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EQUIPE PL

Tradução: Belíssima, Ella Pink

Revisão Inicial: Moa Bellini, Carly

Revisão Final: Anna Azulzinha

Leitura Final: Lola

Formatação: Lola
SOBRE A SERIE
Trabalho duro nunca pareceu bom. Mãos

calejadas e pagamento por hora são tão

quentes quanto o toque dos dedos de um

bilionário nessa coleção de histórias de quatro

das mais quentes autoras de best-sellers. Esses

operários sujos estão prontos para segurar sua

mão, Então agarre-se a estas histórias

independentes, dedicadas a homens que

trabalham em todos os lugares. A

possessividade alfa genuína e o felizes para

sempre vão deixar você se contorcendo na

cadeira e sonhando com seu próprio herói da

classe trabalhadora.
SINOPSE
Dahlia Ferrell emergiu da parte de trás de uma

limusine preta e entrou na minha vida. Eu soube no

segundo que eu vi aquelas curvas escondidas atrás de

um par de calças caqui e botão azul, eu estava quase

perdido. Não tenho certeza se ela é legal, mas não

importa, vou esperar. Nada feminino chamou minha

atenção em anos e agora eu sei porque. Eu tenho

guardado tudo de mim para ela.

Mas o destino tem uma maneira estranha de

lançar obstáculos no caminho da felicidade. Ela

pegou meu coração com seus cabelos ruivos e

covinhas, então tão rapidamente quanto eu a

encontrei, ela se foi. Deixando-me de volta na

estrada, rebocando atrás de mim a caminho de outro

local de perfuração solitário.


Só que desta vez, o destino decidiu adicionar

uma nova reviravolta e me deu uma segunda

chance. Eu não vou deixar ela fora da minha vista

novamente. Eu não tenho certeza do que uma

maravilha doce como ela poderia ver em um homem

como eu, mas eu terminei de questionar. Eu estou

pegando o que é meu e qualquer um que pense

melhor que esteja pronto para uma luta. Eu nunca

vou deixá-la ir.

Nota do autor: Este pequeno livro hot é sobre um homem sujo e

uma jovem esperta que o destino decide jogar juntos. Ele é um pouco

mais velho, um pouco rude e ela é doce, inocente, mas não deixe que

isso te engane. Essa heroína não tem medo de ser ela mesma, e é

exatamente isso que esse rude pedido ordenou. É uma obsessão

possessiva e possessiva à primeira vista.


CAPITULO

1
DAVIS
— E então, como se o vento me dissesse o que fazer, eu me
abri para ele, permitindo que ele centrasse a sua alma na minha.
Dirigindo sua masculinidade para a frente, ele me tomou em um
movimento rápido, duro. As mãos segurando meu cabelo e
dirigindo sua língua entre meus lábios, interrompendo meu grito.

— Cale a boca! — Eu grito na cabine do caminhão para a voz


de meu amigo que vinha do rádio do carro. Eu tenho o meu
telefone ligado a um sistema de áudio, mas agora estou desejando
que eu não tivesse aprendido a fazer essa merda. — Que porra
você está falando?

— Eu estou lendo para você. — Sua risada profunda não faz


nada para me acalmar. — Esta porra livro estava no balcão da
cozinha da minha mãe quando cheguei em casa! Eu não sei se
vomito ou fico excitado. É obsceno. E esta é a página que ela
deixou marcada. Quer ouvir mais? Essa merda é selvagem.
— Largue isso. Jesus. Não leia nenhuma outra maldita
palavra para mim. Quando você sairá daí? — Eu pergunto
rudemente. Minha natureza mal-humorada subiu mais um
pouco.

Donald, 'The Tank', Richardson e eu somos amigos desde o


momento em que seu traseiro valentão foi atirado em seu
primeiro trabalho na plataforma. Eu não sei o que ele tinha, mas
eu amei esse merda desde o primeiro dia, quando ele cantou
porra velho Kenny Rogers e Hank Williams a plenos pulmões
enquanto ele fazia todas as porcarias de tarefas que eu atribuí.

— Eu vou sair depois de eu ficar com alguém. — Ele ri. —


Cristo, nós ficamos no último trabalho por vinte e seis dias
seguidos. Meu pau vai cair.

Eu reviro meus olhos e aperto mais o volante mais, olhando


por cima do meu ombro direito antes de mudar de faixa. Dirigir
minha pick-up e puxar a minha casa sobre rodas de doze metros,
precisa-se de alguns habilidades de condução defensivas. Mas
depois de quase vinte anos de se mudar por aí, eu ainda não tive
nenhum acidente.

— Não me diga essa merda. Quantas malditas vezes eu te


disse que não dou a mínima sobre o seu pau, sua vida sexual, ou
agora, os malditos livros indecentes da sua mãe.

— Há algo de errado com você. — Uma pontada de ciúmes


por ele ter uma família para voltar, me bateu.
Meu pai saiu da minha vida antes que eu estivesse fora das
fraldas. Minha mãe viveu uma vida dura, e morreu em um
acidente de carro voltando para casa do seu trabalho à noite
como garçonete um dia antes de eu me formar no ensino médio.
Depois disso, eu não sei, apenas fiquei à deriva. O lugar onde
cresci, terra da minha família, não é mesmo longe daqui, mas
acho que minha natureza é estar na estrada. Depois que minha
mãe morreu, a única relação real que tive foi minha tia Becky. A
Irmã mais nova da minha mãe e eu somos perto do nosso próprio
jeito. Somos a única família que cada um de nós tem. Eu falo com
ela pelo menos uma vez por mês, ela tem Esclerose Múltipla por
anos e sei que seus problemas de saúde são cada vez piores.

— Aww, você estaria melhor humorado se você tentasse isso


de vez em quando. Jesus, cara, eu não te entendo. Quer dizer,
não leve a mal, mas você é um cara bonito. Se eu tivesse uma
vagina em vez deste enorme pau entre as minhas pernas, lhe
daria olhos inocentes e lhe tentaria com a minha doce...

— Cale a boca! Você nunca, nunca fale comigo sobre seu


pau de novo, ou vou enterrá-lo tão profundamente que eles irão te
encontrar quando construírem a próxima plataforma.

A caminhonete zumbe debaixo de mim. É uma viagem de


doze horas para o novo local de perfuração; apenas uma cidade
sem nome no Texas até a próxima. Mesma coisa a cada vez.

— Fechado. — A voz de Tank vem através do rádio do carro.


— Ok, eu tenho um encontro hoje à noite, então estou dirigindo
até aí. Se você não fosse tão filho-da-puta feio você teria um
também. Eu não entendo por que você não tira o dia de folga
entre trabalhos, homem. Você não sabe o que o termo 'tempo de
lazer' significa.

— Vejo você amanhã. Oh, — O pensamento apenas vem a


minha cabeça antes de eu desligar, — lembre-se de parar naquela
fazenda perto da casa de sua mãe e pegue a minha encomenda.
Liguei para ela ontem. — Estamos criando um novo local de
perfuração, no remoto norte do Texas, e eu tenho de estocar
alimentos antes de me estabelecer. Às vezes pode levar uma
semana ou mais antes de termos uma pausa para irmos até a
cidade. E para onde vamos, pela minha pesquisa, é mais de uma
hora de viagem para qualquer coisa que se aproximaria de ser
chamado de uma cidade. — Não se esqueça, Tank, eu sei como
você é.

Tank tosse, em seguida, continua.

— Sim, sim. Você e sua obsessão orgânica. Provavelmente


vai descobrir um dia desses que o alimento orgânico causa
câncer, você sabe.

— Adeus.

Eu desliguei, torcendo o pescoço e ouvi três estalos. As dores


nos meus ombros me lembram que não estou mais com vinte
anos. Levantar os tubos de perfuração e transportar acessórios de
plataforma de noventa quilos ao redor está começando a
desgastar meu corpo. Mas eu amo o trabalho físico, o suor, estar
sujo no final do dia. Eu amo tudo isso.

Porra, eu preciso de café. Minha outra obsessão. Eu gosto de


encontrar lojas de café independentes em vez das grandes redes.
Eu não sou muito de tirar selfies, mas eu comecei, há alguns
anos atrás, apenas tirar fotos minhas em cada loja de café onde
paro. Eu acho que se tornou uma das poucas tradições em minha
vida. No centro de Lubbock tem um lugar que nunca estive, é
chamado The Proving Grounds, por isso estou indo para lá.

Minha saída é três quilômetros adiante. Após minha parada


para o café, é seguir norte passado Amarillo até que eu quase
chegasse a fronteira de Oklahoma.

A vida nômade me serve bem. Nunca encontrei uma razão


para me estabelecer em qualquer lugar. Eu vi quase todo o país e
eu não perco tempo sentado na frente de uma tela de televisão ou
de brincadeira no Facebook ou Twitter ou qualquer merda que
essas coisas sejam.

Transportando minha casa atrás de mim também me deixa


com despesas quase nulas em comparação com a maioria dos
outros da minha idade. Eu embolso quase todo o meu salário, e é
bom salário, porra. Eu mal gasto um centavo dele. Nada me
interessa. Eu gosto de boa comida, e só isso. Mas, fora comer bem
e comprar uma nova caminhonete à vista a cada dois anos, eu
não encontrei muito que eu me importaria de consumir.
Eu sei, caras da plataforma continuam e continuam a gastar
a maior parte do seu salário com suas esposas ou namoradas, e
eu tipo que entendo o processo de pensamento por trás disso.
Depois, há outros cujo o pagamento é quase consumido em uma
única noite de companhia, e isso eu nunca vou entender.

Eles pagavam prestações da casa e Deus sabe mais o quê. A


verdade é que a porra da minha sorte no namoro tem sido um
show de horror. Eu desisti cerca de seis anos atrás, depois de
meu último encontro com uma mulher, Lucy Felder, amiga de um
dos trabalhadores da plataforma no momento. Ele me arrumou
um encontro enquanto um equipamento estava quebrado e nós
estávamos todos sem fazer nada durante três dias à espera de
peças para entrar e fazer as coisas funcionarem novamente.

Ele disse que ela era uma boa menina. Me mostrou uma
foto. Razoavelmente bonita. Um pouco de maquiagem a mais para
o meu gosto, mas eu pensei ―Por que não?‖. Dê a esta coisa de
encontro outra tentativa. Eu não tenho ilusões sobre quem sou,
como eu pareço. Eu acho que áspero pode ser utilizado, mas eu
não sou um menino bonito. Meu nariz é torto por causa de
algumas muitas lutas, tanto com os punhos quanto o
equipamento. Meu olho esquerdo tem uma cicatriz que vai da
minha testa até sob minha bochecha que eu consegui quando
uma explosão da tubulação que se abriu, no meu primeiro
inverno como um trabalhador na plataforma. Cortando meu rosto
como um pêssego. Não há nada suave sobre mim.
Eu sou parte Neandertal e parte guerreiro do asfalto, e olhar
no espelho nunca me agradou, então eu não perco tempo me
preocupando com como era antes.

Então, quando me arranjaram o último encontro, as minhas


expectativas eram no nível do solo se não mais baixas. Eu achava
que se eu tivesse alguma conversa decente eu contaria como uma
vitória.

Eu entrei no restaurante onde nós deveríamos nos


encontrar. No interior, eu achei uma mesa para nós e esperei.
Porra, foi uma hora mais tarde que ela finalmente entrou através
da porta usando o que eu juro que deve ter sido a roupa que ela
deixou seu emprego no clube de strip. Com direito a saltos de
acrílico e tudo.

Longas unhas pontudas como um punhal e o que deveria ser


um dia inteiro de bebidas, já em seu hálito.

Merda... o que eu deveria fazer? Eu sou um cavalheiro,


porra, até o momento não ser, então eu puxou a cadeira e ela se
senta, deixando cair sua bolsa roxa no chão. O conteúdo
derramando para fora e ela ri para caralho quando ela pega uma
tira de Trojans1, mantendo-os visíveis e me perguntando quantos
e qual o tamanho que iria precisar.

Fiz o meu melhor para aguentar mais cinco minutos, mas


simplesmente não consegui. Quando ela colocou o pé debaixo da

1
Marca de camisinha.
mesa entre as minhas pernas e começou a massagear o meu pau,
aí foi quando eu decidi. Nunca mais.

Ela foi apenas mais uma de uma série absurda de encontros


desastrosos que se estendeu mais anos do que eu gostaria de
contar. Conforme eu estava saia do restaurante, com um táxi no
caminho para levar a mulher de volta para onde ela veio, porque
de jeito nenhum eu a deixaria dirigir, eu liguei para o merda que
me arranjou o encontro com ela e despedi-o. Renunciei de
mulheres desde então.

Agora, eu estou chegando no meu quadragésimo aniversário.


Um banco cheio de ganhos, puxando minha casa para outro local
de trabalho e, pela primeira vez, merda ... talvez seja as dores
musculares em meu pescoço fazendo estragos com o meu cérebro,
mas eu acho que tem mais a ver com a velha pick-up que eu
acabei de passar, uma garota sentada no centro do banco da
frente, apoiando a cabeça sobre o ombro do rapaz que dirigia.
Vendo o olhar em seu rosto, mesmo o olhar rápido que consegui
foi algo que você não poderia fingir. Ele estava muito feliz.

E tudo em mim me dizia que ele estava feliz para caramba


por causa dela. Balanço a cabeça, ouvir o estalo do meu pescoço
novamente. A dor disparou até as minhas costas e me fez
perguntar qual seria a sensação de ter uma cabeça apoiada no
meu ombro.
CAPITULO

2
DAHLIA
Ouvindo meu pai, me fez querer abaixar a janela fumê na
parte de trás da limusine e vomitar na rua.

Oh, ele adoraria isso, tenho certeza! Mas o horror em seu


rosto valeria a pena qualquer punição que viria a seguir. E
haveria punição. Há sempre punição. Mesmo com dezenove anos
de idade, eu estou sob seu polegar e quase incapaz de encontrar
seus olhos.

— Os advogados estão trabalhando nessa cláusula enquanto


nós falamos. Sim, assim que o herdeiro for produzido, eu entendo
isso. Sim, enviei os resultados de seu exame. Ela não deve ter
problemas para conceber. — Sua voz é monótona, indiferente,
como se o pensamento de um homem que eu nem mesmo
conheço, enfiar seu pau em mim e me engravidar praticamente
contra a minha vontade o afeta tanto quanto carregar a máquina
de lavar louça. Tudo em nome de garantir a dinastia familiar em
ruínas. Não que meu pai já tenha carregado uma máquina de
lavar louça. Então, sim, como ele saberia?

Ele aperta o botão e grita para o motorista.

— Pare aqui, Jerald.

— Eu estou bloqueando o tráfego, o Sr. Ferrell, não há como


estacionar aqui.

— Eu não dou a mínima! Eles podem passar ao nosso redor.

Era bem coisa do meu pai não ter interesse na forma como
ele incomodava outros. Eu olho pela janela, tentando achar
qualquer coisa para distrair minha mente do que vai acontecer.
Estamos no centro de Lubbock no nosso caminho de volta para
casa após outra consulta médica embaraçosa.

Ele coloca o celular de volta ao seu ouvido.

— Então, eu tenho algumas coisas para fazer esta tarde. Nós


vamos nos encontrar na minha casa às seis esta noite. Assinar
tudo, você pode olhar os resultados do teste, podemos definir a
data para o casamento...

Minha ânsia de vômito e bile sobem na parte de trás da


minha garganta. Do mesmo jeito que tem acontecido nos últimos
seis dias e meio, desde que fui emboscada no escritório do meu
pai. Ele me pediu para descer, via mensagem de texto de todas as
coisas, e quando eu entrei, lá estava ele atrás de sua mesa. Não
levantou os olhos, apenas apontou para a cadeira vazia entre dois
homens que eu conhecia vagamente de algumas festas e outros
eventos sociais.

— Dahlia. — Meu pai finalmente olhou para mim com tédio.


— Você conhece o Sr. Petrov e seu filho, Nikolai.

Nenhum deles me reconheceu, mas eu assenti


educadamente, mal conseguindo respirar. A meia hora seguinte
eu lutei contra as lágrimas. Mas chorar na frente do meu pai
nunca ajudou. Isso só iria incitar a sua crueldade, então mordi o
lábio até que sangue fluiu quente sobre minha língua. Distraindo-
me com o seu sabor metálico conforme eu engoli, sentindo meu
estômago revirar. Lutando contra o desejo de vomitar por toda a
sua pretenciosa e antiga mesa de cinquenta mil dólares.

Até o momento que eu fui dispensada, havia um anel no


meu dedo. Colocado lá por Nikolai sem dizer uma palavra, apenas
um sussurro de 'produzir um herdeiro o mais rápido possível'
ainda soando em meus ouvidos. No dia seguinte, eu estava no
consultório de um médico, fazendo exames de sangue e testes
realizados que me fez sentir como uma égua de cria.

A pior parte? Oh, isso é fácil. Minha própria covardia. Eu só


aceitei tudo. Deixei-o colocar aquele estúpido e grande diamante
ímpio no meu dedo. Deitada lá com meus pés naquelas estribos e
deixei o médico sondar e vasculhar ao seu contento.

Eu. Aceitei. Isto. Tudo.


Minha auto aversão está em um ponto mais alto. Quando eu
estava deitada na cama, à noite, pensei em todas as coisas que
deveria ter feito.

Todas as coisas que eu deveria ter dito.

De jeito nenhum sendo a primeira coisa a dizer, juntamente


com chutar as bolas de todos, empacotar uma mala e cair na
estrada como Jack Kerouac.

Mas eu não fiz.

Eu não faço isso porque sou uma boa menininha. Mais do


que isso, sempre fiquei petrificada com meu pai. Por uma boa
razão. Não só pela variedade de punições que ele perpetuou em
mim ao longo dos anos, mas porque eu sei quem ele é.

Ele é Stewart Ferrell. Rancheiro do gado. Investidor


petrolífero. Mulherengo. E por outro lado, um fato que ele não
sabe que eu sei, ele também é um homem que não hesita em
passar por cima da lei para ganhar. Eu costumava me esconder
quando ele e minha mãe brigavam, mas mesmo me escondendo
não conseguia evitar de ouvir coisas que uma criança nunca deve
ouvir.

Não era apenas a maneira como ele praticamente desfilou


seus casos extraconjugais na frente de minha mãe e eu. Com isso
eu poderia lidar. Mas o que me deixava doente era como ele
descrevia o que aconteceria com elas se elas passassem dos
limites. Mais de uma vez, eu ouvi essas histórias. Há um monte
de acres em nosso rancho familiar, e se os cães farejadores
alguma vez aparecessem, eu tenho certeza que eles iria encontrar
pelo menos alguns aromas interessantes enterrados ao redor.

O que eu consegui descobrir na última semana, é que se eu


casar com Nikolai e produzir um herdeiro, isso beneficiará ambas
as famílias. Nós, recebendo um fluxo de dinheiro dos Petrovs. E
para eles, eles vão ser introduzidos e legitimados no mundo
fechado da realeza do petróleo do Texas. Meu pai pode ter fodido
as finanças da nossa família quando minha mãe se divorciou dele
e levou quase tudo, mas suas raízes são profundas e suas
conexões mais ainda. Texas é tudo sobre o bom e pequeno clube
de meninos e entrar em meios de conhecer as pessoas certas.
Parece que é tudo sobre quem você conhece, e os Petrovs estão
ansiosos para afundar suas raízes em todas as coisas no Texas.
Especialmente no petróleo.

— Dahlia!

— O quê? — Eu salto.

— Eu disse saia. — Ele aponta para a porta, sua cabeça


sacudindo no encorajamento. — Eu vou buscá-la em uma hora.
Mais ou menos. Não deixe a loja de café.

Eu balancei minha cabeça, tentando descobrir o que ele


quer, quando a explosão de uma buzina faz a cabeça do meu pai
olhar atrás do carro.

— Que porra é essa? — Meu pai se vira para olhar para trás
e meus olhos seguem. Há uma enorme caminhonete vermelha
atrás de nós, sentando a buzina. A grade cromada enche a vista
da janela traseira e o som ensurdecedor preenche a parte de trás
do carro.

E só por um segundo, eu adoro isso. Eu amo isso porque ele


odeia. As janelas da limusine são quase totalmente pretas, assim
olhar para dentro é quase impossível. Mas, olhar para fora não é
um problema.

Do meu lugar no banco de trás, através do para-brisa da


caminhonete vermelha, algo me enerva e envia um arrepio dos
meus ombros até os dedos dos pés.

Um brilho de olhos verdes, fixados em uma testa carregada,


penetram dentro de mim. É um flash, uma fração de segundo,
mas eu nunca senti nada como isso de outro ser humano. Muito
menos um humano visto através de duas placas de vidro.

— Vá. — Meu pai grita quando Jerald abre a minha porta do


lado de fora, me empurrando para a calçada em uma explosão de
calor do verão, enquanto a buzina continua a retumbar da
caminhonete atrás de nós.

—Fique lá até que eu te enviar uma mensagem e vamos


buscá-la quando eu terminar com minha... reunião.

Assim que eu fico em pé, desorientada pela súbita mudança


de cenário, o silêncio desce. Não mais entorpecendo meu ouvido
com o barulho da buzina. Atrevo-me a lançar um olhar para o
motorista do caminhonete, e encontro-o olhando direto para mim.

Esses mesmos olhos verdes de tirar o folego estão lá


novamente, levantando os pelos em meus braços, e tão
rapidamente como eu olho-o, eu me afasto, apressando-se em
uma meia corrida para o mezanino do edifício.

Quando entro pela porta, estou ofegante. Meu coração


batendo acelerado. Meus pés ficam firmes no chão de mármore. O
frio do ar condicionado evapora o ligeiro suor que cobre minha
pele. O calor do lado de fora é uma coisa, mas a quentura em
mim depois da rápida troca de olhares com o homem de olhos
esmeralda, rivaliza com qualquer verão do Texas.
CAPITULO

3
DAVIS
Até o momento eu consegui estacionar a minha caminhonete
e reboque em um canto e na parte traseira de um local grande o
suficiente no estacionamento, meu pau está duro o suficiente
para perfurar em busca de petróleo.

Eu pego-o e dou-lhe uma massagem rápida através do meu


jeans antes de pular para fora da porta do motorista aberta para o
calor sufocante de Lubbock subindo do asfalto. Por um segundo,
eu penso em trocar a minha camisa de flanela, mas não há tempo
para entrar no trailer e me trocar.

Eu preciso encontrá-la.

Eu estou determinado a entrar naquele prédio onde eu a vi


desaparecer. Sorte para mim, há um conjunto de portas que
levam para dentro pela parte de trás do estacionamento.
Não. Ela é praticamente menor de idade. Talvez nem mesmo
isso.

Eu viro meu pescoço e tiro o pensamento da minha cabeça.


Eu não tenho escolha. Eu tenho que segui-la. Algo me move com
instintos primais para encontrá-la.

Por quantos segundos eu olhei para ela? Cinco? Dez, no


máximo? Parece que foi uma vida inteira. Cada balanço e curva
está queimado em meu cérebro. A maneira como ela se vestia
naquelas calças cáqui enormes de menino. A camisa azul de
botão oxford que combinava com aqueles olhos. Ela poderia estar
vestida como um menino, mas não há nada além de mulher sobre
ela. Macia e flexível. Pele tão clara que eu queria protegê-la dos
raios do sol para que eles não causem nenhum dano.

Mas, caramba. Aqueles olhos.

Cabelo ruivo. Selvagens como um animal indomável com


aqueles malditos olhos azuis nos quais quero nadar. Ela é
pequena, mas curvilínea e não posso parar de pensar sobre como
aquela bunda seria descansando na minha testa enquanto minha
boca lamberia por horas o que, provavelmente, seja uma boceta
suave. Ouvir sua doce voz gozar enquanto ela me chama de papai.

Pervertido.

Porra, não me importo. Eu perdi a porra da minha mente.


Eu seguro a maçaneta da porta com tanta força que meus dedos
estalam. Estou no meio correndo no mármore elegante do
mezanino, minha cabeça indo de um lado ao outro, procurando
desesperadamente aquele cabelo vermelho-fogo.

Há um salão de cabeleireiro moderno à esquerda. Eu


pressiono meu rosto contra o vidro, ignorando os olhares
enojados que recebo do outro lado. Isso é um não entre. A seguir
está um escritório de seguros, em seguida, um salão de manicure,
eu tenho certeza que ela não está lá, então vou para a minha
melhor aposta seguinte que é a loja de café no lado oposto do
corredor.

Eu entro através das portas do The Proving Grounds como


se houvesse um incêndio a ser combatido, o que realmente há.
Minhas bolas estão prontas para parar e estourar bem aqui.
Porra, se ela for menor de idade vou esperar. Isso me matará, mas
eu vou fazer isso.

Vou descobrir onde ela mora e persegui-la durante o tempo


que for preciso para que complete dezoito anos, então eu vou
sequestrá-la, se necessário. Colocá-la na parte de trás do minha
caminhonete e levá-la para a floresta e fazê-la minha. Nós vamos
viver da terra até que eu deixe-a grávida e ela perceba que nunca
vou deixá-la ir.

Eu perdi a porra da minha mente. Estou pensando em


sequestrar uma garota que nem mesmo conheço. Engravidá-la e
transar com ela até que a única coisa que saiba com certeza é que
vou transar com ela novamente.
Eu limpo minha garganta e tusso. Estou apenas tentando
trazer de volta o meu eu racional; Sei que ele está aqui em algum
lugar. Eu estreito meus olhos conforme olho sobre a multidão.

O lugar está cheio de pessoas bonitas. Todos com seus


ternos feitos a mão e saltos altos. Alguns caras eram mais bonitos
do que a maioria das mulheres sentadas em uma mesa perto da
janela, todos com jeans skinny e litros de produto de cabelo em
seu cabelo cortado em salão.

Eu examino as mesas, mas ela não está lá. Eu me estico ao


máximo para ver sobre a fila de pessoas e meu coração se aperta.
Eu pego um vislumbre daquele cabelo e prendo a respiração.

— Desculpe-me. — Eu vou esbarrando em algumas pessoas


em pé no meu caminho e através de outros. Eu não vou chegar
até ela através da fila, então vou ao redor. É mais rápido e para
dizer a verdade, não gosto de tocar as pessoas tanto assim. Esta é
a rota menos povoada.

Ela está encostando o ombro em sua orelha quando eu


contorno uma grande coluna e chego tão perto quanto possível
sem jogar dois rapazes em seus telefones celulares e sua mesa do
outro lado da sala.

Considero, por um momento, mas então avisto duas


meninas que estão atrás dela. Elas estão rindo e posso sentir o
cheiro de merda a um quilômetro de distância.

E elas estão muito mais perto do que isso.


Uma com cabelo loiro morde o lábio inferior com um
sorrisinho cínico enquanto a outra bate no ombro da minha
menina.

— Oi, uh, qual é o seu nome? — Ambas as meninas atrás


riem, mas nada é engraçado.

— Dahlia. — Ela murmura, mal virando-se para encará-las


conforme ela coloca um pé em cima do outro e se prepara.

— Ah, certo, Dahleeeyah. — Eles dizem seu nome errado


com outra risada e a pequena morena aponta para a linda bunda
da minha menina, mas eu posso ver que não é porque elas estão
admirando-a.

Ela é perfeita, pequena, mas com uma metade inferior que


me deixa com água na boca e meu pau fazendo todo o possível
para chegar a ela. Mas essas duas cadelas excessivamente
arrumadas não estão me apaziguado.

A loira bate-lhe no ombro novamente e, pela primeira vez na


minha vida, eu considero bater em uma mulher.

— Você não convidou o Tyler Templeton para o baile de


formatura no ano passado? — Dahlia mal acena conforme a fila
avança. Suas bochechas estão ficando vermelhas e minhas mãos
fecham-se em punhos ao meu lado.

A morena comenta. — Você sabe, eles estão fazendo uma


promoção. No setor Plus Size na Nordstrom. Nós acabamos de
sair de lá, pensei que talvez você gostaria de saber. Ótimos
preços. Nada para nós, mas você pode encontrar alguns.
Estou farto. Eu não me desculpo quando empurro a mesa no
meu caminho, quase derrubando o cara de terno em seu telefone
de sua cadeira. Mas quando ele olha para cima para ver quem
acabou de esbarrar nele, ele decide deixar para lá.

Boa ideia, porra. Não sou escolha de ninguém para uma luta
quando estou de bom humor, e neste momento não há uma
maldita coisa boa sobre o que está acontecendo sob a minha
habitual fachada mal-humorada.

— Ei. — Eu paro entre as duas garotas e Dahlia, coloco meu


braço em torno de seu ombro.

Eu olho para baixo e dou-lhe uma piscadela, esperando que


ela entre a bordo rápido com o que está prestes a acontecer.

Eu sinto seu corpo retesar, então eu falo rapidamente,


voltando-me para as duas atrás de mim.

— Ei, você sabe, eles estão tendo uma venda no mercado de


'não seja uma vadia' no final da rua. Acho que vocês duas
deveriam ir dar uma olhada. — Eu puxo Dahlia contra mim,
colocando-a sob meu braço enquanto dou as outras duas um
olhar que deve dizer-lhes em termos inequívocos, que eu falo
sério.

Elas semicerram os olhos para mim por um segundo, sem


saber o que acabou de acontecer, então esclareço para elas
rápido.

— Eu acho que vocês podem querer ir. Agora. — Eu zombo,


em seguida, viro e inclino-me um pouco para Dahlia. — Você está
bem, querida? Eu sinto muito, estou atrasado. Um monte de
idiotas nesta cidade. Eles me atrasaram.

Quando eu viro minha cabeça, as duas cadelas estão


caminhando para fora da fila, em seguida, pela porta da frente.

Minhas bolas se contorcem quando o cheiro dela me atinge


e não se vai.

— Quem é você? — Ela se vira para olhar para mim, mas


ainda assim não se afasta.

Ela é ainda mais bonita de perto, e por um segundo duvido


que ela alguma vez poderia se sentir atraída ou interessada em
um cara velho e feio como eu. Por um momento, me pergunto se
ela tem um namorado e raiva me enche. Eu faria mais do que
matá-lo, iria machucá-lo de forma extraordinária, então eu o
mataria. Esse pensamento só me deixou mais duro, lutar por ela
de alguma maneira me excita ainda mais.

— Senhorita?

A fila se move e a alegre barista acena para Dahlia do


balcão. Eu vou com ela, sem vontade de tirar o meu braço de
ombro, e quando vejo seus lábios levantarem em um sorrisinho
nos cantos quando movo-me junto com ela, o primeiro otimismo
sobre ela potencialmente me considerar de uma forma romântica
deixa-me ainda mais orgulhoso.

— O que você gostaria? — Pergunto, dando-lhe um pequeno


aperto enquanto eu pego a minha carteira no bolso de trás.
— Uh... — Ela lambe os lábios, então o solta. Essa é minha
garota. — Eu gostaria do Killer Deep Dark Caff, extra grande,
preto. Copo duplo.

Eu levanto dois dedos de seu ombro com um aceno em


direção a garota atrás do caixa, então eu coloco a minha carteira
no balcão e abro-a.

— Você pode tirar uma nota de vinte? — Peço à Dahlia,


achando ser impossível tirar o meu braço de em torno dela e
descobri rapidamente que tirar dinheiro da carteira com uma mão
só, não é fácil.

Ela faz uma pausa, em seguida, pega com os dedinhos mais


bonitinhos e retira a nota do monte em minha carteira. Eu sou o
tipo de cara de ter dinheiro em espécie. Eu tenho um cartão de
crédito, apenas nunca o usei.

Os próximos segundos, enquanto esperamos, permaneço


orgulhoso, olhando por cima da multidão para ter certeza que não
haja outros fodidos olhando para ela. Eu sou maior do que
qualquer um aqui, então noto vários olhares em mim, então
olham para o outro lado. Eu, claramente, não sou o tipo de cliente
habitual, com a minha camisa de flanela gasta, meu cabelo
rebelde e botas enlameadas.

— Obrigada. — Sua voz suave flutua para até mim,


agarrando o meu coração e segurando firme.

Eu olho para baixo, tentando decifrar se ela está, de fato,


falando comigo. Seus profundos olhos azuis dilatam quando
encontram os meus e ela me dá o menor dos sorrisos, sua
bochecha direita ondula ligeiramente.

— Por?

— Bem, você pagou pelo café. — Seus lábios carnudos fazem


beicinho um pouco antes de ela continuar. — E, pelo que você fez.
Com elas. As garotas. Elas estudaram na minha escola. Eu tenho
sido um passatempo delas desde a terceira série. Não é fácil
crescer com esse cabelo. Ou essas sardas. Não de onde eu venho,
onde todo mundo parece que foram germinadas a partir de
sementes boneca Barbie.

Eu rio com o pensamento.

— As pessoas são estúpidas. As meninas podem ser


péssimas. Elas não chegam aos seus pés. Eu prefiro o seu cabelo
e essas sardas um milhão de vezes mais antes de eu olhar duas
vezes para qualquer uma delas.

A barista desliza nossos dois cafés no balcão e me dói, mas


tiro o meu braço de seus ombros para pegar um copo em cada
mão, em seguida, começar a ir em direção a uma mesa perto da
janela.

— Bem, obrigada de qualquer maneira. Tenho certeza que


você tem coisas melhores para fazer com o seu dia. — Há uma
pitada de autoconsciência em sua voz. Eu não tenho certeza se
ela tem medo que eu vá me sentar com ela, ou com medo que não
vá.
— Eu tenho precisamente zero coisas mais importantes
para fazer com meu dia do que sentar aqui com você. Você vai
encontrar alguém? Você tem outra coisa para fazer? Algum outro
lugar para ir agora?

Ela balança a cabeça com uma mordida suave em seu lábio


inferior, e eu coloco os dois copos em cima da mesa, em seguida,
vou até a outra cadeira, a puxo e aceno para ela se sentar.

— Não. Eu só estou esperando a minha carona voltar. Vai


levar um tempo. — Seu tom melancólico me diz que ela não está
nem um pouco emocionada tanto com à espera de sua carona
quanto a carona em si, e eu faço uma nota para aprofundar o que
isso significa.

Por alguma razão, qualquer coisa que não a fizesse sorrir ou


deixar sua vida melhor parecia como se fosse o meu dever corrigi-
lo. Estranho para caralho, mas este crescente sentimento de
possessividade sobre ela está aqui para ficar. Eu olho em volta de
novo, pego um engravatado de meia-idade olhando para sua
bunda quando ela se vira para sentar e eu irrito-me, dando-lhe
um olhar assassino. Ele rapidamente acha o topo da mesa na
frente dele interessante, e, só então me viro e sento na cadeira em
frente a ela.

— Onde você vai? — Eu falo, embora pareça que eu tenho


que forçar cada palavra da minha garganta.

— Uh... — Ela olha para mim com confusão. — Eu estou


sentada aqui.
— Não. — Eu grunho. Eu sou péssimo em conversa fiada,
mas eu quero mantê-la falando. Eu quero mantê-la aqui.

Não, o que eu quero é limpar a mesa entre nós e sentar sua


bunda na minha frente, rasgar aquelas calças cáqui e enfiar o
nariz em sua vagina.

— Eu sinto muito. — Com uma respiração profunda, eu


tento formar um pensamento claro. A pobre moça parece que está
prestes a fugir e não posso culpá-la. — Quero dizer, você disse
que está esperando para uma carona. Onde você vai?

Seus ombros relaxam um pouco, e esse instinto protetor


sobe novamente. Eu leio sua linguagem corporal. Estou
profundamente focado nela, como nunca estive em um outro ser
humano antes. Cada movimento muscular, cada hesitar e
respiração concede informações e registro-a, perguntando como
posso fazer sua vida melhor.

— É só, bem... o meu pai. Ele está voltando para me pegar.


— Ela faz uma pausa, balançando a cabeça para trás e para
frente. Seus olhos estão baixos, e seus lábios abrem um sorriso
forçado. — Eu vou ter meu anel de noivado feito sob medida.

As palavras rasgam o meu coração de meu peito, jogam-no


no chão e esmagam-no com um taco de beisebol. Ela não tem
idade suficiente para dirigir, mas ela tem idade suficiente para
estar noiva? Será que é um fodido casamento arranjado ou o quê?
— Você está noiva? — Mesmo enquanto as palavras deixam
meus lábios, meu cérebro está me dizendo para me acalmar. —
Quantos anos você tem?

Minha pressão arterial sobe, o som de cada batida do


coração soando em meus ouvidos. Minhas perguntas saem mais
bruscas do que pretendia, mas minha raiva está aumentando.
Não por ela, nunca por ela - a quem diabos pensa que ela
pertence a eles.

Porque ela não pertence, porra.

— Sim. — Ela não age como se ela estivesse feliz com isso e
que faz dois de nós. — Eu tenho dezenove. Eu sei que pareço
jovem. Todo mundo fala isso. Enfim... — Suas bochechas ficam
muito vermelhas, os olhos dando uma tristeza velada conforme
seus cílios vibram, e eu juro que vejo-a lutando contra as
lágrimas.

Aquele sorriso forçado doce novamente me faz querer


machucar alguém. Algo não está certo aqui e cada célula do meu
corpo me diz o que quer que este 'compromisso' seja, eu vou fazer
tudo ao meu alcance para desfazê-lo.

Sem um pensamento, minha mão estende para cobrir as


suas. Minha mão enorme e áspera engole suas mãos macias
pequenas, mas eu vejo um brilho em seus olhos com o toque.

— Eu não sou um velho tarado. — Eu falo, tenho certeza que


esta bela jovem pensa que sou apenas um velho pervertido. Que
eu acho que sou, mas a minha perversão é dedicada a ela e
somente ela. Na verdade, não fico assim por uma menina... Quero
dizer mulher... a mais tempo do que possa me lembrar. Nenhuma
mulher me deixou duro em anos, porra. E agora, estou bastante
feliz com isso porque meu pau pertence a ela. Se ela tiver isso. Se
ela tiver a mim.

— Você é um jovem tarado, então? — Ela ri e deixa meu


pau já dolorosamente duro, ainda mais duro.

— Não, eu sou velho. Só não um tarado.

Seus olhos brilham, e eu juro que quase gozo em minha


calça. — Você nunca me disse seu nome.

Antes que eu possa responder, um jovem com um moicano


loiro platinado grita, sobre a luz fraca do café ocupado, de trás do
balcão.

— Hum, se alguém aqui tem um Ford F-350 vermelho com


um enorme trailer... você está prestes a ser rebocado.

— Porra. — Eu falo, dando um aperto em suas mãos. —


Este sou eu. Fique aqui. Eu volto já. Ok?

Eu não quero sair. Um gemido agonizado sai de mim quando


eu levanto, quase derrubando a pequena cadeira do café com a
força do meu movimento.

— Ok. — Ela balança a cabeça.

— Porque eu voltarei.

Eu atravesso as portas traseiras, a parede de calor


penetrante quase me derruba depois do frio do ar condicionado
no interior do edifício. Mas estou correndo antes de o guincho
conectar-se à frente da minha caminhonete.

— Aqui. — Eu coloco minha mão no bolso de trás, pegando


minha carteira e retiro um maço de notas de vinte. — Pegue isso.
Eu o moverei agora.

O motorista do caminhão de reboque revira os olhos. — Eu


recebi um telefonema, você está em uma zona de proibido
estacionar.

— Ouça. — Eu não estou com humor para as negociações.


— Você e eu sabemos que, contanto que você não conectou eu
ainda estou livre para mover a porra da minha caminhonete. Eu
acabei de dar a você, provavelmente, uma centena de dólares,
para então você sair fora do meu caminho rápido. Eu preciso
voltar para dentro, de modo que, volte para o seu caminhão, de ré
para que eu possa sair daqui e movê-lo daqui. Nós dois vamos
embora felizes.

Com outro gemido irritado, ele faz o que eu digo, enfiando o


maço de dinheiro no bolso da frente quando ele pisa de volta para
seu caminhão, em seguida, entra e se afasta.

— Não possa acreditar nisso! — Eu digo, quando me jogo


atrás do volante do meu Ford, me afasto e observo a área à
procura de um lugar para estacionar.

Meu telefone toca e ao olhar para o número gemo. É a


empresa. Gíria para as pessoas que assinam os cheques no local
de perfuração, então eu relutantemente aceito a chamada quando
saio do estacionamento em busca de um lugar para estacionar e
voltar para Dahlia.

— Davis falando. — Eu meio que cuspo.

— Quando você chegará às instalações? — Leroy Marshall é


o idiota da empresa e eu e ele temos um histórico de não nos
entendermos. — Eles estão entregando os novos perfuradores.
Achei que eles não estariam lá até amanhã, mas o caminhão está
na estrada. Vai estar lá em quatro horas. Você precisa estar lá
quando eles chegarem, Davis, sem desculpas.

Puta que pariu.

— Não é a porra do meu problema, Marshall. — Eu sei que


é, mas porra eu não me importo agora. Minha mente, por uma
vez, não está na perfuração, está nela.

— Oh, não é? Bem, então pagar você não é a porra do meu


problema. E o resto de seus contratos para este ano não vão ser
meu problema também. Droga, que se dane, todos os minions que
parecem pensar que você pendurou a maldita lua? Bem, eles
podem ir encontrar uma nova empresa também. Todos vocês
podem apenas encontrar novos pagamentos.

Deus, ele é um idiota. Porra! Eu estou meio tentado a dizer-


lhe para ir em frente, mas a maioria desses meninos que
trabalham para mim, eles não podem ficar sem salário. Eu trouxe
a maioria deles e comando-os rigorosamente, mas eles andam na
linha. Eu seria um merda se os deixasse na mão.
— Eu estarei lá. Agora, não fale comigo por uma semana,
porra, a menos que seja uma emergência, você entendeu? Você
me deixa gerir o meu equipamento e você fica fora da porra do
meu caminho.

Eu desligo. Amabilidades nunca foram necessários entre


Leroy e eu, e nós temos um entendimento. Faço o maldito
trabalho, geralmente antes do prazo e abaixo do orçamento, e ele
me deixa em paz.

Leva-me uns bons cinco minutos e dois quarteirões de


distância, mas acho um estacionamento vazio e meus pulmões
estão queimando quando volto a porta da frente do Proving
Grounds.

Estou xingando baixinho enquanto entro. Sabendo que eu já


estou com meia hora de atraso para chegar à plataforma em
quatro horas, mas tenho que conseguir o seu número. Eu tenho
que lhe dizer o meu nome e ter certeza que ela saiba que estarei
de volta para ela e que vou ligar para ela todos os dias. Malditas
dez vezes por dia, até que eu possa vê-la novamente.

Meu coração pula na minha garganta quando meus olhos


caem sobre a mesinha onde ela deveria estar sentada, esperando
por mim. Está vazia. Eu sacudo a minha cabeça, mas o seu copo
não está lá. O meu, por outro lado, ainda está esperando lá, o que
me diz que ela provavelmente não foi só no banheiro feminino.

— Hey. — Sem fôlego, eu agarro o ombro de uma mãe em


seu telefone, que estava sentada em frente a nós. Ela fica
boquiaberta e solta uma respiração irritada e solto-a
rapidamente. — Eu sinto muito. Eu só... é a minha filha. — Eu
não posso acreditar que eu disse isso, mas agora diria qualquer
coisa para descobrir para onde ela foi. — Você viu onde ela foi?

Ela me olha por um segundo, os olhos descem para as


minhas botas, depois de volta para seu telefone, dispensando-me
antes de responder sem olhar para mim. — Uma limousine parou
ali. — Ela balança a cabeça em direção à rua movimentada, onde
vi pela primeira vez ela sair da limousine. — Ela entrou e foi
embora.

Um peso se instala em meu peito. Puxo meus ombros para


trás, mas meu peito continua apertado. O suor escorre pelo meu
rosto.

Ela se foi.

Eu corro para fora pela porta da frente, olhando de um lado


para o outro na rua, tendo a esperança que eu possa perseguir a
limousine, saltar sobre o carro, bater meu punho através do para-
brisa e puxá-la de volta para mim.
CAPITULO

4
DAHLIA
A ironia não me escapa. Enquanto eu tento descobrir como
vou conseguir tirar o meu anel de noivado, feito sob medida no
meu dedo, tudo o que posso pensar é o cara robusto que veio em
meu socorro no café ontem. Ele colocando a Cindy e a Tiffany em
seu lugar foi uma das melhores coisas que me aconteceu em
muito tempo.

Meu coração afundou quando meu pai me mandou uma


mensagem avisando que a limousine estava me esperando fora do
café mais cedo do que eu esperava. Parece que seu deleite desta
tarde cancelou o encontro e ele não estava com disposição para
eu explicar que queria ficar mais uns minutos e Deus sabe que
não poderia ter dito a ele o porquê.

Eu luto com a lata de azeite, conseguindo tirar a tampa. Mas


tentar derramar sobre a minha mão esquerda está sendo mais
difícil do que pensava.
— Por que você tem que comprar o tamanho econômico? —
Eu lamento sobre meu ombro para Sylvia, enquanto tento lutar
contra os pensamentos dos olhos verdes selvagens daquele
homem, pensamentos que dançaram na minha mente e sonhos
desde que coloquei os meus olhos sobre ele.

— O que você está fazendo? — Ela grita sobre o som da


batedeira, em seguida, pragueja em ucraniano. Ela está fazendo
um bolo duplo de chocolate para o jantar com os Petrov, e eu
achava meio exagerado, mas amo os bolos dela, então minha
necessidade de chocolate atrapalhou minha necessidade de
envenenar meu noivo e futuro sogro.

— Eu estou tentando colocar azeite no meu dedo.

— Pare. — Sylvia diz com um suspiro profundo. Seu cabelo


escuro torcido no alto de sua cabeça em seu coque habitual. —
Você vai arrancar o dedo. Casamentos arranjados podem
funcionar, você sabe. Talvez você se apaixone por ele com a
grande surpresa da noite de núpcias. — Sua profunda risada ecoa
através dos enormes tetos altos da cozinha enquanto eu despejo
algumas gotas de azeite na minha mão.

— Eu acho que não. — Eu luto quando deixo cair a lata na


pia e tento em vão tirar o anel. Meu pai mandou fazer um
tamanho muito pequeno de propósito, ele está apertado no meu
dedo. — Droga!

Ambas as minhas mãos estão escorregadias com o azeite e o


anel ainda não vai sair.
— Você está dramatizando, não é? Ele é tão ruim assim? —
Ela limpa as mãos no vestido do uniforme preto que ela usa todos
os dias, tanto quanto me lembro. Ela é alta, mas magra com mãos
tão fortes como qualquer homem. Eu sei, ela me pegou e bateu
nas minhas costas mais vezes do que posso contar ao longo dos
anos. Mas ela me ama com uma ferocidade que não mereço. Eu
sei que meu pai não a trata bem e por que ela está presa a nós
por tanto tempo eu não sei explicar. Mas sou mais grata do que
posso dizer.

— Pior. O pior. — Eu bato meus pés e aceito a derrota com o


anel, pousando minhas mãos sobre a ponta da pia, deixando o
azeite escorrer, em seguida, descansando minha testa entre eles
na borda fria de aço inoxidável. — O pior, o pior de todos.

Eu ouço Sylvia suspirar enquanto ela raspa a massa nas dez


panelas no balcão.

— Bem, então basta dizer não a seu pai. Ou fugir. Foi isso
que eu fiz.

— O quê? — Eu levanto a minha testa, olhando para a


mulher que basicamente me criou. A única pessoa neste mundo
que me preocupa e sei que se preocupa comigo em troca. — Você
fugiu? Você nunca me disse isso.

— Claro que sim. Quando tinha dezesseis anos, fugi de casa.


Razões diferentes das suas. Meu pai, eu lhe disse sobre ele.

Ela disse, ele era um alcoólico, costumava desaparecer


durante semanas, nunca encontrava um emprego. Em seguida,
distribuía chicotadas em todas as crianças. Mandou Sylvia
trabalhar em vez da escola quando tinha doze anos.

— Sim. Sr. Maravilha.

— Sim. Bem, no dia em que fiz dezesseis anos eu cheguei em


casa e ele estava bêbado. Disse-me para lhe fazer o jantar. Eu fiz.
Fiz-lhe o jantar, esmaguei cinco pílulas para dormir em seu purê
de batatas. Quando ele apagou, eu fiz minhas malas, peguei todo
o dinheiro da lata de café que ele tinha escondido debaixo da pia e
o resto é história. Um longo passeio de barco depois e eu estava
na América. Eventualmente, acabei aqui, com vocês.

— Não foi assustador? Fugindo sem saber para onde você


estava indo? — Não mais assustador do que a vida que eu vi que
teria. Tudo funcionou, não é?

Eu acho que ter o meu Mercedes saindo para fora da estrada


cheia de gelo no meio de nada no Norte do Texas numa
tempestade de gelo não é tão dramático como a história da fuga
de Sylvia, mas nesse momento, me sinto bem dramática.

Estremeço e tomo uma respiração afiada quando toco o galo


na minha cabeça, onde bati no volante há alguns minutos atrás.

— Bom, essa foi uma boa ideia. — Eu zombo de mim mesma


no espelho retrovisor. Eu ponho o carro em marcha ré novamente,
fazendo um esforço inútil porque as rodas giram, em seguida o
coloco para frente e só consigo dirigir mais alguns centímetros
para dentro da vala. Pingos de chuva e granizo caem no capô,
enquanto os faróis fazem longos feixos em um no breu da estrada
de terra.

A primeira ideia que tive quando decidi fugir de casa, foi ir


para uma velha cabana em algumas terras que minha família é
proprietária perto da fronteira com Oklahoma. Pensei em fazer
uma parada aqui, ficar alguns dias, em seguida, descobrir meus
próximos passos. Mas a mãe natureza tinha um plano diferente e
o tempo mudou cerca de uma hora atrás.

Eu tenho o meu telefone, mas a única pessoa que posso


chamar é o meu pai.

Ou Sylvia.

Papai. Não, obrigada. É dele que estou fugindo.

E Sylvia? Bem, ela não dirige. Estou no meio do nada, e nem


tenho certeza que sei onde estou para contar a alguém.

Estou em uma velha estrada de terra que leva para a cabana


da família. Dois mil hectares. Nós costumávamos vir aqui quando
eu era pequena. Há uma cabana no final desta estrada e sei onde
estou, eu simplesmente não podia contar a ninguém. A estrada
nem sequer aparece no mapa do meu telefone. Este campo tem
essas trilhas de terra por toda parte. Eu sei que existem alguns
poços de petróleo também, mas como não sei nada sobre os
negócios da família, nem tenho certeza de onde eles estão ou se
eles ainda estão operando.
Eu lembro de ter visto em um programa uma vez, que, se
você colocar umas tábuas ou qualquer outra coisa sob suas
rodas, impedem de deslizar. É a única solução que encontro, e
com certeza tenho que sair daqui. Assim, com uma respiração
profunda, eu empurro o chapéu John Deere que comprei na
última parada de caminhões (só porque eu sabia que meu pai iria
odiá-lo) na minha cabeça e abro a porta do carro, pronta para
resolver esta merda de situação em estilo MacGyver.

O último pensamento que passa através da minha mente


antes de meus pés deslizarem é quantos anos o cara da loja de
café tinha e se sou pervertida por querer chamá-lo de papai.

Amparar minha queda com as mãos prova-se inútil. Elas


escorregam no gelo na beira da vala e meu antebraço corta em
algo afiado. Meu telefone cai da minha mão, a tela refletindo a lua
quando ouço cair na água na minha frente.

— Merda. Merda! — Eu grito para a chuva gelada que cai


sobre a aba do meu novo chapéu.

Um raio de dor sobe em meu braço, então minha cabeça


bate novamente em uma pedra, e descubro que o estilo MacGyver
não era uma cena real e vejo um flash de luz do outro lado do
campo aberto.
CAPITULO

5
DAVIS
— Isto é tão estranho. — Seu cabelo está encharcado nas
laterais onde não estava protegido por esse chapéu maluco de
John Deere. — Você não acha? Quero dizer, estranho mesmo.

— Basta vestir isso. — Eu arranco a minha camisa de flanela


grossa e envolvo-a em torno de seu corpo que treme. Eu a tenho
sentada no banco do passageiro da caminhonete com a porta
aberta enquanto verifico para ter certeza que não há outros
ferimentos. — Que porra você estava pensando, afinal? Dirigir
aqui sozinha em uma tempestade de gelo? E se eu não visse as
luzes? E se ninguém viesse por aqui?

Minha voz é mais afiada do que eu pretendo, mas há uma


raiva queimando dentro de mim porque ela poderia ter sido
gravemente ferida. Ou pior.
Ela encolhe um pouco com as minhas palavras e prendo os
meus olhos nos dela, minhas mãos nos ombros, sentindo a
maciez de seus cabelos nos meus dedos.

— Desculpa. Eu não estou bravo com você. — Eu não


consigo evitar, passo o dedo em sua mandíbula e vejo como seus
olhos se iluminam. O meu pau está apertado pelo meu zíper. —
Só que... isso é muito estranho. Encontrar você aqui. Você
poderia ter realmente se machucado e pode me chama de louco,
mas esse pensamento simplesmente não me faz nada bem.

Um leve sorriso surge naqueles lábios carnudos e uma


covinha para me provocar.

— Isso é doce. Eu acho que nem o meu próprio pai se


importaria muito.

Ela morde o lábio inferior e traz sua mão esquerda para cima
entre os meus antebraços para coçar o nariz.

Minha raiva ferve novamente. Raiva enche-me quando vejo o


seu dedo com um enorme diamante. Mas isso não é tudo, seu
dedo está azul avermelhado e o anel está apertado em sua carne.

— Essa porra de anel está cortando sua circulação.

Ela vira a mão para ver.

— Eu sei. Meu pai mandou fazer num tamanho muito


pequeno. Eu tentei tirá-lo.

A palavra ‗tirá-lo‘ me faz feliz de várias maneiras.


— Você quer tirá-lo? — Eu prendo a respiração, esperando a
resposta. Mesmo sabendo, em meu coração, que não há nenhuma
maneira dela estar noiva de outra pessoa. Ela pode estar usando
o anel, mas isso não significa nada. Ela é minha.

Meu próximo pensamento deixa minha raiva queimando


como em um incêndio. E se seu noivo, ou qualquer merda que ele
é, tocou nela? O pensamento de qualquer outra pessoa, mesmo a
farejando me envia em um estado homicida.

— Sim. — Eu ouvi a tristeza no tom e decidi que é hora de


levá-la de volta para minha casa. Pode ser apenas um trailer, mas
ao longo dos anos, eu consegui aprender a viver bem em um
reboque de doze metros.

A chuva está me ensopando, de pé na porta aberta, mas


mesmo assim é difícil para caramba tirar minhas mãos dela.

— Vamos por partes. Primeiro vou levá-la para um lugar


seguro e seco, e vamos tratar esse machucado e esse corte. Em
seguida, vamos discutir este anel. Entendido? — Esperei até ela
me dar um pequeno aceno com a cabeça antes de inspirar,
terminar o nosso contato e colocar as minhas mãos na porta.
Antes de fechar a porta, não posso evitar, mas me inclino, toco o
seu cabelo com os meus lábios e digo: — Essa é minha garota.

Dentro da caminhonete, eu aumento o aquecedor.

— A cabana da minha família é por ali. — Ela aponta


enquanto eu direciono a caminhonete de volta pelos trilhos
desgastados no campo aberto.
— Não arrisco esse caminho. Vamos voltar por este caminho
para o local de perfuração e meu lugar. Você está vindo comigo
para lá.

Eu olho para ver seus olhos ficarem enormes. Ela não está
com medo, mas há uma novo tremor na forma como ela está
puxando seus dedos com a outra mão, na forma como ela junta
os joelhos.

— Qual é a desse chapéu? — Eu decidi tentar mudar de


assunto. Eu aponto para onde coloquei o louco chapéu John
Deere que ela usava. A curiosidade ganha de mim, porque quero
saber o porquê de uma garota extravagante como ela que estava
em uma limousine, estar com esse tipo de chapéu em sua linda
cabeça.

Um riso suave escapa de seus lábios, e eu estou enrolado em


seu dedo novamente. Para um cara tão duro e velho, meu coração
se derrete como o chocolate de Páscoa sob uma lâmpada de calor.

— Eu gosto dele. Você não gostou? — Ela pega de onde o


coloquei no painel e põe de volta em sua cabeça, mostrando-o
para mim. Ela torce o pescoço para lá e para cá e me dá um olhar
brincalhão.

— Uh huh. Você daria bom aspecto a um saco de pano.

— Saco de pano? — Ela é um enigma e eu percebo que estou


flertando comigo mesmo. Tendo quarenta não parecia tão velho
quando acordei esta manhã, mas estando com Dahlia me faz
desejar que pudesse voltar no tempo um pouco. Ela pode ser
minha, mas ainda estou atormentado porque uma menina como
ela jamais me acharia atraente.

— Deixa para lá. — Eu grunho, batendo em um buraco na


estrada e ouvindo um pequeno grito dela.

— Opa. Talvez eu precise me agarrar a algo. — Ela aproxima


mais seus quadris de mim e juro... que do jeito que ela acabou de
mordeu o lábio de novo... Eu estou fodido se ela não está
flertando comigo. — Bem, quanto ao chapéu? Eu gosto dele, mas
também sei que meu pai teria um troço se ele me visse usá-lo,
então isso é um bônus. E posso usá-lo, porque ele não vai ver,
portanto, eu não vou ser punida. Mas gosto de saber disso e
posso tê-lo na minha cabeça. Se o meu telefone estivesse
funcionando, eu te mostrava, tirei umas dez fotos de mim mesma.

Outra mudança de quadril e ela está pressionada contra o


console que nos separa. O braço dela repousa lá, mão esquerda
para baixo, e eu pego o brilho da porra daquele anel novamente.

— Eu vou colocar o telefone em algumas esferas de silicone


que tenho, espero que resolva. E, vou cortar o anel assim que
chegar ao meu trailer. — A força das minhas palavras coincide
com a força do meu desejo. — Você pode perder o seu dedo
maldito. Desculpe, mas quem fez você usar essa coisa é um
idiota.

— Você acertou isso. — Ela sussurra e a leveza na voz dela


evaporou.
Eu alcanço a sua mão e a coloco na minha. Ela é tão suave,
mal posso sentir sua pele. Eu passo o meu dedo para cima e para
baixo, magoado com o quão frio o seu dedo anelar está.

Imaginando as mãos dela em mim me liberta gotas de pré-


gozo na minha ereção inchada. A imagem de suas mãos doces
envolvidas em torno de meu eixo, enquanto o coloco em sua boca
faz com que luzes brancas dancem em minha visão e minhas
bolas apertam.

No momento em que estaciono na frente do meu trailer, o


sangue está bombando em meus ouvidos. As luzes de dentro
formam quadrados amarelos para fora das janelas, brilhando a
chuva quase congelada.

— Fique aí. — Eu rosno quando salto para fora da porta do


condutor, soltando sua mão por apenas poucos segundos que me
leva para andar em torno da caminhonete. Eu quase cai na minha
bunda três vezes antes de chegar até a porta e abri-la. —
Cuidado. Não largue a minha mão. — Eu ordeno preparando-me
para acompanhá-la até a porta do lado do meu trailer.

Ela salta, uma mão no braço que ofereci, e me movo para


fechar a porta.

— Oh! Espera... — Ela se inclina para trás na caminhonete,


arrebatando o feio chapéu verde do painel. — Não quero esquecer
isso. — Coloca-o de volta na cabeça como uma coroa, ela se vira
para trás, as duas mãos no meu braço neste momento, e acho
que faria qualquer coisa por ela. Eu mataria por esta menina e
nem sei a porra do sobrenome dela.

— Nossa, isso é loucura, esse gelo.

A chuva gelada pica quando bate em meu rosto, mas tudo o


que realmente sinto é a maneira que ela está apertando meu
braço enquanto caminhamos. Eu engulo em seco, limpando
minha garganta enquanto a guio até as escadas para o calor seco
da minha versão de casa.

— Meu Deus.

Dentro, seus olhos ficam arregalados e sua boca cai aberta


em um sorriso atordoado.

— Isso é lindo. E imaculado. Eu pensei, você sabe, solteiro


vivendo na estrada e tudo. Imaginei latas de espaguete e garrafas
de cerveja abertas em todos os lugares. Você tem uma
empregada? Ou será que você acabou de comprar isso hoje e não
usou ainda?

Com uma meia risada rouca, eu a levo até o sofá de couro e


sento-a.

Foda-se ela está simplesmente perfeita sentada lá. Como se


aquele local pertencesse a ela. Eu nunca vou ser capaz de olhar
para aquele sofá e não me lembrar deste momento.

Eu pego uma toalha do armário sobre a pia e encontro uma


caixa de primeiros socorros, em seguida, me sento ao lado dela.
Suas roupas estão ensopadas e minha camisa de flanela de
grandes dimensões paira quase até os joelhos.

Ela está olhando para mim com algo que eu não consigo
identificar. Ela não está com medo, mas ela não tem certeza.

— Eu não vou te machucar. Eu nunca vou te machucar,


Dahlia. Olhando fixamente em seus olhos quando ela pisca, eu
posso ver que ela acredita em mim.

— Eu sei.

— Eu sou Davis. Davis Warren. Sim, esta é a minha casa.


Eu perfuro petróleo em todo o país. Mas estou aqui no Texas uma
boa parte do meu tempo.

Tiro o seu chapéu, em seguida, avanço para secar seu rosto


e seu cabelo enquanto ela se senta em silêncio. Enfaixo o pequeno
corte em seu braço, em seguida, um em sua testa, desejando o
tempo todo que estivesse lá mais cedo para prevenir qualquer
machucado.

Tocá-la está enviando rios de desejo através de mim. O


cheiro dela me engole; ela cheira a rosas e doces. Cada parte dela
é a perfeição. Conto cada uma das dez sardas surpreendentes no
seu nariz, observo a perfeição de sua pele. Sem maquiagem, vejo
imediatamente, que uma menina como ela nunca deve se
preocupar com isso porque só poderia encobrir a sua beleza
natural.

Mas meu estômago embrulha enquanto eu termino a


secagem dela.
— Eu pegarei algo para cortar esse anel. — Afirmo, sem
deixar espaço para discussão.

— Sim, por favor. — Ela responde e sua mão toca a minha


coxa. — Dói e eu quero tirá-lo.

Minhas terminações ganham vida onde ela está me tocando,


mas me movo para ir ao armário de ferramentas na parte de trás
do trailer, em seguida volto com um pequeno par de prendedores
de metal, dois alicates pequenos no meu bolso de trás e uma
minúscula fita de cobre com óleo de máquina. Eu tenho uma vida
inteira de ferramentas para quase todos os fins que você precisa
aqui, entre este gabinete e no fundo da minha picape, e eu sou
grato para caramba por isso agora.

— Ok, palma para cima. — Eu suavizo a minha voz


enquanto sento em frente a ela, sobre a pequena mesa de café.
Meus joelhos encaixam os dela e ela coloca a pequena mão com a
palma para cima no meu joelho esquerdo.

Seu dedo claramente não está recebendo sangue suficiente.


Está um azul suave agora, e sei que isso não pode acontecer
rápido o suficiente.

— Será que vai doer? — Ela sussurra, os olhos colados


aonde eu estou colocando a minúscula fita de cobre sob a banda
de ouro.

— O que eu disse sobre machucar você? — Eu trabalho


rapidamente, mas o desconforto da minha ereção é perturbador
para caralho.
— Que você nunca me machucaria.

— Isso mesmo. — Eu engulo e me concentro no ponto onde


tenho os prendedores posicionados. — Espalhe os dedos.

Ela faz o que digo, sem dúvida, e me pergunto se escolhi as


palavras deliberadamente, porque muito em breve vou estar
dizendo a mesma coisa sobre as pernas, ordenando-lhe que as
espalhe. Eu preciso disso. Preciso prová-la e tocá-la. Afundar
meus dedos, língua e pau em sua suavidade lisa e torná-la
minha. Porque essa parte profunda, primitiva em mim está
acordada, e sei o que é isso. É encontrar a minha companheira.

No próximo segundo, o alicate dos cortadores de metal faz o


seu trabalho e ouço-a soltar um suspiro de alívio e surpresa. Eu
tenho dois conjuntos de alicates rapidamente em ambos os lados
da banda de ouro branco, espalhando o metal, e tão rapidamente
como eu posso tiro o exagerado e grande diamante fora de seu
pequeno dedo de boneca.

— Ufa. — Ela olha e sorri, com a covinha em exposição, e


seus olhos se iluminam. — Muito melhor agora, não é?

— Para mim, sim. — Eu admito, antes de fazer a pergunta


que paira no ar. — Você vai me dizer por que este anel estava em
seu dedo, em primeiro lugar?

Ela puxa os lábios para a esquerda e a covinha aparece,


fazendo luxúria encher minha mente e pensar em suas duas
nádegas duras e o buraco apertado que deve estar esperando lá
por mim.
— Eu mal o conheço. É... — Sua voz diminui e ela olha para
onde estou esfregando o dedo de volta ao rosa quente. — Como
um casamento arranjado, eu acho? — Seus olhos brilham de
volta para os meus. —Como quase um negócio. Soa tão
antiquado, e eu acho que é. Por que não podiam apenas fazer um
contrato, eu não tenho certeza. É como Game of Thrones, estilo
Texas.

— Bem, porra você entende que não está mais noiva? — Eu


deveria dizer algo melhor. Mais suave, palavras bonitas, mas isso
não é comigo. Eu sou um cara simples e nenhuma quantidade de
esforço vai mudar isso. Minha maneira brusca é apenas quem eu
sou e pelo brilho nos seus olhos, há algo sobre isso que ela
entende.

Eu lanço o anel em um prato na mesa de café, em seguida,


volto a vê-la sorrir novamente antes de se inclinar para a frente,
jogando os braços em volta do meu pescoço e seus lábios
encontram minha bochecha.

Perco o controle. Ponho meus braços ao redor da sua cintura


e puxo-a para perto de mim, minha boca encontrando seu
pescoço enquanto eu a levanto, segurando contra mim. Então me
viro e sento no sofá com ela no colo de frente para mim.

Ela dá um suspiro enquanto se inclina para trás,


contorcendo-se um pouco no meu colo e faz o meu pau dar
espasmos pelo movimento.
Quando nossos olhos se encontram, não falamos. Mantemos
essa ligação em silêncio pelo que parece uma eternidade. Não
desconfortável, mas falando muito sobre o que quer que esta
conexão louca entre nós seja, duas pessoas que mal se conhecem,
e ainda assim sabem tudo o que precisam saber.

Seus joelhos amolecem e ficam ao lado dos meus quadris e a


sensação de seu corpo suave em cima de mim tem que ser a coisa
mais sexy que já experimentei na minha vida. Ela é minha própria
boneca pessoal e eu faria qualquer coisa para protegê-la. Para
cuidar dela.

— Obrigada por me salvar. — Ela abre ligeiramente os lábios


e sua língua sai por um segundo rápido. Eu sei que ela está
falando sobre tirá-la da tempestade, mas não posso evitar desejar
que signifique mais.

— Eu vou te beijar, Dahlia. Então, vou te tirar essas roupas


molhadas, alimentá-la com algo quente e levá-la para a cama. —
Está se aproximando da uma da manhã e estou tão acordado
quanto já estive, mas quero me certificar que seu sono seja
prioridade.

Uma ligeira decepção cruza seu rosto e me dói, mas não há


nenhuma maneira que vou fodê-la esta noite. Por mais que minha
mente e corpo estejam prontos, meu coração diz que ainda não é
hora. Eu quero isso, vê-la dormir aqui enquanto vigio. Eu quero
fazê-la entender que não quero apenas o seu corpo, quero seu
coração e sua mente também. Ainda mais. O resto é a
recompensa.

— Então me beije. Eu estou bem aqui.

Ela me provoca com uma piscadela e minhas mãos sobem


em volta de seu pescoço, segurando-a bem perto. Os músculos
em meus ombros tremem. Eu sou um bruto. Não tenho ilusões
sobre a nossa situação. Ela é uma princesa e eu sou o homem
das cavernas que quer levá-la para uma gruta.

A fome corre através de mim e tenho que me concentrar em


minha promessa interior de não tomá-la esta noite. Meu pau
palpita sob o meu jeans, pré-sêmen está escorrendo e os meus
músculos se transformam em aço.

Eu puxo o seu rosto para o meu; nossos lábios se conectam


e sou ganancioso. Não suave. Não brincalhão. Faíscas piscam nas
minhas pálpebras e fecho os olhos para saborear este momento.

Estou tomando o primeiro gostinho do que é meu e uma


quase raiva gira em torno de mim quando a minha língua
mergulha entre os lábios, explorando e deixando o sabor dela me
marcar. Se havia alguma dúvida de que esse anjo era para ser
minha, ela se foi.

Seus joelhos apertam nas laterais do meu corpo, seu torso


suaviza contra mim e sua língua duela com a minha. Eu ataco
sua boca; minhas mãos se movendo em seu cabelo emaranhado e
puxando quando ela dá um gemido suave em minha boca.
Ela é feroz, não temendo o que estou dando-lhe e me beija de
volta com tanto desejo e força quanto ela recebe de mim. Seus
quadris abrem e ela balança em cima de mim, moendo
suavemente no comprimento que dói entre nós.

Com um suspiro eu termino o beijo, os olhos dela em


chamas quando aperto meus dedos em seus cabelos deixando-a
saber quem ela é para mim.

Com um rugido baixo no peito, eu a balanço para frente e


para trás no meu colo. Essa raiva borbulha novamente e tenho
que saber.

— Será que o seu noivo te tocou? Você o beijou como acabou


de me beijar, porra?

Suas bochechas coradas ficam mais brilhantes e os cílios


vibram com as perguntas.

Ela tenta sacudir a cabeça um pouco, mas eu seguro,


querendo controlar seus movimentos. Minha mente gira como sua
beleza e juventude, a dúvida mais uma vez lançada sobre como
ela poderia querer um homem como eu. Tenho idade suficiente
para ser seu pai.

Quando sua boca se abre e ela sedutoramente corre a língua


ao longo de seu lábio inferior, o meu coração vibrar com a forma
como esta menina quer brincar comigo.

— Não. — Ela responde com um sorriso. — Na verdade, este


é o primeiro beijo de língua que já tive. E eu gostei. Muito. — Ela
ri e sacode as sobrancelhas para mim. — Como me saí? Eu beijo
bem?

Se eu sabia que ela pertencia a mim antes, agora ela nunca


vai se livrar de mim. Sabendo que é tão intocada, tão pura, faz
com que a besta dentro de mim ruja. Quero consumi-la em todos
os sentidos. Lhe dar tudo o que precisa. Mantê-la longe de perigo.
Qualquer coisa que possa tirar o sorriso daqueles lábios cor de
rosa, eu iria esmagar sob meu calcanhar.

Palavras que nunca considerei antes, reluzem na minha


mente.

— Bebê. — Dizer isso em voz alta lança chamas no calor


dentro de mim. — Eu pensei que eu tinha beijado antes, mas o
que você fez? Esse foi o meu primeiro beijo verdadeiro. O único
beijo que vou ter novamente. O único beijo que você vai ter. Você
não tem ideia do quão bom é.

Uma rápida mudança de seus quadris e tenho que morder a


bochecha para me controlar. Seus olhos vidrados com
necessidade e inocência misturados com o aumento da luxúria é
hipnotizante.

— Eu gosto disso. Quando você me chamou de 'Bebê'...


Deixou tudo vibrando dentro de mim. Isto é tão estranho, não é?
O que está acontecendo... e você sabe o que mais?

— O quê? — Eu meio gaguejo trazendo sua boca para perto


da minha. Eu quero respirar suas palavras enquanto ela fala.
— Faz-me querer te chamar de algo. — Sua exalação quente
enche meu nariz enquanto sua voz suaviza. — Na verdade, eu
senti isso desde o primeiro momento em que te conheci. Como a
palavra de Deus ou algo assim... Eu senti vontade de chamá-lo de
'papai'.

Uma onda de possessividade, ao contrário de qualquer coisa


que eu senti antes, me consome.

Seus dedos sobem e vibram nas laterais do meu queixo,


deixando as carícias mais doces e humildes, me deixando
fascinado por esta bela criatura que caiu do céu para minha vida.

Ela solta um grito suave quando aperto minhas mãos nas


raízes de seu cabelo, seus lábios roçando nos meus, quando
palavras que eu nunca tinha pensado antes dizer saem até ela. —
Isso é porque eu sou. Eu sou o seu papai.
CAPITULO

6
DAHLIA
Minha vadia interior está batendo o pé no chão, quando
Davis bate na porta do quarto.

— Entre. — Eu grito. Eu já havia vestido o meu hábito de


freira, não vou macular ninguém com a vista da minha carne
profana.

A porta se abre e eu noto a maneira como ele está olhando


para mim, como um pai tentando disciplinar um pirralho. Mas eu
não me importo. Eu nunca me senti assim. Quando eu estava
sentada em seu colo, meu Deus, a sensação de formigamento
entre as minhas pernas estava exigente. Eu queria me
movimentar, empurrar para baixo sobre, o que eu sei que era o
seu comprimento duro ... mas ele me parou.
— Boa menina. — Ele resmunga e esses formigamentos
voltam à vida.

— Você sabe, não pode beijar uma garota como essa, em


seguida, deixá-la pendurada. — Eu falo, tentando pensar em
qualquer outra coisa para não pensar em levá-lo para a perdição.

— Eu não a deixei pendurada. — Ele resmungou enquanto


vinha para ficar ao meu lado, próximo a cama, onde estou
sentada com as pernas cruzadas sob as cobertas, usando uma
camisa de flanela xadrez vermelho e marrom recém-lavadas. Ele
me deu uma camiseta branca de alcinhas e um par de cuecas
para vestir, mas ... bem, eu convenientemente esqueci. Então,
tudo o que está entre nós agora é esta camisa e sua resolução.

— Eu fiz o seu jantar, alimentei você, e agora você está indo


dormir. Você sob as cobertas e eu, bem aqui, completamente
vestido em cima das cobertas.

Eu rolei meus olhos e deixar de lutar contra o pequeno


bocejo que saia. Ele faz um estalo em sua bochecha com a língua
e minha barriga tremeu enquanto eu olhava para este homem
enorme.

— Deite.

Eu fiz o que ele disse enquanto ele desligava a luz ao lado da


minha cama antes de voltar e rastejar sobre o colchão ao meu
lado. O peso de seu braço musculoso me pressionando para
baixo, sobre a minha barriga como se ele fosse me proteger, me
puxando perto de si e o seu perfume masculino despertando
minha vadia interior.

— Boa noite, pequena menina. — Ele sussurra em meu


ouvido com um beijo suave na minha bochecha.

Eu resmungo, perguntando como eu vou ser capaz de dormir


com este nó de tensão entre as minhas pernas.

Ouvi a sua respiração enquanto estava deitada. Não está


desacelerando. Eu me pergunto se ele está tendo o mesmo
problema que eu, então respiro profundamente e crio uma grande
chance.

— Se você não vai me tocar, eu vou me tocar.

Eu senti ele endurecer e sua respiração parou, então não me


fiz de rogada e afastei as cobertas, levantando e empurrando o
braço pesado dele. Eu chuto o edredom e o lençol até que estou
com a mão prestes a desabotoar o único botão que eu tinha
abotoado em sua camisa. Há um feixe de luz que passa através da
porta aberta e é o suficiente para que saiba que ele pode ver o que
eu estou fazendo.

— Pare. — Sua voz tensa só me impulsiona.

— Parar o que? Isto? – Brinco passando dois dedos para


baixo na abertura da camisa. Eu não abro muito, estou sentindo
o pulsar em minhas veias, mas ainda há um fio de reserva e
timidez contornando as bordas do meu novo eu, vadia interior.
Eu ouvi um rugido saindo de dentro do seu peito, enquanto
deslizava a minha mão para baixo, no meu umbigo e descia ainda
mais até as pontas dos meus dedos rosassem onde os lábios da
minha fenda começavam.

— Sim. Porra. Pare com isso.

— Você vai fazer para mim?

Sua respiração acelerou e o braço que estava jogado sobre


mim subiu até que sua mão estivesse ao redor da base da minha
garganta. Se ele pensava que isso iria me parar, rapaz, não me
pararia. A sensação de seus dedos ásperos, ligeiramente
apertando meu pescoço enviou um jorro de excitação através do
meu corpo, fazendo com que eu pressionasse minhas coxas uma
na outra.

— Dahlia — Ele diz meu nome como se estivesse com dor,


mas mudou a posição de seus quadris de tal forma que seu zíper
estava pressionando meus quadris. — Por favor.

— Por favor? — Eu levanto os meus joelhos e me espalho,


virando a cabeça para ver o seu rosto, que parece prestes a entrar
em combustão ou matar alguém.

— Eu não posso ver você ...— Ele fecha os olhos enquanto


mergulho meus dedos em minhas dobras.

Minha cabeça empurra para trás no travesseiro, mas


mantenho meus olhos sobre ele, enquanto um sopro baixo sai da
minha boca.
— Você começou isso com aquele beijo. Você não pode me
culpar, papai. Se você não vai me tocar ...

— Foda-se —A palavra é tão cheia de desejo cru, que me


deixa ainda mais molhada.

A ereção que senti pela primeira vez quando estava sentada


em seu colo, agora está solidamente cavando meu quadril como a
mão que está na minha garganta apertando e aliviando a pressão
em seguida.

Eu deixo meus dedos caírem, sentindo a maciez escorregadia


do meu corpo enquanto os movimento para cima e para baixo,
ouvindo a nossa respiração acelerar em sincronia e nossos olhos
travados um no outro. Eu nunca imaginei fazer isso na frente de
alguém antes, mas com Davis ... seja o motivo que for, perdi todas
as inibições. Nada parece vergonhoso ou constrangedor. Eu estou
tão livre, neste momento, que é difícil acreditar que ainda sou eu.

Eu deixo meus joelhos caírem mais amplos, uma das


minhas pernas descansando contra a coxa de Davis, enquanto ele
se apoiava sobre o cotovelo, olhando para mim.

— Assim não. — Ele olha para baixo, onde meus dedos estão
deslizando para cima e para baixo dentro dos meus lábios. —
Tire-os. Em seguida, coloque dois dedos, eu quero que você passe
levemente para cima e para baixo nos lábios carnudos da sua
boceta. E mantenha seus malditos olhos em mim o tempo todo.
Não ouse desviar o olhar. Você faz exatamente o que eu digo, você
me ouve?
Minhas costas arquearam por causa de suas palavras e
minha boca ficou seca. Eu fiz como ele disse, imediatamente e de
forma lenta e suave, passei meus dedos para cima e para baixo
na minha boceta molhada.

— Mais devagar. — Ele comanda e eu faço. — Isso, boa


menina. — A maneira como ele mantém os olhos fixos em mim só
aumenta essa necessidade, esse desejo louco que me varre da
cabeça aos pés. Eu olhei para ele, iluminado pela luz suave que
iluminava a sala, seu nariz levemente torto e a sombra de sua
barba compensando a intensidade absolutamente selvagem de
seus olhos verdes.

Eu ouvi ele engolindo secamente quando abri minha boca e


minha respiração se tornou irregular.

— Eu quero colocá-los dentro de mim. — Eu sussurro, a


tensão dentro de mim quase insuportável.

Onde seu corpo toca o meu, o calor irradia. Ele não está se
esfregando em mim, mas estou tão ciente de sua dura excitação,
que seu controle está me empurrando cada vez mais perto do
limite.

— Não. — Sua voz engrossa e um sorriso diabólico puxa em


seus lábios. Um pequeno vislumbre do brilho dos seus dentes
brancos e perfeitos espreitam através de seus lábios cheios. —
Faça o que digo até que eu diga o contrário. — Minha barriga
treme no devido a calma de cada palavra. Minhas coxas seguem o
exemplo e logo eu estou vibrando toda.
— Deus — A palavra sai de minha boca enquanto me
contorço e os músculos de minhas costas arqueiam, levantando
meu tronco e pressionando meus quadris no colchão macio.

— Agora, pegue dois dedos e circule em torno do seu clitóris.


Não se atreva a tocá-lo, basta mover em torno dele. Você me
entende? — Seu tom ríspido aprofunda e um aperto rápido da sua
mão na minha garganta me faz sua propriedade.

Concordo com a cabeça, incapaz de formar palavras e faço


como ele diz, meus dedos se movendo em um círculo em volta do
clitóris, me deixando perto da loucura.

— Por favor, eu preciso de mais. Isso está me deixando


louca. — Eu imploro, mas as minhas palavras apenas o fazem
arquear a sobrancelha e lamber os lábios.

— Não se atreva. Eu vou dizer quando. Você quer gozar, não


é, Bebê?

Concordo vigorosamente, mordendo meu lábio inferior,


implorando com os meus olhos, mas apenas atraindo mais
intensidade do que antes, aumentando o seu foco em mim.

— Bem, ainda não. Eu não vou permitir. Você sabe que eu


estou pensando agora em todas as coisas sujas que quero fazer
com você. Quando for a hora certa, eu vou encher essa boceta
doce e molhada com meus próprios dedos. Eu vou empurrá-los
para dentro de você, mais e mais até que você molhe a minha
mão com o seu gozo. Você vai gemer ainda mais doce no seu
orgasmo. Então, vou enterrar meu rosto entre suas pernas. Eu
vou provar seu pequeno bonito clitóris que está malditamente
implorando para ser tocado. Então vou lamber a sua abertura até
que você me dê o seu segundo orgasmo e engolirei cada gota.
Provavelmente vou fodê-la ainda mais com a língua, porque posso
dizer a partir do seu cheiro, quando eu pegar um gosto não vou
querer parar.

— Quando? — Eu lamentei, antes compreender que a


verdadeira necessidade começou agora. Eu preciso dele. Preciso
dele para me fazer gozar, e eu faria qualquer coisa para ele me
tocar agora. Mas eu sei que ele não vai para deixar tudo mais
intenso.

— Quando eu disser. Agora, dois dedos, eu os quero dentro


de você. Comece pegando algum desse suco e, em seguida, traga-
os para a minha boca. Só então, talvez eu a deixe gozar.

Ele deixou a mão cair do meu pescoço enquanto eu


mergulhava meus dedos para baixo, encontrando a umidade
encharcando minha abertura. Eu mergulhei os dedos dentro e
fora até que eles estivessem pegajosos com o meu desejo, em
seguida, os levei até o seu rosto enquanto timidamente tocava
seus lábios.

Ele foi voraz, sugando meus dedos em sua boca e passando


a língua ao redor e entre os dedos para não perder nada e eu ouvi
o zíper de seus jeans. O conhecimento do que ele está fazendo
forçou um gemido da minha garganta enquanto senti seus dedos
se conectavam com a carne macia do meu quadril e me movem
para cima e para baixo.

Quando eu tiro meus dedos do calor de sua boca, estou tão


perto de gozar que ele não precisa nem mesmo me tocar. Senti o
ligeiro movimento da cama e o modo como sua mão está
trabalhando seu pau ao meu lado é mais erótico do que eu
poderia imaginar.

— Coloque os dedos de volta na sua boceta. Trabalhe seu


clitóris e coloque um dedo dentro de você. Nós estamos indo gozar
juntos.

Eu afundo meus dedos em minha abertura tão rápido


quanto posso, nossos olhos trancados um no outro e os nossos
movimentos ficam no mesmo ritmo. Seu rosto está apertando e eu
posso dizer que ele está perto. A palma da minha mão pressiona
meu clitóris quando enfio dois dedos em minha boceta
encharcada.

— Oh meu Deus. — Eu fecho meus olhos, sinto o cheiro da


minha excitação no ar enquanto nosso prazer se constrói e sinto
meu núcleo apertar.

— Então, quando eu terminar de comer você, vou virá-la,


alinhar meu pau na sua boceta, cobri-la com meu corpo e beijá-la
entre os ombros enquanto me afundo até ter um acidente
vascular cerebral. Talvez eu te machuque, não vou mentir. Você é
pequena. Eu posso tentar ir lento, é claro, mas não seria gentil.
Minha necessidade de transar com você não é nada suave,
Dahlia, é duro. Tão difícil quanto você me fez nesse momento. E
você vai gostar desse jeito, não é? Você é inocente, mas você vai
pegar o que vou dar a você e querer mais ...

— Por favor, oh Deus ...— Eu gozei e ouvi Davis rugir ao


meu lado. Seus lábios estão nos meus logo em seguida e provo
meu gosto em sua língua, quando abro a boca e sinto sua língua,
devorando meu grito.

Eu sinto um quente líquido, pegajoso no meu quadril e só


estimula uma outra onda de prazer para apertar em meus dedos
enquanto meus quadris levantam e cada parte do meu corpo
ganha vida.

Ele puxa de volta do nosso beijo, deixando-me ofegante, e


seus olhos se movem para cima e para baixo do meu corpo pela
primeira vez. Eu tive orgasmos antes, mas não como este. Eles
eram brincadeira de criança comparado com o que aconteceu e
Davis nem sequer me tocou. Ele beija a minha bochecha e eu sou
uma poça.

— Essa é uma boa menina. Agora, coloque os dedos de volta


na minha boca.
CAPITULO

7
DAVIS
Meu telefone zumbiu de novo e estou pronto para jogá-lo
para fora da porta do trailer. tudo o que quero fazer é ficar aqui e
vê-la dormir. pela primeira vez na minha vida, não estou
consumido pelo meu trabalho. na verdade, agora não dava uma
merda sobre o equipamento ou o trabalho. Eu nunca me senti
assim antes, mas essa menina fez algo para mim.

Mais cedo esta manhã foi a minha tia Becky ligando. Ela
fingiu que era apenas para jogar conversa fora, mas ouvi a tensão
em sua voz. Eu não faço jogos, assim que finalmente consegui
com que ela me dissesse o que diabos estava acontecendo. Ela
caiu quatro vezes nas últimas duas semanas. Passou a noite no
hospital há algumas noites. Ela precisa de ajuda e prometi a ela
que iria ajudá-la a encontrar o que precisa.

Ela está fora de casa, possui um lugar cerca de cem milhas a


oeste daqui. Seu pai passou para ela e assim como o pai do seu
pai passou para ele. Seiscentos acres e o lugar é muito bonito,
mas é tão isolado e até mesmo a ajuda que contratei para ajudar
em sua casa não dão conta das tarefas.

Eu saio do quarto, fechando a porta suavemente enquanto


ela respira suavemente. Contente. Seu corpo está emaranhado
nas cobertas e está esparramada sobre a cama king-size em tal
abandono que me faz sorrir.

Irritado, eu coloquei o telefone no meu ouvido com um


rugido disse:

— O que?

— Bom dia, luz do sol. — Era Tank.

— O quê? — Eu repito, caminhando para a janela da porta


do trailer e olho para um mundo coberto por uma polegada de
neve.

— Bem, você está mais tagarela do que o habitual. Tudo bem


aí em cima?

— Tudo bem. Eu não estou com disposição para conversar.


Do modo como as coisas estão lá fora, estou pensando que vamos
ficar presos aqui por pelo menos um par de dias e estou
malditamente feliz de termos comida suficiente.

— Ok, bem, eu acho que você não está no clima para


conversa fiada. Acabei de encerrar a chamada para a empresa,
eles estão nos dando dois dias fora. Então, vamos ver como estão
as estradas e ir a partir disso. Você vai ficar bem aí até que a
estrada possa ser limpa?

— Estou bem. Eu disse que estou bem. — Dois dias a sós


com ela, não é suficiente, mas meu pau sabe que pelo menos
teremos muito tempo. De nenhuma fodida maneira eu farei outra
sessão como tivemos na noite passada sem tocá-la. — Ok, Jesus.
Bem, eu vou manter contato.

Eu desliguei porque ouvi água correndo no banheiro e soube


que Dahlia acordou.

Nada mais importa para mim, a não ser ela.

Ela surgiu do quarto ainda mais bonita do que ontem. Seu


cabelo vermelho estava uma maldita bagunça e seus olhos ainda
estavam meio fechados. Vê-la vestindo a minha camisa me
acelerou meus batimentos cardíacos.

— Dia. – Falo quando ela entra na cozinha onde estou


servindo outra xícara de café. — Você toma café?

Ela balança a cabeça e esfrega as costas de sua mão sobre


os olhos.

— Eu sou do tipo que prefere suco de laranja.

— Eu tenho isso. — Pousei o meu café e abri o armário para


pegar-lhe um copo, em seguida, caminho até a geladeira para
enchê-lo com suco de laranja.

Quando virei, ela está ali atrás da porta com seu sorriso
doce e brincalhão.
— Obrigada. — Ela lambe os lábios e pega o copo de vidro.

Eu vejo como ela engole o suco, esfregando os dedos de um


pé em cima do outro quando suas pernas se roçaram. Tudo o que
posso pensar é se a sua boceta ainda está molhada. Seu sabor já
está marcado em mim e eu preciso de mais. Levando toda a
minha força de vontade para não levantar sua doce bunda para
cima da pequena mesa de jantar para trás e comê-la como meu
café da manhã.

Enquanto estava deitado ao lado dela durante toda a noite,


isso foi coisa com a qual eu fiquei obcecado, além da minha
furiosa ereção e minha necessidade de estar dentro dela, foi todo
um negócio. Eu preciso tirar isso do caminho primeiro, porque
essa merda não funcionava comigo.

— Venha aqui. — Eu pego a mão livre dela e a levo para a


pequena mesa onde tenho alguns muffins e frutas esperando por
ela. Ela deixa seu copo de suco na mesa e eu facilmente a pego,
uma mão em cada lado de sua cintura, então eu coloco sua
bunda incrível na mesa e sento na cadeira em frente a ela. Quase
me mata saber que sob a barra da minha camisa, sua boceta está
descoberta, mas reuni minhas forças e lidei com o assunto em
questão.

— Bom dia, papai. — Suas mãos seguraram as minhas


bochechas e eu quase gozei na minha calça ao som dessas
palavras e a sensação de seu toque.
— Bom dia, Bebê. Escute, eu cortei o anel para fora do seu
dedo na noite passada, mas preciso que você faça uma coisa para
mim.

— O quê? — Seus olhos inocentes encontraram os meus.

— Você tem o telefone do seu noivo?

Ela balança a cabeça.

— Não. Estava no meu celular, mas eu não memorizei. Eu


realmente nunca falei com ele ao telefone. Nem mesmo
mensagens de texto. — Ela encolhe os ombros e sussurra com
uma pitada de tristeza, fazendo a minha necessidade de acabar
com isso ainda mais urgente.

— E-mail, então? Você sabe o seu e-mail?

Ela aperta os olhos e pensa antes de responder.

— Sim, ele está em meus contatos, eu acho. Nós na


realidade nunca conversamos por e-mail, mas eu sei que meu pai
me enviou uma cópia de e-mail com algumas informações sobre o
dia da nomeação e uns testes médicos.

Ela para e seu olhar se desvia e eu posso ver que ela não
quis dizer tudo isso.

— Que tipo de testes? — Se algo está errado com ela eu vou


até os confins da terra para me certificar de que ela está sendo
cuidada, mas agora preciso saber sobre o que ela está falando.

— Não, eu estou bem. — Ela solta um suspiro. — Como


disse, era para o negócio. Mas tem mais do que apenas casar com
ele. Eu tinha que produzir um herdeiro. Tipo imediatamente. Algo
sobre uma herança que ele receberia uma vez que tivesse um
filho, blablablá. Então, não sei, foi complicado, todas as conexões
do meu pai no negócio de petróleo, ele estava ficando com elas em
alguns negócios e estavam indo para dar-lhe algum dinheiro. Isso
tem sido um problema desde que minha mãe o deixou sem nada
após o divórcio. Então, eu tinha que ir para todas as consultas
desses médicos para ter certeza que estava fértil e não havia nada
de errado comigo e com fazer um bebê para que ele pudesse me
fecundar tão rápido quanto humanamente possível.

Cada palavra que sai da sua boca me faz querer matar todos
eles.

— Pare. Ok, nós vamos lidar com essa besteira. Agora.

Meu notebook já está ligado e conectado, eu alcanço por trás


dela e a puxo mais para perto.

— Entre no seu e-mail. Vamos enviar um e-mail para ele e


você pode encaminhar para as pessoas que você gosta. Mas aqui
está o que você vai escrever ...

Eu espero ela mover lentamente os dedos no teclado e iniciar


a sessão, abrir uma janela para escrever um e-mail e preenche os
campos de endereço com um par nomes.

— Pronto?

Ela balança a cabeça, o tronco virado de lado e seus dedos


prontos no teclado.
— O noivado acabou.

Ela vira a cabeça para olhar para mim com surpresa.

— Só isso?

— E há mais o que?

Ela pensa por um longo momento, então torce seus doces


lábios em um sorriso e seus dedos digitam as quatro palavras.
Então aperta em enviar e clica com um aceno satisfeito. Uma
estranha sensação de alívio me cobre, sabendo, pelo menos, que é
oficial e ela vai ser toda minha a partir de agora.

— Eu acho que mais nada. — Ela abaixa a tela do notebook


e se vira para me encarar. — Sinto-me tão feliz agora. Eu não sei
o que é isso, ou por que isso está acontecendo, mas não me sentia
tão bem, há muitos anos. Obrigada.

Ela se inclina para baixo e eu envolvo meus braços ao redor


da sua cintura, puxando-a para mais perto, inclinando a cabeça
para trás enquanto nossos lábios se unem.

Eu subo minhas mãos e deslizo pela bainha da camisa, sua


pele macia enviando raios de luxuria em mim. Eu subo mais as
mãos querendo sentir as curvas de seus seios preencher minhas
palmas. Quando eles se conectam, meu polegar e o indicador
giram seus mamilos já duros e ouço o gemido que ela solta
quando aperto mais.
Nossas línguas se enroscam enquanto aperto seus peitos, o
cheiro de sua boceta alcança as minhas narinas. Eu preciso
enterrar meu rosto nela. Eu preciso do gosto dela novamente.

Agora.

Eu termino o beijo, desabotoou a sua camisa e a tiro de seus


ombros, expondo-a totalmente para mim.

Ela morde o lábio inferior, mas não lutar ou tenta se cobrir.


Para uma jovem tão inocente, ela é tão lindamente aberta para
mim. Meu coração incha por causa da confiança que deposita em
mim.

— Deite-se, Bebê. Papai precisa comer essa boceta. Eu


preciso do seu gozo na minha boca. Você pode fazer isso por
mim?

Ela coloca os braços para trás e se deita, enquanto minhas


mãos cobrem os seus joelhos.

— Vou tentar.

— Boa menina. Agora, afaste as pernas para o papai,


mostre-me o que é meu. — Ela se deitou completamente, com os
joelhos abertos e pego o primeiro vislumbre de sua boceta rosada.
Aberta e molhada para mim. Minha boca enche de água, meus
dedos se contorcem e meu pau doí profundamente com uma
necessidade que nunca senti antes.

Sua barriga treme e eu coloco uma mão sobre ela,


assegurando-lhe com o meu toque que estou aqui, assim como o
seu cheiro me envolve, me mostrando que ela é a única para mim.
Há apenas uma mulher para mim e ela finalmente está aqui.

— Deus, Davis. — Ela geme quando coloco a minha boca em


cima dela, segurando lá e passando minha língua para pegar o
seu gosto como uma dança em suas dobras sedosas.

Nunca me senti tão bem e tenho certeza de que nunca vou


conseguir me afastar deste paraíso. Eu vou comer essa boceta até
que estejamos velhos e com cabelos brancos, vou fazer meu
caminho para isso. Encontrei minha nova refeição favorita.

Sua mão fica sobre a minha em sua barriga e o contato é tão


íntimo que tira minha respiração. Eu começo a circular a minha
língua ao redor de seu clitóris, em seguida, vou para sua abertura
sugando em minha boca o máximo de sua libertação. Engolindo e
fazendo dela uma parte de mim da maneira que eu puder.

Eu coloco minha outra mão na junção do seu quadril com a


coxa, meus dedos na parte superior de seu monte e puxando os
lábios de sua boceta separados e expondo seu clitóris para minha
língua.

Quando ela começa a se contorcer, sugo mais, a sua mão em


cima da minha me agarra e é apenas uma questão de segundos
antes que seu corpo estremeça e seus quadris moem na minha
cara em um delicioso banho de seu prazer.

Enquanto engulo, enfio minha língua profundamente em sua


abertura, meus pensamentos são que ela deve ter esse tipo de
prazer o tempo todo. Sua vida deve ter prazer e eu sou o único
que vou dar isso a ela. A partir de hoje.

Quando ela retorna do seu gozo, fico de pé e tiro a calça sem


cerimônia. Eu preciso entrar nela agora. Meu pau vê sua casa, ele
esperou muito tempo para saber como era esse sentimento. Eu
nunca estive sem proteção com uma mulher antes, mas com
Dahlia parece certo. Eu quero lhe dar tudo, a minha alma, que vai
acontecer assim que eu gozar dentro dela, sem nada entre nós.

— Bebê. — Eu a ajudo a se sentar — Papai precisa estar


dentro de você. Mas eu vou levá-la para a cama. Coloque seus
braços em volta do meu pescoço e enrole as pernas em torno de
mim.

Seus olhos estão semicerrados e vidrados, mas ela faz o que


peço. A cabeça vermelha do meu pau toca a sua bunda a cada
passo em direção ao quarto e minha mente está cheia de desejo e
conhecimento que um dia, em breve, estarei lá também. Todo o
seu corpo vai me pertencer, e pretendo dar a ela tudo de mim
também.

— Papai ...— Sua voz é suave é e me deixa ainda mais duro


ao entrar no quarto.

— Sim, Bebê. — Eu seguro-a apertado, sentindo o calor e a


umidade de sua vagina contra o meu abdome.

— Estou tão feliz que vai ser você. Estou tão feliz que eu
nunca tive ninguém antes de você.
— Você não tem ideia quão feliz me faz. Eu sou o único que
vai estar dentro de você, você sabe disso né? Você é minha agora.

Ela balança a cabeça quando eu a deito e me acomodo entre


suas pernas. Meu rosto polegadas do dela.

— Espalhe suas pernas o máximo que pode, bebê. Vai doer


um pouco, mas depois vou fazer você se sentir tão bem.

Eu me alinho com a sua abertura, seu aperto no meu pau


vai ser assassino, mas travo meu queixo e olho para aqueles olhos
confiantes doces.

— Eu estou pronta. — Ela murmura, sua mão segurando


meu rosto. E assim eu entro nela.

Seus olhos se arregalam com o contato e quero fodê-la como


uma besta. Eu me seguro, mantendo a minha resolução para isso
ser bom para ela, machucá-la o mínimo que posso, mas está
tomando toda a minha força de vontade. Lembro-me que temos o
resto de nossas vidas e desta vez quero lembrar de cada segundo.

Ela coloca os calcanhares no colchão e abre ainda mais os


joelhos quando me levanto em meus braços.

— Você está pronta bebê? — Meus músculos estão


apertados, prontos para entrar em ação, mas respiro fundo e olho
para o anjo que me cativou tão rapidamente.

A suavidade de suas coxas enquanto elas roçam os lados do


meu corpo é uma espécie doce de carícia. Suas mãos ficam no
meu rosto quando deslizo, a corrida de antecipação e desejo me
bater como um raio.

Um suspiro acentuado sai de seus lábios e uma pitada de


medo em seus olhos.

— Fique comigo bebê. Eu tenho você. Eu sempre tenho você.


— A cabeça do meu pau está apenas dentro de sua abertura e o
aperto não me assusta. Como eu poderia entrar nela e não a
rasgar em dois?

— Você é realmente grande. — Ela sussurra e eu alivio a


pressão, em seguida, balanço para trás dando-lhe um pouco mais
com cada movimento, segurando o meu desejo de enchê-la com
tudo de mim em um impulso doloroso.

Os olhos dela travados nos meus, e amo que estamos assim,


olhando um para o outro à luz do dia, para que eu possa lembrar
de cada nuance de seu rosto enquanto eu a faço minha.

Algo sobre tê-la debaixo de mim assim faz com que eu tome
consciência de ser um homem. Minha dureza contra a suavidade
dela. Meu controle sobre o que o seu corpo recebe de mim. Esse
pensamento envia um desejo primitivo pulsando através de mim e
temo perder o controle e fazer todas as coisas para ela que eu só
posso imaginar.

Eu deslizei mais para a frente sentindo o calor e aderência


de suas paredes em torno do eixo de ferro do meu pau. Para a
minha surpresa ela levanta os quadris e leva mais de mim dessa
forma.
— Tudo. — Ela choraminga seus olhos nunca deixando os
meus. — Deus dói ... mas mais. Somente... Mais.

— Você tem certeza bebê? Você é tão pequena.

Ela estremece, mas acena com a cabeça, enquanto dou


mais.

— Papai ...— Ela puxa meu rosto para o dela e sua língua
lambe meu lábio inferior enviando um arrepio pela minha
espinha. — Eu quero tudo isso.

— Você é tão bonita. Minha menina perfeita.

Ela relaxa enquanto nos beijamos e empurro mais nela. Mais


e mais até que minhas bolas estão contra sua carne e sou tanto
uma parte dela como poderia ser. Suas paredes internas me
massageando e seu desejo escorrendo entre nós, me deixando
louco.

Eu entro facilmente dentro e fora, mais rápido, então mais


lento até que suas costas arqueiem fazendo seus peitos roçarem
meu peito e ela gozar com um gemido. Desejo me engole e eu
perco meu controle. Estamos perfeitamente encaixados, nossos
corpos se movem juntos, dentro e fora e ela goza de novo
esguichando e inundando a cama sob nós.

— Boa menina. — Grunhi olhando para seus olhos fechados


e para seu rosto cheio de prazer.

Uma corrente elétrica passa pelo meu corpo. A boceta como


a dela poderia derrubar reinos, mas nenhum homem jamais irá
conquistá-la, a não ser eu. Eu puxo um pouco para fora dela e
olho para baixo, para ver as manchas de vermelho misturado com
os sucos brilhando no meu eixo.

— Você é minha. — Eu rosnei em seguida, a beijei


ferozmente, entrando em sua boceta, batendo e balançando os
quadris até que senti seu corpo agarrar-me novamente com o seu
clímax. Ela me aperta ainda mais e jorro profundamente dentro
de seu corpo.

Eu gozei mais do que já tinha gozado antes. A intensidade do


meu orgasmo quase me fez desmaiar, minha visão escureceu e fez
um rugido profundo arranhar minha garganta. Eu apenas lhe dei
tudo de mim. Corpo, mente, alma e coração e rezo para que ela os
mantenha para sempre.

Do mesmo jeito que eu estou indo para mantê-la.


CAPITULO

8
DAVIS
— Eu acho que eu nunca conversei tanto com alguém nos
últimos anos, quanto nó conversamos agora. — Suas unhas cor
de rosa atraíram meu olhar entanto suas pernas balançavam na
borda do balcão da cozinha, onde ela está sentada enquanto eu a
alimento com ovos mexidos.

— Eu também. Décadas para mim. — Eu preparei outro


bocado e levei até seus lábios. Coisas como esta, me
enlouquecem. Eu quero fazer tudo para ela, cuidar dela e dar-lhe
o melhor de tudo.

— E em dois dias, nós conseguimos falar um monte de


coisas também. Graças a Deus pela tempestade de gelo.

— Uh huh. Coma. Eu a usei muito ontem à noite, você


precisa de alimento.
— Oh, se bem me lembro, você me deu um monte de
alimento para engolir. Várias vezes na verdade. — Esse brilho nos
seus olhos será a minha morte.

— Abra – Ordenei e ela balança os pés para trás, mas faz o


que eu disse, dando a última mordida fora do garfo com uma
piscadela.

— Os caras estão vindo aqui depois do almoço. Eu preciso


levá-los para a cabine, certifique-se que você está pronta quando
eu voltar aqui para pegar meu equipamento e sair. Vou voltar
tarde esta noite.

Odeio a ideia de deixá-la, mas um local de perfuração com


um grupo de trabalhadores não é lugar para uma menina. E
especialmente não a minha menina. Não é que eu não podia
protegê-la, ou qualquer um deles fosse fazer alguma coisa para
machucá-la, eles podem ser ásperos, mas eles não são desse tipo.
É apenas uma das regras não escritas em um lugar como este:
sem mulheres. Nós todos temos que trabalhar juntos, vinte e
quatro horas por dia, e isso só perturba o equilíbrio das coisas,
um cara com sua mulher no reboque, enquanto o resto da
tripulação não tem.

— Tudo bem. — Ela faz beicinho. — Eu estou um pouco


ligada a você, você sabe. — Ela levanta os dedos para cima para
me mostrar um pequeno espaço entre o polegar e o indicador.

— Sim? Bom, porque você está presa comigo. — Eu me


inclino para dar-lhe um beijo rápido.
— Ok, eu vou usar roupa hoje. Mas você gosta de como
estou agora? — Ela riu, então pulou do balcão e eu tenho que
admitir que estou um pouco decepcionado sobre as roupas. Ao
vê-la correr nua por dois dias tem sido um dos destaques da
minha vida e ver essa bunda coberta de novo vai ser uma
vergonha.

— Oh, eu gosto de você tudo bem. — Eu dei uma palmada


em sua bunda quando ela passou por mim.

Você não tem ideia de quanto, minha doce Bebê. Nenhuma


ideia.

— Hey! — Ela sorri quando corre para o quarto e eu sou


deixado sozinho. Olho pela janela. O gelo está quase todo
derretido, sujeira em volta do terreno e minha mente se volta para
o trabalho que precisa ser feito.

Decepção bate novamente quando vejo uma linha de


trabalhadores com reboques entrando no caminho de cascalho.

— Que porra é essa? — Fiz uma careta e joguei a cabeça


para atrás, então abri a porta do trailer e fiquei com os braços
cruzados sobre o peito, observando as três caminhonetes, cada
um deles levando três ou quatro trabalhadores, e começaram a
descarregar. Um minuto depois, Tank está de pé na minha frente,
juntamente com Henry e Archie, um par dos novos trabalhadores
com ele. Este é o primeiro trabalho de Archie e eu não sei muito
sobre ele ainda.

— Por que diabos você está aqui?


Tank olha em volta e levanta as mãos.

— Er, porque nós trabalhamos aqui?

— Não, quero dizer que você não chegou aqui mais tarde.

— Nós sentimos sua falta, chefe. — Ele dá um passo para a


frente e me dá um soco amigável no ombro. — Eu pensei que você
estaria feliz. Eu chamei todos na noite passada, todos nós
reparamos que o tempo melhorou. Então você sabe o que nós
fizemos? Saímos cedo. As coisas já estão atrasadas e sei que você
odeia isso. Então aqui estamos nós!

Todos eles sorriram, de pé em uma fila, mãos nos bolsos,


quando todos os outros três acenaram com suas cabeças em
uníssono como se fossem uma espécie de trupe de comédia.

— Bem, o que diabos é isso ...— O peito de Tank tremeu com


uma risada, então ele levou a mão à boca com um choque
simulado — Uma menina? No trailer? Não, você nunca faria isso,
seu cão velho.

Eu sempre fui o único a dizer aos novatos sobre essa regra


sobre nenhuma mulher na área, mas a tentativa de humor de
Tank está prestes a fazê-lo obter algo que ele não quer.

— Oi. — Archie dá alguns passos para frente, abaixando os


óculos na ponta do nariz e antes que eu possa virar ouço Dahlia.

— Hum, oi. — A hesitação na voz dela me diz que ela está


tão surpresa quanto eu, pela chegada dos trabalhadores.
Tank está rindo alegremente, assim como Henry, mas Archie
está se movendo em direção ao trailer lambendo os lábios e não
gosto do olhar em seu rosto.

— Eu sou Archie. Quem é você, bonita?

Estou fora da porta tão rápido que meu braço bloqueia o


avanço de Archie. Este babaca está prestes a ser educado.

— Foda-se. — Eu xingo enquanto minha pálpebra começa a


tremer e um incêndio inflama minha barriga. — Todos vocês já
podem cair fora. Vão configurar as suas escavações e não voltem
aqui até que eu chame seus traseiros, está claro?

Archie me olha friamente, com desafio em seus olhos, mas


Tank e Henry decidiram sabiamente que é melhor calar a boca e
manter a distância. Porém seus olhos ainda estão observando
tudo sobre a situação, e estou prestes a dar-lhes algo mais para
olhar.

— Belo pedaço de bunda, chefe. Claro que ela não é sua


filha? — Essa é a última coisa que Archie fala antes do meu
punho se conectar com o lado da sua cabeça. Um segundo depois,
ele está com a boca cheia de sujeira quando ele cai a três pés de
distância.

Eu olho em volta do quintal.

— Alguém tem alguma coisa a dizer? — Os outros


trabalhadores estão mantendo sua distância, observando o que
está acontecendo. Ao som da minha voz, todos eles se viram e
encontram outra coisa para fazer.
— Eu vou ter todos organizados. — Tank diz, sua voz ainda e
calma, seus olhos presos em mim. — Tenho certeza que você vai
pegar um carro em breve, não é chefe? — Ele limpa a garganta e
assente.

— Comecem a trabalhar. — Eu grunho quando viro e aceno


para Dahlia que está atrás da porta.

Duas horas mais tarde, eu a tenho segura na cabana. Eu


olhei ao redor. É um lugar agradável, seguro, e estou apenas
cerca de 45 minutos de distância.

— Você tem comida, todas as suas coisas, que estavam no


seu carro estão no quarto. — Ela está sentada de pernas cruzadas
no sofá, olhando para mim.

— Bebê, você não pode ficar no local. Não é um bom lugar


para você. Mas eu vou voltar. Esta noite.

— Só ...— Ela suspira. — Eu não quero que você vá.

— Eu não quero ir, mas há trabalho que tenho de fazer. E


você não disse que queria vir aqui e trabalhar em escrever um
livro? Você disse que queria escrever um livro infantil. Você tem o
seu notebook, calma, sem distrações para trabalhar, Bebê. Eu
vou estar aqui assim que puder.
Meu estômago cai, sabendo que em uma merda de local de
perfuração tudo pode acontecer e você tem que ter o trabalho
feito. Às vezes acontece quando você menos espera.

— Você pegou meu telefone?

— Sim. Está no quarto. Nós não tentamos desde ontem de


manhã, talvez ele ligue. Se não, é só usar o sobressalente. — Eu
lhe dei meu telefone extra, para que possamos enviar textos e
ligar se precisarmos. Eu quero saber que ela está bem, a cada
minuto do dia.

— Venha aqui, papai.

Ela sabe agora que é a porra da minha kryptonita.

— O que posso fazer por você, Bebê? — Eu ando e agacho,


onde ela está sentada, e seus braços imediatamente se enroscam
em volta do meu pescoço. Meu pau que já estava meio ereto se
levanta com força total, quase quebrando ao meio nesta posição.

— Levante-se. Bem aqui. — Ela aponta um dedo para o chão


e minhas bolas apertam. Ela tomou um bom tempo adorando e
chupando o me pau com a sua boca, e maldita seja, que boca.

— Com uma condição. — Eu deslizo minha mão a partir do


topo da cabeça para baixo em seu cabelo, girando-o entre os
dedos.

— Que condição?

— Você goza nos meus dedos primeiro, então vou alimentá-


la com o que você precisa.
Seus olhos brilham. Nos últimos dias, ela tem tomado os
meus dedos e eu não consigo pensar em muitas coisas neste
mundo que me trazem mais alegria do que a sensação de jorro
líquido que preenche a minha mão quando alcanço esse local
perfeito dentro dela e ela goza com tanta força que quase
desmaia.

— Vou aceitar essa condição. — Ela senta a bunda no chão


enquanto minhas mãos emaranham seu cabelo.

— Apresse-se, tire as calças e a calcinha e vamos começar a


festa. — Ela fica de joelhos em um flash, piscando para mim
enquanto suas mãos trabalham o botão das suas calças.

Seu entusiasmo e desejo por mim faz meu coração acelerar e


as palavras que estive segurando por dias apenas saem.

— Porra, eu te amo Bebê. Eu porra amo você. — Ela ri e me


beija no nariz.

— Eu também te amo papai. Eu sei, é uma loucura, mas


realmente amo.

Uma hora e dois orgasmos mais tarde, eu finalmente saio


pela porta entro na minha caminhonete.

Eu a deixo na porta acenando e sei que meu coração nunca


mais vai ser o mesmo.
CAPITULO

DAHLIA
A nova trava da porta do meu quarto faz uma klunk quando
meu pai fecha. É som triste e solitário como a última cela em
Alcatraz.

No momento que os pistoleiros contratados por meu pai


chegaram na cabana, eu estava cochilando no sofá, à espera da
volta de Davis. Eu ouvi a porta da frente abrir, e na minha
estupidez fiquei toda animada que ele estava de volta. Ele
mandou uma mensagem dizendo que não iria ficar lá por muitas
horas, mas eu só pensei que ele não podia ficar longe de mim e
que iria voltar mais cedo. Eu corri até a sala de estar, já vestindo
minha cara feliz.

Meu coração afundou quando vi que era dois capangas


musculosos pagos por meu pai, estavam lá para me levar para
casa, de volta para minhas núpcias que já estavam próximas e
minha vida servil.

Sylvia estava lá esperando quando cheguei, com os olhos


vermelhos, porque ela estava tão preocupada comigo. Eu tinha
ido há três dias. A Mercedes tinha um rastreador de segurança
incorporado e uma vez que o gelo derreteu meu pai enviou seus
capangas me procurando. Sabendo que, se o carro estava na
estrada, eu estava certamente na cabana.

A dor entre as minhas pernas me lembra em cada gemido de


Davis. Quão tola eu era por pensar que poderia apenas sair e
começar uma nova vida depois de conhecê-lo por alguns dias.
Conhecer algum cavaleiro branco no lado da estrada e ser
transportada para longe da minha prisão dourada.

Eu deito na minha cama, perdendo a noção do tempo,


segundos se tornando minutos, tornando-se horas. Eu sei que é
de manhã cedo, quando eu ouço uma chave na fechadura e a
porta se abre. Não me movo, o meu rosto no travesseiro, com
certeza é meu pai chegando para fazer algum pedido ou me
repreender novamente sobre lealdade familiar.

— Docinho. — A voz suave de Sylvia invade minha


melancolia. — Eu trouxe o seu favorito.

Ela entra com uma bandeja cheia de Oreos2 e dois enormes


copos de leite. Ao longo dos anos, isso tem sido algo que

2
partilhamos. Nós sentamos no meu quarto, molhamos os
biscoitos de chocolate e falamos sobre qualquer coisa. Eu a amo
tanto e o pensamento de que meu pai está me segurando como
refém, ameaçando transformá-la em uma imigrante, me dá um
soco no estômago.

— Eu não estou com fome. — Eu virei meu rosto. Ela não


sabe das ameaças do meu pai. Ela nunca compartilhou comigo
sua condição e eu não me importo. Eu nunca poderia deixá-la
passar por isso.

— Oh, você não precisa estar com fome para comer Oreos e
leite. — Ela coloca a bandeja sobre a cama e toma seu assento ao
meu lado. Eu deito sobre minhas costas, ponderando meu destino
enquanto ainda sinto o formigamento maravilhoso que Davis
deixou no meu corpo e em meu coração.

Mas quando eu ouço ela pegar um Oreo ... mesmo no meu


estado de melancolia. Eu não posso resistir. Eu me junto a ela,
em silêncio no início. Então, finalmente, quebro em soluços e lhe
digo tudo sobre os últimos três dias e o homem por quem cai
profundamente apaixonada, tão rápido.

— Oh, docinho. Pode acontecer rápido. Esse é o melhor tipo


de amor, sabe? Esse tipo que a gente se lança antes de poder
pensar duas vezes e leva você a todos os lugares maravilhosos.
Não existe tempo certo para encontra o amor, algumas pessoas
simplesmente têm sorte e o destino ao seu lado. Ao acaso. Deixe
seu pai se acalmar, explique isso a ele como você fez para mim.
Ele não pode forçá-la a se casar com aquele rapaz Petrov. Tudo
dará certo. Qual é a pior coisa que ele pode fazer? Expulsá-la?

Não me atrevo a dizer-lhe com o que ele está me ameaçando,


como eu sei Sylvia faria qualquer coisa por mim, num piscar de
olhos e não posso permitir que isso aconteça.

Minha cabeça gira. Meu peito doí. Eu estou tentando


descobrir alguma maneira de sair dessa bagunça, mas para onde
quer que eu vire parece haver uma parede. Se fugir de novo, se
pudesse sair, Sylvia pagaria. Se eu casar como devo, vou perder
Davis para sempre. Eu poderia tentar falar com o meu pai ...

Deixa pra lá. Essa é a pior opção de todas.

Sylvia e eu comemos os biscoitos até que nós ficamos quase


doentes e digo a ela mais do que eu provavelmente deveria dito
sobre o tempo que passei com Davis.

— Você está brilhando. — Sylvia alisa meu cabelo para trás


do meu rosto.

— É chamado brilho de choro feio, Syl.

— Não Docinho. É mais. É amor. Nada parece amor, só o


amor. — Ela reúne os copos de leite vazios na bandeja e levanta.
A dor em mim não vai parar e não posso imaginar viver com esse
sentimento para sempre.

Sylvia acena com a cabeça em direção à porta do quarto.

— Vamos lá embaixo. Seu pai foi para o quarto. Eu não me


importo se ficar em apuros por deixá-la sair. Seu pai é um homem
terrível, Dahlia. Eu o conheço há anos. E então, quando sua mãe
foi embora e não quis levar você com ela, isso foi triste para você
docinho. Como uma bela menina amável, pode ter sido gerada por
dois corações frios. Você é a única razão pela qual eu fiquei.
Vamos.

Eu relutantemente a segui, usando meu par de jeans mais


rasgado e um moletom cinza com zíper. Sei que meu pai ficaria
tão orgulhoso de sua princesa e suas roupas extravagantes.

Na cozinha, eu pulo para cima do balcão e vejo Sylvia


trabalhar. Minhas pálpebras estão inchadas e pesadas. Minha
cabeça está latejando e não posso pensar em nada nos próximos
minutos. Eu nunca soube como era ter um coração partido, mas
agora que sei, não posso imaginar como fazer para essa dor ir
embora.
CAPITULO

10
DAVIS
O motor da caminhonete ruge enquanto piso no acelerador e
passo por duas semis3. Eu estou do lado errado da estrada indo
para Lubbock, mas não me importo. Tudo que me importa é ela.

Quando meu telefone toca, uma parte de mim espera que


seja ela, que eu estava errado e ela está de volta a cabana.

Por favor, deixe que seja a verdade.

Olhando para o visor, porém, vejo que é tia Becky. Eu


preciso falar com ela, também, então atendo. Mesmo em meu
estado enlouquecido, preciso resolver alguns detalhes com ela
ontem à noite.

3
Antes de ter minha vida abalada. Antes de perceber que tudo
na minha vida dependia de um futuro que incluía Dahlia.

E que ela tinha ido embora.

Quando voltei para a cabana por volta das três da manhã,


ela estava vazia. Passei a próxima hora tentando descobrir onde
ela vivia através do e-mail que seu pai usava. Então eu tive que
fazer alguns telefonemas para a empresa. Obter um novo chefe e
correr para resolver as coisas enquanto estava fora. Tank aceitou
o desafio, então eu estava na estrada. Eu tenho que encontrá-la e
tenho certeza que foi aquele pedaço de merda que é o pai dela que
a arrancou da minha vida.

— Olá. — Eu mantenho o meu tom mesmo enquanto estou


ultrapassando e voltando para a pista correta e acelerando a
caminhonete até noventa quilômetros.

— Oi. — Seu forte oi me lembra que desde ontem à noite


quando nos falamos, tudo o que ela sabia era que eu tinha
encontrado a minha ―única‖, e ela ligou para oferecer a metade da
terra da família e a antiga casa no riacho em troca que eu a
ajudasse mais um pouco. Até o momento era só o que eu poderia
lembrar.

— Ei, Beck, como você está?

— Ok, então temos um acordo? Tão engraçado como as


coisas acontecem. Você me ligando logo quando eu estava pronta
para ligar. Eu tenho toda a papelada encomendada aqui, Davis.
Só preciso que você venha assinar e não posso agradecer o
suficiente por isso. Eu nunca quis ser um fardo para ninguém.

— Pare. — Eu amoleço. — Você não é um fardo, tia Beck. Eu


vou fazer o que puder para ajudar.

Antes de sua chamada, eu não tinha certeza do que ia fazer.


Eu sabia que precisava de Dahlia na minha vida, mas também
sabia que minha vida na estrada não era o tipo de vida que ela
merecia. Então tive uma inspiração, a ligação de tia Beck fez as
peças se encaixarem. Mas agora, a única coisa que posso pensar
é encontrar Dahlia e deixá-la em segurança.

— Bem, deixe-me saber quando você pode estar aqui. Eu


coloquei um anúncio na agência e eles vão enviar alguns
candidatos para ficar em tempo integral comigo, mas, bem, eu
não sei, Davis. Eu só vou ter um tempo difícil, como confiar em
um estranho para me ajudar. Isso é tão difícil. Eu preciso de você
e das suas mãos até conseguir todos esses arranjos feitos. Sinto
muito, é difícil ser assim. Não ser capaz de cuidar de mim mesma.

— Beck, vamos trabalhar isso. Mas agora, eu tenho umas


questões urgentes que surgiram. Então, vou estrar em contato o
mais rápido que puder. Você está bem agora?

— Sim, eu vou ficar bem. Vou pegar leve. Louise do meu


clube de bridge vai ficar comigo por uns dias.

— Ótimo. Eu estarei aí assim que eu puder.

— Obrigada, Davis. Estou tão agradecida por ter você.


Nos despedimos com um rápido adeus e eu estou chegando
na saída Lubbock que vai me levar para a casa do pai de Dahlia.

E agora estou pronto para qualquer coisa.

Quando eu piso nos freios e paro a caminhonete na porta da


casa, estou ansioso para rasgar a carne de seus ossos, se apenas
para acalmar o meu estômago. Espero que Dahlia esteja aqui. É o
endereço que encontrei de seu pai, mas este lugar mais parece
um castelo do que uma casa.

Eu estou na porta mais próxima e não bato. Eu não posso


me dar ao luxo de dar-lhes qualquer tipo de aviso. Eu tento a
maçaneta, mas ela está bloqueada.

Eu vou andando para trás da casa. Há janelas em todos os


lugares, mas não tenho nenhuma maneira de saber se estou
mesmo no lugar certo, com certeza.

É de manhã cedo, o sol está apenas começando a esquentar


o dia, mas meu coração está acelerado e já estou suando.
Eu estou meio enlouquecido quando piso em alguns
arbustos e chego a um pátio de pedra e uma vasta extensão de
janelas. Outra porta aqui leva para dentro da casa, mas estou
começando a me questionar. E se isso não for sua casa? Então o
que faço? Eu não sei para onde ir e se não a encontrar, eu vou
perder minha mente.

Eu me aproximo das janelas e sangue pulsa em minhas


orelhas. Lá está ela. Sentada no balcão da ilha central na cozinha.
Sua cabeça está abaixada e há uma mulher com ela, falando com
ela, colocando uma mão reconfortante em seu ombro. Mas há
tristeza em seus olhos, também. Quantas pessoas chatearam o
pai de Dahlia?

Eu não espero, eu bato meus dedos contra a janela, a


despertando, Dahlia e a outra mulher olham espantadas. Eu
aponto para a porta com um aceno de cabeça.

— Agora! Abra essa porta! — Eu grito, não me importando


com o que vai acontecer. Ela está lá e é onde eu preciso estar.

Dahlia desce do balcão como um flash e abre a porta.

— O que você está fazendo aqui?

— Que porra você acha?

Eu inclino minha cabeça e a beijo duro, segurando sua


cabeça entre as mãos antes de colocá-la debaixo do braço, da
mesma maneira que fiz no café no primeiro dia.

— Eu não posso acreditar que você está aqui.


Nós entramos na cozinha e a mulher que estava lá não
parece surpresa. Na verdade, ela sorri para mim e cruza os braços
sobre o peito, sem dizer uma palavra.

— Bem, eu estou aqui e estamos indo embora.

— Não, eu não posso ir. — Ela para, se empurrando


suavemente para longe de mim.

— Oh sim você pode. Agora, Dahlia. Você está vindo comigo.


Eu vou comprar o que você precisar. Pode não ser a mesma vida
que você teve, mas vai ser a nossa vida. E eu vou te dar tudo que
posso.

— Não, não é isso, eu não me importo com isso. Eu não me


importo sobre o material.— Ela vira a cabeça para a mulher, em
seguida, volta a olhar para mim.

Mas antes que ela possa dizer qualquer outra coisa, um


homem vem trovejando para a cozinha.

— Quem diabos é você? — Ele anda em minha direção, mas


depois para na minha frente me dando um olhar duro, enquanto
coloco Dahlia nas minhas costas.

— Eu sou o noivo de Dahlia.

— O quê? — Eu ouvi ela exclamar atrás de mim, mas só


estendo a mão para trás e a toco suavemente, sinalizando para
ela ficar quieta.

Ele ri, então se vira para a mulher de cabelos escuros.

— Eu não disse que você não a deixasse sair de seu quarto?


— Ela não é uma prisioneira. — A mulher fala. — Você pode
pensar que você é seu carcereiro, mas é suposto você ser o pai
dela!

Eu já gostei dela.

— Sim. — Dahlia afasta a cabeça apontando o dedo na


direção de seu pai, mas eu acompanho e a mantenho fora de sua
linha de visão.

— Não importa. Dahlia está saindo comigo. Agora. Fim da


discussão. — Me dirijo em direção a porta pronto para tirá-la de
lá, mas ela olha para cima e empurra o meu peito.

— Não. — Ela diz, mas eu vejo o conflito nela.

— Sim. — Eu ordeno, pegando sua mão. Mas ela puxa para


se afastar.

— Davis, eu tenho que ficar. — Seus olhos vidrados e algo


muda.

— Dahlia tem um noivo. E não é você. — Seu pai coloca o


telefone no ouvido, em seguida, começa a falar. — Vocês são
necessários na cozinha. Tragam suas armas, há um intruso.

— Pare. — A mulher interrompe. — Dahlia, vai com ele. Vá.


— Ela pede, nos espantando com as mãos. — Depressa.

— Ela não vai. — O pai sorri. — E você, Dahlia? Não iria


deixar sua amada Sylvia para ser enviada de volta para casa
depois de todos esses anos. Eu tenho a Agência de Imigração na
discagem rápida, Dahlia, agora é com você.
— O que está acontecendo? — Eu giro Dahlia para me
encarar, em seguida, dou a seu pai um olhar que o mantém em
seu lugar.

Ela hesita, mas depois a verdade derrama de sua boca.

— Se eu for com você, ele vai tirar a Sylvia daqui. Eles vão
deportá-la. Eu não posso fazer isso com ela.

Viro-me e dou um passo em direção a seu pai, em seguida,


olho para trás para a mulher, Sylvia. Seus olhos estão
assustados.

— Docinho — diz ela. — Por favor, você precisa ir viver sua


vida. E além disso ...— Seu tom aguça e ela sorri para o pai de
Dahlia. — Tenho certeza de que tenho algumas informações que
os Petrovs precisam saber. Se bem me lembro — ela examina
suas unhas por um longo momento antes de continuar olhando
diretamente para o pai de Dahlia. — Seção seis, item quatro em
seu contrato com os Petrovs tem um item 'Sujeito que Dahlia
Summer Ferrell será certificada por um médico no dia do seu
casamento que estará intacta e é uma virgem. Se por acaso o
sujeito em questão tenha perdido sua virgindade, este contrato se
torna nulo e sem efeito.

A sala fica em silêncio enquanto a mulher suspira


pesadamente, sorrindo para cada um de nós. Dois enormes
seguranças aparecem na porta atrás do pai de Dahlia, mas ele
levanta a mão, os segurando.
Há um longo silêncio enquanto nós observamos a reação de
cada um. Eu quero apertar seu pescoço com minhas próprias
mãos, mas sei que isso só vai nos atrasar, o outro pensamento
obsessivamente invade minha mente.

Quando seu pai finalmente olha para o chão, eu mudo meu


olhar para Dahlia e tomo uma decisão para todos nós.

— Vamos. — Eu pego a mão de Dahlia, então olho para


Sylvia. — Você também. Pegue o que você precisa. — Eu aceno
para ela e seus olhos brilham. — Nós estamos indo para casa.
EPILOGO
DAHLIA
DOIS MESES DEPOIS
— Coloque o seu peito na minha maldita boca. — Eu grunhi
enquanto Dahlia continuava a balançar seus mágicos quadris
com minhas mãos apertando sua cintura e a ajudando a moer
sobre o meu pênis rígido.

Sua cabeça cai para trás, mas ela obedece. A mão que vem
para levantar a esfera macia, então ela olha para baixo para o
meu rosto e pressiona o bico duro para os meus lábios.

Eu rosno e sugo-o em minha boca, mordendo-os para fazer o


bico endurecer. Ela, porra, ama quando eu a mordo. Eu deixei
minha marca em quase todos os lugares, até agora, e as pessoas
em nossas vidas pararam de perguntar sobre as marcas de
dentes.

Eu não dou a mínima, vou marcar o que é meu.

Nós balançamos juntos, enquanto atraía seu bico


profundamente em minha boca. As suas mãos subiram e
agarraram o meu cabelo enquanto ela arqueava e gozava em um
espasmo me levando junto com ela em êxtase.

A cadeira em nosso quarto fica na frente de uma parede, e a


janela com vista sobre a pradaria atrás da casa do rio que
acabamos de renovar e batizar.

Nós nos mudamos para dois quartos no andar de baixo há


dois meses atrás, assim que chegamos aqui depois de deixar o
reboque com a Sylvia.

Dormimos em um quarto e usamos o banheiro principal,


enquanto eu contratava uma equipe para reformar o resto da
casa. Trabalhei muito para finalizar todo o trabalho e ser
transferido para uma posição de consultoria na empresa.

Tank ficou com o meu posto, e porra eu não percebi o quão


bom seria ficar sem trabalhar trezentos e cinquenta dias por ano.

Fizemos amor em quase todos os quartos da casa desde que


foram feitos os retoques finais, a equipe terminou de pintar há
dois dias, mas este cantinho parece ser o nosso favorito.

Ela suspira suavemente, envolvendo seu corpo a minha volta


e eu a envolvo em meus braços e a puxo tão perto de mim que
sinto o meu pau deixar o último jorro de gozo em seu corpo
apertado.

Nossos fluidos combinados vazam encharcando minhas


bolas e o cobertor que cobre a cadeira sob a minha bunda.
— Obrigada, papai. — Ela sussurra, em seguida, beija a
minha orelha e, porra se meu pau não dá um puxão rápido ao
som de meu nome.

— Não, precisa agradecer Bebê. Eu te amo.

Ela cantarola e desloca os quadris. O arredondamento suave


de seus seios pressionados na parte superior do meu tórax
quando nós sentamos para respirar por alguns minutos.
Apreciando a conexão e a sensação de estar tão perto.

Ainda estamos tentando ter um bebê. Parece que tudo está


funcionando bem, só não aconteceu ainda, e para falar a verdade
nós dois estamos bem com isso. Quando acontecer, vamos
comemorar bastante. Por agora, estamos felizes apenas para
continuar tentando.

Todo dia.

Duas ou três vezes.

Finalmente.

Nosso gato Hemingway ronrona no peitoril da janela e os


grilos estão começando a cantar sua canção noite á fora enquanto
o sol baixa no horizonte, transformando o céu em um laranja
rosado sobre a pradaria.

— Estamos atrasados. — Eu beijo seu ombro e corro minhas


mãos para cima e para baixo nas costas da minha esposa.

Eu amo dizer essa palavra.

Esposa.
Uma semana depois que chegamos aqui, fiz Sylvia e tia
Becky se conhecerem, e coloquei um anel no seu dedo e meu
nome junto do dela.

— Ainda estamos em lua de mel? — Ela se inclina para trás


e, em seguida, levanta, seu corpo subindo e deixando meu pau
ainda duro se recuperar contra o meu ventre.

— Eu não quero que a nossa lua de mel termine nunca.

— Bem, acho que tecnicamente uma vez que não teve um


casamento, e estamos aqui de volta, nossa lua de mel não vai
terminar nunca. — Ela joga seu cabelo vermelho sobre os ombros,
que parecem um círculo de fogo a seu redor.

— Você me disse que não queria um casamento, lembra? É


por isso que eu fiz a surpresa e levei você para a capela mais
próxima e transformei você em Sra. Davis Warren.

— Oh, eu sei. — Ela sorri, em seguida, caminha em direção


à porta aberta do banheiro principal, então me levanto e a sigo. —
Eu amo tudo sobre nossa vida. Eu amei que nós ficamos e não
precisamos de toda a cerimônia. Eu nunca quis um grande
casamento. Só queria alguém que me amasse como você faz.

Dou um passo para o gato Hemingway que pisca seus olhos,


em seguida, fecha-os novamente como se não estivesse nem aí.

— Ninguém nunca vai te amar como eu, Bebê. Ninguém.


Eu ouvi o chuveiro e me junto a ela. Eu passo sabão em seu
corpo, a dobro contra a parede e a tomo rapidamente mais uma
vez antes de nos vestir e sair pela porta.

No momento em que nos dirigimos para a casa de Becky na


estrada de terra ladeada por cerca de cinquenta acres de grama,
pradaria e árvores do Texas4, Dahlia está tagarelando sobre a
série de livros infantis que ela vai publicar.

Quando paro em frente da casa de Becky eu dou um meio


sorriso torto. Sylvia e Becky estão se balançando na cadeira de
balanço da varanda de mãos dadas.

Parece que elas se deram bem melhor do que o esperado. Eu


sabia que Becky teve uma namorada no passado, mas Dahlia
nunca perguntou sobre a vida amorosa de Sylvia. Agora todos
sabemos, à nossa própria maneira, nunca é tarde demais para
encontrar o amor.

Cristo, se você tivesse me dito há dois meses quando peguei


a interestadual e visse esse cara e sua namorada que descansava
a cabeça em seu ombro que eu estaria parecendo tão feliz como
ele estava? Foda-se, eu teria dito que você tinha perdido a sua
mente. Nunca pensei que o amor pudesse chegar na casa desse
velho resmungão. A vida tem ideias diferentes às vezes.

Quando se trata de amor, nunca diga nunca.

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