Daddy Reed - K Webster

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Papai Reed
Um conto do mundo selvagem
K Webster
Conteúdo
Nota ao Leitor
Livros do mundo selvagem
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Sobre o autor
Daddy Reed (A Wild World Short Story)

Direitos autorais © 2023 K Webster
Design da capa: tudo por design

Edição: Novel Mechanic
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por escrito do Autor/Editor.
Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares e incidentes são produto da imaginação do autor ou
são usados de forma fictícia, e qualquer semelhança com pessoas reais, vivas ou mortas, estabelecimentos comerciais,
eventos ou locais é mera coincidência.
Nota ao Leitor
Daddy Reed se passa cerca de vinte anos depois de The Wild (mais ou menos alguns
anos). Sua história de amor original pode ser encontrada em The Wild. Este conto
de 10 mil palavras dá a você um vislumbre de seus felizes para sempre e uma espiada
em seus muitos filhos para prepará-lo para o próximo livro neste mundo selvagem
chamado The Untamed.
O selvagem
o gratuito
Papai Reed (conto)

O Indomável
Capítulo 1
junco
S
ele ainda é minha filha.
Depois de todos esses anos e de todas as crianças que criamos juntos, Devon ainda é
meu filho. A garotinha que criei se tornou uma mulher feroz, amorosa e inteligente. A
garotinha do papai. Às vezes, como agora, quase posso esquecer que ela é minha esposa e me perder
em um tempo décadas atrás, quando ela não me chamava de Reed. Quando eu era apenas papai. Seu
protetor, seu disciplinador, seu provedor.
É sempre quando ela dorme.
Suas feições não são as de uma mulher que completou quarenta anos recentemente. Não há
rugas ou pés de galinha nos cantos dos olhos. E, apesar de dar à luz tantas vezes, ela ainda está
tonificada e elegante. Quando ela dorme, porém, seu cabelo loiro dourado caindo sobre sua bochecha
rosada e seus lábios carnudos entreabertos, ela é angelical.
Ela é perfeita pra caralho.
Isso provavelmente me deixa um pouco doente da cabeça, mas sinto falta de ser o pai dela.
A dinâmica de nosso relacionamento mudou quando viemos para o Alasca. Eu estava tentando
desesperadamente me conectar com minha esposa na época - a mãe de Devon - e nos mudarmos
permanentemente para cá deveria resolver isso.
Eu estava errado.
Sabrina se afastou ainda mais com o passar do tempo. A morte de nosso filho e do irmão
gêmeo de Devon, Drew, foi um golpe devastador para Sabrina como mãe.
Ela nunca conseguiu seguir em frente. Sabrina vivia na miséria de seu coração dolorido, deixando
Devon e eu para nos curarmos juntos.
Por causa disso, minha filha e eu nos tornamos próximos, como qualquer relacionamento
familiar típico. Foi normal. Nós éramos normais.
A mudança para o Alasca mudou tudo.
Perdemos mais um membro vital de nossa família e fomos forçados a

sobreviver.
As coisas evoluíram.
Nós evoluímos.
O que aconteceu entre nós naquela época. . . Não deveria ter acontecido. Eu
estraguei tudo e permiti que ela me controlasse pelo meu pau. E ela fez. Devon reduziu meu
autocontrole até que não restasse mais nada.

Eu a peguei.
Eu a fiz minha porra.
Filha e amante.
Criança virou esposa eventual.
Nosso relacionamento só faz sentido aqui. Na natureza. Onde somos livres para amar uns
aos outros, apesar das regras da sociedade. Nós não pertencemos à cidade. Nas poucas vezes
que fomos lá com o Atticus por causa de suprimentos ou outros motivos, sempre ficou claro nos
primeiros minutos.
Meus outros filhos odeiam quando saímos de casa.
Claro, eles adoram as guloseimas que Atticus e Eve trazem em suas visitas, mas não perco
o terror em seus olhos sempre que experimentam o mundo grande e ruim.
Inferno, meu filho mais velho, Rowdy, foi para a cidade há alguns anos para ter um gostinho
dessa vida. Isso o marcou de maneiras que ele se recusava a falar. Ele voltou endurecido e
cansado. Meu garoto louco, risonho e bobo se transformou nisso

besta quieta de vinte e dois anos, sempre resmungando e sofrendo mentalmente com o que
quer que o tenha fodido lá fora.
Devon se mexe, suas sobrancelhas se juntam, e minha atenção é atraída de volta para ela.
Com uma casa cheia de crianças, ela raramente consegue uma folga. Dawson, com menos de
um ano de idade, dorme em nosso quarto, então até as noites são consumidas pelas
necessidades de nossos filhos. Felizmente, esta noite, ele está dormindo profundamente.
Tudo o que a mantinha refém em seus sonhos se foi, e suas feições, iluminadas pelo luar
que entra pela janela, tornam-se serenas mais uma vez. Meus dedos desejam pentear seu
cabelo e confortá-la ou pressionar minha boca na dela, mas não ouso acordá-la.
Minha mente volta para nossos filhos. Todos os oito são perfeitos à sua maneira. Mesmo
Rowdy, apesar de tudo o que o machucou antes. Eles são todos indivíduos únicos com
peculiaridades bobas, personalidades fortes e amor intenso um pelo outro. Fiquei satisfeito em
saber que, muito depois de minha partida, eles terão um ao outro por décadas.
Devon endurece, e então seus olhos se abrem. Eu juro, mesmo dormindo, ela
nunca relaxa completamente. Sempre no modo mamãe ursa.
“Ei, Pip,” murmuro, baixo para não acordar Dawson.
Seus lábios se curvam em um sorriso. "Ei lindo."
Eu sorrio com seu elogio. Fico feliz que ela ainda me ache atraente, apesar
nossa diferença de idade de vinte e três anos. Sessenta e três não é exatamente jovem.
"Bonito?" Eu provoco. "Eu acho que você quis dizer velho."

Devon se apoia em um cotovelo para me estudar, com uma expressão séria no rosto. “Eu
quis dizer bonito. Você é gostoso, Reed. O grisalho em seu cabelo faz isso por mim.
Meu pau engrossa com o sorriso atrevido que ela mostra. Posso ter sessenta e poucos
anos, mas não consigo me cansar dessa mulher, portanto, de nossos muitos, muitos filhos. Na
verdade, assim que Dawson ficar velho o suficiente e Devon me der aquele olhar de “coloque
um bebê em mim”, vou transar com ela até adicionarmos um nono filho à lista.
“Não olhe para mim desse jeito,” eu advirto, a voz quase um sussurro.
"Como o que?" ela provoca.
"Como se você precisasse de um pau à meia-noite."
"Eu preciso de um pau à meia-noite." Ela se senta na cama e começa a tirar minha camiseta enorme
de seu corpo. Peitos pequenos e de tamanho perfeito balançam com o movimento. “A pergunta é: você
consegue lidar com isso, velho?”
Não há nada de velho no meu pau. É grosso e duro como granito, mal confinado em minha boxer.
Eu nunca vou querer foder essa mulher. Ela é tudo para mim, e consumi-la sempre que posso me dá vida.
Estou ansioso para jogá-la de costas e separar suas coxas para que eu possa me deliciar com sua
linda boceta, mas posso dizer que ela está tramando algo diferente esta noite. Ela quer liderar, então eu
vou seguir.
Eu a seguiria até o abismo e através dos portões do inferno se isso significasse ficar com ela para
sempre.
Ela tira a calcinha e morde o lábio inferior. Eu fico maravilhado com sua beleza absoluta. É mais do
que apenas sua aparência. É ela. Devon irradia com força e amor pelos quais estou faminta. Sempre
faminto por cada peça que ela vai me presentear.
Porque ela é uma provocação, ela monta na minha cintura em vez de me despir da minha calcinha
e senta sua bunda bem no meu pau dolorido. Suas pequenas mãos deslizam sobre meus firmes músculos
peitorais, olhos azuis fixos nos meus. Então, com uma lentidão incrível, ela começa a esfregar a bunda e
a boceta no meu pau.
Um gemido feroz sai de mim.
Espero foder não acordar o bebê.
Logo, esqueço de qualquer coisa além da maneira como ela se sente enquanto me esfrega com
anos de prática aperfeiçoada. Eu poderia gozar assim, transando a seco com minha filha que virou
esposa, e seria fantástico.
Minha garota, porém, gosta de ser preenchida.

Ela gosta quando eu perco o controle e a reivindico como se fôssemos dois animais
acasalamento.
Duro. Urgente. Possessivo.

Suas unhas gentilmente descem sobre meu abdômen. Claro, sou um homem velho,
mas viver na selva obriga você a permanecer em forma. O trabalho físico árduo e diário
garante isso. Eu sei que se tivéssemos ficado em nossa antiga casa, eu provavelmente teria
uma barriga como a maioria dos homens normais da minha idade. Eu com certeza não teria
resistência para acompanhar as necessidades sexuais de uma mulher com mais de vinte
anos de idade.
Pré-sêmen umedece o tecido da minha cueca. Ela brinca comigo adicionando sua
própria umidade a ele, esfregando e esfregando e esfregando em círculos contínuos. O
sorriso perverso que ela me lança me diz que ela está gostando de prolongar isso.
Ela quer ver quanto tempo vou sofrer antes de explodir.

Meu ego me implora para aguentar o máximo que puder. Para lembrá-la de que sou um
homem que pode lidar com uma garotinha como ela.
Mas minha necessidade animalesca de dominá-la e pegar o que eu preciso sempre
vence.
Seu suspiro é audível, mas silencioso o suficiente para não acordar o bebê quando eu
a tiro de cima de mim. Minha palma coça para puni-la por me provocar. Com muita facilidade,
eu a viro de bruços, ganhando acesso a sua bunda carnuda. Bater nela pode acordar
Dawson, então me contento em provocá-la de volta. Eu me planto entre suas pernas, afasto
suas nádegas e como sua doce boceta por trás.
Ela odeia quando eu faço isso porque meu nariz roça em seu cu,
o que ela acha nojento.
Eu não dou a mínima. O cu dela é perfeito e definitivamente não é nojento.
Tudo nela é perfeito.
“Uma garota tão má,” murmuro contra sua carne sensível. "Eu deveria te foder aqui
para te ensinar uma lição." Eu chupo meu dedo e, em seguida, pressiono em seu cu
apertado. — É isso que você quer, Pip?
Seus gemidos são abafados pelo travesseiro, e ela se contorce ao meu toque. Meu dedo
desliza para dentro e para fora de seu buraco enquanto lambo a ereção que vaza de sua boceta.
Espanta-me que uma mulher possa ter tantos filhos e sua vagina ainda estar tão perfeita quanto
quando a tomei pela primeira vez.
Memórias de tirar sua virgindade me fazem rosnar contra sua boceta.
Deus, eu estava tão apavorado e oprimido naquela época. Eu tinha transado com ela de qualquer
maneira, mas a moralidade da situação realmente me fodeu.
Agora, eu não dou a mínima.
Filha, esposa, companheira de vida, melhor amiga.
Devon cabe em tantas caixas que todas as linhas borradas uma vez antes
tornaram-se um belo, flagrantemente óbvio.

Ela é minha.
De todas as maneiras.
Quando eu deslizo meu dedo para fora de sua bunda, ansioso para colocar meu pau lá
em vez disso, ela fica de joelhos e balança a bunda para mim.

"Foda-me, Reed."
"Oh, eu vou foder essa bunda apertada," eu concordo, sorrindo para ela.
Incapaz de evitar, dou um tapa em sua bunda com força suficiente para que ela grite.
“Papai vai fazer você chorar.”
Ela geme, claramente tão excitada por nossa dinâmica de relacionamento quanto eu.
sou. "Não está lá. Minha buceta.
Enfio minha cueca pelas minhas coxas e seguro meu pau latejante.
Ela choraminga quando bato em sua boceta algumas vezes. “Qualquer coisa por você, Pip. Pegue
um preservativo.
Sua bunda pressiona para trás, fazendo sua boceta deslizar sobre a ponta do meu pau.
"Não."
"Não?"
"Eu quero você dentro de mim. Nada entre nós.
Um rosnado feroz ressoa através de mim. “Eu vou te deixar grávida, Devon. Eu sempre faço."
"Não me importo", ela respira. “Só quero sentir você.”

Minha esposa não precisa me dizer duas vezes. A fera dentro de mim ruge de prazer
com a ideia de plantar uma semente em seu corpo fértil. Adicionar outro rosto sorridente à
nossa doce ninhada soa como um pedaço do céu para mim.
Agarrando seus quadris, eu a levanto, enfiando meu pau profundamente em sua boceta
quente. Seu corpo treme e seus dedos agarram os lençóis como se fossem voar para longe.
Eu empurro meus quadris descontroladamente, saboreando os sons de tapa que nossos
corpos fazem quando fodemos. Esses momentos sozinhos, fazendo amor com minha garota,
são meus favoritos.
“Faça-se gozar, Pip. Eu quero sentir sua boceta me ordenhando. Você
quer outro bebê, lindo, então faça por merecer.
As pontas de seus dedos roçam meu pau enquanto ela massageia seu clitóris. Uma
coisa tão obediente quando a tenho à minha mercê. E, porque ela é talentosa com os dedos,
não é preciso mais do que alguns dos meus próprios impulsos para ela chegar ao orgasmo.
Ela grita, abafando o som na cama, e sua boceta aperta ao meu redor.
"Foda-se", eu resmungo. "Foda-se, você se sente tão bem."
Prazer surge através de mim, estabelecendo-se em minhas bolas e, em seguida,

pulsando em meu pau enquanto eu atiro corda após corda de grosso sêmen em seu corpo
carente. Sua boceta continua a se contrair em torno de mim, espremendo cada gota que ela
precisa para fazer um bebê.
Todo o seu corpo treme e ela desmaia, ficando sem ossos depois do meu arrebatamento.
Eu mantenho meu pau pressionado nela, segurando sua metade inferior para cima com
minhas mãos para manter toda a minha porra dentro dela.
"E."
Eu e Devon congelamos.
"Dadadadada."
Devon tenta abafar o riso dela, mas não consegue. Suas risadas explodiram, o que fez
Dawson gritar de alegria.
Cada vez que fodemos, acordamos uma das crianças. Nossos momentos de carinho depois
do sexo são coisa do passado. Inferno, não consigo me lembrar da última vez que a segurei
depois.
Malditos filhos.
Estou sorrindo enquanto puxo meu travesseiro e o coloco sob seu estômago.
“Fique, Pip. Bem assim."
Ela geme, mas minha boa menina não se mexe. Pego uma toalha descartada no chão e a
limpo antes de tirar nossos sucos do meu corpo.
Dawson continua a rir e balbuciar enquanto eu puxo minha boxer para cima.
Vou até o berço e pego meu filho. Ele cheira a Devon,

que eu amo.
"Você foi quase um bloqueador de galos", eu digo, resmungando de brincadeira para ele.
"Quase."
Dawson gargalha como se eu fosse a pessoa mais hilária do planeta.
“Sim, sim,” eu provoco. “Você ainda é meu filho favorito.”

Mas isso é mentira.
Devon sempre será meu favorito.

Capítulo 2
Devon
M
y crianças me preocupam.
Claro, como a maioria das mães, eu me preocupo com a possibilidade de elas se
machucarem ou ficarem doentes. Com as crianças mais novas, definitivamente tenho
uma quantidade saudável de preocupação quando se trata dessas coisas. São as crianças mais velhas,
porém, que mais me preocupam.
Especialmente Raegan.
Raegan é meu filho mais difícil. Uma filha com espírito de luta como o pai. A menina pode
caçar, pescar e construir como os meninos - uma verdadeira princesa pioneira do deserto. Ela é
destemida e teimosa. Um dia, quando ela se casar, seu marido vai ter muito trabalho.
Essa garota tem uma boca nela.

Meu Deus, ela nunca.
Não posso deixar de sorrir pensando em minha filha enquanto penduro roupas no varal
atrás da casa. Dawson está amarrado às minhas costas e tagarelando consigo mesmo. Kota e
Declan estão seguindo seu pai em sua oficina.
Aos cinco e três anos, esses meninos estão sempre no cabelo de Reed. Não que ele fique
irritado. Destiny pediu a Rowdy para levá-la ao pomar, já que ela está quase cega e não pode ir
sozinha. Raegan provavelmente está dando o inferno a Ryder como sempre ou colado no
quadril de Ronan. É um raro momento de paz - um em que posso me perder em meus
pensamentos.
Raegan ainda está na vanguarda da minha mente.

Ela é quase uma adulta. Quando ela completar essa idade mágica, ela pode encontrar
uma maneira de nos deixar. Para pegar e tentar seu destino na cidade, como o doce Rowdy fez.
Mas conhecendo-a, ela prosperaria como ele não.
Só que ela não vai embora.
Não sem Ronan.
Meu filho quieto e sensível ainda parece tão jovem para mim, mesmo com dezenove
anos. Quando criança, ele sempre deixava seus irmãos gritarem e chorarem e se sentarem
sem murmurar um pio. Qualquer coisa que eu pedisse a ele, ele faria sem discutir. Até hoje,
ele faz o que ele manda. Ronan é uma jóia e tão diferente de sua irmã rebelde. Estou grato
por ele ter Ryder, apesar de ser um ano mais novo, para cuidar dele.
Ryder, como seu pai, é extremamente protetor. Ele acha que é seu dever manter todos
em nossa família seguros. Naturalmente, isso significa que ele e Raegan brigam sem parar.
Às vezes eu gostaria que Raegan se conectasse mais com Destiny. Claro, eles dividem
um quarto e apenas três anos os separam, mas os dois não poderiam ser mais diferentes.
Isso é em Raegan. Ela empurra todos, menos Ronan, para longe.
A preocupação incômoda corrói minhas entranhas enquanto termino de lavar a roupa.

Pego a cesta e vou até a porta dos fundos da casa grande. Reed me garante que não tenho
nada com que me preocupar, mas ele não vê como Raegan sonha com Ronan. Um dia, essa
adoração pode se transformar em uma paixão.
E isso nunca pode acontecer.
Eu não vou permitir isso.
Provavelmente é hipócrita por causa do meu relacionamento com Reed. Ele é meu pai -
o mesmo pai que lia histórias para mim muito antes que eu pudesse lê-las, me levou ao meu
primeiro dia no jardim de infância e me segurou durante minhas lágrimas quando meu irmão
gêmeo morreu. Não é justo proibir meus filhos de
amando um ao outro de uma forma que vai além do amor entre irmãos, sabendo que eles estão
na mesma situação que eu quando meus próprios sentimentos mudaram por meu pai.
Isolado.
Sozinho.
Protegido das pessoas e do mundo exterior.
Ainda assim, não vou deixar isso acontecer.
Felizmente, nenhum deles demonstrou interesse um pelo outro. Reed concorda que o
segundo deles, teremos que cortar pela raiz. Atticus e Eve estão a apenas algumas horas de
distância e vão deixá-los ficar com eles, se necessário.
Estou me sentindo exausta quando coloco o cesto de roupa suja onde ele vai e vou em
direção à cozinha. Ronan está parado na pia mastigando uma maçã. Seus óculos estão
ligeiramente tortos e seu cabelo está bagunçado. Uma criança tão fofa.
Um dia, ele encontrará alguém para apreciar o quão maravilhoso ele é. Alguém que não seja
Raegan.
— Ei, mãe — diz Ronan, enxugando o queixo com as costas da mão.

"O que tem para o jantar?"
Ter seis filhos significa que alguém está “morrendo de fome” o tempo todo. Normalmente, é
Ryder ou Kota. Mas hoje, parece que Ronan é o faminto.
"Aqui, pegue seu irmão, e eu vou começar o jantar", eu digo, girando para
oferecer-lhe as minhas costas. “Ele pode precisar de uma troca de fralda.”
Dawson dá um gritinho ao ver Ronan. O peso do meu bebê logo é aliviado e meus ombros
doloridos me agradecem. Dou um beijo na testa de cada um antes de tirar o carrinho de bebê e ir
até a despensa.
Nossa despensa é a melhor parte da nossa casa. Reed e eu conversamos por horas quando
planejamos a construção. Minha visão era que fosse enorme - sempre cheio de comida para
manter nossa família alimentada. As prateleiras vão do chão ao teto e são espaçosas. Alimentos
do dia a dia - como pães, produtos e lanches para as crianças - ficam na frente. Ovos, carnes
secas, água filtrada e engarrafada e todo o excesso fica nas costas. Bem no fundo da despensa
é uma porta que dá para fora e para o porão, onde armazenamos batatas, cebolas, nabos,
cenouras e outras frutas ou vegetais.

Sabendo que há o suficiente para manter as barrigas de todos cheias durante o inverno
ou temporadas de jogos lentos é apenas uma coisa a menos com que tenho que me preocupar.
Pego uma braçada de coisas que vou precisar para o jantar e volto para a cozinha. Dawson
roubou a maçã de Ronan e baba por toda parte enquanto tenta comê-la com seus dentinhos.
— Agora é dele — resmunga Ronan. “Esse garoto baba muito.”

Eu sorrio quando começo a descascar batatas. “Tudo o que vocês, crianças, faziam nessa idade.”
Conversamos, só nós dois, sobre tudo, desde as galinhas até o livro que Ronan está lendo
enquanto Dawson chupa a maçã. Ele me conta uma história de alienígenas e o estranho mundo
em que vivem. Quando ele termina de me deliciar, estou com as batatas fervendo e tirando os
filés de peixe da geladeira.
“Espero que o Atticus pense em nos trazer um pouco de bicarbonato de sódio,” resmungo
enquanto o cheiro fedorento de peixe flutua sobre mim. “Ou mais velas. Eu poderia usar mais
velas.
“Espero que ele traga mais livros do que da última vez”, diz Ronan. "Eu fui
através da última pilha muito rápido.”
Depois de temperar o peixe e colocar as bandejas no forno, sento-me à mesa da cozinha
para um rápido descanso. Ronan está olhando pela janela da frente. Eu sigo seu olhar para
onde Raegan está perseguindo Ryder, que claramente tem algo que ela quer. Esses dois nunca
param.
"Já teve o suficiente desses dois hoje?" Eu pergunto, apontando para a janela.
Ronan ri. “Nah, só senti falta de ver minha mãe.”
Eu sorrio para ele. Ele sempre foi meu doce menino que sabe o que dizer
em todas as situações. Tenho orgulho do homem maravilhoso que ele se tornou.
"Você está animado para ver Wild?" Eu arqueio uma sobrancelha para ele. “Eu sei o quanto
você o adora.
Suas bochechas ficam vermelhas e ele se remexe em seu assento, distraidamente brincando com
cabelo de Dawson. "Sim, ele é legal."

Selvagem é um monte de coisas.
E ele definitivamente gosta de se considerar legal.

Ele é uma bagunça, é o que ele é. Observei a maneira como ele implica com Raegan
sempre que está aqui. Não vou mentir e dizer que não torço secretamente para que eles
se apaixonem, mas isso não vai acontecer tão cedo.
Raegan não suporta Wild.
Estou prestes a voltar para o fogão para verificar as batatas quando Raegan irrompe
na casa. Ela grita sobre Ryder e entra na cozinha.
"Mãe! Faça algo sobre seu filho malcriado!

Eu me viro para encontrá-la de pé na cozinha, com as mãos nos quadris e batendo
seu pé incessantemente. "Qual deles?"
Ela geme e revira os olhos. Mesmo quando ela está sendo a criança malcriada, ela
é linda. Uma imagem cuspida de seu pai. Eu e Reed com certeza fazemos lindos bebês.
“Ryder, o pedaço podre de mer—”

Ela é interrompida pela voz estrondosa de Ryder. "Mãe!"
Ronan me lança um olhar exasperado. Nunca um momento de tédio com Ryder
e Raegan. Nunca.
"O que?" Eu chamo, levantando uma sobrancelha para um furioso Raegan. "Eu estou aqui."
Ryder entra na cozinha, passa por sua irmã e fica bem na minha frente. Ele é forte,
construído com músculos sólidos e se eleva sobre mim. Mas fofocar sobre sua irmã me
lembra de quando ele tinha cinco anos.
"Ela me chutou", ele rosna, apontando um dedo para sua irmã.
"Raegan," eu começo, atirando-lhe uma carranca. “Por que você chutou seu
irmão?"
“Porque ele é um ladrão!” ela berra. “Fique longe das minhas coisas, ladrão!”
Ryder rosna. “Pelo amor de Deus. Eu não posso roubar o que já pertence
meu!"
"Boa defesa", murmuro, olhando de soslaio para ele por quase deixar cair uma bomba F.
na minha cozinha. "E é melhor que isso não seja sobre aquela faca estúpida de novo."
“É sempre sobre a faca,” Ronan entra na conversa. “Talvez eu devesse pegar

isto."
Ryder e Raegan ladram um veemente “Não”, em uníssono.
“A faca está prestes a ir para o rio,” eu ameaço. “Agora, vocês dois recebem
lavado e me ajude a pôr a mesa para o jantar.”
“Papai precisa de mim,” Ryder deixa escapar, saindo da cozinha a uma velocidade vertiginosa.
Balanço a cabeça e, em seguida, prendo Raegan com um olhar duro. “Você não
ousar.”
Depois de um pequeno ataque de nervosismo, ela finalmente cede e distribui os pratos.
Esta casa não passa de um caos, e eu não gostaria que fosse de outra maneira.
“Eu não posso acreditar que você escondeu um saco de marshmallows de mim,” resmungo para Reed
com os olhos estreitados. “Isso é motivo para o divórcio.”
Ele sacode a cabeça na minha direção, mas ainda consegue ajudar Declan a colocar sua
marshmallow em sua vara. "O que é isso, esposa?"
Dou um tapinha no traseiro de Dawson, feliz por ele finalmente ter adormecido depois de um
pequeno colapso após o jantar. Em breve, vou levá-lo para dentro para colocá-lo para dormir. Até
então, continuarei a gostar de cutucar meu urso.
“O que é um divórcio?” Kota pergunta, inclinando a cabeça para o lado.
“Algo que sua mãe não pode ter,” Reed rosna. "Certo,
bebê?
Eu dou de ombros. “Quero dizer, se você me segurar quando se trata de
doces, talvez eu tenha que comprar um. Isso é simplesmente rude.
Ele me lança um olhar sombrio que promete uma palmada na minha bunda mais tarde. Eu tremo
apesar do fogo crepitante indo para o fosso. Ele está momentaneamente distraído quando
Declan começa a chorar porque seu marshmallow pegou fogo.
Muitas vezes saímos para a fogueira à noite. Claro, as crianças mais velhas são legais demais
para sair com os pais, mas Destiny e os três meninos mais novos aproveitam esse tempo juntos.
“Aqui,” Destiny diz de perto. — Você pode ficar com o meu, Deck.
Declan funga antes de correr para sua irmã. Ela ajuda enquanto ele come o marshmallow
desordenadamente. Eu ainda estou sorrindo para eles quando uma sombra paira sobre mim. Reed
segura um marshmallow enegrecido na ponta de um graveto fora de alcance.
"Isso para mim, papai?"
Suas narinas se abrem e sua língua corre ao longo de seu lábio inferior. Se não tivéssemos
audiência, ele provavelmente me jogaria por cima do ombro e me levaria para fazer coisas sujas.
"Você nunca pode me deixar", diz ele, os olhos mais quentes do que o fogo. “Sempre, Pip.
Você é meu. Sempre."
Eu derreto sob suas palavras possessivas. “Da próxima vez que eu ficar menstruada, não
segure-se em mim. Você sabe que eu amo marshmallows.
Um sorriso lento e sinistro curva seus lábios. “Lindo, você não está recebendo seu
período por muito tempo.
Ele é tão seguro de si e de suas habilidades de fazer bebês.
"Estou falando sério", eu digo, mantendo minha posição. “Eu posso lidar com muita coisa, mas
se você negar marshmallows de mim novamente, você verá meu ponto de ruptura.”
"Notado", diz ele com um sorriso. Ele se inclina sobre o bebê para beijar meus lábios.
“Agora coma isso antes que perca a cabeça.”
Ele arranca o marshmallow pegajoso do palito e o enfia na minha boca. Eu olho para ele,
apesar do gosto maravilhoso. Quando ele espalha o resíduo pegajoso de seus dedos na ponta do
meu nariz, sou eu quem lhe lança um olhar ameaçador.
"Você é um idiota", murmuro baixo o suficiente para que as crianças não ouçam.
“E você desafiou a lei para estar comigo.”

Bater.
Capítulo 3
junco
não estou ansioso para sair da minha cama. Não quando Devon se agarra a mim, corpo
EU quente e escorregadio de suor. O sexo matinal é o melhor e o pior. O melhor porque a casa
está silenciosa, e o momento é todo nosso enquanto nos perdemos na paixão que sempre
arde entre nós. É o pior, porém, porque uma vez que fodi minha linda garota, estou muito relaxado
para fazer merda.
E eu tenho muita merda para fazer hoje.
Com o verão quase no fim, há uma lista interminável de projetos a serem concluídos antes
que comece a esfriar. Os meninos vão ajudar a caçar e fazer armadilhas para o inverno, e as
meninas vão fazer a sua parte colhendo o que puderem das roças, mas essas coisas levam tempo.
Longos dias de sol a sol. Não há tempo para preguiçar com minha esposa nua.
Ainda assim, não me mexo.
Eu acaricio meus dedos para cima e para baixo em seu braço nu, acariciando meu nariz em
seu cabelo. O cheiro dela é sempre o mesmo. Desde o momento em que a segurei em meus
braços como minha responsabilidade, meu tesouro e minha garotinha até agora. Ela é minha
parceira, minha amante, meu tudo. Eu amo Devon mais do que palavras poderiam
expressar.
Ela não é uma droga em que sou viciado.

Devon é o próprio ar que respiro. Ela é vida, alegria e prazer, tudo embrulhado em um
lindo pacote. Levá-la todos esses anos atrás era necessário. Eu tinha que tê-la para sobreviver.
E por causa disso, ainda estou aqui.
Um homem além do meu auge, mas feroz, forte e protetor como uma criatura bestial da floresta.
Sem ela, eu já teria morrido há muito tempo porque estaria incompleto. meio a
pessoa. Fodidamente vazio e sem alma.
Sua coxa está casualmente sobre a minha. Meu pau não está mais ereto, mas ainda
molhado e pingando por estar dentro dela. O ar quente está me secando rapidamente, e logo
estarei pegajoso com os restos de nosso esperma.
Eu preciso levantar e nos limpar.
Um rangido suave nos enrijece. Não consigo localizar o lençol para cobrir nossa nudez e
estado pós-sexo antes que um de nossos filhos entre no
sala.
Na penumbra da manhã, suspiro de alívio. É apenas o Destino. Embora ela possa ver
formas, não há como ela ter uma visão detalhada de nós ou do que estamos fazendo.
"Papai?"
Devon se senta, pegando o lençol do chão, e o joga sobre nós dois. Sento-me sobre os
cotovelos e percebo o estado desmazelado de Destiny.
Ela se parece muito com Devon nessa idade. Meu coração aperta de amor.
"Sim, menina?"
Ela lentamente se aproxima de nós, passos medidos e lentos por causa de sua deficiência,
ao contrário do resto de nossas crianças malucas. Quando seus joelhos batem no pé da nossa
cama, ela franze a testa. “Raegan não está em nosso quarto.”
Todo o calor é sugado do meu corpo enquanto um calafrio se instala em meus ossos.
"Você verificou o sofá ou os banheiros?"
Devon já está fora da cama, vestindo a camisola. “Então me ajude se
ela está na cabana de Ronan. . .”
Meu peito aperta com o pensamento de pegá-la na cama com seu irmão.
Eu teria que mandá-lo embora porque essa merda não pode acontecer.
“Tenho certeza que ela vai aparecer por aqui em algum lugar,” resmungo. “Pip, vire
a casa de cabeça para baixo. Vou verificar com os meninos.
Minutos depois, estou completamente vestida e saindo de casa em direção às duas cabanas
do outro lado de nossa propriedade cercada. Vou direto para a cabana de Ronan, já que Devon
tem suas suspeitas. Ao contrário da cabana de Ryder, que tem botas descartadas espalhadas pela
porta da frente, a varanda de Ronan é imaculada.
Sem aviso, abro a porta, pronta para rasgar ele e Raegan cada um como um novo idiota.
Exceto que, quando examino a cama, é apenas Ronan. Ele se levanta com um grito apavorado e
então pega seus óculos na mesa. Uma vez que eles estão ligados, ele relaxa ao me ver.
"Pai? O que está errado?"
A culpa queima em meu estômago. Meus filhos são bons filhos. Eu e Devon estamos
paranóicos, só isso.
“Não conseguimos encontrar Raegan,” eu digo com um suspiro. “Vista-se e ajude-me

procure por ela.”
Enquanto ele se veste, eu saio e sigo para a porta ao lado. É um tiro no escuro pensar que
ela estará aqui, mas eu verifico de qualquer maneira. Ryder está esparramado de bruços,
completamente nu e roncando levemente.
"Onde está sua irmã?" Eu latido.
O garoto dorme como um morto e nem se mexe com a minha intrusão. Pego sua calça jeans
no chão e a jogo para ele. Isso finalmente o acorda, e ele olha em minha direção grogue.
“Vista-se, Ry. Raegan está desaparecido.
Ele revira os olhos e puxa o travesseiro sobre a cabeça, resmungando sobre isso ser uma
coisa boa. Pelo menos eu sei que ela não está aqui.
Há apenas uma cabana de outro filho em que ela poderia estar, embora eles não tenham
exatamente um relacionamento próximo. Ainda assim, eu seria negligente se não o fizesse pelo menos
verificar.
Vinte minutos depois, deixei nossa propriedade, desci as escadas do penhasco e

caminhei até a velha cabana de Devon e eu, onde Rowdy mora. Nosso filho mais velho
precisava de sua privacidade e a tem. No entanto, se eu encontrar minha maldita filha em
sua cama, cabeças vão rolar. Privacidade será coisa do passado.
A porta dele está trancada por dentro, então bato nela com o punho até ouvir passos
pesados vindo em minha direção. O som de madeira raspando pode ser ouvido quando ele
remove o bloqueio e a porta se abre.
Sou recebido com o cano de sua espingarda. Ele imediatamente abaixa quando registra
que sou eu.
"Pai? O que você está fazendo aqui?"
Grunhindo, eu passo por ele em seu espaço. Esta pequena casa é onde criamos as
crianças mais velhas antes de mim e Atticus construiu a casa grande. Foi onde tirei a
virgindade de Devon e a fiz minha. É também onde eu tive que assistir estranhos agredindo
ela. Onde matei homens por tocá-la e tentar tirá-la de mim. A cabana de Rowdy guarda
boas e más lembranças para mim.
Eu examino todo o espaço, incluindo a entrada da caverna na parte de trás da cabana.

Nada.
Cadê a porra da minha filha?
Aborrecimento e frustração começam a se dissipar quando o pânico puro toma conta.
Ela fugiu? Alguém a levou?
“Raegan se foi,” eu resmungo, a voz tremendo de medo. “Ajude-me a encontrar
dela."
Deixo meu filho atordoado se vestir e voltar para a casa grande,

onde encontro um Ronan preocupado e um Ryder mal-humorado parado no portão.
"Você a encontrou?" Ronan pergunta, franzindo as sobrancelhas. "A mãe disse
ela não está em casa.
"Não", eu latido. “Eu quero vocês dois procurando em todos os lugares. O equipamento
celeiro, os currais dos animais, os jardins, o pomar, o fumeiro, o...”
"Em todos os lugares", interrompe Ryder. "Entendi. Nós a encontraremos, pai. Não se preocupe."
Mas estou preocupado.
A cada momento que ela se foi, meu estômago embrulha, e os piores cenários imagináveis
começam a aparecer na minha cabeça como uma espécie de show de terror fodido.
E se ela decidisse ir caçar e fosse atacada por um animal selvagem?

E se ela estiver morta?
Eu paro perto da fogueira no caminho para encontrar Devon e vomitar. Eu não posso perdê-la.
Não posso perder minha filha. Perder o irmão de Devon, Drew, quase me matou. Meu coração está
muito fraco para passar por algo tão horrível novamente.
Devon irrompe pela porta da frente, Dawson em seus braços. Seus olhos estão marejados e suas
bochechas estão vermelhas. Ver o puro pânico em sua expressão me deixa com ânsia de novo. Kota
e Declan aparecem atrás de Devon e ficam boquiabertos

meu.
Desta vez, a bile ácida sobe pela minha garganta e eu vomito na grama.
Todos os três meninos começam a chorar junto com a mãe, os soluços dela ficando cada vez mais
altos.
"Onde ela está, Reed?" Devon resmunga. "Oh meu Deus. temos que encontrar
dela."
Eu sei disso, mas não consigo pensar. Meu cérebro está confuso, e tudo que posso ver é seu
corpo mutilado despedaçado por um maldito urso.
“Você acha que alguém a levou?” Devon pergunta, a voz ficando estridente.
“E se eles roubaram meu bebê de mim? E se eles a machucarem?
Devon tinha a idade de Raegan quando ela foi brutalmente estuprada por aqueles monstros. Isso
quase a quebrou. Eu tive que cuidar da minha menina de volta a um estado mental saudável, e não foi
uma tarefa fácil. Imaginar uma merda tão terrível acontecendo com Raegan é o suficiente para me
fazer cair de joelhos. O mundo escurece ao meu redor.
Reed. Reed. Reed. Reed. Reed.

A voz cantante de Devon fica menor e mais distante conforme a escuridão

fecha em torno de mim.
Smack!
A dor me arranca do vazio, e levanto minha cabeça para encontrar Devon.
olhando carrancudo para mim, a mão tremendo e pronta para me bater novamente.
“Respire, droga. Eu não posso perder você também,” ela grita. "Você é
tendo um ataque de pânico, Reed, mas preciso que você se controle.
Ao comando dela, respiro fundo, enchendo meus pulmões famintos de oxigênio. Lágrimas ardem
em meus olhos, mas rapidamente pisco para afastá-las. Devon está certo. Minha família precisa de
mim. Eles precisam de mim para caçar nossa garotinha onde quer que ela esteja e trazê-la para casa.
Eu posso fazer isso.
eu vou encontrá-la.
Tremendo, eu me levanto e dou a minha esposa um aceno curto. Entro na casa para localizar
uma arma. Se eu encontrar algum adversário em minha caçada, eu o matarei sem hesitar um segundo.
Qualquer coisa para proteger meu filho.
No momento em que saio da casa grande, toda a família - exceto Raegan - está reunida perto da
fogueira. Cada um de nós tem uma expressão preocupada. Esfrego a palma da mão no rosto, notando
que meus dedos ainda cheiram a Devon. Seu perfume me acalma e me dá forças para continuar.
"Rowdy, verifique no rio e na antiga casa de Eve." Aponto para o rio e faço um gesto para a cerca
perto do curral das cabras. “Ronan, verifique todos os postos de vigia. Ryder, você pode procurar em
todos os pontos de encontro favoritos dela fora da cerca, e eu vou verificar a floresta do lado oeste.
Encontre-me aqui em uma hora, se você não a encontrou.
Todos nós nos dispersamos e eu saio trotando pelo portão.
O sol está começando a espreitar por entre as árvores, sinalizando que a manhã chegou
oficialmente. Sou grato pela luz adicionada, pois tornará nossa busca muito mais fácil.
E se encontrarmos o cadáver dela?
Serei capaz de ver todos os detalhes horríveis em plena exibição, brilhando à luz do sol.
Não pense nessa merda, cara.
Eu continuo a rondar pela floresta, ouvindo atentamente qualquer som humano entre a floresta
cada vez mais barulhenta enquanto os pássaros começam a saudar o dia com seus gorjeios.
Quando chego a uma de nossas primeiras cortinas de cervos, paro para procurar qualquer coisa
que possa me dar alguma pista.
Nada.
É em momentos como este - quando me sinto tão fora de controle - que anseio pela civilização.
Quando tínhamos uma casa na cidade, uma piscina, vizinhos e a porra de um carro. Se não
estivéssemos vivendo fora da rede, eu poderia chamar a polícia e pedir que eles me ajudassem a
procurar minha filha.
Tudo o que tenho é minha família.

Nós a encontraremos.
Temos que.
Uma vida sem Raegan não é uma que eu possa viver.

Capítulo 4
Devon
T
hey vai encontrá-la.
Eles tem que.
Eu quero estar com eles, vasculhando a floresta procurando minha filha obstinada,
mas as crianças mais novas precisam de mim agora. Já passou da hora do café da manhã e eles
estão ficando rabugentos.
“Posso cozinhar os ovos, mãe”, oferece Destiny. “Ou posso sair e procurar por Rae. O que eu
puder fazer para ajudar. Sou velha o suficiente."
O destino é um anjo. Ela é o completo oposto de Raegan e muito mais fácil de ser mãe.
“Ajudar a brigar com esses pequeninos é perfeito.” Eu aliso minha palma sobre sua cabeça loira
sedosa e, em seguida, corro para a frigideira para mexer os ovos. "Vou colocar um pouco de comida
em suas barrigas e depois podemos olhar um pouco mais."
Apesar do meu comportamento aparentemente calmo, meus nervos estão quebradiços e meu
estômago não para de se apertar de preocupação. Não saber onde está um dos meus filhos é
doentio. Esta não é uma situação de fuga adolescente. Meus filhos são felizes aqui. Nenhum deles
fugiria. Nem mesmo Raegan.
Algo ruim aconteceu.
Eu sinto isso no meu intestino.
Enquanto preparo os ovos, me desligando da tagarelice das crianças que brincam na sala de
estar, minha mente volta ao passado. Quando eu tinha a idade dela. Quando meu
a segurança foi tirada de mim.
Eles entraram em nossa casa.
Irrompeu pela porta, segurou meu pai e o obrigou a assistir enquanto eles. . .
Um arrepio percorre meu corpo. Faz tanto tempo desde aquele dia horrível,
mas ainda parece tão fresco.
Dedos machucados e ameaças latidas.

Hálito rançoso.
Total desamparo e medo absoluto.
E havia a dor. Alma destruidora e implacável. eles estavam dentro
eu — pegando e pegando e pegando.
Um soluço miserável estala na minha garganta, me levando do passado de volta ao presente.
Juro que quase posso sentir o cheiro do corpo deles, persistente como uma nuvem imunda,
preenchendo cada centímetro dos meus pulmões. Quando respiro fundo, o cheiro de ovos
cozinhando substitui o fedor da lembrança. Eu despejo trêmulo um pouco de sal na penugem
amarela, fazendo o meu melhor para me concentrar no agora para me manter com os pés no chão.
Papai me salvou.
Reed me salvou.
Não naquele momento, porque eles tinham a vantagem. Mais tarde. Ele me salvou várias
vezes mais tarde com seu amor contínuo. Seu desejo interminável de me trazer alegria. Não havia
paz em seus olhos até que ele me vingou, tornando seus assassinatos brutais e dolorosos.
Eu fungo, limpando minha bochecha molhada com as costas da minha mão. Uma coisa é
certa. Eu tenho que me recompor antes de alimentar meus bebês. Eles vão sentir meu desespero
silencioso para encontrar Raegan e o medo do que poderia acontecer com ela. Isso vai aborrecê-
los e preciso que meus filhos sejam felizes.
Sempre, mas especialmente agora.
Rapidamente, desligo todas as memórias e coloco no prato os ovos cozidos. Ainda há muffins
que sobraram do cozimento de ontem, então eu os coloco e algumas frutas em seus pratos. O
café da manhã é servido. Apenas mal.

Estou muito enjoada para comer, então pego Dawson de Destiny e o sento em seu cadeirão.
Ele é extremamente exigente, mas assim que eu abro um pote de batata-doce e ele dá a primeira
mordida, ele se acalma. Eu também coloco alguns ovos em sua bandeja para que ele possa brincar
e comê-los enquanto eu o alimento
batatas.
Minha mente está de volta às imagens de Raegan. Exceto que, em vez de Reed assistir aqueles
homens me estuprarem, sou eu em nossa velha cabana vendo-os machucar minha filhinha. O soco
emocional no estômago me fez deixar cair a colher na boca de Dawson. Ele faz barulho, espalhando
gosma laranja por toda parte

tanto ele quanto eu.
“Ah que bom, ovos mexidos. Estou morrendo de fome."
A voz me deixa paralisada, imaginando se estou imaginando coisas. Parece
mais real - mais nítida do que minhas memórias do meu passado.
Girando, localizo a pessoa pertencente à voz indiferente.
Como uma visão ganhando vida, minha filha entra na sala de jantar como se nada estivesse errado.
Levo um segundo para que a realidade se instale.

Ela está viva.
Minha filha está viva e aparentemente bem.
Um guincho de ira sai de Kota quando ela pega o muffin de seu prato. Reagan está aqui - em
nossa casa - provocando seu irmãozinho como se nada tivesse acontecido. Como se nosso mundo
inteiro não estivesse apenas virado de cabeça para baixo e tremendo enquanto todos nós
desmoronávamos.
Eu estou fora da minha cadeira no segundo seguinte e chego a ela em um flash desumano. Eu
agarro seus ombros e a puxo para mim, enterrando meu nariz em seu cabelo com cheiro de pinho.
Isso é real.
Ela está aqui.
"Mãe?" Raegan pergunta, a voz suave e insegura. "Você está bem?"

Isso me tira do meu alívio. Eu cavo meus polegares e a afasto até que ela esteja à distância de
um braço. Seu cabelo está bagunçado e emaranhado por causa do vento.

Ela também cheira como se não tivesse tido a chance de tomar banho.
"Onde diabos você estava?" Eu exijo, minhas palavras estridentes e beirando um grito. "Maldito
seja, criança!"
Seus lábios se curvam e ela me lança um de seus olhares desafiadores de sempre.
“Bom dia para você também, mãe.”
O atrevimento nessa garota.
Meu Deus.
Leva tudo em mim para não matá-la.
"Você tem alguma ideia do que você fez esta família passar?" Sacudo seus ombros para chamar
sua atenção. "Seus irmãos e seu pai estão lá fora agora procurando por seu cadáver!"
Raegan bufa uma risada e então estremece quando ela encontra meu olhar furioso. "D-desculpe."
“Desculpe não é bom o suficiente!” Eu grito, fazendo com que as duas crianças mais novas
comece a chorar. “Quero saber onde você estava!”
Ela tenta se livrar do meu aperto, mas estou muito chateado para deixá-la ir. Achei que tinha
perdido meu bebê. Achei que ela tinha ido embora. Ferido, estuprado, assassinado. Não consigo
imaginar deixá-la fora de vista, nem por um segundo.
“Mãe,” Raegan choraminga. "Está bem."
Então me ajude, eu quero dar um tapa nessa criança. Quero esbofeteá-la na próxima semana
para que ela possa sentir fisicamente a dor que sua família sentiu enquanto ela estava fazendo o que
quer que estivesse fazendo.
“Não está tudo bem, Rae,” eu grito, ignorando os lamentos de Dawson. "Você poderia
morreu!"
“Não é a primeira vez que subo no telhado”, ela resmunga. “Você não acha que está sendo um
pouco dramática demais?”

O telhado?
"Você estava no telhado desta casa o tempo todo?" Fecho os olhos, respirando
pesadamente pelo nariz para acalmar minha fúria. "Você está brincando comigo agora?"
“Eu subo lá o tempo todo.” Ela tenta encolher os ombros, mas meu
aperto semelhante a um torno a impede de se mover. “Eu simplesmente nunca adormeci antes.”
Esta menina indisciplinada adormeceu no meu telhado.

Inacreditável.
“Vá para o seu quarto,” eu retruco, corpo vibrando de raiva. “Não posso lidar com você
agora.”
Seus lábios se afinam em uma linha e seus olhos piscam com o desejo de discutir, mas
tudo o que ela vê refletido de volta a faz recuar.
Ótimo, porque vou fazer algo lamentável se ela não for embora agora.
Eu a solto e dou um forte aceno de cabeça. “Destino, fique de olho

nos pequeninos. Preciso avisar seu pai que Raegan está de volta.
E de castigo para toda a vida.
"Temos que falar com ela", diz Reed, acariciando seus dedos pelo meu cabelo.
"Você não pode deixá-la em seu quarto para sempre."
“Talvez devêssemos,” eu bufo. “É mais seguro assim.”

Ele não precisa me lembrar que fui brutalizada na minha própria cama. Só estou sendo
teimoso, e nós dois sabemos disso. Felizmente, ele não me chama e continua a me acariciar
como seu gatinho favorito.
“Ela me lembra muito você,” Reed diz suavemente, desviando do meu golpe. "Estou
falando sério."
“Fui muito mais comportado.”
“É verdade”, ele admite, “mas você adorava o ar livre. Você adorava se sujar e brincar
com seu irmão. Sua casa na árvore era seu lugar favorito para
ser."
“Nunca subi no telhado.”

“Se você tivesse nascido e crescido no deserto, talvez não pudesse dizer isso.”
Ignorando essa afirmação, observo Dawson enquanto ele rasteja até onde Declan e Kota
estão tentando construir uma torre de blocos. Kota instrui severamente Declan a manter o bebê
longe. Esse é o trabalho dele. Nossos outros meninos são bem comportados, mas algo me diz
que Kota será um encrenqueiro um dia.
“Eu posso falar com ela,” Reed oferece, puxando meu cabelo de brincadeira, “mas. . .”
Eu suspiro pesadamente e preencho o resto de sua declaração. “Mas ela tem você
enrolado em seu dedo. Não, precisa ser eu.
Ele fica quieto, observando as crianças brincarem enquanto eu penso em meus pensamentos.
Finalmente, quando já fiz beicinho o suficiente, sento-me e franzo a testa para ele.
“A paternidade deve ficar mais fácil quanto mais velhos eles ficam,” murmuro.
"Certo?"
Reed bufa e depois murmura baixo o suficiente para que eu possa ouvir: "Não foi
com você."
Eu discretamente o viro e então me ajoelho para pressionar um beijo em sua boca bonita.
"Multar. Eu irei. Se você ouvir gritos, não venha resgatar o prisioneiro.”
Ele pisca para mim e dá um tapa na minha bunda quando passo.
Apesar do meu coração trovejante e do amor que tudo consome de Reed vibrando através de
mim, eu domino minha raiva e tento me concentrar na discussão com minha filha.
A porta está fechada e, quando empurro para dentro, encontro Destiny e Raegan sentados
um ao lado do outro, sussurrando baixinho. O calor floresce em meu peito ao vê-las agindo como
irmãs que são melhores amigas. Talvez algo de bom possa sair disso, afinal.
“Dez, querida, por que você não vai se sentar com o papai enquanto eu e Rae temos um
falar."
Destiny inclina a cabeça contra a de Raegan antes de se levantar e caminhar em minha
direção. Eu a puxo para mim para um abraço rápido e então espero até que ela feche a
porta atrás dela antes de falar com Raegan.

"Você poderia ter quebrado o pescoço", eu digo exasperado. "Honestamente,
Rae, o que você estava pensando?
Ela cruza os braços sobre o peito e olha para mim. “Eu estava pensando que
gostaria de olhar para as estrelas. Eu estava pensando que seria bom ter um momento
de paz para mim.
Há muitos lugares dos quais ela poderia ter escapado para obter privacidade.
E se ela tivesse nos dito que precisava, teríamos permitido que ela fosse. Todo o ato
de desaparecimento é onde ela errou.
“Enquanto você viver aqui,” eu digo a ela secamente, “você não receberá isso.”
“Mas Rowdy, Ryder e Ronan são? Por que isso, mãe? Você gosta
melhor?”
Ela aperta meus botões regularmente apenas para ver até onde ela pode me
desrespeitar. Eu não mordo a isca dela. Em vez disso, vou até a cama dela e me sento
no lugar vago de Destiny. Estendendo a mão, eu pego sua pequena mão na minha e
aperto.
“Seus irmãos são homens agora, mas não são o problema aqui. O problema é
você sair escondido e fazer algo perigoso sozinho. Você poderia ter se machucado.
“Mas eu não estava. Estou bem."
"Desta vez."
Ela franze a testa com minhas palavras sinistras. "Toda vez. eu tenho escalado
árvores por muito mais tempo do que eu poderia andar.
“É mais do que o telhado e a fuga, Rae,” resmungo, balançando a cabeça em

frustração. “É tudo fora da cerca que nos mantém seguros. É a preocupação de que
você estava lá fora sozinho. Algo poderia ter atacado você ou pior ainda. . .”
"Pior ainda?" Ela ri em descrença. “O que poderia ser pior do que um urso se
banqueteando com seus intestinos?”
Os monstros da variedade humana…
Estou na ponta da língua para contar a ela sobre eles. Os monstros que me machucam.
Para colocar o medo em seu coração do que poderia acontecer. Mas isso seria muito para
uma garota de sua idade ouvir e processar. Sem mencionar que meu filho curioso pode
continuar fazendo perguntas. Perguntas que podem me fazer confessar sobre seu pai e eu.
“Os ursos seriam terríveis”, admito. “Vamos apenas dizer que há pessoas lá fora
lá, e nem todo mundo é bom.”
Eu sei que estou sendo vago, mas isso é tudo que ela entende.
"Sinto muito por ter assustado você", diz Raegan com os dentes cerrados. "Eu realmente
não queria dormir no telhado.”
Eu soltei sua mão para envolver meu braço em torno dela. Puxando-a para mim, eu
abraçá-la e inalar seu cheiro familiar.
"Obrigado", eu digo e, em seguida, beijo sua cabeça. "Mas você ainda está de castigo."
capítulo 5
junco
R
aegan é seguro.
O alívio que sinto é impressionante. Era como se cada músculo do meu
peito responsável por me fazer respirar e manter meu coração onde ele pertence
finalmente pudesse se soltar. Ela estava em casa o tempo todo.
Devon ficou furioso, mas me diverti um pouco agora que o medo se foi. O nome de
Raegan deveria ser Rowdy porque ela é a única que sempre causa problemas nesta família.
Essa garota ama o ar livre e gostaria de ser meio lobo.
“Outra história,” Kota implora, puxando minha barba e me trazendo de volta

para o presente. “Para Deck.”
Eu olho para a cama de seu irmão. Declan já passou sem problemas
fora.
“Boa tentativa, garoto, mas é tarde.” Eu me curvo e beijo meu segundo

cabeça de criança rebelde. “Faremos duas histórias amanhã à noite.”
Ele faz beicinho, dando-me sua melhor expressão animal lamentável e ferida, mas estou
imune. Eu rio enquanto o coloco na cama. Depois de desligar as luzes, deixo a porta
entreaberta e desço para o banheiro feminino.
Destiny já está dormindo, doce e angelical, enquanto Raegan está sentada com as costas
contra a parede em sua cama, braços cruzados e carrancudo.
“Ei, raio de sol,” eu cumprimento suavemente enquanto entro na sala.
Seu sorriso brilhante aparece, afugentando todas as nuvens de tempestade em seus olhos.
"Oi Papai."
Eu entro em seu quarto e então me sento ao lado dela, imitando-a.
posição. Ela encosta a cabeça no meu ombro.
“Eu só queria olhar as estrelas”, ela murmura. “É tão bonito à noite.
Eu estava relaxado e não sei, apenas adormeci. Não fiz isso para deixar mamãe brava ou para
assustar você.
"Eu sei. Sua mãe se preocupa. Você sabe disso."
“Ela me amarraria em suas costas ao lado de Dawson se pudesse”, disse ela.

resmunga. "Imagine isso."
Nós dois rimos baixinho dessa imagem. Com Raegan sendo tão grande, senão maior que
Devon, seria cômico testemunhar.
“Eu não sou como ela,” ela diz com um acesso de raiva. "Eu sou como você. eu não quero
babá o dia todo. Eu quero estar fora o tempo todo. Não é justo."
Sempre a mesma coisa com essa garota selvagem.
Ela quer ser livre.
"Que tal agora?" Eu digo lentamente. “Você promete ficar longe do telhado e parar de sair
furtivamente à noite, e eu prometo tirar você de casa mais vezes. Negócio?"
Raegan se sobressalta, seu sorriso ofuscante e brilhante. "Você realmente quer dizer isso?"
"Eu realmente quero."
"Negócio." Ela pega minha mão e a aperta exageradamente antes de jogar

seus braços em volta de mim em um abraço. “Obrigado, papai. Eu te amo."
“Também te amo, raio de sol.”
Dawson dorme no meu peito nu, uma pequena poça de baba se formando logo abaixo de sua
boca. Ter tantos bebês quantos tivemos ao longo dos anos definitivamente fez sua parte para me
manter jovem. Inferno, eu poderia ser avô na minha idade, mas em vez disso, tenho um bebê de
dentição esparramado sobre mim. se tivéssemos
tivesse ficado na Califórnia tantos anos atrás, Devon teria se casado com algum idiota da faculdade
e me dado netos décadas atrás. Graças a Deus, o destino nos trouxe até aqui.
Devon sai do banheiro, uma toalha enrolada em volta do corpo e o cabelo pingando água.
Lembro-me da primeira vez que tomamos banho juntos no rio. Como deveria ser tão inocente e
necessário, mas parecia o começo de. . . tudo. O tempo passou num piscar de olhos.
Parece que foi ontem que observei seus seios jovens enquanto a água do rio batia neles.
Eu estava com tanta sede de lamber eles também.

Ela arqueia uma sobrancelha para mim e sorri. "O que?"
"Apenas pensando sobre você."
Seus lábios se curvam em um sorriso satisfeito. Agora que ela sabe que todos os nossos filhos
estão seguros, ela está despreocupada e feliz novamente. Eu a amo de todas as formas, mas
especialmente assim.
"Oh sim?" ela pergunta enquanto passa o dedo pelo cabelo úmido. "O que
sobre?"
“Seus peitos, naturalmente.”
Ela solta uma risada que faz Dawson estremecer. Nós dois estremecemos, imaginando se ele
vai acordar, mas ele não acorda. Finalmente, ela diz: “É só nisso que você pensa?”
“Eu também estava pensando em como você me mantém jovem com todos esses bebês.”
Aponto para o quarto de Raegan e Destiny. “Mesmo quando eles te deixam louco, você ainda quer
mais.”
Ela caminha até o meu lado da cama e gentilmente pega Dawson.
“Eles são tão perfeitos quando saem. É difícil imaginá-los crescidos e rebeldes. A maternidade é um
truque.”
Eu tento puxar sua toalha, mas ela me desvia, indo para o berço de Dawson. Ele não se mexe
quando ela o coloca no chão e o cobre com seu cobertor de pele de coelho favorito que Devon fez
para ele.
Devon caminha de volta para mim e, desta vez, me deixa arrancar a toalha de seu corpo.
Eu agarro seus quadris e a puxo sobre mim. Suas pernas se estendem sobre mim, encontrando
meu pau já esticado através da minha cueca.
“Eu poderia ser avô agora se nossa vida tivesse sido diferente,” murmuro, deslizando
minhas mãos para sua bunda e apertando. “Você já se perguntou sobre essa vida?”
Ela esfrega sua boceta nua contra meu pau, umedecendo minha cueca com
sua excitação. “Não é uma vida que eu gostaria de viver.”
“Eu roubaria você dele de qualquer maneira,” digo a ela com um sorriso de lobo,
estendendo a mão para beliscar um de seus mamilos endurecidos. “Eu vinha visitar meus netos
e, enquanto seu marido estava distraído, arrastava você para o
banheiro comigo.”
Seus dentes capturam seu lábio inferior enquanto ela me fixa com um olhar ardente.
“Ele nos ouviria.”
Eu sorrio, meu pau latejando com a fantasia que estamos criando. "Eu teria
para segurar sua boca. Assim."
Ela engasga quando eu rolo, virando-nos até que ela esteja embaixo de mim. Minha mão
cobre sua boca flexível. Seus saltos cavam na minha bunda, me implorando para moer dentro
dela.
“Seu marido sabe que você gosta de foder seu pai?” Eu insulto, meu
voz um rosnado baixo. “Ele sabe que todas aquelas crianças realmente pertencem a mim?”
Seu gemido quase me desfaz. Devon é uma garota imunda. Eu a amo pra caralho.
“Shh, Pip,” eu sussurro. “Eu vou te foder muito bem como o seu
marido inútil na outra sala nunca pode.
Eu observo como seus cílios tremulam e suas narinas dilatam. Ela se contorce por baixo
eu, precisando de cada fricção que ofereço enquanto movo meu pau contra ela.
"Eu vou te foder rápido e sujo, minha doce garotinha."
Ela geme mais alto, mas eu a silencio com um olhar de advertência. Seus seios saltam
com cada respiração irregular que ela tenta sugar pelas narinas.
Com a mão livre, agarro o cós da cueca e a puxo para baixo o suficiente para liberar meu
pau, pingando pré-sêmen.
"Shh," eu sussurro, provocando sua boceta escorregadia com a coroa do meu pau. "EU
ouvi-lo chamando por você.
Empurro seu corpo quente e úmido com um impulso forte que a faz gritar. Seus sons
são abafados pela minha mão. Logo me perco na fantasia junto com ela, com ciúmes do
falso marido que consegue tê-la o tempo todo enquanto eu só a consigo em raras visitas.
Se essa versão de nossas vidas existisse, eu estriparia aquele filho da puta. Eu cortaria
sua garganta, sequestraria minha filha e seus filhos e fugiria para o deserto. Nós sempre
acabaríamos aqui. Junto. Disso eu tenho certeza.
Minha mão se afasta de sua boca porque preciso prová-la. Preciso transmitir com um
beijo brutal e reivindicativo que ela é minha, que ela sempre será minha. Nossas línguas se
debatem juntas em uma dança frenética que apenas nós dois conhecemos os passos. Eu a
fodo forte e implacavelmente.
Ela é minha.
Meu. Meu. Porra minha.

Eu movo meus quadris para que minha pélvis esfregue contra a dela, pressionando seu
clitóris latejante enquanto a fodo. Não demora muito para que Devon respire fundo, seu
prazer ameaçando lançá-la nas estrelas. Basta um beliscão feroz em seu lábio inferior para
que ela goze com um grito distorcido. Sua boceta aperta em volta do meu pau, e estou
acabado.
“Foda-se,” eu rosno enquanto minhas bolas apertam e começo a jorrar minha semente
grossa em seu corpo. “Foda-se, você é sempre tão perfeito, Pip. Você é meu. Em todos os
mundos, de todas as maneiras, em todas as versões de você. Você pertence a mim, corpo,
coração e alma filha da puta.
Dessa vez nosso beijo é mais doce. Menos desesperado e cheio de amor puro.
Continuo movendo meus quadris em uma cadência lenta, apesar de ter drenado meu pau
momentos antes. Somos melhores assim - juntos como um.
Eventualmente, quando seu corpo fica sem ossos e suas coxas relaxam, desmoronando,
eu descanso meu corpo maior contra o dela. Meus lábios encontram seu pescoço, e eu
lambo a pele salgada ali, acariciando seu cabelo úmido com meu nariz. Apesar de ficar
flácido, meu pau permanece dentro dela, mantendo os resquícios de nosso ato de amor
presos dentro dela. Se eu pudesse passar meus dias assim, eu o faria.
Este é o meu céu.

Ela é meu céu.
Seus dedos preguiçosamente desenham formas em meus ombros e parte superior das
costas antes de deslizar em meu cabelo. Eu gemo com a sensação reconfortante. Minha
boca se fecha em seu pescoço e chupo sua carne, incapaz de evitar marcá-la.
Ela não me impede, mesmo que as crianças possam perguntar a ela sobre os hematomas
amanhã. Minha esposa me deixa chupar e chupar e chupar até que todo o lado de seu
pescoço esteja encharcado e reivindicado por mim.
Quando eu dei atenção suficiente ao seu pescoço, meu pau desliza para fora dela
enquanto eu lentamente beijo meus seios, passando muito tempo lá. Eu beijo seu estômago
e cada cicatriz prateada que meus filhos deixaram nela antes de encontrar sua boceta. Ela
choraminga quando afasto suas coxas, revelando seus lábios inferiores vermelhos e
escorregadios. Meu esperma vaza dela lentamente. Com meu dedo, eu arrasto um riacho
de meu esperma de volta para sua abertura, empurrando-o corajosamente.
de volta para ela.
Ela grita quando dou um beijo de boca aberta em sua boceta. Chupo seu clitóris que
está inchado e depois me delicio com os sucos que saem dela. É salgado e tem gosto de
mim, o que acalma minha fera interior.
Meu pau, embora latejando de prazer, não se recupera como na minha juventude. Isso
não me impede de dar a Devon outro orgasmo, no entanto. Ela choraminga e suspira
enquanto eu lambo sua boceta em uma segunda explosão de partir a alma. Desta vez, ela
está quase dormindo quando se recupera da felicidade.
Eu deslizo para pegar sua toalha descartada e limpá-la. Então, desligo o abajur antes de
deslizar meu corpo ao redor dela. Ainda está muito quente para cobrir com cobertores, mas
isso não me impede de aconchegá-la contra meu peito e puxá-la contra mim.
— Te amo, Pip.
"Também te amo", ela murmura, com um sorriso na voz, "Papai".
Pelo amor de Deus.
E eu pensei que meu pau não poderia ficar duro duas vezes em uma noite nunca mais.
“Devon,” eu advirto em um rosnado autoritário.
Ela ri baixinho, apreciando seu efeito sobre mim. Nós dois eventualmente crescemos
silenciosa, e tenho certeza que ela está dormindo quando ela fala novamente.
“Eu só quero mantê-los todos seguros. Estamos fazendo a coisa certa?”
“Neste ponto, estamos fazendo a única coisa que sabemos fazer.”
"O que é isso?"
“Amá-los com tudo o que temos e protegê-los com tudo o que temos.”
“Será suficiente?”
"Tem que ser", murmuro. “Agora, vá dormir, Pip. amanhã será um
dia melhor."
"Pinky jura?"
Eu engancho seu dedo mindinho no meu e beijo seu ombro. "Pinky juro."
Quer mais?
Espero que tenham gostado desta pequena história!

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O selvagem
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Papai Reed (conto)

O Indomável
Sobre o autor
K Webster é um autor best-seller do USA Today. Seus títulos reivindicaram muitas marcas de best-
sellers em várias categorias, são traduzidos para vários idiomas e foram adaptados para audiolivros.
Ela mora em “Tornado Alley” com o marido, dois filhos e seu cachorrinho, Blue. Quando ela não
está escrevendo, ela está lendo, bebendo muito café e pesquisando alienígenas.
Para ver todos os livros de K Webster,

visite: https://authorkwebster.com/store/
Baixe em https://books.bookfunnel.com/k_webster_short_story_bundle
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protetor, seu disciplinador, seu provedor.

É sempre quando ela dorme.

rosada e seus lábios carnudos entreabertos, ela é angelical.

Ela é perfeita pra caralho.

permanentemente para cá deveria resolver isso.

Devon e eu para nos curarmos juntos.

familiar típico. Foi normal. Nós éramos normais.

A mudança para o Alasca mudou tudo.

Perdemos mais um membro vital de nossa família e fomos forçados a

autocontrole até que não restasse mais nada.

Eu a fiz minha porra.

Meus outros filhos odeiam quando saímos de casa.

o terror em seus olhos sempre que experimentam o mundo grande e ruim.

cansado. Meu garoto louco, risonho e bobo se transformou nisso

"Bonito?" Eu provoco. "Eu acho que você quis dizer velho."

"Como se você precisasse de um pau à meia-noite."

consegue lidar com isso, velho?”

faminto por cada peça que ela vai me presentear.

a boceta no meu pau.

Um gemido feroz sai de mim.

Espero foder não acordar o bebê.

esposa, e seria fantástico.

Minha garota, porém, gosta de ser preenchida.

Duro. Urgente. Possessivo.

Ela quer ver quanto tempo vou sofrer antes de explodir.

Memórias de tirar sua virgindade me fazem rosnar contra sua boceta.

maneira, mas a moralidade da situação realmente me fodeu.

Agora, eu não dou a mínima.

Filha, esposa, companheira de vida, melhor amiga.

tornaram-se um belo, flagrantemente óbvio.

em vez disso, ela fica de joelhos e balança a bunda para mim.

“Papai vai fazer você chorar.”

sou. "Não está lá. Minha buceta.

"Eu quero você dentro de mim. Nada entre nós.

"Não me importo", ela respira. “Só quero sentir você.”

"Foda-se", eu resmungo. "Foda-se, você se sente tão bem."

Prazer surge através de mim, estabelecendo-se em minhas bolas e, em seguida,

“Fique, Pip. Bem assim."

limpo antes de tirar nossos sucos do meu corpo.

Vou até o berço e pego meu filho. Ele cheira a Devon,

Dawson gargalha como se eu fosse a pessoa mais hilária do planeta.

“Sim, sim,” eu provoco. “Você ainda é meu filho favorito.”

Devon sempre será meu favorito.

machucarem ou ficarem doentes. Com as crianças mais novas, definitivamente tenho

porém, que mais me preocupam.

Essa garota tem uma boca nela.

Raegan ainda está na vanguarda da minha mente.

A preocupação incômoda corrói minhas entranhas enquanto termino de lavar a roupa.

Protegido das pessoas e do mundo exterior.

Ainda assim, não vou deixar isso acontecer.

distância e vão deixá-los ficar com eles, se necessário.

— Ei, mãe — diz Ronan, enxugando o queixo com as costas da mão.

Ryder ou Kota. Mas hoje, parece que Ronan é o faminto.

oferecer-lhe as minhas costas. “Ele pode precisar de uma troca de fralda.”

cenouras e outras frutas ou vegetais.

— Agora é dele — resmunga Ronan. “Esse garoto baba muito.”

cabelo de Dawson. "Sim, ele é legal."

E ele definitivamente gosta de se considerar legal.