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AVISO

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184 do código penal e lei 9.610/1998.
Dedicatória
Para minhas garotas que amam os alfas sujos que escrevo. Este aqui é
especialmente para você!

Sinopse
Sou arrogante. Insaciável. Um pai solteiro.
Eu desejo coisas que faria a maioria das pessoas corar.
Normalmente, eu encontro saídas que me permitem
libertar a besta sexual que me habita e brinco para
alimentar meu coração.
E quando minha voluptuosa e inocente assistente
começa a me deixar faminto depois de um gostinho,
decido que vou deixar minha besta interior alimentar-se
dela.
O problema é que, uma vez que a tive, não consigo
deixá-la ir, e isso complica as coisas.
Meu nome é Levi Kingston.
Sou um homem sujo, voraz e ganancioso.
As pessoas podem detestar meus fetiches, mas isso
não as impede de me querer.

Capítulo Um
LEVI

Eu não me lembro de uma época em que não consegui o que queria.


Eu sou um idiota em todos os sentidos da palavra.
Não nego, e não peço desculpas por isso. É quem eu sou, e se você não
gosta disso, azar.
Eu vivo minha vida do jeito que faço negócios.
Confiante, perspicaz e calculado.
Mesmo que eu não precise trabalhar, eu o faço. Isso mantém minha
mente ocupada. Sou um dos investidores do Four Father's Freight, o que me
permite me preocupar com algo além do meu filho adolescente
rebelde. Além disso, quando estou em reuniões constantes, lidando com
milhões de dólares em contratos, esqueço o dia em que disse adeus a minha
esposa. Ela não me deixou. Não por opção de qualquer maneira. Passei seis
meses a seu lado enquanto o câncer lentamente penetrava seu corpo e ela
desistiu da luta.
Isso foi há oito anos.
Agora, eu sou um babaca que fode qualquer coisa com um conjunto de
seios e uma boceta doce e apertada. Sim, eu admito. Meus amigos sabem
quem eu sou, o que faço e não me desculpo por isso. Eu decidi aproveitar a
minha vida, sem conexões, apenas prazer. E ter uma linda mulher ajoelhada
para mim, pronta para levar meu pau na sua boca é tudo que eu quero e
preciso.
O dia em que enterrei Abigail foi o dia em que tranquei meu coração. A
única coisa que importa para mim na vida além dos negócios é meu
filho. Ethan tem dezoito anos agora, vai para a faculdade em breve e,
embora nunca estejamos de acordo, eu o amo.
Ele parece com a mãe dele. E talvez seja por isso que me
fechei. Quando ele olha para mim com seus olhos cor de avelã, não é mais
com amor e carinho, é desdém. Eu sei que ele está com raiva, por sua mãe
morrer, por seu pai ser um idiota e pela vida em geral.
Eu quero que ele estude algo digno de uma carreira, mas ele lutou com
unhas e dentes. Seus interesses são como os da mãe - arte, pintura,
escultura. Ele sempre foi criativo, mesmo sendo jovem, mas isso não vai
colocar comida na mesa quando ele se casar e tiver uma família para
sustentar.
Entrando no escritório, percebo que a porta de Eric está fechada. Sua
voz explode através da madeira, o que me faz pensar se ele está falando
com um de seus filhos ou com um cliente. Não sei como ele lida com quatro
garotos; Eu mal posso lidar com Ethan.
Empurrando a porta do meu escritório, entro e encontro Kristyn, minha
assistente, sentada à minha mesa, anotando no pequeno bloco que
mantenho no computador. Eu a chamo de minha porque fui eu que a
encontrei, contratei e ensinei como nossa empresa opera. Mesmo que ela
lide com as reservas e agendas de reuniões para todos os quatro parceiros,
ela ainda é minha.
Seu longo cabelo castanho brilhante está preso em um coque solto na
parte de trás de sua cabeça e pequenos óculos de armação preta estão
empoleirados no nariz pequeno e arrebitado. Ela parece uma bibliotecária
com aquele rosto inocente e bochechas vermelhas, mas quando ela morde o
lábio inferior em concentração, minha mente se enche de imagens que eu
não deveria ter sobre a minha assistente.
Seu período de três meses com o Four Father's foi bom. Ela provou sua
competência. Quando a entrevistei, ela tinha uma tempestade se formando
em seus lindos olhos azuis, algo escondido, e eu decidi então que faria dela
meu projeto pessoal. Eu queria saber o que essa garota quase nerd estava
escondendo sob seu exterior formal.
Ela pode parecer doce e inocente, mas tem um jeito que me choca às
vezes. E por isso eu a respeito. Trabalhar com quatro homens alfa não deve
ser fácil, mas ela lida facilmente e dá o que recebe.
Eu estava morrendo de vontade de dobrá-la sobre a minha mesa desde
que ela entrou no meu escritório, não só porque ela é linda - ela é isso e
muito mais -, mas eu quero aprender sobre essa pequena criança de vinte e
um anos.
— Bom dia, — eu interrompo sua linha de pensamento, e seu olhar se
encontra com o meu com surpresa. Grandes olhos azuis, a cor do céu em um
dia claro, olham para mim.
— Sr. Kingston, — ela ronrona meu nome. Eu sei que não é de
propósito, mas há uma sugestão de desejo em sua voz ligada diretamente
ao meu pau. — Eu estava... Acabei de terminar sua lista para hoje.
Ela se levanta. Sua blusa, um tom suave de azul combinando com seus
olhos, parece quase transparente, e eu não consigo evitar que meu olhar
caia no sutiã de renda que cobre seus peitinhos atrevidos.
Ela é tudo que um homem poderia querer e precisar. Um bonito
brinquedinho para o prazer. Eu me pergunto o quão boa ela seria recebendo
ordens no quarto. Ou inclinada sobre a minha mesa, talvez, enquanto sua
boceta apertada pulsa em cada centímetro do meu pau.
— Você gostaria de um café? — Ela questiona enquanto contorna a
minha mesa. É quando finalmente dou uma boa olhada nela. Vestida com
uma saia lápis preta parando logo acima dos joelhos, ela parece profissional,
mas totalmente pecaminosa. O material abraça suas coxas e quadris, me
provocando de onde ela está.
Os sapatos dela são mais altos do que o que é considerado apropriado
para o trabalho, mas não posso negar o quanto gosto da maneira como eles
alongam as pernas e mostram suas panturrilhas tonificadas. Imaginando-a
apenas com aqueles saltos e nada mais... meu pau se agita por trás do zíper
da minha calça mais uma vez.
— Por favor, — eu finalmente respondo, passando por ela em direção a
minha mesa. Um toque de lavanda flutua ao meu redor, e eu inalo o
perfume dela, longa e profundamente. Ela não precisa saber que me
afeta. Não há nenhuma regra dizendo que não posso namorar ou fodê-la,
mas aprendi que misturar negócios com prazer não é nada bom.
Ela não diz mais nada antes de sair do meu escritório, balançando os
quadris da esquerda para a direita. Há uma sensualidade nela que desperta
uma necessidade primordial dentro de mim. Eu tenho passado mais horas
no escritório do que preciso apenas para vê-la todos os dias.
Quando estou sozinho, sento-me e ligo o computador. A tela se ilumina
e os lembretes aparecem, cada um com um toque, até que eu percebo o
último. Vou encontrar um dos meus maiores clientes, Brent Masterson,
amanhã à noite no Sizzle, um dos restaurantes cinco estrelas no centro da
cidade. Jantar e bebidas com um dos homens mais influente do país.
Tanto quanto eu prefiro passar a noite em casa com uma bebida e
charuto, este é um cliente importante. Sua empresa de transporte nos
permitirá fazer uso de sua frota para certas áreas do país.
Depois que ele assinar o contrato, haverá mais meios de comunicação
nos cercando do que uma celebridade na cerimônia do Oscar. E não há nada
como mídia para disparar a atenção sobre a empresa.
Minha porta se abre, e eu olho para cima, encontrando Eric parecendo
confiante com um sorriso no rosto.
— Ei, Pearson, — eu cumprimento meu melhor amigo e parceiro. — O
que foi aquilo lá dentro? — Levanto meu queixo em direção à porta,
referindo-me à sua conversa telefônica aquecida.
Ele suspira, sentando na cadeira em frente à minha mesa. — Brock. Ele
é muito velho para sua idade.
— Me fale sobre isso. Ethan decidiu que vai tirar um ano sabático sem o
meu conhecimento. Eu o ouvi ao telefone ontem à noite. — Não posso
deixar de reclamar do meu filho. Eu dei a ele tudo o que pediu, mas cada vez
que penso estar fazendo algum progresso, perco o equilíbrio. Tem sido
assim desde que ele completou treze anos.
— Vai me acompanhar esta noite? Vou encontrar Sanders e seu sócio
para uma reunião de negócios, — ele me informa com um sorriso lascivo no
rosto. Acomodando-se na cadeira em frente à minha mesa, ele continua. —
Eu disse a ele que você poderia estar lá. A última vez que bebemos juntos,
ele assinou um acordo de cinco milhões.
Ele tem razão. Sanders foi um alvo fácil de ser selado, e o dinheiro foi
direto para a empresa, colocando-nos no topo da lista no setor de frete e
transporte. Depois desse acordo, tivemos cinco novos clientes querendo
assinar contratos de milhões de dólares por nossos serviços.
Estou prestes a responder quando Kristyn aparece na porta. Eu dobro
meu dedo para chamá-la, não perdendo o rubor em suas bochechas. Seus
lábios cheios brilham enquanto ela caminha em direção à mesa.
Seus olhos caem em Eric, e a cor em suas bochechas se aprofunda. O
ciúme mostra sua cara, e pela primeira vez em muito tempo, me pergunto
se essa menina inocente está realmente me provocando.
— Bom dia, Sr. Pearson. Você gostaria de...
— Não, obrigado, — Eric a interrompe, acenando com a mão, mas os
seus frios olhos azuis arrastam-se avidamente pelas curvas dela. Ela balança
a cabeça, oferecendo-lhe um pequeno sorriso enquanto coloca minha
caneca para baixo. Eric é velho demais para ela. Pelo menos... é o que eu
digo a mim mesmo. Nós somos da mesma idade, mas por alguma razão, ela
não está fora dos limites para mim.
— Obrigado. Isso é tudo, — eu a dispenso. Ela só me oferece um sorriso
antes de sair, fechando a porta atrás dela. Volto minha atenção para Eric. —
Então, você precisa de mim para tomar conta de você nesta reunião hoje à
noite? — Eu insulto, ganhando uma risada profunda.
— Foda-se, Kingston, — ele retruca. — Além disso, não serei eu que
você estará assistindo. — Eu inclino minha cabeça para o lado em
confusão. — Ele quer me encontrar no Poison.
O canto da minha boca se ergue em um sorriso enquanto coloco meus
dedos sob o queixo e observo o rosto de Eric. O infame clube de strip é
conhecido pelas mais importantes reuniões de negócios que acontecem
enquanto se recebe uma dança de colo ou um show particular. Eles são
rigorosos. Não toque. Se você levantar um dedo ou uma garota reclamar,
você será retirado e banido por toda a vida.
— Esse é o lugar que você estava querendo ir desde que foi inaugurado
há três meses. Não é?
Ele me fixa com um olhar de compreensão. Um rápido aceno de cabeça,
então ele estreita os olhos. — Você foi o único que sugeriu isso algumas
semanas atrás. E ouvi falar que aquelas bocetas adolescentes apertadas
estão sempre prontas para uma ou duas gorjetas extras. — Ele dá de
ombros evasivo, mas o sorriso predatório em seu rosto me diz mais.
— Certifique-se de que sua carteira esteja cheia. Tenho certeza que elas
gostariam de sentir quão grossa e volumosa é, — eu atiro de volta, rindo de
seu sorriso.
— Eu vou garantir que a protuberância que elas sintam seja a certa. —
Sua mão cai para sua virilha enquanto ele se agarra. Ele é o epítome de um
prostituto. Eric Pearson definitivamente não é o homem que você leva para
conhecer a mamãe e o papai.
A maioria dos clubes que frequentamos são cheios de jovens mulheres
bonitas que fariam qualquer coisa para agradar. Acabaram de completar
dezoito anos e tão maleáveis. E Eric tem uma queda por coisinhas jovens. O
problema é que ele está sempre escolhendo as bonecas de plástico loiras. Eu
sou mais um homem de morenas... como a mulher do lado de fora da porta
do meu escritório.
— Acho que isso é um sim? — Ele ergue uma sobrancelha escura em
questão, e eu sei que não tenho escolha. Não que eu queira uma.
— Sempre.
— Está resolvido então, — diz ele, levantando-se enquanto abotoa o
paletó. — Até mais tarde. — Ele me deixa no escritório pensando sobre o
que esta noite trará.

Capítulo Dois
KRISTYN

Puxando minhas meias pretas até a coxa, eu as prendo na liga que


abraça minha cintura. Uma camisa de seda macia e sensual com um
acabamento em renda cobre meus seios, a bainha batendo logo abaixo da
minha bunda. É o visual pelo qual sou reconhecida. Os homens no clube
geralmente ficam loucos. Quanto mais pele ofereço, mais atormento e
provoco, mais dinheiro eu ganho.
Já faz quase dois meses e as gorjetas foram suficientes para
sobreviver. Minha vida não é fácil. Na verdade, tem sido uma merda. Mas eu
prometi a mim mesma que poderia fazer isso sozinha. Eu não sou como
minha mãe, que fugia com um homem a cada semana, só para voltar para
meu pai e implorar seu perdão quando não lucrava com sua galinha dos
ovos de ouro.
Essa é a última coisa que preciso: um homem para me salvar.
Ao longo dos anos, aprendi que, se você não pode fazer algo por conta
própria, não deve trazer outro para a equação. É por isso que sou
solteira. Eu me concentro no meu trabalho e me certifico de que meu pai
seja cuidado. Desde que me lembro, somos só eu e ele.
Depois da quarta vez que minha mãe o traiu, ele disse para ela se virar,
sair pela porta e nunca mais voltar. Eu estava orgulhosa dele naquele
momento, lembrando-me de que se apoiar em alguém para superar uma
fase dificil não é a forma certa de viver.
E amor.
É uma instituição sem sentido.
Eu não acredito nisso. Se alguém me dissesse essa palavra, seria
chutado pela porta mais rápido do que poderia piscar. Não. Eu passo três
noites por semana dançando, ganhando o suficiente para pagar as contas. O
dinheiro extra vem a calhar quando as despesas médicas do meu pai
disparam com cada tratamento.
Dando uma rápida olhada no espelho, acrescento meu toque final: um
batom rubi profundo que faz meus lábios parecerem ainda mais cheios do
que já são. Os homens amam essa merda.
Sexo vende.
Há uma razão pela qual a pornografia é uma indústria tão ampla. Os
homens são criaturas visuais, e quanto mais eu seduzí-los, mais dinheiro
vejo na minha bolsa no final do dia.
Dou um último olhar para o meu reflexo e aceno para a menina me
encarando. São nessas noites que eu não a reconheço. A tristeza me
mantém refém por um momento antes que eu me recomponha e suba nos
meus saltos foda-me.
A noite está quente e cheia de promessas. Eu os ouço entrar e desço
pela escadaria ornamentada. Olhando de relance, registro os três homens
que estão na área de recepção conversando com Henriette sobre uma sala
privada para uma reunião de negócios. Quando me aproximo deles, três
pares de olhos se erguem, observando enquanto me exibo.
Minha respiração falha quando um conjunto familiar de olhos escuros
me perfura. A batida do meu coração combina com a da música tocando
ao fundo - selvagem e rápida. Rezando para que ele não me reconheça, me
viro e entro na área principal do clube. Não é um desses clubes de grandes
cadeias. Este é um lugar íntimo onde os homens vêm para relaxar.
Nenhum toque é permitido. E essa foi a única razão pela qual eu não
saí. Ouvi histórias de horror que transformariam a mulher mais forte em
uma bagunça trêmula. No entanto, Henriette é como um abutre. Com a
equipe de guarda-costas que cuidam de nós, me sinto segura aqui.
Os olhares dos homens no foyer me queimam quando eu passo. Calor
desce pelas minhas pernas longas e bunda mal coberta pelo roupão
preto. Quando chego ao bar, Judas, nosso barman, olha para mim, dando
um leve aceno de cabeça.
— O de sempre? — Ele pergunta, falando sobre a minha bebida. Eu
concordo. — Vai ser movimentado hoje à noite, — diz ele em um tom
distante que insinua o seu ódio por este lugar. Não é nenhum segredo que
ele e sua namorada estão aqui por necessidade, não por diversão.
— Vai ser, — eu respondo, mas não dou a mínima. Estou aqui por um
motivo. Já faz quase seis semanas e este lugar me ofereceu uma saída para
as dívidas. Eu não tenho muito mais para oferecer a ele em resposta, então
pego minha bebida e vou para a mesa onde as garotas estão sentadas.
Três lindas mulheres jovens que têm a vida inteira pela
frente. Infelizmente, todas nós temos um motivo para estar aqui. Seja para
pagar empréstimos estudantis ou fugir de um namorado abusivo, todas nós
encontramos nosso caminho para o Poison.
— Kismet, — uma das garotas, acho que o nome dela é Ônix, sorri para
mim e levanta a taça em saudação. — Você está linda, — diz ela com um
olhar brilhante. Já faz um bom tempo desde que estive com uma
mulher. Lembro-me de algumas noites enquanto frequentava uma
faculdade comunitária cheia de festas e álcool. Isso foi antes do meu pai
ficar doente.
— Obrigada. — Não digo que ela parece bem, porque não faz
sentido. Não estou aqui para fazer amigos. Eu mantenho todos
distantes. Talvez seja por isso que estou tão sozinha. Em vez de ter um
grande grupo de amigos falsos, prefiro passar algum tempo em casa com um
bom livro.
Na maioria das noites, quando não estou trabalhando, é onde
estou. Aconchegada em uma camiseta grande e macia com o mais recente
lançamento. Ler sobre sexo e tê-lo são coisas muito diferentes. A maioria
das pessoas não sabe que ainda sou virgem.
Eu abaixo o gim-tônica com um estremecimento antes de caminhar até
o foyer, onde encontro Henriette digitando no computador. Seus cabelos
grisalhos estão amarrados em um coque austero na parte de trás de sua
cabeça e seus amáveis olhos de chocolate mostram afeição por todas as
suas garotas. Sua constituição robusta sempre me lembra da minha avó que
costumava dar os melhores abraços. Henriette tem cerca de cinquenta anos,
mas não permite que a idade desempenhe um papel na maneira como ela
aproveita seu tempo conosco, suas garotas.
— Querida, — ela sorri para mim. — Você tem um pedido de dança
particular. Eles só pediram você, — ela me diz com uma carranca. A maioria
dos homens que têm reuniões de negócios pedem mais garotas para
entretê-los, mas acho que vou ficar sozinha esta noite.
— Só preciso usar o banheiro, então eu vou para o VIP, — eu a
informo. Um pequeno sorriso é a minha resposta quando passo por ela e
desço o corredor em direção ao banheiro. Eles são tão lindamente
decorados, parecem que foram transportados de um hotel cinco
estrelas. Antes de chegar à entrada, uma mão surge, agarrando meu braço.
— Kristyn? — Meu coração para. Quando me viro para olhar nos olhos
chocolate familiares, minha garganta se fecha com ansiedade.
Merda. Ele me reconheceu.
Eu estou usando uma peruca que cobre minhas mechas normalmente
castanhas em uma cortina preta elegante, mas esses olhos me
penetram. Eles veem a fachada, encontrando a garota normalmente
escondida em seu escritório.
Balançando a cabeça, eu olho para ele. — Garota errada, — eu digo em
voz baixa, ouvindo a apreensão no meu tom. Espero que ele me liberte -
rezo para que ele perceba seu erro.
Mas eu sei que ele não vai. Ele não pode.
Porque eu sou ela.
Eu sou a garota a quem ele dá ordem todos os dias. A mesma garota
que agenda suas reuniões e sabe exatamente como ele gosta do café. Minha
tensão dispara quando ele se afasta um pouco sem me soltar. Ele me inala,
como se pudesse farejar minha mentira.
— É você, — ele fala em choque. Seu olhar me absorve como um bom
vinho, saboreando cada gota. Quando aquelas órbitas escuras pousam no
local dentro do meu braço, estou acabada. Minha verdade é evidente. Levi
Kingston viu minha tatuagem quando voltei no escritório um dia porque
tinha esquecido meu telefone no trabalho. Era um sábado, e eu não achava
que alguém estaria lá, mas assim que ele saiu do escritório, fui fisgada.
Eu estava vestida com minhas roupas de ginástica - um minúsculo sutiã
esportivo e legging - desde que saí apressada. Foi então que ele viu a
tatuagem no meu braço normalmente coberta em meu traje de escritório.
A pequena tatuagem de um pássaro voando está na minha pele há
quatro anos. Eu a tatuei quando fiz dezessete anos. Foi rebeldia -
a única coisa ruim que eu já fiz. Eu nunca tinha tocado em drogas, ou mesmo
bebido uma gota de álcool. E namorados? Bem, eles eram inexistentes.
Seu olhar me percorre, sinalizando a tensão sexual entre nós que eu já
sabia que era evidente. Desde o primeiro dia em que entrei em seu
escritório, eu estava muito consciente dele - de como ele me fazia sentir.
E todos os dias desde então, eu empurrei isso para o fundo da minha
mente. Ele é bom demais para mim. Um homem de sucesso como ele deve
ter mulheres se jogando em todas as oportunidades.
Como ele poderia olhar para uma garota inocente com a metade da sua
idade daquela maneira?
Ele não diz outra palavra. Em vez disso, ele me empurra para o
banheiro, fechando e trancando a porta atrás dele. Levi sempre foi uma
força a ser reconhecida, e eu nunca poderia lutar contra ele. Não que eu o
faria. Eu quero que ele me toque, que me maltrate. Quero estar a sua
disposição. Não sei porque. Eu não posso explicar isso, mas o homem exala
sexo, fome e desejo cru e animalesco.
Como um furacão derrubando uma cidade, ele me destrói toda vez que
estou perto dele. Cada vez que estou perto dele é outro segundo que me
perco. Somos de dois mundos diferentes e eles nunca podem colidir. Minha
vida é muito complicada. Esse desejo inato que sinto por Levi precisa ficar
onde está no fundo da minha mente.
— Você deveria ir embora, — digo a ele. Minha voz é assertiva, mas a
maneira como tremo de medo, cautela e desejo não passa despercebida. Eu
fui atrevida com ele antes, oferecendo minha opinião quando penso que
algo não vai funcionar. Mas isso aqui... isso é diferente.
— Kristyn, por que você está aqui? — Sua pergunta é algo que eu não
posso responder. Não há nenhuma maneira que eu possa dar-lhe a verdade.
— Estamos fora do escritório. Eu não respondo a você aqui — eu o
informo, erguendo meu queixo, tentando encontrar a confiança que não
sinto.
— Foda-se que não, — ele rosna. Sua voz é um estrondo de anseio
tortuoso que soa aflito. Por que importaria para ele o que eu faço?
— Levi… Sr. Kingston, esta é a minha vida. Eu não preciso que você me
salve. Eu não preciso de um cavaleiro de armadura brilhante para se
importar com o que faço quando não estou no trabalho. — Eu coloco
minhas mãos em seu peito, querendo empurrá-lo, mas não faço. Um
formigamento aquecido atravessa meu corpo no contato. Sua pele é quente
sob a camisa. Seus músculos tensos parecem gloriosos sob as pontas dos
meus dedos.
— Kristyn, não me teste agora, — ele cospe, as palavras cheias de
frustração. Ele me encurrala em segundos, garantindo que eu não possa
escapar. Suas mãos plantadas em ambos os lados da minha cabeça contra a
parede, prendendo minhas costas contra os ladrilhos frios, forçando um
suspiro a sair dos meus lábios.
— Eu não estava testando você. — Minha resposta é nada mais do que
um gemido. Me punindo, eu empurro seu corpo, esperando que ele
desapareça, mas ele não se move. Em vez disso, ele se inclina, com a boca a
centímetros da minha.
Meu núcleo pulsa, uma dor pesada apertando meu intestino. Estou
excitada por sua possessividade. Eu quero isso. Eu o quero.
— Eu te dei um emprego. Não é bom o suficiente? Você vem aqui para
sacudir sua bunda na frente de idiotas que a pagam também? — Sua voz
contém mais angústia do que raiva.
— No entanto, aqui está você, idiota. — Minha réplica faz seus olhos se
iluminarem como um inferno. Isso me queima. Fogo ardendo em uma
floresta, derrubando tudo em seu caminho.
Suas mãos seguram meus ombros e ele me gira antes de me empurrar
contra a parede. Meu rosto pressiona com força contra a superfície.
— O que você está fazendo? — Minhas palavras são abafadas pelo
azulejo. Tons suaves de creme e rosa estão muito perto do meu rosto.
— Estou mostrando a você quão idiota eu posso ser, — ele rosna,
levantando o roupão que se agrupa em torno de meus quadris. Sem aviso,
ele bate na minha bunda com força, a picada provocando um gemido. Ele
acerta outra e mais uma até meus joelhos se dobrarem.
Eu não sou espancada desde que era criança. Mas isso é muito
diferente. Isso... isso só me deixou molhada, minha excitação encharcando o
material frágil da minha calcinha. E me pergunto o que mais o Sr. Kingston
pode e gostaria de fazer comigo. Esses pensamentos fazem meu estômago
se agitar como asas de beija-flor. Eu o queria desde o primeiro dia em que
entrei em seu escritório. Mas isso nunca pode funcionar. Não há como... ou
há?
Capítulo Três
LEVI

— Isso é o que um idiota pode fazer, — digo a ela, liberando-a do meu


aperto.
Ela se vira para olhar para mim e eu não consigo impedir meu pau de
latejar. A necessidade de empurrá-la de joelhos e alimentá-la com meu pau
corre desenfreada pelas minhas veias. Ela é incrível. Requintada na
minúscula lingerie abraçando cada curva de seu belo corpo.
— Você percebe que Eric está aqui também? Se ele te visse esta noite...
— Eu não tenho que terminar a frase. Ela sabe que isso pode garantir que
ela seja demitida de Four Father's. Seu trabalho está em jogo porque ela
quer que os homens olhem para ela.
— Eu... eu não pensei sobre isso.
— Não, você não pensou, porra. — Minhas palavras são duras, e eu
imediatamente quero pegá-las de volta quando ela estremece.
Uma batida na porta nos interrompe. — Você está bem aí, Kismet? — É
a velhinha da área de recepção. Eu olho para Kristyn e a prendo com um
olhar penetrante, dizendo a ela para se livrar da mulher.
— Eu sairei em um minuto, — ela avisa sua chefe.
— Tudo bem, rápido. Os clientes gostariam de começar.
Uma vez que estamos sozinhos, eu aperto seu braço e a puxo contra
mim. Eu não sei porque, mas a necessidade de segurá-la me faz agir de
modo estúpido. — Vá até lá, diga a ela que você não está se sentindo bem e
vá para casa.
— Eu não posso...
— Isso é uma fodida ordem do seu chefe. Faça isso, — eu ordeno em
um tom absurdo. Ela me espreita com aqueles grandes olhos azuis e quase
me perco. Eu domino o desejo de transar com ela bem aqui no local,
segurando-a até que eu goze - até que eu passe horas mostrando a ela o
quão idiota posso realmente ser.
— Tudo bem. Mas você vai me pagar o dinheiro que eu ganharia hoje à
noite. — Ela cruza os braços na frente de seu peito, o que não ajuda o fato
de que eu quero o meu pau entre esses peitos deliciosos enquanto a língua
dela dá voltas na excitação da ponta.
— Eu vou te pagar isso e mais. Apenas tire sua bunda daqui, — eu
assobio, minha frustração desabrochando em um furacão escuro que quer
destroçar essa garotinha. Ela me espreita com uma fragilidade que aperta
meu peito. Sua estrutura curvilínea praticamente nua é do que são feitos os
sonhos molhados - especialmente os meus.
Ela passa por mim, seus quadris balançando hipnoticamente. Eu sei que
ela está fazendo isso de propósito, tentando me atrair para devorá-la, e
certamente farei isso. Agora que já provei, quero mais. O clique da porta me
alerta que estou sozinho. Suspirando, olho no espelho.
Respirando através da gama de emoções, espero até que meu pau volte
ao normal antes de ir para a área principal do clube. Eu encontro Sanders e
seu sócio no bar, junto com Pearson, suas bebidas já pedidas.
— Você está pronto? Achei que tivesse se perdido. — Eric olha para
mim, com curiosidade em seus olhos azuis.
Dando de ombros, pego meu uísque, engulo em um gole e peço
outro. — Eu estou bem, — murmuro antes de olhar para ele. — Vamos
começar esse show.
— Isso, meu querido menino, parece uma ideia esplêndida, — Sanders
ri, e nós o seguimos até a sala privada que ele pediu.
Assim que nos sentamos nos sofás de veludo macio, a recepcionista
entra. — Senhores, lamento dizer que Kismet não está se sentindo bem esta
noite, mas eu tenho duas meninas encantadoras para mantê-los entretidos.
Meu coração chuta no meu peito com a menção do seu nome
artístico. O olhar de Eric queima no lado do meu rosto. Inclinando-se, ele
sussurra: — Kismet estar doente tem algo a ver com você, Kingston? — A
diversão em seu tom de voz me faz perceber que ele deve ter me visto com
ela mais cedo.
Felizmente, ela estava usando uma peruca. Ele não a teria reconhecido
por causa desse pequeno detalhe.
— O que você quer dizer? — Eu olho para Pearson. O idiota é muito
intuitivo para o seu próprio bem. Além disso, ele é um cão. Ele iria foder
Kristyn se soubesse que ela era solteira, ou se ele soubesse que eu a
queria. O homem é ótimo em negócios, mas ele fode qualquer boceta jovem
que vem em sua direção.
— Eu te conheço muito bem, Levi. Você pode ter qualquer beleza no
seu pau em segundos, — ele ri. Ele está certo, eu posso. Erguendo o copo,
ele aponta na minha direção, em seguida, engole o líquido âmbar.
— Não é como se você fosse um anjo, Pearson. Seu pau está bem
usado. Você precisa maneirar um pouco, — eu jogo de volta em tom de
brincadeira. Nós dois rimos das descrições que se encaixam perfeitamente
no outro. Eu nunca tive amigos íntimos. Nenhum com o qual eu me sentiria
confortável falando assim, de qualquer maneira. Os caras com quem fui para
a faculdade eram todos garotos da escola preparatória. Muito elegantes
para o seu próprio bem. Eles não saberiam o que fazer com uma xoxota se
uma delas fosse entregue a eles em uma bandeja de prata.
Um momento depois, duas belas dançarinas com quase nada cobrindo
seus peitos e bocetas entram. Com corpos que fariam um padre quebrar
seus votos, e lábios que fariam um homem sensato perder a cabeça, elas
tomam o pequeno palco e começam uma coreografia de Cookie por R. Kelly.
A canção sexual e seus quadris balançando fazem meu pau responder,
mas minha mente ainda está com Kristyn e a maneira como sua bunda ficou
vermelha com a minha mão.
— Quem está em sua mente, Kingston? — Eric me bate no ombro, seus
olhos penetrantes me perfurando com curiosidade.
— Ninguém. — Minha resposta é curta, quase com raiva. Eu sei que
preciso calar a boca antes que ele descubra, mas me provocando como ele
normalmente faz, eu não sei se posso. Eu ainda estou pensando em mais
cedo com aquela doce pequena megera.
— Porra, como se eu fosse acreditar nisso. Quem é ela?
Eu mantenho meu olhar treinado nas duas belezas girando e rebolando
diante de nós. Uma delas sai do palco, indo direto para Eric. Ela coloca seu
traseiro no colo dele, esfregando a protuberância proeminente em sua
calça.
— Oi, bonito, — ela fala com aqueles lábios cheios - com certeza Botox.
Ele se vira para ela, nem um pouco interessado. Ela está tentando ao
máximo tirar alguma coisa dele. Suas mãos percorrem suas coxas,
aterrissando em sua virilha. — Você vai ter que fazer muito mais do que
espalmar meu pau para conseguir uma boa gorjeta, — diz ele com
confiança. Seus grandes olhos verdes se arregalam em choque. — Eu não
me dou bem com provocações.
— Nós não temos permissão...
Ele se inclina, chegando tão perto dela quanto pode sem tocá-la. — Eu
não disse que queria tocar em você, querida. Esses peitos falsos não me
excitam, — ele informa com um tom sombrio e condescendente que a faz
bufar.
— Pare de irritar as garotas, Pearson. — O tom áspero de Sanders nos
alcança do outro lado da sala. O espaço é pequeno. Tanto assim, que as
garotas poderiam facilmente alcançá-lo enquanto estavam sentadas no
nosso colo.
— Vamos falar de negócios, — eu digo, na esperança de concluir
isto. Assim que sair deste lugar, minha próxima parada é a casa de
Kristyn. Eu não dou a mínima para o quão tarde é, ela vai me explicar o que
diabos está fazendo, tirando suas roupas para homens como Sanders.
A segunda dançarina sai do colo de Holloway, o sócio sentado ao lado
de nosso cliente. Sanders deixa uma pasta no palco entre nós e me inclino
para pegá-la. Abrindo, encontro os números que lhes pedimos. Eles estão
procurando assinar um contrato conosco pelos próximos cinco anos, que
traz quase dez bilhões.
Entregando a papelada para Eric, vejo quando ele olha as páginas. Ele
levanta o olhar, encontrando o meu com um sorriso satisfeito. — Acha que
pode aguentar mais algumas dessas reuniões enquanto selamos o acordo?
— Questiona.
A dançarina loira, que é toda natural dos seios aos lábios, se acomoda
no meu colo. Eu lanço um rápido olhar para ela, mas meu pau não se
contorce. Nem mesmo quando ela roça sua bunda perfeita no meu colo. Ela
não é Kristyn.
— Acho que posso lidar com isso, — digo ao meu parceiro, depois olho
para Sanders. — E esse contrato será exclusivo conosco. Nós assinamos
agora, nós fechamos o negócio. Você não vai comparar preços ou
compartilhar operações? — Pergunto a ele. Ele é astuto - um homem de
negócios excessivamente zeloso que vai aplicar seu dinheiro em qualquer
um que faça o trabalho sujo.
— A empresa de vocês foi a única que procurei.
Não há um lampejo de desonestidade. Eu concordo. — Tudo bem. —
Levanto o meu copo. — Temos um negócio. — Barbie ainda está sentada no
meu colo quando tomo minha bebida.
— Adorável. Four Fathers será onde irei para todas as futuras
negociações se isso der certo. — Nosso novo cliente sorri como um maldito
gato Cheshire. Ele é velho, provavelmente em seus setenta anos, com uma
barriga arredondada e cabeça careca. Ele me lembra de um vovô pervertido
que você normalmente iria avisar suas filhas para não aceitar doces. Aqueles
pequenos olhos redondos, escuros como a noite, são quase sinistros, mas
ele vale milhões, bilhões, enquanto ele estiver a bordo, ficaremos bem.
— Não há razão para que não dê certo, Sanders, — Eric diz a ele.
Suspirando, olho para Eric. — Isso é tudo que você precisava de mim?
— Por quê? Tem um pequeno buraco molhado e pronto para você em
casa? — Eric questiona, arqueando as sobrancelhas. Ele levanta seu uísque
reabastecido, levando-o aos lábios enquanto toma em um gole.
— Não em casa, mas eu vou estar dentro dela hoje à noite, — eu
finalmente admito, sabendo que ele não desistiria se não lhe desse algo. Ele
adora ouvir sobre o que eu faço com as belas jovens com corda e um
remo. Deixando as bochechas da bunda de porcelana avermelhadas,
garantindo que choraminguem, implorem para eu fodê-las, então,
finalmente, dirigindo profundamente dentro de seus corpos firmes
enquanto torturo seus mamilos e clitóris com grampos de metal.
Algo me diz que eu deveria convidar meu amigo para o clube de BDSM
que tenho frequentado nos últimos meses. Talvez ele possa explorar seu
caminho através das belezas morrendo por um idiota que as espanque e as
foda.
Ele me oferece um sorriso e me dá um tapinha no ombro enquanto a
linda dançarina se levanta, sabendo que não está me excitando. — Eu sabia
que tinha que haver algo roubando sua atenção.
— Não é muito a minha atenção, mas ela definitivamente me intrigou,
— digo a ele.
— Bem, é melhor você ir. E se você molhar seu pau, e for bom,
pergunte se ela tem uma irmã, — ele murmura em tom conspiratório.
— Você é um idiota, Pearson, — eu replico.
— Basta um para conhecer o outro, Kingston, — ele atira de volta
quando me levanto do meu lugar.
Abotoando o paletó, ofereço um aceno para o nosso cliente. — Vejo
você no escritório amanhã para finalizarmos os contratos.
— Bom. Estou ansioso por isso. — Sanders aperta minha mão. Eu não
me incomodo de olhar para o seu parceiro, que parece um adolescente
tentando jogar no mundo dos adultos. Saindo a passos largos da sala, entro
na área principal do clube, que agora está cheia de ternos. Seus olhos são
treinados nos estágios em que as mulheres rebolam e se ajoelham,
provocando os homens por mais dinheiro.
Balançando a cabeça, saio do clube. A noite está gelada. Puxando meu
telefone do bolso, envio uma mensagem para Kristyn. Algo me diz que ela
ainda está acordada. Eu não digo a ela que estou indo. Em vez disso, desejo-
lhe uma boa noite.
Escorregando para o banco do motorista do meu BMW X5, ligo o motor
e saio para a estrada. Eu sei onde ela mora, o seu endereço estava em seu
currículo e eu acabei memorizando. Na época, eu não achava que precisaria
disso do jeito que faço agora. O que eu não sei é se ela está sozinha ou tem
um namorado. No entanto, os gemidos que eu provoquei de seus lábios
carnudos mais cedo me dizem que ela não tem.
Seu calor era inebriante. Sempre houve tensão sexual entre nós, mas o
que aconteceu no banheiro confirma que ela me quer. Mesmo que ela
tivesse um namorado, eu a foderia, até que meu pau fosse o único que ela
ansiava.
Eu não dou a mínima se tem mais alguém em sua vida.
Esta noite ela é minha.

Capítulo Quatro
KRISTYN

A casa que compartilho com meu pai não é enorme, mas é


confortável. Eu cresci nesta casa, e quando ele ficou doente, sair não era
uma opção. Ele esteve aqui por toda a minha vida, me apoiando, me dando
uma chance na carreira dos meus sonhos, então eu fiquei para ser seu
apoio.
Aprendi desde cedo, no entanto, que todas as esperanças em que você
se apega e trabalha nem sempre acontecem. E lentamente, eu aceitei
isso. Meu coração afunda quando penso em coisas que tive que largar,
deixando minha bolsa na mesa da sala de estar, eu vou para a cozinha pegar
uma garrafa de água com gás da geladeira.
— Krissy, o que você está fazendo em casa tão cedo? — A voz de papai
vem de trás de mim. Meu olhar pousa nele, e eu suspiro aliviada quando
percebo que ele parece melhor do que esteve em muito tempo.
— Eu não estava me sentindo bem, — digo a ele, percebendo a
preocupação imediata em seu rosto. — Eu estou bem agora, pai. Eu juro. —
Eu me inclino e coloco um beijo suave em sua bochecha. Meu pai não é
excessivamente carinhoso, mas sei que ele me ama do seu jeito.
— Bom. Estou indo para a cama, — ele me diz. — Não fique acordada
até tarde. — Todas as noites, desde que eu tinha 13 anos e precisava ir para
a escola na manhã seguinte, ele me dizia a mesma coisa. E a cada vez eu
respondo do mesmo jeito.
— Eu não vou, pai. Amo você. — Ele acena pelas minhas palavras e eu
sorrio. Ele é frágil. Com o passar dos anos, meu coração dói, sabendo que
nosso tempo está se esgotando. Os médicos disseram que poderia levar seis
meses, ou talvez um ano, mas a cada dia ele murcharia. Ver alguém que
você ama - alguém que foi tão forte por tanto tempo - perder uma luta com
a sua saúde é doloroso.
O clique da porta do seu quarto me diz que estou sozinha com meus
pensamentos sobre o que aconteceu no clube. Ver Levi causou um choque
no meu sistema. Eu me deliciei com a preocupação dele, mas tê-lo me
reconhecendo foi mais assustador. Eu pensei que com certeza que ele ia me
demitir. Quando ele me disse para ir para casa, imaginei que seria o fim da
minha carreira no Four Fathers Freight, mas ele só fez isso para me afastar
de Eric Pearson.
O Sr. Pearson é um pouco idiota. Grosseiro. Arrogante. E totalmente
repugnante às vezes. Como quando ele olha para o meu peito, ou eu o sinto
olhando para minha bunda, queimando um buraco no material da minha
saia. Se ele soubesse que eu era uma dançarina, tenho certeza de que teria
feito muito pior do que me espancar.
Eric provavelmente teria me fodido ali mesmo no banheiro e não teria
ficado satisfeito até que eu gritasse seu nome. Eu ouvi ele e Levi falando no
escritório sobre suas conquistas. E tanto quanto estou horrorizada por
algumas das coisas que ouvi, também fiquei mais excitada do que nunca por
Levi Kingston.
Os dois homens são predadores.
Ricos, poderosos e tão bonitos, que é quase ilegal.
Ambos se vestem impecavelmente, mas é sempre Levi quem me chama
a atenção. Ele faz meu coração bater erraticamente. E na maioria das vezes,
minha calcinha fica molhada quando ele me prende com aqueles olhos
escuros e famintos.
Enrolando-me no sofá, pego meu último romance e abro no próximo
capítulo. A história me fisgou, e mal posso esperar para descobrir o que
acontece a seguir. Meus olhos percorrem as páginas avidamente quando
uma batida na porta me assusta.
Franzindo a testa, olho para o relógio da parede, notando que já passou
das onze. Rapidamente, levanto-me e vou em direção à porta enquanto
outros sons de batidas são emitidos. Torcendo a maçaneta, abro a porta
uma polegada para espiar pela fresta.
Meus lábios se abrem em um suspiro chocado quando me deparo com
olhos escuros familiares. Eles me devoram, da cabeça aos pés, depois
retornam.
— O que você está fazendo aqui? — Eu pergunto baixinho. Meus olhos
estão colados a Levi e sua expressão feroz.
— Estou aqui para conversar. — Mesmo que ele diga essas palavras, eu
não acredito nelas. O brilho em seu olhar é malicioso. Predatório. Como se
ele conseguisse que eu fizesse qualquer coisa que quisesse, e ele
possivelmente pode com apenas um estalar de dedos.
— Mas...
— Abra a maldita porta, Kristyn, ou eu deveria chamá-la de Kismet ? —
Ele brinca, o canto da boca se levantando em um sorriso de conhecimento.
Suspirando, fecho a porta, retiro a corrente de metal e a abro para ele
entrar. — Você não deveria estar aqui, — eu sussurro, esperando que meu
pai já tenha adormecido. Eu não preciso dar satisfações a dois homens esta
noite.
— Por que você está sussurrando? — Levi olha em volta, observando
minha confortável sala de estar, que tenho certeza é muito menor do que a
dele. Os homens que possuem a Four Fathers são ricos e vivem nas casas
mais bonitas da Flórida.
Mansões que eu só vi na TV ou em revistas com jardins que poderiam
caber minha casa inteira e muito mais.
— Meu pai está dormindo, — digo a ele. Minha tentativa de me afastar
dele é dificultada quando a mão dele dispara, agarrando meu pulso. — Levi,
— eu pronuncio seu nome, levantando meus olhos azuis para encontrar os
seus escuros. Há uma tempestade se formando neles, e eu me pergunto se
vai me destruir tanto quanto tenho certeza que ele pode.
— Eu preciso falar com você. Eric estava fazendo perguntas sobre você,
— ele me diz em um sussurro abafado. — Bem… a dançarina. Eu consegui
convencê-lo a parar o interrogatório, mas sei que ele não vai deixar passar.
— Ele me libera.
A urgência em seu tom é clara. Eu poderia ter me metido em
problemas. Eu poderia ter perdido meu emprego, e isso seria prejudicial. Eu
preciso do emprego. Eu preciso dos dois. É a única maneira pela qual posso
me dar ao luxo de viver. Isso não é da conta de Levi, no entanto. Minha vida
privada é apenas isso: minha.
— Eu estive pensando sobre isso, e eu tenho uma proposta para você,
— ele diz, e eu olho para ele em estado de choque. — Você disse que
precisava do dinheiro. — Eu concordo, — E eu acho que você não vai me
dizer por quê? — Eu balanço minha cabeça em sinal de não. Eu responderia,
mas não consigo encontrar as palavras. Minha língua parece grossa, pesada,
e o nó na garganta não me permite engolir. Ansiedade pesa no meu peito
junto com o medo.
Ele me observa por um momento antes de se aproximar. O calor do seu
corpo me envolve, me mantendo como refém sob seu olhar intenso. Eu não
posso evitar que meus olhos subam por seu peito até o pescoço e a mais
leve poeira de barba em seu rosto.
Minhas mãos formigam para tocá-lo. Eu me pergunto como seria se o
rosto dele estivesse entre as minhas coxas. Minhas bochechas esquentam
de vergonha quando as imagens passam pela minha mente. Ele é meu
chefe. Fora dos limites. Mas isso não impede que minhas coxas se apertem.
— Passe o mês comigo. Como uma... — ele inclina a cabeça para o lado,
como se estivesse pensando na palavra certa a ser usada,—
companheira. Eu preciso de alguém para me acompanhar às funções, assim
como alguém para voltar depois de um dia longo e difícil, — ele diz em um
tom rouco que envia um arrepio pela minha espinha. A proximidade de seu
corpo faz com que meu corpo reaja mais uma vez. Suas mãos encontram
meus quadris, puxando-me para mais perto e minhas palmas pousam em
seu peito.
— Não. — A palavra é um suspiro caindo no espaço entre nós. — Não
há nenhuma maneira que eu possa fazer isso. — Mais uma vez, sinto o calor
dele sob o meu toque. Seu corpo é sólido e não posso deixar de me deleitar
com o calor. Minha tentativa de afastá-lo é infrutífera. Ele não se move. Algo
me diz que não será tão fácil me livrar dele.
— Você pode e você vai. Você vai deixar o seu emprego no clube, não
haverá mais dança para os homens. Vou transferir vinte e cinco mil dólares
para sua conta bancária de manhã, — ele diz, sem nenhuma pitada de
brincadeira em seu tom. Ele está falando sério. Mortalmente sério.
— Eu não sou uma prostituta, — eu rosno com raiva. Balançando a
cabeça, encontro seu olhar com o meu confiante. — Você não pode
simplesmente entrar na minha casa e me oferecer dinheiro para transar com
você.
Minhas palavras fazem com que ele se aproxime. — Ouça-me, e ouça
com muito cuidado, — ele sussurra, sua boca na concha da minha orelha. —
Eu farei o que quiser com você, Kismet. — Não há raiva em seu tom quando
ele fala meu nome artístico, mas ciúme escorre da palavra como um veneno.
— E o que faz você pensar que pode simplesmente me dar ordens
como se eu fosse sua escrava?
— Isso. — Ele chega entre minhas coxas e espalma minha
boceta. Quando seus dedos pressionam contra o meu clitóris, eu
choramingo. — Esse pequeno miado de seus lábios carnudos é toda a
evidência que eu preciso. Você gosta que eu te dê ordens, e me lembro de
você estar molhada pra caralho quando espanquei sua bunda doce naquele
banheiro, então não fique aí me dizendo que não te afeto.
Ele tem razão. Eu não posso negar isso. Eu quero esse homem. Eu sofro
para que ele me toque, para que me faça gemer seu nome enquanto me
desvendo em seus dedos e língua e pau.
Seu toque provocador circula meu clitóris. Meu corpo está pronto,
carente e escorregadio para ele mergulhar em mim. Mas ele não faz. Ele
continua a me torturar através da minha calcinha. Não há como negar que
ele é um especialista nisso. Eu estou lutando uma batalha perdida.
— Então, amanhã, você ligará para seu chefe no show de merda do
clube e lhe dirá que conseguiu outro emprego. — Sua voz é um sussurro
exigente. — Então, você se vestirá e irá trabalhar. Você vai me trazer meu
café, agendar minhas reuniões, e quando você terminar no escritório... —
ele se inclina mais, sugando meu lóbulo da orelha em sua boca quente,
permitindo que seus dentes rocem a carne, — você irá até a minha casa
onde eu vou te foder como punição por me excitar tanto.
Ele arrasta sua boca para o meu pescoço, mordendo duramente, e eu
me vejo querendo que ele deixe uma marca lá. Eu quero que ele me
machuque.
— Eu não sou um bom homem, pequena Kismet, — ele provoca com
palavras e dedos. — Eu vou abusar do seu lindo corpinho até você não
poder se mexer. Até que a única coisa que você precise, anseie e tenha fome
seja meu pau em seus buracos apertados.
— Você está certo, — eu digo, e ele se afasta, seus olhos ardendo de
desejo. — Você é um idiota, — eu digo, escapando de suas mãos. Entrando
na cozinha, abro a geladeira e pego outra garrafa de água gelada. Meu corpo
treme com a necessidade dele. Por mais imundas que sejam as suas
promessas, eu me vejo querendo-as.
Ele me segue; Eu o sinto antes de ouvi-lo. Ele não me toca, mas é como
se suas mãos estivessem em cima de mim. Arrepios surgem em cada
centímetro da minha pele com sua proximidade. Nada me preparou para o
arrogante Levi Kingston. No escritório, não somos mais que patrão e
empregada, mas aqui, na privacidade da minha casa, ele é o homem que
quero dentro de mim. Eu quero sua boca em mim, seus lábios sugando
minha carne, marcando-me.
— Você está querendo dizer, que se eu metesse meus dedos em você
agora, você não iria pingar toda a minha mão com esses sucos doces
atualmente encharcando sua calcinha? — Ele inclina a cabeça para o lado e
me examina, e sinto como se eu fosse um mistério para ele. A curva suave
de seus lábios forma um sorriso tão pecaminoso, é como se o demônio
estivesse diante de mim. Talvez ele esteja. Me levando à tentação.
— Você precisa ir embora, — digo a ele, colocando a garrafa no
balcão. Esse foi o meu erro. Ele se move rapidamente, seu corpo me
pressionando contra a borda do balcão, a espessura de sua ereção firme
contra a minha bunda, aninhada entre as bochechas, provocando com
perfeição.
— Você quer que eu vá embora, Kismet? — Ele pergunta, arrulhando o
nome ao longo da pele sensível atrás da minha orelha. Uma mão segura
minhas longas mechas castanhas e puxa minha cabeça para o lado, expondo
meu pescoço a sua boca raivosa.
A umidade de sua língua trilhando minha carne, provando-me da minha
clavícula ao meu ouvido, onde ele mais uma vez chupa, então morde com
mais força do que antes. Sua mão livre faz seu caminho até o meu mamilo,
beliscando-o através do material da minha camisa. Quando ele puxa com
força, outro gemido entrelaçado de desejo ecoa ao nosso redor, quebrando
o silêncio.
— Achei isso mesmo, — ele diz com os dentes cerrados. Sua mandíbula
corre freneticamente e eu me pergunto se ele está com raiva ou excitado ou
se é um pouco de ambos. Liberando-me, ele me deixa fria, trêmula e além
de excitada. Estou fodida. Estou tão envolvida agora, minha mente está
embaçada com luxúria pelo homem para quem trabalho - o homem que
está em pé na minha cozinha com a maior protuberância que já senti - e não
quero que ele vá embora.
Eu balanço a cabeça, tentando limpar os pensamentos do que ele pode
fazer comigo - do que eu quero que ele faça comigo. — Você realmente
precisa sair, — eu digo evazivamente, olhando para o corredor em direção a
porta do quarto do meu pai.
— Eu irei. Mas eu quero que você lembre de uma coisa, menina. Se
você não fizer o que eu digo, vou forçar a barra. Eu quero você. Eu vou te
pegar. E uma vez que você seja minha, vou fazer você gozar em meus dedos
no lugar que eu quiser.
Ele se vira e sai da cozinha, deixando-me girando com a força exigente
de Levi Kingston. O clique da porta da frente soa como uma sirene no
nevoeiro na escuridão e no silêncio. Eu não duvido por um segundo que este
homem não desistirá até que eu me submeta às suas exigências. A
lembrança dele me oferecendo vinte e cinco mil dólares filtra meus
pensamentos. É muito dinheiro. Mas o que eu realmente tenho a perder? Eu
quero recusar, mas quando penso em meu pai, minha decisão é fácil.

Capítulo Cinco
LEVI

Que porra estou fazendo?


Essa era a questão que me atormentava enquanto eu estava em sua
cozinha, precisando estar mais perto dela, tocá-la e prová-la. E, porra, se o
pai dela não estivesse na mesma casa, eu a faria gozar na mesa da cozinha.
Dominar o meu controle foi quase impossível. Meu pau pulsa
dolorosamente. Minhas bolas estão pesadas com minha semente. Querer
me esvaziar em seus buracos apertados está na linha de frente da minha
mente enquanto dirijo para casa.
O ar da madrugada é úmido, sufocante. Felizmente, as estradas estão
vazias, porque eu não estou focado. Não consigo pensar direito. Tudo que
vejo é Kristyn. Entrando na garagem, saio do carro, ainda duro do meu
encontro com a bela morena. Seus olhos azuis brilhavam com choque e
inocência à minha proposta, apenas servindo para confirmar que eu a
queria.
Entrando na casa, a encontro quieta, vazia. Ethan provavelmente está
dormindo. Ele sai amanhã em uma turnê de um mês por faculdades. O ano
sabático que ele está planejando ainda está em discussão. Uma vez que ele
tenha decidido em qual faculdade vai entrar, nós vamos rever sua decisão
de não estudar uma vez que se forme.
Desde que ele decidiu sair de casa e estudar longe, nos vemos em
desacordo. Eu gostaria que ele ficasse, mas não posso forçá-lo. Lembro-me
de meus próprios pais, que me empurraram para a vida que queriam para
mim, em vez de me perguntar o que eu queria, e jurei que nunca faria isso
com ele.
Desde a morte de Abi, relaxei com ele, tanto assim, que uma noite
cheguei em casa tarde do trabalho e encontrei ele e sua namorada da vez
fodendo no meu sofá. Sua bunda de dezessete anos ficou de castigo. Eu não
queria vê-lo fazendo essa merda.
Embora, eu tivesse que concordar com ele. Ele tem muito bom gosto
para mulheres. A garota que ele estava fodendo era linda. Seus peitinhos
atrevidos eram deliciosos, e sua boceta era raspada. Eu tive um vislumbre
antes que ela corresse para o quarto dele para se esconder.
Isso traz meus pensamentos de volta para Kristyn. Seu corpo é pequeno
em todos os sentidos. Ela seria perfeita para foder como uma
boneca. Jogando-a na minha cama, observando-a saltar sobre o colchão
macio enquanto seus peitos empinados se agitavam...
Eu preciso me acalmar.
Eu não sou do tipo que se masturba no chuveiro - ou em qualquer outro
lugar, aliás. Se eu precisar de uma trepada, eu encontro, mas esta noite,
tudo que quero fazer é esfregar meu pau com pensamentos dela me
cavalgando.
Andando pelo corredor em direção a minha ala da casa, abro a porta do
meu quarto e entro. O mobiliário preto e branco se encaixa perfeitamente
com o design moderno da casa. A decoração simples de prata suave com
vidro foi elegantemente projetada. Eu não poderia morar na casa onde Abi
morreu, então quando comprei este lugar, me assegurei que não houvesse
um grama dela deixado para trás.
Memórias são tudo que tenho, e são o suficiente para me assombrar a
cada passo.
Desabotoando minha camisa, movo ombros e a jogo na poltrona perto
da janela. O cinto de couro é o próximo, junto com minhas calças
pretas. Quando estou apenas em uma boxer justa, recosto na cama e fecho
os olhos. Minha palma encontra minha ereção, agarrando-a através do
material quando me lembro de imagens de Kismet.
Minha querida e deliciosa garotinha.
Ela é tão inocente que eu quero violá-la de todas as formas possíveis. A
imagem dela de joelhos engolindo meu pau me faz empurrar minha boxer
para baixo e agarrar meu pau.
A excitação da ponta do meu pau escorre pelo meu eixo enquanto me
masturbo. Meus movimentos são rápidos e erráticos, como se eu não
conseguisse o suficiente. Imaginando seu buraco apertado, liso e
necessitado por mim... meu corpo estremece quando minhas bolas se
preparam, prontas para se esvaziarem.
Jorros de semente quente caem no meu estômago nu, me encharcando
enquanto pensamentos dela vagam pela minha mente em um
redemoinho. Há algo sobre essa garota que entrou na minha cabeça, me
provocando a cada passo.
Eu não tenho certeza do que vou fazer amanhã quando ela entrar em
minha casa, mas uma coisa é certa: ela vai se debruçar tomando o meu pau
antes que a noite acabe. Pegando lenços, eu limpo a bagunça que fiz e rolo
para o meu lado. Os números vermelhos no relógio ao lado da minha cama
me encaram, dizendo que já passa da meia-noite.
Fecho os olhos, chamando o sono para me permitir um alívio da minha
dor. A culpa sobre o que eu acabei de fazer me atinge, e a necessidade de
fazer isso novamente.

***

— Pai. — A voz de Ethan me puxa do meu sono com olhos azuis e ondas
castanhas. Quando finalmente abro meus olhos, encontro meu filho
de dezoito anos me encarando da porta do quarto. — Está quase na hora de
eu ir embora, — ele me diz, depois se vira para sair.
Uma rápida olhada no relógio me informa que já passa das sete. Eu
gemo quando levanto da cama, encontrando minha ereção matinal
tentando escapar da minha boxer. É muito cedo para outra coisa senão uma
xícara de café forte, mas eu preciso ser solidário e mostrar que estarei aqui
para apoiá-lo, não importa o que ele decida.
Coloco um moletom cinza e uma camiseta, e sigo para a sala onde
Ethan está terminando o café. Seu cabelo escuro está bagunçado, arrepiado
em todas as direções, e seus olhos, um castanho escuro parecido com os da
mãe, olham para cima quando eu entro.
— Você está ansioso por isso? — Eu pergunto, entrando na cozinha. O
espaço aberto permite que ele responda enquanto me ocupo em encher a
caneca com um pouco de café.
— Eu estou, — ele me diz, juntando-se a mim no balcão do café da
manhã. Nossa cozinha é equipada com os mais recentes aparelhos, mas só
uso a cafeteira e geladeira. Não sou um grande cozinheiro, nem meu filho,
então normalmente pedimos o jantar.
— Eu vou sentir sua falta. — Eu não sei de onde as palavras vêm, mas as
pronuncio de qualquer maneira. Ele olha para mim em estado de choque. Eu
nunca mostrei carinho, nunca o abracei, ou disse a ele que o amo, e percebo
que isso me faz um idiota. Mas dizer essas palavras só machucaram mais do
que ajudaram.
— Sim. Volto em pouco tempo. Então, quando eu me formar, estarei
fora da sua vista, — ele fala sem qualquer inflexão, me dizendo que está
com raiva. Em vez disso, reconheço a dor que corre desenfreada em meu
filho.
— Você sabe que não...
— Eu sei. Isso é algo que preciso fazer sozinho, pai. Eu cresci agora, —
ele me diz. Eu concordo, ele cresceu, mas sempre será meu filho.
Seu telefone apita. Ele verifica a tela e digita uma resposta, depois olha
para mim. — Hora de ir. — Ele se aproxima de mim, me oferecendo um
abraço, então eu vejo meu filho sair pela porta.
Acho que não estou de todo triste. Tenho orgulho do homem que ele
está se tornando. Forte, independente e confiante.
Indo para o meu escritório em casa, abro meu laptop e faço login na
conta bancária. Digitando os detalhes que preciso do documento pessoal
que salvei, adiciono o valor e efetuo a transferência. O dinheiro vai bater em
sua conta nos próximos momentos. Um sorriso ergue o canto da minha
boca. Ela será minha. Só minha.
Eu não iria ao escritório hoje, mas tenho que vê-la. Talvez eu a foda na
mesa. Talvez eu a faça gozar tanto, que Eric vai ouvir e querer assistir, e eu
vou mostrar a ele como reivindicar uma mulher.
Vou para o banheiro me preparar para o trabalho, minha mente em
levar Kristyn como minha acompanhante na reunião esta noite. Vou garantir
que ela esteja vestida para a ocasião. Sua beleza será um selador de
negócios. Estranhamente, seu nome artístico se encaixa perfeitamente.
Kismet.
Destino.
Eu nunca acreditei nessa merda, mas deve haver uma razão pela qual
ela entrou na minha vida - no meu escritório. Fui eu quem a encontrou
quando ela precisava de um emprego. Eric me disse para fazer o que diabos
eu quisesse, desde que ela fosse boa de se olhar.
O idiota a devorou e a despiu com os olhos todos os dias. Eu não o
culpo, no entanto. A roupa que ela usa é o suficiente para deixar a todos nós
duros como pedra ao redor do escritório, mas eu a escolhi por causa de seu
currículo.
Ela tem um diploma de negócios e é uma profissional de
marketing. Contratá-la para ajudar na publicidade ajudou nos negócios. Isso
faz com que eu me pergunte para que exatamente ela precisa do dinheiro
que estava ganhando tirando a roupa.
Então me lembro do pai dela. Desde que eu não conheci o homem, não
sei nada sobre ele. Claro, eu também não sei nada sobre Kristyn. A única
coisa de que tenho certeza é que ela me quer tanto quanto eu a quero.
Uma vez que estou vestido com um terno carvão sob medida
e camisa azul, sigo para o carro. Eu não me incomodo com uma
gravata. Deslizando para o banco do motorista, pego a estrada e vou em
direção ao escritório.
Está quieto quando entro no estacionamento. Nem mesmo Eric chegou
ainda. Subindo as escadas em direção à entrada, entro e seu perfume
imediatamente me atinge. O cheiro de lavanda enche o espaço.
Quando chego aos escritórios, encontro-a digitando no teclado. Seus
olhos se fixam nos meus quando me aproximo dela.
— Bom dia, senhor...
— Corte a merda, Kismet. Me pegue café e me encontre no meu
escritório.
Eu passo por ela sem um segundo olhar. Preciso me fortalecer o
suficiente para passar o contrato que preparei para ela. Só então posso olhá-
la e dobrá-la sobre a minha mesa. A visão é tão nítida que já está
consolidada em minha mente.
Ela entra no meu escritório momentos depois, mas é cedo demais. Eu
não pensei sobre como iria abordar isso. Quando lhe fiz a oferta na noite
passada, ela concordou, mas era o final de uma noite angustiante. Ela estava
carente, assim como eu. Agora, à luz do dia, não tenho certeza se ela vai
aceitar isso.
— Seu café, chefe, — ela diz baixinho, quase timidamente, mas há um
tom provocante nas palavras e eu me vejo intrigado com sua demonstração
de submissão.
— Obrigado. No entanto, se você gostaria de me dar um título, será
Senhor, — eu ofereço, e seus olhos encontram os meus em choque. Sua
boca se abre e se fecha um segundo depois. Seus lábios carnudos franzem e
meu pau pulsa com a visão.
— Eu não posso... quero dizer, isso é...
— Isso te excita, — digo a ela, bebendo o líquido preto fumegante. Ela
não nega. Isso é algo que ela precisa, anseia. Quando falo com ela assim, seu
corpo treme. Eu notei isso desde o momento em que ela entrou no meu
escritório meses atrás.
— Talvez, mas te chamar de senhor? Você está falando sério? — Ela diz,
enrugando o seu nariz arrebitado fofo. O ato é tão inocente que ela parece
muito mais jovem que seus vinte e um anos. Isso me faz querer vê-la vestida
com um uniforme escolar com calcinha branca de algodão e tranças.
— Você gosta disso sujo, — eu digo a ela, me recostando na minha
cadeira de couro preto. — E você gosta das minhas palavras sujas. — Mais
uma vez, ela não nega. — Diga-me, Kismet, — eu me inclino para frente,
meus cotovelos em cima da minha mesa de madeira de cerejeira, — você
tocou sua linda boceta ontem à noite?
Suas bochechas escurecem de vergonha. Ela não responde com
palavras, apenas acena com a cabeça assentindo. Seu corpo era tão flexível,
que provavelmente poderia tê-la sentado na mesa da cozinha e comido sua
doce boceta até que ela jorrasse por todo o meu rosto.
— Sabe, Sr. Kingston, você é vil e bruto, — ela começa, sentando-se na
cadeira. Sua perna esquerda cruza sobre a direita, chamando minha atenção
para suas panturrilhas lisas. Seus saltos pretos tem cerca de dez centímetros
de altura, fazendo com que as pernas pareçam mais longas, mesmo que ela
esteja sentada.
— Diga-me isso enquanto me chama pelo meu título, — eu ordeno,
então sento-me, esperando que ela recuse. Eu abro minhas pernas e vejo
quando seu olhar cai para a minha virilha.
— Você é vil e bruto, — ela sussurra, levantando os olhos para
encontrar os meus mais uma vez, — Senhor. — A palavra é murmurada com
timidez, mas é a coisa mais erótica que eu já ouvi.
— Boa menina, — eu a elogio com um sorriso. O ar chia entre
nós. Eletricidade que eu nunca senti antes quebra o silêncio entre nós
quando ela suspira.
— Eu vou te dar o que você precisa, já que você já me pagou. No
entanto, não haverá sexo. Deixe-me esclarecer uma coisa. — Ela encontra
meu olhar com um olhar de aço. Porra, ela é linda. — Eu não sou uma
prostituta. Se você me oferecer dinheiro para foder com você, eu vou
recusar.
Sua voz é de tirar o fôlego, deixando meu pau duro. É uma haste de
metal atrás do meu zíper, tudo por essa linda megera sentada à minha
frente. Sua perna balança sobre a outra, descruzando-a, me oferecendo um
vislumbre de suas coxas, embora sua calcinha me escape. A frustração é
evidente quando eu gemo com a visão dela. Sedutora, requintada, perfeita.
— Eu vou admitir. Você não é uma prostituta, mas não se engane, Sra.
Marshall, eu não te paguei para foder comigo. Eu te dei esse dinheiro
porque não posso te ver trabalhando em um lugar como o Poison. Eu quero
você. Eu vou te foder. E quando eu fizer isso, você vai gostar, você vai me
pedir mais, e eu atenderei, porque eu nunca posso dizer não para uma
mulher bonita.

Capítulo Seis
KRISTYN

Quando me contorço com suas palavras, ele percebe. Ele me observa


com um olhar predatório como se estivesse prestes a atacar. Cada nervo do
meu corpo é eletrificado pela sua presença, suas palavras. Minha língua se
projeta para fora, lambendo meus lábios em um movimento lento que faz
aquelas esferas cor de chocolate me perfurarem.
— Você me quer?
— Eu quero, — ele responde com um aceno de cabeça. — Não só
porque você é bonita, mas porque você é uma mulher forte e independente
que deixa meu pau dolorosamente duro. — Desta vez, ele sorri. Um genuíno
sorriso de lobo que o faz parecer mais jovem que seus quarenta anos. —
Estou dolorido para foder você, Kismet, — ele murmura em tom baixo e
grave.
Levantando, vou em direção a ele, me sentindo mais confiante de que
ele não me quer ao lado dele só no escritório, mas quer que eu durma com
ele. Se eu jogar com calma, ele não vai perceber que não tenho ideia do que
estou fazendo. Que eu sou tão inexperiente, que provavelmente vou me
atrapalhar no momento em que ele rasgar minha calcinha.
— E quando você acha que vai ser, Sr. Kingston? — Eu ronrono seu
nome enquanto me inclino sobre sua mesa, levantando sua caneta de prata
e pressionando-a nos meus lábios carnudos.
— Kristyn. — Meu nome é um aviso. Seus olhos dançam com desejo
elétrico. — Eu sugiro que você assine o contrato na bandeja da impressora e
coloque-o na minha mesa, então saia do meu escritório. — Não há como
confundir o seu tom. Está pingando com uma necessidade mal contida.
— E você acha que é isso que realmente quer?
— Assine o maldito contrato, — ele rosna, os nós dos dedos ficando
brancos de apertar o braço da cadeira. Eu aceno devagar e viro para a
impressora para pegar o dito contrato. É uma página. Cinco regras, nada
mais. Meus olhos as examinam com facilidade. Usando sua caneta, rabisco
meu nome na linha pontilhada.
— Aqui está, Sr. Kingston. — Eu sorrio enquanto coloco a página diante
dele. Ele pega a caneta da minha mão, as pontas dos dedos roçando as
minhas, acendendo a pele onde entramos em contato. Minha calcinha está
encharcada, a excitação molhando o material de renda preta.
— Tire a sua calcinha, — ele ordena, como se estivesse lendo minha
mente.
— O quê? — Meu suspiro é recebido com um sorriso satisfeito. O diabo
pecaminoso está de volta e não tenho como negar nada a ele. O homem
olha para mim como se eu fosse seu café da manhã, almoço, jantar e
sobremesa pecaminosa.
— Você assinou o contrato. Você é obrigada a fazer tudo que eu te
peço. Agora, tire sua calcinha e coloque-a na minha mão.
Eu empurro a renda preta pelas minhas coxas e saio lentamente dela
enquanto meu coração bate descontroladamente com o embaraço desta
situação. Não posso parar o rubor que aquece minhas bochechas quando
percebo como ela está molhada. Ele a embrulha em suas mãos, levantando-
a até o nariz. Eu assisto com admiração, choque e desejo enquanto ele inala
o meu cheiro, seus olhos se fechando de prazer.
— Você cheira como se precisasse de uma foda boa e dura, — ele me
diz. — Precisa? — Eu aceno. Minha garganta se fechou e minha boca está
seca como o deserto do Saara. Árida e ressecada. — Suba na minha mesa,
levante a saia e mostre-me o que é meu.
Meu corpo se move.
Minha mente argumenta.
Meu coração pula na minha garganta enquanto encolho minha saia até
meus quadris. Quando me acomodo em sua mesa, ele rola sua cadeira entre
minhas coxas abertas. Eu nunca me espalhei tão perversamente para um
homem, mas o jeito que seus olhos escuros me observam, não estou com
medo.
— Porra, essa é uma pequena boceta bonita, — diz ele enquanto seus
polegares espalham meus lábios suaves. — Tão rosa e apertada. — Suas
palavras me fazem corar um vermelho mais escuro que antes. Ele se inclina,
sua boca soprando ar frio sobre a minha carne aquecida, me fazendo gemer.
Ele faz isso de novo e de novo, e meus quadris se levantam, precisando
que ele faça contato. Mas ele não faz. Em vez disso, o homem diante de
mim provoca e brinca, soprando sobre a minha entrada inchada. Minha
umidade escorre entre as bochechas da minha bunda.
— Feche seus olhos. Apenas sinta, — ele me diz, e eu
obedeço. Pegando minhas duas pernas, ele as pendura sobre os ombros e
finalmente permite que sua boca chupe meu clitóris, fazendo-me espiralar
através da escuridão em euforia. Ele não para. Ele continua comendo minha
boceta, devorando minha carne, lambendo e bebendo-me.
Um clique suave soa na minha cabeça, mas não consigo me mover
enquanto o prazer sobrepõe o meu corpo. Cada nervo desponta, chiando
com eletricidade enquanto sua boca se fecha ao redor do meu clitóris. Seus
dentes roçam e ele morde com força, tirando um grito do meu âmago
enquanto meus dedos se curvam e o corpo treme violentamente.
Ele recua um centímetro, oferecendo-me um sorriso de prazer, seus
lábios cheios encharcados de excitação brilhante. — Curve-se sobre minha
mesa. Estou morrendo de vontade de fazer isso há meses. — Sua ordem é
um grunhido feroz. Ele se transformou em um animal no espaço de alguns
segundos.
Quando me viro para me debruçar sobre sua mesa de cerejeira, eu
suspiro. — S-Sr. Pearson. — Um murmúrio cai dos meus lábios. Seu olhar me
perfura enquanto ele se apoia no batente da porta. Vestido com um terno
carvão e camisa cinza, parece que acabou de ir a um jantar chique ou a uma
sessão de fotos da revista GQ.
— Estou atrasado para o café da manhã, Levi? — Ele pergunta, me
ignorando. O Sr. Kingston se levanta atrás de mim, suas mãos segurando os
globos carnudos da minha bunda.
— Você acabou de perder o café da manhã, Pearson. — Levi
praticamente mija sobre mim, suas palavras encharcadas de possessividade.
— Que pena. Acho que vou aproveitar o show. — O Sr. Pearson se
acomoda na cadeira em frente à mesa, com as coxas musculosas abertas, a
grande protuberância atrás do zíper. — Você parece requintada curvada
assim. Eu devo dizer, Levi, suas curvas são tão tentadoras. Deixe-me saber o
quão apertado é o buraco dela.
As palavras de Eric são imundas, mas eu nunca estive mais excitada do
que estou agora. Há um rasgo de papel alumínio, um embaralhar suave, e de
repente, estou cheia até o fundo. A dor me queima enquanto grito em
agonia. Levi é grosso, extremamente, e o fato de que ele acabou de me
penetrar, quebrando a barreira, faz lágrimas se formarem em meus olhos.
Ele não se move por um segundo, percebendo o que fez.
— Por favor, — eu imploro, precisando que ele se mexa ou faça alguma
coisa. Dói, mas um fio de prazer corre pelas minhas veias.
Levi se inclina, sua boca no meu ouvido. — Você era virgem? — Eu
aceno, arranhando a mesa. — Jesus, — ele rosna no meu ouvido, movendo-
se lentamente enquanto o meu corpo o aceita.
O movimento da dureza de Levi tira a respiração dos meus
pulmões. Eric agarra seu pênis através de sua calça escura enquanto seu
olhar devora a cena na frente dele.
Eu suspiro com cada impulso de Levi em mim, minhas mãos
escorregadias enquanto agarro a mesa. Mas quando Eric Pearson, o CEO e
meu chefe, puxa seu pau de sua boxer, não consigo evitar que meus olhos
corram para a ereção espessa e furiosa.
Gotas de excitação vazam da ponta enquanto ele sorri pela minha
reação ao seu pau. Ele se levanta e meu corpo se agita com medo e
desejo. Sua mão prende meu cabelo duramente, a dor picando meu couro
cabeludo. Eu olho para íris que me lembram o céu, claro e
azul. Suavemente, muito gentilmente, ele pinta seu pré-gozo nos meus
lábios.
— Boa menina. — Ele pisca, empurrando o eixo de volta em sua boxer,
em seguida, se vira para sair. Minha boca se abre com seu ato imundo, mas
minha língua se lança, lambendo a salinidade.
— Você gosta de ser minha putinha? — Levi envolve meus longos
cabelos em torno de sua mão me puxando para trás, e tenho certeza de que
eles estão prestes a ser arrancados das raízes. Seu corpo se inclina sobre
mim. Ele é pesado, me pressionando na mesa enquanto seu pau engrossa
dentro de mim. — Eu quero que você seja minha garota safada, — ele
cantarola. — Você pode fazer isso?
— Por favor, Levi, senhor, Sr. Kingston. — Palavras caem
espontaneamente dos meus lábios quando ele empurra para dentro de
mim. O movimento é implacável, mas o próprio homem está perdido em sua
necessidade básica.
— Goze para mim. Dê-me o seu prazer, — ele rosna, sua boca encontra
meu pescoço enquanto ele chupa a carne com força. A dor dispara através
de mim quando o prazer dos golpes de seu pau atinge esse ponto dentro de
mim.
Seus quadris batem em mim. A mesa protesta. Eu grito, sem me
importar se alguém vai ouvir, quando um orgasmo, violento e avassalador,
me atravessa. Levi estremece atrás de mim e percebo que ele se juntou a
mim em um prazer carnal que quero uma e outra vez.
Nossas respirações são o único som no escritório. A sua é irregular e
rouca, a minha suave e chorosa. Seu peito vibra nas minhas costas. É quase
reconfortante, mas o sabor na minha língua aquece meu sangue com raiva
agora.
— Eu pensei que era sua? — Eu sussurro, inalando profundamente para
me acalmar. A excitação de Eric cobrindo meus lábios como brilho era
degradante, mas havia algo nitidamente sujo que fez meu orgasmo atingir o
pico. Nunca pensei em estar com dois homens. Nem mesmo imaginei sobre
isso, mas com Levi dentro de mim e o Sr. Pearson empurrando seu pau na
minha cara, de repente tenho certeza que adoraria ser usada assim.
O que isso faz de mim? Uma puta. Possivelmente.
— Você é minha. Ele sabe que nunca vai chegar perto de você, a menos
que eu esteja lá. — O tom rouco de Levi sussurra sobre a minha
pele. Arrepia a pele do meu pescoço agora coberto de suor da nossa foda.
— E você vai permitir que ele me use, se você considerar oportuno? —
Eu pergunto enquanto ele se levanta, me permitindo sair. Eu o vejo arrancar
o preservativo e descartá-lo em sua lata de lixo. Seu pau, mesmo macio, é
grosso e longo. Eu nunca me senti tão cheia, tão reivindicada, do que
quando Levi entrou no meu corpo. Meu vibrador fino não é nada
comparado a este homem.
— Nenhum homem vai chegar perto desta linda boceta. — Ele me
espalma entre as minhas pernas, sua mão pressionando com força o meu
clitóris. — Você vai ser uma puta safada e gozar para mim de novo? — Ele
murmura, seus lábios plantando um beijo nos meus. Minha cabeça cai
quando ele mergulha dois dedos no meu buraco dolorido. Estou dolorida,
deliciosamente.
Ele bombeia os dois dígitos dentro de mim, mais rápido, mais forte, tão
feroz e violento, mas tão maravilhosamente inebriante. Meus joelhos
cedem. Minhas mãos o agarram por mais... por menos. Não tenho certeza
do que preciso, mas Levi sabe.
— Você é minha. Toda minha. Você me entende? Este buraco é feito
para o meu pau. — Ele move a mão livre para minha bunda, encontrando a
entrada enrugada. Um dedo me provoca lá, enviando ondas de ansiedade e
desejo correndo através de mim. — Esse buraco aqui é meu também.
Meu olhar se abre para encontrar o dele. — Levi.
— E essa boca, esses lábios carnudos, são meus para foder, beijar,
devorar. Cada centímetro do seu corpo é meu.
Eu aceno, concentrada na pressão que ele está colocando no meu
clitóris e bunda. Estou voando. Sobrevoando as nuvens enquanto ele morde
meu ombro, seus dentes afiados e ferozes enquanto eu o agarro. Estou no
pico. Eu preciso disso. Quero isso. Seu dedo desliza para a entrada apertada
onde nunca fui penetrada enquanto dois dedos dentro da minha boceta
esfregam contra o ponto macio que me vira do avesso. Meu corpo pula no
abismo quando a euforia me alcança.
Fogos de artifício surgem por trás das minhas pálpebras e eu molho sua
mão. Meu corpo estremece descontroladamente quando minhas pernas
cedem. Estou sendo sustentada por suas mãos dentro de mim. Estou
jorrando. Parece que estou fazendo xixi, mas não é. Eu já li sobre isso. Sobre
um orgasmo tão forte, que faz uma mulher esguichar.
— Eu... eu... oh Deus. — Minha voz é de outro mundo. Nem tenho
certeza se sou eu falando. Ele não se move. Estou praticamente subindo
nele. Meus dedos estão tão curvados que doem. Meus membros estão
gelatinosos.
Quando abro os olhos, descendo do alto, encontro um belo rosto
sorridente a centímetros do meu.
— Você é uma menina travessa, — ele murmura no meu ouvido. — Isso
te excitou? Ter Pearson aqui enquanto eu estava dentro de você?
Ele tira os dedos do meu corpo e os levanta para pintar minha excitação
em meus lábios. Então, ele gentilmente me beija, sua língua colocando o
meu sabor na minha boca.
— Talvez, — eu respondo. — Mas eu quero ser sua. — É uma confissão
que o deixa imóvel por um momento. Inclinando minha cabeça para o lado,
eu o observo seriamente.

Capítulo Sete
LEVI

— Você é minha, mas eu vou usar você do jeito que achar melhor. —
Acomodando-me na cadeira, sento-me e vejo sua mente pensar em tudo
que aconteceu. Eu não queria fodê-la bem aqui, mas ela parecia linda
demais.
— E se eu não concordar com isso? — Sua pergunta é cheia de
curiosidade, mas sua expressão me diz que há desejo escorrendo por ela. Ela
gostou do fato de Eric ter entrado aqui e a ver sendo fodida. Talvez ela
queira um trio. Quem sabe.
— Você não pode me recusar agora, menina, — digo a ela. — Esta
noite, você vai me encontrar na minha casa. Tenho um jantar com um
cliente e você será minha acompanhante esta noite.
— Acompanhante? — Ela responde, fogo ardendo em seus olhos.
— Você será minha convidada. E eu tenho um vestido para você usar,
então não vá comprar nada com o dinheiro que eu te dei.
Ela suspira, balança a cabeça e oferece um sorriso. — Tudo bem. Mas
nunca me chame de acompanhante.
— Claro, menina. Eu preciso de mais café. — Empurro a caneca para
ela. — Este aqui está frio.
Ela pega a xícara e sai do meu escritório com um balanço extra em seus
quadris. Nesse momento, Trevor e Eric atravessam a porta.
— Se você vai foder em seu escritório, você pode ser mais discreto? —
Trevor chilreia. Ele está usando os malditos chinelos novamente. Um verde
fodido brilhante.
— Se você vai usar um terno, você deve usar fodidos sapatos, — eu
replico.
O homem é estranho, mas é bom no que faz. Ele é um trunfo para a FFF
e eu não gostaria de trabalhar com mais ninguém. Nós nos reunimos como
parceiros e construímos isso do zero. Eu confio neles com milhões do meu
próprio dinheiro, e não faço isso facilmente.
— Foda-se, Kingston, — ele responde, levantando um pé com a sandália
e colocando-o sobre o joelho oposto.
— Escute, você fode quando e onde quiser, apenas não deixe nossos
clientes ouvirem, — diz Eric.
— E você? Que brinquedo novo você está fodendo? — Eu insulto,
recebendo um dedo do meio. — Ouça, este novo contrato com Sanders
precisa ser finalizado. Eu tenho uma reunião hoje à noite que vai trazer
outros dez milhões, então vou precisar de Trevor trabalhando nos números
quando eu chegar amanhã de manhã.
Os dois homens concordam.
— Está feito. — Trevor sorri. Levantando da cadeira, ele deixa cair uma
pasta grossa na minha mesa. — Leia, assine e devolva para mim.
Abrindo a pasta parda, encontro todos os documentos que preciso que
sejam assinados hoje à noite na minha reunião. — Você é um salva-vidas,
Trev. — Eu olho para ele.
— Eu sei, — ele brinca e sai pela porta. — Vou tomar um brunch, e
posso não estar de volta até amanhã, — ele nos informa com um sorriso
satisfeito, mas extravagante, então ele se foi.
— Idiota, — eu rio.
— Então, — Eric começa, — você e nossa assistente de escritório?
— Sim. — Eu encontro seus olhos azuis enquanto ele olha para mim
como se estivesse pensando no que dizer em seguida. — Ouça, isso não
vai...
— Eu não dou a mínima para quem você está fodendo, Kingston. Ela é
gostosa. Talvez todos possamos brincar juntos. Apenas a mantenha
quieta. Por mais que eu ame ouvir seus gritinhos fofos, não posso estar
sentado em uma reunião com um pau duro por causa do seu programa
pornô.
— Você é um idiota, Pearson.
Ele dá de ombros com uma gargalhada. Nós dois sabemos que é
verdade. Ele não pode negar isso.
— Eu mal posso esperar pelo dia em que um lindo brinquedinho fisgue
você, — eu o informo com um sorriso.
— Não. Você sabe que eu gosto de fodê-las e deixá-las, não há
necessidade de envolver sentimentos.
— Oh eu sei. Ainda continuo esperando o dia. — Eric ainda vai acabar
todo despedaçado por uma de suas conquistas; é só uma questão de tempo.

Capítulo Oito
KRISTYN

A casa dele é impressionante. É o triplo do tamanho da casa que


compartilho com meu pai. Sinto-me fora do meu ambiente enquanto ando
pelos quartos modernos. Ainda estou em minhas roupas de trabalho, mas
sigo as instruções de Levi, encontrando o quarto que ele me falou.
Quando entro, não consigo abafar um suspiro. Isso é puramente
primoroso. Janelas do chão ao teto. Uma pequena varanda com vista para o
oceano. Eu me movo em direção às portas e as abro. O ar fresco é inebriante
quando o inalo. A vista é espetacular, o que só dói meu coração. Eu queria
que meu pai pudesse ver como isso é lindo.
Sacudindo a tristeza da minha mente, volto para dentro e toco
na cama king- size com um edredom azul-marinho que parece mais caro do
que qualquer coisa que eu possua. Há quatro postes, um em cada canto, e
eu me vejo presa pelo Sr. Kingston enquanto ele devora cada centímetro do
meu corpo.
Mais uma vez, estou tentada a me tocar, mas as ordens dele foram
claras. Eu deveria colocar a lingerie que está sobre a cama e esperar por ele
na sala de estar.
O espartilho de seda macia e calcinha são elegantes, mas tão
lindamente sexy. Eles não são nada como eu imaginava. Quando ele me
disse o que queria, achei que ele fosse um velho imundo. Isso é totalmente
luxuoso.
Minha mente está perdida em pensamentos quando o telefone toca na
minha bolsa. Eu o puxo para fora e destravo a tela para encontrar uma
mensagem de Levi.
Acredito que você tenha gostado do presente. Eu mal posso esperar
para ver essas curvas enfeitadas com seda.
Lendo a mensagem uma e outra vez, noto um sorriso feliz curvando
meus lábios. Eu posso ter uma conta bancária maior porque concordei com
isso, mas meu coração tem uma ideia diferente. Estou curtindo os jogos de
Levi, suas palavras sujas, mas não posso permitir me apaixonar.
Isso é temporário e não quero mais sofrimento na minha vida. Há
apenas tanto quanto posso suportar. Tirando minha saia, faço um rápido
trabalho de trocar a calcinha. Uma vez que ela está confortavelmente em
volta dos meus quadris, eu consigo colocar o espartilho e o
amarro. Felizmente, é mais fácil do que eu imaginava. Quando dou uma
rápida olhada no espelho, não reconheço a mulher refletida.
— Perfeita, — uma voz profunda vem da porta, fazendo-me gritar de
susto. Minha cabeça gira, encontrando Levi encostado no batente da
porta. Seus braços estão cruzados sobre o peito, sua gravata se foi, e a
camisa que ele está usando está desabotoada apenas o suficiente para me
dar um vislumbre de sua pele lisa e bronzeada.
Seu cabelo escuro está bagunçado. Está em todas as direções, e me
pergunto quantas vezes ele passou os dedos por ele.
— Como foi o resto da sua reunião? — Eu me viro para ele, oferecendo-
lhe uma visão completa do meu corpo. Seus olhos vagam sobre mim, das
minhas longas mechas castanhas até os sapatos de camurça abertos nos
dedos dos pés que estou usando. O rosa brilhante nos meus dedos se
destaca contra o material escuro do meu sapato.
Sua língua se lança para fora, lambendo seus lábios cheios. Quando
seus olhos pousam nos meus mais uma vez, ele sorri. — Você parece boa o
suficiente para comer, — diz ele, ignorando a minha pergunta. — Quando
chego em casa, não quero falar de trabalho. Quando estou sozinho com
você, somos apenas nós - seu belo corpo abaixo do meu, sobre o meu, ou
contra o meu. De qualquer forma, quando estivermos nesta casa, vou te
foder no lugar que eu quiser.
— E o seu filho? — Eu questiono. A história que ouvi é que a esposa de
Levi morreu anos atrás, e desde então ele está sozinho, criando Ethan,
seu filho de dezoito anos. Eu me pergunto se todo esse plano é só para ele
ter companhia. Assim que penso nisto, sei que é mentira. Este homem
poderia ter qualquer mulher. Por que eu?
— Ele está fora em uma viagem escolar. Somos só nós, minha doce
Kismet, — ele brinca. Aqueles olhos escuros encontram os meus com um
brilho ardente. E pela maneira que ele está olhando para mim, tenho
certeza que o jantar atrasará.
— E estou destinada a ser sua babá? — Eu provoco, me aproximando
dele, encontrando a confiança do poder que tenho sobre ele. No escritório,
ele é o chefe, mas aqui tenho a sensação de que posso exercer um pouco do
meu poder.
— Querida, a única coisa a qual você está destinada é ao meu pau. —
Ele agarra meus quadris, puxando-me duramente contra a sua estrutura
sólida. Seu corpo é deliciosamente tonificado, os músculos flexionando sob
o material de sua camisa. — Esta noite, você será minha acompanhante em
uma reunião de negócios. Você vai usar o vestido prateado
pendurado no closet. Deixe a lingerie por baixo. Eu vou arrancar tudo
quando voltarmos, então vou te foder até você não conseguir ficar de pé.
Sorrindo, ele se vira, me deixando boquiaberta em seus ombros
largos. Meu corpo responde ansiosamente a sua exibição alfa. Eu quero
Levi. Eu realmente quero. O que me preocupa é o que acontecerá quando
ele se cansar de mim.
Suspirando, vou em direção ao closet e encontro o vestido em
questão. É elegante, sedoso e tem um lindo decote bordado com diamantes
que brilham sob as luzes baixas do armário. Há muitos mais vestidos
pendurados nos trilhos prateados, mas este é definitivamente elegante e
bonito.
Eu tomo meu tempo vestindo o material delicado, que parece abraçar
minhas curvas. O corte feminino é baixo na parte de trás, amarrado ao
pescoço o que mostra clivagem apenas o suficiente para um jantar de
negócios, mas também para provocar Levi.
Sorrindo para o meu reflexo, fecho a porta e saio do quarto. Quando
ouço uma música suave tocando lá embaixo, sigo o som, que me leva à sala
de estar onde Levi está em um terno preto feito sob medida para seu corpo.
— Estou pronta, — digo quase timidamente.
Ele gira em seu calcanhar, me encontrando na entrada da grande
sala. Seus olhos se arregalam e de repente me sinto nervosa com o jeito que
ele está me olhando.
— Você é a perfeição, você sabe disso? — Ele fecha a distância entre
nós, puxando-me em seus braços. Suavemente, seus lábios plantam um
beijo na minha cabeça. — E você é toda minha.
Eu sorrio para a doçura do momento. Este homem será minha ruína.

Capítulo Nove
LEVI

O restaurante está cheio de homens de terno com belas mulheres


usando roupas de grife sobre elas. Vestidos tão lindos, que qualquer homem
ficaria completamente intoxicado pela elegância da sala.
Quando chegamos à mesa, a anfitriã entrega os menus. Eu puxo a
cadeira de Kristyn, garantindo que ela esteja sentada ao meu lado. Eu a
quero perto para o que tenho em mente. Este é um pequeno teste para ver
o quanto ela está disposta a aguentar.
O garçom aparece, anota nosso pedido de bebidas e sai. Estou olhando
para o cardápio quando Brent chega com uma mulher, que não é sua
esposa, agarrada a ele como uma segunda pele. Seu cabelo loiro e grandes
olhos verdes são feitos para uma noite na cidade.
Ela está vestida como uma prostituta comum em um vestido tão curto,
que tenho certeza de ter um vislumbre de sua boceta por baixo da
bainha. Não me surpreenderia se ela não estivesse usando calcinha. Seus
lábios são falsos, inchados pelo Botox. Ela é falsa, de plástico - alguém em
quem Pearson adoraria enfiar o pau.
— Levi, — Brent sorri. — Esta é Gigi. — Ela sorri, apertando minha mão.
— Esta é Kristyn, — eu apresento a minha garota. Tenho orgulho de
estar ao lado dela. Sabendo que ela é tão imunda quanto elegante. Eu amo
uma mulher safada, mas quando está em público, ela se veste como uma
dama. No entanto, quando estamos sozinhos, essa é outra história.
— Prazer em conhecê-lo, Sr. Masterson. — Kristyn sorri, apertando sua
mão, e eu não posso deixar de notar o jeito que ele olha para ela. Saber que
esse é um dos últimos embarques que vamos fazer para ele é a única razão
pela qual não vou nocauteá-lo.
— O prazer é meu, doçura, — ele ri, segurando a mão dela por um
tempo longo demais.
Conheço-o pela maior parte da minha carreira profissional e ele é um
cliente de quem dependo. Ele paga na hora e não me dá muito trabalho.
A única coisa que não gosto é como ele trai a esposa. Ela é estonteante,
e o fato de ele estar com essa boneca no braço me frustra demais.
— Vamos pegar algumas bebidas? — Ele pergunta a Gigi quando o
garçom aparece com o vinho que eu pedi. O jovem abre a garrafa com um
floreio e enche nossas taças depois que concordo com o sabor.
— Eu quero algo rosa e frutado. — Gigi ri, e eu me pergunto quantos
anos ela realmente tem.
Brent faz o pedido e o garçom nos deixa. Ele volta sua atenção para
mim. — Então, há dois embarques chegando. Eu preciso que ambos sejam
feitos por Four Fathers, — ele me diz.
— Podemos certamente fazer isso. Dê-me os prazos, os locais e posso
mandar a fatura para você logo de manhã.
Ele acena com um sorriso satisfeito.
— Há algo mais que eu preciso de sua ajuda. — Eu sabia que isso estava
chegando. Brent é um negociante. Ele ama o desafio de fazer os negócios
mais estúpidos com os homens e, em seguida, vem me pedir
ajuda. Independente do que seja.
Eu, no entanto, posso dar-lhe o conselho legal que ele normalmente
precisa quando as coisas dão errado. A insistência de meu pai que eu
obtivesse um diploma quando era mais jovem garantiu que eu estivesse
preparado para comandar um império por conta própria.
— Qualquer coisa por você, Brent. — Eu levanto a minha taça quando
suas bebidas chegam. Enquanto eles estão conversando com o nosso
garçom, minha mão serpenteia sobre a coxa de Kristyn, apertando sua perna
tonificada enquanto conversava com Masterson. Há um gemido suave da
minha esquerda, e não posso deixar de sorrir contra o meu copo.
Meus dedos sobem até encontrar sua pele macia onde o tecido tem
uma fenda. Eu escolhi este vestido por uma razão, e é por isso. Meus dedos
se movem habilmente sobre a renda e o cetim de sua calcinha, acariciando-a
suavemente, aplicando pressão em seu clitóris quando sinto que ela precisa.
— Estou feliz por poder contar com você, Levi. Seu pai era um grande
homem e ele treinou você bem, — ele me informa, e eu aceno.
— Obrigado. Ele era um bastardo às vezes, — eu digo a ele enquanto
meus dedos serpenteiam sob sua calcinha. Sua mão segura a minha,
tentando puxá-la para longe, mas ela não é forte o suficiente. Eu olho para
ela enquanto Brent e Gigi escolhem o jantar. — Mas ele foi bom em me
ensinar exatamente o que é necessário para administrar um negócio de
sucesso.
— Mesmo que você não precise do dinheiro, — Brent ri.
— Você está certo, — eu concordo. Eu não preciso do dinheiro. Meu pai
deixou o suficiente para eu viver até dar o meu último suspiro.
Os sucos escorregadios pingando sobre meus dedos fazem meu pau
latejar no ritmo da batida do meu coração. O baque é doloroso, mas não
paro de provocar minha pequena Kismet quando ela morde o lábio inferior
rechonchudo.
— Eu... eu preciso ir ao banheiro, — Kristyn murmura contra mim. Seu
rosto está corado, lindo e rosado. Ela é requintada enquanto se aproxima à
beira de um orgasmo.
— Agora mesmo? — Eu gracejo, mergulhando dois dedos nela e
sentindo seu pulsar descontrolado ao redor deles. Seu corpo está tão
perto. Tudo o que ela precisa é de um pequeno empurrãozinho e estará
caindo livre ao meu toque. Controlar o orgasmo de uma mulher é minha
droga, e ver Kristyn se desvendar para mim é o meu vício.
— Por favor, — ela choraminga quando eu adiciono um terceiro dedo
em seu pequeno buraco ensopado. Minha mão a bombeia com mais força,
mais rápido, e seus olhos se fecham enquanto sua boceta se contrai com
força, me sugando em seu corpo enquanto um orgasmo a atravessa.
Um miado minúsculo é tudo que eu ganho e sei que ela é perfeita. Há
algo sobre uma mulher gozando em público e conseguindo manter a
compostura.
— Ok, querida. — Eu sorrio, puxando meus dedos dela, e os trago à
boca para provar sua doçura. Eles brilham enquanto eu devoro seu sabor.
— Levi, você será capaz de ajudar um amigo meu com um contrato
também? — Brent pergunta enquanto Kristyn corre para o banheiro
feminino. Eu aceno sem perder um segundo.
— Claro, — eu digo a ele. — Quanto mais, melhor. Me conte mais. — Eu
me inclino, fingindo interesse. A única coisa em minha mente é quão
maravilhosamente minha pequena provocação gozou por todos os meus
dedos.
— Perfeito. Vou mandá-lo enviar suas especificações pela manhã. Ele é
um dos meus amigos mais antigos. Um homem com mais dinheiro do que
Deus. — Brent ri, seu braço envolvendo o pescoço de Gigi enquanto ele a
puxa para mais perto.
Quando Kristyn retorna, ela não está tão corada, mas seus olhos ainda
revelam o desejo que gira em torno de seu lindo corpinho.
— Você está bem, querida? — Eu pergunto, ganhando um olhar. Esta
noite será divertida.

Capítulo Dez
KRISTYN

O jantar é a última coisa em minha mente. Cada vez que o Sr.


Masterson me faz uma pergunta, me sinto perdida porque não estou
ouvindo. Seu encontro não é nada mais que um colírio para os olhos, mas
mesmo que ela esteja vestida provocativamente, Levi não deu uma segunda
olhada.
Cada vez que ela fala, posso sentir a frustração que emana do meu
lado. Levi não tentou me provocar novamente, mas a mão dele não deixou
minha coxa também. Há uma possessividade em seu aperto, e eu aprecio
mais do que acho que deveria.
— É isso aí. — Brent se levanta, tentando abotoar o paletó sobre um
estômago arredondado. Ele está facilmente em seus cinquenta e poucos
anos, o que levanta a questão de como Gigi, que parece que acabou de se
formar no ensino médio, pode estar com um homem assim. Então eu noto
sua carteira quando ele a puxa de sua calça. O maço grosso de dinheiro é a
resposta para minha pergunta interna.
— Foi bom vê-lo novamente, Brent. — Levi se levanta, finalmente
soltando minha perna dos limites de sua mão grande.
Brent acena com a cabeça. — Você também. — Os homens apertam as
mãos, e o olhar do sr. Masterson se volta para mim mais uma vez. — Foi um
prazer conhecê-la, querida. — Ele me oferece um sorriso, que eu só posso
responder com outro. As palavras me escapam quando este homem que é
velho o suficiente para ser meu pai, ou avô, na verdade, olha para mim
como se quisesse arrancar meu vestido.
O pensamento me deixa doente enquanto ele pega minha mão e planta
um beijo nos meus dedos. Depois que ele sai, Levi e eu estamos sozinhos de
novo, e estou ainda mais consciente dele. O vinho que tomei aqueceu minha
pele e meu estômago tombou em antecipação ao que estava por vir.
Já que são apenas dez horas, sei que há muito mais que Levi quer fazer
hoje à noite. Ele não tem que expressar isso, está lá em seus olhos quando
nossos olhares se encontram.
— Desculpe, por ter demorado tanto, — ele pede desculpas. Há uma
sinceridade nele às vezes, mas há também uma dureza calejada onde eu
posso ver que ele está escondendo a emoção. Eu entendo fechar-se quando
você perde alguém que você ama, e é claro que Levi fez isso ao longo dos
anos.
— Está tudo bem. Eu não posso acreditar que você fez o que fez, — eu
digo a ele, ganhando uma risada arrogante. O som é profundo e ressoa
baixo em seu peito.
— Por quê? Você não gostou? — Ele brinca. Sua confiança é sufocante
às vezes. Ele usa como uma colônia. Mas eu estaria mentindo se dissesse
que não gostei.
— E-eu quero dizer...
— Não minta para mim, Kismet, — ele adverte. Seu corpo está tão
perto do meu, me prendendo no canto da cabine, onde sua mão aperta
minha coxa mais uma vez. — Eu não gosto de mentirosas. Eu as pego,
espanco suas lindas bundas, depois fodo suas bocetinhas apertadas até que
elas se contorçam, e você sabe o que eu faço depois? — Ele não espera que
eu responda antes de continuar com promessas mais sujas que deixam
minha calcinha encharcada e meu clitóris formigando. — Eu as faço lamber
todos aqueles doces sucos do meu pau. Eu faço isso para que elas possam
aprender a manter os lábios carnudos fechados e não serem desonestas
sobre seus desejos.
— Você é totalmente imundo, — eu atiro em resposta, mas a maneira
que estou tremendo, ele pode dizer que não é de medo. Estou
excitada. Estou tão molhada que ele provavelmente poderia empurrar seu
punho dentro de mim facilmente.
— E você não gostaria de outra maneira. Aposto que essa linda calcinha
está encharcada. Eu posso sentir seu cheiro, pequena Kismet. Se eu pegasse
esse pedaço de material e o lambesse, sei que você ficaria ainda mais
excitada.
— Levi, devemos ir, — murmuro, minha voz caindo em um sussurro que
é tão baixo, que não tenho certeza se ele me ouviu. Seu olhar cintila e sua
boca se curva em um sorriso.
— Tome isso, — diz ele, oferecendo-me um lenço do bolso. — E
coloque entre as pernas. Agora mesmo. — Sua ordem é clara. Pegando o
material dele, movo-o sob a toalha de mesa e posiciono-o entre as minhas
coxas. — Pressione com força contra sua boceta, — ele rosna como um
maldito homem das cavernas.
— Isso é ridic...
— Eu não pedi para você falar. Só para você me obedecer. Lembre-se
das regras, Kristyn, ou você será punida severamente.
— O quê? Você vai me espancar? — Eu replico calorosamente. Seu
rosto se transforma em algo escuro e diabólico. Há um vislumbre sinistro,
porém pecaminoso, em seus olhos escuros, e me pergunto se acabei de
destrancar um demônio que preferiria manter escondido.
— Eu faria isso e muito mais. Me passe o lenço, — ele ordena. Sua
presença sozinha é de tirar o fôlego, mas quando ele está em seu elemento,
sendo dominador, é quando ele é um rei.
Eu entrego-lhe o material encharcado e ele o leva até o rosto, inalando
meu cheiro. Algo sobre o jeito que ele faz isso, tão errado e proíbido, me faz
doer. Meu corpo anseia pelo que ele oferece.
Toda a minha vida, eu fui a boa menina. Eu nunca fiz nada para
comprometer meu estudo, meu trabalho ou minha vida, mas com Levi, eu
quero quebrar todas as regras. Ele é perigoso - não só para o meu corpo,
mas também para o meu coração.
— Estamos indo embora, — ele rosna. Quando ele escorrega do
estande, oferece sua mão para me ajudar. Meu vestido cai perfeitamente
fechado, cobrindo minhas partes íntimas que ele teve em exposição debaixo
da mesa momentos atrás.
Enquanto nos dirigimos para a saída, mulheres, homens e casais o
observam, com os olhos colados ao homem dominador. Ele não lhes oferece
um segundo olhar, mas eles o observam como se fosse da realeza, e eu me
pergunto se ele realmente é. Quanto eu sei sobre Levi Kingston?
— Saia da sua linda cabecinha, menina, — ele me diz com
aquele tom rouco e carregado de uísque. Parece tão fumegante quanto o
álcool que ele bebeu.
— O que você quer dizer?
Ele para de repente, parando na calçada onde quase batemos em
outros casais andando de mãos dadas. De longe, nos parecemos com eles,
mas depois de uma inspeção mais próxima, não somos nada parecidos. —
Você pensa demais, — ele oferece.
— E por que isso é tão ruim?
— Porque, menina, há muito mais no mundo lá fora quando você para
de pensar tanto. — Ele se inclina, seus lábios roçando no meu ouvido. —
Venha. — Ele passa os dedos pelos meus, puxando-me em direção ao
oceano. Podemos ir andando até lá, mas nunca estive em nenhum lugar
perto do cais durante a noite.
Meu pai sempre foi do tipo que me assistia como um falcão. Agora que
tenho liberdade, não tenho certeza do que fazer com isso. Levi parece ter o
espírito mais livre do que eu e tem o dobro da minha idade. Isso me
entristece um pouco. Não sou como outras garotas de vinte e um anos. Não
saio para dançar; Eu cuido do meu pai.
Momentos depois, estamos no píer, olhando para o oceano enegrecido
enquanto ele bate violentamente contra a costa, da mesma forma que Levi
se chocou contra a minha vida. Como uma onda varrendo meus pés debaixo
de mim, ele está lentamente me arrastando para suas profundezas, e eu
tenho medo de me afogar nele.
— É lindo, — eu digo, concentrando-me na maré alta. A escuridão nos
engole quando descemos do píer para a areia. Levi segura minha mão para
que eu possa tirar meus sapatos.
Ele me leva mais perto da água, nossos pés na areia fresca e
molhada. Minha pele arrepia com a água fria, mas não faz nada para
acalmar o calor que Levi acende dentro de mim. E isso me assusta mais do
que qualquer outra coisa.

Capítulo Onze
LEVI

Ela calmamente assiste as ondas, sua mão segurando a minha quase


dolorosamente. Algo sobre essa garota me transforma. Ela não recua de um
desafio, mas tem uma fragilidade que me faz querer protegê-la.
Não porque eu sinto que ela é minha, mas porque tem uma inocência
que eu quero nutrir. Posso lamentar por Eric escolher jovens bonecas
artificiais para foder, mas são essas inocentes que vão te dar tudo de si. E
tenho a sensação de que Kristyn fará isso comigo.
As ondas escuras batem contra a costa, atacando com vingança, como
se me dissessem que estou fodido. Eu quero essa garota. Quero transar com
ela, machucá-la, fazê-la chorar - e quero que ela deseje que eu faça essas
coisas. Sei que no fundo ela gosta de prazeres mais sombrios, mas é aquela
pequena chama dentro dela que me segura.
De repente, ela arranca a mão da minha mão, pega a bainha de seu
vestido e o tira, deixando-me com a visão de sua lingerie preta. — Hora de
se libertar, — ela ri, correndo em direção à água.
Seu corpo atinge as ondas frias, sua pele brilhando sob a luz fraca da lua
e algumas luzes estroboscópicas dos bares e clubes na orla. Felizmente, não
há mais ninguém por perto. Se qualquer outro homem colocasse os olhos
nela agora, eu provavelmente os espancaria até a morte.
Aquelas mechas castanhas que estavam perfeitamente penteadas há
apenas alguns instantes estão soltas, encharcadas de água salgada. Sua pele
macia me provoca com gotículas de água brilhando como diamantes. Uma
joia preciosa.
Suas risadas ecoam a minha volta. — Ei, venha se juntar a mim, Sr.
Kingston. — Ela sorri.
Puxando minha gravata, a deixo cair na areia. Minha camisa segue,
junto com minhas calças e meias. Eu estou apenas de boxers quando entro
nas profundezas.
Ondas suaves me atacam. Eu aperto seus quadris quando a alcanço,
puxando seu corpo curvilíneo contra mim. Ela se encaixa em todos os meus
cantos. — Você chamou, pequena Kismet? — Rosno em seu ouvido, fazendo
um tremor disparar através dela.
— Levi. — O suave murmúrio do meu nome em seus lábios faz meu pau
pulsar contra sua pequena bunda empinada. Ele endurece dolorosamente,
querendo deslizar dentro dela - reivindicá-la. Minhas mãos apertam suas
bochechas, levantando-a contra mim. Suas pernas longas e ágeis envolvem
minha cintura enquanto seus braços se enroscam no meu pescoço.
— Eu vou fazer coisas com o seu corpo aqui mesmo. Quero ouvi-la
gritar sobre o choque das ondas. — Empurro minha boxer pelas minhas
coxas com uma mão e meu pau se projeta, pressionando contra a
sua entrada vestida pela calcinha. — Tire sua calcinha. Quero entrar em
você, — eu rosno através de dentes cerrados.
Suas mãos se movem rapidamente, obedecendo a minha ordem como
uma boa garota deveria fazer. Rolando meus quadris, entro em seu calor
apertado, saboreando cada gemido que ela deixa escapar. Sua cabeça cai
para trás e seus olhos se fecham quando empurro mais fundo, enfiando-me
totalmente em sua boceta.
— Oh Deus, — ela choraminga, as unhas arranhando meus ombros
quando ela começa a saltar junto com as ondas. Nossos corpos são
empurrados, mas estamos conectados tão profundamente, nada nos separa.
Faz muito tempo desde que eu senti algo mais do que luxúria por uma
mulher, mas com Kristyn, descubro o afeto crescente. É uma gentil cutucada
toda vez que estou com ela.
— Monte-me. Quero sentir você assumir o controle, — eu digo a ela.
Aquelas pedras azuis me perfuram quando ela as fixa na minha
direção. Usando as pernas e as mãos, ela se ergue e depois desce pelo meu
pau. De novo e de novo. Meu pau lateja a cada movimento de suas paredes
lisas enquanto elas pulsam e vibram.
— Você gosta que eu foda você, Kismet?
— Sim, — ela confessa, seus dentes perolados mordendo o lábio
inferior. Suas pupilas dilatam enquanto ela me observa atentamente,
levando meu pau dentro dela. Meus dedos arrastam até a fenda de sua linda
bunda, empurrando sua calcinha para o lado. Meu dedo indicador invade o
buraco apertado, circulando-o, provocando-o. — Eu... eu... oh... — ela
choraminga quando mergulho nela.
— Você é tão apertada, eu aposto que meu pau iria rasgá-la, — eu
rio. Seus seios saltam na minha frente e minha boca encontra um
mamilo. Agarrando-o, eu mordo com força, dedilhando seu cu enquanto ela
me monta mais rápido.
— Eu vou...
Ela grita, mas não consegue terminar a frase quando eu insiro um
segundo dedo. O tremor de seu corpo é a única evidência de que um
orgasmo acabou de passar por ela, porque seus olhos estão trancados nos
meus. Eu estive com muitas mulheres ao longo dos anos, mas tê-la olhando
diretamente para mim enquanto goza é a coisa mais linda que eu já vi.
— Levi, — ela murmura novamente, deixando cair a cabeça na curva do
meu pescoço.
— Vou foder você agora, menina, — eu aviso quando saio das águas
profundas e a pressiono contra um dos pilares de madeira do píer.
Com as costas dela contra ele, saio lentamente, em seguida, bato de
volta em sua boceta. Seus gritos ecoam ao meu redor enquanto a fodo
impiedosamente. Eu sou violento, áspero, mas a excitação que goteja dela
me diz que ela está amando isso.
Minha mão agarra seu pescoço, minha boca cai sobre o suave e flexível
inchaço de seu seio, e eu mordo forte, sugando a carne em minha boca,
meus dentes certamente perto de rasgar a pele.
Seu corpo convulsiona e sua boceta aperta, me sugando mais para
dentro. Seus gemidos e gritos são música para os meus ouvidos enquanto eu
me dirijo tão profundamente, que tenho certeza que estou batendo em seu
ventre. Um pensamento me atinge violentamente. Eu a quero grávida do
meu bebê.
Eu a quero inchando com a minha semente.
Mais uma vez, e novamente, meus quadris colidem com os dela. Suas
unhas roçam meu cabelo, meu pescoço e meus ombros, até que eu a sinto
tirar sangue. Minha liberação dispara através de mim e eu me esvazio
dentro dela.
Nos acalmamos por um momento, minha respiração irregular, suor
brilhando em ambos os nossos corpos. Kristyn ainda está tremendo. Uma
vibração suave percorre seu corpo enquanto o prazer diminui lentamente.
— Você é uma boa menina, Kismet, — eu arrulho em seu ouvido,
plantando beijos ao longo de sua clavícula e na curva de seu
pescoço. Quando chego a sua orelha, a pego na boca, sugando a carne livre
de brincos. Seu sabor é doce, sedutor, e quero provar cada centímetro de
seu corpo. Eu quero que ela anseie pela minha língua, meus dedos e,
finalmente, quero que ela seja uma puta pelo meu pau.
— Você me faz sentir coisas, — ela sussurra. É tão baixo, quase deixo
passar. Quase. Eu não respondo. Em vez disso, eu a deixo cair e a ajudo a
voltar para o vestido que ela descartou na praia.
Uma vez que estamos vestidos, vamos até a estrada e voltamos para o
restaurante onde meu carro está estacionado.
O silêncio que nos rodeia é sufocante.
Você me faz sentir coisas.
Suas palavras ecoam no meu cérebro. Elas batem no meu peito,
tentando agarrar meu coração. Eu tranquei tudo há muito tempo, esqueci
que tenho um.
Não posso me apaixonar por essa garota.
Ela é um mero entretenimento por enquanto. Há uma maneira de curar
essa estupidez, e isso é compartilhá-la com um amigo. Assisti-la foder com
outra pessoa vai garantir que eu me concentre no que estou fazendo com
ela: brincando.
O carro está em silêncio, mas eu a escuto.
É como se ela estivesse falando comigo com todos aqueles
pensamentos correndo soltos em sua mente.
Eu não queria que ela sentisse algo além de prazer. É só a nossa
primeira noite. O que acontece no final dos trinta dias?
Eu tenho que acabar com isso.
— Você está com raiva de mim? — Ela pergunta do banco do
passageiro. Seu tom hesitante é chocante, como uma criança que foi
censurada por seus pais.
— Não, claro que não. Estou te levando para casa. Vejo você amanhã.
— Eu sorrio, mas é falso. Não estou feliz em levá-la para casa, mas preciso.
Quando finalmente chegamos à sua casa, saio do carro e vou para o
lado dela. Ajudando-a a sair, eu espero um momento antes de puxá-la para
um beijo de boa noite.
— Você pode ser romântico quando se esforça o suficiente, — ela
brinca. A tensão deixa meus ombros por um momento enquanto eu rio com
suas palavras.
— Não se acostume com isso. Amanhã, vou te foder na minha mesa.

***

Ontem à noite, sonhei com ela. Seu corpo, aqueles lábios, olhos, seios -
tudo sobre essa mulher me pegou desprevenido.
Uma batida na porta do meu escritório me diz que ela está do outro
lado. Meu pau engrossa, meu coração bate descontroladamente, e eu
engulo um gemido quando uma imagem dela na minha mesa me acerta.
— Entre.
Ela entra, seus quadris balançando enquanto anda em direção a minha
mesa. A porta se fecha atrás dela, nos isolando de todos os outros no
prédio. Somos só nós. Seu doce perfume me faz levantar do meu
lugar. Minhas mãos estão em seus quadris, puxando-a para mais perto,
precisando de cada centímetro do meu corpo contra o dela. Eu quero ver
suas bochechas corarem, seus lábios se abrirem em um gemido, e quero
suas unhas cavando em meu couro cabeludo enquanto a faço gozar por
todo o meu rosto.
— Curve-se sobre a minha mesa e levante sua saia. Quero te foder
agora mesmo.
— Levi. — É um aviso, mas meu nome em seus lábios apenas alimenta
minha necessidade.
— Faça isso. — A ordem é clara. Não me negue o que eu quero. Fodê-la
assim vai impedir que meus sentimentos se transformem em algo mais -
algo que não sou capaz de dar a ela. Suas pupilas se dilatam quando o
desejo corre através dela, enviando um arrepio por seu corpo.
— Eu queria...
— Eu não pedi para você falar. Eu preciso te foder. Se você não puder
obedecer a uma ordem, então dê o fora do meu escritório, Kristyn, — eu
digo em frustração. Minhas emoções tumultuadas agora. — Eu só... eu
preciso disso. — Seu olhar escurece em confusão. Eu espero uma resposta
atrevida, mas ela não diz nada por um longo tempo. Nós nos encaramos em
silêncio, promessas mudas e sentimentos pendurados entre
nós. Finalmente, ela se move, olha por cima do ombro para mim e murmura:
— Nós não deveríamos estar fazendo isso, — com bochechas coradas e
lábios carnudos. Seus grandes olhos, da cor do oceano, me espiam por cima
do ombro. A elegante saia cinza se agrupou sobre seus quadris e os globos
carnudos de sua bunda estão apontados diretamente para mim.
— Nós não deveríamos ter feito isso na primeira, segunda ou terceira
vez, mas isso não nos impediu. Impediu? — Eu brinco enquanto acaricio sua
carne. Minha voz goteja de fome por essa mulher - essa garota que tem
metade da minha idade. Reconheço, que nem todas as garotas de vinte e
poucos anos me deixam duro como aço quando entram no meu escritório.
Expondo-a ao meu olhar, me inclino para encontrar um ponto doce e
úmido de excitação em sua calcinha azul pálida. — Você usou isso para
mim? — Eu aperto o material com meus polegares e o puxo sobre seus
quadris, descendo por suas pernas longas e esbeltas. Seu cheiro é
inebriante. Meu escritório vai cheirar a sexo quando eu terminar, mas não
dou a mínima.
— Não se iluda, Sr. Kingston, — ela retruca.
Levantando minha mão, eu golpeio sua bunda, esquerda, direita, então
em suas coxas até seus joelhos se dobrarem. As marcas vermelhas deixam
meu pau ainda mais duro. Não estou mais semi-excitado. Agora, estou
pronto para fodê-la até o próximo ano, enquanto ela goza por todo o meu
pau grosso.
— Por favor, senhor, — ela murmura enquanto arranha o topo da
minha mesa, tentando encontrar apoio.
Ignorando-a, bato em sua linda bunda mais uma vez. Ambos os buracos
se abrem para mim - para qualquer coisa que eu queira fazer em seu corpo.
Me inclino, correndo meu nariz até a parte interna da sua coxa, apenas
evitando seu núcleo.
Imitando a ação em sua perna esquerda, não posso impedir o sorriso
que curva meus lábios quando ela choraminga. O buraco brilhante de sua
boceta está carente e pronto para mim. Minha língua se ergue, lambendo
seus lábios suaves, fazendo-a gritar meu nome.
— Se você não calar a boca, Eric virá aqui para ver o que está
acontecendo, — grunho com os dentes cerrados. Eu sei que ele está em
uma reunião com um cliente e não vai se incomodar se a porta do meu
escritório estiver fechada, mas ela fica em silêncio, atendendo ao meu aviso.
Levantando, eu pego a calcinha rasgada e enfio em sua boca. Seus olhos
estão arregalados de choque e indignação, mas simplesmente dou de
ombros antes de me mover para trás dela mais uma vez e me ajoelhar entre
suas coxas. Com outra longa lambida em seus buracos, provoco seu cu com
a minha língua. Sua resposta é um miado abafado.
Meus dedos se movem para sua boceta. Mergulho dois dentro dela,
sentindo seu pulsar ao redor deles. Seu calor escorregadio, apertado e
quente, me provoca e a meu pau. Eu continuo a fodendo lentamente, meu
polegar circulando seu clitóris, enviando-a em uma espiral.
Suas pernas tremem, sacudindo quando ela grita mais uma vez quando
seu orgasmo se despedaça através dela. Levo ambos os dedos até seu
buraco apertado e o abro. Ela ainda está descendo de seu orgasmo quando
eu deslizo em sua bunda.
Dando a ela nenhum tempo para se recuperar, alcanço seu clitóris
inchado com a minha outra mão e o belisco até que ela esteja se desfazendo
na minha mesa mais uma vez. Sucos doces e almiscarados pingam dela, e eu
os engulo como um homem faminto.
Tirando meus dedos dela, empurro minhas calças para baixo junto com
minha cueca boxer. Meu eixo se projeta em sua direção, precisando entrar
nela. Com uma mão, empunho meu pau, provocando-a de cima a baixo em
sua fenda, a ponta brilhando com a nossa excitação misturada.
Sem aviso, aperto seus quadris e mergulho as bolas profundamente
dentro de sua boceta apertada. Ela choraminga, e eu rosno baixo em meu
peito enquanto ela segura a mesa. Meus quadris se afastam quando puxo
para trás, então bato de volta nela, fodendo-a na superficie de madeira.
Meus dedos em seus quadris a prendem enquanto me movo mais
rápido. Ela é apertada, apertada pra caralho, espremendo meu pau dentro
dela. Eu planto um golpe em cada bochecha, observando seu corpo pulsar
com o ataque. Seu buraco enrugado é meu. Eu me inclino e cuspo nele,
trabalhando dois dedos dentro enquanto mantenho o ritmo do meu pau em
sua boceta.
Nossos corpos batem enquanto eu a fodo.
Kismet
Ela é meu destino.
Minhas bolas se preparam quando outro orgasmo a enrijece das pontas
dos dedos até a outra extremidade. Ela grita no tecido e eu me junto a ela,
me esvaziando dentro dela.

Capítulo Doze
KRISTYN

Já se passou uma semana.


Bem, quase dez dias para ser exata.
Todas as noites vou à casa de Levi. Toda vez que estou lá, nós
fodemos. Ele se perde dentro de mim e eu perco meu coração para ele. Eu
deveria dar um basta nisso. Vou me machucar e não há nada que possa
fazer porque sinto mais por ele do que deveria. Vejo a dor em seus olhos
quando ele olha para mim. Está claro. Ele está em guerra com suas emoções
também. Mas nenhum de nós põe um fim ao que estamos fazendo.
Como se nós dois estivéssemos viciados. Eu o quero mais do que
deveria. Meus sonhos são assombrados por ele, mas é meu coração que
está lentamente se aquecendo ao seu tipo sujo. Suas palavras, suas ações -
tudo sobre ele é errado para mim.
Empurrando a porta da sua casa, eu entro, encontrando-a em
silêncio. Normalmente, ele está ouvindo música quando eu chego, mas esta
noite não há nada. Isso é ensurdecedor. Atravessando o foyer, o encontro
na cozinha. Ele está usando uma calça de moletom e nada mais.
Saí do trabalho mais tarde porque Eric queria que as minutas da
reunião de amanhã cedo fossem digitadas, mas agora que estou aqui, o
estresse do dia de trabalho desaparece.
— Minha menina. — Ele sorri, me encontrando na porta. Ele vem até
mim, dando um beijo na minha bochecha. O cheiro de uísque em sua
respiração é suficiente para me dizer que há algo muito errado.
— Você está bem?
Ele concorda. Mas como ele não foi na empresa hoje, eu achei que ele
poderia estar doente, mas então ele me mandou uma mensagem para vir,
então aqui estou eu.
— Quero dizer, você não foi na empresa, — eu continuo quando ele
não diz nada. Colocando minha bolsa sobre a mesa, me acomodo na cadeira,
observando-o se mover pela cozinha fazendo algo que tem um cheiro
delicioso. — Eu não sabia que você cozinhava.
— Não desde... é algo que eu costumava fazer com... — ele profere
finalmente suas palavras diminuindo ao silêncio e eu sei que ele está
pensando em sua esposa.
OK. É como se eu estivesse tendo uma experiência fora do
corpo. Normalmente, ele está sobre mim em segundos, rasgando minhas
roupas, me querendo nua. Isso é mais do que estranho, é assustador.
— Então, eu...
— Tire suas roupas. Sente na mesa. Não fale. — Suas palavras são mais
frias que o normal. Quase como se fosse outra pessoa no corpo de Levi.
Eu tropeço e abro a minha saia, permitindo que ela caia no chão. Minha
blusa é a próxima a cair aos meus pés. Estou prestes a me sentar na mesa
quando ele se vira para me encarar.
— Todas as suas roupas. Eu quero você nua.
Suas frases curtas e bruscas me atormentam. Mesmo que ele possa ser
um idiota, isso está em outro nível. Mas por alguma razão, não saio. Não vou
abandoná-lo. Ele está sofrendo. Quando olho para aqueles olhos escuros,
vejo a dor gravada neles tão profundamente que aperta meu coração.
Uma vez que minha calcinha está no chão, me sento na mesa da
cozinha. O céu escuro está cheio de estrelas cintilando do outro lado da
janela. Eu me concentro nelas, me perguntando se estou fazendo a coisa
certa. Mesmo sabendo que a esposa de Levi não está mais viva, sinto como
se estivesse participando de uma traição com um homem casado pela
maneira como ele está me olhando agora.
Neste momento me sinto mais como a outra mulher. Talvez ele não
tenha a intenção de fazer isso, mas meu coração dói no meu peito,
percebendo que talvez ele ainda esteja apaixonado por ela e eu seja apenas
uma distração.
— Abra suas pernas. Dedilhe sua boceta bonita, — ele rosna,
desligando o fogão. Ele anda em direção à mesa como se estivesse prestes a
me atacar, mas não o faz. Seu corpo paira sobre mim enquanto observa
minha mão serpentear por minha barriga lisa para encontrar minha boceta.
Eu já estou molhada. Meu dedo mergulha dentro, encontrando a
excitação que Levi provoca no meu corpo com suas palavras ásperas. Estou
quebrada, despedaçada por este homem, e todas as minhas rachaduras
estão cheias dele.
Por mais que eu queira negar, estou caindo em seu abismo e não há
saída.
— Levi, eu...
Ele pega minha mão, empurra-a para longe e bate na minha boceta
com tanta força que eu grito em choque.
— Eu te disse para não falar, — ele avisa, inclinando-se mais perto. Ele
corre o nariz ao longo da minha coxa até chegar ao ápice. Quando ele se
levanta, ele planta outro golpe nos meus lábios formigando. Lágrimas
brotam dos meus olhos enquanto ele continua batendo nos meus seios,
boceta e parte interna das coxas. Eles ficam vermelhos antes dele
finalmente parar.
— Você é tão linda, não é? — Ele questiona.
Eu não respondo, porque não tenho certeza se sou. Sim, eu sou bonita,
eu acho, mas ninguém nunca me chamou de linda. Ele massageia minha
pele macia, mas não faz um movimento para tocar minha boceta. Ele bate a
língua sobre meus seios, mamilos e coxas. Pequenos hematomas pontuam
minha carne onde ele me mordeu enquanto fizemos sexo, e eu os uso com
orgulho.
— Você é minha e tão linda que me machuca.
Suas palavras ardem. Não dolorosamente, mas fazem meu coração
doer pelo fato de ele não poder me amar - especialmente porque sei que o
amo. Eu me apaixonei por um homem cujo coração está tão firmemente
trancado, que acho que não vou ter acesso a ele. Eu sou estúpida por
acreditar que ele pudesse sentir alguma coisa. Eu não sou nada mais do que
uma prostituta que foi paga para transar com ele.
— Pare de pensar, Kristyn, — ele diz contra o meu joelho. Descascando
os dentes na pele, ele morde tanto quanto pode contra o osso, me fazendo
gemer. — Sua linda boceta está molhada para mim?
— Sim, — eu sussurro, envergonhada por sua surra ter me
excitado. Estou carente mais uma vez, querendo que ele me use. Eu gostaria
que ele me quebrasse, para não sentir o que sinto por ele. Eu gostaria de
poder odiá-lo, sentir raiva dele, mas não consigo.
Em um movimento rápido, ele empurra o moletom para baixo, seu
pênis saliente, grosso e duro, entre as coxas. As veias se projetam do eixo,
fazendo com que pareça assustador. Ele o empunha, acariciando para cima
e para baixo meus lábios inferiores, revestindo-se com minha excitação.
Um gemido cai dos meus lábios quando ele bate no meu clitóris com a
ponta do seu pênis. Ele não perde mais um minuto antes de deslizar para
dentro de mim. Eu observo quando seu corpo se conecta ao meu. Evito
olhar para o rosto dele para não ver a dor em sua expressão.
Há algo diferente nisso.
Há mais emoção entre nós neste momento do que houve desde que
começamos este estranho relacionamento. Ele está dentro de mim agora,
atingindo meu colo do útero a cada impulso. Seus quadris se encaixam entre
as minhas coxas. Seu polegar circunda meu clitóris, fazendo minha boceta
apertar em torno dele, pulsando de prazer.
— Eu quero sua bunda hoje à noite, — ele grunhe entre os dentes, sua
mandíbula cerrando. O pensamento me faz surtar. Mesmo que ele já tenha
me tocando lá, nunca pressionou por anal. Agora ele quer e estou com
medo.
Sem aviso, ele puxa para fora e agarra meus quadris, tirando-me da
mesa. Estou inclinada e minhas pernas estão abertas antes que eu tenha
tempo de entender o que aconteceu. Suas mãos abrem as bochechas da
minha bunda, expondo-me ao seu olhar.
Estou prestes a perguntar o que ele está fazendo quando a língua dele
me envolve, provocando meu buraco apertado. Meu rosto aquece de
vergonha enquanto ele continua a me lamber lá - onde eu nunca tive meus
próprios dedos.
Ele cospe no ponto entre as bochechas, seus dedos mergulhando em
mim, abrindo-me para seu pênis. Eu não sei como vai se encaixar. Não tenho
ideia do quanto isso vai doer. Enquanto seus dois dígitos me abrem, agarro a
mesa, tentando aguentar firme.
Sua outra mão serpenteia ao redor da minha boceta, provocando meu
clitóris enquanto dá um tapinha na minha bunda. O prazer e a dor enviam
faíscas através de mim. Cada nervo do meu corpo está eletrificado, me
chocando com cada movimento que ele faz. Meu corpo é o seu brinquedo e
ele está gostando de brincar comigo.
— Uma menina tão bonita, suja, — ele rosna, cuspindo mais saliva na
abertura. — Relaxe, menina. Eu vou fazer você sentir muito prazer. — É uma
promessa. Sim, estou com medo, mas também o quero.
Ele se levanta, seus dedos se vão. Então eu sinto. Líquido fresco
pingando na minha bunda. Quando dou uma olhada por cima do meu
ombro, vejo-o derramar azeite sobre o meu corpo. Então a ponta do seu
pênis está lá, me cutucando. Ele pede passagem, e eu respiro no momento
em que ele empurra para dentro de mim. Estou sendo esticada, me abrindo
para ele, meu corpo aceitando.
— Foda-se, sim, — ele rosna asperamente quando a dor sobe pela
minha espinha. Suas mãos massageiam minhas costas e quadris antes de
encontrar o meu clitóris e beliscá-lo enquanto empurra centímetro por
centímetro na minha bunda.
Não tenho certeza se aguento mais, mas preciso. Ele continua indo. E
quando meus olhos reviram, a dor e o prazer parecem se fundir em uma
explosão intensa. Meus joelhos cedem quando ele abaixa a cabeça ao lado
da minha.
— Você é absolutamente perfeita, — diz ele com reverência, cada
palavra mais uma fatia do meu coração. O coração que está caindo tão
profundamente em sua órbita. O coração que está encontrando amor com
um homem que não o oferece de volta.
— Apenas me foda, — eu replico. Amor e raiva, ambas as emoções
passam por mim, me provocando com o que eu quero, mas está muito longe
do alcance. — Apenas me faça gritar.
Minhas palavras são alimentadas pela raiva me absorvendo. E é quando
Levi finalmente explode. Seus quadris se afastam, depois batem de volta,
fazendo-me gritar. Minha garganta queima dos sons que ele está tirando do
meu corpo.
— Você acha que eu não quero você? — Ele ruge enquanto seu pau me
empala. Parece que ele está me despedaçando, tentando me dividir ao
meio. — Eu quero você, Kristyn, — diz ele, fodendo-me mais com cada
palavra. Sua brutalidade está solta, forçando meus quadris contra a borda
da mesa.
— Por favor, Levi. — Eu não sei o que quero. Mais. Menos. Amor. Ódio.
— Foda-se, menina, — ele rosna.
— Eu não posso.
— Sim, você pode, porra, — ele comanda. Tudo é demais. Emoção. Dor
e prazer. Eles estão todos juntos em um furacão turbulento que está prestes
a me arrastar para a escuridão. — Foda-se. — Palavras caem de sua boca
quando ele finalmente me leva mais forte do que eu já senti antes.
— Levi!
— Diga-me, Kristyn, — ele ordena duramente. — Diga-me o que seus
olhos continuam confessando. Diga isso, — ele grunhe, batendo na minha
bunda enquanto seus dedos beliscam meu clitóris e seu pau rasga minha
entrada apertada. — Diga.
— Eu te amo! — Eu finalmente choro.
Seu corpo congela junto com o meu enquanto nós dois gozamos. Eu
gozo com tanta força que meus joelhos cedem. Meu corpo está dolorido,
mas meu peito se agita com felicidade e tristeza ao mesmo tempo.
Eu disse isso.
Sua excitação quante me enche, penetrando profundamente em meu
corpo. Braços quentes envolvem-me, me puxando impossivelmente mais
perto dele. Eu quero isso, preciso disso. Ele me levanta sem uma palavra e
me leva até as escadas e para o quarto. Minha boca se abre para dizer
alguma coisa, mas ele balança a cabeça, seus olhos me perfurando.
Suavemente, ele pressiona um dedo nos meus lábios, acalmando
qualquer palavra que possa querer sair da minha boca. Ele planta um beijo
suave na minha bochecha, depois me cobre com o edredom grosso. Está
quente no quarto, mas é o gesto que me faz tremer.
Ele está com raiva, mais do que eu já vi. A dor nos olhos dele é
palpável. Ele se vira, fechando a porta, me deixando em seu quarto, em sua
cama e me pergunto o que diabos acabou de acontecer.
Meu corpo ainda dói, meu coração mais, dói porque sei que não posso
consertá-lo. Não importa o quanto eu tente, não posso mudar quem ele é, e
parece que não posso curar a dor dentro desse homem. Mas posso estar lá
por ele. Não só porque ele precisa de mim, mas porque quero estar.
Meus olhos se fecham e permito que o sono me leve.
Capítulo Treze
LEVI

Três semanas.
Quinze dias úteis.
E a cada noite que estou dentro dela, sinto mais.
Ela me disse que me amava e eu a enchi com o meu esperma. Eu não
disse de volta. Eu não disse nada sobre o que aconteceu naquela noite. Eu
não disse a ela porque eu estava com tanta raiva. Não era dela; era de mim
mesmo. Dos meus sentimentos.
Eu não deveria estar transando com ela mais e mais a cada dia. Mas
toda manhã eu acordo, me vejo querendo estar perto dela novamente. Só
que não é mais sobre o sexo. É mais. Meu peito está apertado, minha mente
não está mais focada nos clientes. Tudo o que penso é em mais maneiras de
fazê-la gritar meu nome.
O que diabos eu estava pensando quando decidi afundar meu pau na
minha assistente?
Em merda nenhuma.
Porque todo o meu sangue encontrou o caminho para a minha ereção e
ela era a única coisa que eu ansiava mais que o meu próximo fôlego. Não há
mais nada que eu possa fazer agora. Estou viciado, e se eu entrar em
abstinência, perco a melhor coisa que aconteceu comigo desde que perdi a
única mulher que deteve meu coração.
Mas por que Kristyn iria querer ficar comigo? Ela é linda, jovem e tem
toda a sua vida pela frente. O encontro com a Masterson Electronics foi
bem. Bem, pedi a Kristyn para comemorar comigo.
Não faço merda assim. Sou o babaca. Não aquele que faz os sonhos das
mulheres se tornarem realidade. E cada vez que ela olha para mim, sinto
isso. Seu carinho está aumentando. Seu coração não está mais em suas
mãos, mas nas minhas. O problema é que não sei o que fazer com isso.
Depois que Roger Masterson saiu e eu olhei para o contrato assinado,
fiquei exultante. Eric ficará feliz com os dez milhões que esse cliente está
trazendo para a mesa. E quando olhei para minha pequena provocação, ela
tinha felicidade estampada em todo o seu belo rosto.
Duas garrafas de champanhe depois, decidimos levar a festa para
minha suíte. Era inocente - até que liguei a música. Kristyn decidiu me
mostrar seus movimentos. Isso incluía balançar os quadris, esfregar as mãos
sobre os seios generosos e jogar o cabelo de um jeito que me fez querer
agarrar aquelas madeixas castanhas e puxá-las para trás enquanto a fodia
implacavelmente.
Claro, não pude resistir. Então eu fiz. Mas também mostrei a ela quem
realmente sou: um homem viciado em sufocar, foder e fazê-la gritar até que
seus pulmões ardessem. Ela não me impediu, o que me chocou pra
caralho. Ela é tão aguerrida na cama quanto no escritório. Isso me
excita. Depois que finalmente tive um gostinho de Kristyn, duvido que vou
querer parar.
Ela é tudo que eu quero, preciso e muito mais. Meu pau pulsa na
memória dela me chamando de Senhor enquanto eu mergulhava em seu
pequeno buraco apertado. Seus gemidos e gritos são meu combustível. Uma
batida na porta me arranca das imagens ilícitas em minha mente.
— O quê? — Eu grito. Assim que a porta se abre com um som suave,
encontro-me com a mulher em questão. — Kristyn.
— Levi, Sr. Kingston, a reunião está prestes a começar, — ela murmura,
um rubor rosado escurecendo sua pele clara, o que só serve para me
lembrar como ela brilhava lindamente enquanto se desvendava abaixo de
mim. Sua voz é hesitante, até cautelosa. E ela deveria estar. Estou tão tenso
que a foderia facilmente na mesa da sala de reuniões com todo mundo
assistindo.
— Entre, — eu ordeno. Seu corpo treme quando ela entra no meu
escritório cavernoso. — Quero você na reunião hoje. Você vai tomar
notas. Quero tudo digitado e enviado por email para mim depois. Eric
também estará lá. Acredito que isso não será um problema?
— De modo nenhum. Vou pegar meu iPad e te encontrar lá. — Ela sorri,
levantando seus grandes olhos azuis para encontrar os meus.
Não há dúvida de que minha garota é uma putinha imunda quando
quer ser. Mas quando ela é a mulher tímida e submissa, me intriga mais.
Ela ainda não me disse porque precisava do dinheiro. E a cada mês, vou
enviar-lhe uma quantia que a manterá fora do clube de strip-tease. Ela tem
sido negligente em me dizer no que está usando meu dinheiro e eu sei que
em breve terei que decidir o que fazer sobre isso.
Um momento de fraqueza naquele clube de strip há pouco mais de
duas semanas e sou como um adolescente com tesão toda vez que essa
mulher está perto de mim. Levantando-me da minha cadeira, dou a volta na
minha mesa e coloco meu casaco, em seguida, saio pela porta para
encontrá-la empoleirada em sua mesa.
Eu fecho os botões enquanto observo seu olhar percorrer meu
corpo. Sua língua surge, molhando seus lábios. Rosa, brilhante, cheio. Lábios
perfeitos para chupar meu pau.
— Você está pronta? — Questiono quando a alcanço.
Ela acena com um sorriso: — Quase.
— Bom, me encontre lá. — Eu a deixo reunindo o que ela precisa.
Assim que entro na sala de reuniões, encontro Brent sentado na longa
mesa agitando suas mãos. — Deus, Levi, eu estou fodido. Tenho uma
remessa que deveria chegar há dois dias e ainda não está aqui, — ele
sussurra. Ele está sempre fodido.
— O que é desta vez, Brent? Você estava ocupado transando com sua
amante e não assinou a tempo? — Eu rio, só para ele revirar os olhos.
— Não, Gigi me disse que está grávida. Ela não quer fazer um teste de
paternidade. Preciso de uma ordem judicial, mas quero sua ajuda. Isso
precisa ser mantido em sigilo. Minha esposa não pode descobrir. Então, tem
sido um momento difícil, e sim, esqueci de assinar.
O homem gosta de me oferecer mais informações do que eu
preciso. Quero suspirar, para que ele saiba que desapontamento ele é como
homem. Esse cara é um idiota. O que eu gostaria de fazer é dar um soco no
seu pau, depois dizer a ele para parar de brincar com a linda mulher que o
ama. Mas se eu fizesse isso, perderia outro grande cliente para a empresa,
então me sento em silêncio.
Eric ainda não está aqui, o que acho estranho. Talvez ele esteja fodendo
alguma Barbie chave de cadeia ou a levando para a escola. O homem é pior
do que eu sou com boceta.
Volto minha atenção para esse idiota que está ficando cansativo. Esta é
a quarta vez em três meses que ele vem ao meu escritório precisando que
uma remessa urgente seja trasportada. Desta vez, porém, cobrarei dele o
triplo do que normalmente faria. Estou cansado de sua besteira.
Antes que eu tenha tempo para responder, Kristyn entra, enviando
calor através de mim. Sua blusa branca é quase transparente e eu posso
apenas ver o contorno do belo sutiã envolvendo seus seios fartos. Ela se
senta ao meu lado, seu iPad em cima da mesa na frente dela.
Encontrando o olhar preocupado de Brent, apoio meus cotovelos na
mesa. — Vamos começar essa reunião. Quando, onde, como e o que
estamos transportando? Kristyn fará anotações e reservará os caminhões
que você precisa.
O olhar de Brent é excessivamente grato a ela, o que me irrita. Ele é um
idiota, e Kristyn não precisa dele olhando seu corpo. Ela precisa de alguém
que possa apreciá-la. Alguém que possa cuidar dela. Como eu. O
pensamento desperta a minha loucura. Brent começa sua história e minha
mente vagueia para a noite com a beleza ao meu lado.

Kristyn estava dançando em volta do meu quarto por mais de dez


minutos. Levantando do sofá, vou em direção a ela.
— Você gosta de me provocar, Kristyn? — Eu rosno baixo e feroz.
— Eu acho que você é o provocador, Levi, — ela murmura, desejo
pingando de cada palavra. Alcançando seus quadris, eu a puxo contra
mim. Sua bunda está contra a minha virilha, o cume da minha ereção
aninhado entre as bochechas atrativas pelas quais salivo há meses.
— Você tem certeza disso? Você esteve me provocando a noite toda, —
eu rosno. Ela estremece, virando a cabeça para que seu olhar caia no meu.
— Apenas me foda agora, Levi, — ela comanda, e eu rio. Essa mulher é
linda demais. Muito perfeita para mim. Nunca serei digno de alguém como
Kristyn Marshall.
— Eu quero que você tire sua saia e calcinha. Saia delas, curve-se e
coloque o rosto na cama. Leve as mãos para trás, abra esses buracos bonitos
para mim. Mostre-me o que eu posso tomar. — Espero que ela me diga para
me foder. Este é o começo da depreciação, e por mais que eu ame, muitas
mulheres não me permitem fazer isso - degradá-las a meros brinquedos.
No entanto, esta linda mulher me obedece com um sorriso. Ela empurra
sua saia junto com sua calcinha por aquelas longas pernas ágeis e sai
delas. Ainda usando os saltos pretos, ela se inclina, o tronco na cama, os
quadris na beira.
Com um belo movimento erótico, ela abre bem as pernas, depois se
inclina para trás e se abre para mim. A visão deixa meu pau quase pronto
para explodir. Foda-me
— É isso que você quer, Levi? — Ela geme meu nome como uma fodida
promessa. Oh querida, foda-se sim, é isso que eu quero.
Eu não respondo. Em vez disso, empurro minha camisa e boxers e as
jogo no chão. Meus dentes rasgam o pacote de papel alumínio e estou
embainhado em segundos. Segurando seu quadril perfeito com uma mão,
pego meu pau, batendo a ponta em sua boceta inchada. Ela está encharcada
pra caralho.
— Pronta, Kismet?
— Sim! — Ela grita quando empurro dentro dela, metendo-me
totalmente. Seu corpo aperta, me sugando em seu núcleo aquecido, e não
me arrependo. Não faço devagar, doce, fazendo amor. Eu a fodo. A levo
para a cama. A empurro até que ela esteja ofegando por ar. Eu saio e
mergulho novamente. Mais profundo. Mais rápido. Mais duro. Um brilho de
suor em sua pele bronzeada cintila sob as luzes baixas. — Vamos. Molhe a
porra do meu pau, Kismet, — eu ordeno, levantando uma mão e batendo em
sua bunda ampla.
De novo e de novo.
A marca vermelha cereja em sua pele lisa e cremosa faz minhas bolas
contraírem. Marcar uma mulher é uma necessidade básica. Uma que
anseio. Meus quadris batem nela. — Foda-se! — Eu rosno enquanto me
esvazio no preservativo.

Capítulo Quatorze
KRISTYN

— Levi? — Ele balança a cabeça e olha para mim. Aqueles olhos


castanhos são quase negros quando ele se move em seu assento, e eu não
consigo parar a carranca no meu rosto. — Você está bem? — Ele balança a
cabeça.
— Brent, eu vou dar uma olhada nas anotações e vamos marcar uma
data no tribunal. Eu vou te consegir uma ordem judicial com uma
condição. Da próxima vez que você entrar aqui, e eu sei que haverá uma
próxima vez, não terá nada a ver com você traindo sua esposa.
O tom prático de Levi é pura raiva. Ele está vibrando de raiva. —
Sim. Obrigado, cara. Eu aprendi minha lição. — O homem se levanta e segue
em direção ao meu chefe. — Obrigado. — Eles apertam as mãos, e Brent me
lança outro olhar faminto antes de sair.
— Idiota.
— Eu pensei que ele fosse seu amigo? — Eu questiono. Levi me olha
com um brilho tão feroz que sinto no fundo do meu coração.
— Posso ser um idiota, Kristyn, mas aprendi com meus erros. Aquele
idiota tem estado aqui a cada dois meses com um problema, e normalmente
são nomes como Gigi, Lola ou qualquer outra dançarina exótica que ele
possa encontrar onde quer que vá enquanto sua esposa está sozinha em
casa.
— Então, você está dizendo que nunca dormiu com várias mulheres? —
Pergunto com um sorriso. Tirando o casaco, ele o pendura no encosto da
cadeira e depois segue em direção à porta. Clicando na fechadura, ele se vira
para mim.
— Fique de joelhos, — ele comanda. É uma ordem. Não há nada sobre
esta situação que está bem. Eu sou sua empregada. Ele é meu chefe. E
tenho a sensação de que ele está prestes a me pedir para chupar seu pau. —
Você quer que eu mande de novo? — Ele diz com raiva.
— Por que você está fazendo isso, Levi? Honestamente, eu não posso
mais fazer isso. Não estou aqui apenas para tirar suas frustrações. Você me
quer de joelhos para chupar seu pau? Então me dê uma razão para isso. —
Minhas palavras estão cheias de raiva. Estou prestes a continuar, mas ele
caminha em minha direção. Sua mão está no meu braço, puxando-me para
fora da cadeira para ficar diante dele. Os sapatos que estou usando nos
deixam quase olho no olho - o mesmo que usei na primeira vez que ele me
fodeu.
— Isso… eu não sei o que é, mas quero você. Eu não consigo parar de
pensar no quão apertada é sua boceta. Não posso esquecer como seu corpo
treme quando faço você gozar. E agora, vou fazer algo que eu
provavelmente não deveria, mas não dou a mínima. — Com isso, ele me gira
e passa a mão sobre a mesa, fazendo canecas e café voarem. Eles pousam
com um estrondo alto.
Assumindo a liderança, ele empurra a minha saia preta para cima e
sobre meus quadris. Uma vibração ressoa em seu peito, baixa e
profunda. Ele é um animal quando se trata de foder. O pedaço de material
que foi minha calcinha é arrancado do meu corpo.
Então eu sinto. Sua respiração quente. Sua barba. Suas mãos.
Ele agarra as bochechas da minha bunda e me abre para o seu olhar. É
sujo, tão sujo, mas estou encharcada. — Você está brilhando. Você ama ser
imunda, não é Kismet?
Não posso responder, porque no próximo segundo, sua língua está
achatada contra o meu núcleo, dando uma longa e torturante lambida do
meu clitóris até minha bunda. Fico tensa quando ele brinca com a língua na
entrada proibida. — O que...?
Ele rosna contra minha carne sensível. Uma palmada áspera na
bochecha da minha bunda me faz gritar. — Felizmente, esta sala é à prova
de som, — ele murmura enquanto me devora. E eu sabia disso, e é por isso
que não estava preocupada em ser barulhenta. Por causa das reuniões
legais que temos, é impossível até mesmo escutar.
Sua língua se arremessa ao redor da minha entrada.
Provocando. Atormentando. Degustando.
Minhas mãos procuram algo para agarrar, qualquer coisa, mas não
consigo encontrar nada no mogno escorregadio. Seu rosto está enterrado
entre as minhas pernas. A sensação de cócegas de sua barba me coloca em
órbita, mas são suas palavras imundas que me enviam ao limite.
— Me encharque com seu gozo, Kismet suja. Goze para mim. Quero
beber cada gota da sua doçura. — Eu convulsiono. Ondas de choque me
atingem, acendendo meus nervos com pura luxúria, adrenalina... alguma
coisa. Estrelas pontuam a parte de trás das minhas pálpebras enquanto grito
seu nome, implorando, suplicando para ele parar, continuar, não tenho
certeza do que.
Momentos depois, quando finalmente desço do meu pico, encontro
Levi em pé, observando-me com um sorriso malicioso nos lábios.
— Você é deliciosa, Kristyn. Hoje à noite, vou fodê-la em todos os
buracos, e então quero ouvir você me dizer aquelas três palavras que tem
escondido desde que as resmungou duas semanas atrás. Você me ouviu?
— Sim, Levi, — é tudo que posso dizer. Estou esgotada apenas com
alguns poucos momentos de felicidade. Ele não expôs o eu te amo que
permiti cair dos meus lábios. Achei que ele tivesse esquecido ou não tivesse
escutado. Mas isso é prova suficiente que ele o fez. Não sei se posso dizer de
novo. Não tenho certeza se posso dizer que o amo quando ele nem sabe se
gosta de mim.
Quando esse mês acabar, vou partir.
As contas médicas do meu pai estão pagas por enquanto, mas em
breve, precisarei voltar para o Poison. Não posso estar com Levi e não dar-
lhe meu coração. Então, eu sairei e terei estranhos me olhando e jogando
dinheiro na minha direção. Pelo menos sei que não posso amá-los.
Me levanto lentamente, minhas pernas ainda vacilam. Ele pega uma
linda calcinha branca e sorri para mim. — Achei que você precisaria disso, já
que não consigo tirar minhas mãos de você, — ele me entrega a roupa
íntima. Sem outra palavra, ele me deixa boquiaberta atrás dele. Meu chefe
acabou de me comer até eu gozar por todo o seu rosto, então me prometeu
outro orgasmo - outra foda. Eu puxo a calcinha pelas minhas pernas e aliso
minha saia de volta, esperando que ninguém perceba as rugas no tecido. A
tanga que ele arrancou do meu corpo se foi, e tenho certeza de que é
apenas pano rasgado agora.
Ele deve ter colocado em seu bolso.
Idiota.
Mas o problema é que não posso negar isso.
Eu o quero.

***

A porta atrás de mim se abre e Pearson congela ao meu olhar. Ele está
voando pelo escritório como um furacão hoje, e me pergunto se tem alguma
coisa a ver com o trabalho ou se há uma mulher em sua vida.
Algo me diz que é o último. Não importa quantos contratos ou entregas
deram errado, ele nunca ficou assim. Quase desgrenhado. Digo quase
porque este é Eric - ele é o epítome de um idiota certinho. Seu negócio vem
em primeiro lugar. Seus filhos provavelmente nem sabem que têm pai.
Quando Trevor entra na área principal do escritório, o ar muda. Ele tem
sido um daqueles doces, mas esquivos homens que realmente não presta
nenhuma atenção em mim. Ele é bonito, quase distinto, e me pergunto qual
é a sua história. A única coisa que sei é que ele tem muitas reuniões fora do
local, como Levi.
— Kristyn, encontre-me no escritório de Levi agora, — Eric grunhe
enquanto passa por mim. Franzindo a testa, pego meu bloco e caneta, caso
ele precise que eu faça anotações. Assim que entro na sala, há alta tensão
no ar.
— Este idiota está me irritando, Kingston. — Os olhos de Eric brilham
como uma chama azul em uma brisa.
— Eu sei, mas não há nada que eu possa fazer sobre isso agora. Vamos
terminar a entrega dele e vou cancelar a próxima. Ele geralmente é bom
com o pagamento, mas vou avergiguar. Acalme sua merda, Pearson. — Levi
se acomoda contra a cadeira de couro falso, observando seu parceiro.
— Jesus. — Eric passa os dedos pelo cabelo escuro. Seu olhar aquecido
cai em mim, percorrendo cada centímetro do meu corpo. — Quero que você
marque uma reunião com Masterson. Traga-o para este escritório amanhã
de manhã. Certifique-se de que esteja na minha agenda e na de Levi.
Eu aceno em resposta, fazendo uma anotação para enviar um email
solicitando a reunião assim que estiver de volta à minha mesa.
— Vem cá, menina, — Levi chama, curvando o dedo. Eu não preciso
responder, porque meus pés têm uma mente própria. Assim que ele precisa
de mim, estou lá. — Sente-se aqui. — Ele gesticula para o seu colo, e eu
desajeitadamente posiciono minha bunda em sua virilha, sentindo-o pulsar
abaixo de mim.
— Kingston. — O nome é um aviso nos lábios de Eric, mas ele não faz
nenhum movimento para sair. Seus olhos estão colados à cena diante
dele. Eu não deveria ter fechado a porta. Isso aumentou a vantagem de Levi.
— Por que você não se acalma, Pearson? — Os profundos rugidos de
Levi patinam no meu pescoço, fazendo-me estremecer. Suas mãos se
dirigem para a minha blusa, desabotoando-a. — Eu sei que minha pequena
Kismet aqui gosta de ser vista, — diz ele, e é verdade. Eu gozei tão duro no
dia em que Eric me viu debruçada sobre a mesa.
— Então, por que você não me mostra como os seios dela são lindos?
— Eric murmura com um sorriso malicioso nos lábios. Sua mão grande
espalma a protuberância clara em sua calça cinza. Levi não perde tempo em
me abrir para o olhar de seu melhor amigo.
Suas palmas seguram meus seios, levantando-os, apertando-os,
provocando meus mamilos até que estejam duros. Meu clitóris formiga e
meu corpo pulsa, precisando e querendo ser preenchida. Mas isso não é
para mim. Isso é para Eric e Levi.
Eu amo ser de Levi. Meu corpo é dele para brincar como precisa. E a
única razão pela qual permiti que ele fizesse isso é porque meu coração é
dele também.
Eu já disse essas três malditas palavras. Eu disse tudo o que ele quer
ouvir, mas ele ainda não sabe sobre o meu pai. Um dia talvez.
— Olhe para Eric, menina. Você quer que ele acaricie seu pau para
você? — Levi questiona em um tom baixo e grave. Seu peito vibrando contra
minhas costas. — Diga-me, — ele fala, me incentivando a responder.
— Sim, eu quero.
Assisto com admiração quando o homem puxa seu pau grosso daquelas
calças cinza finas e o empunha. Os olhos dele estão nos meus, seus lábios se
curvando em um sorriso. Tudo sobre ele grita sexo. Ele é pecador e imundo,
e minha boceta está molhada.
Levi abre minhas pernas com as dele, levantando minha saia para
mostrar minha calcinha para Eric.
— Veja, Pearson, ela usa essas pequenas coisas de algodão branco, —
Levi provoca seu melhor amigo. Sua mão planta um golpe no meu monte,
mais forte e mais rápido, de novo e de novo. Minha cabeça cai quando o
prazer toma conta de mim. Estou encharcada. Ele continua a espancar
minha boceta.
— Porra, ela é linda. — O grunhido áspero e rouco vem do homem que
agora está mais perto, observando com admiração enquanto eu mio.
— Seu pequeno buraco apertado está encharcado. Não é, menina? —
Mais uma vez, suas palavras me excitam. Elas me mandam em espiral para
um abismo de necessidade e desejo. Eu quero fechar minhas pernas, quero
pressão no meu clitóris. — Chupe o pau de Eric. Eu quero ver quão carente
você está. — Não é um pedido.
Seu tom é baixo, dominador. Eu abro meus olhos para encontrar a
ponta do pau do Sr. Pearson na minha cara, brilhando com pré-gozo. Abro
minha boca enquanto ele desliza para dentro, lento e calculado. É quando os
dedos de Levi deslizam sob o cós da minha calcinha, mergulhando na minha
entrada agora encharcada. Ele bombeia para dentro de mim, dois dedos e
depois três. Estou perdendo de vista o que está acontecendo quando minha
mente se fecha em prazer insuperável enquanto minha boca é usada.
Eric agarra meu cabelo, me puxando para o seu eixo. Ele desliza na
minha garganta e eu engasgo. Os sons sufocantes estimulam Levi a adicionar
um quarto dedo.
— Ouça os ruídos dessa pequena boceta molhada. — Suas palavras
penetram minha mente enquanto eu continuo a devorar o pau do Sr.
Pearson. O gosto dele, salgado, almiscarado e doce, cai na minha língua.
Suas mãos seguram meu cabelo, fazendo meu couro cabeludo
arder. Meus olhos lacrimejam enquanto a saliva escorre pelo meu
queixo. De repente, a mão de Levi está deslizando em mim. Estou tão
molhada que nem registro até que ele fala no meu ouvido. — Eu amo sua
pequena boceta esticada. Está tão úmida e lisa para mim.
Eu não sei o que fazer. Ambos os homens continuam me levando. Me
dando prazer. Meu núcleo aperta, pulsa. Estou perto.
— Goze para nós. — Eu acho que é Levi quem fala. Meu corpo sacode e
estremece. Jato após jato de gozo quente atinge minha língua enquanto
minha boceta encharca a mão de Levi, o colo e o chão sob sua cadeira. Meu
corpo não é mais meu. Estou flácida e leve. O prazer é a única coisa que
reconheço enquanto estremeço do alto do meu orgasmo.
— Linda garota, — diz Eric, plantando um beijo nos meus lábios.
— E essa é a última vez que você vai chegar perto dela, — avisa Levi, e
eu sei que não sou mais apenas a garota que ele paga por sexo. Sou algo
completamente diferente, se ao menos ele admitisse.
Capítulo quinze
LEVI

— Venha aqui, — murmuro.


As velas cintilam ao redor da pequena sala, nos banhando em luz
amarela suave. Desde a cena no escritório, tenho estado calmo, relaxado e
hesitante por ela. Eu não deveria ter feito o que fiz, mas isso me ajudou. Isso
confirmou o que tenho sentido.
Eu a amo.
E esta noite, eu direi a ela.
Acabamos de jantar na sala de estar. Salmão defumado com batatas e
espinafre.
Agora, me acomodei no parapeito da janela do quarto principal,
observando-a se aproximar de mim. Ela está vestida com um moletom
branco macio. Ele paira na parte superior das coxas, o suficiente para
provocar, mas curto o bastante para me oferecer uma visão de suas belas
pernas.
— Você está diferente, — diz ela, escarranchando minhas coxas.
Eu levanto o copo de vinho, oferecendo a ela. Ela toma um pequeno
gole, o Merlot brilhando em seus lábios carnudos. — Eu me sinto renovado,
— digo a ela com sinceridade, porque é verdade. Ela tem sido tudo para
mim nas últimas semanas e não quero deixá-la ir.
Inferno, para ser honesto, eu poderia propor a ela agora mesmo.
Mas isso não é o que precisamos. Tempo juntos, só nós. Sem palavras
imundas. Tudo o que eu quero é que sejamos reais.
— Há algo que eu queria falar com você, — murmuro, plantando um
beijo casto em seus lábios. É o máximo que tenho dado a ela desde que
começamos esse relacionamento fodido.
— Não soe tão sério, Levi. — Ela parece genuinamente preocupada. Eu
sei que ela me ama, ela me disse, e tenho certeza de que está preocupada
que eu esteja deixando-a. Se ela soubesse o quão impossível isso é.
— Eu tenho sido um bastardo, — começo devagar.
— Sim, você tem. — Ela ri quando olho para ela. — Tudo bem, tudo
bem. Cara séria. — Ela franze a testa, fazendo suas sobrancelhas se unirem
da maneira mais fofa e divertida que já vi.
— Tem sido difícil para mim desde que Abi morreu. Eu afastei todo
mundo, incluindo Ethan. Meu filho não teve pai. E você merece um homem
muito melhor que eu.
— Eu...
Eu pressiono um dedo na sua boca para silenciá-la. — Ouça. — É uma
ordem, com a qual ela concorda. — Naquela noite na mesa da cozinha... —
Eu começo, inseguro do que dizer. Tudo o que eu quero fazer por ela tem
que ser perfeito, até mesmo uma explicação do porquê eu estava com tanta
raiva.
Aquilo machucou. Tudo naquela noite me fez perceber que enquanto
eu estivesse segurando a ideia de Abi, ninguém seria certo. E então Kristyn
tropeça em minha vida e estou orbitando ao seu redor vinte e quatro por
sete, precisando dela.
— Era o aniversário da morte de Abi. Eu não estava com raiva de
você. Eu... eu estava furioso comigo mesmo porque foi a noite em que
percebi que a deixei ir e me apaixonei por você.
— Você não queria me amar. — Não é uma pergunta, e ela não está
com raiva. Ela é contemplativa e eu sei porque. Quando você ama alguém,
sempre teme que ele vá embora. Apenas saia e nunca mais volte. Mas
quando essa pessoa ainda está por perto e não retribui o amor, é o que dói
ainda mais.
Meu pai uma vez me disse que a pior coisa do mundo é amar alguém,
dormir ao seu lado e se sentir mais só do que se você não o tivesse lá.
— Eu não queria, mas não tive escolha. Me escute, menina. Não há
nada neste mundo que vai nos separar. Eu não posso propor esta noite, mas
quero que você saiba que eu te amo. Com tudo que tenho. Sim, Abi ainda é
a primeira mulher que eu amei, mas ela não foi feita para preencher toda a
minha história. Ela foi apenas um capítulo.
— Você é tão romântico quando quer ser. — Ela se inclina, franzindo o
nariz enquanto o pressiona contra o meu. A mulher é sensual, bonita e
brincalhona. E não há nada que eu queira mais do que estar com ela até dar
meu último suspiro.

***

— Tem certeza de que quer conhecer meu pai? — Ela pergunta


seriamente. Eu acho que ela está mais preocupada do que eu.
— Claro. Embora, eu esteja tão faminto por sua carne doce e flexível,
que provavelmente poderia devorá-la agora, então te foder com tanta força
que você não poderá andar direito, — eu rosno em seu ouvido, deleitando-
me com o doce tremor que percorre seu corpo. Esta mulher é tudo que eu
tenho sentido falta e mais. Oferecer a ela esse dinheiro foi minha maneira
de reivindicá-la, mas no fundo eu sabia que tudo o que tinha que fazer era
pedir.
— Levi, você pode apenas deixar eu me vestir, — ela retruca, olhando
para mim. Sua natureza mal-humorada me faz rir. Eu amo como ela pode ser
um gatinho manso para mim às vezes, e pronta para arrancar meu pau em
outras.
Eu a deixo se preparar enquanto me acomodo no sofá, passando pelo
meu celular encontrando uma mensagem de Ethan. Ele está vindo para casa
em breve e eu sinto sua falta. Ter Kristyn aqui será estranho no começo, mas
algo me diz que meu filho vai ficar bem.
Ele vai passar mais tempo com os filhos de Pearson quando voltar, de
qualquer maneira. Os cinco garotos estão próximos há anos. Sua amizade
cresceu de ser estranhos vizinhos para visitantes diários. Como todos
frequentam a mesma escola, eles se aproximaram ainda mais.
Eu sei que Ethan e Brock vão a festas juntos, mas eu não sei muito
sobre os garotos. É outra razão pela qual quero que Ethan estude perto de
casa, para que eu possa compensar o tempo perdido com meu filho. Eu sei
que nada pode compensar o quanto perdi, mas vou tentar.
— Eu estou pronta, — minha menina anuncia, e não posso evitar fodê-
la com os olhos, nesses jeans apertados. — Pare de fazer isso. Papai está
esperando por nós, — ela me adverte como uma criança, mas eu quero isto.
Nós dirigimos lentamente até sua casa de infância, ela torcendo as
mãos em seu colo. — Você está nervosa? — Eu pergunto sem olhar para ela.
— Um pouco. Eu nunca levei ninguém para casa e agora, quando faço
isso, é um homem que tem o dobro da minha idade, — ela diz hesitante. Eu
não me importo com nenhum dos tabus sociais entre nós. Sim, ela é jovem,
mas ela é minha.
O amor não tem idade. É atemporal, sem limites. E se nós dois formos
adultos, não vejo nenhum problema.
— Fique calma. Ele vai me amar. — Eu pisco sedutoramente enquanto
estaciono.
Enquanto caminhamos para dentro, seguro sua mão. Toda a casa está
banhada em um silêncio que eu nunca experimentei.
— É ele. Não é? — Olho para ela, mas não preciso que ela responda. Eu
já sei. — O motivo do dinheiro?
— Sim, — ela diz. Seu corpo treme, eu a puxo em meus braços,
isolando-a da dor, mas sei que não posso aliviá-la assim.
— Ligue para o hospital. Diga-lhes que ele vai precisar de
uma enfermeira em tempo integral para fazer seus tratamentos em casa, —
ordeno.
— Krys. — Uma voz profunda vem da porta, e eu me deparo com olhos
azuis que combinam com os da minha mulher. Eu tenho sido tão idiota, não
me importando com sua vida pessoal. Mas estou aqui agora e não há nada
que me impeça de fazer o certo.
— Sr. Marshall, eu sou Levi Kingston. — Ofereço-lhe a mão, mas o
homem me encara com raiva. — Eu estou ajudando Kristyn com seus
tratamentos hospitalares, — digo a ele, mas ele vê através da minha
besteira.
— Papai...
— E eu amo sua filha, — eu cuspo as palavras antes que ela possa dizer
qualquer coisa. — Talvez eu não seja o homem que você quer para ela, mas
eu a amo mais do que a minha próxima respiração. E estou aqui para pedir
sua permissão para um dia, quando for a hora certa, casar com ela.
O silêncio paira em torno de nós como um peso de chumbo. Parece que
meu corpo está em queda livre, enquanto esse homem me julga. Ele me
observa com um olhar crítico e não o culpo. Eu preciso disso. Eu acolho isto.
— E o que faz você pensar que minha garota aqui te ama? — Ele ri e
Kristyn ri. E quando ele sorri, ele se parece com ela, ambos com felicidade
enrugando o canto dos olhos.
— Eu o amo, papai. Eu deveria ter contado a você sobre o nosso
relacionamento mais cedo, mas...
— Krys, deixe-me dizer uma coisa. Quando você ama alguém, não há
tempo certo ou tempo errado para fazer alguma coisa. Mas quando é certo,
você sente isso. Não em sua mente, mas no fundo do seu coração e alma. Se
este homem... — ele olha para mim mais uma vez, estreitando o olhar,— se
ele é o que você quer, então você sabe que eu te amo o suficiente para
apoiar qualquer coisa que você precise.
— Obrigada, pai. — Ela envolve seus braços em volta dele, dando-lhe
um abraço que provavelmente segurou por muito tempo. Há tristeza neste
lugar, e um homem que está doente não deveria estar vivendo em tal
escuridão. Assim que sairmos daqui, vou ligar para o meu agente. Ela vai
encontrar para o Sr. Marshall um apartamento perto da minha casa.
— Há outra coisa que eu precisava te perguntar, Sr. Marshall. — Eu
imploro-lhe com o meu olhar, querendo que ele entenda que não posso
viver sem a sua filha.
— Sim, — diz ele, confundindo-me.
— O quê?
— Ela pode morar com você. Estou cansado de ver minha filhinha
triste. Ela merece uma vida além disso, — diz ele, acenando com a mão para
a sala escura.
— Papai, eu não...
Ele a prende com um olhar que a cala imediatamente. Eu preciso
aprender isso, eu penso, mas, novamente, eu amo espancar sua bunda.
— Não há discussão, Krys. Você vai fazer as malas e eu vou encontrar
alguma coisa. Não se preocupe comigo. Você desistiu da sua vida para
cuidar do seu pai doente, mas não mais. Há um homem que te ama e eu
quero isso para você.
Seus grandes olhos azuis brilham, cintilando como joias, mas ela não
precisa de mim para confortá-la agora, precisa de seu pai. E ele a puxa para
um abraço tão feroz que ela desaparece em seus braços.
— Obrigada, papai, — ela murmura em seu suéter.
Seus olhos encontram os meus e eu prendo a respiração. Quando ele
diz: — Cuide dela, — eu aceno de volta. Eu farei qualquer coisa por ela. Ela é
minha agora e eu nunca vou deixá-la ir.
Capítulo Dezesseis
KRISTYN

Um raio quente de luz solar entra pela janela quando abro os olhos. Faz
um mês que Levi me pagou para parar de trabalhar no Poison. E levou um
mês para vivermos juntos - para encontrar a felicidade onde ambos
sentimos tanta tristeza em nossas vidas.
O braço de Levi está pendurado na minha cintura, seu corpo me
aquecendo mais do que o sol. Eu sou amada. Sorrindo, rolo, encontrando
aqueles belos olhos escuros fixos em mim.
— Isso não é super assustador, — digo a ele, passando a palma da mão
sobre a barba em sua mandíbula. Seus dedos surgem, fazendo cócegas na
minha cintura, fazendo-me rir alto quando chuto e grito para ele parar. Ele
sabe que sou propensa a rir e adora isso.
— Ethan volta hoje, — ele me diz então.
Todo o riso cessa quando olho para ele. — Por que você não me disse
mais cedo? — Ele encolhe os ombros. Seu filho está voltando para casa hoje,
e ele encolhe os ombros como se tivesse acabado de me falar o horário.
— Ele é um adulto. Se sinto que é hora de eu seguir em frente, então
sigo.
— Levi, você não pode esperar que ele simplemente aceite outra
mulher na casa, — eu digo, saltando da cama antes que ele possa me puxar
de volta. Correndo para o banheiro, bato em uma sólida massa
masculina. — Merda. — Minha mão voa para a minha boca quando percebo
que estou no corredor completamente nua na frente do filho adolescente
do meu namorado.
— Droga, meu pai sabe como pegá-las, — ele brinca enquanto eu voo
por ele em horror, meu rosto queimando vermelho de vergonha. Quando
chego ao banheiro, bato a porta um pouco alto demais, mas não me
importo. Todas as minhas roupas estão no quarto de Levi. O que me fez
pensar que eu poderia me esgueirar nua quando ele acabou de me dizer que
Ethan estaria voltando?
Há uma batida na porta, depois a voz de Levi. — Baby, ele saiu para se
encontrar com amigos. — Eu abro a porta, encontrando os olhos escuros do
homem que roubou meu coração.
— Você não poderia ter me avisado antes? — Eu esbravejo, fazendo-o
rir como se fosse a coisa mais engraçada que aconteceu. — Isso não é uma
piada, Levi. Ele é seu filho. Eu me sinto…
Suas mãos seguram meus ombros, me puxando para mais perto. Ele
abaixa a cabeça, então estamos cara a cara. — Ele é meu filho. Você é minha
mulher. Não há como fugir disso. Ou você se acalma e aproveita cada
momento, ou eu vou ter que colocá-lo em um apartamento de cobertura na
cidade, onde ele poderá aproveitar sua vida universitária depois que voltar
de seu ano sabático na Itália. — Ele está falando sério. Não há nada que esse
homem faça ou diga que não tenha sido pensado, planejado e bem
calculado.
— Você sabia que ele voltaria, você sabia que eu entraria em pânico, e
você planejou isso, não é? — Ele balança a cabeça, e o sorriso confiante em
seu rosto é tudo que eu preciso para envolver meus braços em volta do seu
pescoço e me empurrar contra ele.
Ele me gira ao redor, suas mãos segurando minha bunda enquanto
aninha seu nariz no meu cabelo. Há algo sobre ele fazendo isso que deixa
minha mente à vontade. Isso me acalma. Como se eu fosse o seu ar e ele
precisasse de mim para sobreviver.
— Agora, leve sua bunda empinada de volta para a cama. Eu preciso de
um pouco de amor antes que Ethan volte. Então nós vamos ter um jantar
em família. Meu filho não esteve aqui para ver eu me apaixonar novamente
e acho que é hora dele conhecer você, — ele me diz, admiração em seu
tom. Isso faz meu coração pular no meu peito. — De preferência com
algumas roupas. Eu sou o único homem autorizado a te ver nua.
— Pare de ser um idiota.
— É por isso que você me ama, baby. Depois do almoço, vamos visitar
seu pai, — ele me informa. Eu não tenho escolha. Este homem pagou para o
meu pai ter uma enfermeira em tempo integral, todos os seus tratamentos
estão pagos, e agora ele tem um apartamento confortável com vista para o
oceano.
— Como eu tive tanta sorte? — Eu pergunto enquanto ele me coloca
sobre os lençóis cinzas.
Ele se acomoda entre minhas coxas abertas antes de responder. — Foi
Kismet.

***

— Então, você e meu pai? — Ethan se vira para olhar para mim com
aqueles olhos castanhos. Ele é bonito. Mais próximo da minha idade do que
Levi, mas isso já não me incomoda. Sempre me perguntei como as garotas
escolhem homens mais velhos e, desde que estou com Levi, sei exatamente
porquê. Estou viciada e não quero me livrar.
— Sim, isso é estranho para você? — Eu pergunto, e ele sorri
maliciosamente. Um destruidor de corações em formação. Assim como o pai
dele.
— De modo nenhum. Só me perguntando como meu pai conseguiu
uma garota tão gostosa, — ele diz, e eu não posso deixar de
corar. Definitivamente um destruidor de corações. — Ele normalmente está
sentado em casa em seu velho pijama, e aqui está você sexy e amável para
ele.
— Eu não acho que isso é...
— Não se preocupe, querida, você não faz meu tipo. Eu prefiro loiras,
— ele me diz corajosamente. Para um garoto de dezoito anos, ele é
arrogante pra caramba, mas com um pai como Levi, vejo de onde ele herdou
isso. A personalidade é de seu pai, mas sua aparência é uma mistura de
ambos os pais. Sua mandíbula angulosa, o cabelo castanho desgrenhado, e a
pele bronzeada é uma mistura perfeita de Levi e sua falecida esposa, o que
contribui para um lindo jovem.
— Eu não quis dizer isso. Você deveria dar a ele uma chance. — Ele me
observa por um momento, e tenho quase certeza de que está prestes a me
dizer que eu não sou sua mãe para dar conselhos, mas ele não o faz.
— Por quê? Ele nunca me deu uma chance. Todas as vezes que eu disse
a ele o que queria fazer da minha vida, ele simplesmente ignorou e me disse
o que ele quer que eu faça.
— Os pais podem ser difíceis, não há dúvida sobre isso, mas ele só está
cuidando de você, Ethan. Ele é um homem teimoso e algo me diz que vocês
são mais parecidos do que pensam. Por que não apenas puxá-lo para o lado
e forçá-lo a ouvir?
Ele encolhe os ombros, olhando para a vista do oceano à distância. Ele
leva o cigarro até a boca, tragando com força, fazendo a brasa queimar
brilhante no céu mal iluminado. As nuvens à distância parecem quase roxas
quando o sol se põe.
— Eu tentei, sabe, — ele me diz. — Por anos, implorei para ele me
ouvir. Mas acho que minha imaturidade apareceu. Eu quero viajar, quero
pintar. Ele simplesmente não entende. Ele é um homem de números. Ele
gosta do dinheiro e privilégio e tudo que eu quero fazer é surfar e pintar
garotas bonitas.
Suas palavras estão cheias de emoção. Como se o pensamento de fazer
tudo isso incitasse seu coração. Eu não posso deixar de sorrir. Eu nunca tive
uma paixão por algo tanto quanto por minha escrita. Mas com papai doente,
eu coloquei tudo isso em espera. Sim, estudei, mas não para fazer o que
meu coração desejava. Por muito tempo, escutei todos os outros.
Ouvir Ethan falar tão apaixonadamente sobre o que ele quer só parece
acender um fogo dentro de mim.
— Eu posso falar com ele, — ofereço. Inclinando-me, tento fazê-lo olhar
para mim, mas ele não olha. Ele assiste as ondas. — Existe uma garota no
cenário?
— Não. Ela foi embora. — Ele não parece triste com isso e me pergunto
se foi apenas uma aventura ou algo mais. — Há momentos em que me
pergunto o que teria acontecido se ela tivesse ficado. Mas eu sei que, às
vezes, seguir em frente é o melhor para ambas as pessoas, — diz ele, soando
muito mais velho do que é.
— Seu pai lhe disse isso? — Ele balança a cabeça. — Eu acho que é
verdade. Mas às vezes o coração quer essa primeira pessoa. — Ele se vira
para mim, sua boca se curvando em um sorriso torto. — E de qualquer
forma, você é muito bonito para ficar preso a uma garota. Há tantas por aí
que você vai encontrá-la.
— Você está flertando comigo, Kristy? — Ele ri, enquanto me chama
pelo apelido que ele me deu.
— Não, não seja um idiota, — eu replico, golpeando-o no ombro nu. Ele
voltou uma hora atrás do surf e está vestido apenas com calções de
banho. — Eu só quero dizer, existem outras garotas por aí que podem entrar
em sua vida e você vai se apaixonar novamente.
— Ah não. Não há como eu me apaixonar. Agora, tudo que eu quero é
uma boa boceta apertada para foder. — Sua resposta vulgar me deixa
ofegante. Mas eu não deveria estar muito chocada. Ele é definitivamente o
filho de seu pai.
— Se você continuar falando assim, nunca encontrará uma garota. —
Eu repreendo, mas ele ri como se eu fosse a pessoa mais engraçada do
mundo.
— Ouça a hipócrita, — diz ele em estado de choque. — Eu ouvi você e
meu pai fodendo como coelhos. — Ele me faz engasgar com a minha
resposta.
— Isso é assustador, sabe, — eu digo a ele. — Ouvir-nos.
— Não posso evitar. Sou um homem jovem e viril. — Ele pisca,
levantando-se da cadeira. — E deixe-me dizer uma coisa, ouvir vocês dois é
melhor do que qualquer filme pornô. Quem sabia que meu pai tinha tanta
energia?
Ele me deixa boquiaberta ao se afastar enquanto desce os degraus de
madeira até a praia privada atrás da casa de Levi.
— Você é um idiota! — Eu grito, ganhando um aceno satisfeito. Ele
desaparece de vista e eu fico sozinha por um momento. Levi estará em casa
a qualquer momento e eu preciso me arrumar. Há uma reunião que ele quer
que eu participe com ele e lembro da última vez que fomos a uma.
Ele me levou para a praia e fizemos amor violentamente. Foi
apaixonado e cru. Ele me quebrou muitas vezes, mas a cada vez, me uniu
novamente. Ele tem sido minha cola nos momentos mais difíceis no último
mês.
Há muito mais em Levi Kingston do que todo o dinheiro que ele tem, ou
a casa e os carros. Ele interpreta o bastardo de coração frio na sala de
reuniões e, no começo, também o fez no quarto. Mesmo em seus
momentos mais fechados, encontrei-o à espreita sob a fachada.
Todos os itens materiais não são nada comparados ao coração batendo
em seu peito. Ele pode escondê-lo na maioria das vezes, mas eu conheço o
verdadeiro ele.
E esse é o homem que eu amo.

FIM

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