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a

baby
for the
boss
livro único
jessa kane
sinopse
Missy é muito inteligente para seu próprio bem. Tudo o que
ela quer é ser amada e estar cercada de risadas, mas seu cérebro
intimidador afastou todos e a deixou sozinha, dirigindo a
corporação da família e indo para uma mansão vazia todas as
noites.

Mas um bebê resolverá o problema, não é? Uma criança vai


amá-la incondicionalmente.

A intenção de Missy é visitar um médico de fertilidade... até


que ela avista um gigante robusto trabalhando no armazém de
sua empresa. Turk faz com que seu corpo inexperiente se sinta
desconfortavelmente quente e inquieto.

Talvez ela não precise do médico para cumprir sua missão


de fazer bebês... especialmente se Turk tiver algo a dizer sobre
isso.
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capítulo um
missy
Todo mundo quer ser amado incondicionalmente.

É tudo o que sonho desde criança. Ter alguém com quem me


aconchegar no final de um dia ruim.

Uma pessoa que possa dar uma olhada no meu rosto e saber se
estou lutando. Ou se tive um dia excepcionalmente bom.

Alguém que conheça minhas rotinas em cada minuto e fique do


meu lado em qualquer discussão – a menos que eu esteja errada.

Engraçado o suficiente, a razão pela qual ainda não encontrei o


amor incondicional é que nunca estou errada.

E isso realmente afasta as pessoas.

Ninguém quer amar incondicionalmente uma sabe-tudo.

Fui chamada de prodígio desde que comecei a andar. Quando


atingi a puberdade, já estava fazendo cursos universitários e me dando
bem.

Claro, isso emocionou meus pais sem fim. Eu seria capaz de


assumir os negócios da família mais cedo ou mais tarde. Eles poderiam

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se aposentar mais cedo e correr o mundo, reacendendo seu
casamento.

É por isso que me encontro sozinha no último andar de uma


enorme instalação de embalagem e expedição, olhando para centenas
de funcionários correndo para atender pedidos.

É por isso que me encontro sozinha à noite em minha casa.

Scrapbook1. Cozinhando. Falando com meu hamster, Joey.

Estou... ressentida.

Sempre fui assim.

Ninguém quer ser amigo de um chamado ‘gênio’. As pessoas têm


dificuldade em relaxar perto de mim. Já me disseram que sou
intimidante. Muito intensa..

Um bebê não se sentirá assim comigo. Vai?

Não.

Eu pensei muito e muito sobre isso. Eu terei um bebê.

E criarei esse bebê sozinha.

E ele ou ela não saberá que sou intensa demais e intimidadora,


porque se acostumará comigo. Serei o mundo dele a partir do

1
Scrapbook é livro de recortes. Trata-se do conjunto de técnicas (geralmente corte e colagem) para
personalizar cadernos, livros, diários, agendas, álbuns de fotografia entre outros materiais que permitam
colagens na capa ou no interior formando um livro artesanal de lembranças.

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momento em que abrir os olhos. Será amado e cuidado por mim. Farei
qualquer coisa por ele. Vamos nos amar incondicionalmente.

Meu peito dói com tanta concentração ao pensar nisso que tenho
que apoiar a mão na janela, e é quando o vejo.

Bem abaixo.

Mas mesmo com os quinze andares acima, posso dizer que ele é
muito alto. Largo. Construído como um transatlântico. Ele é o único
funcionário que não usa camisa e está coberto de suor e tatuagens,
seu cabelo escuro em uma bagunça descuidada no topo de sua cabeça.

Quando minha visão dele fica obscurecida, percebo que minha


respiração ficou pesada e embacei a janela. Rapidamente, esfrego a
condensação e volto a observá-lo, sugando uma respiração quando
minha feminilidade puxa e começa a parecer engraçada.

Mudo de um lado para o outro em minhas sapatilhas pontudas,


sem saber o que fazer. Nunca experimentei essa onda estranhamente
baixa de calor antes. Quase parece que tenho que fazer xixi, mas a
pressão é muito diferente. Tenho arrepios. E quando acidentalmente
balanço para frente e meus seios pressionam contra o vidro, a fricção
é tão boa que gemo.

Meu senhor, o que está acontecendo comigo?

Mais uma vez, olho para o homem enquanto ele joga um caixote
pesado em seu ombro grosso e o carrega para um caminhão,
deslizando-o facilmente para a base. Ele se vira e ri de algo que um

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dos outros funcionários do sexo masculino diz e estou quase triste por
não conseguir ouvir o som daqui.

Tenho quase certeza de que os recursos humanos desaprovariam


um funcionário sem camisa na área de carregamento.

Pode ser…

Talvez eu devesse ir até lá e avisá-lo, antes que ele seja advertido.

Ou repreendido.

Afastando-me da janela, empurro a palma da minha mão contra


minha barriga por longos momentos enquanto recupero o fôlego.

Então endireito meus ombros e saio do escritório, meus sapatos


batendo levemente no chão de mármore preto dos escritórios
executivos.

Uma reunião de publicidade interrompe seu andamento quando


passo, todos me olhando com curiosidade. Não é que eu nunca saia
do meu escritório, é só que meus funcionários não sabem como agir
perto de mim. Tenho apenas vinte anos – jovem o suficiente para ser
filha deles – e estou administrando todo esse negócio.

Sem falar que está prosperando.

Mais do que sob a direção dos meus pais.

Confeccionamos e vendemos fantasias.

Os negócios da Outfitter Inc. costumavam crescer apenas uma


vez por ano no mês que antecedia o Halloween. Mas desde então

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ajustei nossa visão e nos tornei um empreendimento durante todo o
ano.

Agora fornecemos figurinos para filmes de estúdios. E não só isso,


também temos pacotes de festas temáticas que os clientes podem
encomendar que incluem decorações e fantasias para até dez pessoas.
Atualmente, The Bridgerton Box é o nosso produto número um, é
claro.

Outfitter, Inc.

É uma festa em uma caixa.

Estou recitando o slogan da Outfitter Inc. na minha cabeça


enquanto subo no elevador até o nível do armazém, obviamente porque
estou nervosa.

Posso resolver os problemas de cálculo mais complicados. Li


todos os clássicos de Moby Dick a Slaughterhouse Five.

Eles rejeitaram meu pedido de Jeopardy porque disseram que não


seria justo.

Mas não tenho ideia de como estar perto do sexo oposto.

De jeito nenhum.

Por que estou fazendo isto?

Eu deveria ficar no meu escritório com ar-condicionado, onde é


seguro.

Tarde demais para isso. Estou quase no nível do armazém.

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Apressadamente, verifico minha aparência nas portas de aço
inoxidável do elevador, colocando meu longo cabelo preto atrás das
orelhas e alisando as rugas da minha saia.

Como sempre, pareço uma criança brincando de se fantasiar com


roupas de adulto. Talvez eu devesse ter colocado meu blazer preto
combinando para parecer mais profissional, mas está muito quente.
Minha blusa de seda esbranquiçada terá que servir. Estou colocando-
a um pouco mais presa no cós da minha saia quando as portas se
abrem com um estrondo.

Todo mundo no chão do armazém se vira para olhar para mim ao


mesmo tempo.

São todos homens. Na maioria das vezes. Algumas mulheres


estão operando o maquinário pesado, usando empilhadeiras para
trazer caixas das prateleiras intermináveis e altas.

Mas no chão estão homens de macacão. Homens fortes. Mas


nenhum é mais forte do que aquele sem a camisa – e sua risada
profunda e sincera me alcança agora, me fazendo me perder o fôlego.
Meus joelhos vacilam.

Saio do elevador, realinho minhas feições para parecerem


entediadas e saio para o concreto, navegando através de filas
escancaradas de trabalhadores do armazém.

Eles murmuram entre si enquanto passo, provavelmente


especulando se preciso ou não de um assento elevatório em
restaurantes. Mais à frente, o homem sem camisa joga uma caixa na
caçamba de um caminhão e se vira...

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E para, sua risada desaparece.

Minhas respirações são ecos ensurdecedores em meus ouvidos.

Sinto a mesma inundação de calor na minha barriga que senti no


meu escritório, mas desta vez é multiplicado por dez na escala de
intensidade.

O suor escorrendo pelo seu torso peludo e musculoso está


secando minha boca e fazendo meus seios ficarem inchados.

Meu corpo quer fazer sexo com ele?

Sexo é a única coisa sobre a qual não sei nada.

Uma vez, quando eu tinha nove anos, encontrei minha tutora e o


motorista da limusine do meu pai. Eles estavam no sofá em nossa sala,
se contorcendo furiosamente com as calças abaixadas, grunhindo e se
roçando. Ele até tinha a mão em volta da garganta dela, sufocando-a.
Além do mais, ela parecia gostar de cortar o oxigênio. Para mim,
parecia apenas um ato violento.

Desde então, fiquei nervosa demais para ler sobre intimidade


física.

Mas meu corpo parece ter outras ideias quando se trata desse
homem.

Apenas este.

— Essa é a chefe — alguém murmura, fazendo uma das


sobrancelhas do gigante arquear.

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E ele está vindo em minha direção agora.

Passeando.

Convencido.

Seus músculos grandes e grossos flexionam à luz do sol, cobertos


de sujeira e suor. Bom Deus, o homem deve ter 1,90m.

— Você se perdeu, chefe? — ele pergunta, puxando uma bandana


do bolso de trás e enxugando seu rosto, não convencionalmente
atraente.

Suas feições o fazem parecer meio malvado. Desgastado pelas


batalhas. Há um nariz ligeiramente torto e uma barba por fazer preta
cobrindo sua mandíbula. Seus olhos azuis são sexys. Ou... muito
sexys, devo dizer. O que o faz parecer menos malvado e mais...
fascinado.

Por mim?

Não.

Provavelmente apenas o fato de que estou aqui no setor de


expedição, em vez de no meu escritório caro, onde pertenço.

— Claro que não estou perdida. — Aperto minhas mãos


cuidadosamente na minha cintura, a atenção de todos ao alcance da
voz queimando buracos nas minhas costas.

— Fui criada nesta instalação, senhor...

Por um momento, acho que ele não responderá.

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Então, finalmente.

— Langley. Turk Langley.

A profundidade de sua voz me faz estremecer. É como o rugido de


um motor potente. A reverberação percorre todo o caminho até meus
pés, tornando o chão instável.

Foco. Lembre-se por que você está aqui embaixo.

Ou pelo menos, a razão que você deu a si mesma.

— Senhor Langley, gostaria de saber se posso ter uma palavrinha


particular com você?

Um divertido coro de Oooh sobe atrás de mim e fico rosada. Há


riso em seus olhos azuis.

— Estou com problemas, chefe?

— Ainda não.

Os oooohs ficam mais altos.

Turk se aproxima de mim, seu macacão dobrado descendo em


seus quadris. De uma forma que torna impossível não traçar o V
profundo que aponta perigosamente para baixo.

— Eu discordo — diz o homem perto do meu ouvido, sua


respiração deslizando pelo meu pescoço e farfalhando a alça da minha
blusa de seda.

— Eu diria que estou em apuros dos muito grandes, chefe.

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Isso vale para mim também.

Porque, de repente, estou me perguntando se não faria mal


conceber esse bebê à moda antiga.

Só para que eu possa ter a experiência de estar com um homem


uma vez, antes que minha vida se torne toda sobre meu filho.

Quem sabe se sentirei essa atração novamente?

Não devo aproveitar?

Matar dois coelhos com uma cajadada só?

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jessa kane
capítulo dois
turk
Puta. Que. Pariu

Estou trabalhando nesta instalação há apenas uma semana, mas


esta é a primeira vez que vejo minha chefe pessoalmente.

Ouvi falar sobre a jovem que ainda não tem idade suficiente para
beber, comandando a operação multimilionária. Todo mundo especula
sobre a prodígio que se formou na faculdade aos dezessete anos e
agora aos vinte vive em uma grande mansão sozinha.

Mais de uma vez, um funcionário do sexo masculino agarrou seu


pau e refletiu em voz alta que gostaria de fazer companhia a ela
naquela grande mansão. Ele ganha uma risada toda vez. É do
conhecimento geral que ela é linda, mas eu nunca dei a mínima para
essa informação. Mulheres são mulheres e todas elas são um pé no
saco. Cada uma delas. Armado com o conhecimento, eu realmente não
me importava se colocasse os olhos nessa CEO genial ou não.

Bem, as marés mudaram.

Severamente.

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jessa kane
Meu pau endurece enquanto a sigo para a sala de descanso dos
funcionários, sua bunda doce balançando de um lado para o outro.
Fazendo-me querer cuspir nela. Espancá-la com as costas da minha
mão. Enterrar meu rosto entre aquelas bochechas flexíveis e colocar a
língua no pequeno buraco com sabor de cereja no meio. Não me
pergunte como eu já conheço o sabor, é apenas uma intuição. Ela é
virgem. Por toda parte.

E ela é tão minha.

Não posso explicar como eu sei. Algo dentro de mim se trancou


no momento em que me virei e a vi ali. Como se estivesse esperando
por ela toda a minha vida – trinta e três anos – sem realmente estar
ciente da peça que faltava. No entanto, minha alma sabe.

Meu sangue está fervendo. Meu coração está preso no meio da


minha garganta e há um som sibilante em meus ouvidos.

Não sei por que ela quer falar comigo ou como conseguirei essa
garota rica, bonita e claramente inteligente. Só sei que terá que
acontecer ou nunca mais me sentirei inteiro. Não agora que a vi. Inalei
seu perfume de rosas e creme. Minha.

Ando na frente para abrir a porta da sala de descanso vazia,


mordendo minha língua até sangrar para não tocá-la enquanto ela
passa. Fechando a porta atrás de nós, me viro e observo enquanto ela
torce as mãos, parecendo ensaiar um discurso baixinho.

— Desculpe, qual é o seu nome?

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— O meu nome? — Ela para de se mexer, seus fenomenais olhos
dourados arregalados em mim.

— Acho que você não está trabalhando aqui há muito tempo?

— Apenas cerca de uma semana.

Alguns passos e eu poderia tê-la naquela mesa com as pernas


abertas. A imagem tem minhas bolas latejando, minha garganta como
um deserto. Cristo, nunca estive tão excitado na porra da minha vida.
Ela colocou um feitiço em mim?

— Joguei futebol profissional até recentemente — explico, minha


garganta como cascalho.

— Uma liga coberta que eles estão tentando decolar. Infelizmente


terão que fazer isso sem mim, porque quebrei meu joelho. Seis
cirurgias e não é a mesma coisa.

— Você não parece ter nenhum problema em levantar e carregar


objetos pesados.

— Imagine a facilidade com que eu poderia levantar e carregar


você.

Duas manchas vermelhas aparecem em suas bochechas, e me


fode de lado, seus mamilos ficam duros dentro daquela blusa frágil.

Estou tendo o melhor sonho da minha vida ou esse anjo acha que
sou gostoso?

Porque honestamente, eu não sou a xícara de chá da maioria das


mulheres. Sou muito franco, barulhento e confuso. Sou suado e

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peludo e ocupo muito espaço. Mas minha linda chefe está apertando
os joelhos como se estivesse pensando em pegar uma carona no Turk
Express.

Eu poderia realmente ter essa sorte?

— A maioria dos meus problemas vem de paradas rápidas,


mudanças de direção. Movimentos que preciso para o futebol.
Levantar caixas é fácil.

Dou um passo em sua direção e observo o pulso na parte inferior


de seu pescoço saltar.

— Você ainda não me disse seu nome.

— Senhorita Stoll.

— Stoll? Bom. Mas eu preciso do primeiro nome também,


gracinha.

— Oh. É Missy.

Meus lábios se contraem.

— Senhorita Missy?

— Senhorita Stoll. Ou apenas... Missy. — Um sulco aparece entre


suas sobrancelhas.

— Acabei de perceber que muitas pessoas não me chamam mais


de Missy.

— Por quê?

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jessa kane
— Porque esse não é o título adequado para o trabalho. E o
trabalho é o único lugar em que estou por perto das... pessoas.

Antes que eu possa responder a essa afirmação curiosa, ela se


balança e endireita a coluna.

— Mas isso não é nem aqui nem lá. Sr. Turk, eu vim ao armazém
para avisá-lo de que os recursos humanos podem muito bem lhe dar
uma advertência por escrito por estar de p-peito nu na área de
expedição.

Eu processo isso com um sorriso crescente.

— Você veio aqui para me dizer para colocar uma camisa?

— Para o seu próprio bem, é claro. Eu odiaria que você tivesse


uma mancha preta em seu registro.

— Você não poderia consertar meu registro para mim? Você é a


dona da empresa.

— Seria mais ético se você simplesmente ficasse longe de


problemas.

— Onde está a diversão nisso?

Reduzo a distância entre nós até que ela está apoiada na borda
da mesa e se inclinando ligeiramente para trás, nossos narizes
separados por apenas uma polegada.

— Você quer que eu coloque minha camisa de volta, Missy?

— Não importa o que eu quero.

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— Ah, fofinha. — A pego e coloco sua bunda na beirada da mesa,
ouvindo sua respiração superficial dramaticamente.

— Essa é a única merda que importa.

— O que você está fazendo?

— Descobrindo por que você realmente desceu aqui. Não poderia


ser apenas para me dizer para colocar uma camisa. Há uma centena
de lacaios que poderiam ter feito isso por você.

Envolvo os lados de sua saia em torno de meus punhos e a


arrasto para perto, perto, até que sua boceta esteja nivelada no meu
colo e ela esteja ofegante.

— Diga-me por que você realmente veio aqui.

— Isso seria muito mais antiético do que ficar sem camisa.

— Agora eu realmente preciso ouvir.

Por longos momentos, ela morde o lábio.

— Pode ser apenas o nosso segredo?

Jesus, estou prestes a ter um segredo com essa garota. Meu


maldito coração bombeia em resposta, minha boca caindo em seu
pescoço e montando a ponta da minha língua para o lado, as rosas e
o gosto de creme dela quase me deixando de joelhos.

— Sim, senhorita. Nosso segredo.

Ainda assim, ela hesita. Então...

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jessa kane
— Você me faz sentir dolorida — ela sussurra. — Em lugares que
eu não me senti assim antes. E eu acho... bem, eu acho...

— Sim?

— Você estaria interessado em me engravidar? — ela desabafa.

De jeito nenhum a ouvi corretamente.

De jeito nenhum.

No entanto, meu primeiro impulso é sacar meu pau e ir para a


cidade. Na minha cabeça, no meu coração, Missy já é minha, então a
própria possibilidade dela carregar meu filho em sua barriga é quase
doce demais para suportar.

Eu quero gozar na cueca só de imaginar.

Mas essa proposição... não faz sentido. Acabamos de nos


conhecer. Ela tem vinte anos e está rolando na massa. Está fora do
campo esquerdo, para dizer o mínimo.

Eu inclino seu queixo e procuro seus olhos vulneráveis.

Droga. Eu não a ouvi errado. Ela acabou de me pedir para


engravidá-la.

Como isso está acontecendo?

— Missy, eu vou encher essa barriga de trigêmeos se você quiser,


tudo bem?

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jessa kane
Cara, o cabelo dela é tão macio. Não consigo parar de correr a
palma da mão pela longa cachoeira. E quão ruim pode ser se estou
maravilhado com o cabelo dela quando seus joelhos estão
empoleirados em meus quadris? Resposta: muito, muito ruim.

— Mas eu preciso que você me diga por quê. O que está


acontecendo?

Ela molha os lábios, deixando-os brilhantes e eu à beira do


clímax.

— Seria apenas uma vez. Apenas uma única vez para me


engravidar. Isso é tudo que estou pedindo a você.

Dormir com ela e ir embora? Normalmente isso seria preferível.


Não com essa garota. Um milhão de vezes não seria suficiente, muito
menos uma.

— Pode explicar novamente?

— Quero ter um bebê — ela explica, sua voz ficando séria. — E


eu pensei... bem. Originalmente, eu ia seguir a rota artificial, mas
fiquei atraída por você. Nunca me senti atraída por um homem antes,
então pensei que isso poderia ser uma experiência de aprendizado,
bem como... um meio para um fim. Gravidez.

Ela sorri brilhantemente para mim.

— E seu trabalho estaria feito.

O que diabos no inferno?

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Este é um cenário de sonho para um homem. Uma noite entre as
coxas de uma linda jovem. Sem preservativo. Nenhuma
responsabilidade depois.

Eu não quero.

Quero a garota muito além de uma noite, e agora meu peito está
doendo em vez do meu pau.

Porque ela é tão honesta. Tão inocente. E estou me perguntando


quem, em nome de Deus, a fez pensar que alguém poderia ficar
satisfeito com uma noite.

Ela não sabe que é incrível?

Seu sorriso começou a escurecer.

— Se você está preocupado em ser responsabilizado pela criança,


podemos preparar a papelada para absolvê-lo da responsabilidade de
pai...

— Isso não é o que estou pensando, Missy.

— Oh.

Ela percebe que está passando os dedos nos pelos do meu peito?
Não parece. Inferno se a impedirei.

— O que você está pensando?

— Estou pensando... e se você não engravidar depois de uma


tentativa? Essas coisas podem demorar um pouco, sabe?

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Uma gota de suor desce pela minha espinha só de pensar em
como eu a foderia com força, de novo e de novo, nossos dedos
entrelaçados nos travesseiros, ela choramingando para eu ir mais
rápido.

— Podemos continuar por alguns meses antes que o teste volte


com duas pequenas linhas.

Sua testa enruga.

— Mesmo? Achei que era um dado. Não sabia que havia tentativa
envolvida.

Ela balança a cabeça, digerindo isso.

— Bem... só estou disposta a fazer uma noite. Se você não me


engravidar, posso seguir meu plano original.

Uau. Essa garota está obviamente decidida a se livrar de mim


assim que eu lhe der meu esperma.

A segunda coisa que é óbvia? Ela não sabe nada sobre sexo ou
fazer bebês.

E isso me faz ter pensamentos ruins.

E desonestos.

Uma maneira de estar em sua vida o maior tempo possível.


Talvez, apenas talvez, ela se acostume comigo e não expulse a minha
bunda. Se eu não conseguir isso, pelo menos terei me deleitado em
seu brilho enquanto for humanamente possível. Eu nunca mais me
sentirei assim por mais ninguém.

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jessa kane
Deus me perdoe pelo que estou prestes a fazer.

— Sabe, quanto mais tempo você passa com alguém, mais chance
tem de engravidar — digo, esperando que ela me perdoe algum dia.

— Isso é verdade? — ela sussurra, os olhos arregalados.

— Sim. Seu corpo... aprende a confiar mais na outra pessoa.


Torna-se mais... receptivo. — Eu tento parecer realmente científico. —
Se vamos fazer isso, você não acha que devemos nos dar as melhores
chances de concepção?

Ela suga uma pequena respiração.

— Suponho que você esteja certo.

— É melhor irmos a um encontro.

— Um encontro?

— Para o bebê.

Missy acena adoravelmente. Eu quero me casar com essa garota.

— Em uma nota totalmente não relacionada, tenho dinheiro no


banco. Do futebol. Só estou trabalhando para me manter ocupado.
Ficar em forma. Não quero ficar sentado e me debruçar sobre minha
lesão.

Eu limpo minha garganta depois de dizer a ela pelo menos uma


verdade, estou financeiramente confortável. Não tão rico quanto ela,
mas...

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jessa kane
— Resumindo, serei capaz de sustentar uma família um dia.

Sua expressão é confusa.

— Por que você está me contando isso?

— Nenhuma razão — digo rapidamente. — Apenas mencionando.

— Oh. Ok.

Ela passa as pontas dos dedos pelo cabelo do meu peito


novamente, então relutantemente começa a deslizar para fora da
mesa.

— Acho que devemos voltar ao trabalho.

— Você está certa.

Ela realmente não percebe que meu pau tem o comprimento e a


consistência de uma lata enorme de chá gelado do Arizona agora?

— Mas talvez, já que estamos aqui, pudéssemos...

— Acho que eu poderia ficar mais cinco minutos — ela respira


com pressa. Como se estivesse esperando por algo que não sabe o
suficiente para nomear.

— O que você tem em mente?

Foda-me. Estou indo para o inferno.

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jessa kane
capítulo três
missy
Oh, graças a Deus ele sugeriu ficar na sala de descanso um pouco
mais.

Parei de ter medo da vibração constante entre minhas coxas e


comecei a gostar. Aquele derretimento puxando que me faz desejar...
o quê? Não sei. Só que estou confiante de que esse homem grande e
rude pode me dar. Dar-me alívio.

E um bebê.

Eu não posso acreditar que ele concordou em me engravidar.


Tenho tanta sorte. Parece que encontrei alguém que entende.

Turk é a primeira pessoa a quem contei sobre meus planos de


criar um filho sozinha e não zombou de mim ou me ridicularizou. Não
me disse que sou muito jovem ou que preciso de um homem na minha
vida para cuidar de um bebê com sucesso.

Ele não julga e é gentil, e para citar as garotas com quem


costumava ir para a faculdade, acho que ele pode ser gostoso pra
caralho.

a baby for the boss


jessa kane
Não, tenho certeza disso e porque ele me faz sentir tão aceita e
segura, eu quero... mais. Quero ser tocada por ele e ver como é.

Por que as pontas de suas orelhas são vermelhas?

— Eu estava pensando... — Ele fecha os olhos e dá um rápido


aceno de cabeça, como se estivesse tendo dificuldade em pronunciar
as palavras.

— Eu poderia te beijar. Se você estiver pronta para isso, quero


dizer.

— Eu gostaria muito disso — murmuro, olhando para sua boca


e tentando descobrir como ela vai se encaixar na minha. — Você tem
que me mostrar como.

Quando seu peito começou a subir e descer tão rápido?

— Oh. Ok. Jesus.

Meus olhos voam para encontrar os dele.

— É ruim eu ser tão verde?

— Não, fofinha. Eu só, uh... — Ele se inclina um pouco para


frente, parece estar com dor.

— O fato de você estar me deixando ser seu primeiro beijo me


deixou um pouco nervoso.

— Nervoso? O que isso significa?

Sua respiração é audível na sala de descanso.

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jessa kane
— Você sabe. Eu tenho um, uh...

— Sim?

— Meu pau está duro. — Ele exala trêmulo para o teto. — Tipo
dolorosamente extra duro.

— Por que eu sou virgem?

— Não. Porque você é você, Missy. Meiga, linda e pura e, por


algum motivo, está me escolhendo para ajudá-la... a ser muito menos
pura. E francamente? — Sua risada é dolorosa. — Meu pau está
honrado. Mal posso acreditar que você está me deixando beijá-la,
muito menos levá-la para a cama.

Levá-la para a cama.

Essas palavras saindo de sua boca causam uma flexão dos


músculos do meu estômago.

Lentamente, deixo meus olhos percorrerem seu torso


montanhoso e, como ele mencionou, há uma protuberância bastante
grande na frente de seu macacão dobrado.

— Oh... — Estou formigando em todos os lugares. Por toda parte.


Meus seios, meus quadris, os pontos de pulsação do meu pescoço.

— Se nos beijarmos, isso melhorará?

— Não. Vai piorar.

Sua voz é como fumaça preta.

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jessa kane
— Eu preciso fazer isso de qualquer maneira.

— Entendo — administro, me sentindo hipnotizada. Como se


estivesse à beira de um passeio ou experiência incrível e Turk me faz
sentir cuidada o suficiente para deixar ir.

— Estou pronta.

Ele acena com a cabeça uma vez. Parece se recompor com várias
respirações profundas. E então suas mãos se fecham ao redor dos
meus quadris, me apertando através da minha saia.

Arrastando para cima através dos vales dos meus lados, seus
polegares mal roçando a curva dos meus seios, mas aquele toque leve
é o suficiente para me fazer suspirar. Me faz precisar chegar mais
perto. Eu me mexo até a beirada da mesa e o puxo para mim através
dos pelos do peito. Todo o caminho até meus seios encontrarem a
curva de seus peitorais. Nós dois gememos e minha cabeça cai para
trás automaticamente. Pescoço impotente.

As mãos de Turk continuam sua jornada ascendente, as pontas


dos dedos deslizando em meu cabelo e inclinando minha cabeça para
a direita, sua boca dura descendo sobre a minha. Beijando-me com
firmeza uma, duas vezes, depois separando meus lábios com um golpe
de sua língua.

É como um alarme disparando no meio de um sono morto.

Cada fibra, cada molécula alojada dentro do meu corpo começa a


correr em inúmeras direções.

a baby for the boss


jessa kane
Abro mais os lábios e dou as boas-vindas ao próximo movimento
mais profundo de sua língua através da minha boca, o gemido que ele
solta nela, seu corpo espesso pressionando entre minhas pernas,
dedos emaranhados no meu cabelo. A princípio, o beijo é um choque
para os sentidos, uma introdução lenta, mas isso muda.

Rapidamente.

E é obra minha, eu acredito?

Estou exausta demais para prestar atenção em quem faz cada


movimento. Tudo o que sei é que minhas pernas estão enroladas em
sua cintura, trazendo aquela parte enorme dele contra a minha
feminilidade. Ali. O sexo dele é três vezes maior que o meu, então não
tenho a menor ideia de como um se encaixa no outro, mas sempre fui
curiosa. Estou mais curiosa agora. Quero saber tudo, fazer tudo,
tentar coisas com esse homem que nunca tive a tentação de tentar
com mais ninguém.

Bato em seu ombro musculoso para chamar sua atenção, mas


ele está distraído com o beijo, e eu também. Quase o suficiente para
esquecer minha intenção. Porque meu Deus, estamos atacando um ao
outro. Ele me tem esmagada em seu peito nu, nossas bocas em um
frenesi ofegante de lambidas e gostos ardentes e minha cabeça está
cheia de hélio, quase me distraindo de pedir mais.

— Você... — Eu me afasto, esforçando-me para respirar. — Você


quer tentar colocá-lo?

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jessa kane
Turk faz um som rouco e suas mãos caem do meu cabelo até o
meu traseiro, agarrando-o através da minha saia e acariciando-me
rudemente.

— Foda-me. Senhorita. Linda.

Ele me puxa para frente com força, batendo seus quadris para
frente ao mesmo tempo, sua respiração gaguejando, olhos vidrados.

— Você não tem ideia de quanto eu quero colocar.

— Eu também — choramingo.

Ele rosna em meu pescoço, mordendo-me abaixo da orelha e eu


suspiro com a incrível sensação que a lâmina de seus dentes envia
para minha espinha.

— Eu não estragarei minha única chance com você na sala de


descanso.

— Você pode vir ao meu escritório.

Por que ele parece tão miserável?

— Se eu te foder, vai acabar.

Sim, mas nós dois teremos uma experiência incrível. Não é essa
a razão pela qual formamos esse relacionamento curto em primeiro
lugar? Não vejo motivo para atraso.

— Gostaria de engravidar hoje, se possível.

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jessa kane
— Você vai me matar — ele ofega, sua boca sufocando a minha,
me arrastando de volta para outro beijo selvagem. E meus lábios não
são mais a única parte de mim sendo beijada. Sua boca perfeita sobe
e desce pela lateral do meu pescoço, suas mãos se esgueirando por
baixo da minha saia para agarrar minha bunda nua enquanto nossos
quadris começam a rolar em um ritmo que de alguma forma sei que é
significativo. Em questão de segundos, estou sendo socada na minha
calcinha com tanta força que a mesa empurra o chão e para alto contra
a parede.

— Deus, essas lindas pernas estão tão bem abertas. Oferecendo-


me nada além de um pouco de boas-vindas para este pau, hein,
gracinha? Você foi enviada aqui para me resgatar ou me torturar até
a morte?

— O que você quer dizer? — Eu suspiro, meu lóbulo da orelha


entre seus dentes, seus dedos cavando na carne das minhas nádegas,
a mesa rangendo com cada soco da parte inferior de seu corpo.

— Quero dizer que um anjo virgem nunca foi tão sexy para ser
fodido, e baby... gozar entre essas coxas significaria imortalidade e
uma sentença de morte ao mesmo tempo.

Ele xinga baixinho, suor brilhando em sua testa. Ele enfia meu
rosto em seu pescoço e me monta ainda mais forte através da barreira
de nossas roupas.

— Eu preciso de mais tempo, o maior tempo possível. Por favor.


Se você abrir mais as pernas, eu vou perdê-la. Se você continuar

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jessa kane
choramingando e gemendo e me piscando esses olhos inocentes, estou
fodido.

Pela primeira vez na minha vida, sou incapaz de entender o


significado do que alguém diz. As palavras estão saindo de sua boca e
não tenho ideia do que elas significam, porque um nó desconhecido
abaixo do meu umbigo começou a se formar. Apertando. Eu me arrasto
um pouco na mesa e grito, empurrando os ombros de Turk, puxando-
o para mais perto.

— O que... o que está acontecendo?

Imediatamente, ele levanta meu queixo, me estuda com olhos


vidrados, sua exalação dura banhando meu rosto.

— Ah, Cristo. Você vai ter um orgasmo, Missy.

— Ok — mordo, incapaz de recuperar o fôlego. Oh Deus. estou


queimando. Meus membros estão tensos, mas gelatinosos ao mesmo
tempo. Como isso é possível.

— Isso é bom?

— É muito bom, fofinha. Seu primeiro orgasmo será exatamente


onde ele pertence. No filho da puta meu colo enquanto eu lambo a
boca dessa garotinha.

Seus lábios tomam os meus em um beijo lento, profundo e


reconfortante e então estou sendo levantada da mesa. Carregada ao
redor do móvel com minhas pernas presas na cintura de Turk. Estou
tão ocupada tentando me esfregar em sua carne distendida, porque a
fricção, de alguma forma eu sei que salvará minha vida, quando não

a baby for the boss


jessa kane
tenho nenhum aviso quando Turk se senta na cadeira da escrivaninha
e eu grito em seu pescoço com a mudança de gravidade. De repente
eu sou capaz de moer sua protuberância tão forte quanto quero e isso
desencadeia euforia dentro de mim.

Fome não filtrada e frenética.

— Enlouqueça com isso, Missy.

— Não — choramingo, contorcendo os quadris, mal reconhecendo


minha própria voz.

— M-me chame do que você me chamou antes.

— Linda?

— O outro — sussurro em seu ouvido e ele fica tenso, respirando


mais rápido.

Sua voz é grossa como tijolo quando ele fala novamente.

— Garotinha.

Eu gemo descaradamente, inclinando minha parte inferior do


corpo de tal forma que essa certa região está fazendo contato com a
dureza de Turk e é explosiva.

A combinação daquele ponto recebendo pressão e sua voz


raspando essa palavra no meu ouvido. Por que Turk me chamando por
esse nome parece a chave para desvendar um mundo desconhecido?

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jessa kane
— Nós conversamos sobre o seu corpo confiar no meu, não foi?
— ele range, suas grandes mãos na minha bunda, amassando, me
pedindo mais rápido.

— Talvez você... talvez precisemos da confiança final.

Sua palma atinge minha bochecha direita levemente, mas mesmo


aquele tapa suave faz tudo dentro de mim flexionar e estremecer.

— O tipo de confiança que você só consegue do papai.

Um sentimento como eu nunca imaginei ou experimentei antes


ondula através do meu núcleo e Turk levanta os quadris, me
balançando uma e outra vez enquanto o prazer ataca meus sentidos.

— Diga — ele geme.

Eu roço para cima e para baixo, meus seios empurrando no


decote da minha regata, coxas tremendo incontrolavelmente.

— Papai. Papai.

A chave gira e eu entro no paraíso. Sim. Isso é o que tem faltado.

Confiança. Orientação. Permissão. Calor tão denso que me


ultrapassa.

Estou molhando o colo dele. Isso deveria me envergonhar? Não


parece importar. Nada parece importar, a não ser olhar nos olhos azuis
intensos de Turk e me permitir voar, sentir gratificação que nunca
pensei ser possível. Eu sou um nervo pulsante gigante e nada no
mundo está errado, tudo está certo, glorioso e perfeito.

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jessa kane
Não percebo que perdi a consciência até que meus olhos se abrem
um pouco e me vejo enrolada no corpo ofegante de Turk, sua boca
plantando beijos na minha testa.

— Volte para mim, linda. Eu preciso ver esses olhos.

Mudando um pouco, pisco para ele e ele engole alto, seu coração
batendo mais rápido contra meu ombro.

— Uau — ele sussurra. — Apenas uau. Você é tão linda, que dói.

— Obrigada. — Perturbada pelo elogio, molho meus lábios


ressecados, descobrindo que estou com a língua presa quando tento
falar.

— Essa foi a melhor coisa que eu já fiz — digo, querendo retribuir


o gesto.

Mas antes que ele possa reagir, um pensamento me ocorre.

— Eu não posso... isto é, uma mulher não pode engravidar com


isso?

— Não — ele diz imediatamente, balançando a cabeça


rapidamente. — Ainda estou duro como um prego. Não deixei escapar
uma única gota. Acredite em mim. Estou super ciente de que nenhum
dos meus Elvis deixou o prédio.

Uma risadinha sobe pela minha garganta e me pega


desprevenida.

Quando foi a última vez que eu ri? E tão facilmente?

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jessa kane
— Foi ruim eu te chamar de papai?

— Eu não me importo se é bom ou ruim. — Ele se inclina e me


olha nos olhos, a testa pressionando a minha. — Eu te darei o que
você precisar.

É quando isso acontece. Algo que eu não esperava.

Meu coração simplesmente começa a flutuar.

Por este homem. Este homem que concordou em passar uma


noite comigo. Apenas uma noite.

Um homem que não quer nenhuma responsabilidade pelo filho


que faremos juntos.

Ah.

Vozes altas do lado de fora da porta interrompem meus


pensamentos perturbados e Turk nos levanta apressadamente e
começa a arrumar minhas roupas, me beijando na testa várias vezes
enquanto faz isso.

— Então... sobre o nosso encontro — começo nervosamente. Ele


ainda quer me ter? Acabei de me esfregar no colo dele e ele ainda
parece muito tenso, com a mandíbula apertada, suor escorrendo no
lábio superior. — Estou, hum… bem, amanhã é sábado e estou livre.
Se você puder.

— Cinco da manhã é muito cedo para buscá-la? — ele deixa


escapar, o topo de suas orelhas ficando vermelho novamente.

a baby for the boss


jessa kane
— Podemos ir dar uma volta. Tomar o café da manhã... — Seus
olhos se fecham.

— Merda, eu tenho um jogo amanhã.

— Pensei ter ouvido você falar que não podia jogar mais.

— Eu não posso. Mas meu antigo time está jogando e prometi que
assistiria.

Ele corta a mão pelo ar.

— Está tudo bem, eu cancelarei...

— Não, não faça isso.

— Nós vamos a um encontro, Missy — ele responde inflexível,


sua mão emoldurando meu rosto. — Não tire isso de mim, por favor.

— Eu não vou.

Por que meus pulmões estão tendo tanta dificuldade em funcionar?


É o jeito que ele está olhando para mim? Como se estivesse preocupado
que eu desapareça?

— Eu p-poderia ir com você. Para o jogo.

A tensão diminui de seus ombros.

— Por que não pensei nisso? — Ele beija a coroa da minha


cabeça, então meu nariz. Então minha boca onde ele permanece por
vários segundos, me provando. Cutucando meus lábios abertos para
lambidas mútuas.

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jessa kane
— Estarei na sua casa ao meio-dia.

— Ok — respiro.

Não posso acreditar. Vou ao meu primeiro encontro.

Primeiro e último.

Por que o lembrete de que meu acordo com Turk é temporário de


repente dói tanto?

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jessa kane
capítulo quatro
turk
Oh, meu Deus, ela mora na porra da Casa Branca.

Ok, não exatamente, mas tem tamanho próximo o suficiente para


ser confundida com a residência presidencial. Através do para-brisa
da minha caminhonete, olho pelo portão para a longa entrada de
carros, e vejo Missy esperando nos degraus.

Quando ela vê minha caminhonete, se levanta e acena com


entusiasmo, sem ideia de que ela deveria me fazer esperar. Fazer-me
suar enquanto ela levaria mais meia hora para se arrumar lá em cima.
Não, ela é única, essa garota.

Minha chefe.

Minha chefe bilionária.

Deus me ajude, estou apaixonado por ela. Poderia muito bem


jogar meu coração em águas infestadas de tubarões agora. Não posso
acrescentar nada de positivo à vida de Missy. Ela tem tudo. Poderia se
casar com um herói de ação ou algum gênio da tecnologia.

O que ela está pensando ao me deixar engravidá-la?

a baby for the boss


jessa kane
Fico confuso durante a Roda da Fortuna. E o que é pior, estou
passando mais tempo com ela na fútil esperança de que ela também
se apaixone por mim.

Nunca acontecerá, amigo. Você está apenas atrasando o coração


partido.

Chego ao topo da garagem e paro minha caminhonete. Olho para


o buquê de margaridas no banco do passageiro e me xingo por não ter
comprado rosas. Por alguma razão, tive um palpite de que ela gostaria
mais das margaridas, mas agora que vi sua casa extravagante de
perto, estou me perguntando se estava errado.

Tarde demais para mudar isso agora.

Flores na mão, desço da caminhonete e me aproximo de Missy


onde ela está, movendo-se de um lado para o outro em um par de
tênis. Seu cabelo está preso em um rabo de cavalo, e cara, ela está
usando essa pequena saia de tênis branco que instantaneamente
endurece meu pau.

Embora a verdade seja dita, tem sido muito difícil desde que
tiramos aquele orgasmo dela ontem na sala de descanso.

Cristo todo poderoso.

Eu nunca, nunca vi nada ou alguém tão abandonado na minha


vida.

Eu juro, nunca houve uma visão mais bonita no planeta Terra do


que essa linda virgem roçando para cima e para baixo no meu pau e
me chamando de papai. Sim, eu tive que aceitar isso também. Eu

a baby for the boss


jessa kane
nunca estive em nenhum tipo de jogo de sexo ou merda de diferença
de idade. Mas é isso, não dá vontade de jogar. É real. É uma conexão
com ela que eu não esperava. Papai. E isso me faz sentir poderoso,
protetor e vivo.

Eu morrerei quando ela se cansar de mim.

— Oi — digo, minhas bolas ficando mais pesadas quanto mais


perto eu chego de Missy.

Juro por Deus, até o final do dia, elas pesarão dez libras cada,
mas eu não me masturbei ontem à noite. Ou esta manhã. Apesar de
ter acordado com madeira suficiente para construir uma canoa. Se
minha garota quer um bebê, ela estará pegando o máximo de
nadadores que eu conseguir.

Jesus.

Quando isso acontecerá?

Vamos foder esta noite?

Por mais que eu precise entrar nela, também estou em pânico,


porque uma vez que der meu esperma, isso sinaliza o fim do nosso
acordo.

Meu plano era prolongar isso o máximo possível na esperança de


que ela começasse a sentir algo por mim, mas eu quase morri ontem
negando a mim mesmo sua boceta. De jeito nenhum serei capaz de
fazer isso duas vezes.

a baby for the boss


jessa kane
— Você está se sentindo bem? — Missy pergunta, parecendo
preocupada.

— Sim, fofinha. — Seguro o buquê de margaridas em meu punho.

— Estas são para você. Não tive tempo de voltar e pegar as rosas...

— Margaridas. — Seu sorriso é tão radiante, que quase me


derruba na minha bunda.

— Meu quarto tem papel de parede de margaridas. Adoro elas.

De repente, ela não pode olhar para mim.

— Você me trouxe flores.

— Eu teria trazido uma Ferrari para você se pudesse.

Enrole, amigo.

— Mas parece que você não precisa de ninguém para comprar um


carro para você. Você pode fazer isso sozinha — digo, apontando para
a casa.

Ela segue minha linha de visão, mas se afasta com a mesma


rapidez.

— Oh. Sim.

— Você gosta de morar aí sozinha, Missy?

— Não. — Ela abre a boca para elaborar, mas parece mudar de


rumo, olhando para mim.

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jessa kane
— Eu não quero que você pense que estou pedindo piedade.

— Eu não vou — juro, querendo dizer isso. Só quero saber cada


último pensamento em sua cabeça.

Ela acena. Concordando.

— Bem, pensei que uma vez que terminasse a faculdade, seria


mais fácil fazer amigos. Eu não seria mais a mais nova do grupo. E
minha reputação como uma…

— Gênia.

— Sim. Que isso não me seguiria em todos os lugares fora do


ambiente escolar. Mas eu estava errada.

Seu ombro sobe e desce.

— Achei que poderia encher esta casa de amigos e pessoas, mas…


bem, sou muito desanimada.

Espera. Huh?

— Você é desanimada? — Meu grito é tão alto que um bando de


pássaros decola da árvore mais próxima. — Quem diabos te disse isso?

— Ninguém. É apenas a verdade. As pessoas não querem uma


sabe-tudo por aí. Eu corrijo todos quando eles declaram uma falsa
crença ou fato. Tentei parar, mas quando me sinto confortável, não
consigo evitar. Apontar erros vem naturalmente para mim. Isso gera
ressentimento.

a baby for the boss


jessa kane
— Senhorita — Sério, é como se alguém estivesse me
estrangulando. — qualquer um que se ressente de você não vale o seu
tempo. Seu cérebro é algo para ser celebrado, não... invejado.

Estou puxando a gola da minha camisa polo tentando me


refrescar, mas não está ajudando.

— Eu não gosto da ideia de você vivendo nessa casa grande sendo


solitária o tempo todo.

— Eu também não gosto. É aí que você entra.

Oh merda, ela está me pedindo para morar com ela? Tive ainda
mais sorte?

— Você me dará um bebê — ela esclarece.

Meu estômago cai.

— Certo. Você não estará mais sozinha. Por causa do bebê.

Ela sorri, como se estivesse feliz por estarmos na mesma página.

Querida, estamos em livros completamente diferentes.

Ela está em um livro de ciências e eu estou em Romeu e Julieta


ou algo assim.

Não é esse em que o cara bebe veneno por perder uma garota?

Parece correto.

a baby for the boss


jessa kane
— Correrei para dentro por um segundo e colocarei isso em um
pouco de água — diz Missy, recuando passo a passo. — Não vá
embora.

— Não se preocupe. — Seu doador de esperma não vai a lugar


nenhum.

Eu me inclino contra o para-choque dianteiro da caminhonete e


espero enquanto ela corre de volta para dentro. Um minuto depois, ela
corre de volta para fora e eu quase engulo minha língua sobre a forma
como seus seios balançam em sua regata branca.

Caro senhor, como vou passar por este jogo?

Eu pioro as coisas empurrando-a para dentro da caminhonete,


arrastando o cinto de segurança de náilon até o centro de seu peito e
prendendo-a no lugar.

— Obrigada — diz ela, soando um pouco sem fôlego.

E esses mamilos aparecem em pequenos picos, bem na frente dos


meus olhos.

A prova de que eu a excitei me dá o empurrão que preciso para


deslizar minha palma entre o assento de couro e sua boceta,
esfregando o topo de sua fenda com a palma da minha mão, apertando
seu calor até ela choramingar.

— Obrigado, quem?

— Obrigado, papai — diz ela com pressa.

Eu me inclino e falo contra sua boca macia.

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jessa kane
— Vou engravidar você pra caralho esta noite.

Sua cabeça cai para trás no assento.

— Sim. Mas... mas você disse que temos que passar um tempo
juntos primeiro, então meu corpo vai confiar no seu. C-certo?

A lembrança da minha mentira egoísta faz um buraco no meu


estômago. Mas eu não vou perder este dia com ela. Sem chance. É o
que eu vou segurar quando ela se for.

— Sim. — Eu beijo sua boca uma vez, duas vezes,


cumprimentando sua língua tímida com um golpe possessivo da
minha.

— Temos que passar um tempo juntos.

Esse fio de alívio em seus olhos dourados deve ser minha


imaginação. Ou pensamento ilusório. Estou procurando algum sinal
de que ela quer passar um tempo comigo porque me sinto um bastardo
por enganá-la.

Com a garganta travada, vou para o lado do motorista e dou vida


ao motor do meu caminhão. Há espaço mais do que suficiente em sua
garagem para virar em U e dirigir em direção aos portões, então é isso
que eu faço, virando à direita na avenida bem cuidada.

— Você sente falta de jogar futebol?

— Sim. — Essa resposta vem do meu intestino.

a baby for the boss


jessa kane
— Eu amo o jogo. Estratégia. Eu amo estar em uma equipe e
querer a emoção ao mesmo tempo com um monte de outras pessoas.
É um sentimento difícil de capturar em qualquer outro lugar.

Isso não é totalmente verdade. Dirigir este caminhão com Missy


como passageira é muito melhor do que qualquer jogo. É tudo o que
recebo do futebol, além de um senso de responsabilidade e proteção
que nenhum homem jamais conseguiria em um campo de futebol. É
uma conquista que nenhum troféu poderia representar.

— Você já pensou em ser treinador? — ela me pergunta, virando-


se ligeiramente e inclinando o rosto contra o assento. — Você é o tipo
de homem que outros homens admiram. Parece um ajuste natural.

Ela joga esse elogio em mim tão casualmente que quase não
registro totalmente. Quando isso acontece, tudo abaixo do meu
pescoço parece estar pegando fogo.

— O que faz você pensar que eu sou o tipo de homem que outros
homens admiram?

— Você é confiante. O suficiente para rir tão alto quanto você


quiser. Ou trabalhar sem camisa. E você é forte. Um líder natural.
Todos pararam o que estavam fazendo quando conversamos no cais
de carga ontem à noite porque valorizam suas ações.

Eu só posso olhar para frente na estrada porque suas palavras


causaram uma onda inesperada de emoções. Gratidão principal entre
elas.

a baby for the boss


jessa kane
— Eu... obrigada, fofinha. Obrigada por dizer isso. Mas
honestamente…

— O quê?

Levo um momento para localizar uma explicação.

— Às vezes eu sou apenas barulhento para distrair todos do fato


de que eu não sou, uh... — Eu tusso em meu punho.

— Inteligente. Como você.

Missy se senta um pouco mais reta.

— Quem te disse isso?

— Ninguém vem direto e diz que você não é inteligente. Apenas


sempre foi implícito. Meus pais me empurraram para o futebol por
causa do meu tamanho. Quando tentei me juntar à equipe acadêmica
de decatlo, os outros alunos riram de mim fora da sala. Acho que,
depois de um tempo, as pessoas perceberiam que estou perdendo
algumas células cerebrais e que sou muito estúpido para ver isso.

— Eles fizeram uma suposição incorreta com base em um


estereótipo de jogadores de futebol, então talvez fossem a eles que
faltassem algumas células cerebrais.

Ela fica quieta por um momento.

— Eles não me deixaram tentar o decatlo porque eu era muito


inteligente. E tinha metade da idade. Então comecei meu próprio time
e os venci sozinha.

a baby for the boss


jessa kane
Eu dou uma risada.

— Se você está tentando se identificar com essa história, sinto


informar que não está conseguindo.

— Desculpe — diz ela rapidamente, começando a olhar para


frente novamente no banco do passageiro.

— Eu não deveria ter dito nada...

— Ei. — Eu estendo minha mão direita e seguro o lado de seu


rosto, a suavidade de sua pele quase me fazendo gemer.

— Isso foi uma piada. Você não precisa prestar atenção no que
diz ao meu redor. Eu sempre quero ouvir exatamente o que está em
sua mente. Não segure nada. Prefiro ter honestidade.

Ela fecha os olhos e exala sonhadoramente, como se não pudesse


imaginar uma realidade onde ela é honesta o tempo todo.

— Você realmente quis dizer isso?

— Claro que sim.

— Não quero soar como uma sabe-tudo.

— Mas você sabe tudo. E você deveria se orgulhar disso.

A maneira como ela sorri para mim? Vou carregar pelo resto da
minha vida.

a baby for the boss


jessa kane
capítulo cinco
missy
Eu nunca estive à margem de um jogo de futebol antes.

Nem nunca me senti mais baixa ou mais frágil. Homens gigantes


em suas almofadas passam correndo por mim de todos os lados,
gritando em tons rosnados, batendo os punhos no peito. Jogando-se
uns nos outros em uma aparente tentativa de excitar a si mesmos e
seus companheiros de equipe.

Pensei que seria uma observadora, mas me vejo... torcendo para


o ex-time de Turk vencer o próximo jogo. Principalmente porque eles
vêm e o cumprimentam tão calorosamente, grupo após grupo de
homens em almofadas, batendo no ombro de Turk e dizendo que
sentem falta dele no campo.

Por sua vez, Turk afirma que não sente falta de seus - pés
fedorentos - no vestiário e todos dão uma grande risada. Eu me
escondo mais ou menos nas costas dele durante as primeiras
reuniões, mas quando há uma pausa nos cumprimentos, ele se vira e
me olha por cima do ombro.

— Você vai ficar aí atrás o jogo inteiro, gracinha?

a baby for the boss


jessa kane
— Eu não quero interromper sua reunião — o tranquilizo,
enrolando meus dedos na parte de trás de sua camiseta e me
aproximando de seu calor.

Ele chega para trás e me guia até que estou na frente dele, minha
cabeça inclinada para trás para manter contato visual.

— Na verdade, eu adoraria apresentá-los a você.

— Oh. Ok.

— Veja.

— Ele passa um conjunto de dedos pelo cabelo grosso e escuro.

— Eu preciso dizer a eles que você é minha namorada.

— Oh — digo novamente, meu coração chutando em uma corrida


com o pensamento de ser chamada de namorada dele.

— Por que… por que você precisa fazer isso? — pergunto, soando
sem fôlego.

Ele leva vários segundos para completar o pensamento.

— Eu preciso que eles acreditem que sou seu namorado para que
não tentem... roubá-la.

— Roubar-me?

— Sim. Sei que parece loucura, mas meu estômago está dando
nós porque estou preocupado que um deles vá te convidar para sair.
Mesmo se você dissesse não a eles, acho que ainda ficaria doente em

a baby for the boss


jessa kane
todos os lugares. Ou começar uma briga. Ou ambos. Basicamente, não
seria bonito.

— Mas por quê? — Procuro suas feições sérias e me vejo querendo


rastreá-las com a ponta dos dedos. — Você se sente responsável por
mim porque você é meu anfitrião para o dia?

— Algo assim — ele responde com a voz rouca.

Não há tempo para aprofundar. Outro jogador se aproxima, este


um pouco menos gigante que os outros. Um lançador, talvez? Ele
aperta a mão de Turk, e eu assisto fascinada enquanto isso se
transforma em um tapa nas costas. Os homens são criaturas tão
estranhas. Eles trocam algumas palavras, então o jogador tira o
capacete, me presenteando com um sorriso claramente destinado a
encantar.

— E quem é essa?

É instantâneo – a reação de Turk. Ele me puxa contra seu lado.


Então decide dar um passo adiante, me levantando do chão e me
segurando como uma criança com meu rosto pressionado em seu
pescoço.

— Ela é minha namorada, filho da puta. Leve esse sorriso para


outro lugar.

— Jesus, cara — responde o jogador com uma risada. — Sou


casado com dois filhos. Fiquei feliz em ver que você finalmente
convenceu alguém a namorar sua bunda barulhenta.

a baby for the boss


jessa kane
Aparentemente, Turk não ficou tranquilo. Seus músculos ainda
estão mais rígidos que concreto.

— Estou mais do que namorando com ele — deixo escapar,


querendo acalmar a situação sem ideia de como.

— Ele me engravidará esta noite.

O silêncio cai pesadamente sobre nós três, embora Turk pareça


estar segurando uma risada.

— Você a ouviu. Eu vou ser papai.

— Você já é um papai — digo com naturalidade.

— Meu.

O lançador se engasga.

— Bem, boa sorte com... tudo.

Ele recua, vira, dá dois passos em uma direção, antes de dar ré e


ir na outra.

— Como fui? — pergunto a Turk, envolvendo meus braços em


volta de seu pescoço, aliviada por encontrá-lo totalmente desprovido
de tensão.

— Ah, fofinha.

Ele envolve seus grandes braços em volta de mim e dá um beijo


demorado na minha têmpora.

— Isso foi ótimo pra caralho.

a baby for the boss


jessa kane
O jogo começa atrás de nós. Turk parece satisfeito em me segurar
durante todo o primeiro tempo, mas não consigo ver o jogo com meu
nariz achatado em seu pescoço, então peço para ele me colocar no
chão. Ele se obriga, mantendo-me grudada em seu lado. E então eu
inesperadamente fico totalmente fascinada pelo jogo.

Turk me explica as regras aqui e ali, torcendo em outros


momentos, mas minha mente se trancou no que está acontecendo no
campo. Estou detectando padrões e catalogando os pontos fortes e
fracos do ataque e da defesa de ambas as equipes.

Estou ouvindo o treinador gritar em seu fone de ouvido e chamar


jogadas. Ocasionalmente, pesquiso algo no meu telefone sobre o qual
estou curiosa ou não entendo e começo a reconhecer as jogadas.
Spreads2. Formações.

É assim que já sei o resultado do jogo antes do intervalo.

Quando a campainha soa para sinalizar o fim do primeiro tempo,


o técnico do ex-time de Turk se aproxima para apertar sua mão
calorosamente.

— Ei, Langley — ele diz bem-humorado. — Você quer se adequar


para o segundo tempo? Nós poderíamos usar um brigão como você lá.

— Meu cirurgião de joelho discorda.

Ele aperta meus ombros.

2
Spread – nada mais é do que atribuir uma vantagem ou desvantagem extra entre os times envolvidos
na partida para equilibrar as forças.

a baby for the boss


jessa kane
— Treinador, esta é minha namorada, Missy.

— Prazer em conhecê-la, Missy. Você está gostando do jogo?

— Sim. — Não diga. Não faça isso. — Eu não quero lhe dizer como
treinar sua equipe, senhor, mas você precisa mudar para uma
formação de espingarda. Seu quarterback está sendo massacrado lá
fora.

Seus olhos se arregalam. Ele está ofendido? Eu não sei, mas as


palavras já estão saindo e posso ouvir Turk no fundo da minha cabeça,
me encorajando a ser honesta.

— E na defesa, sua blitz não está chegando a lugar nenhum,


então está apenas gastando energia. O outro time lança longo em
quase todas as jogadas. É possível que uma defesa de prevenção seja
uma opção melhor.

Ninguém fala por dez segundos completos.

Eu definitivamente envergonhei Turk, não é?

Ele está olhando para mim perplexo, provavelmente sem


acreditar que ele concordou em me trazer para este jogo. Eu deveria
me desculpar e chamar um táxi para me levar para casa, em vez de
ficar para o segundo tempo.

— Caramba, ela está certa — diz Turk, enviando uma onda de


choque no meu centro. — Melhor ouvi-la, treinador. Não é todo dia que
você tem um gênio para avaliar a estratégia do futebol.

Ele me puxa para perto e beija o topo da minha cabeça.

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jessa kane
— Garota esperta. Você pode ter salvado o dia.

— Sim... — O treinador está furiosamente fazendo anotações em


sua prancheta. — Eu preciso ir para o vestiário.

— Boa sorte no segundo tempo — digo com uma respiração


ofegante, atordoada ao descobrir que minha percepção foi valorizada,
em vez de ressentida.

— Aparentemente eu não preciso de sorte. Eu entendi você.

— Ei — Turk explode, me levantando do chão novamente.

— Ela é minha. Só para ficar claro.

O treinador vai embora rindo.

E... não consigo parar de sorrir. Eu rodeio minhas pernas ao


redor da cintura de Turk e me inclino para ele, nossas testas se
tocando, seus olhos aparentemente presos pela minha boca.

— Isso foi incrível — sussurro.

— Você foi incrível.

— Sim, eu fui. — Turk ri calorosamente com isso. — Mas ele


seguiu sua liderança. Ele não me daria seu voto de confiança a menos
que você o fizesse primeiro. E isso pode não estar certo, mas é verdade.

Eu me aconchego o mais perto possível, superada pela segurança


e aceitação que esse homem me faz sentir.

— Você é um líder. Eu te disse.

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jessa kane
Ele faz um som curto, como se estivesse achando difícil falar.

— Nada e ninguém nunca me fez sentir tão bem quanto você,


Missy.

Não quero esperar mais para ficar sozinha com Turk. Minhas
coxas estão formigando ao redor de seus quadris e a carne entre elas
puxa continuamente. Flexiona e fica mais úmida.

— Eu acho...

Meu rosto está mais quente do que um fogão, mas eu pressiono,


sabendo que ele não achará estranho nada do que eu diga. Não, ele
pensará que é glorioso.

— Acho que posso fazer você se sentir ainda melhor.

Seu gemido faminto faz minha barriga virar, aquelas mãos


grandes dele subindo pelas minhas coxas e agarrando a barra da
minha saia de tênis.

— Foda-se, eu não posso esperar mais. Vou te levar de volta à


sua casa e vamos deixá-la bem grávida, gracinha.

— Não — choramingo quando sua ereção se projeta contra minha


calcinha e continua a inchar, cada vez maior.

— Eu não posso esperar tanto tempo.

— Eu não posso foder você aqui — ele rosna, me dando um


impulso sutil. Dois. Três. — Deus. Mesmo que eu queira.

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— Outfitter tem um camarote particular no andar de cima deste
estádio — consigo dizer, respirando com dificuldade contra seus
lábios.

— Nós o mantemos para os clientes, mas acho que não há


ninguém lá hoje. E-eu tenho uma chave.

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jessa kane
capítulo seis
turk
Droga.

Meu pau é um traidor.

Eu poderia ter tido mais algumas horas com Missy antes que ela
me mandasse embora, mas o homem lá embaixo está exigindo alívio
e Deus me ajude, estou sobrecarregado pela fúria dentro de mim para
ficar nu com ela.

Sentir sua pele e ouvir sua respiração e estar o mais perto


possível. Ver a luxúria e a admiração transformarem seu rosto incrível.
Eu preciso dessas coisas mais do que ar.

Eu preciso disso pelo resto da minha vida, esse é o problema.

E tudo o que tenho é uma tarde.

Tudo bem, dez minutos no máximo, porque minhas bolas são tão
sensíveis quanto balões de água.

Enquanto Missy nos faz entrar na suíte VIP, estou com as duas
mãos embaixo de sua regata, brincando com seus lindos seios virgens.

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jessa kane
Ela tem essa bunda apoiada no meu colo e eu estou gemendo como
um mendigo, transando com ela através da calcinha embutida da saia.

Doce inferno, em que posição vou colocá-la? O que lhe dará mais
prazer e garantirá que ela tenha a melhor chance de engravidar?

A porta se abre e eu perco qualquer chance de planejar ou criar


uma estratégia, porque ela está tirando a blusa, chutando os sapatos
para o lado da suíte escura, elegante e com ar-condicionado.

O jogo continuou em campo, mas agora estamos em nosso


próprio mundo. Atrás de vidros escurecidos para que ninguém possa
ver o que estou prestes a fazer com ela. Mesmo que meu peito esteja
gritando para eu parar.

Você vai perdê-la assim que isso acabar. Porra.

Não posso parar.

Estou faminto demais por essa garota para ser racional.

Com movimentos bruscos, eu desafivelo meu cinto e abaixo o


zíper.

— Você está pronta para a foda do papai?

Ela geme e cai de joelhos, assentindo.

— Sim.

— Por que você está ajoelhada?

— Não sei. E-eu sinto que deveria estar.

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jessa kane
Ela desabotoa o sutiã, deixando-a em nada além da pequena saia
branca. Uma visão que me faz parar, um objeto se alojando na minha
garganta.

Missy seminua e de joelhos com olhos vidrados e mamilos


fazendo beicinho é uma imagem que nenhum homem na terra é digno
de ver de perto, mas de alguma forma eu fui autorizado a entrar no
céu mais cedo, embora esses peitos colocariam os anjos uns contra os
outros, por certo.

— E eu não tenho medo de seguir meus instintos com você — ela


termina timidamente, colocando o cabelo escuro atrás da orelha.

— Isso é bom, Missy — sorrio, orgulho engrossando meu tom.

— Você não precisa ter medo de nada comigo. Nenhuma maldita


coisa.

— Eu sei. Eu não estou — ela sussurra, levantando sua saia e


segurando sua boceta. — Toque-me aqui e diga-me que sou uma boa
menina.

Puta merda.

A luxúria já está atacando meu corpo, mas com aquela dica óbvia
sobre como ela quer que sua única experiência com sexo aconteça, eu
quase explodo.

— Não serei capaz de segurar minha semente por muito tempo se


estiver esticando esse buraco virgem e chamando você de minha boa
garotinha ao mesmo tempo. — Mesmo através da calcinha embutida
de sua saia de tênis.

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jessa kane
— Eu quero engravidar você, mas não gozarei até que você esteja
satisfeita. Eu me recuso.

Ela balança a cabeça solenemente, morde o lábio.

— Talvez…

— Talvez o que, linda?

— Talvez se você terminar rápido desta vez, nós... bem, teremos


que negociar mais uma vez. Duas no total. Eu quero que nós dois
fiquemos satisfeitos com o acordo.

— Quando nos separarmos — termino oco.

Os segundos passam antes que ela responda.

— Exatamente.

Punhal. Fincando o peito. Torção.

Mas posso estar dentro dela duas vezes e isso é muito mais do
que eu tinha dez minutos atrás, não é? Mendigos não podem escolher.
Aceitarei o que puder quando se tratar dessa garota.

— Duas vezes, então. Se eu explodir cedo.

Seu aceno é vigoroso.

— Que significa…

Eu passo para frente enquanto tiro meu pau da minha calça,


segurando o tronco latejante em um punho apertado.

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— Isso significa que você é minha boa garotinha enquanto
estivermos nesta sala.

Com uma respiração profunda para o autocontrole, pressiono a


cabeça do meu pau em seus lábios, observando-os se separarem
ansiosamente, aceitando minha carne rígida, uma polegada de cada
vez. Minha respiração silva entre meus dentes e a alegria corre em
direção ao meu cérebro, me deixando tonto.

— Mesmo que brincar com o papai agora vá me arruinar... — Eu


paro enquanto ela suga, então me engole sem nem mesmo um engasgo
ou gemido.

— Cristo. Cristo! Isso é profundo o suficiente. Missy, estou na sua


garganta. Pare, pare, pare, eu vou. Porra, porra, porra.

Ela está me levando tão fundo que não consigo ver direito. Estou
puxando grandes goles de ar, dedos enfiando em sua riqueza de cabelo
preto, e merda, estou fodendo aquela boquinha quente como um
predador, não estou?

Bolas batendo em seu queixo, seu nariz de botão enterrando em


meus pelos pubianos uma e outra vez. Não está certo. Eu só ia deixá-
la registrar a textura, mas continuei deslizando mais e mais enquanto
ela piscava seus olhos inocentes para mim e agora estou espremendo
sua garganta, seus gemidos e a maneira como suas palmas arranham
meu peito em um gesto de adoração apenas me acelerando ainda mais.

Me encorajando.

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jessa kane
Eu olho para baixo através de uma névoa de fome e encontro
Missy esfregando seu clitóris através da calcinha da saia de tênis e sei
que não posso sucumbir ao prazer deste boquete. Eu tenho um dever
aqui. Uma responsabilidade. E caramba, eu quero estar unido,
trancado, inseparável com ela.

— Vamos — digo com os dentes cerrados. — É o bastante.

Eu tiro meu pau da boca alucinante de Missy e a levanto pelas


axilas. Ela balança, claramente incapaz de ficar de pé, então a carrego
para um sofá de couro branco, puxando a saia pelas pernas e
empurrando-a para o assento longo e macio, sem perder um segundo
antes de abrir suas coxas. De boca aberta para o céu que eu revelei.

— Porra — gritei. — Olha o que temos aqui uma pequena obra-


prima molhada. Tenho esses joelhos apontados para leste e oeste e
esses lábios de boceta ainda não estão abertos. Deve ser apertada pra
caralho, não é?

Sua caixa torácica se expande, estremece para dentro.

— Eu... eu não sei — ela suspira.

— Bem, é melhor eu lambê-la, hein? — Eu me inclino e beijo sua


fenda.

— Temos que ver com o que você trouxe papai para brincar, não
é?

Um tremor a percorre e seus quadris torcem, levantam-se, se


contorcendo. Ela está com tesão, o meu anjo, e não posso acreditar
que sou eu quem consegue satisfazê-la. Se fazê-la gozar for o único

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jessa kane
dever que cumprirei pelo resto da vida, morrerei com um sorriso no
rosto.

Gentilmente, arrasto minha língua para cima e para baixo


naquele vale selado entre suas pernas. Sou o único homem que já
esteve aqui e isso mostra. Demora vários minutos de lambidas antes
que seus lábios comecem a se abrir, mas inferno, a quantidade de
umidade que vaza me faz querer rugir em vitória.

Ela está excitada e a prova está escorrendo pela parte interna das
coxas. Está cobrindo seu cu bonito e enrugado. E quando vejo a
pequena baga de seu clitóris espreitar, inchada e rosada, coloco-me
sobre ela como um cão babando, passando a ponta da minha língua
ao redor do perímetro, depois pressionando a parte plana da minha
língua contra o botão e movendo minha cara de lado a lado, sentindo
suas coxas sacudirem e tremerem em minhas mãos.

— Oh. Ah, Turk. Por favor. Eu não sabia que isso era um... ato
aceitável. P-por favor!

Seus gemidos são os sons mais doces que já ouvi na minha vida.

— E-eu acho que será ainda melhor do que ontem. É isso?

Toda a metade inferior do meu rosto está molhada. Estou


raspando a parte interna de suas coxas com a barba por fazer nas
minhas bochechas, minha língua indo para a porra da felicidade,
nunca deixando esse clitóris. Adorando-o como se fosse meu novo
deus. E é. E meu deus tem gosto de framboesa e creme, e eu poderia
passar um ano lambendo essa boceta e seria apenas o começo do que
eu quero fazer com ela. Como eu quero agradá-la.

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Quando seus dedos se emaranham no meu cabelo e suas
palavras ficam confusas, eu sei que seu clímax está próximo.

Preciso usar esta oportunidade para prepará-la para o meu pau,


então eu a encho com um dedo indicador, torcendo o dedo no
aconchego, nunca cessando meu ataque em seu clitóris.

Jesus, ela é pequena. E se eu a machucar?

Não, não, não posso fazer isso. Eu vou morrer no local.

Deixe-a pronta.

Lentamente, enfio em um segundo dedo e pressiono os dois


profundamente, balançando e flexionando, enquanto seus sucos
deslizam na minha palma, me deixando desesperado para fodê-la,
mesmo quando fico mais determinado a fazer isso sem machucá-la.

Ah, mas quando chupo levemente seu clitóris e adiciono um


terceiro dedo, empurrando-os um pouco rudemente, porque não tenho
escolha, seu orgasmo estala.

Ela se levanta do sofá com um grito choroso do meu nome, seu


corpo tremendo incontrolavelmente, um brilho fino de suor
aparecendo em seu corpo.

— Boa garota. Essa é minha boa garotinha. Você gosta dessa


boceta cheia, não é? Sim. Você quer o máximo de papai que puder.

Quando ela desaba no sofá, atordoada, eu cuspo em sua linda


boceta nua e bato suavemente algumas vezes, observando aqueles
olhos dourados se reforçarem. Crescendo animados tudo de novo.

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— Você realmente trouxe essa boceta virgem apertada para o
maior homem na doca de carga e pediu para ele foder você?

— Sim — ela responde ofegante. Alcançando a palma de seus


seios. — Sim.

— Estou honrado. — Cuspo em seu sexo novamente, gratificado


ao ver fluidos da minha boca pingando em suas dobras, escorregando
naquele vale intocado ainda mais do que já é. Minha. Minha. Minha.

— E farei bem o meu trabalho.

Eu caio para frente em cima de seu corpo corado, equilibrando


meu peso no meu cotovelo esquerdo, segurando meu pau na minha
mão direita e guiando-o para sua boceta.

Ela coloca as mãos em meus ombros e pisca para mim, tão


confiante que um nó se forma na minha garganta e meu coração
começa a acelerar incontrolavelmente.

Eu amo você. Eu amo você. Eu estou tão apaixonado por você.

Canto essas palavras secretas na minha cabeça enquanto a olho


nos olhos, enfiando meu pau na metade do corpo dela, parando
quando fica tensa, seus minúsculos músculos se contraindo ao meu
redor, me fazendo sufocar uma maldição.

— Vou te dar a coisa toda agora — eu a aviso, já vendo estrelas.


— Jesus, gracinha, essa coisa está me fazendo sentir como um maldito
gigante.

— Você é um gigante.

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— Eu sou seu gigante — digo, irregularmente.

Idiota. Cale-se.

A próxima coisa que sei é que estaria em um casamento quando


tudo o que ela quiser de mim forem alguns nadadores fortes.

Não consigo identificar sua expressão. Ela está olhando para mim
com simpatia,

Porque me apaixonei por alguém fora do meu alcance e quase


admiti isso em voz alta? Ou isso é... maravilha? Felicidade?

Eu não posso dizer, mas preciso fazer o que ela pediu e parar de
esperar por mais. Então enterro meu rosto na curva suave de seu
pescoço e entro os centímetros restantes, estremecendo quando ela
grita em meu ouvido e enterra as unhas em meus ombros.

— Papai, isso dói — ela respira, seus quadris inquietos sob meu
peso.

Eu gemo como um animal moribundo, pressionando minha parte


inferior do corpo para mantê-la quieta por pura necessidade.

— Eu definitivamente vou gozar cedo demais. Cristo. Você está


me apertando com tanta força, babe. Missy, por favor me prometa uma
segunda vez. Por favor. Esta não pode ser a única vez que eu sinto
isso.

Agarro os pulsos dela e os prendo acima de sua cabeça.

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Meus quadris recuando lentamente e movendo-se para frente
involuntariamente. A pressão cai sobre minha coluna, minha virilha.
Merda.

Nós gememos na boca um do outro, suas coxas ondulando, seu


sexo fazendo um som molhado e contraindo que aperta minhas bolas
dolorosamente. Estou ferrado.

— Teremos uma segunda vez — ela se engasga no meu ouvido.

— Segundo tempo. Com certeza.

— Mesmo?

Eu olho para ela e ela balança a cabeça, me dando um sorriso


torto que marca minha alma. Mas passou um segundo depois, porque
estou impotente para não bombear agora. Estou rosnando em cima
dessa garota linda e inocente, suando em sua pele imaculada, quase
forçando meu pau em sua abertura muito confortável, repetidamente,
até que ela está soluçando meu nome, minhas bolas pesadas se
movendo para frente e para trás como um pêndulo, ricocheteando em
sua bunda. Eu sei que provavelmente não posso durar o suficiente
para fazê-la gozar de novo, mas eu libero um de seus pulsos e chego
entre nós de qualquer maneira, manuseando seu clitóris enquanto eu
a fodo como se estivesse ficando sem minutos na terra.

— Tão sexy e suave em todos os lugares. Deixou o papai tão duro


— falo entre dentes, meus quadris se movendo em um ritmo
alucinante.

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— De jeito nenhum você menstruará este mês. Tão jovem e fértil,
não é? Você é tão boa quanto grávida.

A boceta de Missy trava na sequência dessas palavras, sua boca


caindo aberta.

— Turk.

Sua carne torce e estremece ao redor do meu pau e estou


acabado. Estou absolutamente fodido. Deixo cair todo o meu peso em
seu corpo menor, puxo seus joelhos para cima e agarro aquela boceta
em espasmo de uma forma que deveria me levar à prisão.

Meus grunhidos são vis, minhas estocadas brutas e ásperas – e


não há nada que eu possa fazer para me impedir, porque ela tem uma
boceta que não dá para parar. Está encharcada e dando boas-vindas
a cada impulso do meu pau com uma pequena flexão quente.

— Jesus — rosno, travando minha boca na dela. — Não posso


acreditar que posso gozar dentro de você.

— Eu quero o seu gozo — ela soluça.

Suas mãos patinam nas minhas costas e inocentemente


acariciando minha bunda, antes de tomar dois grandes punhados.
Agarrando tanto quanto ela pode segurar.

— Eu preciso disso.

Minhas bolas simplesmente explodem. Eu me afasto do nosso


beijo e bato, bato, bato em sua perfeição, alívio como nenhum outro
descendo pelas minhas costas e torcendo minha espinha.

a baby for the boss


jessa kane
Bom demais. Perfeito demais.

A intensidade do meu clímax deixa trinca meus dentes, minha


cabeça fica em chamas. E não consigo parar de bombear. Eu não
posso. Ela está recebendo minha semente como se fosse um remédio
e está sendo curada bem na minha frente.

Seus olhos reviram e ela choraminga, longa e ofegante, sua


boceta ordenhando o esperma direto das minhas bolas. É tanto, que
estamos fazendo uma bagunça, mas juro por Deus, meu corpo produz
mais sêmen na hora, só para manter o prazer dela aumentado, e eu
continuo transando com ela como um animal desesperado, plantando
beijos furiosos em sua boca até que finalmente, meu corpo é um poço
vazio e meus músculos perdem a tensão, me deixando cair no anjo
mais doce deste lado do céu. Não, ela é a mais doce dos dois lados. Ela
é uma criação que deve ser celebrada todos os dias, o dia todo.

Estou tão apaixonado por ela, é assustador.

O sofá mal é grande o suficiente para nós dois, mas eu me coloco


de lado e a puxo contra mim, inalando desesperadamente o cheiro de
seu cabelo.

— Como você está se sentindo? Eu não te machuquei, não é?

Engulo em seco e prendo a respiração depois de fazer essa


pergunta.

— Não. Você me fez sentir... — Missy solta um suspiro trêmulo.


— Incrível.

O orgulho sobe no meu peito.

a baby for the boss


jessa kane
— Bom — digo rispidamente, puxando-a para mais perto. O
suficiente para fazê-la suspirar. Opa. Afrouxo meu aperto um pouco.

— Estou feliz por termos uma segunda vez — ela sussurra em


minha garganta, as pontas dos dedos descendo pelo centro do meu
peito.

— Você está?

Eu nunca imaginária.

— Estou feliz como o inferno, também, Missy.

Na verdade, meu pau já está se animando novamente com a


menção do segundo round. Eu poderia colocá-la em cima de mim e vê-
la aprender a montar meu pau grande. Porra. Quero essa mulher em
todas as posições. Eu a quero, ponto. Quero tomar café da manhã com
ela, comprar rosas de aniversário e dividir uma pia no banheiro.
Entretanto, tudo o que ela me pediu foi um bebê,.

Eu coloco a mão em sua bunda, moldando a firmeza.

— Vai ser uma loucura. Ver você grávida no quartel-general e


saber que é meu...

Eu tenho que parar de falar porque minha garganta aperta


inesperadamente.

Merda.

Como vou vê-la todos os dias e não tocar nela? Não poder segurá-
la?

a baby for the boss


jessa kane
Missy se inclina para trás e estuda meu rosto do jeito curioso que
ela faz.

— Turk, E-eu estava pensando...

Um tremendo rugido sobe no estádio. Trocamos um olhar e


relutantemente paramos, caminhando lado a lado ao vidro.
Observando o jogo por um momento.

— Eles estão usando a formação que você sugeriu.

— Verdade — ela respira, tocando o vidro.

— Devemos... ir vê-los vencer?

— Sim — digo, o coração na minha boca. — Vamos vê-los vencer


por sua causa.

O sorriso que ela me dá é um que eu sei que lembrarei toda vez


que fechar os olhos.

Para o resto da minha vida.

Minha vida sem ela.

Até lá, porém... farei valer cada segundo.

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jessa kane
capítulo sete
missy
Quando chegamos em casa, há dezenas de carros de luxo
estacionados do lado de fora.

Eu gaguejo com a visão, certa de que estou vendo coisas.

Há jogadores de futebol de calça de moletom se misturando na


minha varanda. A música está tocando de uma janela do terceiro
andar. Um entregador de pizza está equilibrando pelo menos dez
pizzas em suas mãos enquanto o treinador conta o dinheiro de sua
carteira para pagar.

O que está acontecendo aqui?

Meu plano era esperar até que Turk e eu estivéssemos sentados


na minha garagem para dizer a ele que... não quero que sejamos
temporários. Não tenho certeza de como é o amor, mas acho... sim,
acho que estou nele.

Definitivamente nele. Cem por cento.

Meu pulso está incontrolável e não consigo parar de olhar para


sua mandíbula e olhos incríveis. Ele tem os olhos mais gentis. Com
alma doce. A menos que ele esteja em cima de mim e então, esses

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jessa kane
olhos são muito mais esfumaçados. De pálpebras pesadas e
possessivo.

Eu os amo dos dois jeitos. Agora, minhas pernas estão coçando


para estar de volta ao redor de sua cintura. Eu quero beijá-lo. Quero
as mãos dele por toda a minha pele e quero passar um milhão de anos
na cama com esse homem, sendo boba e contando a ele cada um dos
meus segredos. Aprendendo tudo dele. Eu não quero que isso acabe.

Se eu tivesse alguma experiência com o sexo oposto, talvez


soubesse no começo que esse homem seria mais importante para mim
do que qualquer outra pessoa.

Os sentimentos que ele inspirou em mim eram desconhecidos,


mas não são mais. Posso ver agora que o amei quase imediatamente.
Senti minha alma gêmea. E agora lamento o nosso acordo. Eu não
quero que ele me engravide e termine nossa associação aí. Não. É
impensável.

Mas ele sente o mesmo?

E se ele não sentir?

Como posso esperar que um homem tão perfeito e maravilhoso


quanto este mergulhe na paternidade com alguém que conhece há tão
pouco tempo?

Com base em filmes e programas de televisão populares, os


homens geralmente precisam ser arrastados para esses arranjos.

E se ele não estiver interessado? Como sobreviverei ao desgosto?

a baby for the boss


jessa kane
Eu olho para Turk onde ele está sentado no banco do motorista,
surpresa ao encontrá-lo olhando para mim, mastigando o interior de
sua bochecha. Seu peito sobe e desce rapidamente.

No que ele está pensando?

Eu não tenho a chance de descobrir antes que ele esteja


tremendo, a linha desaparecendo entre suas sobrancelhas.

— Você disse que queria encher esta casa de pessoas.

Ele acena com a cabeça para o caos que está acontecendo na


minha garagem.

— Então eu dei uma festa. Espero que você não se importe.

Quando suas palavras são registradas, um som entre uma risada


e um soluço sai da minha boca, minhas mãos voando para cima e
pressionando minhas bochechas. Amor tão denso que mal posso
respirar em torno dele inunda meu peito, meu meio. Tudo de mim.
Tudo para ele.

— Você fez? — A parte de trás dos meus olhos está queimando,


junto com a ponta do meu nariz.

— Quando?

— Enviei alguns textos na saída do estádio. Desculpe, eles


deveriam ficar do lado de fora. Parece que alguém encontrou sua chave
reserva.

— Eu não me importo — sussurro, maravilhada.

a baby for the boss


jessa kane
— Você deveria saber... — Uma linha salta em sua bochecha.

— Eu ameacei matar qualquer um que decidisse estar sendo


muito amigável com você. Apenas no caso de você estar se
perguntando por que um monte de atletas desbocados estão agindo
como cavalheiros educados.

Minha risada me pega desprevenida.

Nunca me ouvi rir assim.

Turk engole audivelmente, sua mão virando um punho no


volante.

— Esse deve ser o som mais incrível do planeta.

Como se percebesse que havia falado demais, Turk solta a mão


do volante, abrindo a porta do lado do motorista. Ele faz tudo isso
enquanto estou derretendo em uma poça de gosma a menos de um
metro de distância.

Ele não pode contar? Vamos ter essa chance de conversar agora?
Esses sentimentos estão ameaçando explodir de mim a qualquer
momento. Observá-lo cruzar o para-choque dianteiro em seu caminho
para abrir minha porta faz minhas coxas se apertarem, meus dedos se
curvando no assento.

Preciso dele.

Ele chega ao meu lado e abre a porta, me soltando enquanto faz


contato visual próximo, seus dedos roçando meus mamilos uma vez,
depois duas vezes para me deixar saber que não foi um acidente.

a baby for the boss


jessa kane
Enquanto luto para manter minha respiração sob controle, ele se
inclina e fala diretamente no meu ouvido.

— Você vai segurar a mão do papai o tempo todo. Divirta-se, mas


não saia do meu lado até que todos os machos tenham ido para casa.
É a única maneira de eu conseguir manter a calma.

Como eu vivi sem isso?

Eu estava meio viva o tempo todo?

Eu amo ser obediente a este homem. Turk. Só Turk. Porque sei


com total confiança que ele se importa comigo e me respeita. Fui eu
quem o chamou de papai primeiro. Eu pedi a ele para desempenhar
esse papel porque algo dentro de mim estava desatrelado. Até agora.

Sem dizer uma palavra, estendo minha mão e Turk a pega,


enrolando nossos dedos e me levantando para fora da caminhonete
com o antebraço oposto, me segurando perto por vários segundos,
beijando minha testa e balançando, antes de finalmente me levar em
direção à casa...

Um grito alto sobe e eu tropeço para trás, pega de surpresa.


Felizmente, Turk deve ter antecipado minha surpresa, porque ele se
move bem na hora, minhas costas pousando em seu peito.

— Lá está ela — grita o técnico, segurando uma garrafa de


cerveja.

a baby for the boss


jessa kane
— O MVP3 do jogo de hoje. Eles não sabiam o que os atingiu no
segundo tempo.

Mais aplausos e assobios.

— Se ser uma herdeira não der certo, você sempre terá um


emprego como assistente do técnico.

Todos riem disso, incluindo Turk, a diversão retumbando em seu


peito.

— Para Missy! — o técnico brinda, segurando sua cerveja mais


alto, enquanto eu assisto com espanto.

Todos fazem o mesmo, repetindo o brinde.

Meus olhos se enchem de lágrimas e eu me viro, enterrando meu


rosto no peito poderoso de Turk, seus braços me envolvendo
instantaneamente.

Ele beija o topo da minha cabeça e me abraça sem dizer nada.

A festa recomeça tão alta e estridente quanto antes e é a coisa


mais gloriosa.

Ter alguma vida dentro das minhas paredes.

Ter a vida me cercando em tudo.

Eu me arrisquei ao me aproximar desse homem e a recompensa


é impossível de colocar em palavras.

3
Most Valuable Player. Jogador mais valioso.

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Ele é um milagre. Uma maravilha.

Tenho que encontrar coragem para pedir para ele ficar.

Obviamente agora não é o momento, já que um time de futebol


inteiro e uma comissão técnica estão festejando na minha casa.

Mas tem que ser hoje. Não conseguirei dormir mais uma noite
sem ele.

Turk segura minha mão com firmeza, o que se traduz em uma


reviravolta profunda na minha barriga.

Beijando meus dedos uma vez, ele me leva até a casa onde
estamos imediatamente cercados por jogadores de futebol e música.

Alguém me entrega uma cerveja e eu começo a dizer que ainda


não tenho vinte e um anos, mas paro e tomo um longo gole, fazendo
uma careta com o gosto.

Felizmente, não preciso beber mais, graças a tantos jogadores me


enchendo de perguntas, querendo saber como reconheci a estratégia
correta para vencer o jogo.

Isso está realmente acontecendo?

Eles estão realmente pedindo minha opinião?

Sim. Eles não ficam intimidados ou aborrecidos com o que estou


dizendo e isso me faz pensar que tive contato com as pessoas erradas
quando muito jovem. Pessoas que se ressentiam do meu cérebro em
vez de aceitar como ele funcionava... e por causa dessas reações, eu
me recolhi. Me tranquei.

a baby for the boss


jessa kane
Até que este homem veio e virou a chave.

Deixou-me sair.

Fez o mundo parecer vivo.

Encorajou-me a não ter medo de fazer minha voz ser ouvida.

Oh, meu Deus, eu o amo tanto.

Olho para Turk e o encontro rosnando para um membro da


comissão técnica por ficar muito perto de mim.

Seu rosto suaviza quando aperto sua mão e me inclino ao seu


lado.

— Não é fã de cerveja, hein, gracinha? — ele diz rispidamente,


seu nariz se movendo no meu cabelo.

— É água de fogo.

Ele ri enquanto eu torço meu nariz.

— É estranho. Só tomei um gole e já preciso do banheiro.

Ele concorda. Toma um longo gole de sua garrafa.

— Vamos, então.

Um dedo de luxúria faz cócegas na minha barriga, apenas


sabendo que estarei sozinha com ele em breve.

Eu me vejo sendo conduzida pela multidão animada de


convidados, subindo as escadas.

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jessa kane
De alguma forma, Turk localiza um dos banheiros depois de
apenas tentar duas portas e, em vez de esperar no corredor, ele me
guia para dentro. Deixando a luz apagada, ele fecha a porta e me
pressiona contra ela, respirando com dificuldade contra minha boca
enquanto puxa minha saia até meus joelhos trêmulos, sua espessura
proeminente entre nós. Impossível ignorar.

— Você realmente não precisa usar o banheiro — diz ele com a


voz rouca. — Precisa?

— Não — sussurro, não mais surpresa com a facilidade com que


ele me lê.

E imediatamente sou carregada pelo banheiro até o vaso


sanitário. Turk se senta, usando o pé para chutar minha saia o resto
do caminho e me puxa para baixo em seu colo, sua respiração
superficial e fora de controle.

— Eu preciso estar dentro de você novamente.

Sua boca está nivelada com a minha, seus dedos puxando o botão
e o zíper de sua calça, levantando os quadris e então estou sendo
elevada rapidamente e derrubada com força em sua espessura, o
comprimento cru preenchendo a totalidade de mim em uma invasão
rápida e eu grito no beijo selvagem que ele inicia.

No começo, nem sei por que estou gritando. Por que estou
surpresa? Por que dói? Mas... não, não é nenhuma dessas coisas. Meu
corpo sabe disso antes do meu cérebro.

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jessa kane
Estou gritando porque estou ansiosa. Ligada ao ponto de dor.
Meus mamilos rígidos eletrificam um caminho até meu clitóris e eu
começo a fazer movimentos em Turk de cima, meus gemidos roucos
abafados contra sua boca esculpida, meus quadris trabalhando
furiosamente para arrastar suas mãos enormes.

— Você não precisa mentir se quiser ficar comigo.

Ele diz essas palavras entre os dentes, entre respirações


apressadas.

— Apenas sorria para mim. Isso é tudo o que precisarei e


procurarei o armário mais próximo. Eu te pegarei nesse pau o mais
rápido que puder. Confie em mim.

Estou montando nele com tanta força e rapidez que meus dentes
de trás estalam.

— Você quer dizer... no futuro? Eu... eu amo você falando assim,


Turk. Como se houvesse mais de nós.

— Por quê? — Ele procura meus olhos. — Conte-me.

Como posso ser tudo menos sincera quando ele está me dando
um lugar para esfregar a parte mais sensível do meu corpo, me
encorajando com seus quadris revirados e olhos febris a ser livre e
desinibida?

Como posso mentir para essa pessoa que me lembrou no espaço


de vinte e quatro horas que estou viva?

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jessa kane
— Porque eu não quero ficar sozinha nunca mais — sussurro
contra sua boca. — Não depois que você me mostrou como é bom ter
você.

Precisando estar o mais perto possível dele, puxo minha camisa


sobre a minha cabeça, deixando-a cair atrás de mim, me expondo em
mais de uma maneira.

— Fica. Por favor, fica?

Reduzimos a velocidade do acasalamento frenético de nossos


corpos e olhamos um para o outro, batendo na boca um do outro com
respirações pausadas.

— Você quer dizer isso?

Isso é esperança em seus olhos? É difícil dizer no banheiro quase


todo escuro, mas confio no instinto. No meu instinto. E me lanço no
desconhecido, com minha confiança nele como meu único
paraquedas.

— Sim. Quero dizer isso. Não quero ficar sem você.

— Oh, fofura — diz ele com voz grossa.

Levantando-se ainda dentro de mim, minhas coxas empoleiradas


em seus quadris. Atravessando o banheiro lentamente, ele me
pressiona contra a porta com um som rouco. Me aperta com tanta
força que nenhum humano pode detectar onde ele termina e eu
começo , uma posição que faz minha alma se alegrar.

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— Nunca quero ficar longe de você. Nem por um segundo pelo
resto da minha vida.

Há tanta verdade e convicção em seu tom, não sei por que


detecto, mas sinto. Tudo o que sei é que não quero ouvir. Quero que
meu coração continue transbordando com a prova de que ele quer ficar
comigo.

Então puxo sua boca para a minha e mergulho minha língua


dentro, varrendo a caverna completamente, enquanto choramingo,
flexionando minha feminilidade em torno de seu sexo. Até onde
cheguei em apenas duas experiências íntimas já estou usando meu
corpo para conseguir o que quero. Não me acostumarei a fazer isso,
mas desta vez, parece vital.

— Por favor, eu quero ser tomada com força — respiro, puxando


seu lábio inferior com os dentes. — O mais forte que puder.

Seu peito está subindo e estremecendo, o cheiro de suor


masculino e testosterona provocando meu nariz. E quando ele me
atinge com um empurrão para cima, eu suspiro de alívio, sabendo que
isso só acontecerá por um tempo. Temos o esquecimento à nossa
frente, antes que eu procure a fonte do que o está segurando. Alguma
coisa está. Eu posso sentir isso.

Mas não agora.

Ele está me olhando bem nos olhos e enfiando seu apêndice


obscenamente grande entre minhas coxas, sua boca caindo para
chupar e lamber meus seios com ruídos bestiais, o som de carne
batendo enchendo o banheiro.

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— Venha o mais fundo que puder, papai — soluço em seu ouvido.
— Faça-nos um bebê.

Ele ruge em meu pescoço e soca seus quadris mais rápido, a porta
chacoalhando em sua moldura.

— Sim — ele resmunga. — Darei um bebê à minha garotinha. Te


darei qualquer coisa que você quiser quando eu estiver louco nessa
boceta jovem e gostosa. Peça-me para andar descalço até o Egito e
voltar e farei isso. Só não me peça para sair. Apenas deixe-me foder
até eu estourar.

Sua cabeça cai para trás em um gemido longo e hesitante.

— Você me faz gozar tão bem, baby. Tão lisa e apertada. Maldita.
Não há buraco mais doce, não é? Não, só tem este. Só o de Missy.

Não estamos no controle. Seus dentes raspam em cima de mim,


me marcando. Eu torço seu cabelo em meus punhos, puxando-o em
direção aos meus seios em um segundo, lutando com ele no próximo,
apenas para que ele me domine de volta. Empurrando-me com mais
força contra a porta e castigando minha carne com golpes mais
ásperos, seus dentes à mostra na minha garganta.

Somos meio torcidos, mas somos torcidos juntos e isso, de


alguma forma, é lindo.

Aqueles músculos, os minúsculos, femininos que eu nunca soube


que existiam antes de Turk... eles começam a travar e eu dou um
pronunciamento de seu nome, minhas costas arqueando para fora da
porta.

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E ele sabe o que estou tentando comunicar. Ele deve saber,
porque inclina seus quadris para o máximo de atrito com minha
protuberância sensível e mói nela suavemente, então cada vez mais
forte até que as lágrimas enchem meus olhos e eu estouro como um
vulcão, gritando, tremendo violentamente, prazer, pecado e alívio
cortando-me como uma lâmina de veludo.

— Turk. Turk. Turk.

— Cristo. Você é tão doce, Missy. Deixando meu pau tão pegajoso.

Ele olha para nossos corpos unidos e geme, me fazendo saltar em


rápida sucessão em sua dureza.

— Vou pintar as paredes dessa coisinha linda agora. Nem


acredito que durei tanto tempo. É como se você tivesse sido projetada
para me fazer gozar rápido.

— Deixe-me fazer isso — digo, ainda envolta em luxúria.

Sinto-me com a responsabilidade de fazer esse homem sentir


prazer como ele me dá.

— Deixe-me acabar com você.

— Sim. Qualquer coisa que você me pedir.

A respiração acelera e expira, Turk bate as palmas das mãos na


porta acima da minha cabeça, a parte inferior do corpo relaxando um
pouco para me prender e segurando seus ombros largos, eu começo
a trabalhar meus quadris, fazendo tique-taque para trás e me
espremendo para frente. Circulando em torno de seu eixo latejante.

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Trancando meus tornozelos atrás de suas costas e usando a alavanca
para subir e descer, me levantando e batendo com um som molhado,
nossos gemidos ecoando no banheiro.

— Ohhhhhh foda-se, Missy. Oh Jesus, eu não suporto quão bom


é.

Um tremor passa por ele e ele suga uma respiração.

— Porra! Estou quase.

Sou batida na porta tão rapidamente que o ar é arrancado para


fora de mim e Turk se aloja profundamente dentro de mim com um
som quebrado, estremecendo, quadris se contraindo, sua boca aberta
molhada no meu pescoço.

A flor do calor líquido dentro de mim é tão satisfatória e bem-


vinda que quase tenho outro orgasmo, só de saber que estamos nos
conectando de uma maneira tão íntima.

Turk quase me sufoca enquanto o alívio o atravessa, parecendo


durar longos minutos, seus músculos ondulando, mandíbula
apertada, olhos vidrados.

Finalmente, a tensão o abandona completamente e ele me segura


perto, permitindo que eu apoie meus pés no chão enquanto ele beija
meu rosto, minha boca, o topo da minha cabeça.

— Senhorita...

Ele engole em seco, parecendo ferido.

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E me preparo para más notícias. Está chegando. Eu posso sentir
isso.

— Você não quer ficar? — pergunto baixinho.

Seus olhos azuis disparam para os meus, incrédulos.

— Como você pode me perguntar isso?

Parecendo preocupado além da crença, ele embala meu rosto em


suas mãos.

— A vida não valerá a pena ser vivida a menos que seja com você,
Missy. Não consigo respirar só de pensar em acordar amanhã sem
você. Ou nenhum plano para vê-la. Prefiro ir para inferno e me sentar
ao lado do diabo.

— Então o que há de errado?

Suas mãos caem do meu rosto.

— O que há de errado é... eu menti para você. No começo. — Ele


dá alguns passos para longe, ajeita a calça jeans e passa os dedos
agitados pelo cabelo.

— E você merece muito mais do que um mentiroso.

Minha mente corre tentando encontrar a mentira. Ou qualquer


coisa suspeita. Fiquei tão deslumbrada com Turk e como ele me faz
sentir que perdi algo importante?

— Você não é c-casado, é?

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— O quê? Jesus, não.

Ele se lança em minha direção, acariciando meu cabelo para trás


do meu rosto.

— Não, claro que não sou casado, fofinha. Nunca senti o


suficiente por alguém para sequer considerar isso. Sou todo seu.
Dentro e fora. De cima para baixo. Nunca haverá outra enquanto eu
viver.

Lágrimas pressionam a parte de trás dos meus olhos. É tudo o


que poderia esperar ouvir, então qual é o problema?

— Como você mentiu para mim?

Uma breve hesitação. E então:

— Eu te disse que seu corpo confiaria mais no meu, que você


teria mais chances de engravidar, se passássemos um tempo juntos.
Mas aproveitei sua falta de experiência, porque isso não é verdade.

Ele balança a cabeça miseravelmente.

— Eu só... eu queria tirar o máximo de tempo possível com você


do nosso acordo.

Eu o encaro incrédula.

Essa é a mentira?

É isso?

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Naquele momento, sei que este homem nunca me machucará. Ele
não é capaz disso. É honesto e maravilhoso e estou tão aliviada que
olhei pela minha janela e o vi. Um diamante bruto. Um homem que
parece positivamente torturado pela melhor mentira que já foi
contada.

— Desculpe, Missy — ele diz rouco, passando por mim para


pegar a maçaneta da porta do banheiro, me dando um olhar cheio de
saudade. — Eu vou embora.

Estou tão perplexa que não percebo que ele está saindo até que
estou sozinha no banheiro. A urgência finalmente lambe meus
sentidos, porém, e começo a correr atrás dele, apenas para perceber
que estou totalmente nua. Tão rápido quanto humanamente possível,
me visto, com o coração batendo na boca, e corro atrás dele. Descendo
as escadas, passando pelos convidados da festa agora dançando e
saindo pela porta da frente. Quando meus pés tocam na calçada, Turk
já subiu no meio do caminho em sua caminhonete.

Não.

— Turk! — grito, correndo em direção a ele.

Ele para em um segundo, abaixando-se para fora do veículo e


parando, as mãos fechadas em punhos ao seu lado, sua expressão
devastada. Mas quando continuo correndo, cada vez mais perto, a
esperança começa a transformar suas feições. E então ele está em
puro espanto quando pulo em seus braços, envolvendo meus braços o
mais forte possível em torno de seu pescoço.

— Senhorita? — ele sufoca.

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— Você não vai a lugar nenhum, seu tolo.

Lágrimas caem dos meus olhos e encharcam o ombro de sua


camisa.

— Você sabe quão incrível me faz sentir saber que você queria o
máximo de tempo possível comigo? Você pode mentir sobre isso a hora
que quiser.

Eu chovo beijos por todo o seu rosto.

— Se você não tivesse contado essa mentira, eu poderia não ter


percebido que o que eu estava sentindo por você era amor. Eu amo
você. Eu amo você.

Turk tropeça de lado na lateral de sua caminhonete, ainda me


segurando firmemente contra seu peito.

— Você me ama?

Eu aceno vigorosamente, beijando sua boca, sua mandíbula,


suas bochechas, tudo enquanto ele visivelmente cambaleia com minha
declaração.

— Você não pode me amar uma fração do quanto eu te amo,


fofura — ele diz asperamente, seus próprios olhos suspeitosamente
molhados, garganta trabalhando furiosamente.

— Eu só te contarei mais uma mentira, então não haverá outra


enquanto eu viver.

— Vamos ouvir — sussurro, confiando nele completamente. Com


todo o meu coração.

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Seus lábios se contraem.

— Estou indo embora.

Em outras palavras, ele fica. Para todo sempre. A verdade


retumbante está brilhando em seus olhos.

— Eu amo essa mentira — gerencio em torno do nó na minha


garganta.

Ele me carrega em direção à casa, sua boca vagando sobre a


minha, adoração em cada toque seu.

— Nós provavelmente deveríamos discutir nomes de bebês…

Nosso riso mútuo é levado pela brisa.

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epílogo
turk
cinco anos depois
Estou no banheiro com minhas mãos pressionadas no vidro do
chuveiro. Está embaçado, mas não tanto que eu não consiga ver
minha esposa lá dentro. Nua e molhada e grávida de cinco meses.
Enquanto ela enxagua o xampu de seu cabelo, a espuma escorre por
seus seios inchados em riachos, sobre a curva de sua barriga,
desaparecendo nas dobras de sua boceta perfeita abaixo.

Meu pau está duro como prego, obviamente. Juro por Cristo, tive
uma ereção por cinco anos seguidos. Essa garota com quem me casei
me deixa com tesão vinte e quatro por sete, trezentos e sessenta e cinco
dias por ano. Estou atormentado pela luxúria desde o momento em
que acordo ao lado de seu corpo flexível e convidativo até adormecer,
exausto de lembrá-la a quem ela pertence.

Somos inseparáveis. Onde ela vai, eu vou. Onde eu vou, ela vai.

Isso está escrito em pedra. O mandamento do nosso casamento.

As pessoas acham que é intenso. Ou estranho. Pergunte-me se


eu dou a mínima.

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A única pessoa cuja opinião importa para mim é a garota do outro
lado do vidro que acaba de pegar o sabonete com a mão direita, seus
olhos dourados me espiando por entre os cílios em busca de
instruções.

— Lave seus seios — gemo, tomando meu pau na minha mão


direita. — Devagar.

Ela balança a cabeça obedientemente, esfregando a barra branca


entre seus seios, então em volta deles tão lentamente que eu começo
a ofegar, implorando sem palavras para ela tocá-los completamente. E
ela faz. Finalmente. Ensaboar e amassar aqueles dois globos incríveis,
maiores que o normal, graças à sua terceira gravidez, me fazendo
gemer contra o vidro do chuveiro embaçado.

— Deus, eles são tão quentes — empurro com os dentes cerrados.

— E você se pergunta por que eu a mantenho grávida, Missy?

Com uma dose de humor em seus olhos, ela se move sob o


chuveiro e enxagua seus seios e eu chego muito perto de ejacular com
a visão de seus mamilos rígidos espreitando através da cachoeira de
umidade.

— A bunda agora. Por favor — digo, minha voz tão gutural, não
tenho certeza se ela me ouve até que ela se vira, se inclina para frente
e começa a ensaboar entre suas bochechas, para cima e para baixo,
para cima e para baixo até eu estar uma bagunça estremecendo,
pronto para lamber o vidro na chance de eu ser capaz de saboreá-la.

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Estou me levantando como um pervertido sujo, meus olhos
presos naquele botão de rosa enrugado no meio. Deus, é tão apertado.
Nada se compara a sua boceta, nada neste mundo, mas pegar sua
bunda é um ato de reivindicação que me faz sentir ainda mais perto
dela e isso é tudo que eu preciso. Tudo que eu quero. Estar o mais
próximo possível dela.

Ela vai me deixar ter sua bunda de novo em breve?

Por favor. Por favor.

— Mais rápido — digo, observando a barra de sabão ganhar


velocidade, esfregando sobre seu pequeno cu, tornando-o
escorregadio, coberto de espuma espumosa.

— Boa garota. Boceta também. Deixe tudo limpinho para o seu


papai.

Eu a comeria depois de uma caminhada de dezesseis


quilômetros. Limpa ou não, eu a quero em todos os momentos.

Mas adoramos o ritual de realizar esses atos privados juntos.

Tomar banho, barbear-se, vestir-se. Nada está fora dos limites.

Minha.

É de manhã cedo, então as crianças ainda não acordaram. Eu


não posso e não vou parar de engravidá-la, então tivemos que ajustar
nossos horários para ter certeza de que passaremos tempo suficiente
juntos para minha sanidade e a dela.

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Isso significa que às cinco da manhã, o mundo é só nosso por um
tempo. O que significa que eu praticamente acordo todos os dias com
o pau que poderia funcionar como um rolo de massa.

Alguém poderia me culpar com uma esposa tão perfeita?

Ela não é apenas uma mãe incrível, ela é uma empresária foda,
não tem mais medo de fazer sua voz ser ouvida. Às vezes fico tão
admirado com ela que todo o meu corpo dói de amor.

Como se comandar o Outfitter não fosse suficiente para ela,


minha esposa comprou meu antigo time de futebol e me fez o
treinador.

Uma temporada depois, ganhamos o campeonato.

Ela me disse que eu poderia fazer isso e porque ela é tão


inteligente, acreditei nela. Acreditei... em mim mesmo. Seu voto de
confiança em mim significa mais do que posso colocar em palavras.

Eu só... eu não seria quem sou sem ela. Ela mudou minha vida,
me deu um lar e esperança e tanta alegria que ainda acho que
acordarei e descobrirei que tudo foi um sonho.

— Estou limpa para você — murmura Missy no vapor,


aproximando-se do vidro e deixando seus seios deliciosos
pressionarem contra ele.

Isso aí. No meio de um gemido, eu me inclino e lambo seus


mamilos através do vidro, batendo meu pau em ritmo vigoroso,
gotejando na da ponta. Enquanto assisto com atenção extasiado, ela
enfia os dedos pelo cabelo molhado, arqueia as costas, e agora aquela

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barriga de grávida está roçando suavemente de um lado para o outro
no vidro.

Jesus Cristo.

Meus joelhos pousam instáveis no chão e eu beijo a barriga


inchada do outro lado pelo vidro, tão excitado que não me lembro do
meu próprio nome.

Até que ela diga. Ligando para mim.

Minha esposa. Minha sereia. Minha melhor amiga e alma gêmea


e amante.

— Turk…

Estou de pé e entro no chuveiro em segundos, nossas bocas se


encontrando em uma dança frenética, minhas mãos tentando
desesperadamente tocar cada parte dela de uma vez.

— Por favor — gemo, empurrando-a para a parede do chuveiro e


virando-a, lambendo a umidade do lado de seu pescoço, meu pau já
separando as bochechas de sua bunda.

— Por favor, garotinha. Para o papai.

Sua cabeça cai para trás e pousa no meu ombro, sua boca aberta
em um gemido silencioso, expressão coberta de necessidade.

— Qualquer coisa por ele.

Eu enrolo o cabelo dela na minha mão, inclinando a cabeça para


o lado até que estamos fazendo contato visual. O amor me balança da

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cabeça aos pés e eu pressiono fundo, grunhindo e trabalhando meu
caminho dentro daquele canal confortável.

Oh Deus, oh Deus, minha esposa é tão boa para mim, deveria ser
ilegal.

— Eu te amo pra caralho, Missy.

A emoção ondula sobre suas feições.

— Eu também te amo, Turk — ela respira, um brilho em seus


lindos olhos. Minha primeira bombeada a faz gemer, suas palmas
batendo contra o vidro para se segurar.

— Com tudo que eu sou — ela suspira.

— Para todo sempre.

Eu capturo sua boca, saqueando sua doçura com uma lambida.

— Para. Sempre.

fim!

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