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K.

WEBSTER

LASKA
K. WEBSTER

Distribuição:

Tradução:

Revisão e Leitura Final: é

Formatação:

Agosto/2020

LASKA
K. WEBSTER

Atenção:

Este livro está além do escuro.


Eu ousaria chamar isso de horror se não fosse pela história de amor
tecida
entre o sangue, A tortura e o incesto.
Você pode passar este livro e pegar o próximo…
A menos que goste de um desafio.
Nesse caso, estou prestes a desafiar seu reflexo de vômito e sua
moral.
Vamos lá.

LASKA
K. WEBSTER

C APÍTULO 1
Aspen

Laska.

Frio. Imperdoável. Cruel.

Meu irmão.

Ele é a espinha dorsal e a força da nossa pequena


família. Claro, papai é tecnicamente maior e mais forte, mas
Laska é apenas... mais. Inteligente, esperto e o melhor em
tudo. Quando os tempos são difíceis, é Laska quem nos
puxa. Quando a comida é escassa, é Laska quem fornece a isca,
as armadilhas e as armas necessárias para caçar. Quando está
mais frio que o inferno, é Laska quem nos aquece.

Desde que me lembro, Laska tem sido a lua pálida e fria


pairando sobre mim, me dando algo para admirar. Algo para
iluminar minha escuridão.

O mato é um lugar onde nossa espécie migra quando a


sociedade não tem mais utilidade para nós. Meu irmão e eu
nascemos no deserto do Alasca. Mamãe era uma de nós, mas, dez
anos atrás, ela decidiu que já tinha o suficiente e foi embora.

Nos deixou para trás por uma vida melhor.

Pessoas.

Conveniências modernas.

Segurança.

Papai não a seguiu e também não nos deixou. Ele nos


manteve na parte mais dura do Alasca, porque era nossa

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casa. Ele e tio Ron fizeram o possível para criar uma comunidade
de nossas duas famílias. Quando a esposa do tio Ron morreu,
nossa propriedade ficou ainda mais fraturada.

Onde papai e Laska ficaram mais fortes por necessidade,


fiquei carente e fraco.

Crack.

Inclino a cabeça para o lado, ouvindo atentamente,


exatamente como Laska me ensinou. Se fosse um animal, as
rachaduras continuariam. Uma única rachadura geralmente
significa um ser humano. Sorrateiro e quieto. Aperto a
espingarda com força, ansioso para atirar nele.

Lentamente, inspiro profundamente, esperando sentir o


cheiro dele.

Laska.

Terroso, escuro, doce.

Ele não.

A decepção corre pelas minhas veias como a do nosso rio


próximo. É fria e cruel e vai me levar embora com a corrente, se
eu deixar. A verdade é que sinto falta dele. Ele se foi há muito
tempo. Parece uma eternidade. Quando ele está em uma viagem
à cidade, papai e eu não o mencionamos ou falamos muito. Papai
passa o tempo caçando e esfolando, enquanto eu recuo para a
floresta e relaxo na solidão, porque é melhor do que esperar em
uma cabana vazia. Pelo menos na floresta, não me sinto preso
pela minha solidão. Na floresta, a esperança sussurra nas
árvores, me lembrando que Laska voltará. Ele sempre volta.

Quando volta, sempre traz presentes. Seus olhos azuis


brilham com antecipação, como se minha reação fosse seu
presente em troca. Mesmo que eu não entenda as coisas que ele

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traz da cidade, sempre sorrio e agradeço a ele. É o que ele quer,


e eu sempre dou ao meu irmão o que quer.

Tento não deixar a dúvida surgir. A parte sombria da


minha mente que gosta de me provocar e me insultar, dizendo
que ele vai gostar mais daquela vida mais rápida do que a nossa
mais lenta. Que escolherá morar com a mãe e nos deixará em
paz. Eu mal consegui me controlar quando ela saiu. Algo
quebrou dentro de mim. Murchou e morreu. Doeu por anos
depois. Chorava todas as noites enquanto Laska me segurava,
garantindo que tudo ficaria bem.

Eu a odiava pelo que ela fez conosco.

E agora a odeio ainda mais porque ele parece ir à cidade


cada vez mais em busca de suprimentos, deixando-nos por
longos períodos de tempo.

Já faz quase duas semanas.

Ontem à noite, eu queria morrer. Chorei até dormir, quase


me sufocando com o travesseiro enquanto tentava abafar os sons
para que papai não ouvisse. Laska e eu recentemente
construímos a pequena cabana ao lado da de papai, em um
esforço para nos arrastarmos sob sua influência ríspida, mas não
é como se não pudéssemos ouvir um ao outro em uma noite
tranquila. Agora somos homens e não precisamos morar com
nosso pai. Eu só preciso do meu irmão. Às vezes preciso tanto de
Laska que me assusta. Porque se ele decidir ir para sempre,
levará aquela outra parte intacta de mim que mamãe deixou para
trás.

E ficarei sem nada.

Os pensamentos enlouquecedores me consomem cada vez


mais quanto mais ele se vai. Estou ansioso para caçar, atirar,
matar. Pelo menos quando estou longe da cabana e no deserto
sou capaz de deixar minhas mãos um pouco sangrentas. Os

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violentos ataques aos animais indefesos acalmam minha alma


frágil. E posso fingir que sou mais animal que humano. Que não
tenho que pensar ou falar. E posso apenas caçar, perseguir e
viver da terra.

Crack.

Tem que ser Juniper. Ela é minha prima sorrateira que


gosta de espionar papai. Acho curioso o modo como ela toca seu
corpo quando o observa, sua mão se movendo loucamente em
suas calças. A única pessoa que já assisti assim é meu irmão.

Meu pau estremece.

Penso na primeira vez que tomei consciência de seu


corpo. Não tínhamos treze e quatorze anos quando tínhamos
despido para nadar no rio em um verão. Nós dois estávamos
lutando na água quando minha mão roçou seu
pau. Imediatamente, o meu ficou duro. Fiquei tão chocado que
joguei a mão para trás, encarando-o. Lentamente, ele virou o
corpo e olhou para mim, um canto dos lábios tremendo.

Ele se divertiu.

De alguma forma, ele sabia o que tinha acontecido e era


engraçado para ele.

A vergonha passa por mim. Não sou diferente de Juniper


na maneira como o assisto muito. Sua boca quando ele fala. O
escurecimento de seus olhos azuis quando está com raiva. Todas
as curvas de seu corpo musculoso enquanto ele faz as tarefas
sem camisa, quando o tempo está quente.

Estou doendo para abrir minhas calças e puxar meu pau


para fora. Para fechar os olhos e acariciá-lo, imaginando que
Laska é o único a fazê-lo.

Em um esforço para ignorar meus pensamentos, começo a


andar. Rapidamente e silenciosamente através do arbusto. A

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neve chegará em breve e estamos quase prontos. Papai e eu


temos caçado o máximo possível. Laska acabará aparecendo com
outros suprimentos. Estou ansioso para passar algumas manhãs
preguiçosas perto da lareira com meu irmão, sussurrando para
ele me falar sobre cinemas e dirigir por restaurantes e
motocicletas.

Estou perdido em pensamentos quando percebo que andei


a pelo menos uma milha de casa. Estou perto da base de uma
montanha e o vento assobia ao lado dela, frio e promissor de um
inverno duro chegando.

Crack.

Alguém está aqui. Não é algo, alguém.

"Juniper, pare de me seguir, porra."

Minha voz ecoa contra a rocha e depois se perde pelo


vento. Espero pacientemente. Nada.

"Papai?"

Nada.

"Laska?"

Essa é apenas uma ilusão e sai como um sussurro. Sinto


tanto a falta dele. Piscando para longe da ardência nos meus
olhos, me viro e começo a caminhar de volta para casa. Meus
olhos estão nas minhas botas enquanto tento ver na escuridão
crescente.

Crack.

Crack.

Crack.

Passos. Altos e claros. Bem na minha frente.

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Aperto os olhos na escuridão, tentando distinguir as


características do homem. Nem papai, nem Laska, nem tio Ron,
nem meu primo, Jacob. Alguém. Outro selvagem como nós. Mais
velho como papai, mas com menos cinza. Barba alta e escura,
ombros largos.

"Por que você está me seguindo?" Exijo, lentamente


levantando minha arma.

Ele estala o pescoço. "Abaixe isso, garoto."

Terror rasteja pela minha espinha. "Não."

“Eu disse para abaixar. Não me faça tirar isso de você.”

"O que você quer?"

“Quero que você abaixe a porra da arma, garoto. Não me


faça machucá-lo.”

"Você quer pegar minha arma?" Assobio. "Então vai


embora?"

Sua risada é fria. “Não quero sua arma. Eu só quero que


você a abaixe.”

"Por quê?"

Crack. Crack. Crack.

Levanto minha arma até que ela esteja apontando para a


cabeça dele, que agora está a poucos metros de distância já que
ele se aproximou de mim tão rapidamente. "Não dê outro passo."

"Eu não sonharia com isso", ele zomba.

Ele não se move para frente, mas seus braços são longos e
ele agarra minha arma, passando por ele. Meu dedo puxa o
gatilho quando sou sacudido em direção a ele, disparando
alto. Eu berro quando ele tira a arma do meu punho e a joga.

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Tento bater nele como meu pai me ensinou, mas o homem


é rápido e evita o meu golpe. Ele me torce e se agacha contra
mim, enviando nós dois para o chão frio. Sangue inunda minha
boca, onde mordi minha língua na queda. Eu luto, me
perguntando se ele vai me esfaquear até a morte ou colocar
minha própria arma na minha cabeça.

Ele faz pior.

Sua mão apalpa minha bunda.

Que porra é essa?

"O que você está fazendo?" Uivo, me contorcendo embaixo


dele.

“Já não fodo a muito tempo, garoto. A garota lá atrás


sempre tem o grandalhão ao seu redor, mas você, você não tem
ninguém.”

Suas palavras me arrepiam até os ossos.

Ninguém.

Não tenho ninguém.

Estou vagamente ciente do fato de que ele está puxando


minhas calças. O frio na minha bunda é arrepiante, mas estou
entorpecido. Algo produz um som triste e dolorido. Baixo e
assustador.

Sou eu.

As lágrimas quentes escorrendo pelas minhas bochechas


são minhas.

Eu não sei o que está acontecendo, mas não está certo, isso
eu sei.

Como quando mamãe saiu, eu me desliguei e me escondi.

No escuro.

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Sombrio.

Sombrio.

PORRA!

A dor penetra em mim como uma faca quente por ser


mantida no fogo. Mas isso não é uma faca. É o pau dele e ele está
colocando dentro da minha bunda. Eu grito, não estou mais
interessado em me esconder dentro da minha cabeça. E arranho
a terra, soluçando enquanto tento escapar daquele que me
brutaliza. A dor é tão intensa, é ofuscante.

"Sim", o homem geme, enfiando os quadris com força em


mim, "é isso. Aguente isso, garoto.”

Tudo o que posso fazer é chorar, porque dói muito.

Eu sou fraco.

Eu sempre fui.

Nunca fui como Laska ou papai.

Eu sou como mamãe. Incapaz de lidar com o deserto e os


predadores nele.

Seu impulso se intensifica, como se ele estivesse


perseguindo alguma coisa. Não há nada a perseguir porque ele já
me pegou. Eu sou a presa e ele está me matando rápido demais.

"Laska", choramingo. "Laska."

A dor me domina e desmaio.

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C APÍTULO DOIS
Laska

Eu não queria vir caçar meu irmão quando estou cansado


pra caralho, mas não parecia certo ir para a cama sem vê-lo
primeiro. Papai e Juniper não sabiam onde ele estava, o que
significa que ele estava ficando louco sem mim.

O pensamento me aquece.

Eu não quis deixá-lo por tanto tempo. Estava apenas


cuidando de alguma merda. Foder era uma dessas coisas. É
difícil encontrar um pedaço de bunda quando você mora com seu
pai em um pequeno pedaço de terra com nada além de família.

O sexo no banheiro da parada de caminhões não fez nada


para me saciar. Se alguma coisa, eu me senti pior. Fodido nojento
e deplorável. Eu senti euforia por todo o breve momento, quando
atirei minha carga dentro da camisinha, mas depois acabou. A
auto aversão voltou rapidamente.

Eu quase fugi dali, ansioso para finalmente voltar para


casa com minha família.

Para ele.

Aspen precisa de mim. Eu sempre soube disso. Também


preciso dele, embora seja melhor escondê-lo. Quando mamãe nos
abandonou, fiquei com um irmãozinho destruído. Seus olhos
azuis brilharam e eu me preocupei com o inferno que eles iriam
até o fim. Eu me agarrei a ele, desesperada para mantê-lo preso
a mim. Aspen é meu melhor e único amigo. Claro, tenho alguns
caras com quem saio quando vou à cidade, mas não é a mesma
coisa. Aspen é tecido em meu coração e alma. Ele me conhece

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como ninguém mais. Gosto que não precisamos conversar na


maioria dos dias e ele sabe exatamente como estou me sentindo.

No momento em que entrei em nossa propriedade, a


necessidade de vê-lo aumentou a ponto de eu ficar tonto. Quando
estou na cidade, é fácil bloquear essa parte da minha vida, mas
quando estou aqui, desejo a presença do meu irmão.

Onde diabos ele está?

Gritos capturam minha atenção. Berros. Então gritos


aterrorizados. Os gritos dele. Corro, o mais rápido que minhas
pernas aguentam, e tiro meu .45 da parte de trás do meu jeans. É
novo — algo que comprei enquanto estava na cidade nesta
viagem. Ainda não atirei, mas não vou pensar duas vezes antes
de fazê-lo.

A floresta pode ser brutal. As criaturas violentas. O clima


implacável.

Mas não é nenhuma dessas coisas.

É um homem.

Sua bunda nua em exibição enquanto ele empurra. Não é


preciso muito para descobrir o que ele está fazendo com a porra
do meu irmão. A raiva explode dentro de mim, quente e
violenta. Eu corro em direção a eles com uma coisa em mente.

Morte.

Matar. Matar. Matar.

Pop!

O homem para de empurrar e cai contra meu irmão. Pego


as costas do casaco e o afasto. Aspen grita quando o pau do
homem sai dele. Lançando o homem de costas, olho para ele. Os
olhos dele explodiram. Isso não me impede de descarregar — pop-

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pop-pop-pop-pop — mais cinco balas em seu rosto, deixando uma


bagunça carnuda.

Meus ouvidos zumbem dos tiros. Não consigo ouvir se meu


irmão está falando. Não preciso ouvir. Simplesmente preciso
ajudá-lo. Com movimentos suaves, puxo suas calças, cobrindo
sua bunda. Eu o coloco de pé e passo o braço sobre meus
ombros. Todo o seu corpo treme e sei que não é do frio. É daquele
filho da puta que pensou que poderia machucar meu irmão e se
safar.

"Estou aqui agora", murmuro, mantendo minhas palavras


suaves. "Não vou embora de novo."

Não agora. Nunca.

Eu já tinha decidido isso antes de voltar para casa, mas


isso solidifica. Aspen precisa de mim e serei amaldiçoado se o
deixar ficar aqui para cuidar de si mesmo quando ele tiver que
fazer isso sozinho.

Eu sou o protetor dele.

Sempre fui.

Seu irmão. O guia dele. O educador dele. O professor


dele. Tudo dele.

A caminhada de volta à propriedade é longa. Aspen chora


o caminho todo, quebrando pedaços do meu coração a cada
fungar. Como aquele homem ousa quebrar meu irmão? Quando
chegamos à propriedade, estou prestes a explodir de raiva. Quero
cortar aquele homem com um machado e dá-lo aos lobos, pedaço
por pedaço. Se eu não achasse que papai iria perder a cabeça, eu
cortaria aquele pedaço ofensivo do homem, enfiaria um espeto,
assaria no fogo e compartilharia com meu irmão.

Apenas animais.

Não humanos.

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Papai teve que me lembrar isso muitas vezes ao longo dos


anos. Não direi a ele que o desejo de provar alguém —
especialmente alguém que machucou meu irmão — é um desejo
tão intenso que mal posso ignorá-lo.

Agora, me concentro em Aspen. A cabana de papai está


escura, o que significa que ele já foi para a cama. Deslizamos para
dentro de nossa própria cabana sem precisar responder a
nenhuma pergunta. Guio meu irmão para o quarto que dividimos
e sou grato por trazê-lo para dentro com segurança. Ele está
tremendo e suas bochechas vermelhas estão manchadas de
lágrimas. Tão remanescente de quando mamãe nos deixou.

Meu pobre garoto.

Arranco minhas luvas e passo meus polegares calejados


sobre suas bochechas, limpando a umidade. "Você está seguro,
pequena brasa."

Normalmente, meus nomes de animais o fazem sorrir.

Aspen não está sorrindo.

Seus olhos azuis estão se amortecendo a cada segundo que


passa. Sempre pensei que ele era muito frágil — muito perto de
algo que suga a alma — mas não acho que o assistirei quebrar
completamente. Não quando ele me tem para apoiá-lo.

Rapidamente começo a remover suas roupas. Quando


chego às calças dele, ele geme. Inclinando-me, beijo seu pescoço
perto de sua orelha suavemente. “É Laska. Eu vou cuidar de
você. Você é meu para cuidar.”

A rigidez em sua coluna relaxa um pouco, me dando


esperança de que possa melhorar tudo. Rapidamente tiro sua
calça. Seu pau está duro e se projeta para mim. Faz meu próprio
pau se contorcer de excitação. Um som de lamento lhe escapa
quando ele percebe que está duro. Nossos olhos se encontram e
o ódio por si mesmo queima nos dele.

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"O que há de errado?" Exijo.

"Ele me machucou, mas..." Seu queixo balança.

"Mas você ficou duro?"

Uma lágrima corre por sua bochecha. Eu deslizo para


longe novamente com o polegar. Ele olha para mim como se eu
tivesse todas as respostas. Como se eu conhecesse todos os
mistérios da vida.

"É porque você é gay, Asp", murmuro, minha boca perto da


dele. “E você acabou de ter seu primeiro encontro sexual. Foi
horrível, mas seu corpo reconheceu o que quer.”

Um soluço escapa dele. “Papai vai me matar. Nós devemos


ter esposas.”

O pensamento de papai matando Aspen me faz querer


marchar até lá e cortar sua garganta enquanto ele dorme. "Papai
não fara nada, pequena brasa."

Desta vez, seus lábios se contraem como se ele pudesse


sorrir. "Você vai me proteger dele?"

"De todos", juro.

Minhas palavras o satisfazem. Ele rasteja para o nosso


ninho de cobertores perto do fogo, puxando meu travesseiro para
o rosto dele. Ajoelho-me para cobrir seu corpo nu e depois me
dispo. Algo se instala dentro dos meus ossos. Uma necessidade
feroz de reivindicar. Eu seria um idiota se fizesse isso com ele
agora, no entanto. Depois de todos esses anos, ignorando a
intensidade ardente entre nós e buscando essa paixão em outro
lugar. É injusto para ele eu ficar atrás dele como nos velhos
tempos, mas em vez de abraçar, deslizo meu pau dolorido entre
as bochechas de sua bunda para ter o que nós dois queremos.

Porra.

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Meu pau está praticamente latejante. E quero estar dentro


dele, mas quem diabos sabe como ele está se sentindo depois que
aquele homem o devastou. Empurrando para fora os
pensamentos enlouquecedores de alguém pegando o garoto que
amo e roubando o que me pertence, reacendo o fogo, pego uma
das minhas malas e me deito na cama com ele. Quando estou
deitado de lado, nós dois encarando um ao outro, e falo.

“Trouxe uma coisa para você.”

Sua cabeça se inclina para encontrar a minha. Olhos azuis


brilham com a vida. "Doce?"

Meu doce garoto adora doces.

"Claro", digo com um sorriso. "Eu também trouxe isso." E


seguro uma garrafa de lubrificante.

Seus olhos apertam enquanto ele estuda a garrafa. "É de


beber?"

"Você esfrega no seu pau", digo a ele, meu olhar caindo em


seus lábios carnudos. "Torna a entrada e a saída muito mais
fáceis."

Ele chega mais perto, seu pau duro roçando o meu, me


fazendo tremer de necessidade. De todos os casos de parada de
caminhões que tive, nenhum deles me fez sentir como Aspen. Era
apenas um meio para um fim. Recebi suprimentos, dinheiro e
informações. Eu também gozei no processo. Mas nada disso
poderia se aproximar remotamente da sensação de ser tocado por
meu irmão.

"De onde ele entra e sai?" Sua voz é ofegante e


irregular. "Sua mão?"

"Dentro da buceta de uma mulher, se você gosta disso."

Ele faz uma cara azeda, o que me faz rir.

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"Ou dentro da bunda de um homem." Eu me inclino para


frente, então meus lábios roçam os dele, esperando que ele se
afaste, mas ele não o faz. "Dentro da minha bunda."

Sua respiração afiada faz meu pau infiltrar-se com a


necessidade. Eu queria que o nosso primeiro encontro fosse eu o
levando. Mas agora que ele foi brutalizado, não posso fazer isso
com ele. Eu o amo demais para machucá-lo. Os caminhoneiros
que fodi também gostaram de me foder. Minha bunda viu seu
quinhão de pau. E posso fazer isso por ele. Por nós.

“Asp, meu delicado irmãozinho, quero que você coloque seu


pau duro dentro de mim. E quero que você me reivindique. E
quando estiver tudo melhor, também quero reivindicá-lo.”

Ele se inclina para frente, suas mãos batendo em mim


como se não pudesse demorar mais um minuto sem me
tocar. Acaricio meu nariz contra o dele e depois beijo sua
boca. Seus pelos escuros no rosto, que só crescem desalinhados,
arranham contra os meus. Nenhum de nós pode cultivar barba
cheia como papai ou tio Ron. Eu não me importo. Gosto de
parecer um pouco civilizado quando vou à cidade. E amo que
Aspen é como eu.

"Laska", ele respira meu nome como uma oração.

É todo o acesso que preciso. Minha língua desliza em sua


boca e eu o provo. Seu sabor é único — salgado e um pouco
doce. Isso me deixa faminto por ele. Não demora muito para ele
entender a arte de beijar com a língua. Eu pratiquei isso algumas
vezes com alguns caras da cidade, mas isso nunca me fez sentir
como se minhas veias estivessem pegando fogo. Ele geme,
praticamente me atacando. Seu corpo esfrega contra o meu
enquanto me prende na cama, me beijando profundamente.

Pego a garrafa de lubrificante, apenas me libertando do


nosso beijo por tempo suficiente para derramar um pouco na
minha mão, e então esfrego sobre seu pau. Ele faz um som

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estrangulado de prazer que me faz sorrir com satisfação contra


seus lábios.

“Foda-se, irmão. Eu queria isso a muito tempo.”

Minhas palavras o provocam. Para alguém inexperiente,


ele com certeza aprende rapidamente. E abre minhas pernas,
rasgando seu pau liso contra o meu próprio pau e bolas. Eu rosno
e assobio, tão carente neste momento.

"Meu", ele morde. "Você é meu."

"Eu sempre fui."

Ele sorri, tão raro e bonito, antes de agarrar seu pau para
me penetrar. Quando ele encontra minha bunda, suas feições se
estreitam com determinação enquanto pressiona em mim.

"É isso aí", murmuro. "Eu quero você dentro de mim."

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C APÍTULO TRÊS
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Eu devo estar sonhando.

Isso não pode ser real.

O homem da floresta deve ter me dividido em dois e eu


morri. Certamente. Porque ficar nu com meu irmão e colocar meu
pau dentro dele não pode ser real.

No entanto, sua bunda suga a cabeça do meu pau. Como


se pertencesse lá. E quase engasgo com o prazer
disso. Lentamente, eu o acalmo, sentindo cada nervo reviver de
repente. Minha bunda dói por ser brutalmente devastada, mas o
prazer que estou sentindo substitui essa dor. A respiração
pesada do meu irmão e a maneira como ele passa os dedos sobre
meus ombros nus são um bálsamo para a minha alma
agredida. O lubrificante me permite deslizar até ele sem
impedimentos. Minhas bolas estão pesadas com a necessidade
de gozar, mas não quero ir tão rápido. Em vez de empurrar como
quero, encontro a boca do meu irmão e o beijo novamente. Eu
gosto da língua dele na minha boca. Pertence aqui.

"Você se sente tão bem dentro de mim", ele suspira.

Eu roubo suas palavras com minha língua


gananciosa. Lambendo cada palavra enquanto meu corpo
detona. Com um rosnado na garganta, empurro. Ele geme alto o
suficiente para acordar papai ao lado e não me importo. Eu não
ligo para o que alguém pensa. Se papai tiver um problema com
isso, eu o destruirei.

Nada mais importa, exceto Laska.

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Laska. Laska. Laska.

Meu.

Estou empurrando com força. Provavelmente muito


duro. Como o homem na floresta. A culpa cresce dentro de mim,
mas Laska gosta. Laska é mais forte que eu. Laska pode
aguentar.

"Oh merda", grito enquanto minhas bolas apertam. "Eu


vou…"

O prazer explode de mim quando entro no meu irmão. Meu


pau palpita em sua liberação, disparando profundamente dentro
dele. Eu o reivindico neste momento. Como um lobo reivindica
seu companheiro. Meu irmão é meu companheiro. Meu
parceiro. Meu amante. Quem se atreve a sugerir o contrário, pode
encontrar o fim da minha espingarda. É neste momento que
percebo que quero que ele me reivindique também. Eu odeio que
o homem da floresta tenha tirado isso de nós.

Como se estivesse lendo minha mente, Laska afasta meu


cabelo dos meus olhos. “Logo estarei dentro de você
também. Quando você se sentir pronto.”

Meu pau amolece agora que gozei e deslizo para fora


dele. Eu caio contra seu peito forte. Estou curioso para tocar em
todos os lugares. Pego a garrafa de lubrificante útil e deslizo para
fora o suficiente para que possa derramar um pouco em seu
pau. Quero que ele se sinta bem como eu. No momento em que
envolvo minha mão em seu pau, ele geme. Meu irmão é tão forte
e poderoso, mas parece tão vulnerável em minhas mãos. Um
pouco de vibração no meu coração sugere que amo nossa posição
igual nesta cama. Facilmente, acaricio seu pau impressionante,
trazendo-o rapidamente ao prazer como eu faria. Mas, em vez de
usar meu cuspe, o lubrificante faz com que se sinta muito
melhor. Em segundos, ele derrama seu gozo por todo o

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estômago. Corro a ponta do dedo através da porra salgada e a


levo aos meus lábios. Ele sorri quando eu o provo.

"Por que não fazemos isso o tempo todo?" Pergunto a ele,


já pegando mais porra dele nos meus dedos. "Eu me sinto
completo agora."

"Eu deixei os métodos do papai entrarem na minha


cabeça", ele admite com uma careta. "Não vou deixar isso
acontecer novamente."

Eu desço o peito musculoso do meu irmão pelo esperma


que ainda se forma em seu estômago. Ele carinhosamente
acaricia meu cabelo enquanto lambo todos os restos
salgados. Quando termino, ele me puxa para si e me diz para
dormir.

Saciado e amado, caio profundamente na escuridão.

Laska está aqui.

Ele vai me proteger.

A melhor parte é que posso sentir isso no ar zumbindo


entre nós. Ele nunca mais vai me deixar. Estamos juntos como
deveríamos estar. Agora e sempre.

***

Acordo com o cheiro do café da manhã sendo


preparado. Laska sempre traz novos sabores da cidade. O meu
favorito é o tempero de Old Bay. Faz meu estômago roncar
quando ele salpica a carne e a frita. Depois de minha longa
caminhada na floresta na noite passada, o homem, e depois foder
com meu irmão várias vezes durante a noite, estou com fome.

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"Você saiu?" Resmungo quando espio com meus olhos


abertos. Ele está completamente vestido e seu rosto está rosado
pelo frio.

"Alguém tinha que buscar o café da manhã", ele diz,


olhando por cima do ombro para sorrir para mim.

Eu admiro meu irmão. Forte. Feroz. Lindo. Ele é


meu. Sempre.

"Esquilo?"

“Não. Algo diferente. Eu pensei que poderíamos tentar


juntos. Ver o que achamos.” Suas feições escurecem. "Papai não
vai aprovar."

Eu parei de me importar com o que meu pai vai aprovar.

"Cheira bem. Mal posso esperar.”

Ele sorri enquanto prepara a comida. Não reconheço o


pedaço longo e grosso de carne, mas isso me dá água na boca. Ele
usa um garfo e faca para cortá-lo em pedaços pequenos.

"Podemos tentar juntos", ele diz enquanto me entrega um


pedaço suculento. “Mas devo lhe dizer o que é primeiro. Caso
decida que não quer comer.”

Franzo a testa. O que Laska faz, eu também faço. Não há


oposição a ele. "Eu vou comer."

"Aquele homem..." Seus olhos brilham com ódio. “Eu


queria torturá-lo, mas ele morreu cedo demais. O que ele fez com
você está errado. Você é meu e eu deveria ter te protegido. Nunca
mais você vai sair do meu lado, pequena brasa. Se precisarmos
de suprimentos na cidade, você vem comigo.”

Eu aceno enfaticamente. Não serei deixado para trás


novamente. Nunca mais.

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"Os animais o atacaram, mas eu consegui recuperar isso


dele."

Humano.

Papai disse apenas animais.

Afasto as palavras de papai e me concentro em Laska. "O


pau dele?"

“Eu sinto que ele deve isso a você. A nós. Ele pegou o que
deveria ter sido nosso e agora nós retiramos dele.”

Coloco o pedaço de carne na boca. Tem gosto de Old


Bay. Eu gosto disso. Depois de mastigar e engolir, estendo a mão
para o prato e pego outro pedaço. Os olhos de Laska estão
iluminados com uma loucura que quero rolar por dentro e nunca
fugir. Ele come um pedaço e sorri enquanto mastiga.

"Eu tenho outro presente para você", ele me diz quando


terminamos a refeição.

Afasto o prato e me sento em seu colo. Há muitas roupas


nele e meu pau está vazando na ponta com a necessidade de estar
dentro dele. Ele sorri quando agarra meu pau nu.

"Alguém gosta dos presentes", meu irmão canta. “Sempre


sorri tão grande para eles. Isso me faz querer dar presentes o
tempo todo.”

"Sua bunda é o único presente que quero agora", rosno.

Ele ri, profundo e rouco. "Eu criei um monstro."

"Seu monstro."

"Sim, meu", ele concorda, chupando meu lábio inferior e


agarrando minha bunda nua. “Vou deixar você ter na minha
bunda e depois quero seus lábios suculentos no meu
pau. Combinado?"

LASKA
K. WEBSTER

"Qualquer coisa para você", murmuro contra sua


boca. "Basta ficar nu já."

Eu sou como um animal quando o despojo. Ele cheira bem


como se tivesse tomado banho recentemente. Isso me faz querer
sujá-lo novamente. Estar dentro dele é ainda melhor do que na
noite passada. Cada vez parece mais viciante do que a
primeira. Não demora muito para eu gozar e então estou beijando
meu caminho até o pau dele.

"É isso aí", ele murmura, com as mãos no meu


cabelo. "Chupe meu pau, pequena brasa."

Eu lambo a ponta salgada, amando o jeito que ele


choraminga. Esses choramingos serão a minha morte. Minha
língua lambe cada centímetro dele da ponta à base das
bolas. Eventualmente, envolvo os lábios em pau e deslizo por seu
comprimento até que me faça engasgar. Baba vai a todo lugar e
o deixa bagunçado, o que eu amo. Isso parece estimulá-lo, porque
seus quadris empurram para cima, me forçando a engasgar um
pouco mais. Meus olhos lacrimejam e mal posso respirar, mas é
bom o jeito que ele perde o controle e fode minha
garganta. Quando acho que posso sufocar, ele geme com sua
libertação. Uma explosão salgada de esperma bate na minha
garganta e avidamente bebo cada gota. Uma vez que tenho
certeza de que o lambi todo, encontro sua boca novamente,
ansioso por seus elogios.

"Você é tão bom nisso", ele murmura. "Eu mal posso


esperar para te levar um dia, Asp."

Também não posso esperar.

LASKA
K. WEBSTER

E PÍLOGO
Aspen

Seis meses depois…

Nós ficamos mais fortes.

Mais duros.

Mais resilientes do que nunca.

Está na carne. Estou certo disso. Eu digo a Laska todas as


chances que tenho. O tempero de Old Bay a torna tão viciante. Às
vezes, porém, acho que posso comê-la cru. Direto do osso. Eu
tenho medo de dizer isso a ele. Eu nunca quero assustar meu
irmão.

"Não se preocupe", ele sussurra, sua boca perto da minha


orelha. "Você está seguro comigo."

Meu pau dói dentro da calça. Eu sei disso. Nunca mais


corri perigo desde a noite em que nos reunimos.

"Siga-me", ele instrui, sua voz se perdendo no vento.

Eu me arrasto atrás do meu irmão enquanto contornamos


os fundos da pequena cabana. Não sou um estranho em vir para
a cidade agora. Laska cumpriu sua promessa e me mostrou todo
tipo de coisa. Embora goste de ir com ele em vez de me deixar,
sempre adoro quando voltamos para nossa cabana. É em casa e
onde pertencemos.

"Seu presente está pronto." Ele para na frente de uma


porta para se aproximar. Nossos lábios se encontram para um

LASKA
K. WEBSTER

beijo frenético. Quando ele me deixou por vinte minutos para


entrar, eu entrei em pânico um pouco, mas depois me lembrei de
sua promessa. Ele nunca me deixaria novamente.

"O que é?" Pergunto.

Ele pega minha mão e desliza a porta aberta. Eu permito


que ele me guie pela casa escura. Há sons abafados vindos de
uma sala. Ele empurra para dentro da sala e franzo a testa.

Uma mulher.

Amarrada a uma cadeira.

Chorando.

Eu não estou interessado em mulheres. Só nele. Começo a


puxar sua mão, querendo sair, mas ele me para.

"Olhe, pequena brasa."

Eu encaro a mulher. Ela. É ela. Minha mãe. Eu congelo,


incapaz de me mover, falar ou reagir.

"Por quê?" Coaxo. "Como?"

Ele ignora os pedidos dela que estão truncados atrás de


sua mordaça. “Você ficou tão triste quando ela nos deixou,
Asp. Eu fui para a cidade o tempo todo procurando por ela. Ao
mesmo tempo, pensei em trazê-la de volta conosco para que você
fosse feliz.” Ele sorri lindamente para mim. "Mas você não precisa
mais dela, não é?"

"Eu tenho você", digo ferozmente. "Eu só preciso de você."

Mamãe chora mais, mas eu estou imune.

Ela nos deixou.

"Bom garoto", diz ele. "Agora, o que você quer fazer sobre o
seu presente?"

LASKA
K. WEBSTER

Eu me afasto dele lentamente e considero a mulher que


facilmente nos jogou fora. Seus olhos se arregalam e ela começa
a gritar. Dou um passo à frente. Então outro. Retirando minha
faca, assisto enquanto as lágrimas escorrem por suas bochechas.

“Às vezes”, digo ao meu irmão, “não quero cozinhá-los. Isso


me faz estranho?”

Muitas vezes matamos homens que passam por nossos


bosques. Papai e Juniper já comeram conosco antes, embora não
saibam com o que os alimentamos. A carne dos homens é o que
nos torna fortes e capazes de viver no deserto sem medo.

"Eu também me pergunto isso", ele admite.

"Você acha que as mulheres têm um gosto


diferente?" Inclino a cabeça para nossa mãe. "Você acha que
alguém que nos deu pariu é mais doce que o resto?"

"Você tem um gosto doce", ele brinca, me abraçando por


trás e beliscando meu pescoço. "Especialmente seu pau."

Mamãe engasga e se contorce, mas meu irmão é excelente


com corda. Ela não vai a lugar nenhum.

Começo a cortar a blusa dela, querendo acessar sua


barriga. Eu acho que a carne é a melhor aqui. Os músculos são
tensos o suficiente para fornecer um pouco de firmeza, mas não
tão tensos que precise roer para sempre, como faria no
tendão. Além disso, viemos da barriga dela. Parece certo.

Ela grita quando começo a cortar um bom filé do sua


barriga flácida. Quando ela morava na floresta, seu corpo era
firme. Viver na cidade a deixou preguiçosa. Corto a peça e depois
a parto em duas. Nós ignoramos os gritos dela enquanto alimento
meu irmão com um pedaço de mamãe. Suas sobrancelhas
franzem e eu me pergunto se é porque é cru. Pego a outra peça,
empurrando-a na minha língua. O gosto metálico envia uma
emoção pela minha coluna.

LASKA
K. WEBSTER

"Mamãe não tem gosto de Old Bay", digo enquanto mastigo


sua carne. "Ela tem um gosto meio sem graça."

Meu irmão ri. "É uma coisa boa que eu trouxe isso
então." Ele pega a lata do bolso.

"Você é bom demais para mim", digo a ele. "Eu te amo."

"Também te amo, pequena brasa."

Ela grita novamente quando corto outro pedaço de sua


barriga gorda. Desta vez, polvilhada com Old Bay, ela tem um
gosto muito melhor.

"É melhor guardarmos um pouco para o papai", digo a


Laska. "Eu acho que ele gostaria disso."

"Diga a ele que é coelho", Laska diz com uma risada.

"Ou esquilo."

"Elefante."

Nós dois rimos. E então vejo o olhar em seus olhos. A


necessidade. O desejo. O desejo intenso. Ele me ataca, sua boca
beliscando e provando os restos de nossa mãe na minha língua. É
uma corrida frenética para me despir e então ele me manobra até
que eu esteja no chão. Estou de joelhos, propenso a meu irmão,
do jeito que agora amo.

"Fique", ele me diz com um sorriso em sua voz enquanto


caminha até mamãe. "Não se importa se eu usar um pouco
disso?" Ele enfia a mão no buraco no estômago dela e o cobre com
o sangue dela. “Não se preocupe, mãe. Ao contrário de você,
estaremos de volta. Eu só preciso foder seu filho muito rápido e
depois terminaremos o jantar.”

Ele se vira para mim, cobrindo seu pau com o lubrificante


sangrento. Eu gemo quando sinto a ponta do seu pau na minha
bunda. Lentamente, ao contrário do homem horrível na floresta,

LASKA
K. WEBSTER

meu irmão relaxa seu pau dentro de mim. Com cuidado e amor
completo, ele me fode como se fosse meu dono. E ele é. Eu
também o possuo. Somos inteiros agora.

Nós assistimos mamãe chorar enquanto ele me fode até


gozar. Meu esperma atira por todo o tapete enquanto ele enche
minha bunda com seu esperma quente. Eu nunca vou me cansar
de Laska. Nunca. Ele me puxa e depois me ajuda a ficar de
pé. Nos beijamos bagunçados e depois nos viramos para mamãe.

Nossos movimentos são lentos.

Perigosos.

Cheios de promessas.

Nós vamos comê-la viva.

Ela nunca mais fugirá porque sempre estará conosco.

"O que você está pensando, pequena brasa?"

O fogo dentro da minha barriga me aquece. Sorrio porque


ele adora quando sorrio meus agradecimentos pelos presentes
que ele me dá.

“Laska. Sempre Laska.”

LASKA

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