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Sinopse
Sou arrogante. Insaciável. Um pai solteiro.
Eu desejo coisas que faria a maioria das pessoas corar.
Normalmente, eu encontro saídas que me permitem
libertar a besta sexual que me habita e brinco para
alimentar meu coração.
E quando minha voluptuosa e inocente assistente
começa a me deixar faminto depois de um gostinho,
decido que vou deixar minha besta interior alimentar-se
dela.
O problema é que, uma vez que a tive, não consigo
deixá-la ir, e isso complica as coisas.
Meu nome é Levi Kingston.
Sou um homem sujo, voraz e ganancioso.
As pessoas podem detestar meus fetiches, mas isso
não as impede de me querer.
Capítulo Um
LEVI
Capítulo Dois
KRISTYN
Capítulo Quatro
KRISTYN
Capítulo Cinco
LEVI
***
— Pai. — A voz de Ethan me puxa do meu sono com olhos azuis e ondas
castanhas. Quando finalmente abro meus olhos, encontro meu filho
de dezoito anos me encarando da porta do quarto. — Está quase na hora de
eu ir embora, — ele me diz, depois se vira para sair.
Uma rápida olhada no relógio me informa que já passa das sete. Eu
gemo quando levanto da cama, encontrando minha ereção matinal
tentando escapar da minha boxer. É muito cedo para outra coisa senão uma
xícara de café forte, mas eu preciso ser solidário e mostrar que estarei aqui
para apoiá-lo, não importa o que ele decida.
Coloco um moletom cinza e uma camiseta, e sigo para a sala onde
Ethan está terminando o café. Seu cabelo escuro está bagunçado, arrepiado
em todas as direções, e seus olhos, um castanho escuro parecido com os da
mãe, olham para cima quando eu entro.
— Você está ansioso por isso? — Eu pergunto, entrando na cozinha. O
espaço aberto permite que ele responda enquanto me ocupo em encher a
caneca com um pouco de café.
— Eu estou, — ele me diz, juntando-se a mim no balcão do café da
manhã. Nossa cozinha é equipada com os mais recentes aparelhos, mas só
uso a cafeteira e geladeira. Não sou um grande cozinheiro, nem meu filho,
então normalmente pedimos o jantar.
— Eu vou sentir sua falta. — Eu não sei de onde as palavras vêm, mas as
pronuncio de qualquer maneira. Ele olha para mim em estado de choque. Eu
nunca mostrei carinho, nunca o abracei, ou disse a ele que o amo, e percebo
que isso me faz um idiota. Mas dizer essas palavras só machucaram mais do
que ajudaram.
— Sim. Volto em pouco tempo. Então, quando eu me formar, estarei
fora da sua vista, — ele fala sem qualquer inflexão, me dizendo que está
com raiva. Em vez disso, reconheço a dor que corre desenfreada em meu
filho.
— Você sabe que não...
— Eu sei. Isso é algo que preciso fazer sozinho, pai. Eu cresci agora, —
ele me diz. Eu concordo, ele cresceu, mas sempre será meu filho.
Seu telefone apita. Ele verifica a tela e digita uma resposta, depois olha
para mim. — Hora de ir. — Ele se aproxima de mim, me oferecendo um
abraço, então eu vejo meu filho sair pela porta.
Acho que não estou de todo triste. Tenho orgulho do homem que ele
está se tornando. Forte, independente e confiante.
Indo para o meu escritório em casa, abro meu laptop e faço login na
conta bancária. Digitando os detalhes que preciso do documento pessoal
que salvei, adiciono o valor e efetuo a transferência. O dinheiro vai bater em
sua conta nos próximos momentos. Um sorriso ergue o canto da minha
boca. Ela será minha. Só minha.
Eu não iria ao escritório hoje, mas tenho que vê-la. Talvez eu a foda na
mesa. Talvez eu a faça gozar tanto, que Eric vai ouvir e querer assistir, e eu
vou mostrar a ele como reivindicar uma mulher.
Vou para o banheiro me preparar para o trabalho, minha mente em
levar Kristyn como minha acompanhante na reunião esta noite. Vou garantir
que ela esteja vestida para a ocasião. Sua beleza será um selador de
negócios. Estranhamente, seu nome artístico se encaixa perfeitamente.
Kismet.
Destino.
Eu nunca acreditei nessa merda, mas deve haver uma razão pela qual
ela entrou na minha vida - no meu escritório. Fui eu quem a encontrou
quando ela precisava de um emprego. Eric me disse para fazer o que diabos
eu quisesse, desde que ela fosse boa de se olhar.
O idiota a devorou e a despiu com os olhos todos os dias. Eu não o
culpo, no entanto. A roupa que ela usa é o suficiente para deixar a todos nós
duros como pedra ao redor do escritório, mas eu a escolhi por causa de seu
currículo.
Ela tem um diploma de negócios e é uma profissional de
marketing. Contratá-la para ajudar na publicidade ajudou nos negócios. Isso
faz com que eu me pergunte para que exatamente ela precisa do dinheiro
que estava ganhando tirando a roupa.
Então me lembro do pai dela. Desde que eu não conheci o homem, não
sei nada sobre ele. Claro, eu também não sei nada sobre Kristyn. A única
coisa de que tenho certeza é que ela me quer tanto quanto eu a quero.
Uma vez que estou vestido com um terno carvão sob medida
e camisa azul, sigo para o carro. Eu não me incomodo com uma
gravata. Deslizando para o banco do motorista, pego a estrada e vou em
direção ao escritório.
Está quieto quando entro no estacionamento. Nem mesmo Eric chegou
ainda. Subindo as escadas em direção à entrada, entro e seu perfume
imediatamente me atinge. O cheiro de lavanda enche o espaço.
Quando chego aos escritórios, encontro-a digitando no teclado. Seus
olhos se fixam nos meus quando me aproximo dela.
— Bom dia, senhor...
— Corte a merda, Kismet. Me pegue café e me encontre no meu
escritório.
Eu passo por ela sem um segundo olhar. Preciso me fortalecer o
suficiente para passar o contrato que preparei para ela. Só então posso olhá-
la e dobrá-la sobre a minha mesa. A visão é tão nítida que já está
consolidada em minha mente.
Ela entra no meu escritório momentos depois, mas é cedo demais. Eu
não pensei sobre como iria abordar isso. Quando lhe fiz a oferta na noite
passada, ela concordou, mas era o final de uma noite angustiante. Ela estava
carente, assim como eu. Agora, à luz do dia, não tenho certeza se ela vai
aceitar isso.
— Seu café, chefe, — ela diz baixinho, quase timidamente, mas há um
tom provocante nas palavras e eu me vejo intrigado com sua demonstração
de submissão.
— Obrigado. No entanto, se você gostaria de me dar um título, será
Senhor, — eu ofereço, e seus olhos encontram os meus em choque. Sua
boca se abre e se fecha um segundo depois. Seus lábios carnudos franzem e
meu pau pulsa com a visão.
— Eu não posso... quero dizer, isso é...
— Isso te excita, — digo a ela, bebendo o líquido preto fumegante. Ela
não nega. Isso é algo que ela precisa, anseia. Quando falo com ela assim, seu
corpo treme. Eu notei isso desde o momento em que ela entrou no meu
escritório meses atrás.
— Talvez, mas te chamar de senhor? Você está falando sério? — Ela diz,
enrugando o seu nariz arrebitado fofo. O ato é tão inocente que ela parece
muito mais jovem que seus vinte e um anos. Isso me faz querer vê-la vestida
com um uniforme escolar com calcinha branca de algodão e tranças.
— Você gosta disso sujo, — eu digo a ela, me recostando na minha
cadeira de couro preto. — E você gosta das minhas palavras sujas. — Mais
uma vez, ela não nega. — Diga-me, Kismet, — eu me inclino para frente,
meus cotovelos em cima da minha mesa de madeira de cerejeira, — você
tocou sua linda boceta ontem à noite?
Suas bochechas escurecem de vergonha. Ela não responde com
palavras, apenas acena com a cabeça assentindo. Seu corpo era tão flexível,
que provavelmente poderia tê-la sentado na mesa da cozinha e comido sua
doce boceta até que ela jorrasse por todo o meu rosto.
— Sabe, Sr. Kingston, você é vil e bruto, — ela começa, sentando-se na
cadeira. Sua perna esquerda cruza sobre a direita, chamando minha atenção
para suas panturrilhas lisas. Seus saltos pretos tem cerca de dez centímetros
de altura, fazendo com que as pernas pareçam mais longas, mesmo que ela
esteja sentada.
— Diga-me isso enquanto me chama pelo meu título, — eu ordeno,
então sento-me, esperando que ela recuse. Eu abro minhas pernas e vejo
quando seu olhar cai para a minha virilha.
— Você é vil e bruto, — ela sussurra, levantando os olhos para
encontrar os meus mais uma vez, — Senhor. — A palavra é murmurada com
timidez, mas é a coisa mais erótica que eu já ouvi.
— Boa menina, — eu a elogio com um sorriso. O ar chia entre
nós. Eletricidade que eu nunca senti antes quebra o silêncio entre nós
quando ela suspira.
— Eu vou te dar o que você precisa, já que você já me pagou. No
entanto, não haverá sexo. Deixe-me esclarecer uma coisa. — Ela encontra
meu olhar com um olhar de aço. Porra, ela é linda. — Eu não sou uma
prostituta. Se você me oferecer dinheiro para foder com você, eu vou
recusar.
Sua voz é de tirar o fôlego, deixando meu pau duro. É uma haste de
metal atrás do meu zíper, tudo por essa linda megera sentada à minha
frente. Sua perna balança sobre a outra, descruzando-a, me oferecendo um
vislumbre de suas coxas, embora sua calcinha me escape. A frustração é
evidente quando eu gemo com a visão dela. Sedutora, requintada, perfeita.
— Eu vou admitir. Você não é uma prostituta, mas não se engane, Sra.
Marshall, eu não te paguei para foder comigo. Eu te dei esse dinheiro
porque não posso te ver trabalhando em um lugar como o Poison. Eu quero
você. Eu vou te foder. E quando eu fizer isso, você vai gostar, você vai me
pedir mais, e eu atenderei, porque eu nunca posso dizer não para uma
mulher bonita.
Capítulo Seis
KRISTYN
Capítulo Sete
LEVI
— Você é minha, mas eu vou usar você do jeito que achar melhor. —
Acomodando-me na cadeira, sento-me e vejo sua mente pensar em tudo
que aconteceu. Eu não queria fodê-la bem aqui, mas ela parecia linda
demais.
— E se eu não concordar com isso? — Sua pergunta é cheia de
curiosidade, mas sua expressão me diz que há desejo escorrendo por ela. Ela
gostou do fato de Eric ter entrado aqui e a ver sendo fodida. Talvez ela
queira um trio. Quem sabe.
— Você não pode me recusar agora, menina, — digo a ela. — Esta
noite, você vai me encontrar na minha casa. Tenho um jantar com um
cliente e você será minha acompanhante esta noite.
— Acompanhante? — Ela responde, fogo ardendo em seus olhos.
— Você será minha convidada. E eu tenho um vestido para você usar,
então não vá comprar nada com o dinheiro que eu te dei.
Ela suspira, balança a cabeça e oferece um sorriso. — Tudo bem. Mas
nunca me chame de acompanhante.
— Claro, menina. Eu preciso de mais café. — Empurro a caneca para
ela. — Este aqui está frio.
Ela pega a xícara e sai do meu escritório com um balanço extra em seus
quadris. Nesse momento, Trevor e Eric atravessam a porta.
— Se você vai foder em seu escritório, você pode ser mais discreto? —
Trevor chilreia. Ele está usando os malditos chinelos novamente. Um verde
fodido brilhante.
— Se você vai usar um terno, você deve usar fodidos sapatos, — eu
replico.
O homem é estranho, mas é bom no que faz. Ele é um trunfo para a FFF
e eu não gostaria de trabalhar com mais ninguém. Nós nos reunimos como
parceiros e construímos isso do zero. Eu confio neles com milhões do meu
próprio dinheiro, e não faço isso facilmente.
— Foda-se, Kingston, — ele responde, levantando um pé com a sandália
e colocando-o sobre o joelho oposto.
— Escute, você fode quando e onde quiser, apenas não deixe nossos
clientes ouvirem, — diz Eric.
— E você? Que brinquedo novo você está fodendo? — Eu insulto,
recebendo um dedo do meio. — Ouça, este novo contrato com Sanders
precisa ser finalizado. Eu tenho uma reunião hoje à noite que vai trazer
outros dez milhões, então vou precisar de Trevor trabalhando nos números
quando eu chegar amanhã de manhã.
Os dois homens concordam.
— Está feito. — Trevor sorri. Levantando da cadeira, ele deixa cair uma
pasta grossa na minha mesa. — Leia, assine e devolva para mim.
Abrindo a pasta parda, encontro todos os documentos que preciso que
sejam assinados hoje à noite na minha reunião. — Você é um salva-vidas,
Trev. — Eu olho para ele.
— Eu sei, — ele brinca e sai pela porta. — Vou tomar um brunch, e
posso não estar de volta até amanhã, — ele nos informa com um sorriso
satisfeito, mas extravagante, então ele se foi.
— Idiota, — eu rio.
— Então, — Eric começa, — você e nossa assistente de escritório?
— Sim. — Eu encontro seus olhos azuis enquanto ele olha para mim
como se estivesse pensando no que dizer em seguida. — Ouça, isso não
vai...
— Eu não dou a mínima para quem você está fodendo, Kingston. Ela é
gostosa. Talvez todos possamos brincar juntos. Apenas a mantenha
quieta. Por mais que eu ame ouvir seus gritinhos fofos, não posso estar
sentado em uma reunião com um pau duro por causa do seu programa
pornô.
— Você é um idiota, Pearson.
Ele dá de ombros com uma gargalhada. Nós dois sabemos que é
verdade. Ele não pode negar isso.
— Eu mal posso esperar pelo dia em que um lindo brinquedinho fisgue
você, — eu o informo com um sorriso.
— Não. Você sabe que eu gosto de fodê-las e deixá-las, não há
necessidade de envolver sentimentos.
— Oh eu sei. Ainda continuo esperando o dia. — Eric ainda vai acabar
todo despedaçado por uma de suas conquistas; é só uma questão de tempo.
Capítulo Oito
KRISTYN
Capítulo Nove
LEVI
Capítulo Dez
KRISTYN
Capítulo Onze
LEVI
***
Ontem à noite, sonhei com ela. Seu corpo, aqueles lábios, olhos, seios -
tudo sobre essa mulher me pegou desprevenido.
Uma batida na porta do meu escritório me diz que ela está do outro
lado. Meu pau engrossa, meu coração bate descontroladamente, e eu
engulo um gemido quando uma imagem dela na minha mesa me acerta.
— Entre.
Ela entra, seus quadris balançando enquanto anda em direção a minha
mesa. A porta se fecha atrás dela, nos isolando de todos os outros no
prédio. Somos só nós. Seu doce perfume me faz levantar do meu
lugar. Minhas mãos estão em seus quadris, puxando-a para mais perto,
precisando de cada centímetro do meu corpo contra o dela. Eu quero ver
suas bochechas corarem, seus lábios se abrirem em um gemido, e quero
suas unhas cavando em meu couro cabeludo enquanto a faço gozar por
todo o meu rosto.
— Curve-se sobre a minha mesa e levante sua saia. Quero te foder
agora mesmo.
— Levi. — É um aviso, mas meu nome em seus lábios apenas alimenta
minha necessidade.
— Faça isso. — A ordem é clara. Não me negue o que eu quero. Fodê-la
assim vai impedir que meus sentimentos se transformem em algo mais -
algo que não sou capaz de dar a ela. Suas pupilas se dilatam quando o
desejo corre através dela, enviando um arrepio por seu corpo.
— Eu queria...
— Eu não pedi para você falar. Eu preciso te foder. Se você não puder
obedecer a uma ordem, então dê o fora do meu escritório, Kristyn, — eu
digo em frustração. Minhas emoções tumultuadas agora. — Eu só... eu
preciso disso. — Seu olhar escurece em confusão. Eu espero uma resposta
atrevida, mas ela não diz nada por um longo tempo. Nós nos encaramos em
silêncio, promessas mudas e sentimentos pendurados entre
nós. Finalmente, ela se move, olha por cima do ombro para mim e murmura:
— Nós não deveríamos estar fazendo isso, — com bochechas coradas e
lábios carnudos. Seus grandes olhos, da cor do oceano, me espiam por cima
do ombro. A elegante saia cinza se agrupou sobre seus quadris e os globos
carnudos de sua bunda estão apontados diretamente para mim.
— Nós não deveríamos ter feito isso na primeira, segunda ou terceira
vez, mas isso não nos impediu. Impediu? — Eu brinco enquanto acaricio sua
carne. Minha voz goteja de fome por essa mulher - essa garota que tem
metade da minha idade. Reconheço, que nem todas as garotas de vinte e
poucos anos me deixam duro como aço quando entram no meu escritório.
Expondo-a ao meu olhar, me inclino para encontrar um ponto doce e
úmido de excitação em sua calcinha azul pálida. — Você usou isso para
mim? — Eu aperto o material com meus polegares e o puxo sobre seus
quadris, descendo por suas pernas longas e esbeltas. Seu cheiro é
inebriante. Meu escritório vai cheirar a sexo quando eu terminar, mas não
dou a mínima.
— Não se iluda, Sr. Kingston, — ela retruca.
Levantando minha mão, eu golpeio sua bunda, esquerda, direita, então
em suas coxas até seus joelhos se dobrarem. As marcas vermelhas deixam
meu pau ainda mais duro. Não estou mais semi-excitado. Agora, estou
pronto para fodê-la até o próximo ano, enquanto ela goza por todo o meu
pau grosso.
— Por favor, senhor, — ela murmura enquanto arranha o topo da
minha mesa, tentando encontrar apoio.
Ignorando-a, bato em sua linda bunda mais uma vez. Ambos os buracos
se abrem para mim - para qualquer coisa que eu queira fazer em seu corpo.
Me inclino, correndo meu nariz até a parte interna da sua coxa, apenas
evitando seu núcleo.
Imitando a ação em sua perna esquerda, não posso impedir o sorriso
que curva meus lábios quando ela choraminga. O buraco brilhante de sua
boceta está carente e pronto para mim. Minha língua se ergue, lambendo
seus lábios suaves, fazendo-a gritar meu nome.
— Se você não calar a boca, Eric virá aqui para ver o que está
acontecendo, — grunho com os dentes cerrados. Eu sei que ele está em
uma reunião com um cliente e não vai se incomodar se a porta do meu
escritório estiver fechada, mas ela fica em silêncio, atendendo ao meu aviso.
Levantando, eu pego a calcinha rasgada e enfio em sua boca. Seus olhos
estão arregalados de choque e indignação, mas simplesmente dou de
ombros antes de me mover para trás dela mais uma vez e me ajoelhar entre
suas coxas. Com outra longa lambida em seus buracos, provoco seu cu com
a minha língua. Sua resposta é um miado abafado.
Meus dedos se movem para sua boceta. Mergulho dois dentro dela,
sentindo seu pulsar ao redor deles. Seu calor escorregadio, apertado e
quente, me provoca e a meu pau. Eu continuo a fodendo lentamente, meu
polegar circulando seu clitóris, enviando-a em uma espiral.
Suas pernas tremem, sacudindo quando ela grita mais uma vez quando
seu orgasmo se despedaça através dela. Levo ambos os dedos até seu
buraco apertado e o abro. Ela ainda está descendo de seu orgasmo quando
eu deslizo em sua bunda.
Dando a ela nenhum tempo para se recuperar, alcanço seu clitóris
inchado com a minha outra mão e o belisco até que ela esteja se desfazendo
na minha mesa mais uma vez. Sucos doces e almiscarados pingam dela, e eu
os engulo como um homem faminto.
Tirando meus dedos dela, empurro minhas calças para baixo junto com
minha cueca boxer. Meu eixo se projeta em sua direção, precisando entrar
nela. Com uma mão, empunho meu pau, provocando-a de cima a baixo em
sua fenda, a ponta brilhando com a nossa excitação misturada.
Sem aviso, aperto seus quadris e mergulho as bolas profundamente
dentro de sua boceta apertada. Ela choraminga, e eu rosno baixo em meu
peito enquanto ela segura a mesa. Meus quadris se afastam quando puxo
para trás, então bato de volta nela, fodendo-a na superficie de madeira.
Meus dedos em seus quadris a prendem enquanto me movo mais
rápido. Ela é apertada, apertada pra caralho, espremendo meu pau dentro
dela. Eu planto um golpe em cada bochecha, observando seu corpo pulsar
com o ataque. Seu buraco enrugado é meu. Eu me inclino e cuspo nele,
trabalhando dois dedos dentro enquanto mantenho o ritmo do meu pau em
sua boceta.
Nossos corpos batem enquanto eu a fodo.
Kismet
Ela é meu destino.
Minhas bolas se preparam quando outro orgasmo a enrijece das pontas
dos dedos até a outra extremidade. Ela grita no tecido e eu me junto a ela,
me esvaziando dentro dela.
Capítulo Doze
KRISTYN
Três semanas.
Quinze dias úteis.
E a cada noite que estou dentro dela, sinto mais.
Ela me disse que me amava e eu a enchi com o meu esperma. Eu não
disse de volta. Eu não disse nada sobre o que aconteceu naquela noite. Eu
não disse a ela porque eu estava com tanta raiva. Não era dela; era de mim
mesmo. Dos meus sentimentos.
Eu não deveria estar transando com ela mais e mais a cada dia. Mas
toda manhã eu acordo, me vejo querendo estar perto dela novamente. Só
que não é mais sobre o sexo. É mais. Meu peito está apertado, minha mente
não está mais focada nos clientes. Tudo o que penso é em mais maneiras de
fazê-la gritar meu nome.
O que diabos eu estava pensando quando decidi afundar meu pau na
minha assistente?
Em merda nenhuma.
Porque todo o meu sangue encontrou o caminho para a minha ereção e
ela era a única coisa que eu ansiava mais que o meu próximo fôlego. Não há
mais nada que eu possa fazer agora. Estou viciado, e se eu entrar em
abstinência, perco a melhor coisa que aconteceu comigo desde que perdi a
única mulher que deteve meu coração.
Mas por que Kristyn iria querer ficar comigo? Ela é linda, jovem e tem
toda a sua vida pela frente. O encontro com a Masterson Electronics foi
bem. Bem, pedi a Kristyn para comemorar comigo.
Não faço merda assim. Sou o babaca. Não aquele que faz os sonhos das
mulheres se tornarem realidade. E cada vez que ela olha para mim, sinto
isso. Seu carinho está aumentando. Seu coração não está mais em suas
mãos, mas nas minhas. O problema é que não sei o que fazer com isso.
Depois que Roger Masterson saiu e eu olhei para o contrato assinado,
fiquei exultante. Eric ficará feliz com os dez milhões que esse cliente está
trazendo para a mesa. E quando olhei para minha pequena provocação, ela
tinha felicidade estampada em todo o seu belo rosto.
Duas garrafas de champanhe depois, decidimos levar a festa para
minha suíte. Era inocente - até que liguei a música. Kristyn decidiu me
mostrar seus movimentos. Isso incluía balançar os quadris, esfregar as mãos
sobre os seios generosos e jogar o cabelo de um jeito que me fez querer
agarrar aquelas madeixas castanhas e puxá-las para trás enquanto a fodia
implacavelmente.
Claro, não pude resistir. Então eu fiz. Mas também mostrei a ela quem
realmente sou: um homem viciado em sufocar, foder e fazê-la gritar até que
seus pulmões ardessem. Ela não me impediu, o que me chocou pra
caralho. Ela é tão aguerrida na cama quanto no escritório. Isso me
excita. Depois que finalmente tive um gostinho de Kristyn, duvido que vou
querer parar.
Ela é tudo que eu quero, preciso e muito mais. Meu pau pulsa na
memória dela me chamando de Senhor enquanto eu mergulhava em seu
pequeno buraco apertado. Seus gemidos e gritos são meu combustível. Uma
batida na porta me arranca das imagens ilícitas em minha mente.
— O quê? — Eu grito. Assim que a porta se abre com um som suave,
encontro-me com a mulher em questão. — Kristyn.
— Levi, Sr. Kingston, a reunião está prestes a começar, — ela murmura,
um rubor rosado escurecendo sua pele clara, o que só serve para me
lembrar como ela brilhava lindamente enquanto se desvendava abaixo de
mim. Sua voz é hesitante, até cautelosa. E ela deveria estar. Estou tão tenso
que a foderia facilmente na mesa da sala de reuniões com todo mundo
assistindo.
— Entre, — eu ordeno. Seu corpo treme quando ela entra no meu
escritório cavernoso. — Quero você na reunião hoje. Você vai tomar
notas. Quero tudo digitado e enviado por email para mim depois. Eric
também estará lá. Acredito que isso não será um problema?
— De modo nenhum. Vou pegar meu iPad e te encontrar lá. — Ela sorri,
levantando seus grandes olhos azuis para encontrar os meus.
Não há dúvida de que minha garota é uma putinha imunda quando
quer ser. Mas quando ela é a mulher tímida e submissa, me intriga mais.
Ela ainda não me disse porque precisava do dinheiro. E a cada mês, vou
enviar-lhe uma quantia que a manterá fora do clube de strip-tease. Ela tem
sido negligente em me dizer no que está usando meu dinheiro e eu sei que
em breve terei que decidir o que fazer sobre isso.
Um momento de fraqueza naquele clube de strip há pouco mais de
duas semanas e sou como um adolescente com tesão toda vez que essa
mulher está perto de mim. Levantando-me da minha cadeira, dou a volta na
minha mesa e coloco meu casaco, em seguida, saio pela porta para
encontrá-la empoleirada em sua mesa.
Eu fecho os botões enquanto observo seu olhar percorrer meu
corpo. Sua língua surge, molhando seus lábios. Rosa, brilhante, cheio. Lábios
perfeitos para chupar meu pau.
— Você está pronta? — Questiono quando a alcanço.
Ela acena com um sorriso: — Quase.
— Bom, me encontre lá. — Eu a deixo reunindo o que ela precisa.
Assim que entro na sala de reuniões, encontro Brent sentado na longa
mesa agitando suas mãos. — Deus, Levi, eu estou fodido. Tenho uma
remessa que deveria chegar há dois dias e ainda não está aqui, — ele
sussurra. Ele está sempre fodido.
— O que é desta vez, Brent? Você estava ocupado transando com sua
amante e não assinou a tempo? — Eu rio, só para ele revirar os olhos.
— Não, Gigi me disse que está grávida. Ela não quer fazer um teste de
paternidade. Preciso de uma ordem judicial, mas quero sua ajuda. Isso
precisa ser mantido em sigilo. Minha esposa não pode descobrir. Então, tem
sido um momento difícil, e sim, esqueci de assinar.
O homem gosta de me oferecer mais informações do que eu
preciso. Quero suspirar, para que ele saiba que desapontamento ele é como
homem. Esse cara é um idiota. O que eu gostaria de fazer é dar um soco no
seu pau, depois dizer a ele para parar de brincar com a linda mulher que o
ama. Mas se eu fizesse isso, perderia outro grande cliente para a empresa,
então me sento em silêncio.
Eric ainda não está aqui, o que acho estranho. Talvez ele esteja fodendo
alguma Barbie chave de cadeia ou a levando para a escola. O homem é pior
do que eu sou com boceta.
Volto minha atenção para esse idiota que está ficando cansativo. Esta é
a quarta vez em três meses que ele vem ao meu escritório precisando que
uma remessa urgente seja trasportada. Desta vez, porém, cobrarei dele o
triplo do que normalmente faria. Estou cansado de sua besteira.
Antes que eu tenha tempo para responder, Kristyn entra, enviando
calor através de mim. Sua blusa branca é quase transparente e eu posso
apenas ver o contorno do belo sutiã envolvendo seus seios fartos. Ela se
senta ao meu lado, seu iPad em cima da mesa na frente dela.
Encontrando o olhar preocupado de Brent, apoio meus cotovelos na
mesa. — Vamos começar essa reunião. Quando, onde, como e o que
estamos transportando? Kristyn fará anotações e reservará os caminhões
que você precisa.
O olhar de Brent é excessivamente grato a ela, o que me irrita. Ele é um
idiota, e Kristyn não precisa dele olhando seu corpo. Ela precisa de alguém
que possa apreciá-la. Alguém que possa cuidar dela. Como eu. O
pensamento desperta a minha loucura. Brent começa sua história e minha
mente vagueia para a noite com a beleza ao meu lado.
Capítulo Quatorze
KRISTYN
***
A porta atrás de mim se abre e Pearson congela ao meu olhar. Ele está
voando pelo escritório como um furacão hoje, e me pergunto se tem alguma
coisa a ver com o trabalho ou se há uma mulher em sua vida.
Algo me diz que é o último. Não importa quantos contratos ou entregas
deram errado, ele nunca ficou assim. Quase desgrenhado. Digo quase
porque este é Eric - ele é o epítome de um idiota certinho. Seu negócio vem
em primeiro lugar. Seus filhos provavelmente nem sabem que têm pai.
Quando Trevor entra na área principal do escritório, o ar muda. Ele tem
sido um daqueles doces, mas esquivos homens que realmente não presta
nenhuma atenção em mim. Ele é bonito, quase distinto, e me pergunto qual
é a sua história. A única coisa que sei é que ele tem muitas reuniões fora do
local, como Levi.
— Kristyn, encontre-me no escritório de Levi agora, — Eric grunhe
enquanto passa por mim. Franzindo a testa, pego meu bloco e caneta, caso
ele precise que eu faça anotações. Assim que entro na sala, há alta tensão
no ar.
— Este idiota está me irritando, Kingston. — Os olhos de Eric brilham
como uma chama azul em uma brisa.
— Eu sei, mas não há nada que eu possa fazer sobre isso agora. Vamos
terminar a entrega dele e vou cancelar a próxima. Ele geralmente é bom
com o pagamento, mas vou avergiguar. Acalme sua merda, Pearson. — Levi
se acomoda contra a cadeira de couro falso, observando seu parceiro.
— Jesus. — Eric passa os dedos pelo cabelo escuro. Seu olhar aquecido
cai em mim, percorrendo cada centímetro do meu corpo. — Quero que você
marque uma reunião com Masterson. Traga-o para este escritório amanhã
de manhã. Certifique-se de que esteja na minha agenda e na de Levi.
Eu aceno em resposta, fazendo uma anotação para enviar um email
solicitando a reunião assim que estiver de volta à minha mesa.
— Vem cá, menina, — Levi chama, curvando o dedo. Eu não preciso
responder, porque meus pés têm uma mente própria. Assim que ele precisa
de mim, estou lá. — Sente-se aqui. — Ele gesticula para o seu colo, e eu
desajeitadamente posiciono minha bunda em sua virilha, sentindo-o pulsar
abaixo de mim.
— Kingston. — O nome é um aviso nos lábios de Eric, mas ele não faz
nenhum movimento para sair. Seus olhos estão colados à cena diante
dele. Eu não deveria ter fechado a porta. Isso aumentou a vantagem de Levi.
— Por que você não se acalma, Pearson? — Os profundos rugidos de
Levi patinam no meu pescoço, fazendo-me estremecer. Suas mãos se
dirigem para a minha blusa, desabotoando-a. — Eu sei que minha pequena
Kismet aqui gosta de ser vista, — diz ele, e é verdade. Eu gozei tão duro no
dia em que Eric me viu debruçada sobre a mesa.
— Então, por que você não me mostra como os seios dela são lindos?
— Eric murmura com um sorriso malicioso nos lábios. Sua mão grande
espalma a protuberância clara em sua calça cinza. Levi não perde tempo em
me abrir para o olhar de seu melhor amigo.
Suas palmas seguram meus seios, levantando-os, apertando-os,
provocando meus mamilos até que estejam duros. Meu clitóris formiga e
meu corpo pulsa, precisando e querendo ser preenchida. Mas isso não é
para mim. Isso é para Eric e Levi.
Eu amo ser de Levi. Meu corpo é dele para brincar como precisa. E a
única razão pela qual permiti que ele fizesse isso é porque meu coração é
dele também.
Eu já disse essas três malditas palavras. Eu disse tudo o que ele quer
ouvir, mas ele ainda não sabe sobre o meu pai. Um dia talvez.
— Olhe para Eric, menina. Você quer que ele acaricie seu pau para
você? — Levi questiona em um tom baixo e grave. Seu peito vibrando contra
minhas costas. — Diga-me, — ele fala, me incentivando a responder.
— Sim, eu quero.
Assisto com admiração quando o homem puxa seu pau grosso daquelas
calças cinza finas e o empunha. Os olhos dele estão nos meus, seus lábios se
curvando em um sorriso. Tudo sobre ele grita sexo. Ele é pecador e imundo,
e minha boceta está molhada.
Levi abre minhas pernas com as dele, levantando minha saia para
mostrar minha calcinha para Eric.
— Veja, Pearson, ela usa essas pequenas coisas de algodão branco, —
Levi provoca seu melhor amigo. Sua mão planta um golpe no meu monte,
mais forte e mais rápido, de novo e de novo. Minha cabeça cai quando o
prazer toma conta de mim. Estou encharcada. Ele continua a espancar
minha boceta.
— Porra, ela é linda. — O grunhido áspero e rouco vem do homem que
agora está mais perto, observando com admiração enquanto eu mio.
— Seu pequeno buraco apertado está encharcado. Não é, menina? —
Mais uma vez, suas palavras me excitam. Elas me mandam em espiral para
um abismo de necessidade e desejo. Eu quero fechar minhas pernas, quero
pressão no meu clitóris. — Chupe o pau de Eric. Eu quero ver quão carente
você está. — Não é um pedido.
Seu tom é baixo, dominador. Eu abro meus olhos para encontrar a
ponta do pau do Sr. Pearson na minha cara, brilhando com pré-gozo. Abro
minha boca enquanto ele desliza para dentro, lento e calculado. É quando os
dedos de Levi deslizam sob o cós da minha calcinha, mergulhando na minha
entrada agora encharcada. Ele bombeia para dentro de mim, dois dedos e
depois três. Estou perdendo de vista o que está acontecendo quando minha
mente se fecha em prazer insuperável enquanto minha boca é usada.
Eric agarra meu cabelo, me puxando para o seu eixo. Ele desliza na
minha garganta e eu engasgo. Os sons sufocantes estimulam Levi a adicionar
um quarto dedo.
— Ouça os ruídos dessa pequena boceta molhada. — Suas palavras
penetram minha mente enquanto eu continuo a devorar o pau do Sr.
Pearson. O gosto dele, salgado, almiscarado e doce, cai na minha língua.
Suas mãos seguram meu cabelo, fazendo meu couro cabeludo
arder. Meus olhos lacrimejam enquanto a saliva escorre pelo meu
queixo. De repente, a mão de Levi está deslizando em mim. Estou tão
molhada que nem registro até que ele fala no meu ouvido. — Eu amo sua
pequena boceta esticada. Está tão úmida e lisa para mim.
Eu não sei o que fazer. Ambos os homens continuam me levando. Me
dando prazer. Meu núcleo aperta, pulsa. Estou perto.
— Goze para nós. — Eu acho que é Levi quem fala. Meu corpo sacode e
estremece. Jato após jato de gozo quente atinge minha língua enquanto
minha boceta encharca a mão de Levi, o colo e o chão sob sua cadeira. Meu
corpo não é mais meu. Estou flácida e leve. O prazer é a única coisa que
reconheço enquanto estremeço do alto do meu orgasmo.
— Linda garota, — diz Eric, plantando um beijo nos meus lábios.
— E essa é a última vez que você vai chegar perto dela, — avisa Levi, e
eu sei que não sou mais apenas a garota que ele paga por sexo. Sou algo
completamente diferente, se ao menos ele admitisse.
Capítulo quinze
LEVI
***
Um raio quente de luz solar entra pela janela quando abro os olhos. Faz
um mês que Levi me pagou para parar de trabalhar no Poison. E levou um
mês para vivermos juntos - para encontrar a felicidade onde ambos
sentimos tanta tristeza em nossas vidas.
O braço de Levi está pendurado na minha cintura, seu corpo me
aquecendo mais do que o sol. Eu sou amada. Sorrindo, rolo, encontrando
aqueles belos olhos escuros fixos em mim.
— Isso não é super assustador, — digo a ele, passando a palma da mão
sobre a barba em sua mandíbula. Seus dedos surgem, fazendo cócegas na
minha cintura, fazendo-me rir alto quando chuto e grito para ele parar. Ele
sabe que sou propensa a rir e adora isso.
— Ethan volta hoje, — ele me diz então.
Todo o riso cessa quando olho para ele. — Por que você não me disse
mais cedo? — Ele encolhe os ombros. Seu filho está voltando para casa hoje,
e ele encolhe os ombros como se tivesse acabado de me falar o horário.
— Ele é um adulto. Se sinto que é hora de eu seguir em frente, então
sigo.
— Levi, você não pode esperar que ele simplemente aceite outra
mulher na casa, — eu digo, saltando da cama antes que ele possa me puxar
de volta. Correndo para o banheiro, bato em uma sólida massa
masculina. — Merda. — Minha mão voa para a minha boca quando percebo
que estou no corredor completamente nua na frente do filho adolescente
do meu namorado.
— Droga, meu pai sabe como pegá-las, — ele brinca enquanto eu voo
por ele em horror, meu rosto queimando vermelho de vergonha. Quando
chego ao banheiro, bato a porta um pouco alto demais, mas não me
importo. Todas as minhas roupas estão no quarto de Levi. O que me fez
pensar que eu poderia me esgueirar nua quando ele acabou de me dizer que
Ethan estaria voltando?
Há uma batida na porta, depois a voz de Levi. — Baby, ele saiu para se
encontrar com amigos. — Eu abro a porta, encontrando os olhos escuros do
homem que roubou meu coração.
— Você não poderia ter me avisado antes? — Eu esbravejo, fazendo-o
rir como se fosse a coisa mais engraçada que aconteceu. — Isso não é uma
piada, Levi. Ele é seu filho. Eu me sinto…
Suas mãos seguram meus ombros, me puxando para mais perto. Ele
abaixa a cabeça, então estamos cara a cara. — Ele é meu filho. Você é minha
mulher. Não há como fugir disso. Ou você se acalma e aproveita cada
momento, ou eu vou ter que colocá-lo em um apartamento de cobertura na
cidade, onde ele poderá aproveitar sua vida universitária depois que voltar
de seu ano sabático na Itália. — Ele está falando sério. Não há nada que esse
homem faça ou diga que não tenha sido pensado, planejado e bem
calculado.
— Você sabia que ele voltaria, você sabia que eu entraria em pânico, e
você planejou isso, não é? — Ele balança a cabeça, e o sorriso confiante em
seu rosto é tudo que eu preciso para envolver meus braços em volta do seu
pescoço e me empurrar contra ele.
Ele me gira ao redor, suas mãos segurando minha bunda enquanto
aninha seu nariz no meu cabelo. Há algo sobre ele fazendo isso que deixa
minha mente à vontade. Isso me acalma. Como se eu fosse o seu ar e ele
precisasse de mim para sobreviver.
— Agora, leve sua bunda empinada de volta para a cama. Eu preciso de
um pouco de amor antes que Ethan volte. Então nós vamos ter um jantar
em família. Meu filho não esteve aqui para ver eu me apaixonar novamente
e acho que é hora dele conhecer você, — ele me diz, admiração em seu
tom. Isso faz meu coração pular no meu peito. — De preferência com
algumas roupas. Eu sou o único homem autorizado a te ver nua.
— Pare de ser um idiota.
— É por isso que você me ama, baby. Depois do almoço, vamos visitar
seu pai, — ele me informa. Eu não tenho escolha. Este homem pagou para o
meu pai ter uma enfermeira em tempo integral, todos os seus tratamentos
estão pagos, e agora ele tem um apartamento confortável com vista para o
oceano.
— Como eu tive tanta sorte? — Eu pergunto enquanto ele me coloca
sobre os lençóis cinzas.
Ele se acomoda entre minhas coxas abertas antes de responder. — Foi
Kismet.
***
— Então, você e meu pai? — Ethan se vira para olhar para mim com
aqueles olhos castanhos. Ele é bonito. Mais próximo da minha idade do que
Levi, mas isso já não me incomoda. Sempre me perguntei como as garotas
escolhem homens mais velhos e, desde que estou com Levi, sei exatamente
porquê. Estou viciada e não quero me livrar.
— Sim, isso é estranho para você? — Eu pergunto, e ele sorri
maliciosamente. Um destruidor de corações em formação. Assim como o pai
dele.
— De modo nenhum. Só me perguntando como meu pai conseguiu
uma garota tão gostosa, — ele diz, e eu não posso deixar de
corar. Definitivamente um destruidor de corações. — Ele normalmente está
sentado em casa em seu velho pijama, e aqui está você sexy e amável para
ele.
— Eu não acho que isso é...
— Não se preocupe, querida, você não faz meu tipo. Eu prefiro loiras,
— ele me diz corajosamente. Para um garoto de dezoito anos, ele é
arrogante pra caramba, mas com um pai como Levi, vejo de onde ele herdou
isso. A personalidade é de seu pai, mas sua aparência é uma mistura de
ambos os pais. Sua mandíbula angulosa, o cabelo castanho desgrenhado, e a
pele bronzeada é uma mistura perfeita de Levi e sua falecida esposa, o que
contribui para um lindo jovem.
— Eu não quis dizer isso. Você deveria dar a ele uma chance. — Ele me
observa por um momento, e tenho quase certeza de que está prestes a me
dizer que eu não sou sua mãe para dar conselhos, mas ele não o faz.
— Por quê? Ele nunca me deu uma chance. Todas as vezes que eu disse
a ele o que queria fazer da minha vida, ele simplesmente ignorou e me disse
o que ele quer que eu faça.
— Os pais podem ser difíceis, não há dúvida sobre isso, mas ele só está
cuidando de você, Ethan. Ele é um homem teimoso e algo me diz que vocês
são mais parecidos do que pensam. Por que não apenas puxá-lo para o lado
e forçá-lo a ouvir?
Ele encolhe os ombros, olhando para a vista do oceano à distância. Ele
leva o cigarro até a boca, tragando com força, fazendo a brasa queimar
brilhante no céu mal iluminado. As nuvens à distância parecem quase roxas
quando o sol se põe.
— Eu tentei, sabe, — ele me diz. — Por anos, implorei para ele me
ouvir. Mas acho que minha imaturidade apareceu. Eu quero viajar, quero
pintar. Ele simplesmente não entende. Ele é um homem de números. Ele
gosta do dinheiro e privilégio e tudo que eu quero fazer é surfar e pintar
garotas bonitas.
Suas palavras estão cheias de emoção. Como se o pensamento de fazer
tudo isso incitasse seu coração. Eu não posso deixar de sorrir. Eu nunca tive
uma paixão por algo tanto quanto por minha escrita. Mas com papai doente,
eu coloquei tudo isso em espera. Sim, estudei, mas não para fazer o que
meu coração desejava. Por muito tempo, escutei todos os outros.
Ouvir Ethan falar tão apaixonadamente sobre o que ele quer só parece
acender um fogo dentro de mim.
— Eu posso falar com ele, — ofereço. Inclinando-me, tento fazê-lo olhar
para mim, mas ele não olha. Ele assiste as ondas. — Existe uma garota no
cenário?
— Não. Ela foi embora. — Ele não parece triste com isso e me pergunto
se foi apenas uma aventura ou algo mais. — Há momentos em que me
pergunto o que teria acontecido se ela tivesse ficado. Mas eu sei que, às
vezes, seguir em frente é o melhor para ambas as pessoas, — diz ele, soando
muito mais velho do que é.
— Seu pai lhe disse isso? — Ele balança a cabeça. — Eu acho que é
verdade. Mas às vezes o coração quer essa primeira pessoa. — Ele se vira
para mim, sua boca se curvando em um sorriso torto. — E de qualquer
forma, você é muito bonito para ficar preso a uma garota. Há tantas por aí
que você vai encontrá-la.
— Você está flertando comigo, Kristy? — Ele ri, enquanto me chama
pelo apelido que ele me deu.
— Não, não seja um idiota, — eu replico, golpeando-o no ombro nu. Ele
voltou uma hora atrás do surf e está vestido apenas com calções de
banho. — Eu só quero dizer, existem outras garotas por aí que podem entrar
em sua vida e você vai se apaixonar novamente.
— Ah não. Não há como eu me apaixonar. Agora, tudo que eu quero é
uma boa boceta apertada para foder. — Sua resposta vulgar me deixa
ofegante. Mas eu não deveria estar muito chocada. Ele é definitivamente o
filho de seu pai.
— Se você continuar falando assim, nunca encontrará uma garota. —
Eu repreendo, mas ele ri como se eu fosse a pessoa mais engraçada do
mundo.
— Ouça a hipócrita, — diz ele em estado de choque. — Eu ouvi você e
meu pai fodendo como coelhos. — Ele me faz engasgar com a minha
resposta.
— Isso é assustador, sabe, — eu digo a ele. — Ouvir-nos.
— Não posso evitar. Sou um homem jovem e viril. — Ele pisca,
levantando-se da cadeira. — E deixe-me dizer uma coisa, ouvir vocês dois é
melhor do que qualquer filme pornô. Quem sabia que meu pai tinha tanta
energia?
Ele me deixa boquiaberta ao se afastar enquanto desce os degraus de
madeira até a praia privada atrás da casa de Levi.
— Você é um idiota! — Eu grito, ganhando um aceno satisfeito. Ele
desaparece de vista e eu fico sozinha por um momento. Levi estará em casa
a qualquer momento e eu preciso me arrumar. Há uma reunião que ele quer
que eu participe com ele e lembro da última vez que fomos a uma.
Ele me levou para a praia e fizemos amor violentamente. Foi
apaixonado e cru. Ele me quebrou muitas vezes, mas a cada vez, me uniu
novamente. Ele tem sido minha cola nos momentos mais difíceis no último
mês.
Há muito mais em Levi Kingston do que todo o dinheiro que ele tem, ou
a casa e os carros. Ele interpreta o bastardo de coração frio na sala de
reuniões e, no começo, também o fez no quarto. Mesmo em seus
momentos mais fechados, encontrei-o à espreita sob a fachada.
Todos os itens materiais não são nada comparados ao coração batendo
em seu peito. Ele pode escondê-lo na maioria das vezes, mas eu conheço o
verdadeiro ele.
E esse é o homem que eu amo.
FIM