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estabelecido pela lei nº 9.610/98 e previsto pelo artigo 184 do código Penal Brasileiro.
Título: Boys
Capa: Bernaliel
Ilustração: Cacauilustra.
Diagramação: Alessa Ablle.
Revisão: Gabrielle Andrade.
Leitura Crítica: Heloise Pires.
Acho que toda garota merece um bad boy. Aquele cara que
não liga pra nada, te pega firme e te deixa com as pernas bambas
de tanto sexo. O que gosta de provar que é o bonzão, mesmo que a
palavra seja a coisa mais brega do mundo, e te satisfaz de todas as
formas possíveis para que você entenda isso bem. Ter um desses
vinte e quatro horas por dia às vezes pode ser um problema, mas
aos fins de semana? Ele é a solução.
Conheci Maxwell Davies em uma festa. Ele me chamou
atenção assim que pus os olhos nele; olhar profundo, marcante. As
íris verdes e o cabelo preto cacheado me deixaram com as pernas
bambas. As tatuagens alcançavam o seu pescoço e a jaqueta de
couro lhe conferiam um visual sexy.
Ele me encarou dos pés à cabeça e não desviou o rosto
nem quando corei ao imaginar todos os pensamentos impróprios
que ele deveria estar tendo comigo. Naquele dia, Max deu uma
última tragada no cigarro em sua mão e terminou de beber sua
cerveja antes de vir até mim e me agarrar.
Sim.
Me agarrar.
Me puxou pela cintura e me beijou de uma maneira tão
intensa que pensei que ele tiraria minhas roupas ali mesmo na
frente de todas aquelas pessoas. E para ser honesta? Estava até
torcendo por isso.
Ficamos juntos aquela noite e acabamos transando em sua
caminhonete. Ele me contou que veio de uma família perigosa e
desleixada e que eles o deixavam fazer praticamente tudo o que
queria. Ele também já tinha sido preso uma dúzia de vezes por
pichação e uma por ter roubado o carro de um policial para vencer
alguma aposta idiota. Acho que ele pretendia me assustar, mas não
se deu conta de como me deixou louca para uma segunda rodada.
E foi o que fizemos. No parque, ao ar livre, escorados em uma
árvore. Arranhei suas costas e ele deixou uma marca grande no
meu pescoço.
— Não gosto de compromisso. — Ele sussurrou, ainda
dentro de mim, com a cabeça encostada em meu peito.
Que bom, queridinho, porque eu também não, pensei.
— Não te pedi em namoro, Davies — respondi, com a voz
ainda ofegante.
Maxwell abriu um sorriso convencido e trocamos os
números de telefone. Quase toda sexta-feira ele me manda uma
mensagem perguntando se eu posso encontrá-lo em algum lugar e
eu sempre digo que sim. Hoje ele marcou de me ver em uma casa
do lago que estava abandonada desde que me entendo por gente.
Acho que antes mesmo dos meus pais se mudarem para esse fim
de mundo essa propriedade estava vazia, como se tivesse parado
no tempo.
Vou de carro até o local sem a mínima pressa. Gosto de
toda essa expectativa que vem antes do sexo, a espera sempre faz
tudo ficar ainda melhor.
Antes de estacionar o carro, dou uma última olhada na
minha aparência pelo espelho retrovisor. Pego um lacinho cor de
rosa no porta-luvas e prendo no canto do cabelo, bagunçando
bastante as minhas madeixas para dar um volume legal. Gosto de
me vestir como uma menininha inocente antes de encontrá-lo, uma
piada interna entre a gente que torna nosso joguinho ainda mais
excitante.
Como se eu fosse a chapeuzinho vermelho que,
conscientemente, escolhe fugir do caçador para se jogar nos braços
do lobo-mau.
E, tecnicamente, é bem isso mesmo.
Davies já me espera na entrada da casa com um sorriso de
lado bem característico dele. A jaqueta de couro preta lhe cai muito
bem e molho os lábios ao perceber que ele já arrumou tudo dentro
da casa. Ela não é lá muito espaçosa e muito menos bonita, mas
até que está bem conservada. O lago é bem verdinho e algumas
folhas secas caem no chão. Esse ambiente às vezes faz com que
eu me sinta em um conto de fadas, mas não igual aos tradicionais.
Em contos de fadas não se faz o que Max e eu estamos
prestes a fazer.
— Você demorou — murmura, abrindo espaço para que eu
entre.
Reparo em algumas sacolas em cima da mesa de madeira,
mas ignoro todas. Não estou com fome de comida no momento.
— Você ficou contando os minutos até eu chegar? —
pergunto, provocativa, ignorando sua possível resposta ao entrar
direto no segundo e último cômodo do chalé.
Há apenas uma cama de casal, com lençóis que eu
presumo serem de Maxwell. Não tem pétalas de rosas ou velas, ele
não é assim. Tudo o que ele tinha feito era forrar a cama e levar
alguns travesseiros, afinal, eu não sou do tipo de menina que pede
por cobertores. Meu corpo não é nem de longe perfeito, eu tenho
cicatrizes, estrias, celulites e coxas grossas que por muito tempo me
deixaram insegura, mas hoje a minha confiança não morre de jeito
nenhum.
Afinal, não existe isso de mulher perfeita.
Me jogo na cama, sorrindo ao perceber que Maxwell
caminha até mim a passos lentos. Lentos até demais pro meu gosto.
Estou com uma meia arrastão que chega até os joelhos e
tênis all stars de cano baixo que combinam ainda mais com a minha
aparência. Me deito sobre os travesseiros e abro as pernas, um
claro convite para que o meu lobo mau tome o que quiser de mim e
me faça lembrar do motivo de eu estar aqui uma hora dessas.
E ele me lembra.
Maxwell molha os lábios rosados ao perceber o quão
entregue eu já estou a ele nesse momento e vem andando em
minha direção como um predador, dono de uma calma que faz meu
sexo pulsar. Para um cara tão bruto como ele costuma ser, está
paciente até demais.
Ele puxa uma das minhas pernas em sua direção sem
cerimônia e abaixa a minha meia lentamente, depositando um
beijinho quase casto na parte já descoberta. Ele me trouxe pra
frente com certa brutalidade, o que me faz deslizar sobre o colchão.
Ótimo, todo o trabalho que tive com o meu cabelo não
serviu pra nada mesmo.
— Ah, Savannah, o que eu faço com você? — Ele
pergunta, sedento, encarando o vão entre minhas pernas como se
eu fosse o objeto mais precioso do mundo.
— Faça o que você quiser — sussurro, mordendo a ponta
do meu indicador.
Ele engole em seco, observando quase hipnotizado como
chupo os meus próprios dedos.
— É exatamente o que eu pretendo.
Ele abre ainda mais minhas pernas e retira meus sapatos
com uma rapidez impressionante. Seguro um suspiro ao vê-lo me
apertar com certa força e depois morder uma das minhas coxas.
— Eu adoro as suas coxas — murmura enquanto as
morde, lambe e dá alguns beijinhos —, desde a primeira vez em que
te vi usando aquele vestido preto naquela festa... Me lembro de
como queria segurar suas coxas quando eu entrasse dentro de
você.
Ele começa a subir seus beijos cada vez mais, até se
perder dentro da minha saia. Maxwell deposita um beijinho rápido
no meio das minhas pernas, ainda sobre a calcinha, o que me faz
soltar um gemido baixinho.
— Adoro como você fica molhada com facilidade. Você é
realmente sedenta por isso, não é? Adora quando eu te pego de
jeito.
— Não posso negar — respondo, respirando fundo.
— Tira essa blusa. Eu adoro pensar que estou te fazendo
quebrar as regras vendo você assim, mas eu gosto mais de ver
seus peitos.
Solto uma risada alta e me sento na cama, tirando minha
blusa e jogando-a longe de qualquer jeito. Maxwell não perde tempo
e enche as mãos com meus seios, ainda sustentados pelo sutiã,
dando pequenas mordidas no meu pescoço exposto. Coloco meus
braços ao redor dos seus ombros e o puxo para mais perto, jogando
toda a cabeça para trás com esse movimento. Adoro quando ele me
beija aqui. Me arrepia da cabeça aos pés.
— Isso, assim... — gemendo, me inclino o suficiente para
conseguir tocá-lo por cima da calça e o simples contato dos meus
dedos contra o seu pau já deixam a minha calcinha ainda mais
molhada. Ele já está duro e prontinho pra mim.
— Senti saudades das minhas garotas — Davies murmura,
levando suas mãos até o fecho do meu sutiã. — E ao ver você tão
excitada como está agora, Savannah... Eu diria que elas também
sentiram minha falta.
A minha roupa cai e expõe meus peitos para ele, que não
perde tempo até abocanhar um deles, sugando com certa violência.
A brutalidade e os movimentos frenéticos de sua língua é o que me
deixa mais excitada. Maxwell usa suas mãos livres para apertar os
meus mamilos e alterna sua boca de um para o outro, como se
estivesse sedento e precisasse dar atenção aos dois para
sobreviver. Aproveito que ele está entretido e começo a me esfregar
em sua ereção, estimulando a mim mesma com aquele vai e vem
gostoso.
Ah, sim, eu poderia gozar a qualquer instante se
continuássemos assim…
De repente, ele para.
— Eu amo chupar seus peitos, mas não vou mais fazer isso
se continuar fazendo isso, Sav.
Arqueio a sobrancelha, desafiadora.
— Fazendo o quê?
— Se esfregando em mim como se quisesse gozar logo.
Você sabe que a pressa é a inimiga da perfeição.
Rolo os olhos, me jogando de novo na cama.
— Você é tão chato, tô começando a ficar sem paciência...
Quero gozar logo, Maxwell. É só pra isso que vim até aqui.
Ele vem subindo por cima de mim, os braços em cada lado
da minha cabeça.
— Você não veio aqui só por causa disso. — Ele enterra o
rosto no meu pescoço, dando um beijo de boca aberta enquanto
agarra um dos meus seios com possessividade. — E você vai gozar
muitas vezes hoje, só não agora.
Resmungo alto com todo esse controle.
— Isso é tão ridículo. Parece até que você perdeu o jeito da
coisa — provoco, assistindo aos olhos de Davies escurecerem
significativamente. Ah sim, uma coisa que eu sabia sobre Maxwell é
que ele odeia ser desafiado e eu tinha um desafio perfeito pra ele...
— Eu sinto falta do antigo Maxwell. Do que me pegou forte na
caminhonete e depois contra a árvore. Você quase rasgou minha
roupa quando entrou em mim, lembra? Foi tão gostoso...
Max estreita os olhos antes de me agarrar com certa força
e abre minhas pernas com violência, arrancando minha calcinha
com pressa e transformando a peça em fiapos. Não sei se fico puta
por ele ter acabado com a minha lingerie da Victoria Secret's ou se
fico ainda mais excitada com esse showzinho.
— Seu grosso! Sabe quanto custa uma dessas?
Ele me encara, irônico, enquanto me segura com firmeza
pelas pernas.
— Foda-se.
E então Maxwell desaparece entre minhas pernas,
começando a me lamber da forma mais delicada possível. Sempre
admirei como ele trabalha ambos os lados e assistir a sua língua
subir e descer devagarinho na minha boceta me faz estremecer. Ele
agarra as minhas pernas com ainda mais força e começa a me
chupar sem parar, alternando suas lambidas com chupadas
ritmadas, como se estivesse dando um beijo de língua.
— Maxwell! — Não consigo controlar meu grito e levo
minhas mãos até seus cabelos macios em um aperto forte, como se
fossem rédeas e eu estivesse guiando.
Ele não parece ligar para os meus murmúrios e continua
me sugando no lugar certo como se sua vida dependesse disso,
alternando com alguns beijos carinhosos. Arqueio meu quadril em
direção à sua boca a fim de aumentar o contato do seu rosto com a
minha boceta. O prazer se alastra pelo meu corpo como fogo; vem
do couro cabeludo até a pontinha dos pés.
— Maxwell, eu não vou aguentar muito! — aviso, gemendo
mais alto enquanto fecho os olhos ao sentir uma onda de prazer
forte demais.
Mas ele não para. Ao contrário disso, aumenta ainda mais
as investidas com a língua e começa a me chupar sem parar.
Coloca um dedo na minha entrada encharcada e começa um
movimento de vai e vem delicioso enquanto suga a minha
intimidade, dando tanta atenção ao meu clitórios que faz meus olhos
revirarem.
Começo a sentir aquela onda familiar se acumular no meu
ventre e passo a me mexer mais contra sua boca, agarrando seus
cabelos em punho como se minha vida dependesse disso. E, como
uma bomba, explodo em seus lábios com seu nome na boca.
— Maxwell — Aperto minhas coxas ao redor do seu rosto,
sentindo meu corpo ser tomado pela mais deliciosa sensação do
orgasmo.
— Delícia — Maxwell murmura, aparecendo em meu
campo de visão com os lábios brilhando por conta da minha
umidade. — Adoro chupar você. Você é inteiramente gostosa,
Savannah. Seus peitos, sua boceta... Tudo que vem de você me
deixa viciado.
Sinto meu pescoço esquentar e me livro da saia xadrez até
ficar completamente nua. Já sentia minha intimidade começar a
pulsar só de pensar no quão duro Maxwell já devia estar.
— Vou retribuir o favor. — Aviso, começando a desafivelar
o cinto de sua calça, mas ele segura minha mão.
— Se você colocar sua boca em mim, vou explodir. É sério.
Tô tão duro agora que a única coisa que eu quero fazer no momento
é comer você.
— Isso é injusto. Eu quase nunca faço o oral em você, Max.
Ele solta uma risada, se livrando das próprias calças.
— Eu adoro chupar uma garota. Quando uma menina goza
na minha boca, eu quase gozo junto, Savannah. Não tem coisa mais
excitante. Não precisa fazer em mim, é só deixar que eu me esbalde
em você e estamos quites.
Quase gozo de novo ao ouvir suas palavras. Maxwell era
um adorador das mulheres, amava o corpo de cada uma com uma
certa idolatria e eu não tinha dúvidas de que era isso que o fazia ser
tão querido por todas elas. Nenhuma mulher era mal atendida por
Davies, porque ele sempre fazia questão de que todas saíssem
satisfeitas.
Quando Maxwell está quase terminando de baixar sua
boxer branca, me inclino em sua direção e toco em seu braço de
leve, um pedido mudo para que eu faça as honras. Ele abre um
sorriso de canto sacana e coloca os braços atrás da cabeça,
esperando.
Tiro sua roupa íntima sem nenhuma pressa e seguro um
suspiro ao me deparar com aquele membro duro e pulsante bem ali.
Maxwell tinha um pau e tanto. Grande na medida certa e grosso na
mesma proporção. Perdi as contas de quantas noites usei meus
dedos fantasiando estar com ele bem fundo dentro de mim...
— Vai ficar só babando? — brinca, mas posso ver que ele
estava ficando ainda mais excitado com o olhar admirado que eu
dou ao seu membro.
— Não seria uma má ideia. — Pisco, alcançando uma
camisinha já posicionada perto da cama. Ele realmente pensou em
tudo.
Sem mais delongas, abro o preservativo com os dentes,
tomando todo o cuidado para não arruiná-lo e seguro firme o pau de
Davies, fazendo ele soltar um suspiro entrecortado. Arrumo bem a
camisinha na cabeça do seu pau e me inclino para frente,
terminando de desenrolar com a minha boca. Max involuntariamente
agarra meus cabelos, grunhindo meu nome no processo.
— Eu te avisei pra não fazer isso! — reclama, enquanto eu
limpo o canto da boca.
— Não resisti.
— Você vai me pagar.
Ele me pega com força pelas pernas e me vira na cama
com certa brutalidade, como se eu não pesasse mais do que um
saco de arroz, fazendo com que eu bata a cabeça com violência no
colchão. Estou de quatro, completamente exposta para Maxwell que
abre bem as minhas pernas, dá uma lambidinha na minha boceta e
agarra minha bunda com firmeza, desferindo uma série de tapas em
cada lado.
— Ai! Isso dói! — grito, adorando sentir sua mão pesada
desferir golpes contra mim. As palmadas de Max vão me deixando
cada vez mais molhada.
Ele me dá mais algumas palmadas, apertando firme a
minha bunda depois de maltratar bastante a minha pele. O sorriso
de canto que surge ao perceber que ela está vermelha por causa
dele me faz estremecer.
— Isso é pra aprender a me escutar.
— Como se eu algum dia fosse realmente te... Ah! — Sou
interrompida pelo meu próprio gemido quando Maxwell me penetra
rápido sem nenhum aviso prévio.
Ele agarra minha carne com ainda mais força enquanto
mete sem parar dentro de mim, dando tapas em minha bunda
enquanto eu me inclino ainda na direção do seu pau. Suas
investidas são brutas, cruas, e me fazem sentir como se eu
estivesse ali apenas para o seu prazer, o que me deixa ainda mais
quente.
— Isso! Assim! — Empinando mais ainda a bunda ao sentir
que Maxwell estava acertando exatamente onde eu queria, não
consigo conter meus gemidos.
— Porra, Savannah! — Maxwell grita, seu pau pulsando
dentro de mim.
Ele continua naquele mesmo ritmo por mais algum tempo,
me fazendo rolar os olhos e gemer seu nome cada vez mais alto.
Em certo momento, ele enrola meus cabelos em seu pulso e os
puxa com certa força, fazendo com que eu cole meu corpo no seu.
Ele me abraça pela cintura e murmura perto do meu ouvido:
— Savannah, eu quero que você monte em mim.
Abro um sorriso de canto, me libertando do seu aperto e
ficando cara a cara com ele. Davies não perde tempo e vai logo se
sentar, encostando suas costas na parede onde o colchão está
apoiado.
— Sabe que essa é a minha posição favorita, né? —
questiono, me ajeitando sobre seu colo. Passo minhas pernas ao
redor do seu quadril e sorrio ao sentir Maxwell agarrar com firmeza,
mais uma vez, as minhas coxas.
— É claro que eu sei — responde, um sorriso cretino
despontando do canto da sua boca.
Ah...
Vou sentando sobre seu pau devagar, gemendo alto
enquanto ele me preenche pouco a pouco. Eu adoro cavalgar num
cara por causa da profundidade que eu alcanço quando estou por
cima. Eu também amo a sensação de estar no poder e ter esse
controle me faz sentir como se eu fosse a mulher mais desejada do
mundo.
Começo devagar, subindo e descendo pelo seu pau a fim
de buscar nosso prazer bem lentamente, mas logo meu desejo fala
mais alto e aumento ainda mais a velocidade, me apoiando nos
ombros de Maxwell enquanto quico em seu colo com toda a força.
Ele também não perde tempo e logo sinto sua boca em
meus seios, o contato de sua respiração ofegante em minha pele
faz com que todos os pelos do meu corpo se arrepiem. É difícil
administrar todas as sensações; e, antes que qualquer um de nós
tente decifrar o que pode ser aquilo, sou tomada por aquela dor
gostosa e familiar que vem subindo pelo meu corpo enquanto
cavalgo em busca do meu orgasmo.
Aumento ainda mais o ritmo, sem me preocupar se eu
posso estar soando meio desesperada; a verdade é que eu
realmente estou. Maxwell também aumenta o ritmo das sugadas
que ele dá em meus seios e não aguento mais, jogo a cabeça para
trás e me deixo levar.
Gozo ainda mais forte dessa vez, o que me deixa
completamente satisfeita.
— Por que o segundo é sempre melhor? — pergunto assim
que me recupero da sensação, ainda com as mãos ao redor do
pescoço de Max.
Ele abre um sorriso lindo, desses que faz o coração da
gente acelerar e não resisto ao impulso de fazer um carinho em
seus cabelos.
— Não sei. Mas antes de recomeçarmos até chegarmos ao
terceiro, seria uma boa começar a falar sobre nós, não acha?
Franzo o cenho, parando com a carícia que estava fazendo
agora em sua nuca.
— O que temos pra falar sobre “nós”? — Faço aspas com
os dedos para exemplificar. — Somos o que somos e temos uma
relação puramente sexual. Fim.
Ele junta as sobrancelhas, claramente insatisfeito.
— Vai me falar que tudo isso é só sobre sexo, Savannah?
Dou de ombros, me sentindo pela primeira vez na vida
desconfortável com Maxwell Davies.
— Você foi o primeiro a falar que não teríamos
compromisso.
Ele me encara, intenso.
— Pessoas mudam.
Desvio o rosto, saindo de seu colo e do seu pau e começo
a procurar a minha saia. De repente estar nua na presença dele
parece... Errado.
— Não deveríamos estar nem falando sobre isso pra início
de conversa — desconverso, colocando meu sutiã meio desajeitada.
— Somos tão bons juntos, não entendo o motivo de fugir de
compromisso. Eu sei que posso ser um pouco mais velho e talvez
um pouco problemático e faltam dois meses pra você começar a
faculdade, mas podemos dar um jeito.
— Não acho que estou pronta para nenhum compromisso
no momento. Quero curtir essa minha fase. Não tente me apressar,
tá legal?
Ele solta um longo suspiro, me encarando meio contrariado
antes de finalmente balançar a cabeça em concordância e forçar um
sorriso.
— E por quanto tempo terei que esperar?
— Sinceramente? — Pergunto, indo em direção às sacolas
de comida que antes eu tinha ignorado. — Quem é que sabe? A
vida é como um livro, Max. Quem é o louco que iria se atrever a dar
uma espiadinha na última página?
THE GOOD ONE
ANTES
DEPOIS
Fim
Eu não consigo acreditar que finalmente estou lançando
minha primeira história na Amazon (depois de dois meses
reescrevendo, risos).