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SINOPSE
Nathan Pope alcançou tudo. Isso desde que pegou um livro financeiro
quando ainda era uma criança. Ele é inteligente, bonito e extremamente rico.
Pope Financials está subindo rapidamente para o próximo nível e Nathan é
o grande responsável por isso, tomando as decisões importantes.
Normalmente, quando Nathan decide alguma coisa, não deixa nada em sua
vida distraí-lo, e isso inclui mulheres. Ele tem sido um playboy, um
bilionário sem paciência para as escavadoras de ouro ou o estresse das
relações... Até encontrar com Ruby Woods.
Será que a paixão manterá esses dois juntos ou um segredo que Nathan
está escondendo fará esse romance desmoronar?
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CAPÍTULO UM
Nathan
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autor estadunidense, poeta, naturalista, ativista anti-impostos, crítico da ideia de desenvolvimento,
pesquisador, historiador, filósofo e transcendentalista.
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filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga, autor de diversos diálogos filosóficos e
fundador da Academia em Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental.
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Essa é a pequena versão de como eu cheguei onde estou, com 33
anos, CEO da mais prestigiada empresa de contabilidade da América, Pope
Financials, e me preparando para fazer avanços em direção a um mercado
ainda mais amplo. As pessoas pensam que eu comecei tudo isso depois de
me formar em Harvard, mas na realidade, Harvard era apenas uma
ferramenta para mim, uma maneira de competir com os grandes, e
funcionou. Passei a maior parte da minha vida até agora criando um
império, construindo-o tijolo por tijolo e depois o cobrindo em aço para
torná-lo sólido e duradouro.
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— Bem, por que ainda estamos aqui?
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Além disso, nós fomos direto para lá porque aquele andar não era para
conversas intelectuais.
Eu me virei para ver Mindy, uma garota com a qual tive mais de um
encontro na sala de trás. Ela não era de dramas e confusões, o que era
exatamente o que eu estava procurando. Para completar, ela era jovem,
firme e gostava de um pinto em sua boca. Acenei com a cabeça para ela e
sorri, vendo seus olhos se dilatarem pelo interesse que eu estava
mostrando.
Ela olhou para mim por um segundo e então puxou meu pulso, me
levando para um dos quartos privados. Entrei, caminhei até ao sofá e me
sentei olhando para ela. Ela trancou a porta e virou-se para mim, seus olhos
escureceram e seus lábios estavam cheios e suculentos. Ela foi até um
travesseiro e o jogou no chão na minha frente, olhou para mim e sorriu
cautelosamente enquanto abria a fivela do meu cinto e depois, lentamente,
desceu o zíper. Mindy puxou minha calça e levantei minha bunda, deixando
que ela a deslizasse, junto com minha cueca boxer, até meus tornozelos.
Afastei os joelhos e levei meus braços para trás da cabeça quando ela
estendeu a mão e agarrou meu membro já rígido. Eu tinha estado pronto
para isso o dia todo.
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Ela deslizou as mãos pelas minhas coxas e cravou as unhas, fazendo-
me saltar um pouco. Eu podia ver o prazer da minha dor piscar em seus
olhos, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, a sensação de sua boca
quente e úmida fluindo sobre a ponta do meu pau me deixou sem palavras.
Sua língua passou pela cabeça, fazendo movimentos de um lado para o
outro, me provocando e aumentando a intensidade. Mindy puxou meu pau
um pouco mais fundo em sua boca e sugou forte, massageando logo abaixo
da cabeça com a língua.
A cabeça dela balançava para cima e para baixo, o som da sua saliva
pulsava em meus ouvidos. Eu podia sentir sua boca úmida se arrastando
para baixo do meu eixo e de volta para cima, o ar frio do clube batendo nas
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áreas molhadas e aumentando minha necessidade de liberação. Ela ergueu
a mão direita e segurou minhas bolas, rolando-as suavemente na palma da
mão. Gritei alto, sentindo que minhas bolas começavam a latejar quando
ela puxou a cabeça para trás e sugou com força. Colocou a mão esquerda
logo abaixo de sua boca, torcendo-a e criando uma sensação de atrito
quente contra minha pele.
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para baixo, olhando enquanto ela colocava a cabeça do meu pau na parte
de trás de sua língua e chupava. Eu podia sentir a explosão dentro de sua
boca, sua garganta pulsando contra o meu pau enquanto ela engolia meu
sêmen quente. Ela gemeu alto, fazendo meu pau vibrar e eu caí para trás,
meu líquido ainda escorrendo.
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CAPÍTULO DOIS
Ruby
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econômico e social neste país. Tecnicamente, eu trabalhava para uma
organização chamada Climate X, que se concentrava em diferentes
questões de justiça social. Mas no meu tempo livre, eu comandava a
unidade de Nova York do Keep Jobs At Home, um grupo de cidadãos
interessados em fazer a diferença no nosso atual e futuro cenário político
quando se trata de terceirizar empregos para pessoas de outros países.
Hoje foi a última reunião geral antes de marchar pelas ruas da cidade na
próxima semana.
— O que achou?
5Keep Jobs At Home – Manter os trabalhos em casa, como referência a manter o trabalho em casa,
contra a terceirização.
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— Obrigada, — falei sorrindo. — Estou entusiasmada com o protesto
na próxima semana. Disseram-me que você especificamente tem se
empenhado além do esperado, e provavelmente vamos ter um aumento
notável desta vez.
— Minha irmã, — ela suspirou. — Como foi sua reunião? Você salvou
alguma criança pequena ou um grande animal?
— Não hoje, minha amiga, não hoje, — falei rindo. — Foi uma
organização sobre terceirização. Temos um protesto na próxima semana.
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salários ridiculamente baixos, e estão usando esse dinheiro para comprar
casas maiores e mais jatos, enquanto pessoas passam fome nas ruas. Para
não mencionar que contornam a maioria das leis trabalhistas que este país
promulgou para garantir que os trabalhadores sejam tratados de forma
justa, promovendo a degradação de outros países e mantendo sua linha de
pobreza em níveis desnecessariamente baixos.
— Eles usam isso como uma desculpa. Mas na realidade quando você
olha seus lucros trimestrais, eles ganham mais dinheiro do que o suficiente
para manter todos felizes na empresa e ainda criar empregos nos Estados
Unidos, o que ajudaria a diminuir nossa própria linha de pobreza, —
expliquei. — No final, entretanto, o CEO e seus acionistas não querem
tomar um corte de um milhão de dólares em seus salários.
Eu não queria ter essa conversa com ela novamente. Nós tínhamos
visões muito diferentes sobre muitas coisas, e conseguíamos manter a paz
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ao não discutir isso. Ela era intensa, eu era passional, e nós duas sempre
transformávamos um debate em uma disputa de gritos. Então, há muito
tempo, decidimos interromper as conversas antes de chegarem a esse
ponto.
— Sim, — eu bufei. — Eu não acho que tenha tido oito horas de sono
desde que era criança. E pensar que me queixei quando nossa mãe me
deixava dormir por mais de dez horas durante o verão. Eu mataria para ter
dez horas de sono agora.
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— Isso é fantástico, — disse ela, levantando o copo. — Para novos
começos.
Claro, o cara poderia ser um idiota imaturo como os outros caras com
quem eu saí, mas pelo menos eu conheceria alguém novo. Tive um tempo
desafiador com caras porque todos só queriam saber de jogos e diversão.
Eu tinha metas, uma vida e estava muito ocupada. Eu estava começando a
pensar que não havia sobrado mais nenhum cara maduro por aí.
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CAPÍTULO TRÊS
Nathan
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— George, — eu disse sorrindo e estendendo a mão. — Você parece
mais jovem a cada dia, senhor.
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— Seus pensamentos são sempre perspicazes, — eu disse sorrindo e
apertando sua mão novamente. — Estou indo trabalhar, tenha um dia
fantástico e não deixe que esses ricaços lhe dêem problemas.
O carro que eu usava para andar pela cidade estava esperando por
mim para ir ao escritório, que ficava a apenas sete quarteirões do The
Avalon. Olhei pela janela para o Central Park, que ficava do outro lado da
rua e me perguntei sobre as pessoas que iam ao parque brincar com os
cachorros, ler um livro ou simplesmente andar por aí. Como eram suas
vidas? Eles faziam parte do sistema corrompido pela terceirização e
ganância corporativa? Era um pensamento profundo, algo que eu
geralmente tentava manter longe, mas agora teria um impacto direto sobre
a forma como eu administrava minha empresa.
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eu poderia sentar aqui o dia inteiro, todos os dias, e ainda não faria
diferença. Eu precisava contratar alguém apenas para olhar minha caixa de
entrada todos os dias.
Assisti Chris sair do escritório, fechando a porta atrás dele. Ele era um
cara bom e tinha, de coração, o melhor interesse financeiro para a
empresa, mas estava muito desconectado do resto. Quando comecei o
negócio, eu sabia que poderia crescer rápido o suficiente para que fizesse
um impacto significativo na estimulação da nossa economia, e foi
exatamente o que aconteceu. Hoje, era um dos maiores estimuladores da
economia do nosso país, mas eu podia ver que isso estava mudando. A
América corporativa não era o que eu desejava para Pope Financials, e
embora soubesse que era impossível ficar totalmente fora do circuito uma
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vez que a empresa atingisse um tamanho substancial, me incomodava que
estivesse começando a ir rápido demais, em vez de ir devagar.
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CAPÍTULO QUATRO
Ruby
A semana tinha passado tão rápido que nem sabia mais o que estava
fazendo. Era sexta-feira, o que significava que a marcha de protesto estava
quase acontecendo. Não tive muitos momentos livres para ter um tempo
pra mim, mas prometi a Lisa que conheceria seu amigo, então era o que eu
ia fazer. Tinha que me lembrar que ela não me obrigou a isso, eu concordei
sabendo que precisava sair e ampliar um pouco meus horizontes, mas
nunca parecia ser o momento certo para fazer isso.
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começando a sentir o impacto. Nós tínhamos feito isso e muito mais,
especialmente com a polêmica que rondava em torno das atuais
administrações. As pessoas estavam prontas, não estavam mais escondidas
por trás da proteção de suas portas. Eles queriam mudanças de qualquer
modo que pudessem tê-las. De certa forma, o descontentamento político
fortaleceu nossa capacidade de fazer com que os problemas fossem
notados. Três anos atrás, ninguém se importaria com um protesto contra a
terceirização, não era uma das questões populares de direitos humanos,
mas agora as pessoas estavam começando a tomar conhecimento de tudo.
Isso era bom para nós, mas também trouxe a oposição para cima de
nós com força total. Eu tinha visto isso durante anos, desde tentativas de
subornos financeiros até ameaças de morte e desta vez não era diferente.
Você sabia que estava indo na direção certa quando as pessoas começavam
a ficar desagradáveis e a se mostrar de verdade. Eles estavam prestando
atenção e percebendo a manifestação como um perigo para seus bolsos. O
que precisávamos lembrar era que eles eram pessoas como nós, e suas
ameaças e palavras cruéis não significavam nada mais do que o fato de
estarem tomando conhecimento. Ainda assim, trouxe certo nível de
desconforto e estresse à minha vida desde que eu, de alguma forma, me
tornei líder desse movimento.
Agarrei minha bolsa e saí pela porta, pronta para encontrar esse cara
em um restaurante de Manhattan. Minha irmã o descreveu como
engraçado e bonito, duas coisas que eram uma vantagem, mas não o
principal que eu procurava em um homem. Só tinha que continuar me
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dizendo que gostando ou não, eu estava saindo e conhecendo pessoas,
porque precisava desesperadamente ter isso na minha vida.
— Jack, eu presumo?
— Podemos entrar?
Acenei com a cabeça e atravessei a porta que ele abriu para mim. A
recepcionista nos mostrou nossa mesa na parte de trás do restaurante
onde poderíamos falar mais privadamente. Não era possível saber como
seria o encontro nos primeiros vinte minutos, especialmente com duas
pessoas nervosas avaliando uma à outra. Este era o momento em que
decidíamos se estávamos atraídos fisicamente um pelo outro. Ele era
bonito, eu tinha que admitir, mas seus movimentos não eram nada
harmoniosos. Parecia uma criança grande se atrapalhando em um
restaurante chique.
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uma família com dinheiro suficiente para manter sua atenção focada em
subir no mundo, mas não o suficiente para desfrutar de jantares em lugares
como aquele onde estávamos sentados. Ele era tão mimado que não tinha
ideia do que acontecia no mundo ao seu redor. Era como assistir às
notícias, ouvi-las, recitar as diferentes besteiras faladas de canal em canal
até que a verdade fosse totalmente irreconhecível. Ele não tinha a
capacidade de fazer uma afirmação clara e inteligente, sem replicar
exatamente o que lia em seu feed do Facebook. Eu estava tentando não ser
rude, mas ele estava dificultando muito.
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Eu olhei para a minha bolsa, peguei um pouco de dinheiro para o
jantar e joguei na mesa. Eu tentei. Era por isso que eu evitava me colocar
nesse tipo de situação, acabava comigo irritada e saindo em disparada dos
meus encontros.
— Oh, vamos, Ruby, — ele riu. — Foi uma conversa inofensiva. Não
vá.
Parei na calçada e olhei ao redor, não estava pronta para ir para casa
ainda. Estava muito agitada para voltar e sentar no meu apartamento, e
também não queria ir a algum lugar onde sabia que ia encontrar pessoas
que me conheciam. Eu precisava de uma bebida e de algum tempo para
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mim. Olhei para o outro lado da rua e reconheci o nome, era aquele clube,
Exposé, que Lisa queria ir. Eu tinha certeza que eles possuíam um bar no
primeiro andar. Caminhei e mostrei minha identidade, sorrindo para o
segurança enquanto ele me deixava passar. Em frente havia uma sala
escura com luzes girando ao redor e a batida forte da música. À esquerda,
um bar mais silencioso, com chão de carpete vermelho e balcões de
mármore. Havia pequenas velas acesas em todas as superfícies e algumas
outras pessoas sentadas, distraídas em suas conversas. Ainda era cedo e
esse era, provavelmente, o motivo do lugar ainda não estar lotado.
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CAPÍTULO CINCO
Nathan
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tinha ouvido falar antes. Nisso eu não iria arriscar, melhor ficar com o que
já conhecia.
Alcancei meu bolso de trás para pegar a carteira e olhei para a pessoa
sentada alguns bancos ao lado. Parei para olhar esta mulher, que estava
tomando sua bebida e parecia um pouco infeliz. Ela tinha um par de copos
vazios na sua frente. Seu cabelo era longo e tinha um tom escuro de
castanho e, enquanto olhava para a televisão, pude ver que seus brilhantes
olhos eram castanhos também. Tinha uma pele clara com bochechas
rosadas, e parecia tão perfeita que era difícil acreditar que era real.
— Senhor?
— Toda vez que o noticiário começa, eu sinto que eles querem que
você pense que o mundo está acabando, — eu disse olhando para a tela. —
6 Marca de uísque.
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Não sei como alguém faz esse trabalho sem se perder e contar a todos a
verdade em um glorioso colapso na TV.
— Eu tenho dito isso desde que eu era criança, — ela disse com um
sorriso no rosto. — A verdade está em todo lugar, exceto lá em cima
naquela tela. É dinheiro, poder e política.
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dela. Não era apenas linda, mas também parecia ser relativamente
inteligente. Ela era extremamente fervorosa, mas não de uma maneira que
deixasse suas emoções assumirem demais, o que era bom porque muitas
pessoas tomam grandes decisões com base em suas reações emocionais às
coisas. Não que eu não tivesse emoções, só que conseguia separá-las da
realidade de uma situação.
— Mesmo?
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— Por favor, — eu disse. — Permita-me.
Ignorei a sua pergunta enquanto servia uma bebida no bar para nós
dois. Sorri pensando na reação dela se eu dissesse que comandava uma
grande corporação. Ela teria algo a dizer sobre isso. Mas eu não queria que
ela soubesse por enquanto. Eu me virei e me aproximei, entregando-lhe um
copo e batendo o meu contra o dela.
Ela sorriu de volta e estendeu a mão, puxando meu copo dos meus
lábios e da minha mão. Colocou-o na mesa e se virou para mim, dando um
passo à frente. Lentamente, ela se inclinou e roçou os lábios contra os
meus, o cheiro de seu perfume de lavanda pulsando através das minhas
narinas. Eu podia sentir meu coração acelerar quando nossos lábios quase
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se tocaram e senti sua respiração quente na minha boca. Cheguei para a
frente e agarrei-a pela cintura, puxando-a para mim e inclinando a cabeça
para o lado, abrindo a boca enquanto deixava a nossa atração tomar conta.
Empurrei minha língua através de seus lábios e encontrei a dela,
saboreando o gosto do uísque em nossas bocas. Era erótico, e havia algo
sobre essa mulher que me fazia querer mais.
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CAPÍTULO SEIS
Ruby
Eu sabia que a única razão pela qual estava no The Avalon tirando
minhas roupas para um estranho era porque eu estava perdida, mas não
me importava, era hora de viver um pouco. Esse cara não era apenas
incrivelmente bonito com seu cabelo preto e olhos azuis brilhantes, mas ele
era educado, inteligente e olhava além do que estava bem na frente do seu
rosto, se importava com o interior das pessoas. Só isso já estava me
excitando, mas seus músculos bem definidos não eram nada ruins.
Eu podia sentir Nathan andando atrás de mim, meu rosto estava tão
perto da janela que ela embaçava a cada respiração que eu dava. Seus
dedos deslizaram pelas minhas costas e agarraram o zíper do meu vestido,
lentamente puxando-o para baixo. Ele estendeu a mão, desceu as alças
pelos meus braços e depois as soltou, permitindo que o vestido caísse no
chão ao redor dos meus saltos pretos de quinze centímetros. Pisei para fora
dele, inclinando minha cabeça para trás contra o ombro de Nathan,
sentindo seus lábios correrem pela minha nuca enquanto as pontas de seus
dedos roçavam do meu colo até aos seios. Ele esfregou os dedos sobre
meus mamilos duros enviando eletricidade através do meu peito. Gemi
baixinho quando ele segurou meus seios e os massageou, sua boca se
movendo de volta para a minha quando virei a cabeça.
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Virei de frente para ele, mantendo nossos lábios presos. Minhas
mãos encontraram os botões de sua camisa e, lentamente, os desfiz,
sentindo suas mãos grandes ainda tateando meus seios. Ele soltou meus
seios e abriu os botões dos punhos, tirando a camisa e soltando-a no chão.
Olhando fixamente para o seu peitoral definido, abaixei-me e soltei o cinto,
desabotoando sua calça e puxando o zíper para baixo sobre o volume na
sua virilha. Suas calças caíram no chão, e ele saiu delas, vestindo apenas sua
cueca boxer preta apertada. Caminhou para a frente, me empurrando para
a cama até que eu pudesse sentir o edredom batendo na parte de trás das
minhas pernas. Caí no meio da cama e ele me seguiu, rastejando em minha
direção com os olhos fixos nos meus.
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enquanto tratava minha boceta da mesma forma que tratou minha boca
momentos antes. Ele apertou minha coxa com uma mão enquanto colocava
dois dedos da outra dentro de mim, empurrando para dentro e para fora.
Agarrei meus seios segurando firme enquanto meu prazer aumentava cada
vez mais. Sua boca parecia tão incrível no meu corpo. Meus quadris se
inclinaram para cima, sentindo o aperto desesperado em meu estômago.
Eu precisava me liberar. Minha mão deslizou e segurei o cabelo dele
tomando o controle, fodendo sua boca com força e rapidez.
Como se aquelas palavras fossem a gota que faltava, ele rosnou, seus
olhos alguns tons mais escuro, empurrando para a frente e cravando seus
dedos em minhas coxas. Estendi a mão, gritando em êxtase quando outro
orgasmo me atingiu. Eu não controlava mais o meu corpo. Podia senti-lo
empurrando para a frente mais uma vez, inclinando-se o mais
profundamente que podia e gemendo alto. Seu pênis pulsava dentro de
mim enquanto meus sucos lubrificavam seu eixo. Seu quadril começou a se
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mover com mais intensidade, até que ele também não conseguiu mais se
controlar e gozou profundamente em mim.
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CAPÍTULO SETE
Nathan
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porta silenciosamente atrás de mim. Eu não estava acostumado a ter
mulheres no meu apartamento, então não sabia o que fazer em seguida. Eu
sabia, no entanto, que não estava pronto para que ela fosse embora, havia
algo bom em tê-la dormindo na minha cama.
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Nós nos sentamos na cama tomando café da manhã, rindo de como
estávamos bêbados na noite anterior. Não foi estranho como eu pensei que
seria, embora eu estivesse muito acostumado a me sentir estranho. Seu
sorriso era caloroso, e a conversa muito agradável. Quando terminamos de
comer, liguei para a recepção e pedi que enviassem algumas roupas do
tamanho dela.
Ela gostou dessa ideia, então nos vestimos e saímos, começando pelo
Central Park. Estava um dia lindo, apenas um pouco quente e com uma
brisa leve, o suficiente para que eu estivesse feliz com a chegada da
primavera. O inverno tinha sido duro no ano passado e essa cidade tinha
virado uma bagunça. Enquanto caminhávamos, conversamos sobre muitas
coisas diferentes, ela me contou sobre crescer no interior de Nova York,
sobre sua família e que sua irmã também morava na cidade.
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— É verdade, — ela disse virando-se para mim e sorrindo. — Ontem
à noite mesmo eu não consegui terminar a conversa que estava tendo com
uma pessoa. Eu estava no bar porque saí de um terrível encontro às cegas
em que minha irmã me colocou. O cara era o típico perdido, cego, robô,
sem disposição para sair da sua zona de conforto. Eu sei que isso não
deveria me incomodar, mas essas pessoas me irritam demais. Por que todo
mundo tem tanto medo de estar errado?
— Não sei, — eu ri. — Estar errado significa apenas que você aprende
algo no final. E então você pode estar certo de novo.
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— Eu acho que deveria ir para casa, — disse.
Ela assentiu com a cabeça, então fui até ao carro e abri a porta para
que ela entrasse. Sentei ao seu lado e escutei enquanto ela dizia ao
motorista o endereço. Ela vivia fora de Manhattan em um dos prédios que
sempre achei bonitinhos. Pela primeira vez, me senti autoconsciente de
que vivia em um lugar muito exagerado, mas eu não tinha tempo para ser
tão auto-suficiente quanto presumi que ela fosse. Eu trabalhava o dia todo
e a maior parte da noite contava com o meu dinheiro para facilitar as
coisas. Sabia que era uma desculpa patética, mas era o jeito que eu sempre
fazia as coisas.
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— Bem, — ela disse. — Chegamos.
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CAPÍTULO OITO
Ruby
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— Bem, eu sei que não foi o meu amigo porque ele me chamou
depois do encontro para me informar o quanto você era uma vadia, —
disse ela, rindo.
— Nojento, — respondi.
— Por que tem que ser alguém? Eu sou capaz de ser feliz sem um
homem , — eu disse, sem convencer.
— Sério?
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mas estava tão longe disso que eu nem poderia explicar. Ele era inteligente,
de mente aberta, e praticamente meu clone masculino.
— Sim, e?
— E você está brincando comigo? E você nem sabe o que ele faz para
ganhar a vida, — disse ela. — Ele mora no lugar mais luxuoso e caro da
cidade, vai para Exposé nos fins de semana, e você não pensou em
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perguntar o que ele faz? Ele poderia ser da máfia ou alguém que extorque
dinheiro das pessoas.
— Porquê?
— Ainda assim, se não fosse por isso, você não teria terminado no
bar do Club Exposé, e assim você não teria conhecido o Sr. Olhos Sexy.
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— Seja como for, — ela cantou. — Não tem de quê, a menos que ele
se torne um idiota, então é culpa sua.
— Claro, — eu ri.
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— Eu vou, — gritei ao fechar a porta.
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CAPÍTULO NOVE
Nathan
Finalmente decidi que meu cabelo estava bem como estava e saí do
banheiro, desligando a luz. Peguei minha jaqueta da cadeira e olhei para
todo o meu conjunto no espelho na parte de trás da porta. Tinha que
admitir, eu parecia elegante, especialmente para um cara que detestava
moda e se conformava com os habituais ternos caros e laços chatos.
Suspirei e abri a porta, saindo do meu quarto e saindo para a sala de estar.
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Antes de sair, peguei algumas coisas espalhadas pelo apartamento, para o
caso de Ruby vir ao apartamento mais tarde naquela noite.
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tinha necessitado usá-las há muito tempo. Antes de Ruby, pensei que ser
gentil significava entregar à garota meu lenço para limpar a porra de seus
lábios depois de chupar meu pau nos quartos privados do 3º andar. Isso
agora parecia barato. A anfitriã mostrou-nos a nossa mesa no canto de trás,
onde nos foi dada alguma privacidade em relação a todos os outros.
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— Um pouco menos de glamour, — disse ela engolindo em seco. —
Eu trabalho para uma empresa de justiça social no centro da cidade.
Ajudamos pessoas que foram alvo de racismo, sexismo, homofobia,
xenofobia e muito mais. Ajudamos a que tenham bons conselhos e
orientações durante a longa e árdua tarefa de obter justiça.
Quando chegamos, tive uma ideia, então a deixei no saguão e fui até
ao recepcionista, sussurrando meu pedido por cima da mesa. Como de
costume, eles estavam mais do que felizes em atender um pedido meu e
mandaram-me seguir com duas toalhas e um cartão-chave. Ruby olhou
para as toalhas com confusão, mas eu não disse uma palavra. Em vez disso,
a levei até ao elevador e nos levei até o 50º andar, escoltando-a para fora
do elevador. Segui pelo corredor até à última porta e deslizei o cartão,
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levando-a para o salão. Ela sorriu ao ver a piscina do infinito7 e tranquei a
porta atrás de nós.
— E se alguém entrar?
7 Uma piscina de infinito é um espelho ou piscina onde a água flui sobre uma ou mais bordas, produzindo
um efeito visual da água sem limites. Tais associações são projetadas frequentemente de modo a que a
borda pareça se fundir com o oceano, ou o céu, ou seja, na paisagem. São uma tendência em hotéis,
resorts e em outros lugares luxuosos..
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— Você é tão cheio de surpresas, — ela sussurrou. — É uma aventura
com você e eu gosto disso.
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CAPÍTULO DEZ
Ruby
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lentamente dentro e fora de mim, usando a outra mão para massagear
meu clitóris. Eu gemi alto, ouvindo minha voz ecoar nas paredes da sala.
Olhei para Nathan e vi seus olhos escurecerem quando ele percebeu que eu
estava perto de explodir.
Sem perder tempo, ele se abaixou entre nós e agarrou o eixo de seu
pênis, acariciando-o levemente enquanto eu me abaixei um pouco. Ele
posicionou a cabeça de seu pênis na minha boceta, e olhei em seus olhos,
ofegante quando puxei meus quadris para frente, levando-o até que meus
quadris alcançassem os dele. Ele gemeu alto e começou a andar para a
frente, meus quadris puxando para trás e empurrando para frente,
sentindo seu pau duro como pedra pulsando dentro de mim. Eu queria
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tanto que ele parasse, me inclinasse e me fodesse com força, mas eu
poderia dizer que ele tinha outra coisa em mente. Ele moveu-se
rapidamente através da água e subiu as escadas segurando minha bunda
enquanto ele subia e segurava. Empurrei meus quadris com força, levando-
o profundamente enquanto ele se movia através do quarto e me deitava
suavemente sobre a mobília reclinada.
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Quando Nathan se acalmou, ele se levantou, pegou minha mão e me
puxou para o lado onde estavam os chuveiros da piscina. Ele me virou, até
ficar de costas para ele e sorriu docemente enquanto a água fria corria
sobre o meu corpo, os restos de seu prazer descendo pelo ralo. Desligou a
água, e eu fiquei lá observando enquanto ele se aproximava e pegava as
toalhas. Secou meus ombros, meus seios, meu estômago e minhas pernas
antes de envolver a toalha ao meu redor, sob meus braços, e prendê-la no
topo. Ele não disse nada enquanto se movia pela divisão, pegando nossas
roupas e sapatos e dobrando-os perfeitamente em uma pilha com a minha
bolsa. Ele envolveu a outra toalha em volta de sua cintura e piscou para
mim, pegando sua mão livre e me puxando dali na direção do elevador. Ele
apertou o botão e esperou. Fiquei lá, segurando a toalha na minha frente e
olhando em volta, não querendo que ninguém me visse daquela maneira,
especialmente no Avalon. Ele olhou para mim e riu.
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fundo, o cheiro de sua colônia flutuando no ar. Eu me perguntei se o
mesmo aconteceu com ele na minha casa com o meu perfume.
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CAPÍTULO ONZE
Nathan
Acordar ao lado de Ruby foi algo que me fez sentir vivo, feliz e
parecia certo. Foi uma sensação estranha, e embora eu pudesse sentir-me
tentando afastá-la, não dava em nada. A noite anterior foi incrível. Comida
incrível, sexo incrível e depois um sono incrível com ela embrulhada em
meus braços. Ela era provavelmente uma das mulheres mais bonitas que eu
já tive na vida. Acordou não muito tempo depois que eu e entrou no
banheiro, onde eu estava tomando banho. Ela já estava vestida e me beijou
na bochecha, deixando-me saber que precisava ir para casa para que
pudesse se trocar para o trabalho. Eu estava triste porque não seria capaz
de ir com ela para o trabalho como eu esperava, mas quando ela me
mostrou aquele lindo sorriso, senti meu coração derretendo.
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jeito que eu gostava. Borrifei a colônia que Ruby amava tanto e saí do
apartamento.
— O que é isso?
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números, sobre como nossa empresa seria afetada por pegar parte de
nossas receitas e ativos, e investir em expansão, em vez de cortar milhares
de empregos e transferi-los para o exterior.
— Sua natureza política de como outros países lidam com seu próprio
povo e seus salários não é nossa preocupação, — disse ele. — Mas pense
desta maneira, essas pessoas podem não ter um trabalho de outra forma.
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tempo, e isso apenas se os acionistas concordassem com esse encargo
financeiro.
— Tudo bem, — disse ele em pé. — Bebidas hoje à noite naquele bar
em Exposé?
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alguém em casa e conversar sobre tudo. Alguém que não estava
diretamente conectado à empresa. Talvez um dia, mas, por enquanto, fui
ao bar com Chris e pedi um copo de uísque.
— Então, o que você faz?— Ela sussurrou em uma voz sensual. Foi
um pouco exagerado, mas a maioria das mulheres que eram agressivas o
suficiente para começar o jogo eram as que estavam dispostas a acabar
com isso. Ela era corajosa, mas eu não tinha certeza se estava de bom
humor. Tinha um monte de merdas em minha mente, e ela não era meu
tipo. Não que eu a tivesse verificado completamente.
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— Finanças, — eu disse com pouco interesse.
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CAPÍTULO DOZE
Ruby
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sempre foi professora, mesmo quando éramos crianças. Adorava
compartilhar seu conhecimento comigo, mas a maneira como ela olhava
para as causas e protestos me deixava louca. Eu tinha certeza de que nunca
havia encontrado ninguém mais no meio da estrada9 do que Lisa. Ela
sempre quebrou cientificamente todas as causas e olhou para os prós e
contras. A coisa era, ela nunca chegou a uma decisão concisa se algo era
ruim ou não. Ela acabou de aceitar que todas as situações estavam
divididas, o que não era a verdade aos meus olhos. Eu a amava, porém, sua
sensibilidade me manteve de castigo mais de uma vez, especialmente
porque eu tinha uma maneira de me tornar extremamente apaixonada
pelas causas pelas quais eu estava trabalhando. No momento em que meus
pés estavam prestes a levantar do chão, ela procurava e me lembrava que
eu tinha que ser mais sensata para qualquer um ouvir o que eu estava
dizendo e de certa forma, ela estava certa.
9The middle of the road – alguém que está ‘no meio da estrada’ é alguém que não vê tudo
apenas a preto e branco; que pesa prós e contras de tudo; e analisa tudo sobre todos os lados,
antes de se decidir sobre algo, o que nem sempre faz.
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— Uma aula a menos, — ela suspirou. — Faltam duas para terminar.
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— Não, ainda não, — eu disse. — Quero dizer, eu estava somente
pensando sobre isso. Se as coisas continuarem assim, não vejo como elas
não poderiam se tornar oficiais.
— Oh, deus não, — eu disse rindo. — Você sabe como os homens são
sobre esse tipo de coisa. Eu estou esperando por ele para puxar o assunto.
Não quero ser esse tipo de garota e não quero assustá-lo.
— O quê?
— Sim, fale logo, — eu disse. — Eu sei o que esse tom significa. O que
você está pensando?
— Eu não sei, Ruby, — disse ela olhando para mim. — Acho que
estou um pouco preocupada.
— Sobre o quê?
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outros normalmente nunca ficam com uma garota e muito menos se
comprometem com uma.
Eu conheci os playboys, até dormi com alguns deles, e não era assim
que Nathan agia de qualquer forma. Ele me ouviu quando falei, e eu sabia
disso porque ele tinha a capacidade de responder de forma inteligente. Não
era apenas ele me deixando falar para me sentir importante quando
estávamos juntos. Era como se estivéssemos em sintonia um com o outro.
Eu precisava tirar as palavras da minha irmã da minha mente antes de
79
deixar que me afetasse na maneira como eu estava me sentindo. Eu era
uma boa juíza de caráter, e nada sobre Nathan apontava para playboy, se
ele era um antes de me conhecer ou não. Eu não me importava com o
passado dele como Lisa achava que deveria. Tudo o que me importava era
o futuro dele e se ele me via como parte disso, como eu o via como uma
parte do meu.
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CAPÍTULO TREZE
Nathan
Embora eu soubesse que podia falar com Ruby sobre qualquer coisa,
havia várias conversas que me faziam sentir um pouco apreensivo ao
abordar o tema da terceirização. De suas outras visões sobre as coisas, a
maioria delas sendo visões que eu mesmo compartilhava com ela, eu tinha
a sensação de que já sabia como ela se sentiria sobre o conceito. Eu ainda
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não tinha me decidido sobre o que fazer, e poderia dizer que Chris estava
começando a ficar ansioso. O mercado estava bom, melhor do que em anos
anteriores e estava chegando a um ponto em que eu precisava capitalizar e
tomar uma decisão. A última coisa que queríamos era uma expansão no
exterior quando o mercado estivesse em baixa, isso não ajudaria ninguém.
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— Eu claramente lembro de você ter tido mais do que um aperto nos
meus seios da última vez,— ela riu.
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— Ei, querida, — eu disse. — Eu tenho que deixar você ir, tenho uma
reunião chegando.
— Uma viagem?
— Eu acho que antes que você possa tomar uma decisão ponderada
sobre terceirização, você deve ver alguns dos recursos que eu tenho
procurado, — disse ele. — Dessa forma, você pode ver como isso é feito em
primeira mão, em vez de mostrar o que você leu ou ouviu da mídia. Sei
como você gosta de explorar e se informar a partir da fonte.
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— Índia, — disse ele. — Hyderabad para ser exato. Tem uma
infraestrutura sólida, alguns aspectos de cidade e está classificada em
terceiro lugar nos principais destinos de terceirização no país e tem
algumas instalações respeitáveis. Eu posso dizer que isso pode fazer você se
sentir um pouco melhor, porque nos dá a mão de obra mais barata,
mantendo um mínimo de direitos dos funcionários.
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— Prometo que isso vai ajudá-lo a tomar a decisão que é melhor para
a empresa, — disse ele.
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— Eu vou levar Ruby, — eu disse.
Com sorte, ela ficaria tão animada com isso quanto eu.
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CAPÍTULO QUATORZE
Ruby
88
finalmente me sentei, sorri para ele, vendo-o terminar a digitação e afastar
o telefone. Ele sorriu para mim e olhou para a comida.
— Porquê?
Foi bom estar lá com ele, não passamos muito tempo na minha casa.
Eu não me importava, mas às vezes era bom estar em casa. Ele me seguiu
até à cama, batendo na minha bunda e piscando enquanto passava. Eu
90
podia sentir minhas bochechas esquentando, abri o armário e peguei minha
mala. Eu não tinha empacotado uma viagem há tanto tempo que nem sabia
por onde começar. Olhei para o clima na Índia em abril e fiquei surpresa ao
ver que ia ser mais quente que o inferno, mais de quarenta graus em alguns
lugares. Para onde estávamos indo era um pouco mais frio, mas só porque
estava na costa. Puxei minhas roupas de verão e comecei a passar por elas.
— Você deveria usar esse biquíni o tempo todo, — disse ele olhando
para o biquíni vermelho na caixa.
— Ok, tudo bem, — disse ele, caminhando até à cama e caindo sobre
ela. — Isso é confortável.
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vez na minha vida desejando que não tivesse tantas roupas. Quando
terminei, fui ao banheiro e levei os meus produtos de higiene, sabendo que
precisaria deles na manhã seguinte. Entrei no quarto segurando minha
garrafa de spray de cabelo.
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ficando confortável debaixo das cobertas. Coloquei minha cabeça de volta
em seu peito e assisti o velho filme em preto e branco na tela, sentindo seu
peito subir e descer enquanto ele respirava. Podia ouvir seu coração
batendo em seu peito, e era quase como uma canção de ninar me
confortando ainda mais do que eu já estava. Esse homem me fazia sentir
em casa, não importa onde estivéssemos. Eu estava nervosa em visitar um
novo país, mas saber que Nathan estaria lá era todo o conforto que eu
precisava.
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CAPÍTULO QUINZE
Nathan
Adormecer com Ruby no meu peito foi a melhor coisa que eu poderia
ter imaginado para ontem à noite. Nós dois dormimos profundamente em
sua cama, acordando e ouvindo o canto dos pássaros fora da janela.
Juntamos suas coisas e voltamos para minha casa, parando para tomar café
da manhã no caminho. Ela estava quieta mas contente, e eu não pude
deixar de pensar sobre como ela era bonita. Eu estava me preparando para
tirar minhas primeiras férias depois de não sei quanto tempo, e ia tirá-las
com esta mulher que estava mudando minha vida para melhor.
94
— Isso é melhor do que eu imaginava, — ela disse com assombro. —
Eu poderia viver nesse jato.
— Isso seria uma casa cara,— Chris riu. — Custa cerca de cinco mil
para usar uma hora de um desses.
— Sim, — eu ri. — Mas não é tão ruim, porque ele nos pertence e
quando não o estamos usando, é alugado para festas privadas. Ele meio
que se paga por si mesmo.
O carro nos pegou do lado de fora e nos levou para o Zafraan Exotica,
um restaurante nas Colinas de Banjara. O ambiente do restaurante era
perfeito com mesas à luz de velas e iluminação baixa. Solicitei uma mesa do
lado de fora, e apreciamos as vistas e sons da cidade indiana enquanto
jantávamos. Ruby estava tão curiosa, olhando ao redor, fazendo perguntas
ao garçom e absorvendo tudo. Quando ela se aquietou um pouco, eu a
olhei, atravessando meu braço sobre a mesa e pegando sua mão.
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— Obrigado por ter vindo comigo, — eu disse sorrindo. — Quando
descobri que estava vindo aqui, imediatamente pensei no quanto eu queria
trazê-la comigo.
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que tipo de impacto teria sobre essas pessoas, movendo minha empresa
para lá, ou pelo menos as vagas de trabalho da minha empresa.
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assistíamos, e ela se derreteu de encontro ao meu corpo. Beijámo-nos
apaixonadamente por um longo tempo, minhas mãos se movendo através
de seu cabelo. Ela baixou suas mãos até minhas coxas e parou no topo, seus
dedos apenas a centímetros de distância do meu pau já duro.
99
CAPÍTULO DEZESSEIS
Ruby
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já não pudesse ver o que era real e o que não era e prendi a respiração
enquanto as ondas de prazer tomavam conta de mim. Meu corpo se
contraiu nas mãos de Nathan, e deixei escapar uma respiração profunda,
relaxando de volta contra o travesseiro. Ele se sentou, limpando a boca em
seu braço e tirando as calças do pijama.
Movi minha mão e segurei suas bolas, arrastando minha língua até
seu eixo enquanto chupava forte e profundo. Sua mão segurou mais
apertado o meu cabelo e eu abri minha garganta, movendo-me mais e mais
rápido para cima e para baixo na sua ereção. Ele rosnou, puxando minha
cabeça para cima e segurando-a na ponta do seu eixo, seu pau vermelho e
pulsante na minha boca. Ele balançou a cabeça e tomou uma respiração
profunda, abrindo os olhos e olhando para mim.
101
— Porra, — disse ele sem fôlego. — Ainda não, eu não estou pronto
para gozar ainda.
Ele estendeu suas mãos para cima e puxou meus braços sobre minha
cabeça, segurando-os com uma mão e se apoiando com a outra. Apertou
seu corpo contra mim, empurrando lento e profundamente dentro de mim.
Ele se movia dentro e fora, sua corpo flexionando enquanto afundava mais
profundo e batia no meu ponto G. Fechei os olhos e segurei a mão dele,
sentindo seu corpo se esfregando no meu, meu clitóris sendo massageado
com cada impulso dos seus quadris. Eu podia sentir o quão duro seu pênis
estava, e eu sabia que não demoraria muito até ele explodir. Inclinei meus
quadris para cima e comecei a me mover contra ele a cada vez que ele
estocava em mim. O calor estava mais uma vez se formando na minha
102
barriga, e eu queria sentir a minha boceta se contraindo firmemente em
torno de seu eixo.
103
Nossos corpos permaneceram interligados por um bom tempo,
nossos corações batendo descontroladamente, e nossos pulmões
implorando por mais oxigênio. Quando recuperei meu fôlego, peguei sua
mão e a levei aos meus lábios, beijando-a suavemente antes de me virar
em sua direção. Ele rolou de costas e me puxou para perto dele,
descansando minha cabeça em seu peito. Eu podia ouvir seus batimentos
cardíacos diminuindo enquanto ele corria seus dedos para cima e para
baixo nas minhas costas. Minha mão acariciou seu peito suave e duro, e
percebi que meus sentimentos por este homem eram maiores do que eu
pensei que fossem.
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Sorri e descansei minha cabeça de volta para baixo, minha mente
trabalhando a um milhão de quilómetros por minuto. Olhei através das
grandes janelas panorâmicas e lembrei que não estava mais em Nova York,
estava na Índia. Excitação passou por mim ao perceber que tínhamos mais
alguns dias para explorar o belo país, e ninguém para estragar isso para
nós. Era o tempo sozinhos que precisávamos com apenas um compromisso
de trabalho e o resto da viagem exclusivamente um com o outro.
105
CAPÍTULO DEZESSETE
Nathan
— Ele ligou para me lembrar que temos uma coisa do trabalho para
fazer hoje, — eu gemi.
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— Então eu vou com você, — ela disse alegremente. — Você pode
mentir e dizer que eu sou sua secretária ou algo assim.
Ela riu alto quando minhas mãos fizeram cócegas em seus lados.
Coloquei minha cabeça em seu peito e respirei profundamente, ouvindo
seu coração bater enquanto ela esfregava minhas costas suavemente. Eu
poderia ter ficado lá durante todo o dia, ou durante o ano todo na verdade.
Sua pele macia sob o meu rosto era intoxicante, mas ela era mais sábia do
que eu e saiu debaixo de mim, pulando da cama e rindo. Minha cabeça caiu
nos lençóis, e eu gemi, estendendo a mão para ela, e ouvindo ela rindo se
esquivando do meu braço.
— Vamos lá, — disse ela. — Estou com fome, vamos tomar café e
fazer isso logo para que possamos voltar às nossas férias.
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acontecendo. Ainda não queria que Ruby soubesse sobre a terceirização e
fiquei agradecido em saber que o lugar seria excursionado fora do horário
de funcionamento. Quando Ruby terminou de se ajeitar, os funcionários
entraram com o carrinho de alimentos, e nós nos sentamos no pátio para
tomar nosso tradicional café da manhã indiano. Provamos roti, que era
como um pão de torrada, dosas, que são uma espécie de crepe à base de
lentilha com um chutney10 de honeyberry11, e algumas batatas temperadas.
Estava delicioso, e eu praticamente me empanturrei, comendo nervoso e
esperando por Chris dizer que era hora de ir.
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tendas, fazendo tarefas, algumas das mulheres segurando firmemente seus
bebês nus. Eu podia ver a tristeza nos olhos de Ruby enquanto passávamos,
e estendi minha mão para a sua. Ela sorriu calmamente de volta para mim,
e eu olhei para a frente, vendo o enorme edifício à minha frente.
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— O que vocês têm planejado para o resto do dia?
— Eu vou voltar para Nova York, — disse ele. — Vou mandar o jato
de volta quando chegar lá.
— Espere, o quê?
111
Com essas palavras, ela correu para um dos dois carros parados no
estacionamento e entrou nele. O motorista parecia confuso e começou a
sentar no assento do motorista, hesitando por um momento e, em seguida,
dirigindo para a saída. Eu fiquei ali em choque completo, sem saber o que
fazer.
112
CAPÍTULO DEZOITO
Ruby
113
alguém, ou pelo menos um ouvido para falar. Sairia caro, mas eu me sentia
tão sozinha e chateada.
— Olá?
114
— Ruby, — ela disse calmamente. — Eu não acho que ele quis te
machucar.
— Olha, eu nunca ouvi você falar de nenhum homem como você fala
de Nathan, — disse ela. — Você não pode acabar com isso por causa de
algo como terceirização. Você pode nunca mais encontrar outro homem
pelo qual você se sinta assim.
115
trazido apenas no caso. Tomei duas delas e esperei, sabendo que seria uma
boa hora antes delas fazerem efeito. A aeromoça me ofereceu uma bebida,
notando como eu estava chateada, mas graciosamente recusei, sabendo
que álcool não iria me ajudar na minha situação. Pressionei minha testa
contra a janela, observando as nuvens passarem, enquanto o avião voltava
para casa. Essas tinham sido as piores e mais curtas férias que eu já tinha
tirado, e estava começando a me arrepender de tudo que eu tinha dito e
feito. Depois de um tempo, meus olhos começaram a ficar pesados, e eu
adormeci, esperando que fosse passar o voo sem me acabar em lágrimas.
117
Tudo o que eu tinha feito na minha vida fora centrado em torno de
ajudar os outros, fosse através do contato direto ou segurando uma placa e
marchando pela rua. Eu não trabalho para a América corporativa, por isso
não, eu não ia perder meu trabalho para a terceirização, mas eu ia ser
afetada pelo efeito econômico que isso iria causar. Eu seria afetada pelas
pessoas que viviam na pobreza em torno de mim, e eu seria afetada pelo
fato de que a minha vida era controlada por um homem ganancioso em um
grande escritório em algum lugar. Pensei que Nathan fosse diferente.
Pensei que ele fosse um homem para o qual eu pudesse olhar e me
orgulhar de tê-lo ao meu lado. Como eu estive tão desesperadamente
errada sobre tudo?
Fiquei ali no corredor, lágrimas nos meus olhos, olhando para ele de
pé na porta. Não podia me mover ou falar e não tinha ideia de como iria
sequer ouvir o que ele tinha a dizer. Eu tinha me protegido por tanto
tempo, e num piscar de olhos, eu estraguei tudo por me apaixonar por
alguém que eu nem sequer sentia como se eu conhecesse mais. Eu não
sabia o que fazer.
118
CAPÍTULO DEZENOVE
Nathan
119
com tanta paixão, mas essa era Ruby, uma mulher apaixonada que se
doava pelo que acreditava, não importa o que ela estivesse enfrentando.
Quando pousamos, pulei no carro e fui direto para a casa dela. Isso
era onde eu estava, naquele momento, em sua porta, olhando para ela
como ela olhava para mim. Ela parecia totalmente perturbada, totalmente
desolada, e chateada como o inferno. Eu acho que a viagem de volta de
dezenove horas não tinha sido tão calmante como eu esperava que fosse.
Acho que se eu tivesse que passar muito tempo em um voo comercial eu
provavelmente estaria agitado também. Eu precisava começar a falar, e
esperava que ela escutasse o que tinha a dizer.
Avancei para dentro da casa e fechei a porta atrás de mim. Olhei para
Ruby parada ali no corredor, e só queria colocar meus braços em torno
dela. No entanto, com o olhar em seu rosto, percebi que isso era o mais
longe que podia ir naquele momento.
120
serviços para outros países, mas é extremamente caro. Chris vem
empurrando a ideia de terceirização em mim por meses, e eu recusei
repetidamente. Finalmente, quando ele veio até mim com a ideia de ver as
fábricas por mim mesmo, eu concordei, sabendo que pelo menos quando
eu recusasse novamente, ele saberia que tomei a decisão baseada em fatos
e na realidade, e não só nos meus próprios pensamentos e sentimentos.
Assim, mesmo antes da visita acabar eu já sabia que terceirização não ia
funcionar para a Pope, mesmo que isso significasse que expandir não iria
ser possível por um longo tempo.
— Eu não entendo por que você iria sequer considerar isso, — disse
ela.
121
e agora, isso me faz sentir como se ninguém tivesse conhecido porque não
é o seu verdadeiro eu, afinal. Sinto que fui enganada e não consigo
descobrir o porquê. Eu não posso fazer nada por você que você não possa
fazer sozinho. Eu não entendo Nathan, por favor, me ajude a entender.
Ela ficou lá olhando para mim, com os braços soltos e caindo para
seus lados. Eu podia ver a raiva começando a desaparecer, mas ela também
estava observando meu rosto, tentando descobrir se eu estava dizendo a
verdade. Foi a primeira vez que eu disse a ela que a amava. Eu sabia há
algumas semanas que esses sentimentos estavam lá, mas estava com medo
de admiti-los em voz alta. Eu estava com medo, que se dissesse a ela, tudo
mudaria. Estava com medo que ela não se sentisse da mesma maneira, e a
122
última coisa que eu queria era assustá-la antes que tivesse a chance de
sentir o mesmo por mim. No entanto, no momento em que ela saiu
correndo, deixando-me na Índia, com Chris, eu sabia que tinha que afastar
esse medo e dizer-lhe como me sentia. Eu sabia que se não o fizesse, se
guardasse isso e nunca dissesse, e ela decidisse não me ver mais, eu iria me
arrepender pelo resto da minha vida.
Ela ficou ali, com a cabeça inclinada para o lado por alguns instantes
antes de começar a caminhar em direção a mim. Ela estava perto do meu
corpo olhando profundamente em meus olhos, lágrimas transbordando em
seus olhos e lentamente escorrendo pelo seu rosto. Meu coração estava
disparado, querendo saber o que ela estava pensando, o que estava
sentindo, mas tudo que eu podia fazer era ficar lá e esperar. Pareceu uma
eternidade, um milhão de horas de pé e à espera de alguém para decidir o
123
meu destino. Ela limpou a garganta enquanto seu rosto se suavizou e ela
estendeu a mão, agarrando minha mão.
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EPÍLOGO
Ruby
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todos os protestos em que eu tinha estado envolvida. Ele imediatamente
nos fez uma doação significativa, ajudando-nos a levar as nossas
preocupações até Washington. Havia um longo caminho a percorrer pela
causa, mas eu me sentia muito mais optimista com Nathan atrás de mim.
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passamos. Ele havia sido o maior líder de torcida para mim quando me
mudei para o Avalon e estava tentando me acostumar com todas as
pessoas ricas que estavam me julgando em uma base diária. Depois de
algumas semanas, no entanto, eles descobriram quem eu era, e eles me
deixaram em paz. Acontece que Nathan Pope é conhecido como um
homem muito poderoso, mesmo que ele pensasse que isso fosse um
absurdo. Eu acho que o dinheiro ainda equivale a poder, apenas uma outra
coisa que me deixava maluca sobre a sociedade.
— O que é?
128
compreensivo para com os outros de formas que não só me melhoraram
como pessoa, mas têm melhorado a minha empresa como um todo. Dizem
que por trás de cada grande homem, há uma mulher ainda maior. Você
puxa as cordas, isso é certo, mas você puxa as cordas corretas. Não houve
um dia que passou desde a Índia que eu não agradeci ao Universo por me
permitir mantê-la na minha vida. Eu não quero nunca te perder de novo.
Eu sorri para ele e tentei pegar sua mão, mas ele já a tinha afastado.
Olhei para ele com curiosidade, enquanto ele se levantava de sua cadeira e
enfiava a mão no bolso de sua jaqueta. Lentamente tirou uma pequena
caixa de veludo preto e abaixou-se em um joelho. Engoli em seco, cobrindo
minha boca com as mãos e imediatamente comecei a chorar.
— Ruby Woods, você é tudo neste mundo que me faz feliz, — ele
disse. — Por favor, faça-me a honra de aceitar este anel e se tornar minha
esposa.
129
os dele. Eu podia sentir o amor pulsando através de cada parte do meu
corpo, circulando-nos como uma bolha no terraço. Puxei minha cabeça
para trás e olhei profundamente em seus olhos.
FIM
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