
pedindo para falar com ele e se isso não funcionar, a tia Haleigh, com certeza, me deixará.
desconhecido
Pá gin a3 32 Russian Bratva #9 Capítulo 23 Tranco a porta atrás de mim, olho ao redor do
meu apartamento. Não passei muito tempo ali. Não parece apenas vazio, sinto isso também. Indo
para o meu quarto, decido tomar um banho. Ligo o chuveiro, entro e deixo a água correr pelas
minhas costas. Está gelada, mas não me importo, se aquecerá eventualmente. Abrindo os olhos,
noto a evidência de Viveka ao meu redor. Seu shampoo caro, sua navalha e seu sabonete. Eles
me cercam. Não sei porque ela não levou toda essa merda, quando se mudou para o bordel. Não,
isso é uma mentira, eu sei por que ela não o fez. Pensou que voltaria. Eu deveria sentir algo
como culpa, talvez até mesmo remorso enquanto olho para as coisas dela. Mas não. Apenas sinto
raiva dela e de Akim. Ambas pessoas sujas de merda que traíram a Bratva. Não me arrependo de
matá-la, nem mesmo um pouco.
Pá gin a3 33 Russian Bratva #9 Uma vez que meu banho termina, enrolo uma toalha ao redor
da cintura antes de pegar as merdas de Viveka no meu chuveiro. Levo para cozinha e despejo na
lata de lixo. Então, pego um saco de lixo vazio e caminho de volta para o meu quarto onde meu
armário está. Sua merda invade o espaço do guarda-roupas, suas roupas e sapatos estão por toda
parte. Agarrando suas roupas, empurro para dentro do saco, uma após a outra. Quero essa merda
fora do meu lugar. Quero esquecê-la, esquecer a doce menina que foi e a puta vingativa que se
tornou. Uma vez que tudo está dentro do saco de lixo, visto minhas roupas e levo o saco para a
lixeira no corredor. Passar pelo apartamento de Kiska envia uma dor para o meu coração. Ela se
foi, não está lá e isso me fode, queria que estivesse. Quero envolvê-la em meus braços, saber que
está bem. Que está segura. Preciso dela como preciso de ar. Sinto sua falta. Sinto falta de esperar
por ela fora de suas aulas de dança. Sinto falta do jeito que seu cabelo cai do coque apertado,
como se fosse apenas para os meus olhos. Sinto falta de tudo dela. Meu telefone toca no bolso e
entro no meu apartamento antes de respondê-lo. — Skumin. — Quanto tempo você ficará longe
dela? — A voz de Bronislav soa.
Pá gin a3 34 Russian Bratva #9 Eu resmungo. Faz apenas dois dias. Dois longos, porra, dias.
As mulheres foram levadas para casa. Não sabemos ao certo se há homens contratados para vir
atrás das mulheres, mas Akim está morto há dois dias e não sentimos qualquer suspeita. Parece
que tudo foi um blefe. Para mim, parece tudo muito fácil. Akim é definitivamente estúpido, mas
não percebi que ele era realmente tão estúpido. — Ela está segura com o pai. — Murmuro.
Bronislav grunhe, sua voz profunda e áspera quando ele fala. — Não é o lugar onde ela deseja
estar ou onde você deseja que ela esteja. A menos que esteja desistindo dela porque você é algum
tipo de boceta. — Foda-se. — Eu xingo. — Vá buscar sua mulher. — Ele afirma, antes de
desligar. Eu fico olhando para o telefone durante um tempo. Estou sendo uma boceta. E se ela
não me escolheu? E se fui apenas o menor de dois males? Um homem para levá-la para longe do
diabo? Agora que ele se foi, quem pode dizer que sou o único que ela realmente ama? Eu lhe dei
livremente o meu coração, mas e se ela não me quiser realmente? Caralho, as perguntas me
fazem sentir como uma maldita boceta. Qualquer homem voaria para lá, entraria na casa de
Pá gin a3 35 Russian Bratva #9 seu pai e a levaria embora, levando-a para casa com ele.
Estou me escondendo e sei disso. É o medo da rejeição. Toda mulher que namorei me rejeitou,
de alguma forma ou de outra, toda mulher, exceto Viveka e Paloma. Duas mulheres que não
podia ver além de nossa amizade mútua para querer outra coisa senão algo físico. Quando
conheci Kiska, entendi porque nunca funcionou com elas ou qualquer outra pessoa. Sempre foi
ela, sempre a minha Sladkaya, apenas não a tinha conhecido ainda. E agora, estou me
escondendo como uma boceta, porra, com medo, um covarde. Aperto o meu punho e soco a
parede, vendo-a desaparecer no gesso. Porra. Maldição. Preciso dela. Afastando a mão e vejo a
poeira da queda do gesso no chão e flexiono meu punho. Ele não está quebrado, mas doerá muito
na parte da manhã. Indo para o freezer, pego minha garrafa de vodca favorita. Então saio para
varanda, sento em uma cadeira antes de remover a parte de cima e tomar um gole da bebida.
Pegando o telefone, percorro os nomes, o meu polegar pairando sobre o de Kirill. Odeio
contratos. Odeio o que eles
Pá gin a3 36 Russian Bratva #9 fazem com as pessoas, como separam as pessoas, como vi
separar famílias inteiras. Fecho os olhos e penso na minha mãe. Ela foi arranjada para se casar
com meu pai por um contrato. Meu pai nunca levou essa merda a sério. Ela era apenas mais uma
boceta para foder, exceto que tinha seu sobrenome e enquanto ela lhe desse um filho, estava tudo
certo no mundo. Ela ficou grávida quase que imediatamente depois que se casaram. Então,
voltou aos negócios como de costume. Mulheres, prostitutas, bebida, dinheiro, narcóticos e a
Bratva. Sua família não tinha importância. Minha mãe era uma obrigação, que ele ganhou por
estar em boa posição, algo que sempre me lembrava. E se ela saísse da linha, se questionasse
alguma coisa, ele ficava mais do que feliz em lembrá-la que a possuía, selado em um contrato.
Era exatamente o oposto do que eu queria na vida. E no entanto, quero Kiska e esta é a única
maneira de tê- la. Colocando meu telefone sobre a mesa deixo de ligar para Kirill e bebo. Ligarei
de manhã, talvez. Agora, preciso juntar minhas coisas. Preciso ter certeza de minhas meninas
estão sendo cuidadas, preciso me certificar de que suas escalas estejam prontas por uma semana
ou algo assim. Não posso deixá-las por conta própria.
Pá gin a3 37 Russian Bratva #9 Esta noite, eu beberei com um idiota até desmaiar na cadeira
da minha varanda. — Você o viu? — Pergunto a Zoe em um sussurro. Eu não sei como me
lembrei de seu número, mas fico grata por isso. Ela geme e parece desapontada. Eu sei que ela
sequer dirá qualquer coisa se não o viu. — Não, mas Bron diz que falou com ele algumas vezes.
— Ele não virá por mim, não é? — Pergunto. Zoe não diz nada, não que possa dizer. Ela sabe
disso tanto quanto eu. E passou quase uma semana, pelo que eu sei ele não tentou entrar em
contato comigo ou com o meu pai. No dia anterior fui a casa de tia Haleigh e tentei convencê-la a
me deixar chamá-lo, mas ela não comprou o meu desespero. Está se agarrando aos desejos do
meu pai. — Como está a dança? Eles a deixaram voltar para a escola depois que você abandonou
os espetáculos? — Eu pergunto, mudando de assunto.
Pá gin a3 38 Russian Bratva #9 Zoe deixa escapar um gemido. — Precisei explicar o que
aconteceu, como pude. Ninguém acreditou que tive uma emergência que me manteve afastada.
Peter estava chateado para caralho. Ainda está. Ele tem sido muito vocal sobre o desejo de saber
onde você está. Bronislav está ficando muito irritado com ele. Eu não posso deixar de rir
pensando em Bron e Peter indo de igual para igual. — Fico feliz que você ainda esteja dançando.
— Suspiro. — Estou proibida de fazer testes para os próximos três espetáculos. — Explica ela.
— O que você fará, Kiska? Não pode simplesmente desistir de dançar, tentará uma companhia
aí? Eu não quero dançar em qualquer lugar além de Nova York. Não quero morar em outro lugar
além do meu minúsculo apartamento com Konstantin. Apenas quero a vida que construí ali, a
linda vida que tive com meu lindo homem. — Eu não sei. — Sussurro. Sinto como se estivesse
completamente nua. Não dancei em uma semana, meu corpo parece lento e fora de forma.
Preciso voltar para minha sanidade. — Eu não sei o que farei. Não tenho sequer uma maldita
ideia. Zoe suspira.
Pá gin a3 39 Russian Bratva #9 — Esqueça Konstantin. Ele empurrou e a puxou tantas vezes
já. O que você quer? — Ele é tudo em que posso pensar, Zoe. — Admito em um gemido
enquanto meus olhos se enchem de lágrimas. — Eu o quero e quero dançar, isso é tudo. — Então
traga o seu traseiro de volta aqui. — Ela afirma. Dou-lhe um adeus sussurrado antes de desligar.
Eu não posso mais falar sobre isso, sobre Konstantin ou como me sinto. Ela não entende que não
tenho a liberdade de pegar um avião e voltar sempre que tiver vontade. Minha vida não é minha,
nunca foi e nunca será. A minha vida é controlada pelo meu pai até que ele decida com quem me
case, então será controlada por quem quer que seja. — Kiska? — Minha mãe franze a testa da
porta. Eu enxugo as lágrimas dos meus olhos antes de me virar para encará-la. — Eu sei que tudo
parece tão devastador agora. — Ela sussurra. Quase bufo. Eu diria que ela não tem ideia, mas
tem. Ela me criou por anos sozinha, sem ajuda de ninguém. Uma mãe adolescente que fez strip
para sobreviver. Ela sabe o que é devastador. O que estou passando não é nada comparado às
coisas pelas quais ela passou. — Dará tudo certo. — Ela suspira. — Será como meu pai quer.
Pá gin a3 40 Russian Bratva #9 Ela solta um suspiro antes de falar. — Ele quer o que é
melhor para você. Confie em mim, ele realmente quer. Pode não parecer, mas sempre quis o que
era melhor. Fechando os olhos, aceno. Minha mãe o ama e confia nele, implicitamente. Ela
realmente acredita que tudo que ele faz é para me proteger, proteger-nos. Ela não sabe que ele
quase me vendeu para um monstro ou talvez saiba e ainda confia nele. Eu não sei. Tudo o que sei
é que não posso confiar nele. Não mais. — O jantar estará pronto em cerca de trinta minutos. —
Eu ouço seus saltos contra o chão enquanto ela se afasta de mim e solto um suspiro. Não quero
ver ninguém. Apenas quero me enrolar em uma bola e dormir. É dramático? Inferno sim, é. Eu
me importo? Não. Deixo escapar um suspiro e me levanto. Preciso parar de ser um bebê. Preciso
voltar a praticar todos os dias, durante todo o dia. Nunca serei capaz de dançar novamente se
parar agora, se antecipar meu destino. Pegando uma calça justa e um collant, rapidamente me
visto antes de colocar meu cabelo em um coque apertado. Pegando minha mochila, coloco nos
pés um par de sandálias e começo a andar pela casa. — Onde você pensa que vai? — Meu pai
pergunta, parando-me na entrada.
Pá gin a3 41 Russian Bratva #9 Enrijeço minha coluna e me viro para encará-lo. — Eu ia
pedir ao Byki que está lá fora para me dar uma carona até a minha antiga companhia. Acho que
me deixarão usar a sala se eu pagar. — Por que você faria isso? — Ele bufa. Deixo escapar um
suspiro e levanto meu queixo. — Eu preciso dançar. Estou sentada à espera de qualquer destino
que você decida conceder-me, estou ficando preguiçosa e gorda. — Afirmo. Os olhos de meu pai
se estreitam com minhas palavras. — Nunca mais diga isso, Kiska. Nunca. — Ele rosna.
Revirando os olhos, apenas espero que continue. — Seu Konstantin não entrou em contato
comigo. Ele não está me esperando para decidir seu destino, é tudo sobre ele neste momento. —
Ele não ligará, papai. — Sussurro. — Eu já lhe disse. Ele não acredita em contratos. Não tem
nenhum desejo de ser parte de um. — Então, ele não merece você. — Meu pai grunhe. Balanço a
cabeça e alcanço a maçaneta da porta. — Kiska. — Ele me chama. Virando-me para enfrentá-lo
novamente, ele suspira e passa a mão pelo cabelo. — Esteja em casa antes da meia-noite, sim?
Pá gin a3 42 Russian Bratva #9 — Sim, papai. — Sussurro. Saio para a entrada da garagem e
como previ, há um Byki esperando. Peço uma carona para ele enquanto o telefone toca. Ele
grunhe antes de desligar e ergue o queixo em direção ao carro. Eu sei que meu pai lhe deu
instruções sobre onde me levar e por quanto tempo. Hoje não me importo. Hoje apenas quero
dançar. Talvez Konstantin não me mereça. Talvez seja eu que não o mereço. Eu não sei. Tudo
que sei é que preciso dele e preciso que ele lute por nós. E se não o fizer, então perderemos.
Perderemos e então não importa que eu escolha ele e ele a mim, isso não importará. Pertencerei a
outro e ele terá que me ver casar. Nós sempre nos perguntaremos e se, então isso será o pior de
tudo. Especialmente desde que já sei que ele é quem eu quero, para sempre.
Pá gin a3 43 Russian Bratva #9 Capítulo 24 Meu punho aterrissa contra o rosto do filho da
puta. Eu ouço e sinto os ossos quebrando a cada golpe que eu dou. — Eu juro, eu não sabia. —
Ele chora. Liberando o aperto que tinha em sua camisa o deixo cair no chão. — Você não sabia?
— Eu rio. Ele balança a cabeça. — Eu não sabia. Eles apenas depositaram o dinheiro há alguns
anos e me disseram o que fazer e como fazê-lo. Estou fazendo apenas o que fui pago para fazer.
— Ele chora. Eu vejo como o ranho e o sangue escorrem pelo seu rosto junto com suas lágrimas.
Eu dou outra olhada nele. Ele é um nerd, um completo nerd, provavelmente nunca apanhou em
sua vida. Como foi
Pá gin a3 44 Russian Bratva #9 contratado, como se envolveu com a Bratva e fodeu com
eles, eu não tenho ideia. Planejo descobrir, no entanto. — Quem pagou você? — Pergunto.
Inclinando meu queixo para baixo, olho para a pilha de carne inútil no chão, o pedaço de merda
inútil choramingando. — Eu não sei com quem ele estava envolvido. Apenas o conhecia como
Callum. — Ele chora. Meus olhos se arregalam. Puta merda. Callum O'Neil. Pegando meu
celular do bolso e ligo para Timofei. Acho que ele deve saber que o sei agora, que seu falecido
cunhado foi quem começou toda essa merda com seus carregamentos. E se já não pensava que
Callum era um pedaço de merda pelo que tentou fazer anos atrás, definitivamente acredito que
seja verdade agora. — Vetrov. — Ele atende. Eu digo-lhe em qual armazém estou e para ir até ali
o mais rápido possível. Não digo outra palavra para o homem em meus pés. Eu o vejo se enrolar
em posição fetal e chorar enquanto espero Timofei chegar. Que porra de desperdício de carne e
órgãos. Não demora muito para Timofei entrar no armazém. Ele grunhe quando me encontra.
Pá gin a3 45 Russian Bratva #9 — Callum, que porra. Ele fez tudo isso antes que eu o
matasse. Pagou essa porra para mexer com nossos carregamentos? Balançando a cabeça, eu
deixo escapar um suspiro. — Ele provavelmente queria mantê-lo ocupado para que pudesse
foder com você e Devyn. Timofei geme com menção à sua mulher. Quando eles se casaram, o
irmão de Devyn, Callum e seu pai, tentaram sequestrá-la e organizar uma troca entre ela e um
membro da máfia italiana. Não funcionou muito bem para eles, Timofei atirou no irmão dela e a
própria Devyn atirou no pai. Todo esse tempo e nada mais aconteceu, os irlandeses estão agora
sob o domínio da Bratva, havia um tratado de paz com os italianos. Tudo corria bem, tudo menos
essas remessas perdidas. — O que você quer que eu faça com ele, chefe? — Pergunto a Timofei.
Ele não fala por um momento, seus olhos se fixam no homem chorando na frente de nós. —
Apenas há uma coisa a fazer, Konny. Com um aceno de cabeça, puxo a minha arma e aponto
para sua cabeça. O homem grita, um grito de gelar o sangue, quando puxo o gatilho. Uma vez
que a explosão soa, há um silêncio ensurdecedor.
Pá gin a3 46 Russian Bratva #9 — Ele realmente era apenas um expectador inocente. — Diz
Timofei. — Sim chefe, ele era. Também realmente não poderia ter acreditado que o que ele
estava fazendo era certo e pelo tempo que estava fazendo. — Declaro. — Sim. — Ele suspira. —
Chame uma equipe, limpe essa merda. Eu faço o que ele pede. Grato que esta merda acabou
agora. Não tenho mais que rastrear os trens e esperançosamente espero que este homem seja o
último de todos os envolvidos. — Irei para casa. Deixando a cena, não demoro muito para voltar
para o meu apartamento, o prédio onde morava com Kiska. Por alguma razão, parece que não
posso voltar para Brighton Beach, para minha casa lá. É como se uma parte de mim estivesse
presa ali, esperando que ela volte. Tropeço do meu quarto para a sala e sento no sofá, incapaz de
ir mais longe no meu pequeno apartamento. Eu ainda estou bêbado da noite passada ou talvez da
semana passada. Não me lembro, os dias parecem se fundir.
Pá gin a3 47 Russian Bratva #9 Um som alto bate na minha porta, mas o quarto está girando
muito para eu tentar responder. — Entre. — Grito, esperançoso de que a porta esteja
destrancada. Quando ela se abre, lentamente viro a cabeça em direção a ela e me encolho. Não
apenas é Bronislav de pé na minha porta, como também Timofei, Dominik e Yakov. Porra. —
Você cheira tão ruim quanto parece. — Timofei anuncia enquanto anda mais na sala, os outros
homens seguindo atrás. Eu os observo, incapaz de falar, sem saber o que diria neste momento.
Minha única resposta é um grunhido. — Você sabe que dia é hoje? Ou talvez a última vez que
tomou banho? — Yakov pergunta franzindo o nariz. Minha única resposta é encolher os ombros.
Eu não falo há tanto tempo que minha garganta provavelmente doeria, minha voz provavelmente
estaria áspera. — Esteve trancado aqui por duas semanas, Konny. — Anuncia Timofei. Eu pisco,
incrédulo por ter passado duas semanas que matei aquele garoto hacker. Parece como se fosse
ontem. — Kirill já lançou um novo contrato para Kiska. Ela não voltará aqui a menos que você a
traga de volta. — Ele explica, me tirando dos meus pensamentos.
Pá gin a3 48 Russian Bratva #9 Eu levanto o meu ombro ainda me recusando a dizer
qualquer coisa. Ela se casará com outra pessoa em breve e então não importa. Deveria ficar com
alguém que é mais forte do que eu. Alguém que cuidará dela, não dando a mínima para o que seu
pai pensa, quer ou diz. Obviamente, eu não sou esse homem. Não sou nada, mas um piz’da que
bebe durante todo o dia e noite, sentindo pena de si mesmo. — Ele não é nada além de uma
boceta inútil. Determinado a se afogar em sua própria auto piedade e tristeza. Deixe-o aqui para
apodrecer. Ah e não se preocupe com seu bordel. Bronislav está fazendo um grande trabalho
administrando-o. Você não é nem mesmo necessário, porra. Brigadeiro, se parece mais como
desperdício. — Ri Timofei. Estreito meus olhos para ele e levanto, sentindo as pernas como
gelatina. — Pode repetir isso? — Eu pergunto, minha voz rouca e um rosnado. — Eu poderia,
mas acho que você me ouviu, porra. Alcançando atrás de mim aperto meu punho e dou um soco
no ar. É tão ruim, estou tão desequilibrado por culpa da vodca que caio de cara no chão. Timofei
se inclina na minha frente, seus sapatos na minha visão. Solto um gemido quando seus dedos se
enfiam no meu cabelo e ele puxa minha cabeça para trás.
Pá gin a3 49 Russian Bratva #9 — Eu ignorarei o fato de que você tentou dar um soco no seu
Pakhan. Se, e somente se, você conseguir juntar a sua merda. Por que está sabotando a si mesmo
e machucando sua Kiska? — Ele pergunta arqueando uma sobrancelha, sua voz ainda mais
calma. Eu faço um barulho de dor com o pensamento de machucá-la. Eu me mataria antes de
causar dor nela novamente. Timofei balança a cabeça. — Ela está melhor com outra pessoa. Eu
não sou nada. Eu venho do nada. Timofei ri na minha cara. — Olhe ao redor, idiota. Nenhum de
nós vem de qualquer coisa boa. Meu pai era um porra louca. O pai de Yakov... precisamos,
reviver isso, porra? — Pergunta ele, levantando uma sobrancelha. — Kirill é um bom homem, o
pai dela é bom. Não sou digno. — Sussurro. Eu sinto pena por mim mesmo. Porra, sinto pena de
mim mesmo e odeio isso, o que é uma das razões pelas quais estou bebendo. — Você quer
chafurdar na merda, isso é com você, Konstantin. — Afirma Dominik. — Você quer a nossa
ajuda, isso é com você, também.
Pá gin a3 50 Russian Bratva #9 Limpando a garganta, Timofei me libera e levanto para
sentar, descansando minhas costas contra o sofá. — Ajuda de vocês? Timofei balança a cabeça.
— Você tem feito muito para organização. Colocou sua vida em risco, mais de uma vez. Sim,
você quer nossa ajuda, a terá, porra. Estamos aqui por você, como irmãos Bratva, mas também
como amigos. Engulo o nó que está na base da minha garganta e aceno. — Eu a amo. —
Sussurro. — Nós sabemos, porra. — Grunhe Bronislav. — Agora vamos pegá-la. Zoe está uma
bagunça. Peter está uma bagunça também e esse pequeno idiota é irritante quando está triste.
Sorrindo, penso em Peter irritando Bron e meu sorriso se amplia. — Ela ficará tão irritada por
estar ignorando-a. — Respiro fundo quando a realização de que a abandonei me bate mais uma
vez. Tenho agido como um idiota egoísta. — Primeiro de tudo, chuveiro, então pegaremos um
avião. Eu já tenho uma reunião agendada com Kirill. — Declara Timofei. Minha respiração para
com suas palavras.
Pá gin a3 51 Russian Bratva #9 — Você tem? Ele levanta o queixo. — Sim. O avião sai em
uma hora. É melhor se apressar, porra. — Como você sabia que eu iria? —Pergunto. Yakov é o
próximo a falar. — Você a ama. Teve sua cabeça na bunda, mas sabemos como é o amor, já que
somos todos um bando de bocetas, tolos e apaixonados. Então, se apresse, porra. Quero voltar
para casa em alguns dias. Faço o que ele diz. Eu me levanto e tomo um banho frio, lavando o
fedor de mim. Ainda não sei quanto tempo se passou, mas sinto falta da minha Kiska. Estou
cansado de me sentir desamparado e sem valor. Buscarei minha mulher e depois transarei com
ela por três dias seguidos. Eu a farei prometer e nunca mais me deixar.
Pá gin a3 52 Russian Bratva #9 Eu tenho tentado me manter ocupada, o que significa que
estou dançando sem parar. Saio de casa às seis da manhã e fico no meu antigo estúdio até a meia-
noite todas as noites. Ajuda a aliviar a dor de estar sem Konstantin. Ele não me quer. É óbvio
agora. Semanas se passaram e até onde eu sei, sequer tentou contatar meu pai ou eu. — Kiska, eu
preciso falar com você. — Meu pai chama de seu escritório, logo que eu tranco a porta da frente.
Endireito meus ombros e vou para o seu lugar. Eu não tenho nenhuma ideia do que ele dirá,
poderia ser qualquer coisa. Eu sei que ele deixou bem claro que está procurando outro homem
para combinar comigo. É exatamente o oposto do que quero. Infelizmente, meu pai não dá muita
merda para o que eu quero. — Sim? — Pergunto quando estou em sua porta. Ele levanta o rosto
para mim e me dá um pequeno sorriso. — Venha. Sente-se. — Ele ordena. Eu faço o que ele
pede mais uma vez, algo que é exatamente o oposto do que gostaria agora. Quando estou
sentada, ele se inclina para trás e solta um suspiro. — Eu dei tempo ao seu homem, Kiska. —
Explica ele. — Eu sei que você fez. Então, quem será o meu marido agora? — Pergunto
abruptamente.
Pá gin a3 53 Russian Bratva #9 Ele balança a cabeça. — Você está evitando sua família,
passando todas as horas no estúdio de dança. Eu já lhe permiti lamber suas feridas, mas é o
bastante, menina Kiska. — Ele responde. — Estou tentando ficar em forma. — Praticamente
rosno. — A menos que você ache que é completamente inútil, porque não me deixará mais
dançar. — Digo, tentando evitar que as lágrimas caiam. Eu quero chorar, apenas pensar em não
pisar mais no palco. Sequer tive um gostinho da vida que queria, eu estava estressada demais
sobre Akim e suas ameaças. Pisco de volta minhas lágrimas e espero meu pai continuar, para me
dizer exatamente porque me chamou ali. — Acho que se você quiser encontrar uma companhia
local, então é perfeitamente viável. — Ele encolhe os ombros. Meus olhos se estreitam sobre ele.
Eu sei que já disse que não seria permitido voltar a Nova York, mas não quero viver ali também.
Tenho dezoito anos, esta é a única vez que poderei ficar sozinha. Eu sei que não sou livre, até
mesmo a ilusão de ser livre não acontecerá novamente, mas quero pelo menos ficar sozinha no
meu próprio lugar. Ele limpa a garganta antes de segurar uma pilha de pastas. Eu pego-as, mas as
coloco no colo sem olhar para elas.
Pá gin a3 54 Russian Bratva #9 — Estes são os homens que entraram em contato comigo
desde a morte prematura de Akim. Minhas sobrancelhas se juntam e olho as pastas, em seguida,
de volta para ele, esperando que continue. — Permitirei que você escolha desta vez. — Diz ele,
fazendo parecer que está me oferecendo o mundo. — Papa? — Pergunto. Ele balança a cabeça
uma vez. — Você precisa escolher um, Kiska. Não há maneira de contornar isso. Você é filha de
um Pakhan. No entanto, não forçarei outro homem para você. Desta vez, a deixarei escolher. E
se quiser encontrá-los, providenciarei. E se não quiser, tudo bem também. Leve os dossiês e
estude. Escolha um. — Começarei a ter festas extravagantes? — Pergunto sorrindo. Ele aperta os
olhos com um grunhido. — Nenhuma festa. Posso trazê-los aqui para conhecê-la ou podemos ir
até eles. Você decide. Compreenda que estou fazendo essa concessão para dar-lhe uma escolha.
É algo que não tenho que fazer, mas sinto que você já passou por muito, então quero que tenha
uma palavra a dizer. — Explica. — Nós queremos que você tenha uma palavra a dizer. — Diz
minha mãe.
Pá gin a3 55 Russian Bratva #9 Eu me viro para vê-la encostada no batente da porta. Então
sei que tudo isso é ideia dela. Eu poderia beijá-la, mas não faço. Em vez disso, levanto e a
envolvo em um abraço. — Obrigada, mãe. — Sussurro. Seus braços cercam minhas costas e ela
me dá um aperto. — Não me agradeça ainda. — Ela murmura. — Sim, não fique muito animada
Kiska. — Observo meu pai ficar de pé e ele contorna sua mesa enquanto caminha até nós. — Por
quê? — Pergunto em um sussurro. — Seu compromisso será definido em seis meses a partir de
agora. — Declara meu pai. Manchas se formam na minha visão e tudo começa a escurecer.
Minha mãe me aperta um pouco mais e sussurra um pedido de desculpas. Pego meus arquivos e
corro para o quarto, não querendo vê-los por mais um segundo. Seis meses. Apenas tenho seis
meses antes de me acorrentar a um homem, algum homem malvado. Trancando-me no quarto, eu
me jogo na cama junto com os arquivos, em vez de começar uma confusão de soluços abro as
pastas. Há seis homens para escolher. Esta não é uma porra de escolha. Isto é uma tentativa de
me acalmar, para me calar.
Pá gin a3 56 Russian Bratva #9 O primeiro homem, tem vinte e cinco anos, ele é um
Brigadeiro em San Diego. É bonito, com cabelos loiros e olhos verdes. Barbeado, sua mandíbula
parece esculpida e forte. Não perco o fato de que ele vive apenas a algumas horas daqui. O
segundo homem vive em Las Vegas. Ele tem vinte e oito anos, com cabelo preto e olhos negros.
Suas características são semelhantes às de Konstantin, mas ele não se parece com o meu Konny.
Tremo quando olho para seus olhos, eles parecem escuros, talvez até um pouco maldosos.
Coloco seu arquivo de lado, não importa o quão brilhante Vegas seja, parece que ele pode fazê-la
miserável. Arrisco olhar para o terceiro homem. Seu arquivo diz que ele tem apenas trinta, mas
parece que está na casa dos cinquenta anos. O tempo não tem sido bom para esse homem. Eu o
fecho e não me incomodo mesmo de olhar para os outros. Não importa, eles não importam. O
único homem que quero é Konstantin e não posso tê-lo. Eu pego o arquivo do loiro novamente.
Ele está perto de casa e é bonito de uma maneira agradável. Definitivamente não é meu tipo, mas
também é uma vantagem, já que não parece absolutamente nada com Konstantin. Não tem a
cicatriz em forma de lua crescente de Konstantin ou as tatuagens em seu pescoço. Não é duro
como o meu Konny. Ele é um Brigadeiro encarregado de trinta homens. Nunca foi casado e não
tem filhos. Agarrando meu laptop, abro o Facebook e insiro o nome dele no mecanismo de
busca.
Pá gin a3 57 Russian Bratva #9 O perfil dele é fácil de encontrar, é a mesma foto que está no
arquivo. Não é privado e franzo a testa. Geralmente, esses homens, se tem redes sociais, são
privadas. Este é um movimento bastante ousado para ele, ter uma conta pública. Olho e vejo que
há apenas fotos dele. Sem amigos e sem família. Parece suspeito. Não conheço nenhum homem
na faixa dos vinte anos que não tenha fotos deles e seus amigos, ou eles e mulheres, em qualquer
lugar. Deixando escapar um suspiro deito na cama. Coloco o computador de lado, limpo a
lágrima que cai do meu olho. Estou tão brava com Konstantin. Estou tão brava com meus pais.
Estou com raiva. Com raiva de tudo e de todos. Por que Konstantin não consegue engolir o que
está impedindo que venha até mim? Por que ele não pode me amar o suficiente? Por que ainda o
quero neste momento? Droga. Por que o amo?
Pá gin a3 58 Russian Bratva #9 Capítulo 25 A reunião é na casa de Maxim Laskova. Fico
surpreso com o local que Kirill escolheu, embora não possa negar que estou feliz por não ser em
sua casa, onde Kiska certamente está. Sinto-me uma merda. Minha ressaca de duas semanas,
sim, duas semanas de bebedeira, está oficialmente me alcançando. Meus olhos estão injetados,
vermelhos e inchados. Meu cabelo parece palha e minha pele desidratada. Estou velho demais
para foder com meu corpo dessa maneira e definitivamente estou pagando por tudo isso agora.
— Você está pronto para isso? — Yakov murmura enquanto caminhamos até calçada de Maxim.
Minha única resposta é um grunhido. A porta se abre antes que qualquer um de nós possa bater e
Maxim está na nossa frente, seu olhar irritado apontando diretamente em mim. Ele se move para
o lado permitindo que
Pá gin a3 59 Russian Bratva #9 os homens passem por ele, mas coloca a mão no meu peito
para me impedir de entrar na casa. — Bem, se não a quiser, vire a porra da sua bunda agora e vá
embora. — Ele rosna. Levantando meu queixo, declaro. — Eu a quero, Maxim. — O suficiente
para lutar por ela se precisar? Tenho a sensação de que seu pai não deixará isso fácil. Você
desapareceu por semanas. Ele esperava que viesse e pedisse seu contrato muito mais cedo.
Empurrando as mãos nos bolsos, aperto os punhos. — Eu sei. — Admito com os dentes
apertados. — Ela é minha, no entanto. Ela me escolheu e eu a escolhi. Seja qual for a altura que
ele precise que eu salte, o farei, porra. — Bom. — Diz Maxim, projetando o queixo para fora. —
Tenho a sensação de que você precisará colocar seus sapatos de saltar. — Ele sorri antes de se
afastar para o lado e me deixar passar. Maxim me conduz pela casa onde vejo o resto dos
homens com quem cheguei, reunidos ao redor da mesa da sala de jantar. Kirill está sentado no
meio e há uma cadeira vazia em frente a ele. Parece um filme do caralho, como se ele fosse o
Pá gin a3 60 Russian Bratva #9 maldito The Godfather16 e se não fosse um momento tão
sério, eu riria. — Sente-se. — Ele declara. Eu faço, nunca tirando o meu olhar do dele. Fico
preso aos seus olhos cinzas, como os olhos de Kiska e faz meu coração doer. Sinto falta dela.
Agora que não estou me afogando em bebida, percebo exatamente o quanto realmente sinto falta
dela. Ela era o ponto brilhante em minha vida, pelo pouco tempo que foi minha. Esta bela
criatura que era proibida, mas fez o meu corpo, mente e alma ser livre. Nunca me senti assim
antes na minha vida. Livre. Foi uma experiência nova e não apenas anseio por isso, sinto falta
dela. — Eu dei a Kiska um dossiê de candidatos para escolher. Ela pareceu feliz por poder
escolher e tem pensado em dois homens que aprovo. — Kirill começa e não posso evitar o
rosnado ao ouvir suas palavras. — Você tem uma proposta para mim? — Ele pergunta com um
sorriso. — Nenhum contrato. — Afirmo. Os olhos de Kirill se estreitam, mas ele permanece em
silêncio. — Kiska é minha mulher. Ela será livre para fazer o que quiser, mas estará sob minha
proteção. E se ela quiser se casar mais tarde, então nos casaremos. 16 Referência ao filme “O
Poderoso Chefão”.
Pá gin a3 61 Russian Bratva #9 O rosto de Kirill começa a ficar vermelho e Radimir ri atrás
dele, sabendo que o que estou propondo é absurdo, especialmente para a filha de um Pakhan. —
Você é desrespeitoso. — Kirill grita enquanto se levanta e se inclina sobre a mesa. Eu fico em
silêncio e apenas o observo. — Por que uma mulher de dezoito anos com aspirações como Kiska
precisa se casar ou estar sob um contrato? — Pergunto. — Você está sugerindo que eu
simplesmente a entregue a você. Está sugerindo que a dê para usar e brincar de casinha. Eu me
recuso, porra. Quem vai querê-la quando vocês terminarem? Você vai colocá-la em seu bordel?
Sua frase é a última gota. Estou inclinando-me sobre a mesa, com meu nariz praticamente
tocando o seu. — E se você acha que eu colocaria a minha mulher, a minha Kiska, para trabalhar
no meu bordel, então foda-se, Baryshev. Eu a amo. Ela é minha e poderia torturar qualquer
homem que sequer tentasse tocá-la. — Eu rosno. Ele sorri. — Sim? Onde você esteve? Não
estava agindo como o homem dela, você vem agindo como uma maldita criança mimada. — Ele
zomba.
Pá gin a3 62 Russian Bratva #9 — Acabei com você. Acabei com tudo isso. — Afirmo, me
afastando de Kirill e da mesa. Ele ri, embora seja completamente sem humor. — Fugirá tão
facilmente? Eu balanço minha cabeça de um lado para o outro. — Não. Pegarei a minha mulher e
a levarei para casa. Onde ela pertence. — Faça isso e darei a ordem para matá-lo por sua
insubordinação. Eu levanto o meu queixo para Timofei e dou um olhar interrogativo. Ele abaixa
a cabeça e é aí que eu sei que poderia fazer isso. Ele me mataria se pegasse minha mulher e fosse
para casa, se Kirill ordenasse. — O que você quer? Kirill me alfinetou com seu olhar. — Quero
garantir a segurança dela. Preciso saber que minha filha sempre será cuidada. Preciso de um
homem bom e de um homem forte para tratá-la da maneira que ela merece. — Ele murmura. —
Akim era este homem? — Questiono. Kirill balança a cabeça.
Pá gin a3 63 Russian Bratva #9 — Nem um pouco. Um descuido da minha parte. Isso não
significa que deixarei essa merda acontecer novamente. Por isso que não a deixarei ir a qualquer
lugar sem a porra da minha permissão. — E esses outros homens, são dignos dela? Permitirão
que ela dance e tenha sua carreira durante o tempo que desejar? Irão apoiá-la em cada coisa que
desejar alcançar nesta vida? Esses são os tipos de homens que você encontrou? — Eu grito.
Kirill se encolhe e vejo seus olhos abaixarem levemente. — Eu acho que... — Começa Maxim.
— Porra, eu sei o que você acha, Max. — Grunhe Kirill. Ele se vira para mim. — Farei um
contrato com termos que podemos nos comprometer. Você assinará. — Ele diz as palavras como
uma declaração, não como se fossem uma pergunta. Quero dizer a ele para se foder. Que não,
não assinarei nada, mas a verdade é que a quero. Eu a amo. E se esta for a única maneira de tê-la,
assinarei o pedaço de papel dele. — Assinarei. — Solto um grunhido. — Volte aqui amanhã,
estará pronto. — Afirma, levantando o queixo.
Pá gin a3 64 Russian Bratva #9 Aperto meu maxilar com força e coloco as mãos nos quadris.
— Eu gostaria de vê-la está noite. — Digo. — Depois que o contrato for assinado, você pode
levá-la para sair por algumas horas. — Ele encolhe os ombros. Bronislav envolve sua mão em
meu bíceps e o segura com força, inclinando-se ele sussurra. — Não se foda mais, irmão. Eu
solto outro grunhido e levanto meu queixo. Afastando- me de todo o grupo, saio da casa em
direção ao carro. Foda-se Kirill, o bastardo. O maldito bastardo. Estou do lado de fora apenas por
alguns minutos quando o restante do meu grupo aparece. Entro no SUV, assim como o resto dos
homens. A volta para o hotel é silenciosa e agradeço por isso. Já houve muita conversa para o
meu gosto hoje. Fico surpresa ao chegar em casa às onze da noite e encontrar minha casa cheia,
não apenas com a minha própria
Pá gin a3 65 Russian Bratva #9 família, mas Maxim, Radimir, Yakov e Timofei. Meus olhos
percorrem o lugar para ver se Konstantin está com eles. Meus ombros caem instantaneamente.
Todos olham para mim, em silêncio me observando enquanto entro mais na sala. — Kiska. —
Murmura Timofei após se levantar e caminhar até mim. Eu prendo uma respiração surpresa
quando ele me envolve em um abraço suave. — Tudo ficará bem. — Ele afirma. Meu corpo está
rígido e solto um som não- comprometedor. Realmente quero que tudo fique bem, mas sei que
isso é mentira. Konstantin e eu nunca ficaremos juntos, portanto, nada ficará bem. Fecho meus
olhos por um momento, tentando me livrar dos pensamentos do juízo final e em vez disso coloco
um sorriso falso. — Vá para o seu quarto, Kiska. — Meu pai grunhe. Levantando meu queixo
para ele, mas faço exatamente como exige. Não tenho nenhum desejo de descobrir por que porra
estas pessoas estão ali. Estou cansada de me desgastar e tudo o que quero fazer é tomar banho e
ir para cama. Vou para o meu quarto, trancando a porta atrás de mim. Sem me preocupar em
acender a luz, começo a tirar minhas roupas, deixando uma trilha da porta para o banheiro.
Cegamente, abro a torneira e começo o banho antes de decidir acender a luz.
Pá gin a3 66 Russian Bratva #9 Uma mão aperta minha boca e olho para cima, um grito
escapando pela mão antes que meu corpo relaxe, então meu coração acelera. Konstantin está
olhando para mim, seu olhar escuro fixo no meu. Meu corpo treme quando afasta a mão da
minha boca. — Konstantin — Sussurro. Ele concorda com a cabeça, enquanto suas mãos
envolvem minha cintura e me puxam para frente. Eu pressiono meus seios contra seu peito
coberto pela camisa e todo o meu corpo treme em seus braços. Senti falta dele. — O que você
está fazendo aqui? — Senti sua falta, Sladkaya — ele responde. Pressionando meus lábios, faço
o meu melhor para não dizer que a declaração dele era uma mentira. Ele me observa, levantando
a mão para segurar minha bochecha, seu polegar áspero deslizando pelo meu lábio inferior. —
Fui um idiota por ficar longe de você por tanto tempo. Estraguei tudo. Sinto muito, Kiska. Pode
me perdoar? Aceno com a cabeça, incapaz de falar, mas em vez disso apenas o aceito. Ele parece
uma merda. Parece cansado e com ressaca. — Você tem dormido? — Pergunto.
Pá gin a3 67 Russian Bratva #9 — Eu poderia perguntar o mesmo. E nem preciso perguntar
se está comendo. Perdeu peso. — Ele diz. Ignorando sua observação, levanto o meu queixo. —
O que acontece agora? — Pergunto em uma expiração. — Agora? Descobriremos como viver o
resto de nossas vidas. Apenas precisava vê-la esta noite, Sladkaya. Levantando minhas mãos,
seguro a camisa dele e agarro com força. — Não me deixe, por favor não vá. — Eu imploro.
Konstantin pressiona seus lábios nos meus. Abro a boca imediatamente, de bom grado aceito sua
língua, enquanto ela toca a minha. Ele me prova e quero mais. Quero muito mais. Quero tudo
isso. Ele se afasta um pouco e mordisca meu lábio inferior antes de falar. — Eu não vou a lugar
nenhum, Kiska. Amanhã virei buscá-la e iremos a um encontro. Explicarei tudo depois. — Ele
sorri. — Prometa-me que voltará. — Estupidamente imploro. Eu deveria ficar irritada com ele e
me recusar. Mas estou tão feliz em vê-lo que tudo que quero fazer é beijar e abraçá-lo. Então,
talvez amanhã gritarei e exigirei respostas. — Juro a você, Sladkaya, prometo, porra. Nos vemos
amanhã.
Pá gin a3 68 Russian Bratva #9 Seus lábios pressionam os meus por apenas um momento,
não demorando muito tempo antes dele me soltar e se virar, deixando-me. Eu vejo quando se
arrasta para fora da janela do meu quarto. Pressiono a mão nos lábios, abafando uma risada com
o fato de Konstantin, que tem mais de trinta anos, ter acabado de sair da janela do meu quarto. É
de alguma forma engraçado. Voltando-me para o chuveiro, tomo um banho rápido. Uma vez que
termino, visto meu pijama e deito na cama. Coloco minha cabeça no travesseiro e olho para o
teto. E de repente, pelo menos neste momento, me sinto esperançosa novamente. Talvez, apenas
talvez, tudo dê certo. Rolo para o lado, coloco a mão sob a bochecha e fecho os olhos.
Provavelmente esteja esperando muito, mas não me importo. Quero o meu felizes para sempre e
quero com Konstantin. Não o deixarei sair de Los Angeles sem mim. Na manhã seguinte, estou
de pé e vestida com roupas reais, em vez de roupas de dança. Não me lembro a última vez que
usei algo diferente de pijamas ou collants. Saindo do meu quarto, vou para cozinha e prendo uma
respiração quando vejo meu pai.
Pá gin a3 69 Russian Bratva #9 — Você não vai para o estúdio? — Pergunta ele, servindo- se
de uma xícara de café. Pressionando meus lábios, vou até a geladeira. — Você não está falando
comigo? — O que todos eles faziam aqui na noite passada? — Pergunto. Meu pai geme
enquanto levanta o café aos lábios. Eu deixo minha mão cair da porta da geladeira e olho para
ele, esperando que responda. Seus olhos se fixam em mim, sua expressão é séria e ele levanta o
queixo para mesa de café. Quando se vira e vai em direção a ela, sentando-se, sigo atrás dele.
Sentando-me em frente a ele, espero. — Você escolheu um homem dos dossiês que lhe dei? —
Ele pergunta, já sabendo a resposta. Meus olhos se fixam nos dele. — Papa. — Suspiro. —
Escolheu? Eu fecho meus olhos por um breve momento. — Você sabe que eu escolhi. —
Sussurro. — Konstantin veio a mim, querendo negociar um contrato. — Ele admite. Não posso
esconder a minha surpresa. Sabia que ele estava ali, é claro, mas um contrato? Eu não achava ser
possível. Não ele, não Konstantin. Balançando a cabeça, me concentro nele antes de falar.
Pá gin a3 70 Russian Bratva #9 — Não permitirei isso. — Afirmo. Ele abre a boca, mas o
interrompo. — Konstantin está apenas fazendo isso para agradá-lo. Ele não quer e não posso
acreditar que você aceitou. Ele veio por mim, papai, deixe-me ir para casa. — Sussurro. Os olhos
do meu pai brilham e vejo quando incredulidade, então raiva passam por eles. — Droga, ele está
fazendo isso para me satisfazer. Não a deixarei desprotegida, Kiska. Você pode não gostar do
jeito como a protejo, mas o farei. — Konstantin me ama, nós não precisamos de um contrato. Ele
foi quem escolhi e ele me escolheu — murmuro. Meu pai balança a cabeça em aborrecimento
óbvio antes de falar novamente. — Eu não dou a mínima, Kiska. Você seguirá as minhas regras.
É minha filha. — Ele rosna. — E se Konstantin e eu não chegarmos a um acordo. Você se casará
com um dos outros homens. Eu bato minha mão na mesa, minha raiva assumindo, enquanto me
levanto e me inclino um pouco. — E se você acha que Konstantin irá embora sem mim, está
louco. Isso não acontecerá. Minha mãe não é a única que pode desaparecer.
Pá gin a3 71 Russian Bratva #9 A mão do meu pai se levanta e me dá um tapa no rosto. É a
primeira vez que ele levanta a mão para mim, mas também é a primeira vez que realmente o
desafiei. Virando a cabeça para encará-lo, estreito meus olhos, olhando diretamente nos dele. —
Não é uma ameaça. É uma promessa. — Digo. Ficando de pé, viro e me afasto dele, voltando
para o meu quarto. Fecho a porta atrás de mim e tranco-a. Fechando meus olhos, deixo as
lágrimas caírem quando coloco minha mão na bochecha. Está quente e sem dúvida, vermelha do
tapa. Foda-se ele. Tenho dezoito anos e talvez aos olhos da Bratva ele me possua, mas aos olhos
deste país, ele não manda mais em mim. Sou adulta e farei o que quiser. Ficarei com quem
quiser. Os desejos dele que se dane.
Pá gin a3 72 Russian Bratva #9 Capítulo 26 Estou de pé em frente à casa de Maxim. Jogo
meu cigarro no chão e piso nele com a ponta do sapato. É isso. Essa é a negociação do contrato.
Posso sentir o suor em minha testa, envolvo minha mão ao redor da parte de trás do meu pescoço
e solto um suspiro. — Você está pronto para isso? Pronto para ter sua mulher de volta? —
Bronislav pergunta andando atrás de mim. — Não estou pronto para assinar qualquer coisa, mas
por ela, o farei. — Murmuro. Bronislav balança a cabeça e ri. — Você está tão apaixonado
quanto eu, o que significa que está fodido. — Estou. — Admito.
Pá gin a3 73 Russian Bratva #9 Tocando a campainha de Maxim, me surpreendo quando
Haleigh atende. Ela fica de pé na minha frente, com um sorriso no rosto quando seus olhos
encontram os meus. — Fico feliz por finalmente ter aparecido. — Ela sorri suavemente. Solto
um grunhido como resposta, o que apenas a faz rir um pouco mais. — Kiska tem estado uma
bagunça. Estava começando a temer que você não viesse. — Ela admite. Meu coração dói com
suas palavras. Ela fica de lado e nos deixa passar, mas não consigo tirar essa dor do meu peito.
Não consigo imaginar Kiska sofrendo por minha causa, porque a ignorei e causei tanta dor. Isso
me mata. — Tudo tem sido difícil. — Ela continua enquanto caminha para o escritório de
Maxim. — Espero que tudo seja resolvido hoje. Levanto meu queixo, concordando com ela, mas
quase com medo de falar. Quero que acabe hoje também. Não tenho certeza de que terá o
resultado que desejo. Kirill deixou bem claro que as coisas devem ser do jeito dele, cem por
cento. Não haverá negociações, será seu contrato e o assinarei ou Kiska é dada a outro homem.
Aparentemente, ela já escolheu outro, então não é como se precisasse de mim para tomá-la.
Bufo. Como se fosse
Pá gin a3 74 Russian Bratva #9 permitir essa porra de merda. Kiska é minha. Ela se entregou
a mim e não estou disposto a deixá-la ir, não novamente. Já me afastei dela duas vezes e isso não
acontecerá novamente. — Você ficará na porta a porra do dia todo ou entrará? — Grunhe
Maxim. Levantando meu queixo, passo para o escritório. Bronislav segue atrás e fecha a porta.
Maxim, Kirill e Timofei estão esperando. Esta reunião é menor do que a do dia anterior e fico
feliz por isso. Maxim está encostado na parede, Kirill está atrás da mesa e há uma cadeira vazia
em frente a ele. Vou direto até lá e sento-me, meus olhos fixos nos seus. — O contrato foi
elaborado na noite passada depois de muita discussão sobre os termos. Acho que será satisfatório
para todas as partes envolvidas. — Ele murmura. Eu pego o arquivo e o abro. Há apenas um
pedaço de papel e fico surpreso que ele não seja mais extenso. Contrato matrimonial entre
Skumin e Barysheva Konstantin Skumin, referido futuro marido e Kiska Barysheva, referida
futura esposa, pelo presente concordam neste dia, 10 de setembro com os seguintes termos:
Pá gin a3 75 Russian Bratva #9 1. Os futuros marido e esposa, contrairão matrimônio dentro
de sete dias posteriores a assinatura deste contrato. O qual se estabelecerá deveres para ambas as
partes durante seu matrimônio. 2. O futuro noivo fará uma revisão completa de todos os seus
ativos e anexará a este documento. 3. A futura noiva entrará neste matrimônio com zero ativos
ou habilidades. 4. O futuro marido irá se abster de engravidar a futura esposa, até que sua
carreira no balé termine ou ela se retire. A futura esposa, por sua vez, cumprirá com todos seus
deveres maritais. 5. Uma vez que a carreira da futura esposa cesse, o futuro marido assegurará
um lugar em Los Angeles, para o casal residir, até quando a união durar. 6. O futuro marido
assumirá por completo as obrigações financeiras da futura esposa a partir da finalização deste
contrato assinado entre ambas as partes. 7. Este acordo entre em vigência imediatamente depois
da consumação do matrimônio por ambas as partes. Li o contrato, analisei suas implicações,
entendo completamente seu conteúdo, concordo com seus termos e voluntariamente me submeto
a sua execução.
Pá gin a3 76 Russian Bratva #9 Segurando minha caneta no papel, meus olhos percorrem o
documento. É bem simples e fico curioso em saber por que não há contingências que possam
invalidar, em qualquer parte, a de Kirill ou a minha. Timofei olha sobre meu ombro e eu o ouço
gemer, provavelmente ele está pensando a mesma coisa que eu. — Você não assinará. —
Anuncia Kirill. Eu o observo, me perguntando por que ele está fazendo tudo isso. Porque
essencialmente, com este contrato, deu a Kiska seus sonhos. Não tenho nenhum problema com
ela seguindo sua carreira de dançarina, mas ele apenas estava disposto a dar a ela três anos antes,
porque mudou de repente? Depois, há o fato de que serei forçado a me mudar para Los Angeles
quando ela parar de dançar, acabar com a minha carreira, deixar meus homens e meu bordel para
outro Brigadeiro. — Estas são muitas demandas e todas elas satisfazem você. — Murmuro. Kirill
estreita os olhos ficando um pouco mais ereto. Eu ouço Maxim limpar sua garganta por trás dele.
— Estou dando a você minha filha. Está falando sério agora? — Ele rosna. — Você está me
permitindo casar com ela, mas em seus termos, exclusivamente seus termos. Está decidindo
quando podemos ter filhos, onde vamos morar. Pensa em mim como
Pá gin a3 77 Russian Bratva #9 um piz’da fraco que rolará e fará o que você quiser? —
Pergunto, mantendo o tom calmo e estável. Kirill pega o contrato da minha mão e rasga em dois.
Seu rosto está vermelho de raiva, mas não posso fazer nada além de observá-lo, curioso para
saber o que ele fará ou dirá em seguida. — Kirill. — Murmura Maxim. — Você não é digno de
Kiska. Nem do meu poder. — Ele grita enquanto sua palma bate contra a mesa. Arqueando uma
sobrancelha para ele, espero um momento antes de escolher falar. — Seu poder? Quem disse que
quero seu poder? Você tem um filho, Kirill. Um filho que terá o seu território quando tiver idade
suficiente. Por que eu assumiria que isso seria meu? — Saia porra. — Ele se irrita. Permaneço
incerto sobre qual é o problema dele. Há mais acontecendo do que está deixando transparecer.
Balanço minha cabeça uma vez, inclinando-me sobre a mesa. — Você decide se quer ser franco
comigo, nesses termos. Então, talvez minha decisão mude. Mas do jeito que está, não posso
assinar esse contrato e você sabe disso. Nenhum homem o faria.
desconhecido
Pá gin a3 78 Russian Bratva #9 Ao me afastar dele, saio antes de dar a oportunidade de
responder. Quando estou do lado de fora, uma mão envolve meu cotovelo para parar meus
passos rápidos. Virando-me, fico surpreso ao ver Maxim parado ali. Timofei e Bronislav estão se
aproximando atrás dele. — Ele não está bem. — Ressalta. Colocando minhas mãos nos quadris,
inclino minha cabeça para trás para olhar para o céu. — Eu já vi muitas coisas erradas, Pasha não
estava bem. Kirill é outra coisa, ele está muito preocupado, há uma razão, mas ele compartilhará.
— Murmuro. Maxim acena com a cabeça. — Concordo. Seja o que for, acho que nem Tatyana
sabe. Deixando escapar um suspiro, eu falo e quando faço entrego tudo para ele. — Eu amo
Kiska. Não sairei de LA sem ela. E se isso me faz um inimigo de Kirill, então que assim seja. Eu
sei que tenho a aprovação de Sergei. Independentemente de como Kirill se sente, ela é minha. —
Você não está pensando com a cabeça, ele pode matá- lo — afirma Maxim. Eu não consigo parar
de sorrir.
Pá gin a3 79 Russian Bratva #9 — Ele poderia tentar, mas duvido que conseguiria. Esse
contrato, parte, prova que quer Kiska feliz. Ele sabe que a farei feliz, não me matará. Kirill não é
um fodido lunático como Pasha. Olho para Timofei e dou-lhe um olhar de desculpas, referindo-
me a seu pai. Sua resposta é um encolher de ombros. Já faz um tempo, mas o que aconteceu com
o pai dele deixará uma cicatriz nele e na Bratva por toda a vida. — Vamos ser mais espertos
sobre isso. — Maxim murmura. Eu balanço minha cabeça, terminado com essa conversa. —
Quando partimos para Nova York? — Pergunto ignorando Maxim e voltando meu foco para
Timofei. — Amanhã de manhã, as nove. — Ele responde. Dando-lhe um aceno de cabeça, viro o
meu olhar de volta para Maxim. — Kiska e eu estaremos no avião. Com contrato ou não. Não
fugirei de Kirill para Rússia ou irei para qualquer outro lugar para me esconder. No entanto,
levarei minha mulher para casa comigo. Nova York é a nossa casa. E se ele não gostar, pode ir se
foder. Eu me afasto do grupo de homens, ouvindo suas vozes atrás de mim enquanto vou para o
carro. Não dou mais a mínima. Kiska é minha. Tentei jogar pelas regras dele, mas ele
Pá gin a3 80 Russian Bratva #9 está tornando impossível. Tenho certeza que há algo maior
em jogo ali. No entanto, se era para sermos família, ele deveria me dizer. Não sou um homem
sem propósito, mas não desistirei simplesmente e permitirei que ele tente gerenciar meu
casamento. A vida não funciona assim, a vida na Bratva também não funciona dessa maneira,
porra. Parece que estive esperando na janela durante horas. Eu me sinto patética, mas não me
importo. Konstantin prometeu que viria hoje. Eu me pergunto se ele assinou o contrato, se ele e
meu pai chegaram a um acordo. Estou nervosa. Quero ir para casa em Nova York. Quero voltar
para rotina que comecei. Dança e todo o resto. Adorei e sinto falta. Meu pai entra e bate à porta
atrás dele. Estremeço com o som, minha mão automaticamente vai até meu rosto machucado.
Seus olhos pairam sobre a mim e ele olha por um segundo, mostrando zero emoção. Prendo a
respiração quando ele caminha até mim, parando a poucos passos de distância.
Pá gin a3 81 Russian Bratva #9 Inclinando minha cabeça para trás para olhar em seus olhos,
espero que ele fale. — Seu Konstantin é teimoso. — Afirma ele. — Isso não é bom para você, a
menos que se incline à sua vontade, algo que não a vejo fazendo. — Continua ele. — Ele se
recusou a assinar o contrato que eu fiz. — O que significa isso? — Pergunto. Ele ri, mas soa oco.
— Isso significa que você seguirá com sua segunda opção para um marido. Preciso de você
cuidada. — Afirma. — Por que você precisa tanto disso, Kirill. O que está acontecendo? — A
voz da minha mãe soa fora da sala. — Está escondendo algo de mim, de nós e quero saber
exatamente o que está acontecendo. Minhas sobrancelhas arqueiam quando vejo minha mãe
entrar. Ela parece assustada, os olhos cheios de lágrimas não derramadas. Penso na época que
meu pai me buscou em Nova York há apenas algumas semanas, até agora. Quando o vejo, o que
não tem sido frequente, parece estar mais no limite do que o normal. Além disso, quando me
bateu, foi completamente fora do lugar comigo ou com seus outros filhos. — Não é nada. — Ele
mente. Posso dizer que é uma mentira, assim como minha mãe pode.
Pá gin a3 82 Russian Bratva #9 Ela balança a cabeça e cruza os braços sob os seios. — Diga-
me, agora. — Ela exige. Meu pai inclina a cabeça e envolve a mão em sua nuca. Quando ele
levanta os olhos, estão cheios de lágrimas e não posso conter meu suspiro. — Eu tenho câncer de
próstata. — Ele solta. — Kirill. — Minha mãe diz e estende a mão, agarrando uma cadeira para
se segurar. Eu não posso fazer nada, além de olhar estupidamente para ele. As palavras entram
em um loop dentro da minha cabeça e apenas sento no sofá, imóvel. — Começarei a radioterapia
no próximo mês. Preciso de Kiska casada, preciso dela cuidada, preciso que isso aconteça com
um homem com quem contar para executar o meu território se houver a necessidade. Os lábios
de minha mãe tremem, com tanta força que eu possa vê-los de toda a sala. — Foda-se o seu
território, Kirill. Foda-se. Eu me importo com você, Kiska se preocupa com você. Foda-se o
território. Maxim e Radimir podem lidar com o que vier da Bratva. — Minha mãe sussurra. —
Você não... — Ele tenta dizer algo.
Pá gin a3 83 Russian Bratva #9 Minha mãe levanta a mão, não permitindo que ele
continuasse e ele fecha os lábios, porque a respeita e a ama demais para interrompê-la. Seja qual
for o caso, ele fecha a boca. — Não dou a mínima para a porra da Bratva. Eu me importo com
você, Kirill. Eu te amo. Sua família te ama. Há quanto tempo está escondendo isso de nós? Meu
pai não fala. Eu observo como ele passa por mim e vai para minha mãe, a envolve nos braços e a
carrega pelo corredor em direção a seu quarto. Minha coluna endurece quando ouço sua porta
bater. As crianças estão na escola e fico contente que tudo isso tenha saído agora, em vez de
quando eles estivessem em casa. Câncer. É uma palavra suja, a mais imunda. Deixando meu
lugar no sofá, volto para o meu quarto. Eu ligo meu laptop e começo a pesquisar sobre o câncer
de próstata. Não demora muito tempo para me sentir um pouco melhor sobre a situação. Embora
não saiba em que estágio o meu pai está, até que converse com ele, de tudo que li isso poderia
ficar bem, ele pode ficar bem por um longo tempo. Minha janela lentamente desliza para cima e
vejo quando Konstantin joga uma perna para dentro, depois a outra, subindo através dela. Quase
rio, mas meu coração está muito abalado para fazer isso.
Pá gin a3 84 Russian Bratva #9 — Sladkaya, que porra? — Pergunta ele, logo que seus olhos
encontram os meus. Eu vejo como ele se apressa para cruzar o quarto e se abaixa na minha
frente. Eu olho para baixo em seus olhos escuros e é aí que as lágrimas finalmente fluem. — Fale
comigo. — Ele suavemente exige. Levantando minha mão, seguro seu rosto, sentindo a pele
quente antes de falar. — Acabei de descobrir que meu pai tem câncer de próstata. — Sussurro.
Os olhos de Konstantin se fecham e ele solta um longo suspiro. — É por isso. — Ele diz. — Por
quê o que? — Exijo. — O contrato que ele queria eu assinasse. Não fazia sentido. — Ele balança
a cabeça. — Eu o questionei e ele ficou irracionalmente irritado. Tivemos uma discussão. Aceno
em compreensão. — Ele acha que preciso me casar com alguém que possa cuidar de seu
território, se algo acontecer a ele. Ele e minha mãe foram para o quarto. Minha mãe acha que
Maxim e Radimir podem lidar com o território, ela também disse foda- se a Bratva. — Sussurro.
Pá gin a3 85 Russian Bratva #9 Konstantin solta uma risada baixa. — Sua mãe está certa, em
ambas as os casos. Maxim e Radimir são homens capazes e bons, homens leais ao seu pai. E
foda-se a Bratva, a preocupação dele deve ser com a saúde. — Eu te amo, Konny. — Digo.
Pá gin a3 86 Russian Bratva #9 Capítulo 27 Os olhos de Konstantin brilham antes de se
inclinar e pressionar seus lábios nos meus. Eles são quentes e suaves e ele tem gosto de casa.
Senti falta do seu beijo e gemo quando sinto suas mãos nas laterais das minhas coxas. Senti falta
do seu toque também, muita falta. Seus dedos apertam minha calcinha e suspiro quando ele a
rasga. — Eu preciso de você. — Ele murmura contra meus lábios. Sem hesitar, deito-me na
cama. Espero que ele fique sobre mim, mas não o faz. Suas mãos envolvem minhas coxas,
abrindo-as. — Baby. — Digo. Sua boca toca minha boceta e deixo escapar um gemido. A língua
de Konstantin enche meu centro, meus dedos seguram seu cabelo imediatamente. Seus dedos
apertam
Pá gin a3 87 Russian Bratva #9 minha carne e fecho meus olhos, acolhendo a dor leve. Sua
língua gira ao redor do meu clitóris antes dele chupar. Eu levanto meus quadris em busca de
mais. Os dentes de Konstantin passam em meu clitóris e deixo escapar um suspiro. Senti falta de
seu jeito áspero. — Por favor, Konny, por favor. — Imploro, sem saber o que realmente estou
pedindo. Konstantin geme contra minha boceta e uma de suas mãos deixa minha coxa, movendo-
se e cai com força contra mim com um tapa. — Sim. — Respondo. Então antes de perceber o
que está acontecendo, ele está de pé, tirando as roupas, seu cinto saindo em primeiro lugar. Que
ele mantém em sua mão o tempo todo. Eu me apresso em fazer o mesmo, tirando o vestido de
verão que coloquei mais cedo, junto com o sutiã. — Vá buscar dois lenços para mim. — Ele
exige, sua voz baixa e profunda. Eu saio da cama e corro para o armário. Apenas me leva um
segundo para encontrar dois lenços, um é rosa e o outro é preto. Praticamente jogo para
Konstantin antes de rastejar para cama. Eu preciso dele. Estou tão excitada, tão no limite que,
senão me tocar, se não me fizer gozar terei que tomar a questão em minhas próprias mãos e o
farei.
Pá gin a3 88 Russian Bratva #9 — Deite-se, Sladkaya. — Ele murmura. Eu faço como ele
pede e me deito de costas. Ele pega a minha perna, envolvendo seus dedos atrás do meu joelho,
ao mesmo tempo, sua outra mão agarra meu pulso e gentilmente puxa meu braço para baixo.
Quando meu antebraço e coxa se encontram, ele começa a envolver um dos lenços ao redor,
amarrando-o com força, mas sem me machucar. Ele repete o movimento do outro lado até que
fico presa, minhas pernas abertas para ele. Konstantin toca meus seios e torce meus mamilos,
dando-lhes um puxão que apenas me faz gemer de necessidade. Ele faz isso de novo e de novo,
enviando ondas de desejo direto para minha boceta. Preciso do seu toque, sofro por isso, minha
boceta lateja por isso. Apenas quando acho que ele aliviará meu desejo, se inclina e chupa um
dos meus seios tão forte, e tão profundamente quanto pode. Seus dentes afundam em minha pele.
— Oh, Deus. — Gemo tentando mover os quadris para encontrar atrito e alívio. Ele não permite,
mantém cada parte dele longe da minha boceta. Solta meu seio, em seguida, faz exatamente a
mesma coisa com o outro. Ele nunca levou um tempo como este antes, nunca me torturou assim
antes e adoro.
Pá gin a3 89 Russian Bratva #9 Konstantin fica de pé, seus olhos conectados aos meus e um
sorriso nos lábios. — Seus seios terão minhas marcas. Sempre. — Ele diz. Eu vejo quando
envolve a mão ao redor de seu pau e se acaricia. — Agora, isso é para sua boceta se lembrar do
seu dono. Eu não seguro o meu gemido, é impossível. Ele rasteja sobre a cama, com a cabeça
inclinada para baixo e sua mão ainda ao redor da base do pau. Eu o olho e ele observa como
lentamente entra em mim. Suspiro, uma vez que ele está totalmente encaixado. — Eu senti falta
disso — ele admite, pressionando os lábios contra a minha boca. Eu fecho minhas mãos,
desejando poder tocá-lo. — Eu senti falta de tudo sobre você. — Exalo. Ele sai completamente e
deixo escapar um suspiro quando envolve as mãos em minhas coxas e empurra minhas pernas
mais abertas. Os meus joelhos estão em ambos os lados da cabeça enquanto ele se movimenta. O
ângulo é desconfortável, uma pequena dor maçante ao longo de todo o meu corpo. — Relaxe o
corpo para mim, Sladkaya. — Ele diz.
Pá gin a3 90 Russian Bratva #9 Suspiro, fechando os olhos por um momento e deixo que
todo meu corpo relaxe. Quando faço isso, seu pau entra apenas um pouco mais profundamente
em mim. — E da próxima vez que a foder assim, terei minhas bolas profundamente dentro de
sua bunda doce, Kiska. — Ele sussurra. Meu corpo inteiro treme ao pensar nele dentro de mim
dessa forma. Nós já brincamos e adorei, agora quero tudo. Minha boceta pulsa com esse
pensamento e Konstantin ri. — Você é a minha menina suja, não é, Kiska? Gosta da dor que lhe
dou, não é? — Ele pergunta com um gemido. — Sim, Deus, sim, adoro isso. Machuque-me,
baby. — Grito descaradamente. Ele me cala, mas estou muito presa nele, na forma como me faz
sentir para importar agora. Quando a mão dele envolve a frente da minha garganta, eu solto um
gemido. Ele me fode, me fode com tudo o que tem, duro e rápido. Aceito tudo, incapaz de me
mover até mesmo um centímetro, acolhendo seus impulsos rígidos e dolorosos. Meu corpo
começa a tremer quando ele libera minha perna com a outra mão e começa a esfregar, rápido e
duro contra meu clitóris. Meus olhos se arregalam quando meu orgasmo me percorre. Konstantin
não pára, não diminui, continua com seu ritmo brutal, seus olhos nunca deixando os meus.
Pá gin a3 91 Russian Bratva #9 — Goze. — Ele diz. — Porra, Sladkaya. Tão bom. — Ele
geme. Eu vejo como gotas de suor se formam em sua testa e então como se ele não pudesse se
controlar, solta um longo gemido quando sua cabeça inclina para trás e ele me enche com sua
liberação. Antes que possa até respirar, ele tem os lenços desamarrados e seus braços ao meu
redor, seu pau ainda enterrado no fundo. — Eu te amo, Kiska. — Ele diz contra o meu pescoço,
os lábios e língua sentindo minha pele. Passando os braços e as pernas ao redor dele com força,
sussurro a pergunta que está na minha mente desde o anúncio do câncer do meu pai. — E agora?
Konstantin levanta a cabeça e olha nos meus olhos, concentrando-se completamente em mim. —
Nós daremos um jeito, Sladkaya. O que você quiser, faremos. — Ele murmura. — Juntos. —
Juntos. — Eu sussurro de acordo.
Pá gin a3 92 Russian Bratva #9 Eu a observo se vestir. O ato é simples o suficiente, no
entanto, não achava que veria novamente. Ela puxa o vestido sobre a cabeça e fico hipnotizado
pela maneira como ele cai sobre a bunda dela. Não é apertado, é um tecido solto e fluido, mas sei
como ela é sob ele. Quando entrei em seu quarto há apenas uma hora, imaginei o resultado desse
momento de maneira muito diferente. Eu a levaria dali para Nova York e nunca mais olharia para
trás. Agora, sabendo do diagnóstico de Kirill, sei que não posso fazer isso. — Você está
encarando. — Ela sussurra enquanto puxa seu vestido para baixo sobre os seios coberto pelo
sutiã. Meus olhos ficam colados nos seios dela, sabendo que têm a minha marca. Porra. É bonito
também e não posso esperar até deixar mais sobre ela, especialmente em sua bunda e coxas. —
Eu não consegui olhar para você nas últimas semanas, quero fazê-lo agora. — Admito
descaradamente. Uma vez que ela está completamente vestida, levanto e caminho até ela, minha
mão automaticamente com o punho
Pá gin a3 93 Russian Bratva #9 na parte de trás do cabelo dela para segurá-la com força.
Inclinando a cabeça para o lado, pressiono meus lábios contra os dela. Eu possuo seu coração,
essa é minha mulher. Possuo seu corpo também. Um dia, a possuirei no nome também. Mas será
em meus termos, em nossos termos, não nos de seu pai. Eu a solto e envolvo minha mão ao redor
da maçaneta, girando-a com um suspiro pesado. Esta noite certamente será difícil. Tenho certeza
de que Kirill ficará irritado comigo, no entanto, sei que estou fazendo a coisa certa. Às vezes isso
significa irritar as pessoas com quem você se importa. Pegando a mão de Kiska, puxo-a para trás
no corredor até estarmos na sala de estar. — O que é isso? — Tatyana pergunta com os olhos
arregalados. Seu rosto está manchado, sem dúvida de lágrimas e ela parece cansada. Kiska ofega
atrás de mim, mas não permito que ela fale. — Maxim, Radimir e suas mulheres estão a
caminho, junto com Timofei e Yakov. — Afirmo. — Ele não deseja isso, Konstantin, ficará
furioso. — Ela diz. Balançando a cabeça, levanto os meus olhos para encontrar os dela. — Eu
não me importo. É a coisa certa a fazer. Então, teremos uma discussão familiar sobre o que
acontecerá a
Pá gin a3 94 Russian Bratva #9 seguir, mas eles precisam saber. São seus aliados, seus
amigos de confiança. Eles precisam saber. — Por favor, não. — Tatyana chora. — Eles precisam
saber, Konstantin está certo. — Kirill afirma enquanto caminha pelo corredor até a sala de estar.
Kiska está ao meu lado e sua mão aperta a minha com tanta força que tenho medo que ela a
quebre. — Diga-me o diagnóstico. Eu preciso saber tudo. — Ela diz. Kirill começa a explicar
sobre seu câncer, não é o pior cenário, mas também não é o melhor. Ele explica que seu médico
sugeriu radioterapia, mas depois de algumas pesquisas próprias ele terá uma segunda opinião.
Kiska se anima quando ouve isso, como se a segunda opinião lhe desse um pouco mais de
esperança para situação. Tudo o que sei é que ele tem câncer, e câncer é câncer, será um caminho
difícil, independentemente. A campainha toca e nossa conversa cessa. Olho para Tatyana, que
está ao telefone, depois para Kiska, confuso. — Mamãe está pedindo comida, teremos uma festa
aparentemente. — Ela encolhe os ombros. Kiska se afasta de mim e cumprimenta todos os
homens e mulheres que estão começando a entrar na casa. Eu a observo do outro lado da sala,
satisfeito em apenas olhar para
Pá gin a3 95 Russian Bratva #9 ela enquanto começa a cumprimentar as crianças. É óbvio,
desde que chegou que não os viu, todos querem atrair sua atenção. — É ruim. Não é? — Maxim
pergunta, ficando a meu lado. Meus olhos vão para ele, mas ele está observando sua esposa e
filhos enquanto estão com Kiska, Emiliya e seus filhos. — Sim, é ruim para caralho. — Admito.
— Porra. — Ele diz. — Mas, não é o fim do mundo. Acho que tudo ficará bem. — Encolho os
ombros, me sentindo muito otimista. Talvez otimista demais, mas Kirill é forte e não é um
desistente. Maxim grunhe e se afasta de mim para se juntar à sua esposa. Poucos minutos depois,
Tatyana anuncia que todas as crianças podem brincar na sala de jogos, enquanto todos os adultos
vão para fora. O ar na casa é pesado, como se o pressentimento estivesse ao nosso redor. Todo
mundo sabe que o que está prestes a acontecer mudará o curso da Bratva, desse território e talvez
da vida de cada pessoa nesta casa. E sem dúvida irá. — E se você acha que esperaremos até o
jantar, ficou louco, porra. — Anuncia Radimir. Observo enquanto ele senta
Pá gin a3 96 Russian Bratva #9 em uma cadeira na mesa de jantar ao ar livre e seus olhos
ficam colados em Kirill. Eu não posso deixar de olhar pessoa a pessoa quando Kirill anuncia sua
doença. Olhares mistos de choque e devastação aparecem no rosto de cada pessoa. Os homens
começam a exigir respostas, mas a partir de agora, não há realmente nenhuma. Eu vejo quando
Haleigh começa a chorar, Emiliya fica impassível e sem emoção. Eu não posso fazer nada, não
posso dizer nada para consertar as emoções que estão correndo soltas nesse grupo. Quando a
comida chega, o choque se esgotou e há um sentimento de desconforto no ar. — Ok, parem.
Passaremos por isso, todos nós. Sobrevivemos a muitas coisas para permitir que algo como isto
acabe com nossa união. — Anuncia Tatyana. — Quer dizer, merda, nós nem sabemos nada
ainda. — Quero vodca. —Diz Timofei. Kirill sorri e levanta o queixo antes de se afastar de nós.
Poucos minutos depois, ele retorna com a vodca. O resto da noite é leve ou tão leve quanto
possível com as notícias. Nós não falamos sobre qualquer coisa que tenha a ver com o câncer ou
com o meu contrato rasgado com Kiska. Falamos sobre crianças, família e vida. Sequer falamos
sobre a Bratva. Independentemente das notícias de merda, é
Pá gin a3 97 Russian Bratva #9 provavelmente uma das melhores noites da minha vida,
calma e relaxante e com a minha mulher ao meu lado.
Pá gin a3 98 Russian Bratva #9 Capítulo 28 Kirill acena para que vá ao seu lado uma vez que
a festa se dispersou. Kiska sorri e beija minha bochecha, enquanto se levanta e caminha pela
casa. Nervoso, pego um cigarro do meu bolso e acendo em meu caminho para o seu lado. Ele
está de pé, olhando para cidade, um charuto na mão. Não se vira para mim ou sequer me olha
quando chego ao seu lado. — Você realmente a ama? — Ele pergunta. Concordo com a cabeça
quando uma visão de Kiska aparece em minha mente. Eu a amo mais do que já amei alguém na
minha vida. Ela é meu mundo inteiro, é mais do que jamais imaginei que uma mulher poderia ser
para mim. Ela me aceita por quem sou e me ama apesar das minhas milhares de falhas. Eu a
amo. — Sim, eu a amo.
Pá gin a3 99 Russian Bratva #9 — Ela é sua. Você não precisa se casar com ela ou assinar
um contrato. No entanto, sabemos que, permitindo isso, permitindo estas concessões espero que
você tome muito cuidado com ela e dela. Não há contrato, mas isso não significa que poderá
apenas terminar o seu relacionamento também. Ainda estará ligado a ela, por sua palavra como
um homem e como um Brigadeiro para a Bratva e a um Pakhan. Suas palavras me chocam por
um momento. Como? Por quê? Fecho os olhos por um segundo para me recompor antes de falar.
— Ela é minha, Kirill. Um dia ela terá meu sobrenome, mas não importa quando, isso nunca
mudará o fato de que é minha. Eu nunca a deixarei ir. Agora, a questão importante. — Qual é?
— Ele grunhe. Virando a cabeça levemente, olho para o perfil dele. — Onde você gostaria que
sua filha morasse? Sua cabeça se vira para me encarar, seus olhos cinzas se arregalando. —
Konstantin? — Bem, se a quiser por perto, então é onde ela estará. Eu vejo como ele engole e
acena com a cabeça uma vez, seu rosto não revela nada, mas sei que está grato, especialmente
quando inclina o queixo levemente para mim.
Pá gin a4 00 Russian Bratva #9 — Permitirei que ela tome essa decisão, você e ela juntos.
Afinal, são coisas que um casal deve discutir entre si. Pensando em suas palavras, sorrio
enquanto bato no ombro dele. — Eu gostaria de saber seus desejos, Kirill. Ele solta um suspiro
pesado. — Meus desejos são que minha família fique segura e feliz. Isso é tudo, nada mais. E se
ficar em Nova York a fará feliz, então tudo bem. Ela sabe como entrar em um avião, assim como
eu. — Conversarei com ela hoje à noite, perguntarei sua decisão. — Afirmo quando me viro,
dando um passo em direção a casa. Meu cigarro esquecido é jogado no chão eu piso nele para
extinguir as brasas. — Apenas a faça feliz, Skumin. — Ele diz, sem se virar. — Cada dia, eu
juro.
Pá gin a4 01 Russian Bratva #9 Uma vez que beijo e abraço todo mundo nas despedidas,
sento no sofá. Este dia acabou comigo. Não achava que as coisas poderiam ficar mais
estressantes, então meu pai deixou cair essa bomba sobre nós. Minha mãe se move ao redor da
casa, incapaz de ficar parada. Ela está nervosa e assustada. Eu me pergunto se descansará
novamente, não acho provável. Observando a porta do pátio, vejo Konstantin caminhando. Ele
está lá fora conversando com meu pai, há pelo menos trinta minutos. Eu me pergunto o que estão
discutindo. Sobre mim, provavelmente. Quando ele entra em casa, me concentro em seu rosto
para ver se ele está irritado ou chateado, mas não parece nada além de seu eu normal. — Venha,
precisamos conversar. — Diz ele, andando até mim e estendendo a mão. Coloco a minha dentro
e o permito me ajudar a ficar de pé. Chamando a minha mãe, lhe digo boa noite. — Durma bem.
— Diz ela. Eu não me incomodo em responder. Duvido muito que volte a dormir bem, sem
Konstantin e com a doença do meu pai, o sono não passará de um mito, tenho certeza disso. Os
dedos de Konstantin estão firmes e quentes em minha mão e permito que ele me leve ao quarto.
Uma vez que a porta do meu quarto está fechada e trancada, sua expressão muda. Ele me solta e
senta na minha cama com um suspiro pesado.
Pá gin a4 02 Russian Bratva #9 — Venha aqui, Sladkaya, precisamos conversar. — Ele
murmura. Minhas costas enrijecem com essas palavras, não posso me mover, meus pés,
literalmente, recusam a diminuir a distância entre nós. — Nada de ruim, Kiska, apenas decisões
que precisam ser tomadas, juntos. Juntos. Algo que não tinha certeza de que seria possível para
nós. Meus pés finalmente levantam do chão e rapidamente me levam para ele. Tento dar a volta,
mas suas mãos envolvem minha cintura e ele me guia para sentar em seu colo. Minha bunda
descansa na parte superior de sua coxa e minhas pernas pendem na outra. Eu fico esperando que
ele fale e que isso não seja o fim de nós. — Seu pai concordou em ficarmos juntos. — Ele
anuncia. Minha boca se abre um pouco antes de falar. — Então você concordou com os termos
de um contrato? Os lábios de Konstantin se abrem em um pequeno sorriso e ele balança a
cabeça. — Não, Sladkaya. Nenhum contrato. Dei-lhe o meu voto, a minha palavra, que cuidarei
de você, sempre. Assegurei a ele que nos casaríamos, eventualmente, mas que agora estamos
ligados. Não há como romper, não há fim nisso. Estamos juntos agora. — Mas não há nenhum
contrato. Por que ele está bem com isso? — Pergunto em confusão.
Pá gin a4 03 Russian Bratva #9 Seus lábios encostam nos meus, ficando perto antes de ele
falar, tocando os meus com cada palavra que diz. — Ele ama você, Kiska. Sabe que eu também
te amo. Ele a quer feliz. Afastando-me um pouco, meus olhos se enchem de lágrimas. Meu pai e
eu temos brigado como loucos ultimamente e estou muito irritada. A culpa me enche e não posso
controlar as minhas lágrimas. Deveria ter sido mais gentil. Deveria ter feito o que quer que ele
quisesse. Sinto-me como uma filha de merda. — Agora, a questão importante. — Konstantin diz,
interrompendo os meus pensamentos de auto aversão. — Onde você gostaria de morar,
Sladkaya? — Ele pergunta. — O quê? Você mora em Nova York. — Estupidamente anuncio.
Konstantin balança a cabeça. — Seu pai está doente, Sladkaya, podemos morar em LA se quiser
ficar mais perto dele. Podemos morar em San Francisco se você achar a companhia de balé de lá
melhor. Tudo o que quiser, depende de você. Olhando para ele, não posso deixar de sorrir. —
Você se mudaria pelo meu pai? Cruzaria todo o país? Ele coloca as mãos em minha bochecha.
Pá gin a4 04 Russian Bratva #9 — Por você, Kiska. Eu cruzaria todo o mundo por você,
Sladkaya. Tudo o que você precisar, o que quiser, é seu. Eu te amo — ele diz. Inclinando para
frente, pressiono meus lábios nos dele. Ele geme quando minha língua toca a dele. Então vira
nossos corpos para que a minhas costas fiquem pressionadas no colchão e seu peso esteja contra
mim. — O que você quer, Sladkaya? — Ele pergunta enquanto beija meu pescoço até o topo de
meu peito. — Você. — Gemo. As mãos de Konstantin sobem para meu peito e puxam meu
vestido para baixo, junto com o sutiã para libertar meus seios. — Porra, vê essas marcas? — Ele
pergunta. Levantando minha cabeça, olho para baixo quando ele segura meus seios em suas
mãos e os aperta juntos, seus olhos onde sua boca deixou hematomas no início desta tarde. —
Sim. — Gemo quando passa os polegares sobre meus mamilos sensíveis. — Essas marcas
sempre estarão aqui, Kiska, você sabe por quê? Balançando a cabeça, pressiono meus lábios em
um esforço para não gritar com ele para me foder, preciso dele,
Pá gin a4 05 Russian Bratva #9 preciso de seu toque. Sinto como se estivesse faminta, antes
foi apenas uma pequena amostra, não o suficiente para me satisfazer plenamente, eu quero tudo.
Seus dentes afundam em um dos meus mamilos, fazendo- me gritar em uma mistura de dor e
prazer. Ele repete o movimento no outro mamilo e sinto a umidade entre minhas pernas, amando
como ele me machuca. — Elas sempre estarão aqui porque você é minha, eles são meus, tudo de
você é meu. E de agora até que dê o meu último suspiro, você será minha. Balançando a cabeça,
afundo meus dedos em seu cabelo. Ele sorri, seus lábios não perto o suficiente da minha carne
sensível ao toque e isso está me deixando louca. Eu tento puxar sua cabeça para perto e
felizmente ele permite o movimento. Ele segura um dos meus seios, sua boca chupando
profundamente, seus dentes afundando na minha pele. Sua outra mão desce, entre as minhas
pernas, mergulhando sob a calcinha. Jogo a cabeça para trás com um suspiro quando dois dos
seus dedos me enchem. Konstantin me fode com os dedos enquanto alterna entre chupar, morder
e lamber meus dois seios. Meus quadris levantam para encontrar seus golpes, apreciando o jeito
que seus dedos me esticam e seu polegar pressiona contra o meu clitóris. — Goze nos meus
dedos, Kiska.
Pá gin a4 06 Russian Bratva #9 — Baby. — Sussurro através dos lábios trêmulos. Fechando
os olhos, deixo meu corpo relaxar e simplesmente aceito seu toque, sua urgência e dor. Gemo
quando o orgasmo começa. Posso sentir minha boceta pulsando ao redor de seus dedos, ele
também, porque começa a mover seu polegar mais rápido e mais forte contra meu clitóris. Seus
dedos se curvam dentro de mim, meus olhos se abrem e solto um grito quando gozo. — Tire seu
vestido. — Ele exige com uma tensão em sua voz. Meu corpo ainda está duro e se contorcendo
da minha liberação, mas rapidamente me dispo e quando estou nua, ele também está. Lambo os
lábios com a visão de seu pau duro que se projeta em direção a mim. — Por mais que queira
gozar em sua garganta, estou no limite e gozaria muito rápido. — Ele diz. Meu corpo treme
quando sua mão oposta se eleva para o meu peito e com as pontas dos dedos acaricia suavemente
os meus seios molhados e machucados. — São tão lindos, Kiska. Eu não falo, hipnotizada
demais pelo olhar de admiração em seu rosto. Como se estivesse completamente chocado por eu
estar sob seu corpo.
Pá gin a4 07 Russian Bratva #9 — Eu poderia tê-la perdido, quase a perdi. Nunca mais,
Sladkaya. — Ele diz. Sua mão se move dos meus seios para o lado do meu pescoço enquanto se
inclina para frente. Posso sentir seu pau pressionando contra mim, levanto meus quadris para
colocá- lo mais dentro de mim. Ele ri baixinho enquanto lentamente afunda na minha boceta até
que fica completamente dentro. Seus olhos se fecham lentamente e ele solta um suspiro antes de
reabri-los. — Nunca mais. — Sussurro, levantando a mão para segurar seu bíceps. Konstantin
balança a cabeça uma vez, saindo, em seguida, deslizando lentamente para dentro de mim. Ele
está fazendo amor. É lento e dolorido, um tipo diferente de dor, mas eu gosto disso tanto quanto
de sua dor brutal. — Onde quer que estejamos, estaremos juntos. Eu não me importo onde seja.
— Ele anuncia. Concordo com a cabeça, incapaz de dizer qualquer coisa, minhas emoções estão
muito altas. Ele está disposto a modificar toda sua vida para que eu possa ficar mais perto de
meu pai. Ele está disposto a atravessar todo o país, deixar seu trabalho e seus amigos, por mim.
Seus quadris começam a se mover mais rápido e mais forte com cada impulso. Levantando
minhas pernas, as envolvo em sua cintura, permitindo que ele vá ainda mais fundo em meu
corpo.
Pá gin a4 08 Russian Bratva #9 — Você gozará para mim novamente, Kiska? — Ele sussurra
quando abaixa a cabeça e seus lábios tocam o lado do meu pescoço. — Eu não sei se posso. —
Sinceramente admito. As mãos de Konstantin se movem e envolvem o lado de fora das minhas
coxas, pressionando-as para baixo e forçando minhas pernas a se alargarem. Ele me fode, sua
gentileza desapareceu e o fogo em seu olhar me faz soltar um longo gemido. Isso é o que eu
preciso dele. Ele rola sua pélvis contra o meu clitóris enquanto seus dedos cravam em minhas
coxas, forçando minhas pernas a queimarem enquanto ficam abertas. — Oh, meu Deus. —
Suspiro. — Goze em todo meu pau, agora, Sladkaya. — Ele rosna. Seus quadris poderosos
ondulam e no próximo golpe abaixam e esfregam contra meu clitóris e meu orgasmo me
percorre. Minha boceta o aperta com tanta força que o obriga a gemer, então ele tranquiliza e me
enche com sua liberação. Ele não se move, exceto para liberar minhas pernas, descansando seus
antebraços ao lado da minha cabeça para manter a maior parte do seu peso fora de mim.
Levantando um pouco, pressiono meus lábios do lado de sua mandíbula. — Eu te amo, Konny.
— Sussurro.
Pá gin a4 09 Russian Bratva #9 — Eu te amo, Kiska. Agora, precisamos tomar algumas
decisões. — Ele murmura. Eu gemo quando ele sai de mim. Ele me junta em seus braços, depois
se desloca para o lado e me segura contra seu grande corpo quente. — Onde você quer morar? —
Pergunta ele novamente. Pensando sobre a questão, sei onde meu coração leva. Eu preciso estar
com minha família. Amo dançar, é uma parte minha, mas nenhuma das minhas paixões seria
possível sem que meu pai estivesse na vanguarda do meu sonho. Nada disso teria acontecido se
ele não pagasse pelas minhas aulas e assegurasse que fosse levada para elas. Ele também se
certificou de que estivesse na melhor escola de artes cênicas da cidade. Tudo isso é por causa
dele. Preciso estar ali para ele, para minha mãe e para minha irmãzinha e irmão. — Eu preciso
estar aqui. — Sussurro, levantando os olhos para olhar para ele. A mão de Konstantin segura
suavemente meu cabelo e ele puxa minha cabeça para trás um pouco mais. — Então é
exatamente onde você estará. Embora, teremos nossa casa. — Ele sorri com uma piscadela. —
Sério? — Pergunto.
Pá gin a4 10 Russian Bratva #9 Ele concorda. — Sim, Sladkaya, realmente. Tudo o que você
precisar, onde quer que precise estar ou queira estar, é para onde iremos. Eu te amo. — E o seu
trabalho? — Pergunto, franzindo o nariz. — E sua Viveka? Uma escuridão enche os olhos de
Konstantin. — Ela se foi e Bronislav pode assumir o bordel. Ele esteve me ajudando, conhece o
serviço. Eu não questiono sobre Viveka, eu sei o que “se foi” significa quando se refere a Bratva.
Eu também sei o que aquela nuvem de escuridão que passou em seus olhos significava. Ela está
morta. Tento encontrar um lugar no meu coração para ficar triste com isso, mas realmente não
consigo. Tenho certeza que isso me torna uma pessoa horrível, mas também me faz humana. Ela
queria Konstantin e não tenho dúvidas de que conspirou com Akim sobre alguma coisa. —
Durma, Kiska. Amanhã faremos planos para o futuro, para nós. — Ele murmura, soltando meu
cabelo. Pressiono minha bochecha contra seu peito e solto um suspiro quando seus dedos
começam a acariciar minha bunda e a parte inferior das costas. — Estou com medo, Konny. —
Digo. Ele geme e sinto a vibração contra a minha bochecha.
Pá gin a4 11 Russian Bratva #9 — Eu sei, Sladkaya. Tudo ficará bem. Seu pai é forte, sua
mãe é forte, sua irmã e irmão são fortes, mas você, minha Kiska você é inquebrável. Vamos
superar esta tempestade, juntos.
Pá gin a4 12 Russian Bratva #9 Capítulo 29 Sentar em frente a Kirill esta manhã é uma
experiência diferente do que foi ontem. Não há mais ninguém conosco e a porta está trancada.
Ele me observa, esperando que eu fale. Ele quer saber para onde Kiska irá. Ela voltará para Nova
York ou ficará ali? Ele já deveria saber a resposta para isso. Conhece o coração de sua filha. —
Precisaremos de um lugar temporário para ficar até que Kiska encontre uma casa que queira que
eu compre para ela. Precisarei de uma equipe ou algum tipo de trabalho. Kiska procurará por
aqui um lugar para dançar, tenho certeza de que há uma companhia ou algo assim — informo.
Os olhos de Kirill se arregalam como se ele estivesse realmente surpreso. Eu não sei como
poderia estar, Kiska o ama. — Você está se mudando, para cá? — Ele pergunta quase em um
sussurro.
Pá gin a4 13 Russian Bratva #9 — Kiska e eu conversamos ontem à noite. Em última análise,
foi sua decisão, eu disse a ela que o que quisesse, poderia ter. Escolheu morar aqui e ficarei ao
seu lado. Kirill acena com a cabeça uma vez, então rapidamente muda o assunto. Ele me conta
sobre um apartamento em um condomínio que possui, todo mobiliado. Ele diz que podemos ficar
lá e que há um carro para mim, que está lá também. Tudo em uma base temporária, é claro. — O
que você está pensando para o trabalho? — Ele pergunta, arqueando as sobrancelhas. Encolho os
ombros. — Eu administrava um bordel ultimamente. Realmente posso fazer qualquer coisa. —
Eu tenho alguns bordéis que são grandes, poderia canalizar algumas garotas para você, colocá-lo
em prática. Você provavelmente teria que recrutar mais para torná-lo tão lucrativo quanto o da
cidade. — Explica ele. Aceno com a cabeça e concordo. O trabalho é fácil para mim e permite a
liberdade de passar tempo com Kiska, bem como estar disponível para Kirill se ele precisar de
mim para fazer um extra. — Então está resolvido. — Ele diz. Eu levanto o meu queixo.
Pá gin a4 14 Russian Bratva #9 — Sim Papa, está resolvido. — Eu rio. — Cale a boca ou
atirarei no seu joelho. — Ele resmunga. Deixo seu escritório rindo para mim mesmo, em paz
com esta decisão e este acordo entre nós. Um contrato não foi necessário depois de tudo e estou
feliz por isso. É algo que estava pesando, algo com o que lutei toda a minha vida, ainda assim,
teria assinado um, se tivesse sido pelas razões certas. Eu faria qualquer coisa por Kiska.
Caminhando para porta da frente, me surpreendo ao ver Bronislav de pé na entrada da garagem
de Kirill. — Você ficará aqui, não é? —Ele pergunta. — Sim. — Admito. Ele balança a cabeça.
— Zoe ficará triste, mas entendo e ela também entenderá. Família, uma família de verdade como
esta, é importante. — Ele murmura. Aceno com a cabeça em concordância. — E Kiska precisa
estar aqui para a sua família agora. — Ela precisa. Envolvendo minha mão ao redor de seu
ombro, eu dou um aperto.
Pá gin a4 15 Russian Bratva #9 — Estou dando a você o controle sobre o meu bordel.
Timofei aprovará a mudança de poder. Você sabe como administrá-lo e confio em você para
fazê-lo da maneira certa. — Kon. — Ele balança a cabeça. — Você conseguirá. Ele concorda. —
Sim, chefe. Eu farei isso. Nada mais é dito, nada mais sobre o negócio de qualquer maneira. Ele
me diz para manter contato. Diz que trará Zoe nas férias para ver a amiga. Peço-lhe para deixar a
empresa de mudança entrar em meu apartamento e no de Kiska quando agendar e entregar-lhes
as chaves. Nós nos despedimos, o vejo sair, apenas para ver Timofei chegando. Vejo da janela
quando Bronislav sai e Timofei chega com o carro dos meus pais. Ele sai e caminha diretamente
para Konstantin. Timofei parece tão sério e um pouco angustiado.
Pá gin a4 16 Russian Bratva #9 — Você está espionando, menina Kiska? — Minha mãe
pergunta, fazendo-me saltar. Virando-me coloco a minha mão no meu coração acelerado. —
Você me assustou. — Digo. — Você está realmente se mudando para casa? — Ela pergunta,
ignorando o meu susto. Meus lábios se abrem em um pequeno sorriso e aceno. — Konstantin me
deu a escolha. Escolhi voltar para casa. — Sussurro. — Ele é muito flexível sobre escolhas, não
é? — Ela pergunta enquanto seus olhos derivam atrás de mim, sem dúvida olhando-o
conversando com Timofei lá fora. Limpando minha garganta, alcanço sua mão. Ela pega a minha
e saímos. Eu sei que minha mãe ama a piscina, então me sento em uma das espreguiçadeiras. —
Ele me ama, mãe. Ele realmente ama. Konstantin nunca quis um contrato e estava disposto a
cogitar o assunto, porque pensou ser a única maneira de ficarmos juntos. Ele estava disposto a
deixar de lado seus próprios sentimentos sobre o assunto. Quando tudo aconteceu, ele sabia que
algo estava errado com papai. Agora que sabemos o que é, mas não sabemos muito de qualquer
coisa, ele quer que fique perto da minha família. Está deixando tudo em Nova York, por mim.
Pá gin a4 17 Russian Bratva #9 — Eu sei, Kiska. É uma coisa muito bonita ter um homem
que a adora tanto. Eu deveria saber, seu pai me adora do mesmo jeito. Nós não somos as mesmas
pessoas que éramos quando nos conhecemos ou mesmo quando nos reencontramos. Nós
crescemos e nosso relacionamento mudou. Eu amo muito seu pai e ele me ama também. Posso
ver o mesmo tipo de amor, o amor inabalável nos olhos de Konstantin quando olha para você.
Fico feliz que as coisas tenham funcionado tão bem, no entanto... — Ela suspira. — Não quero
que você desista de seus sonhos. Sair de Nova York, é você desistindo. — Explica ela. Eu
balanço minha cabeça. — Não mãe. Não estou desistindo de nada. Konstantin disse que posso
tentar em uma companhia aqui e o farei. Seria devastador se você precisasse de mim, se Papa
precisasse de mim e eu estivesse em Nova York sem nenhuma maneira de oferecer qualquer tipo
de ajuda. Preciso estar aqui, pelo menos para minha paz de espírito. Ela suspira e senta-se, com o
rosto inclinado para trás e os olhos fechados, enquanto se banha com o sol. — Ok, menina Kiska.
Não negarei que estou animada para tê-la em casa, porque estou. — Ela sorri virando a cabeça
para me encarar.
Pá gin a4 18 Russian Bratva #9 Eu sorrio de volta e permanecemos assim por pelo menos
uma hora. Sentadas em silêncio, apreciando o calor do sol no sul da Califórnia contra nossos
rostos. — Krushka17, precisamos sair, minha consulta com meu médico é em trinta minutos. —
Meu pai chama pela porta dos fundos. — Oh merda. — Minha mãe grita quando se levanta e
corre até ele, entrando na casa. — Você está bem, menina Kiska? — Meu pai pergunta um
segundo depois. Olhando para ele, dou-lhe um sorriso. — Sim, estou ótima, Papa. Quer que eu
vá com você? — Pergunto. Ele balança a cabeça segurando a palma da mão para cima. — Nyet,
você e Konstantin precisam se instalar no lugar temporário. Teremos um agradável e tranquilo
jantar em família esta noite, repassamos tudo depois, ok? — Ok, Papa. — Sussurro. 17 Acho que
seria algo como “pequena”. Literalmente —migalha—, como de pão. Às vezes aplicado a uma
pessoa ou animal para indicar pequenez e fragilidade, como uma criança. Ou para implicar
protecionismo afetivo, devido à fragilidade e à pequenez implícitas, como a de uma namorada.
Pá gin a4 19 Russian Bratva #9 Ele sorri e me dá uma piscadela antes de se virar e voltar para
dentro. Alguns segundos depois, a sombra de Konstantin aparece sobre mim e mesmo sem abrir
meus olhos sorrio. — Nós temos as chaves do nosso novo apartamento. — Ele murmura.
Abrindo um olho e depois o outro, meu sorriso fica ofuscante. — Vamos lá, vamos dar uma
olhada. Então preciso ir às compras, preciso de roupas. Não trouxe muita coisa e vai demorar
algumas semanas para ter todas as minhas merdas da cidade enviadas para cá. — Ele afirma.
Seguro sua mão estendida, mas não ando com ele, eu o puxo para perto de mim. Passando as
minhas mãos em seu peito para segurar seu pescoço. — Eu te amo, Konstantin Skumin. —
Sussurro. — Obrigada por ser o homem perfeito para mim, obrigada por ter me escolhido.
Konstantin sorri, levantando a mão para minha bochecha. — Sladkaya, escolher você foi a
decisão mais fácil que tomei. Você faz meu coração bater, Kiska. Estaremos sempre ligados um
ao outro por nossa devoção e amor. Nenhuma outra pôde fazer isso, eu fui feito para você e você
para mim. — Ele
Pá gin a4 20 Russian Bratva #9 murmura enquanto abaixa o queixo e seus lábios tocam os
meus. Konstantin me beija, sua língua enchendo minha boca e lentamente me acariciando.
Pressiono meu peito mais perto contra o dele, os meus seios machucados pedindo por mais. Eu
tenho um sentimento de que sempre vou querer mais dele. Duvido que tenha o suficiente do meu
badman. Nós escolhemos um ao outro, no entanto, foi a decisão mais fácil que já tomei também.
Ele é meu como sou dele. Esta vida não será fácil, mas é uma que escolhemos para percorrer
juntos e mal posso esperar.
Pá gin a4 21 Russian Bratva #9 Epílogo Cinco anos depois Balanço meus braços, mas eles
não se movem, o barulho das correntes que os prendem é o único som no quarto. Sinto algo
contra a minha bunda e solto um gemido abafado. Estou amordaçada, um material de cetim
macio envolto entre meus lábios e amarrado na parte de trás da minha cabeça. Eu também estou
com os olhos vendados, meus únicos sentidos disponíveis são a audição e o olfato. Algo penetra
minha bunda e gemo quando tento mover meus quadris para trás para mais. Solto um grito
quando algo bate contra a carne de uma das minhas bochechas. É duro e eu sei que ficarei com
uma marca mais tarde. Meus olhos se fecham por trás da venda.
Pá gin a4 22 Russian Bratva #9 Então acontece, sinto seu pau lentamente entrar na minha
bunda. Tenho a sensação de que está me esticando, enchendo-me da única maneira que pode.
Konstantin pressiona seu peito contra minhas costas enquanto sua parte interna das coxas
imprensa contra minhas externas. Estou curvada, os braços acorrentados na minha frente, meus
joelhos dobrados, e as pernas abertas, amarradas juntas nesta posição e incapaz de me mover.
Estou com os olhos vendados e amordaçada, o pau de Konstantin enchendo minha bunda e nunca
me senti mais livre na minha vida ou mais desejada. — Você é incrível, Sladkaya. — Ele diz no
meu ouvido. Não há palavras, estão todas perdidas para mim, apenas um gemido me escapa.
Preciso de mais, preciso mais dele, seja o que for que queira me dar, estou implorando por isso.
Eu gemo quando suas mãos envolvem meus seios e dá um aperto áspero. Ele aperta meus
mamilos duros fazendo com que minha cabeça caia contra seu ombro. Então finalmente ele se
move. Quando o faz, é lento e eu sinto cada centímetro de seu pau se movendo na minha bunda.
Meu corpo inteiro arrepia, ele ri atrás de mim, lambendo meu ombro, quando começa a foder
minha bunda um pouco mais forte. Ele torce meus mamilos um pouco mais antes de liberar um
dos meus seios e tatear ao redor na cama ao meu lado.
Pá gin a4 23 Russian Bratva #9 Meus seios doem de necessidade, a partir de suas contusões,
contusões que foram uma constante durante os últimos cinco anos. Eu adoro, não posso imaginar
me olhar no espelho e não as ver. Assim como não posso imaginar me mover sem sentir dor por
dançar ou por ele, é uma parte de mim agora. Deixo escapar um grito abafado quando sinto algo
penetrar minha boceta, em seguida, começa a vibrar. Algo pressiona meu clitóris também e
minhas coxas começam a tremer incontrolavelmente. Konstantin levanta o peito, pressionando os
lábios contra a parte de trás do meu ombro enquanto ambas as mãos se movem em direção a
meus quadris. Então, ele me fode. Fode minha bunda, duro, implacável enquanto geme com cada
golpe. — Porra, Sladkaya, você é perfeita. — Ele geme, sua voz profunda vibrando através do
quarto. Eu grito quando gozo, minha boceta pulsando enquanto o vibrador continua dentro de
mim e ele continua fodendo minha bunda. Ele não para, continua me fodendo, seus golpes duros
e rápidos, as pontas dos dedos me apertam. Fecho os olhos com força enquanto minha
sensibilidade diminui e meu corpo começa a tremer novamente. — Goze novamente, Kiska. Faça
esse rabo apertado me estrangular. — Ele rosna.
Pá gin a4 24 Russian Bratva #9 Minha boceta segue seu comando, apenas alguns segundos
mais tarde, estou fazendo exatamente o que ele pediu. O clímax é curto e forte, nada como o
primeiro, minha boceta fica inchada, lisa e dolorida. — Mais uma vez para mim. — Ele diz.
Balanço a cabeça, incapaz de fazê-lo novamente, não consigo. Não posso fazê-lo. O vibrador é
arrancado e suspiro de alívio pensando que já está quase acabando, mas ele o substitui por sua
mão. Seus dedos pressionam meu clitóris e começam a esfregar com tanta força que eu grito. —
Goze, Kiska. Porra, goze. — Ele rosna no meu ouvido. Minha cabeça se agita de um lado para o
outro e Konstantin começa a bater na minha boceta em movimentos rápidos e curtos contra meu
clitóris. Parece que isso não é algo natural de acontecer novamente, mas não posso parar, não
posso parar nada disso. Estou completamente imóvel enquanto ele fode minha bunda, sua mão
batendo no meu clitóris e então acontece. — Oh merda, sim. — Ele ruge. — Merda, sim,
continue gozando. — Ele diz, enquanto sua mão começa a se mover para os lados contra meu
clitóris. Não posso fazer nada, sinto que estou fora do meu corpo, suspensa enquanto grito de
êxtase. Então sinto Konstantin gozando dentro da minha bunda e gentilmente deslizar para
Pá gin a4 25 Russian Bratva #9 fora antes de colocar seu peito contra minhas costas, seus
lábios roçando meu ombro. — Essa foi a coisa mais linda que eu já vi. — Ele suspira quando
solta minha mordaça. Estou completamente mole, tudo que quero fazer é dormir por cerca de um
ano. — O quê? — Sussurro. — Você esguichou em todos os lugares, Sladkaya. Eu nunca vi nada
mais lindo na minha vida — ele afirma. Enrugo meu nariz em desgosto, mas em seguida, suas
palavras batem em mim quando as repete. — A coisa mais bonita, ver seu corpo respondendo ao
meu. E de repente não me sinto mole, mas em vez disso, como uma deusa. Konstantin solta todas
minhas amarras, cuidadosamente me levanta e me leva para o banheiro. Eu vejo quando ele
enche a banheira, não permitindo que eu faça qualquer coisa, em seguida, delicadamente me
coloca na água quente. — Você não entrará comigo? — Pergunto. Ele está começando a sair do
banheiro quando pára e se vira para mim.
desconhecido
Pá gin a4 26 Russian Bratva #9 — Nyet, Kiska. Trocarei os lençóis, em seguida, tomar um
banho, então você me contará sobre o seu dia. — Ele pisca. Eu fecho meus olhos com uma
risadinha e permito que ele faça essas coisas. Penso no meu dia. Foi agitado, isso é certo. O
primeiro dia do meu estúdio foi hoje. Tanta coisa mudou nos últimos cinco anos que não posso
acreditar que esta é a minha vida. Dancei com a American Ballet Company durante os últimos
quatro anos e meio. Aos vinte e três estou pronta para uma mudança. Zoe, Peter e eu
permanecemos amigos todos estes anos. Zoe admitiu para mim que também estava pronta para
uma mudança. Ela trouxe Peter também. Apareci com esse plano maluco e felizmente Konstantin
e Bronislav, aceitaram. Hoje, o nosso plano, o nosso sonho, nosso trabalho duro foram
concretizados. Abrimos nosso próprio estúdio de dança. Ensinamos dançarinos e não posso
expressar a emoção pelo meu novo empreendimento. Nosso estúdio abriu hoje para as aulas e
cada classe estava cheia. Contratei os melhores professores de sapateado, jazz e hip-hop que
pude encontrar para completar nossos instrutores e valeu a pena. Eu já posso dizer que o nosso
negócio prosperará. Bronislav e Zoe se mudaram para cá há cerca de seis meses, para ajudar a
começar tudo. Bronislav começou a
Pá gin a4 27 Russian Bratva #9 trabalhar para Konstantin e até compraram uma casa na nossa
rua quando ela ficou disponível. Peter e sua namorada se mudaram há três meses e compraram
um apartamento não muito longe do estúdio. Ela também é dançarina e se juntou a companhia
aqui, deixando sua posição em Nova York para ficar com Peter. — Pronta para cama, Sladkaya?
— Konstantin pergunta da porta. — Tome seu banho, então vamos juntos. — Eu sorrio. Seus
olhos observam meu rosto. Eu amo este homem hoje mais do que nunca. E se tivesse me
perguntado há cinco anos o quanto o amava, eu não diria que poderia amá-lo ainda mais, mas
aqui estou. Eu o vejo caminhar para o chuveiro e entrar. Meus olhos se fecham novamente
quando penso sobre a outra coisa que aconteceu hoje, meu encontro com os meus pais e o
médico. Eu tenho muitas notícias para compartilhar com Konstantin esta noite. Muitas.
Konstantin me ajuda a sair da banheira e me seca antes de voltarmos para nossa cama. Primeiro
preciso contar a ele sobre meu pai e suas novidades. Quando estamos na cama, nossos corpos nus
de frente um para o outro, pressiono minhas mãos no rosto dele e apenas olho para o meu
homem.
Pá gin a4 28 Russian Bratva #9 O homem que roubou meu coração e o manteve como refém
por cinco anos. — Meu pai tinha uma consulta médica hoje. — Eu sussurro. Konstantin balança
a cabeça e levanta a mão para colocar meu cabelo atrás da minha orelha. — Ele está livre do
câncer, Konny. — Obrigado, porra. — Ele suspira. Eu sorrio e seguro sua bochecha, permitindo
que meu polegar corra ao longo do seu lábio inferior. — Ainda terá que ser monitorado, mas
tudo parece muito bom. O médico disse que ele está ótimo. — Eu disse, Kiska. Eu lhe disse que
ele era um homem forte e venceria isso. Já menti para você? — Ele pergunta com uma piscadela.
— Nunca. — Admito. Ele não o fez mesmo. Cerca de um ano atrás, perguntei a ele sobre
Viveka, sobre o que realmente aconteceu e ele me contou tudo, até o fato de que ele foi a pessoa
que a matou. Eu sentia muito naquele momento e isso me ajudou a entender por que ele não foi
para mim imediatamente, não que joguei isso contra ele, mas queria saber, queria entender. —
Eu tenho outra coisa para contar. — Sorrio.
Pá gin a4 29 Russian Bratva #9 Ele sorri e estende a mão para mim, seus dedos tocando meus
lábios. — É sobre o seu dia no estúdio? Balançando a cabeça, eu brinco de morder as pontas dos
dedos. — Foi um dia maravilhoso lá. Tantos alunos e tão emocionados por dançar, adorei. —
Admito. — Então o que é, Kiska? Não vejo como as coisas poderiam ficar melhor. Temos uma
bela casa, você está vivendo o seu sonho e seu pai está livre dessa porra de câncer. Colocando
minha mão em seu peito, encontrando o seu batimento cardíaco, eu sorrio. — Estou grávida. Seu
coração acelerar. — O quê? — Ele pergunta. — Mas os médicos, todos eles disseram... Eu aceno
com um enorme sorriso. Eu sei o que os médicos me disseram. Eu vivi isso e lamentei tudo isso
há dois anos. Eu nunca engravidaria. Anos de abuso ao meu corpo, de restrições alimentares e de
períodos menstruais ausentes, significava que não aconteceria. Mas aqui estou eu. Seis semanas
de gravidez.
Pá gin a4 30 Russian Bratva #9 — Eles me disseram que havia uma pequena possibilidade de
que poderia conceber, mas não uma impossibilidade. — Sussurro. Konstantin envolve seus
braços ao meu redor e me rola de costas, cuidando para não pressionar todo seu peso contra o
meu corpo. — Eu te amo, Kiska. — Ele sussurra. — Eu também te amo, baby. — Sorrio.
Fazemos amor novamente. É lento e sensual, quase lento demais, mas quando gozamos, é quase
mágico. Eu fecho meus olhos, deixo que o calor e o amor me percorram. Isto é como eu estava
destinada a viver a minha vida, é exatamente como tudo deveria acontecer. Eu nunca fui
destinada a ficar em Nova York por três anos e me casar com um idiota. Meu pai precisou muito
de mim naqueles três anos, minha mãe e meus irmãos também. Não. Eu estava destinada a ter
Konstantin e ele deveria ser minha rocha, sempre. O homem que eu escolhi. O homem que me
escolheu. O homem que eu amo.
Pá gin a4 31 Russian Bratva #9 Oito semanas mais tarde Ela provavelmente ficará irritada
comigo, minha pequena bola de fogo. Eu não tenho certeza do quanto me importo. Ela ficará
com raiva por um momento e então superará. Todo mundo que ela ama está aqui, eles estão
esperando e prontos para cumprimentá-la. Ela não imagina que hoje a farei minha por toda a
vida. Kirill me infernizou para deixar de apenas viver com Kiska e fazê-la minha esposa. Não era
o momento. No começo, ela era muito jovem e ele estava doente. Todos os nossos momentos de
vigília foram preenchidos com cada um de nós trabalhando ou ajudando a família Baryshev de
uma forma ou de outra. Kiska nunca reclamou, nem eu. Originalmente, pensei que seria um
fardo ter uma grande família que precisava de ajuda. Não foi, no entanto. Eles precisaram de nós
e precisamos deles também. O apoio que demos uns aos outros foi surpreendente e isso nem
mesmo inclui as outras famílias Bratva na área. Nós somos um território mais forte por causa
disso.
Pá gin a4 32 Russian Bratva #9 Agora, chegou o momento de fazer Kiska minha esposa. Eu
disse a ela que hoje que era uma festa para seu pai, um grande encontro da nossa família e
amigos para celebrar ele estar livre do câncer. Mal sabe ela, é realmente o dia do nosso
casamento. Eu ouço a música e vejo a porta do pátio se abrir. Kiska, ladeada por seus pais, entra
no quintal. Eu vejo como a percepção do que está acontecendo aparece em seus olhos, que se
arregalam ao mesmo tempo em que se enchem de lágrimas. Ela mantém seu lindo olhar cinza no
meu enquanto os três diminuem a distância entre nós. O pastor limpa a garganta quando ela se
aproxima e começa a cerimônia. Não ouço nada e não vejo nada além de Kiska. Quando ele pede
as alianças, eu a tiro do meu bolso. Nossos votos são tradicionais. Não sou um homem de
palavras floridas e tentar dizê-las na frente desta multidão, me deixa ansioso apenas ao pensar. —
Você, Kiska, aceita Konstantin como seu legítimo marido? — Eu aceito. — Ela sussurra. —
Você, Konstantin, aceita Kiska como sua legítima esposa? — Eu aceito. — Afirmo.
Pá gin a4 33 Russian Bratva #9 Mais palavras são faladas, mas tudo em que posso pensar é
que ela é minha. Minha aliança está no dedo dela e é minha. O pastor afirma que posso beijar
minha noiva. Envolvendo minha mão na base do pescoço dela, viro seu rosto para o lado e
pressiono meus lábios nos dela. Provocando a sua boca, mergulho minha língua dentro quando
ela abre a boca, o que faz com que ela gema. A multidão irrompe em aplausos eu relutantemente
termino nosso beijo para nos virar. — Posso apresentar, pela primeira vez, Sr. e Sra. Konstantin
Skumin. Felicitações enchem meus ouvidos, eu coloco o braço ao redor da cintura dela e a puxo
para o meu lado. — Eu deveria ficar brava com você. Nenhum vestido branco? — Pergunta ela,
arqueando uma sobrancelha com um sorriso. — Você odeia casamentos, Sladkaya. — Respondo.
Os lábios de Kiska formam um amplo sorriso quando ela vira a cabeça um pouco mais para me
encarar completamente. — Eu odeio mesmo. Isto é absolutamente perfeito, minha mãe ajudou,
não foi? Eu rio de sua pergunta. — Ela fez isso tudo. — Descaradamente admito.
Pá gin a4 34 Russian Bratva #9 — É melhor do que poderia ter sonhado. — Ela sorri. —
Todo mundo que amo em um só lugar. E seu bebê crescendo dentro de mim. A vida não poderia
ficar melhor. Eu não falo nada. Minha garganta de repente está seca com suas palavras. Ela está
certa. É tudo o que eu poderia ter sonhado também. Minha mulher no meu braço, seu sobrenome
igual ao meu, meu bebê em seu ventre e seus amigos e família ao nosso redor. É um sonho que
nunca imaginei ser possível e ainda aqui está... uma realidade. Fim.
Pá gin a4 35 Russian Bratva #9 Aviso 1 Por favor, não publicar o arquivo do livro em redes
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