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Bryn
1 Empresas emergentes, iniciantes. Uma empresa emergente é uma empresa recém-criada, ainda em fase de
desenvolvimento e pesquisa de mercados. O termo tornou-se popular internacionalmente durante a bolha da internet,
quando um grande número de "empresas.com" foram fundadas.
—Eu cresci dois centímetros de largura. — Digo, chocada.
Ele ri, em seguida, seus olhos me observam abertamente.
—Que vergonha, você não está tentando ver se é verdade? —
Pergunto-lhe, franzindo a testa agora.
Ele dá de ombros casualmente, seus lábios se curvando nos cantos.
—Eu não posso ajudá-la. Algo tem que mudar.
—Por quê?
—Porque nada de bom dura. Mesmo você, pequena. — Um sorriso
toca aqueles olhos verdes dourados inesquecíveis.
Um arrepio me percorre. Porque…
Christos me reconheceu.
—Eu posso dizer que você é tão incorrigível como sempre. —
Balanço minha cabeça, mas estou sorrindo, realmente apenas aliviada
que ele me reconheceu.
—Eu tento ser. — Ele diz perigosamente.
Estou me sentindo quente, de repente. Não posso acreditar que
estou olhando para ele, muito, mas é como se eu não pudesse tirar meus
olhos dele. Ele parece dolorosamente familiar, mas ao mesmo tempo, tão
diferente, não posso deixar de procurar as diferenças em suas
características. A forma como o maxilar quadrado se ajustou ainda mais,
a forma como seu corpo foi preenchido com os músculos rígidos e
magros, que se movem e se ondulam sob suas roupas caras de grife. Não
posso acreditar que este é um cara que eu conheci uma vez.
Ele parece silenciosamente verificar minhas mudanças também,
seu olhar afiado me permitindo ver que ele parece aprovar tudo. Mesmo
o vestido que estou usando. —Você mudou o suficiente por nós dois. —
Digo.
—Mesmo. Como assim? — Ele pergunta.
—Você se tornou orgulhoso.
—Sério? — Ele ri, para si mesmo.
—Largura e altura também. Um pouco. — Acrescento.
—Qualquer outra coisa? — Pergunta, uma sobrancelha subindo.
—Você aprendeu como se vestir.
Ele parece bem em seu terno preto. —Esta coisa velha? — Sorri,
então se desloca para a frente, ficando sério. —O que posso fazer por
você, Bryn? Considerando que eu estou um pouco surpreso de ver você
aqui, estou ansioso para você saciar a minha curiosidade. — Seu olhar
se torna aguçado.
—Eu também não esperava estar aqui, — admito, e por um
momento quando olho em seus olhos, tudo o que vejo é alguém que eu já
vi antes. Alguém que pertenceu à minha vida há muito tempo. —Você
lembra quando tinha aquela paixão por mim e me disse que um dia eu
saberia qual era a sensação de jogar pedras na janela de alguém
querendo que ela abrisse? Eu estou meio que atirando pedras aqui.
—Não para cantar uma canção de amor para mim. — Ele diz, sem
rodeios, seus olhos fechando.
—Não. Bem, você sabe que nunca foi ... quero dizer ...— Não
exponha a sua rejeição a ele, Bryn! —É por algo melhor. Negócios.
—Continue.
—Eu sabia que ia te interessar. — Eu sorrio secretamente. —Então
é verdade que seu amor é o dinheiro agora.
—Ele devolve o que eu investi. Apesar de sua bunda não ser tão
suculenta como eu gosto. — Diz com indiferença.
—Uau. Não importa o quanto elegante você pareça, sua boca ainda
é tão grosseira como sempre.
—Obrigado. — Diz, os olhos sorrindo para mim.
Eu rio. Então fico séria e percebo que ele está esperando que eu
fale. —Estou à procura de dinheiro para iniciar, digo.
—Quanto.
—Cem mil.
—Eu não invisto menos de um milhão. — Ele gira seu uísque no
copo, olhando para o líquido.
—Bem, então, eu vou pedir um milhão.
Ele levanta as sobrancelhas, colocando o copo na mesa. —Não é o
quanto você quer pedir, é o quanto vale a empresa. — Suas sobrancelhas
sobem e fica com um olhar frio, intimidante.
—Vai valer mais de um milhão, confie em mim. — Blefei.
—Bom para você. Exceto ...— ele se inclina para trás com um
farfalhar de roupas, cada centímetro atlético do seu corpo vestido de
preto, flui sinuosamente como um felino com o movimento —
considerando que ainda tem que acontecer e eu vou ter que confiar em
você sobre isso, minha confiança precisa ser conquistada.
Esta versão do Christos é ainda mais intimidante do que o antigo,
infelizmente.
Eu tento esconder, mantendo a minha voz mais firme possível. —
Como é que se ganha a sua confiança?
—Eu lhe diria se estivesse interessado, mas não estou exatamente
certo se estou. — Ele me olha como se decidindo em silêncio.
Esse cara é o único cara no mundo que me enerva, desta forma, e
não consigo diminuir o batimento rápido do meu coração em meu peito
enquanto tento lembrar do que vim dizer.
—Eu tenho uma apresentação completa para você. Não estou
levando um não como resposta. — Pego em minha pasta.
—Querido. Você está pronto?
Ouço a voz feminina e vejo uma mulher linda caminhando para o
estudio. Christos continua olhando para mim quando se levanta e
alcança o celular que a mulher estende para ele.
—Nós terminamos aqui. — Responde a ela enquanto guarda o
telefone, seu olhar permanecendo em mim.
—Eu vou esperar por você no carro. — Ela inclina-se e beija o seu
queixo, as mãos abertas em seu peito, em seguida, envia-me um olhar de
reivindicação de mulher para mulher, antes de sair, com todas as suas
joias reluzentes e corpo magro.
Há um silêncio enquanto ele se aproxima, e por um segundo tudo
que eu posso ouvir é o som de uma descarga do banheiro, levando a
minha única oportunidade com um possível investidor para longe.
—Eu vou pensar sobre isso.
—Christos.
—Eu disse que vou pensar sobre isso. — Ele diz da porta.
—Por favor, — eu digo quando ele sai da sala. Curvo os lados da
minha boca: —Eu vou estar de volta amanhã. Mesmo horário? — Digo
em tom de brincadeira.
Estou surpresa quando ouço passos retornando. Ele faz uma pausa
quando nossos olhos se encontram. —Vou fazer contato, — diz erguendo
as sobrancelhas significativamente, —Se eu estiver interessado em ouvir
mais. — Ele balança a cabeça. —Foi bom ver você, Bryn.
—Foi bom te ver. Christos.
Bem, isso foi uma espécie de horrível.
Não, foi além de horrível. Saio do seu triplex e estou tão estressada
sobre o quão ruim foi que, em vez de ir direto para o meu apartamento,
ando ao longo do Upper East Side, porque ... bem, é algo que eu faço.
Caminhar. Isso me ajuda a pensar.
Mas estou tão traumatizada agora, que eu realmente não posso
pensar em nada.
Há um sentimento pesado no meu peito, um pequeno nó apertado
no meu estômago, e eu não consigo passar do momento em que Christos
entrou na sala e ... estava lá. No mesmo espaço. Depois de todos estes
anos imaginando ... só imaginando. Infinitamente. Sobre ele.
Ele estava um pouco distante, um pouco brincalhão, e um pouco
também ...
Sexy, uma pequena voz sussurra.
E ele ainda tem essa atração por você, garota.
Empurro esse pensamento assustador para o lado, mas não consigo
parar de pensar em Aaric.
Aaric excêntrico Christos.
É como Erick, pronunciado da mesma forma, mas com um A no
início. A primeira letra do alfabeto, o dobro da dose. Pode-se dizer que
descreve o homem perfeitamente. Nós nos conhecemos no ensino médio,
e ele sempre foi mais do que qualquer um poderia lidar.
Considerando o quão difícil tem sido conseguir um compromisso
com ele, o que parece continuar sendo o caso.
Ele sempre foi ... mais. Mais do que o padrão, sempre o primeiro. O
primeiro que você veria em uma sala. O primeiro que desafiaria os
atrevidos nas festas que ninguém mais faria. O primeiro a oferecer ajuda
quando necessário, mas também o primeiro a zombar quando você
estava fodido.
Ele me chamava de Lips2. E “pequena”.
E ele me queria.
Eu não estava interessada (pelo menos, nunca admiti que eu
estava). Ele deixou a cidade com seu irmão alguns anos depois que nos
conhecemos. E foi isso.
Portanto, este encontro foi meio que uma carta-trunfo. Não sabia se
ele se lembraria de mim, se ele tinha pensado sobre mim depois que foi
embora.
Doze anos é muito tempo, afinal.
Ouvi rumores sobre ele de amigos da velha escola, Jensen inclusive
(que manteve contato com ele quando foi embora). Ouvi falar o quanto
2 Lábios, boca.
ele mudou, como impiedoso, frio e ameaçador ele se tornou e não era
mais o cara descontraído que costumava ser. Não é como se ele estivesse
envolvido em negócios sombrios, mas ele é definitivamente um nome que
parece inspirar calafrios em outros homens.
Mesmo assim, todos querem que ele considere investir em suas
startups. Ele só considera empreendimentos arriscados, aventuras que
os bancos não vão tocar. Ser negado por Christos significa que suas
opções desapareceram e você está basicamente ferrado.
Eu realmente não quero estar ferrada.
Mas vê-lo esta noite, todo-poderoso e completamente avassalador,
estou pensando que posso estar me excedendo aqui. Jogando com os
meninos grandes em um negócio de jogo que eu não tenho certeza se sei
como jogar.
Christos claramente foi em frente com sua vida. Ele é podre de rico,
tem uma namorada linda, que o chama de querido, e é algum figurão em
Manhattan. Eu? Minha vida é pior do que era quando eu tinha dezessete
anos e estava no ensino médio. Depois que sua mãe morreu e ele saiu da
minha vida, foi como se o sol saísse com ele. Uma tragédia após a outra.
Eu estive lutando para encontrar o meu equilíbrio desde então.
Estive triste, tentando descobrir como e o que poderia preencher o
buraco e dar significado à minha vida.
Isso significa algo para mim. Minha inicialização. É o que eu sou
boa e o que me mantém ligada à minha mãe e meu pai. É também o que
eu aprendi a amar.
Tenho trinta anos de idade e em dezembro, vou fazer trinta e um.
Pensei que eu estaria casada e bem-sucedida nessa idade. Não sou
nenhum dos dois. Fiz as pazes com as coisas que não funcionam como
planejado, mas eu também ainda tenho sonhos e me mudar para Nova
York foi meu primeiro passo para provar o quão séria estou sobre eles. O
primeiro passo necessário para torná-los realidade.
Quando chego ao meu pequeno apartamento e percebo que a minha
colega Sara não está em casa ainda, me sento na minha cama com
alguns dos meus planos e esboços. A única coisa que me faz sentir bem
é me perder em meu pequeno mundo. Mas, quando pego minhas canetas
de desenho, não consigo me concentrar.
Pego meu laptop, ligo, e abro o navegador web.
Procuro a namorada Aaric Christos.
Miranda Santorini vem à tona. Ela é uma socialite de Manhattan.
Eles foram vistos juntos nos últimos três meses. O pai dela é proprietário
de alguns imóveis e Christos é o sucessor, alguns especulam.
Estou prestes a fechar o meu computador quando ouço a voz de
Sara. —O que você está olhando? É que, uau, alerta de tesão, é o Aaric
Christos?
Fecho meu laptop e viro. Sara colocou um anúncio na semana que
cheguei a Manhattan, eu respondi, nós nos acertamos, e estamos juntas
desde então. Mais nova do que eu dois anos, ela é alta e magra, uma
bailarina com um tornozelo quebrado e um coração de ouro, ela trabalha
como porteira em um hotel quatro estrelas no centro. Estou surpresa
que ela sabe quem ele é. —Como você o conhece?
—Todo mundo sabe quem é ele. Ele é lava3.
Gemo em desespero. —Ele é todo o vulcão.
—Como você o conhece? — Ela pergunta.
—Ele é um velho conhecido. Vi-o esta noite. — Esfrego as minhas
têmporas, que estão começando a pulsar da pressão de lembrar da nossa
reunião. —Ele parecia realmente bom. Ele é como McDreamy4 ficou
melhor depois que amadureceu. Deus, ele parecia tão confiante. Bem-
sucedido. Como se ele estivesse no auge.
Christos
18 horas atrás...
Bryn
Christos
8 anos atrás…
—Foda-se. — raspo a mão pelo meu queixo. Uma imagem dos pais
de Bryn vem à minha mente enquanto leio o jornal. Eu quero dar um
soco em algo.
—Christos? Você está pronto? — Uma voz feminina familiar
pergunta atrás de mim.
Fecho o jornal. —Dê-me um minuto.
Verifico o horário do enterro, olho para o meu relógio e percebo que
não há tempo para eu enterrar o meu próprio sangue, pegar um voo, e
estar lá a tempo para o dela. Mas não posso abafar o meu instinto de
protegê-la. Estar lá para ela.
Puxo a minha carteira, bato em um número de uma florista local, e
peço um buquê de gardênias. Seu favorito.
—A mensagem, senhor? — A atendente pergunta.
—Gostaria de estar aí. Amor. Aaric.
—Erick?
—Duplo A, R, I, C. Aaric.
—Consegui.
—Amor. Aaric. — Repito.
Sim. Não foi assim que planejei dizer a ela que a amava, mas eu iria
com isso de qualquer maneira. Hoje enterro alguém que eu nunca tive a
chance de amar.
Parece estúpido o jeito que nos prendemos nessas coisas agora.
Bryn perdeu os pais no mesmo dia em que perdi a minha garotinha.
Recito o número do meu cartão de crédito, desligo, deslizo o cartão
de volta na minha carteira, e agarro a minha jaqueta de couro. Muito
parecida com a que Bryn me deu uma vez.
O Cartão em relevo brilhante prata
Bryn
Christos
Oito anos e meio atrás...
Bryn
Christos
9 anos atrás...
Bryn
—Que porra é essa, ele disse que não há problema em perder o seu
dinheiro? Ele nunca faz isso. Ele está sempre ameaçando e ele nunca faz
investimentos se souber que vai perder, ele sempre sabe que vai ganhar
de volta alguma coisa. — Jensen diz, confuso.
Eu dou de ombros e puxo Natchez em direção ao parque, me
sentindo um pouco desanimada depois de dias pensando e não sendo
capaz de ampliar a minha proposta.
Por que Christos arriscaria seu pescoço por mim? Meu plano de
startup é um pedaço de merda. Minha maldita vida inteira é uma merda.
Eu tive três reuniões com Christos e ainda nada.
Aqui estou, em Nova York, uma cidade que ainda me perderia se eu
vagasse longe o suficiente, com um projeto que eu tive anos para
planejar e não está perto de acontecer, e cobiçando o homem de outra
mulher, incapaz de fazer meu projeto mesmo remotamente interessante
para ele.
—Por que não posso ser como você, Natchez? — Pergunto ao
Husky, acariciando por cima das suas costas enquanto ele vira a cabeça
e lambe a minha panturrilha nua. —Oh, você acha que está tudo
resolvido com uma lambida. Essa não é a vida real, amigo. Pelo menos
isso não é vida real para os humanos. Hmm? Mas dê-me outro? — Eu o
deixo cheirar a minha mão, e ele lambe os dedos, e eu rio alegremente.
Naquela noite, eu me sento com o meu computador, meus
desenhos, o meu plano. E me faço repetidamente as mesmas perguntas
que ele me fez.
O que irá diferenciar o meu negócio do deles?
O que posso oferecer ao mercado que é novo e diferente?
Deus. Olho para todo o seu sucesso e não consigo nem manter por
conta própria.
Mas estou fazendo isso.
Eu gasto todo fim de semana enjaulada, tentando dar sentido a este
meu sonho. Eu penso em meus pais e no que aprendi com eles.
Lembro-me quando abriram Kelly’s. Eu me lembro como costumava
fazer perguntas o tempo todo aos clientes. Esta camisa combina com
esta saia?
—Você é uma pessoa visual. Você vê coisas que não estão lá, —
minha mãe me diria. Tia Cecile iria chorar sobre as roupas simples, mas
muito bonitas que eu sempre usava. Posso incorporá-lo no negócio?
Na próxima segunda-feira, decido não ligar para Christos and Co.
Mas ir lá em vez disso.
Mais uma vez, a mulher sem-teto me pede dinheiro.
—Em breve. Deseje-me sorte. — Prometo, dando-lhe uma maçã que
eu trouxe para ela.
—Boa sorte. — Ela diz distraidamente, olhando para a maçã.
Espero pacientemente fora do seu escritório sua reunião terminar, e
quando Christos aparece na porta, eu me levanto.
Nossos olhos se bloqueiam e seguram.
—Eu quero falar com você. — Digo.
Ele levanta uma sobrancelha para mim, depois duas. Lançando um
olhar de repreensão para a sua assistente, ela começa a se desculpar, —
Ela se recusou a …-—
Ele acalma, fazendo um sinal de “cinco minutos”, e então acena
para o seu escritório. —Você sabe que é a primeira pessoa que apenas
entra aqui esperando ser vista porque acha que será?
—Bem, isso é importante. — Eu ando para a frente e sento em
frente a sua mesa quando ele senta na sua cadeira.
—Primeiro de tudo, eu preciso perguntar: por que você está me
ajudando?
Ele me lança um olhar. —Eu não estou ajudando você ainda.
—Eu acho que você está. Você está sendo mais do que generoso
com seu tempo e paciência.
Há um momento de silêncio quando nós olhamos um para o outro.
Christos então se inclina para trás, raspando o polegar ao longo do seu
lábio inferior quando olha para mim. —Você é responsável, você é
honesta, você aceita críticas bem, você não recua em sua concha e chora
por isso. Você vai e corrigi o que precisa ser corrigido, você tem visão, e é
isso que faz um grande empresário.
Deus, eu acho que meu coração saltou mil vezes, uma para cada
palavra. —Você quer dizer isso? — Eu pergunto.
—Você precisa perguntar isso?
O olhar que ele me envia claramente afirma que ele é um homem
que diz o que pensa...
Eu expiro e atiro-lhe um olhar de gratidão.
—Tudo bem. Então eu tenho uma grande ideia, — digo a ele
enquanto retiro a minha apresentação. —Eu até estabeleci um plano de
negócios. Além da nossa loja de departamentos central em Nova York, e
um site foda, ambos carregados com itens exclusivos que irei projetar,
juntamente com as marcas da moda das mulheres de vendas da House
of Sass será um serviço personalizado, moderno, um programa de estilos
de moda. Tenho aqui alguns estudos que provam que as mulheres bem
vestidas tomam melhores decisões e agem com mais confiança e obtém
mais sucesso quando estão confiantes sobre sua aparência. Eu quero
oferecer-lhes um aplicativo que irá agir como sua estilista pessoal, com
um simples toque de um botão. Posso?
Eu caminho para me aproximar, e Christos está quente em calças e
uma camisa branca, me observando com um brilho nos olhos quando
concorda.
Levo o meu telefone e mostro-lhe o pequeno aplicativo de teste que
eu experimentei com um desenvolvedor esta semana.
—Ainda não terminei, mas você tem as melhores pessoas em
tecnologia ao redor, — explico, corando quando percebo que isso deve
parecer tão rústico para ele. —Este é caseiro. Espero que com o seu
empréstimo ...—Viro-me para encontrar seu olhar, e olho para longe
quando percebo que ele está muito, muito perto, — o software pode ser
totalmente desenvolvido. Seu banco de dados pode incluir localização e
clima ... os produtos mais vendidos em volta de uma determinada escala
de quilômetros... sugestões sobre o que está no estilo, se você escolher
aumentar seu guarda roupa de primavera, outono, inverno e verão com
algumas peças imperdíveis. Se as tendências são cintos grossos, colares
de contas grossas, o que quer que esteja acontecendo.
—É como um assistente de compras e organizador de armário em
um. E isso pode ser acessível a todos, mesmo as pessoas com nenhum
orçamento. Tudo o que exigiria deles é menos de um dia para entrada de
suas peças no armário. Enviar foto (palavras-chave) e o software faz o
resto. Vai poupar muito tempo a longo prazo.
Eu clico em um botão que diz “noite”.
E aparece uma lista de três opções.
—Veja, são peças reais que eu possuo, — Eu digo, sentindo o olhar
por cima do meu ombro enquanto ele estuda.
—Está sugerindo blusas e calças, botas e cintos largos, porque isso
é uma tendência atual. E que é suposto ser legal esta noite. Agora ... se
queremos tornar isso mais ousado, podemos ter os usuários interagindo
uns com os outros. Eu posso dar à minha amiga acesso para o meu
armário, para pedir peças emprestadas ou votar em minhas roupas
sugeridas para minhas ocasiões.
—Não é uma má ideia. — Ele murmura. Impressionado.
—É incrível o que a roupa certa pode fazer por uma mulher. — Eu
digo, dando um passo para trás.
—Escolheu isso para você? — Ele faz um gesto às minhas leggings
preta e suéter comprido.
—Não, — admito. —Eu vendi meu guarda-roupa. Para pagar um
desenvolvedor de software para me ajudar a fazer isso. Mas eu mantive
algumas peças-chave, em sua maioria pretas ou brancas, o que eu posso
misturar e combinar. E o meu melhor par de sapatos, stilletos e botas. —
Sorrio. —Você percebe que não precisa de mais se eles são bem
escolhidos.
—Um problema, — ele franze a testa enquanto volta para a sua
mesa, dobrando os braços, —é o tempo que leva a entrada de um
armário.
—Eu pensei nisso. Mas se tivéssemos representantes em todos os
Estados, podemos cobrar uma pequena taxa, como noventa e nove
dólares, para um de nossos representantes ir à sua casa e passar uma
tarde inventariando o seu armário.
Pela próxima meia hora, discutimos as minhas ideias expandidas
na loja, e eu lhe digo por que acho que pode ser especial, como alvo as
mulheres da moda de todas as idades seria o ideal.
Ele parece vagamente interessado, até que sua assistente toca para
lhe avisar que o seu próximo compromisso chegou.
—Esta reunião está encerrada.
Eu rapidamente recolho as minhas coisas, odiando que o tempo
voou tão rápido. —Então, é um sim? Diga que é um sim, Christos. Você
quer dizer isso. Eu sei. — Blefo.
—Trabalhe nisso.
Seu sorriso é tão irresistível, estou sorrindo também. —Posso
esperar por você lá fora para falar um pouco mais?
—Não penso assim. Estou indo para a academia às 18:00h. —Ele
disca para sua assistente. —Mande entrar.
Eu me forço a sair, verifico para ver quanto tempo eu preciso matar
antes que seja 18:00h.
Estarei lá.
Eu: Ok, esqueça essa parte. Imagine que você encontrou Lyle.
Em nada, mas nesta pequena toalha. Como uma folha de figueira,
tão pequena.
Eu: É culpa do Christos. Fomos para uma sauna e ... fomos para
uma sauna.
Becka: E? Conte!!!
Becka: O que é?
Eu: Terrível
Terrível luxúria
Eu: Você não tem ideia dos músculos que ele envolve. E eu nem
vou falar do formato que estava sob sua toalha.
Christos
Há 12 anos
Ela me encontra no telhado enquanto a festa se dispersa dentro. Eu
estou olhando para o lago à distância, uma garrafa vazia na minha mão.
Bryn anda para frente, seus passos hesitantes. É como se ela
achasse que vou lhe pedir para ir embora. Não, eu nunca pediria a ela
para ir embora. Eu a desejo muito e a quero em qualquer lugar, somente
perto de mim.
—Você está aqui sozinho porque está evitando dizer adeus para
mim? — Ela pergunta.
Sua boca me deixa louco quando fala. Eu tento puxar a minha
cabeça no lugar e afastar isso. —Nah.— Sorrio.
Ela franze a testa para mim. Ela sempre me diz que sou muito
evasivo e teimoso, o único homem que ela nunca pode entender. —Eu
vou embora. Realmente. Se você não me quer aqui.
—Não vá. Vem cá, pequena. —Eu digo.
—Pequena?
—Você é uma coisinha pequena. Muito mais problemas do que
parece.
—Eu não tenho problemas.
—Os lugares que você leva os pensamentos de um cara ...puro
problema, pequena.
Ela sorri feliz, e senta ao meu lado, e graças ao vento, seu cabelo
voa no meu rosto. Escovo de volta, tentando não arrebatá-la entre os
meus dedos. —Você vai sentir falta de alguma coisa aqui? — Ela me
pergunta.
—Eu vou sentir a sua falta. — Sorrio. —Ei, você está triste?
Tem sombras nos seus olhos, mas ela balança. —O que? Você acha
que eu vou sentir sua falta? — Ela zomba.
Concordo com a cabeça seriamente. —Eu te levaria comigo se eu
pudesse.
—Eu não iria. — Ela franze o nariz.
—Você iria se eu lhe pedisse. — Sorrio, e ela ri, então ficamos em
silêncio.
—Acho que esta é a última vez que te vejo, hein. — Ela diz.
Olho para ela de perto. Se alguma coisa neste maldito mundo iria
me motivar a ficar aqui seria ela. Mas há um trabalho para mim em
Dallas, uma oportunidade para eu crescer. —Não mude, pequena.
—Vou tentar. E você. Seja bom, Aaric. A linha que você anda é
muito fina.
Eu rio. Ela olha para o horizonte, como se percebendo que é tarde
demais. As pessoas já deixaram a festa.
—Tenha uma vida boa. — Ela diz, batendo palmas com as mãos
uma vez. Como se fosse isso.
Eu franzo a testa. —Jesus. Eu poderia visita-la um dia.
—Mesmo? Tenho certeza que você não vai.
—Eu poderia te procurar um maldito dia.
—Por quê?
—Para provar a você que eu posso. Para mostrar a você o quão
longe eu fui.
—Você vai querer mostrar o grande figurão que você se tornou.
—É isso mesmo. — Eu pisco. —Adeus, pequena.
Seus olhos lacrimejam e quando me levanto e a puxo em meus
braços, pela primeira e última vez, realmente, ela soluça no meu ombro e
não consegue dizer o mesmo de volta.
01 :00 a.m.
Bryn
Christos
12 anos e meio atrás...
Bryn
Acordo com a cabeça latejando e rezando para não ter dito o que
tenho certeza que eu disse a Aaric na noite passada. Sobre meu cartão
V. Sobre possivelmente querer ter dado a ele.
Aimeudeus.
Eu não estou recebendo um empréstimo agora.
Eu não estou recebendo outra reunião nunca mais; estou certa
disso.
Eu preciso de uma distração ou não vou fazer nada o dia todo,
apenas me torturar por ontem à noite. Então rapidamente tomo banho e
me troco, pronta para convencer Sara para sair comigo, quando Sara
bate na minha porta.
—Bryn? Christos está aí fora perguntando por você.
—O quê? — Abro a porta, piscando, e logo atrás dela, em pé na
minha sala de estar ...
está Aaric.
Ele parece incrível. Ele está tomado banho, vestindo jeans pretos e
uma camisa de gola redonda de manga comprida preta, seus traços bem
definidos e perfeitos.
—Verificando para ver se eu estou trabalhando? — Provoco.
Eu estou apenas nervosa que ele está aqui.
—É isso mesmo. — Ele pisca e mergulha as mãos nos bolsos,
olhando para mim. —Quer ir para uma caminhada?
Ele pega dois cafés do Starbucks do balcão e me traz um, seu olhar
brilhando.
Eu engulo, odiando que ele provavelmente lembra tudo o que eu
disse ontem à noite. Sei que Sara está de boca aberta, e tomo o café
nervosamente e acrescento: —Eu adoraria dar um passeio.
Ele vai até a porta e abre para mim. —Prazer em conhecê-la, — ele
diz a Sara, e Sara me dispara um “meu amor!” Olhando com os olhos
arregalados.
Fecho a porta rapidamente atrás de mim e nós vamos para baixo,
em seguida, do lado de fora, a uma manhã de outono linda.
—Nós não vamos falar sobre a noite passada. — Eu aviso quando
saímos do meu apartamento.
Ele me lança um olhar perplexo, então sussurra baixinho, —Merda.
Algo aconteceu? Não posso acreditar que eu perdi. —Ele arrasta a mão
pela mandíbula como se verdadeiramente desapontado, e eu pego muito
rápido.
Eu rio, aliviada. —Obrigada.
Seu sorriso se aprofunda por um momento. Ele toma um gole do
seu café. —Então, você está gostando de Manhattan?
Faço a varredura das ruas movimentadas quando nós vamos para o
SoHo. —Eu não conseguia dormir nas primeiras duas semanas. Eu me
senti mais estimulada, todo o tráfego, os pedestres, o ruído, coisas para
fazer, as luzes e a vida. — Sorrio. —É uma selva.
Ele pisca para mim.
—Não para os fracos de coração. — Continuo.
Ele apenas sorri.
—Mas agora, eu estou me tornando viciada, — acrescento. —Eu
não posso ir dormir sem andar pelas ruas todas as noites. Eu estou
apreciando as noites frias. Agora, acho que a cidade é excitante. —Olho
para ele. —Você sente falta de casa?
Ele olha em frente pensativo, o sol brilhando em seu cabelo. —
Austin nunca foi como uma casa para mim. Suponho porque me mudei
para lá por apenas alguns anos, não havia nenhuma razão para eu ficar
lá depois que a minha mãe morreu.
—Sinto muito sobre sua mãe. Lamento que você foi embora.
—Sim, bem. — Ele joga seu café no lixo, dando de ombros
casualmente e, em seguida, sorrindo, lento como um lobo. —Você foi
uma das poucas razões que eu esperava ficar.
—Mas ...? — Eu digo.
—Mas você não merecia um macaco de graxa. — Ele lança um
olhar severo, como se eu fosse a culpada por seu sucesso. —Você sentiu
minha falta. — Ele afirma.
—Tanto que eu não conseguia dormir à noite. — Exagerei,
revirando os olhos.
—Tanto que você está corando agora. Então você sentiu a minha
falta? — Ele parece satisfeito.
Eu rio. —Bem, eu estou corando porque é verdade, eu senti sua
falta. Aposto que você quase não pensou em mim depois que foi embora.
—Você iria perder a aposta. — Sua voz baixa, tornando-se rouca.
Batidabatidabatida.
Escondo a minha reação, tomando um gole do meu café. E depois
outro, e mais um.
Nós acabamos indo para Chelsea, andando pelas ruas, vendo
vitrines enquanto conversamos.
Faço uma pausa e perscruto as galerias de arte, admirando as
pinturas no interior. —Eu sentiria falta de Nova York agora, se eu tivesse
que voltar. Apesar de eu ter chegado durante o verão, o calor, as latas de
lixo fedorentas, você não pode superar uma cidade como esta.
—O fedor é uma droga no verão. Melhor no outono.
—Tudo é melhor no outono. Até mesmo a moda. —Eu me
movimento para os transeuntes. —Eu adoro a moda daqui, é tão variada.
Ele segue a minha mão em movimento, e rezo para que ele não
perceba a maneira que estou tentando desviar a minha atenção para
longe, quando tão acessível ele parece agora, tão alto e quente, tão
infinitamente Aaric Christos. Meu “e se”.
—Eu normalmente não percebo, — ele diz, me olhando. Ele para de
andar e aproxima o olhar sobre mim, seus olhos se estreitando ainda
mais enquanto seus lábios curvam alegremente, seu olhar calmo me
dizendo que ele definitivamente notou o que eu estou vestindo agora.
Pulmões, você está indo bem por aí?
—É um dos seus? — Ele faz um gesto para o meu jeans recortado e
um top que eu fiz de dois tops recortados que estão em camadas,
costurados estrategicamente no lugar.
—Sim, bem, os jeans são calças jeans normais, mas ... eu fiz os
cortes no joelho. Eu remontei este top com duas camisas velhas que eu
tinha, sobrepondo. Eu ...—Percebo que ele está olhando para mim, e
coro. —Não tenho certeza se você quer saber os detalhes dessa.
—Tenho certeza que eu não me importo de ouvir você falar sobre
isso. — Ele sorri, e inclina a cabeça para trás. Para obter um melhor
olhar para a minha catástrofe.
—Qual é o propósito destes cortes? — Ele faz um gesto para os
cortes nas minhas pernas.
Corpo! Calma por favor! —Eu ... bem, acho que mostrar um pouco
de pele nunca é uma coisa ruim. — Estou respirando muito difícil.
Ele abaixa, franzindo a testa, e acaricia seu polegar ao longo da pele
nua do meu joelho. —Bom para quem? O usuário ou o espectador? —
Ele se endireita, sua expressão perplexa.
—Eu ... suponho que ambos. O portador tem o prazer de ... bem,
sentir um pouco de ar contra sua pele e de ... possivelmente sentir um
pouco de atenção que ela pode almejar vindo em sua direção.
—E o espectador ...?
Meus pulmões, coração e estômago estão todos no modo caos.
—Bem, o espectador vai encontrar ... algo para olhar, ele pode
achar interessante ... que poderá ter mais sob a superfície.
Ele olha para baixo em minhas pernas, em seguida, para o meu
rosto.
—As roupas não são apenas sobre se vestir. — Eu continuo sem
fôlego.
—Elas expressam, quem você é, e prepara o palco para como você
quer ser tratada, como você quer ser vista.
Ele enfia as mãos nos bolsos e olha para a frente. —Você está
dizendo que você tem controle sobre a forma como você é vista pelos
outros, dependendo da forma como se apresenta.
—Sim. Eu estou. — Nervosamente viro o meu cabelo para trás à
medida que começo a andar novamente, o ar entre nós fica carregado,
não posso acreditar que não é o ponto focal de um relâmpago. —Digamos
que eu estou vestindo roupas confortáveis e que eu só quero estar me
sentindo confortável, ser tratada amigavelmente, — explico —Talvez se
eu gostasse de ser tratada mais sensualmente, eu usaria um vestido
curto, com decote, algo que envia a mensagem de que eu quero ... bem,
desde a festa que eu estou indo.
—Você não queria seduzir quem você estava vendo hoje com esta
pequena roupa? — Ele me lança um olhar sério, bastante rígido.
—Não! Claro que não, é a minha roupa mais simples.
—Eu não engulo isso. — A inclinação do seu maxilar se acentua um
pouco enquanto ele aperta.
—Eu ... honestamente! — Eu rio.
—Você não estava com a intenção de direcionar os pensamentos de
um cara porra louco, senhorita Kelly? Querendo saber o que está lá
embaixo? — Ele exige incrédulo, puxando meu top com um sorriso
brincalhão.
—Christos, você está me provocando?!
—Você está brincando com o mundo, pequena. Esta roupa inteira
está provocando o mundo.
—Vamos lá! — Eu rio histericamente, balançando a cabeça em
negação. —Eu estava indo levar um cachorro para caminhar mais tarde
hoje. — Eu me defendo.
—Cães e bebês. Isso não é um velho truque?
—Por quê? Você já usou? — Provoco. —É assim que você pegou
Miranda Santorini?
Seu sorriso desaparece e o mesmo acontece com o meu.
Eu poderia morder a língua por dizer isso, ugh.
Brinco com minha xícara de café vazia, e de repente ele pega da
minha mão e joga em uma lata de lixo por onde passamos.
O silêncio cai entre nós. Sinto uma sensação de peso no meu peito
com o pensamento dele andando comigo de volta para casa em algum
momento mais tarde.
—Você sabe, eu chorei quando você partiu. — Sussurro, olhando
para os meus pés.
Seus olhos ficam cintilantes quando compartilhamos um olhar para
o lado, e ele parece tão lindo agora, eu iria tirar uma foto dele, se
pudesse. —Você ficou com a minha única blusa boa molhada, — ele diz,
olhando divertido.
—Aimeudeus. Eu sinto muito.
—Eu não sinto. Eu não queria que ela secasse. — Ele roça o polegar
sobre meu rosto, e eu rio para esconder a forma como o meu corpo
inteiro queima e borbulha sob seu toque.
Tentando suprimir a minha reação, digo-lhe: —Você é um jogador
filha da puta.
Ele olha para mim com surpresa fingida. —Eu não sou. Eu juro que
eu não sou.
—Você joga bem o jogo.
Ele ri, balançando a cabeça enquanto continuamos caminhando.
Quarteirão após quarteirão. —Nunca foi um jogo com você.
—O que você está fazendo agora? — Estreito meus olhos, confusa.
Mas verdade seja dita, eu quero que ele continue. Eu nunca quero
que ele pare de me provocar. Olhando para mim assim, com aquele
brilho brincalhão, como um homem que conhece o seu efeito e não
hesita em usá-lo.
—O que estou fazendo agora? — Ele franze a testa, pensativo e olha
para a frente. —Caminhando pela estrada da memória, no meio da ...—
ele olha para o letreiro —20th Street.
Eu sorrio, torcendo as mãos quando nós continuamos caminhando,
apenas duas pessoas em uma cidade enorme. Tenho certeza de que ele
está acostumado à esta cidade, mas eu não estou. Eu ando nela para me
lembrar do meu tamanho no grande alcance das coisas, uma partícula
minúscula nesta galáxia.
Eu ando nesta cidade para ver o que as pessoas fazem aqui, falam
aqui, o que vestem, se parecem tristes ou felizes. Cada um de nós com
um sonho, misturando todos nossos destinos, todos tentando fazer
nossas experiências aqui no mundo mais interessante.
Sucessos, amor ... as coisas que fazem tudo inebriante.
Não consigo pensar em um momento mais embriagante que eu
experimentei em Nova York até agora do que andar com ele.
Intoxicante.
Meu “e se”.
Eu não quero que isso acabe, mas estou ciente que isso está
terminando com cada passo que damos em direção ao meu apartamento.
—Obrigada por me verificar. — Digo, olhando para baixo para evitar
os olhos perspicazes de perceber a minha decepção que o nosso tempo
juntos não durou uma vida inteira.
Eu me afasto e ouço a sua voz.
—Bryn. — A maneira como ele diz meu nome provoca um tremor
agradável pelas minhas pernas quando ele para na porta. —Há um
jantar que eu estou oferecendo no próximo fim de semana, no sábado à
noite. Eu gostaria que você conhecesse algumas pessoas importantes.
Pessoas que podem, eventualmente, ajuda-la, lojistas, designers,
profissionais de marketing. Vista uma de suas peças,parecida com um
milhão de dólares. Consegue?
Eu sorrio, meu coração dando um salto recorde em meu peito. —
Consigo.
Yoga
Bryn
Christos
13 anos atrás...
—Ei. Você aí, garoto mecânico? Venha consertar meu carro. —
Algum babaca grita.
Estou inclinado sobre um capô quando algo bate no meu ombro.
Olho para o meu ombro, em seguida, para o chão, onde uma casca de
banana caiu.
Levanto minha cabeça para encontrar o cara me irritando. Eu lhe
mostro o dedo do meio, antes de notar algo se mover ao lado dele.
Bryn Kelly.
Meu estômago congela. Ela sorri para mim, se desculpando do
banco da frente.
Eu não sorrio.
Inferno, eu não suporto vê-la com ele.
Continuo trabalhando, mas o idiota não vai aceitar um não como
resposta.
—Ei. Você. Conserta o meu carro agora? Eu tenho um encontro
quente à espera.
—Kyle, pare. — Ela sussurra com raiva.
Bato o capô fechado. Ela pula um pouco. Olho para ela, em
seguida, para ele, e ando para a frente.
Bato em seu capô. —Abra. — Digo.
Ele abre. —Agora nós estamos conversando. — Diz, claramente
satisfeito.
Eu me inclino, mexo com os cabos, e fecho.
—Está arrumado.
—Quanto lhe devo? — Ele conta as suas notas.
—Tudo em casa. — Sorrio enquanto ando de volta para a loja, em
seguida, o vejo através do canto do meu olho, enquanto ele tenta ligar.
Nada acontece. —Idiota. Eu só precisava trocar o óleo. Agora ele não
quer porra ligar!
Pego um pano e limpo os meus dedos enquanto volto para a vintage
que estou trabalhando. Sobre o capô, eu o ouço discursar.
—Eu vou te processar! Eu vou processá-lo por sua vida maldita!
Bryn pula para fora e está no telefone. Dez minutos depois, o pai
vem pega-la. Ela abre a porta da sua caminhonete e levanta a cabeça
para olhar para mim. Eu paro de trabalhar e a vejo.
Eu vejo o jeito que ela sobe no carro, a maneira como ela
nervosamente explica o que aconteceu para o seu pai, e a forma como
olha para mim, antes de sair.
Quando eles se afastam, ela sorri para si mesma. Um doce sorriso
tímido, sinto todo o caminho até os meus testículos malditos.
Moron Kyle avança. —Você está duro por Bryn Kelly?
Não digo nada. Viro para trás, sobre meu trabalho.
Ele está tentando comprar uma briga, mas eu tenho coisas
melhores para fazer.
—Ela é muito boa para você. — Ele cospe no motor.
Eu me endireito, pego o meu pano, e limpo. Ele entra para falar
com o gerente. Eu posso ser demitido, mas sei que não vou ser. Eu
trabalho nos fins de semana, trabalho à noite, eu trabalho de graça.
Trabalho para esquecer que a minha mãe está doente e o meu futuro e
de Cole parece uma merda. Trabalho porque sou bom nisso. Mas, apesar
de tudo, faço uma carranca de irritação.
Porque eu quero essa garota? Ela é boa demais para mim. Mas eu
tenho planos, e uma tonelada de merda de ambição, e se eu seguir meu
caminho, que eu pretendo, não serei sempre um macaco de graxa.
Um dia, vou possuir os idiotas donos das terras, com este caminho.
S.o.l.u.ç.o
Bryn
Eu quero fazer uma boa impressão sobre ele, e acho realmente que
estar livre para me misturar será o caminho a percorrer, então chego
sem um acompanhante na cena do jantar, com um vestido com as costas
nua, que cortei e costurei eu mesma, e uma atitude alegre que
rapidamente leva um golpe quando digo meu nome na porta e entro.
A música clássica toca ao fundo, e estou instantaneamente
impressionada com os arranjos florais simples nas mesas de banquete,
ousadas e cromadas.
Não é um grande evento. Mas o tipo de pessoas que estão aqui não
são numerosas no mundo, para começar. Duzentos dos, ricos, agitadores
de alta potência de elite da cidade. De banqueiros (eu reconheço alguns)
para os comerciantes, para os tubarões de negócios bem sucedidos como
o meu possível próprio investidor.
Eu sinto uma picada na parte de trás do meu pescoço, e quando
olho, ele está lá. Ele está sentado em uma mesa ao lado de um casal, e
sinto a minha respiração na minha garganta quando percebo que ele
está olhando para mim. Sua expressão pensativa. Seus olhos curiosos.
Tento não notar o quão quente ele parece em seu terno cinza com o
cabelo penteado para trás, longe da sua testa. A camisa de botão preta e
sem gravata. Ele sorri para algo que o casal diz e desvia o olhar por um
segundo, e eu rapidamente viro e tento encontrar uma taça de vinho.
Vou precisar dele hoje à noite.
—Ei, baby.
Olho para o homem de cabelo roxo com uma bebida na mão. Parece
que ele é um artista. Cabelo longo em um rabo de cavalo, olhos um
pouco vermelhos. Acho que ele está drogado.
—Quer uma bebida? — Ele pergunta.
—A que você batizou, amigo? Não, obrigada. — Eu me afasto
quando ele agarra meu braço para me girar de volta para encará-lo.
—Como você saberia se nem ao menos tomou um gole, mal-
humorada? Vamos lá, não seja assim. — Ele diz em uma tentativa óbvia
de ser encantador. —Estamos aqui para nos misturar. Conhecer um ao
outro. Não estamos? —Ele pisca. —Eu sou Yael o cérebro por trás de
cada campanha bem sucedida que você vê em toda parte.
Meu coração salta quando sinto o calor de um corpo atrás de mim.
Um aroma agradável de sabão me envolve, e meu estômago aperta
quando reconheço o cheiro. Ninguém mais teria esse efeito em mim.
Eu sinto os dedos na parte inferior das minhas costas e sua voz tão
perto do meu ouvido que o calor da sua respiração derrama ao longo das
costas do meu pescoço. —Eu vejo que você conheceu Yael. — Ele diz.
Sinto-me corar e aceno.
—Você exagerou a cocaina hoje à noite? — Christos pergunta a ele.
—Apenas seguindo meu coração. — Ele sorri.
—Siga o meu conselho, vá mais devagar.
—Christos, — o homem diz, ficando sóbrio instantaneamente. —
Vamos lá. Eu estava nervoso, certo? Eu quero seus trabalhos.
—Eu convidei você aqui para mostrar aos meus parceiros o que
você tem para oferecer. Lamento que você não decidiu trazer o seu
melhor para a mesa. — Ele acena para mim. —Ele ainda é bom. Você
pode considerá-lo no futuro. Se nos desculpar, Yael.
Eu inalo enquanto ele me afasta. —Isso foi desagrádavel — digo e
chego impulsivamente para pegar a taça de vinho da sua mão. Seus
dedos acidentalmente tocam os meus. Um milhão de formigamentos
correm até a ponta dos dedos e no meu braço, me fazendo querer
esfregar o toque para longe.
Por favor, Deus, eu não preciso dessa complicação.
Baixo o vinho, franzindo a testa para ele, enquanto ele franze a
testa para mim.
—O que?
—Eu lhe disse para parecer como um milhão de dólares.
—O quê? — Eu suspiro, piscando em choque quando ele sorri
lentamente, predatório.
Este homem é letal. Seu rosto não está estragado por excesso de
beleza, somente ângulos esculpidos e características masculinas. É
muito atraente. Mais do que um rosto perfeito, sua imperfeição atordoa
você. Todo mundo parece olhar para ele, para ele.
Ele se inclina para a frente. —Você parece ter confundido seus
milhões com bilhões, perversa Senhorita Kelly.
Ele pisca, e todo o calor no mundo se instala dentro do meu
estômago.
—Está bem para se misturar?
—Sim. — Digo.
Ele sai e passa a noite conversando com todos, exceto comigo.
Ele é claramente o homem mais poderoso na sala, mas sua atitude
é calma. Ele está no controle, subjugado, embora sua energia é uma
pulsação, magnetizada, uma coisa elétrica visível de longe.
Eu tento ignorá-lo quando faço o meu caminho através da sala, me
apresentando para as pessoas. —Você está trabalhando com Christos?
— Alguém me pergunta.
—Eu ... bem. Eu poderia estar. — Não sei o que dizer. Quero dizer,
ele está perguntando. Ele parecia interessado.
Isso é quando percebo que ele tem outras pessoas aqui, pessoas
como eu, a quem ele está priorizando com suas apresentações. Começo a
suar.
Ele me envia um sorriso em toda a sala.
E é isso.
Eu começo a ficar realmente chateada.
Eu exalo e vou para fora para pegar um pouco de ar quando ele me
segue. Eu nem sequer chego às portas quando o sinto atrás de mim e
viro.
—Seu filho da puta, você está brincando comigo. Você não está
interessado no meu startup!
Ele levanta as sobrancelhas. —Eu estou.
—Por que você me trouxe aqui? Eu não sei o que responder quando
as pessoas me perguntam sobre o nosso negócio. Meu negócio. Que pode
nem mesmo acontecer.
—Você realmente acredita que não vai?
Eu enrugo meus lábios.
Ele me pega pelo queixo. —Você é a mulher mais incrível que eu já
conheci. Tenho toda a confiança que você não só vai ficar em seus pés.
Você vai voar.
—Se você acredita tanto em mim, prove. Diga sim. Me dê o dinheiro.
Faça alguma coisa! — Resmungo.
Seus olhos perdem seu brilho, e em seu lugar, uma tonalidade
dourada em chamas assume-os quando ele enfia a mão no bolso. Muito
lentamente, puxa um cheque. —Eu estava planejando dar a você no final
da noite.
Ele me faz olhar para baixo quando o entrega: um cheque com o
meu nome nele e uma figura de seis dígitos.
Não acredito no que estou olhando.
Minha mão treme quando pego dele. Eu dobro ao meio e coloco na
minha bolsa, minha garganta ferida. —Obrigada. Eu ... desculpa por ter
exagerado ...
Eu quero chorar. Ninguém fez nada assim por mim. Eu pisco e me
afasto, indo para o banheiro.
Eu jogo água no meu rosto, em seguida, seco e me apresso para
voltar. Christos está de pé com Cole, e a mesma mulher que estava
sentada quando cheguei, está de pé com eles também.
—Ei, mocinha. — Cole diz.
—Olá e adeus, Cole. — Eu digo, sorrindo enquanto o abraço.
—Você está indo?
Concordo. —Tenho alguns cartões de visita e eu estou inspirada
para debater comigo mesma agora que Christos disse sim. — Sorrio
nervosamente, e Cole franze a testa.
—Doce, ser convidada aqui é um sim automático. — Ele diz, como
se fosse óbvio.
Sinto o calor no meu rosto quando percebo que devo ter soado
como uma idiota desesperada por Christos agora. —Bem, é oficial, — eu
digo, ainda evitando o olhar dourado de Aaric. —E ele não vai se
arrepender. Bem, boa noite! — Aceno para todos os três quando ouço a
voz rouca de Christos.
—Ele — ele especifica, —irá levá-la para casa. — Ele pega o casaco
nas costas da cadeira.
—Oh não, eu vou pegar o trem. Obrigada. Boa noite.
—Eu insisto. — Diz, advertindo. Baixo.
Ele coloca o casaco e pega o celular da mesa.
Faço uma pausa, ofegante quando nossos olhos se encontram
enquanto ele guarda seu telefone. É como se ele soubesse que eu estava
tendo um momento no banheiro das senhoras. —Eu não quero que você
tenha que sair do seu caminho. — Digo.
—Eu não vou. — Ele acena para mim, com a voz um pouco macia.
Cole percebe algo fora do seu tom de voz e muda também.
—Vou cair fora Therese. — Cole exclama.
—Obrigado, boa noite. — Aaric diz sem se comprometer, colocando
a mão na parte inferior das minhas costas enquanto me leva para fora.
Nós vamos para o seu carro. Eu estou tremendo. Ele coloca o braço
em volta de mim e me puxa para o lado dele.
Eu pressiono mais perto.
Seu pequeno ato de bondade que me faz sentir aceita,
compreendida. Sinto como se ele me visse, e faz com que eu perca o
equilibrio.
Deslizo em seu carro quando ele abre a porta para mim, apesar dos
meus esforços anteriores para evitá-lo. Pensei que iria parecer íntimo e
parece. Ele é um homem poderoso, atraente e eu sou apenas humana.
Sinto o cheiro do couro do carro e de Aaric, quando ele desliza por
trás de mim, fecha a porta, e diz ao motorista seu discurso de Park
Avenue.
O carro se dirige para o tráfego.
Eu me viro, e ele segura meu queixo e pressiona seus lábios nos
meus.
À primeira vista
Christos
14 anos atrás...
—Ele é o cara novo. O mais velho. Ele foi reprovado por dois anos
porque sua mãe está doente.
Bato meu armário fechado, ciente das especulações em volta de
mim e Cole.
Examino as salas para minha classe quando vejo a parte de trás da
cabeça de uma menina, e bloqueio meus olhos nela. Nela. A menina que
estava na loja na semana passada com o pai dela.
Meu peito parece pesado. Minhas pernas bambas, cada músculo do
meu corpo está pronto para atacar. Hesito por um segundo, ciente dos
olhares curiosos sobre mim, então vou para a frente e converso com ela e
sua amiga.
—Oi, — digo, minha voz um pouco mais baixa do que eu esperava.
—Eu sou Aaric.
—Bryn. — Ela diz, em troca, um rosa nas bochechas.
Ela se vira e sai com sua amiga, mas quando abre a porta para a
sala dela, ela olha para mim com um sorriso no rosto.
Olho para ela. Bryn.
Eu não sei o que é, mas não posso tirar meus olhos dela. A maneira
como ela olha. A maneira como ela anda. O jeito que ela sorri. O jeito que
ela fala.
O soco dos nervos perfura, uma sensação de balde d'água de ver o
meu futuro em seus olhos.
Negócios
Bryn
Bryn
Fecho os olhos.
Oh Deus, como posso enfrentá-lo?
9 Sigla de Hand of Sbab que descreve a maldição anormal que pode ser colocada em uma organização (por
exemplo, uma empresa pública, equipe esportiva, etc.) que faz com que ela seja inexplicavelmente baixa em um curto
período de tempo.
10 Sem vergonha.
eu estava apenas ... eu apenas tive um colapso emocional, um pequeno.
Pensei que ele estava brincando comigo. Então ele me deu o cheque e eu
me senti como uma idiota ... e me senti grata, e ele simplesmente ...
trouxe as suas memórias de volta. Foi uma noite estranha. Acabou.
Agora eu sou toda negócios. —Eu tenho que ser.
—Ele deu-lhe todo o dinheiro?
Eu encontro o seu olhar assustado. Sinto-me tão chocada quanto
ela parece. A minha startup realmente vai acontecer? Vou realmente ser
capaz de vestir as pessoas, ajudá-las a escolher suas roupas com o
mínimo esforço, e desenhar as minhas próprias coisas? —Mais do que eu
estava pedindo. Eu preciso gastá-lo melhor do que nunca. Você quer
modelar?
—Desculpe-me?
—Você quer ser Modelo…
—Quando e onde.
—Em breve. Eu preciso falar com Christos, mas vou lhe dizer mais
quando ele me der uma luz verde sobre tudo.
Bryn
Bryn
Na verdade, não é estranho porque ele puxa para fora, e ainda está
duro, e ele me vira, me faz molhada novamente, e me fode novamente.
Lá, dobrada.
Nós não falamos, isso poderia arruinar, mas os nossos corpos
fazem e falam por nós, com as mãos, a boca sugando, seus gemidos e os
meus gemidos, a forma como nos movemos, como os nossos corpos não
concordam com as palavras que às vezes dizemos, como estar perto é o
que nascemos para fazer, como desejamos instintivamente ser.
Quando ele me pede para gozar, gozo mais forte para ele, eu gozo
uma segunda vez, e parece que gozo mais intenso. Mais intenso porque
ele queria isso.
Ele está respirando com dificuldade em meu ouvido momentos
depois, e eu estou lutando para respirar.
Eu realmente acho que precisava disso. Foi uma boa maneira tirar
isso do nosso sistema. Ele se levanta e me ajuda, e então me ajuda a
reorganizar minhas roupas.
Ele olha para mim e há intimidade e calor lá. Eu olho para baixo.
—Isso foi realmente o melhor sexo que já tive. — Ofego quando ele
se afasta e vai até sua janela.
Ele arrasta a mão no queixo, olhando para fora, ombros largos e
quadrados.
—Deus, você é um idiota.
Eu começo a sair. Ele me para, a mão no meu cotovelo. —Venha
para casa comigo esta noite.
—Para que?
—Para mais do que isso.
Eu exalo. —Então você gostou também.
Ele olha para a minha boca.
O olhar me derrete, me aquece, é tão cru. Eu suspiro —Você é um
idiota. Eu não vou a lugar nenhum com você até que admita. — Inclino
meu queixo, mas por dentro realmente anseio ouvi-lo. Nossos olhos
seguram um impasse.
—Coloque a mão na frente da minha calça.
—O que?
—Coloque.
Eu coloco. Ele está realmente duro. Eu esfrego. —Será que você não
gozou? — Um sorriso curva meus lábios. Estou brincando com ele.
Ele olha para mim, intensificando o calor.
—Oh meu Deus, você tem pré-sêmen saindo já ...
E quando suspiro ele se move rapidamente para pegar a minha
boca e me beijar estúpidamente. Longo e lento.
—Eu posso sair às sete horas. Por que você não me encontra no
lobby quando eu terminar?
Ele para a minha mão, em seu pau duro, mas não a tiro. Posso
senti-lo, duro e pulsando enquanto tento engolir. —Eu tenho um
encontro com Natchez. Um dos meus cães. Mas eu posso usar um
computador enquanto você termina ...
—Use meu laptop.
Eu erguo a minha mão longe do seu corpo quente e pego o seu
laptop, então começo a levá-lo para fora.
—Você pode ficar aqui se quiser.
Eu paro no meio do caminho. Olho o local de couro na sala de estar
do seu escritório e a mesa de café de vidro. —Isso vai servir. — Sorrio, e
ele sorri brevemente antes de se dirigir para trás da sua mesa para
trabalhar.
Em seu laptop, encontro uma pasta intitulada Bryn. Eu clico sobre
ela. Imagens minhas aparecem. Algumas, de quando eu era mais jovem,
outras de agora.
Olho para o meu colo. Ele está de mal-humor hoje, mas uma parte
de mim sabe que estive lhe dando um tempo díficil sobre nós. Sobre mim
e ele. Não posso imaginar o quão frustrante eu fui, e como é difícil para
ele me ver todos os dias também, e talvez eu queira coisas que continuo
lutando contra.
Quando Aaric termina, fecho o seu laptop e levo de volta para sua
mesa.
—Você tem uma pasta chamada Bryn em seu computador. — Eu
me sinto corada, e sou tão incapaz de parar o rubor como sou de não
sorrir. —Eu tenho uma também, mas na minha mente. Chamada Aaric.
Ele olha para mim, as sobrancelhas erquidas.
—Eu tenho dois “e se”, na minha vida que sempre me machuca
pensar. Você é um deles, Aaric. — Admito.
Ele se levanta e empurra a sua cadeira, apoiando-se sobre a mesa,
atencioso. —Qual é o outro?
Eu hesito.
—A noite em que meus pais morreram, eles me ligaram, eu cheguei
em casa à meia-noite. Me preparava para dormir. Às 00:55h, pensei em
ligar de volta, mas me convenci de que seria melhor se eu ligasse no dia
seguinte.
—00:59h é a hora que o fogo começou. — Ele diz.
Eu aceno, minha garganta, de repente apertada.
Seus olhos com uma sombra, e por um tempo ele não diz nada.
—Quando Leilani entrou em trabalho de parto, eu estava viajando a
negócios. Ela acabou em algum hospital de merda. Minha filha não
conseguiu. — Ele me olha por um longo momento. —Pensei que eu não
queria ela. Eu me convenci que isso aconteceu porque eu não a queria.
—É claro que isso não aconteceu por causa disso. Ela não estava
em seus planos. Nós não poderíamos saber.
—Nós deveríamos.
—Mas não o fizemos.
Ele estende a mão para tocar o meu ombro, olhando para o meu
rosto. —Ei. O fogo não foi culpa sua.
—Nem a morte da sua bebê é sua.
Ele olha para todo o meu rosto, em seguida, para a minha boca. —
Alguns e “se,” você nunca consegue saber, Bryn. — Ele diz.
Eu pisco, mergulhando a cabeça em consentimento. —Às vezes você
tem outra chance. — Eu digo.
Quando seguro as minhas lágrimas, ele define o polegar sobre meu
lábio inferior e me beija. É apenas um beijo suave quando ele diz, —Eu
vou te levar para casa.
E eu pergunto se ele pode me levar para Natchez em vez disso, só
porque eu quero prolongar isso. Só porque, mesmo quando
conscientemente eu quero colocar distância entre nós,
inconscientemente eu pareço querer outra coisa.
Nas estrelas
Bryn
Não consigo dormir. Não consigo comer. Isso é mais. Isso é mais do
que eu jamais imaginei ser possível. Ele, o quanto eu quero ele. O quanto
eu me importo. Eu me debato e viro a noite toda, pensando em nada,
mas em Christos e o quanto eu quero ser corajosa, e pela primeira vez na
minha vida me deixar cair sem me preocupar. Deixar-me apaixonar por
ele, o cara que eu estou me apaixonando desde que tinha dezessete
anos.
Sempre fui confiável e equilibrada. Cautelosa, você poderia dizer.
Mas essa cadela se foi. Essa era o meu eu jovem. A adulta me diz que
sim, vá para ele, você entrou na desse cara desde o momento em que o
viu, engordurado e gostoso na loja. Eu quero tentar e ver onde isso vai,
mas estou com medo que ele vai acabar machucando meu coração,
mesmo em cima da prateleira mais alta, onde eu o coloquei. Mas quem
estou enganando? Não está mais na minha prateleira, está na dele. Há
muito tempo.
Na manhã de sábado, leio o meu horóscopo para o fim de semana.
Caro Cappie,
As estrelas estão se alinhando para você! Se você já teve suas
esperanças em um certo alguém, esta semana pode ser o momento
em que vocês dois podem levar o relacionamento para o próximo
nível. Basta ter paciência, como se costuma dizer, Roma não foi
construída em um dia ...
Não sei como me sinto sobre isso. Não diz nada sobre o que
acontece se você pular de forma imprudente em um romance proibido.
Não, eu não sou totalmente a Cappie que o horóscopo está falando.
Mas uma vez Becka me disse que seu signo solar não é a único a dar
uma pista sobre a metereologia. Ela usou uma ferramenta pouco útil na
internet para descobrir o meu ascendente, com base na hora em que
nasci. Então leio Peixes em seguida.
Caro Peixes,
Cara, você deve estar emocionado com o alinhamento duplo
que tem ajudado um pouco este mês, e com Marte de volta em boa
forma após retornar para casa de virgem, você deve estar pronta
para os negócios e lazer, ambos! Mantenha seu olho em seus
objetivos e não se esqueça de se divertir um pouco neste mês de
agosto, enquanto Vênus viaja à sua quinta casa do amor e da
criatividade.
Caro Touro,
Após Mercúrio retornar à casa da sua irmã, Virgem, durante o
mês de julho, você está de volta em plena forma e capaz de se
comunicar. Agora é a hora de resolver os detalhes do plano
profissional que você está segurando em banho-maria, e se um
relacionamento parece díficil e desabando das estrelas, lembre-se o
universo sempre nos ajuda com correções de curso para arrumar o
que está quebrado ou aprender a deixar ir.
Eu formigo.
Lilás suave.
E sob a camiseta?
Nada.
Acabei de tira-la.
Borboletas no meu estômago quando leio a sua resposta.
Tire o resto.
Coloque um dos seus vestidinhos
E me encontre lá embaixo em 20 minutos.
Ele me leva para casa e anda comigo até à minha porta. Sara está
na cozinha e, obviamente, pega rápido o suficiente quando o vê.
—Você é bem-vindo para ficar, Christos. — Sara diz quando nós
caminhamos para a área de estar.
—Ele está de saída. Meu chefe tem um pau grande. Quero dizer,
meu chefe é um pau absoluto. Eu preciso do meu descanso.
Os olhos de Sara ampliam, Christos apenas ri.
Ele se inclina. —Eu não sou seu chefe, mas quando você precisar
de alguém para ser seu chefe na cama ligue para mim. — Ele pisca.
—Você está certo, você é meu parceiro de negócios. Você ofereceu a
massa.
—Talvez você devesse me oferecer uma bebida.
—Christos, vamos lá, minha companheira de quarto está aqui ...
—Para a minha desvantagem. — Ele concorda, seus olhos
escurecendo. —Boa noite, pequena.
—Boa noite, Aaric.
A porta se fecha, e eu levanto a minha mão para Sara. —Não
pergunte.
—Eu tenho! — Ela reclama enquanto me segue para o meu quarto.
—Vocês dois estão ...?
Eu me jogo para baixo na minha cama. —Você me desafiou a ir
atrás do que eu queria.
—Então?
—Então, eu fui, — digo, tonta enquanto abraço meu travesseiro e
rio. —Sara, eu não consigo nem lidar comigo mesma agora. — Gemo,
virando à minha volta e olhando para o teto, vendo seu rosto quando
gozei para ele, seu rosto quando ele gozou em suas calças comigo. A
expressão mais sexy imaginável no seu rosto sexy-como-foda.
Quinta avenida
Bryn
11 Aplicativo.
Pegamos um carro preto e vamos do Brooklyn a Manhattan. É hora
do rush, mas fazemos em cinquenta minutos.
Eu normalmente viajo de metrô, de modo que vejo New York
quando o sol se põe, enquanto andar na parte de trás do carro com ele
me deixa sem fôlego. Crescendo, eu sempre quis conhecer New York. E
agora eu dividia um apartamento aqui com Sara, e esta grande cidade
parecia como casa, finalmente.
E ao meu lado está Aaric, o rapaz do meu passado que não é mais
apenas um menino, e não está mais apenas no meu passado. Ele é
muito mais um homem, muito em meu presente. Meu coração está
batendo em emoção quando um pouco de formigamento quente entre as
minhas coxas cresce com a sua proximidade e porque ele tem a mão na
minha coxa, descansando em seu assento como se sua mão pertencesse
ali.
Gosto da maneira como isso me faz sentir demais.
E me excita, é verdade, que ele é um pouco mais avançado. Ele está
mais descarado agora, como um homem, acho que porque ele também
sabe que eu não sou mais uma menina. Eu sou uma mulher, e eu posso
receber mais. Ele pode empurrar ... apenas um pouco mais.
Eu engulo em antecipação.
12 Lembranças.
—Eu nunca fui legal. Não é por isso que você nunca veio para mim,
pequena?
Ruborizo com a cor de tomates secos, olho para longe e mudo de
assunto. —Eu tinha medo que você fosse ... bem, alguém crucial. —
Digo, e seus olhos estão rindo quando olha para mim.
—Eu não me arrependo de ter esperado. — Deixo escapar.
—Você não pode dizer isso.
—Eu posso. Caso contrário, tudo isso ... eu estaria perdendo tudo
isso. Esta noite.
—Você está gostando desta noite?
—Você não tem ideia. — Admito, deslizando a minha mão até o
pulso e, em seguida, de volta para baixo, para a sua.
—Sinto muito sobre sua mãe. Posso lhe dizer que ainda sinto falta
dela. Faz-me querer ... abraçá-la.
—Uh? — Ele pergunta, intrigado sobre o que quero dizer.
Impulsivamente, eu saio, e Christos me permite pressionar o rosto
em seu peito e envolvê-lo em um abraço. Ele vira a cabeça, entre os
meus seios, e deixa lá, tremendo. Oh Deus, ele está chorando? Espio
para baixo. Ele está rindo.
O bastardo está rindo.
—Eu posso me acostumar com isso. — Ele murmura, deslizando as
mãos em volta da minha cintura.
—Seu pervertido. Eu estou tentando lhe dar o abraço que eu queria
dar cada vez que pensava em sua mãe doente e morrendo e você
cuidando dela, fazendo malabarismo com a escola e um trabalho, de
uma só vez.
Estamos sorrindo quando nos endireitamos.
—Está bem. Quero dizer, dói, mas está tudo bem. — Ele para,
sorrindo e seus olhos são um pouco sérios e ternos quando olha para
mim. —Você é doce. Inteligente, engraçada. Única. Eu acho que a pessoa
que precisa de um abraço é você.
—Por quê?
—Você é como uma criança de quatro anos de idade, por quê?
Porque eu disse isso? — Ele sorri.
Ele me agarra pela parte de trás do pescoço e me puxa para seus
braços. Sério, sendo envolvida por esses braços grossos parece muito
bom.
Eu amo como brincalhão ele está sendo comigo agora. Como é fácil
falar com ele. E lhe dizer coisas.
Nós vamos para o apartamento dele com a mão ainda na parte de
trás do meu pescoço, apertando-me ao seu lado. Eu estou quente no
momento em que entramos, enquanto pegamos vinho e lanches.
—Então, quando você teve a ideia para House of Sass? —Ele
pergunta.
—Não sei. — Dou de ombros. Eu me estabeleci em um dos sofás,
enquanto ele cai alguns centímetros de distância, no mesmo sofá e
derrama vinho para nós. —Acho que alguns anos depois que meus pais
morreram, depois que a minha tia Cecile morreu, e eu saí da faculdade.
Eu estava atraída por coisas que você pode tocar fisicamente. Eu não
considerava ficar no lado da tecnologia do negócio até que você me pediu
para torná-lo maior.
Ele me entrega uma taça de vinho. —A tecnologia tem crescido por
anos, e eu vejo continuar a crescer.
—Eu realmente gosto do fato de que vamos ter os dois-uma loja
física, mas um consultor virtual. Acho que eu era anti-tecinologia por um
tempo, simplesmente porque eu li um estudo que prevê que, no nosso
futuro, muitas das nossas experiências seriam virtuais, e qual é a
diversão nisso? Quer dizer, um beijo virtual não é como um real, você
está beijando o ar.
—Isso seria um negócio que eu iria buscar, uma experiência virtual
onde você pode sentir o cheiro da pessoa que você ama, tocá-lo, ou pelo
menos enganar o seu cérebro em pensar que você está com eles.
—Mas você não está e você sempre saberá que você não está. — Eu
discordo.
Ele deixa sua taça de vinho. Posso dizer pelo brilho malicioso e a
elevação desafiadora da sua sobrancelha, que ele envia em minha
direção, que ele está tramando algo. Ele levanta a tampa de uma
pequena caixa incrustada de marfim na mesa de café, e extrai algo
prateado. —Vamos testá-lo. Feche seus olhos.
—O que?
Ele para-obviamente esperando que eu faça o seu lance. Estou
tentado ignorá-lo, exceto que há esse brilho de maldade pura nos seus
olhos e quero saber o que está causando isso. Então eu fecho meus
olhos, sorrindo, e sinto escovar baixo sobre as minhas bochechas. —Eu
estou tocando em você ou não? — Ele pergunta.
—O quê? — A vibração no meu coração, causada pelo toque na
minha bochecha está provando ser muito perturbadora.
—Este é o meu toque, ou é a ponta desta caneta? — Ele pergunta
novamente.
Inalo, mantendo meus olhos fechados quando eu me concentro no
sentimento. Seu aroma está muito perto; não consigo me concentrar
realmente. Ele cheira como meus anos do ensino médio, como os meus
desejos mais secretos, e como um sonho. Inalando um bom cheiro, eu
exalo com relutância. —É o seu dedo. — Digo finalmente.
—Por que você diz isso?
—Porque! — Eu grito exasperada. —Você é o, tipo possessivo
egoísta, que não iria dar a uma caneta o prazer de fazer algo que você
quer fazer.
A diversão pega a sua voz quando tento abrir meus olhos, e ele
coloca as pontas de dois dedos sobre minhas pálpebras para deixa-los
fechados novamente. Perto do meu ouvido, ele diz, —Novidade. A caneta
não tem sentimentos ou prazer, enquanto eu tenho, tenho que
concordar. Qual dedo?
—Eu não sei. Não se importe comigo. —Eu exalo exasperada, meus
olhos ainda fechados enquanto tento me concentrar no sentimento. —É
o seu dedo mindinho.
—Você tem certeza?
—Sim.
—Positivo?
—Sim. Espera ... é o seu dedo do meio.
—Abra seus olhos.
Eu olho para baixo e vejo o dedo mindinho, então sinto meu
estômago queimar de desejo por ele para continuar me tocando, e para
esconder a minha reação, eu rio.
—Seu instinto estava no local. — Ele diz.
—Então eu estraguei tudo. Agora eu. — Estendo a mão para a
caneta. —Tudo bem, então feche os olhos.
Ele fecha.
Eu olho para ele, tentando determinar onde tocá-lo e com o quê.
Paro e só olho para ele. Não aguento o sentimento pesado que tenho no
meu peito, como se houvesse um gigante pressionando o pé no meu
peito.
Deus, ele é tão lindo. Eu simplesmente estou me divertindo muito
com ele esta noite. Sempre era fácil falar com ele, eu sempre ansiava por
sua companhia, mas era difícil suportá-la sem sentir todas essas
mesmas coisas que estou sentindo agora.
Eu sou mais velha agora, tenho um pouco menos de medo delas,
um pouco mais curiosa sobre o que elas significam pulando ... então
aqui estou eu, olhando para seu rosto esculpido, seus traços fortes, o
nariz, a testa, e seus lábios cheios completos e até mesmo as pontas
loiras dos seus cílios descansando contra suas maçãs do rosto.
Eu me inclino, e pressiono o polegar em seus lábios,como ele fez
uma vez, e então pressiono meus lábios em meu polegar e a facilidade
que meu polegar vai para baixo para que os meus lábios estejam
tocando, pressionando intimamente, contra a sua boca plena, perfeita.
Então sim, eu o beijo, um beijinho na boca, me sentindo feliz,
despreocupada, leve.
Talvez alta na noite agradável.
Quando volto para trás, ele abre os olhos. Eu também.
Ele aperta a mandíbula, envolve meu rosto com as duas mãos, e
abre a boca, inclinando a minha cabeça para me beijar com mais força.
—Eu preciso fazer xixi. — Digo, e rio-gemendo quando percebo que
eu disse isso em voz alta.
Eu salto para os meus pés em minha urgência.
Ele ri e balança a cabeça, seus olhos percorrendo meu corpo, da
cabeça aos pés.
Eu me dirijo para o quarto de hóspedes, faço as minhas coisas,
então saio para a grande área da pia e lavo as mãos. Meu olhar é preso
pela vista fora do quarto. Eu o sinto se aproximar como uma tensão
puxando a minha barriga.
—Vamos para a cama, pequena. — Ele sussurra em meu ouvido
enquanto arruma o ombro do meu vestido um centímetro pelo meu
braço. —Minha cama. — Ele especifica, beijando a curva redonda do
meu ombro.
Ele me vira para encará-lo com uma mão, e eu estou sem fôlego
quando vejo o olhar em seus olhos enquanto ele me leva até lá.
Ele me libera dentro do seu quarto, caminha para puxar as cortinas
fechadas, então lentamente vira para me olhar no no meio do seu quarto.
Estou tão nervosa e tão ansiosa que eu não consigo respirar direito.
—Venha aqui.
Eu vou, porque ele pede e porque eu quero, muito.
Ele me puxa para perto.
—Você está me deixando louco, você sabe. — Ele diz, com a voz tão
sexy e rouca.
—Eu sei. Você faz o mesmo comigo. Você é um espelho.
—Eu sou? Você pode ver como linda você é para mim na maneira
que eu olho para você, não é?
Eu não me canso da sua aparência, na verdade, mas eu não posso
falar.
—Você pode ver o quanto eu quero você, pequena?
Ele acaricia a mão pelo meu lado. Meu corpo nunca respondeu
assim para qualquer tipo de estímulos, vivo ou não.
A primeira vez que ele tentou me beijar eu estava com medo e ainda
assim tão animada sobre isso, virei na cama durante toda a noite,
imaginando o que teria sentido e qual seria o sabor. Bem, ele tem gosto
de chuva e canela e hortelã. Estou surpresa como é deliciosa a
combinação.
Eu me inclino mais perto. Meus mamilos endureceram como
pérolas. Eu queria apenas beijá-lo, como fizemos da última vez, mas sua
mão vai para os meus seios, pegando um suavemente enquanto ele
segura meu rosto em sua outra mão e me beija um pouco mais. Estou
tremendo, e eu não sei por que, porque não estou com nem um pouco de
frio. Minhas paredes estão para baixo, meus medos se foram, minhas
reservas se foram. Nada permanece, mas seu toque e sua boca, e quando
ele recua para olhar para mim, apenas seus olhos permanecem. Verde
dourado, sem fim, e ardentes com proteção, possessividade e luxúria.
Não há mais nada aqui, neste quarto. Os sentimentos. Os sons.
Eu estou abalada.
Sentindo os meus seios dentro e fora.
O que é isso?
Eu não sei, mas sei que não deveria ter mais medo.
Sei que ele sabe que eu quero algo que poderia levar a mais. Que
ele é o homem que eu consigo imaginar tendo mais.
Eu quero ele tão mal, mais, mais, mais, eu tremo para ele.
Ele acaricia com as mãos pelos meus lados.
Eu estou aqui, tremendo. Já sou dele, em todos os sentidos. Ouço o
silêncio do seu silêncio e toque.
Eu olho para sua figura na escuridão.
Entre todas as sombras, o escuro, substância viva dele.
Forte, altamente vibrante e vivo.
Aspiro e o seu cheiro se derrama em mim.
Seus olhos me observando.
Eu nunca vi um verde mais escuro, ouro mais escuro, um olhar
mais escuro nele.
—Abraça-me. — Sussurro. Seus braços veem em volta de mim.
Memórias borbulham, dele.
Carregando caixas para mim na Kelly’s.
Perseguindo alguns caras que estavam tentando chamar minha
atenção na cafeteria.
Olhando para mim enquanto eu visitava a loja.
Olhando para mim enquanto eu saía da escola, enquanto eu
cheguava na escola, nos corredores.
E eu ... pensando nele, quase demais.
Christos está olhando para mim agora, meu corpo ainda vestido,
mas de alguma forma a minha alma completamente nua para ele.
Christos puxa para baixo o meu vestido e expõe os meus seios, sua
mão guiando para baixo em meus quadris e mais abaixo, ainda, para
reunir em meus tornozelos. Ele tira o meu sutiã, e me segura com a mão
e suga meus mamilos franzidos, e eu acaricio a sua dureza sobre suas
calças.
Nós não nos beijamos na boca. Eu não sei se é para evitar mais
intimidade ou para desfrutar da sensação do toque, tudo tão intenso,
construindo e construindo, enquanto seus dedos deslizam sobre a minha
pele nua.
Ele começa a beijar minha boca, tudo isso enquanto tira a camisa,
desprende as calças, e coloca a camisinha. Seu pênis de repente
pressiona a minha entrada, e então ele me abaixa sobre o tapete,
urgente.
Estou tão cheia que não consigo respirar por alguns segundos.
E ainda assim, eu quero mais do que é ele. O que ele tem. Dele.
Cantarolo no fundo da minha garganta enquanto ele se move em
mim, me estendendo até o limite, enchendo-me ao máximo. Sinto os
músculos da sua parte de trás das costas sob meus dedos.
Ele lambe a minha garganta e sobe até os cotovelos e me observa;
seus olhos estão perversamente escuros e sexual enquanto ele arrasta a
sua mão pelos meus lados e aperta minha bunda, me puxando para
cima para tirar tudo dele.
Estamos começando a nos mover fora de controle, mais rápido e
mais rápido, minhas unhas nas suas costas, e sua boca em toda parte.
Ele sussurra algo contra a ponta de um dos meus seios, mas não posso
ouvir sobre os sons fortes da minha própria respiração.
Ele está me montando, movendo-se em mim, e é assim que eu
quero queimar, para que ele queime comigo.
Cru e primitivo, físico.
Estamos nos movendo, fazendo sons de acasalamento, sons de
calor e luxúria.
Ele puxa para fora e, em seguida, de volta, e eu arco minhas costas
e levanto os meus quadris e rolo a minha cabeça de um lado para o
outro enquanto o prazer continua construindo. Ele agarra meus quadris
e leva o que ofereço de boa vontade, impulsionando em mim com a mais
deliciosa disposição, mas realmente forte e com golpes rápidos.
Eu o levo em mim e ele me leva. Eu não sei quem toma e quem dá
aqui. Mas Christos está tomando de mim e me dando tudo o que eu
quero, mesmo quando ele toma de mim tudo para longe.
Ele diz palavras que são calorosas. Ímpias. Perversa Senhorita Kelly.
É uma dança de corpos e uma batalha de controle enquanto
fazemos amor, ninguém quer ganhar ou perder.
Então ele goza, ele goza comigo, e logo ele está deitado ao meu lado,
com os braços em volta de mim, sua boca na minha, nossas respirações
muito rápidas para falarmos.
E eu.
Eu deito aqui e acaricio as minhas mãos sobre seu cabelo,
memorizando a textura. Parecendo tão viva com cada um dos meus
sentidos acentuados, parecendo tão ligada que não me lembro de estar
sem ele.
Talvez não somos perfeitos, mas aqui, eu me sinto perfeita para este
homem e ele para mim.
Isso só parece como se talvez, por acidente, ou ilusão, ou algum
milagre, ou por um planejamento divino, nós somos apenas ... certo um
para o outro.
Como eu sempre temia, e em parte esperava, que seria.
A queda
Bryn
13 A propósito.
Ele pisca, e eu sorrio feliz e fujo para baixo ao longo da sua mesa, onde
estou sentada, sentando um pouco mais perto dele.
—O que você acha dos nossos representantes visitarem as casas
dos nossos clientes em trajes modernos de mecânicos no azul arrojado.
Do tipo que você costumava usar. Estamos ajustando seus armários, faz
sentido.
Ele sorri, olhando para o meu pequeno vestido por um segundo
quente antes de olhar nos meus olhos. —Estou mais para ternos.
—Você não se viu.
Ele ri e pega o New York Times, enquanto estou sentada. —Vamos
nos ater ao básico. O software vende seu produto, não a roupa mecânica
que seus representantes usam.
Ele abre o jornal para continuar a ler o que estava lendo antes de
eu chegar. Na parte de trás do papel, vejo um artigo sobre o lançamento
do Café Society. —Woody Allen é meu diretor favorito, — eu digo a ele. —
Devemos ir assistir esse filme.
Ele me olha acima do topo do jornal. —Você gosta das suas piadas?
—Eu gosto de tudo. Eu sinto que ele é o único a fazer a sua coisa
própria, sem perseguir tendências ou a restauração de outros. Eu gosto
disso.
—Ele mora logo abaixo da avenida.
—Não.
—Sim.
—Você está brincando comigo?
—Ele toca clarinete no Carlyle todos os sábados.
—Não.
—Sim. — Ele diz.
—Meu Deus! Annie Hall é como o meu filme favorito de sempre!
—Você quer ir? — Antes que eu possa protestar, ele atinge em volta
de mim e levanta seu telefone da mesa. —Eu vou pegar os assentos
especiais para nós, agora.
—Você está brincando.
Seus lábios curvam, arrogantemente assim. Ele dá um soco em
uma extensão, dá instruções ao seu assistente, em seguida, desliga. —
Sim. Talvez eu esteja. — Ele se vira sério, olhando para mim com uma
expressão ilegível. —Acho que sábado à noite vamos ver.
Bryn
Beepbeepbeepbeep.
O ruído filtra em meus sonhos. Estou instantaneamente acordada,
lutando para me tornar consciente da minha volta.
Eu estendo a mão no escuro para desligar o alarme, olhando para o
LED verde que acende para confirmar que é 1:00h. Mas, em vez de bater
a parte superior do alarme, a minha mão cai em um peito musculoso.
Um corpo quente de macho fica ao meu lado, e um fio de calor me
enche quando apalpo o peito debaixo da minha mão. Oh meu. É real?
Christos bate a mão para baixo no alarme e desloca seu corpo
grande -emaranhado ao meu- na cama enquanto ele me segura na parte
de trás da cabeça e me convence a ir mais perto do seu peito.
—Você está bem.
Seus lábios procuram o meu no escuro, e ele me beija.
Procuro suas feições no escuro. —Eu não sonhei com você?
—Não. — Eu vejo seu sorriso nas sombras. —Mas talvez eu sonhei
com você.
—Haha.
Deslizo a minha mão pelo seu braço poderoso, agarrando-o mais
perto.
—Você é linda. — Ele diz, correndo os lábios ao longo da minha
cabeça enquanto rola em cima de mim. —Eu vou lhe dar uma foda cada
vez que estes alarmes tocar.
—Oh Deus. — Suspiro.
—O quê? — Ele pergunta.
—Eu disse ... por favor.
Ele sorri quando pressiona sua boca com a minha, esmagando a
minha boca e me fixando para baixo com o seu delicioso peso enquanto
entra em mim.
Eu cantarolo no fundo da minha garganta.
Deus, parece incrível.
—Eu amo quando você faz o que quer com o meu corpo. — Ofego.
—Eu amo o jeito que você cantarola quando fazemos amor,
pequena.
Eu cantarolo novamente quando ele se move. —Eu ...? — Pergunto
distraidamente. Muito delirante por sua forma de merda, para pensar
direito. —Não, — eu me esforço. —É só que ... você simplesmente parece
muito bem. Hmmm. — Eu cantarolo mais profundo, desta vez mais um
gemido.
Seus quadris giram, e então ele os empurra para a frente, com os
braços ondulados enquanto se mantém acima de mim. —Hum, baby, —
ele comanda. Impulsionando mais profundo. —Curtiu isso.
Escritório de canto
Bryn
Bryn
Sem resposta.
Eu pego minha prancha de desenho e tento fazer alguns desenhos,
em seguida, ligo para o seu número e cai no correio de voz. —Oi. Está
tudo bem? Me ligue, por favor, eu estou preocupada.
Duas horas passam. Eu endureço cada vez que ouço uma
ambulância lá fora, e continuo repetindo o tempo em que eu recebi um
telefonema para me informar que meus pais tinham morrido. A notícia é
para aliviar a minha paranóia.
Ele está bem, digo a mim mesma, lutando contra os meus medos
subconscientes de surgir.
Eu adormeço com o meu bloco de notas na mão, ainda vestida, e
com os meus saltos.
Sara não volta para casa até o dia seguinte.
—O que aconteceu? Será que toda a cidade se perdeu na noite
passada? — Eu reclamo, preocupada com ela também.
—Nós fomos para um quarto de hotel. Nós transamos, está bem?
Fim da história. Ele foi embora de novo.
Que…-?
—Sara! — Eu digo quando ela vai para o quarto dela, iluminando-se
com a notícia. —Você tem o seu nome agora. Ian Ford.
—Sim. Ele é algum magnata / magnata eu não pude resistir, mas
acabou. — Ela então percebe o meu traje. —Onde você vai?
—Ia. Eu fiquei ... fiquei esperando. Deus, não posso acreditar que
ele me deu um bolo. —Eu mordo meu lábio e balanço a cabeça. —Algo
está errado. Eu posso sentir isso. — Aperto meu estômago.
—Você só está paranóica. Ele vai ligar.
Mas ele não liga.
Na segunda-feira de manhã, eu ligo para o seu escritório. À tarde,
quando ainda não existe nenhuma resposta, eu vou para Christos and
Co.
Próximo dia
Bryn
Christos
6 semanas atrás...
Bryn
Vista-se ...
Coloque um pé na frente do outro ...
Esteja aberta para o que vem a seguir ...
Confie que isso vai fazer sentido no futuro.
Esse é o meu lema. Mas eu não acredito em tudo isso. Porque a
vida me ensinou. Perder é uma das coisas na vida que fica. E algumas
perdas nunca fazem sentido. Nunca.
Ainda assim, estou tentando ter a minha vida em ordem.
Acho que se eu ficar ocupada o suficiente, a dor vai desaparecer ou
pelo menos diminuir. Estou trabalhando das nove às cinco, além dos fins
de semana. Meu tempo livre, eu gasto andando isoladamente ou com
alguns dos cães cujos proprietários continuam chamando Sara,
registrando-se para o prazo.
Digo a mim mesma que eu não vou pensar em Christos todas as
manhãs, e repito o pensamento à noite, mas obviamente eu não estou
ouvindo a mim mesma. Porque ele está em toda parte. Em House of
Sass. No meu email. Meu telefone. Em toda a New Iorque. Na minha
mente e no coração, tudo mais.
—Tudo bem, você precisa começar a falar comigo, não se calar. —
Becka disse ao telefone no outro dia.
—Eu não posso. É uma caixa de Pandora. Eu não desejo abrir.
—Por que não?
—Por medo que eu nunca vou parar. — Gemo.
—Chorar? Oh, Bryn.
Esta é minha vida. Eu perdi meus pais e minha tia Cecile, mas eu
nunca perdi alguém que ainda está vivo. Há conforto em vê-lo todos os
dias no trabalho, em saber que ele respira, mas enquanto a dor é mais
tolerável, ainda é tão aguda, às vezes. Eu não posso acreditar que isso é
como as coisas vão terminar entre nós.
Eu não sou surpreendida quando Becka chega em uma tarde na
sexta-feira. Eu a encontro de pé na porta do meu apartamento quando
chego em casa do trabalho, e meu queixo cai aberto.
—Becka?
Ela deixa cair sua bolsa quando me vê e nos abraçamos.
Pergunto-lhe o que ela está fazendo aqui e por que não está
escrevendo, eu preciso do seu livro para me distrair. Ela diz —Eu posso
escrever em qualquer lugar. E é para isso que servem os amigos.
—Para participar da festa da piedade?
—Isso, e também para inscreve-la no match.com. — No meu gesto
descontente, ela se apressa em me mostrar a minha própria imagem em
seu telefone. —É hora de sair e namorar, Bryn. Quanto mais cedo você
passar por cima dele mais produtiva e feliz você será.
—Eu não posso. — Digo.
Ela me segue para dentro. —Sim você pode.
—Ei, eu te conheço? — Sara pergunta da porta do seu quarto.
—Eu sou Becka. — Ela diz.
—Oh. Eu sou Sara!
—Eu também sou a culpada que Bryn assinou match.com. — Sorri
Becka.
—Muito inteligente, eu aprovo. Tem sido as mais terríveis duas
semanas para ela. — Ela continua dizendo, se juntando a nós na sala de
estar.
—Meninas. PAREM. O pensamento de estar com outro cara me faz
querer sufocar.
—Você não vai sufocar. — Becka diz.
—Exceto com um pau, e só se você quiser. — Sara acena com
veemência.
Elas riem, mas quando eu não participo, Becka agarra a minha
mão. —Seu homem não é mais seu. Ele está tendo um bebê, Bryn. Com
outra pessoa. — Ela diz o mais suavemente possível.
Eu me enrolo no sofá e olho para o perfil de namoro na tela do
telefone de Becka. Ela usou uma foto minha que eu lhe enviei alguns
meses atrás, quando cheguei em New York. Sedenta para fazê-lo. Com
atitude delirante.
Eu estou sorrindo, apontando para a placa que diz BEM-VINDO A
NEW YORK com um sorriso no meu rosto e sede em meus olhos. Essa
imagem me faz sentir tão espancada agora. Mas isso me lembra da
menina que eu conheço, aquela que sobreviveu à perda dos seus pais.
Faz-me lembrar do quão longe eu vim. —Me dê isso. — Sussurro,
olhando para a descrição do perfil, que é TMI e brega como a merda,
então eu corrijo um pouco para soar mais como eu. Simples, jovem, na
esperança de encontrar o amor e sucesso. O que toda mulher quer.
Exceto que eu achei ambos, com o mesmo homem e ainda não
posso tê-lo.
Minha garganta se contrai lembrando, mas eu engulo de volta e dou
uma olhada no resto do meu perfil.
Não estou brincando comigo mesma em pensar que vou encontrar
um cara que vou cair loucamente apaixonada e ter filhos, na verdade, eu
já sei que os únicos bebês que eu quero são dele, e isso não é possível,
mas eu preciso da distração.
Posso me iludir que estou bem agora, mas eu não quero estar
apenas ok.
Quanto mais distrações me mantendo ocupada, mais tempo vai
ajudar a colocar distância entre Christos e eu. Eventualmente, espero
um dia acordar e não ter que dizer a mim mesma para não pensar nele e
depois prosseguir para pensar nele durante todo o dia. Sentir falta dele
todos os dias.
Em poucos meses, meu coração pode se sentir um pouco menos
pesado, e talvez eu possa amar novamente. Talvez eu possa encontrar o
cara certo para mim ... de novo. Ele pode não ser a minha alma gêmea,
mas ele poderia ser alguém para passar a vida inteira. Como Jensen,
mas que goste de meninas.
—Está bem, então como é que vamos fazer isso? — Eu espio a foto
que ela carregou no meu perfil match.com.
—Tudo bem. — Becka começa a me mostrar. —Selecione um casal
de rapazes quentes ou interessantes de se ver, e de-lhes uma piscadela
... — Ela começa.
Naquela noite, eu ainda estou olhando as imagens de caras,
tentando encontrar pelo menos um que eu posso enviar uma piscadela
para quando meu telefone tocar.
Vejo o seu nome na tela e quase tenho um ataque cardíaco, eu
atendo o telefone com as mãos trêmulas. —Ei. — Sua voz baixa e
profunda corre pela minha orelha e direto ao meu coração estúpido.
Christos.
—Ei, — eu respondo, piscando enquanto ouço meu alarme iniciar o
zumbindo na minha cabeceira.
Eu estendo a mão para acalmá-lo.
São 01:00h.
Christos está me chamando à 1 da manhã.
Meu peito começa a desmoronar quando percebo que isso não
poderia ser uma coincidência. —Christos ... o que você está fazendo? —
Pergunto, sem fôlego.
—É 01:00h. — É tudo o que ele diz.
—Você não está dormindo? — Pergunto.
—Eu estou. Exceto há algo que eu preciso fazer todas as noites a
esta hora.
—O que? — Definir os despertadores?
—Ligar para você.
Eu engulo e luto para acalmar meu coração acelerado. —
Realmente, não há nenhuma necessidade para que você chame sua
parceira de negócios às 1:00h da manhã. Ela está perfeitamente bem. —
Garanto.
—Eu sei que ela está, parceira. Mas eu não estou.
Silêncio.
Ele exala. —Acho que eu queria ouvir sua voz. Sei que você estava
indo bem.
—Eu estou bem. — Garanto. —Estou ótima. Mesmo. Entendo ...
acho que estou vendo o lado bom agora.
Silêncio.
—Seu filho por você, por exemplo. Ou filha. E para mim ... bem,
acho que eu percebi que você me ensinou a não ter medo de amar. Com
todo o seu coração. Mesmo que você poderia perdê-lo. Eu não tenho
medo de me colocar lá fora novamente. Eu até me inscrevi em
match.com e para sair em um encontro. Vamos ver, — eu divago. —Mas
é tudo graças a você. Você é um homem que não tem medo de se
comprometer com uma mulher, mesmo que ela não seja o caminho certo.
Voce é um bom homem. Você era um menino que piorava os outros. E
você é um homem que nenhum homem pode competir contra. Você
sempre estará na minha vida de alguma forma. Você sempre será meu
primeiro amor. Há uma razão para tudo. — Eu continuo, tentando
parecer positiva.
—Eu quero ser o seu último, — ele sibila apaixonadamente, sob a
sua respiração. —Seu único porra. Quem é esse idiota que você está
saindo em um encontro, uh?
Estou momentaneamente sem fala. Christos está ciumento? Eu
engulo e tento apaziguá-lo. —Não aja como meu irmão. — Eu repreendo,
rindo.
Ele está em silêncio, e eu não sei mais o que dizer.
—Bem, boa noite.
—Pequena?
Silêncio. —É melhor eu ir. Boa noite.
Meu telefone toca novamente, às 03:00h.
Eu respondo, com a minha garganta doendo. —Pare com isso. Por
favor. A última coisa que eu preciso lembrar a cada duas horas é ... Pare
de me chamar. Por favor.
Ele amaldiçoa em voz baixa, assobiando baixo, —Eu estou tentando
dar-lhe espaço, mas não posso sentar aqui, olhar para o relógio, e não
fazer nada, sabendo que você está acordada.
—Christos. Por favor. Vai ver a sua família e me deixe seguir. Pare
de brincar com minhas emoções assim!
—Se eu estou jogando com a sua, você não tem ideia do que estou
fazendo com a minha.
Às 5 da manhã eu não respondo.
Às 7 da manhã eu pego e respondo novamente. —Aaric — eu digo,
—se é verdade que você me amou em tudo, não me chame de novo.
Eu desligo com firmeza e, em seguida, grito como um bebê.
Acabado
Christos
4 semanas atrás…
Bryn
Vou para o meu primeiro encontro e vai muito bem. Quando o meu
acompanhante me leva para casa, é meia-noite e meu telefone toca. Eu
não respondo, embora meu estômago mergulha em resposta ao som. Eu
vejo a figura alta, familiar de Christos inclinando-se contra a minha
entrada do edifício quando chego.
Ele me vê e empurra fora da parede, em seguida, mergulha as mãos
nos bolsos, e espera.
Eu engulo, em seguida, percebo que não tenho nada a esconder.
Ele não está me namorando mais. Eu não preciso me sentir infiel porque
nós não estamos juntos. Relaxo e vou para o prédio.
—Eu me diverti esta noite, Bryn, espero que possamos fazê-lo
novamente algum dia.
—Eu também.
—Eu realmente, realmente gostei.
Eu digo adeus rapidamente, sentindo-me desconfortável sabendo
que o homem que eu amo e preciso esquecer está me observando.
Deixo o meu encontro, e me aproximo da porta do meu prédio.
Christos me observa através das sobrancelhas abaixadas.
Deus, ele parece delicioso.
—Era uma da manhã. Você não respondeu.
—Então?
—Então, eu precisava ver que você estava bem.
—Estou bem.
Ele olha para as minhas roupas.
—Nós realmente precisamos considerar esse vestido para a linha.
—Você está criticando meu projeto?
—Não, eu gosto dele, é só que ...
—O que?
Ele aperta a mandíbula, então se inclina para frente. —Não o use
novamente.
—Você não tem o direito de pedir isso a mim.
—Eu não posso suportar a ideia de que você saia.
—Eu não posso suportar a ideia de que você durma com Miranda.
—Eu não estou. — Ele responde de volta.
Eu inalo bruscamente, então me movimento para a porta. —Você
vai me deixar passar? Eu estou cansada e preciso ir dormir.
—Durma um pouco. Você vai precisar disso. Eu preciso de você às
7 horas, no escritório amanhã com uma lista detalhada de todos os
gastos feitos até agora.
Chance
Christos
4 semanas atrás…
Bryn
15 Usado, muitas vezes em repetição rápida, como exclamação de desprezo, desdém, impaciência, etc.
16 Lugre pequena embarcação estreita na parte de trás e larga na frente. Ou uma pequena ave, aqui acho que ele quer
dizer que ele é um bom carregador de caixas.
Ele coloca a caixa por cima do ombro e ri enquanto se move para
onde eu estive empurrando caixas em toda a sala. Eu me pergunto o que
seria a sensação de beijar aquele sorriso nos seus lábios.
Engulo e evito fazer contato visual. —Sobre as janelas. Mas você
não tem que movê-las, eu posso abri-las aqui e colocar as roupas nas
prateleiras.
Christos faz a caixa parecer pequena e sem peso enquanto ele a
carrega por toda a sala, então ele volta e pega a faca de corte e começa a
cortar caixas abertas.
Eu tento não olhar para suas mãos, ou em qualquer parte dele,
mesmo a tatuagem que eu posso ver sob a camisa branca que ele usa.
Ele se move rapidamente e sem esforço, apenas como um cara que
realmente trabalhou com as mãos durante anos sabe como se mover.
Minutos depois, aparecem uma dúzia de homens. Christos os
instrui a abrir as caixas e colocar as roupas nas prateleiras, e embora
pensei que Jensen, Sara, e eu levaríamos séculos para terminar, nós
terminamos em poucas horas.
—Suponho que teremos tempo para o salão amanhã à noite, afinal.
— Sara me diz com vergonha. Ela não tenta esconder o espanto
reverente em seu rosto.
Eu olho para Aaric. —Obrigada por ajudar.
Ele olha para mim por um longo momento com um brilho nos
olhos, então pisca. —Ainda um inferno de um lugre de caixa.
Não posso fugir rápido o suficiente, porque até mesmo os seus
sorrisos ferem ver agora.
01:00
Christos
Dias de hoje
Bryn
17Expressão de origem inglesa, que significa a união de duas ou mais empresas com objetivo de iniciar ou realizar
uma atividade econômica comum.
Seus olhos se arregalaram, então ele franze a testa. —Não. Esta é a
sua visão. Não é nada sem você. A única razão que significa mais para
mim do que o negócio como de costume é porque isso significa algo para
você.
Eu engulo, insegura. —Vai ser difícil caminhar para o trabalho
todas as manhãs e esbarrar em você. Você vai esperar que eu continue
vindo às reuniões?
—Vou pedir a Cole para olhar as coisas com você.
Minha garganta contrai, e eu aceno.
—Bem. Nós fizemos isso. — Movimento em volta. —Eu sei que você
faz isso mil vezes, mas eu só vou fazer isso uma vez. Eu não tenho mais
nada para outro. — Eu rio.
—Você só vai ter que fazê-lo uma vez. Eu acredito nele e em você.
—Obrigada. Isso significa muito para mim. — Deixo cair o meu
olhar. —Me desculpe, eu não podia fazer o inventário do seu armário.
Você entende que teria sido difícil...
—Ela não vai morar comigo.
Eu dou um pulo com isso, surpresa. —Por quê?
—Porque você está em todos os lugares.
—Por favor, pare. — Eu digo, virando.
Ele me alcança, sua mão apertando meu ombro, sua voz no meu
ouvido. —Eu não posso parar.
Nós nos enfrentamos por um momento. Estou dividida entre
deslizar as minhas mãos em seus cabelos, beijando-o sem sentido,
enquanto ele parece estar travando sua própria batalha, olhando para a
mão como se ele quizesse me soltar, mas ele não vai. Ele ainda está me
segurando, em seu aperto, o corpo tremendo visivelmente.
—Eu não posso. Eu não posso deixar você ir. — Ele diz, a voz
torturada.
—Você tem que parar de me ligar.
Seus olhos estão tão tumultuados como eu já os vi. Ele me observa
enquanto visivelmente obriga os dedos a começar a me soltar, um por
um. Dói ... a perda do seu aperto, tão familiar para mim agora.
Ele amaldiçoa em voz baixa e me leva para fora.
Eu fico aqui, no meio da calçada, tremendo.
Eu o vejo respirar profundamente antes de seus olhos de ouro
fixarem nos meus, e eu sinto como se o tráfego do Brooklyn retarda,
como se até mesmo as luzes em volta de nós fossem escassas, e há
somente Aaric Christos e eu.
Em pé a poucos metros de distância, mas tão distantes como
quando nos separamos.
—Você deu a ela o anel?
Ele balança a cabeça tristemente. —Eu estou vivendo uma farsa.
Ele olha para mim, seus olhos agitando com o desejo. Luxúria, dor,
frustração. —Você está namorando agora?
—O que mais eu poderia fazer? Eu te amo, Aaric. — Eu grito.
Ele olha fixamente, suas pupilas se afundando.
Minha voz se quebra, mas eu me solto e agora não posso impedir de
derramar. —Eu te amo. Nenhum homem jamais mexeu comigo da
maneira que você faz, jamais me inspirou, me desafiou, me acendeu
como você. O que eu deveria fazer?
Sua boca aperta, uma tensão em sua mandíbula que reflete a
tensão do seu corpo, como se a batalha se tornou apenas mais
insuportável dentro dele. Suas mãos em punho ao seu lado.
—Não saia com alguém só para se vingar de mim. — Ele diz.
—Eu não estou, nós só precisamos esquecer. — Sussurro,
suplicando-lhe com os meus olhos.
Ele se aproxima, até que ele é o meu mundo todo, sua coxa
encostada na minha. —Não, — ele diz, com a voz baixa e quebrada, suas
sobrancelhas que desenham junto em uma expressão de agonia, —esteja
com outro homem. Eu não posso ficar pensando em você com ninguém.
Eu engulo. —Você está com ela.
—Estou realmente? — Ele diz. —Eu estou com outra mulher e eu
estou tão apaixonado por você, não posso ver além de você. — Ele aperta
os olhos enquanto olha para mim. —Tudo o que eu queria na minha vida
era uma porra de uma chance com você, Bryn ... — Seus olhos são
brutos, com a dor. —Eu queria te merecer. Esperei anos, e até décadas
mais tarde, eu queria saber o que era sobre você que eu achava tão doce
e inocente, e ao mesmo tempo tão maldito sedutor. Eu queria fazer você
se sentir segura, especial, eu queria ajudá-la a tornar seus sonhos
realidade ... porque você, Bryn, você foi o sonho se tornando realidade
para mim. A família que eu queria ... que eu queria dar a nós dois. Você
e eu. Nossos filhos não teriam avós, mas eles teriam dois pais que os
amariam e estariam loucamente apaixonados um pelo outro ...
—Pare.
—Eu amei que quando você precisou, veio até mim. Que eu fui a
pessoa que você confiou com este sonho. Eu disse a mim mesmo que
esta era a nossa vez. Talvez não fosse o ideal, mas que este homem que
eu sou agora, que este é o homem que você estava esperando. E agora
isso, — ele está irritado. —Diga-me como te deixar ir quando todos os
dias tudo que eu vejo no meu futuro é você. Diga-me como te deixar ir
quando eu olho em seus olhos e vejo que te machuquei. — Ele olha para
mim, perguntando-se, frustrado.
—Então me escolha. — Ofego.
Seu olhar treme com surpresa.
—Escolha-me, Aaric. Eu queria que você fizesse a coisa certa, mas
eu não sei mesmo o que a coisa certa é mais. Eu quero que você me
escolha. Eu quero te amar e amar o seu filho ou filha, mesmo que seja de
outra pessoa. Eu quero ser a sua garota e quero estar ao seu lado. Eu
quero você como eu quero Manhattan. House of Sass. Como se eu
quisesse ter ligado para os meus pais naquela noite. Nós temos
arrependimentos suficientes, Aaric. Você pode me dizer que você não terá
nenhum se fizermos isso?
Seus olhos escurecem.
—Eu sei que você quer ser o melhor pai possível, mas você pode.
Você pode ser feliz, você não tem que nos sacrificar para ser o melhor
pai, ainda podemos fazer isso, podemos ter um nós. Só não se case com
ela. Esta é a nossa última chance, Aaric.
Ele arrasta a mão sobre o rosto, sua mandíbula apertada, seus
olhos piscando. —Você percebe que o meu filho vai crescer sem um pai?
Você gostaria disso para o meu filho?
—Você pode estar lá! Você não pode ver?
Eu começo a chorar, e deixo cair minha cabeça e fungo baixinho
porque estou tão desfeita. A energia de Christos é tumultuada enquanto
de alguma forma ele consegue se aproximar ainda mais perto, me
protegendo dos espectadores.
Ele levanta sua mão e quando segura a minha bochecha, eu viro a
minha cabeça instintivamente, o toque tão familiar, tão dolorosamente
familiar, as lágrimas fluem um pouco mais rápido. Ele me leva
suavemente para a parte de trás do seu carro, estacionado bem na frente
do armazém.
Ele fecha a porta atrás de nós e, como se precisasse de distância,
fica bem na minha frente enquanto eu continuo chorando. Ele está
olhando para fora da janela, com os olhos vermelhos.
Ele raspa a mão para baixo em sua mandíbula. Parece não respirar,
sua mandíbula definida, sua postura fechada e apertada. Parece que lhe
custa tudo para se manter afastado, porque ele nem sequer fala.
Nós ficamos assim por um tempo, sentados com o nosso amor
próprio, a nossa realidade, e segurando em nosso amor tão firmemente
quanto precisamos.
—Amar você dói pra porra. — Eu acuso, tentando parar de chorar.
Ele estende a mão para virar meus ombros, seu olhar nos meus
olhos lívidos com a dor. —Você acha que isso é fácil para mim? — Ele
pega meu rosto, frustrado e tremendo, sua voz um silvo. —Você é a
única coisa que me faz sentir realmente vivo. Eu não estou vivendo sem
você. Eu só estou aqui,uma máquina de dinheiro, tudo por quê. Hã?
Quando eu morrer amanhã, quem se importará comigo, realmente, que
não seja meu irmão? Se eu estiver em algum acidente, se algo acontecer
a mim, quem me fará agarrar à vida? Quem vai me fazer querer ficar
aqui?
—Pare com isso, Christos. Você vai ter o seu filho ou a sua filha.
—Mas eu não vou deixar você, amor. — Ele levanta meu queixo e
olha para mim, em todo o meu rosto, e diz, —Se eu tiver a guarda
conjunta, você cuidaria do meu filho? Como se fosse seu?
—Eu adoraria tanto quanto eu te amo. — Fungo, minhas lágrimas
escorrendo pelo meu rosto enquanto ele esfrega com a ponta do seu
polegar. —Estou cansada de sentir como se fosse errado amar você,
porque você não é meu para amar.
—Eu amo você. — Ele diz. —Eu quero uma família, e eu quero com
você. — Seus olhos brilham impiedosamente enquanto ele limpa o resto
das minhas lágrimas. —Mata-me te machucar quando isso é a última
coisa que eu nunca quis fazer. Mata-me deixá-la ir porque eu porra não
posso deixar você ir. Eu estou escolhendo você. Sempre foi você. Você vai
me escolher também? Vai escolher a mim e o meu filho também?
Eu engulo, e seus olhos têm toda essa ternura dentro deles que eu
mal posso respirar. —Tem certeza? — Pergunto, sugando de volta um
suspiro.
—Tenho certeza. Eu tenho essa ideia desconexa de ser o tipo de pai
que eu nunca tive. Talvez eu ainda não acredito que mereço ter uma
família, uma família verdadeira, como eu teria com você, porque falhei
com Leilani e minha filha uma vez. — Ele segura meu rosto e define a
testa na minha, me inspirando. —Talvez por isso eu estava me
estabelecendo com Miranda em primeiro lugar. Algo superficial. Nada
real. — Ele se acalma, e eu continuo com lágrimas, embora a emoção por
trás delas é lamentavelmente diferente do que quando eu comecei a
chorar. Porque Christos parece todo cru, todo aberto, todo meu,
enquanto ele mantém a parte de trás do meu pescoço em sua mão e me
imobiliza com os olhos mais gloriosos.
—Às vezes não conseguimos a família que escolhemos, mesmo as
crianças que temos, ou como às vezes elas vêm. Mas você escolhe com
quem você vai se casar. Com quem você vai passar a sua vida. — Ele diz,
afastando-se.
Há um silêncio entre nós, meu coração batendo loucamente
enquanto me pergunto se vamos fazer isso funcionar. Se Miranda vai
deixá-lo ir. Dar-lhe a guarda conjunta. Se ele realmente vai me deixar
cuidar do seu filho e me deixar amá-lo como um dos meus. Como
também amaria o nosso, o meu e dele.
Parece que estamos com fome um do outro, quando olho do outro
lado do carro.
Gostaria de saber onde estamos.
Uma conversa longe dele ser meu para segurar mais uma vez, meu
para tocar de novo, amar tão forte quanto eu quiser e puder.
—Você quer ter essa conversa em outro lugar? — Ele pergunta
baixinho, me observando. —De preferência, depois que eu tiver uma
conversa com Miranda?
Eu sorrio, trêmula, e Deus, eu nunca estive tão ansiosa para
mandá-lo para Miranda, e eu aceno tão rápido que quase fico tonta
enquanto limpo a umidade do meu rosto, e rapidamente saio do carro.
Ouço Christos sair do carro quando Cole e Miranda andam para a
frente.
—Onde diabos vocês dois estavam? A noite é um enorme sucesso e
ninguém pode encontrá-los! — Cole exige.
Miranda e eu bloqueamos os olhos, e ela levanta o nariz no ar,
regozijando. Seus olhos dizendo, quem o levou no final, putinha?
—Olá, Miranda. — Digo educadamente, mantendo meu olhar longe
de Aaric que anda atrás de mim, e isso é quando noto os sapatos de
Cole.
Meus olhos se arregalam em reconhecimento, e quando olho para
cima, ele se encaixa no tornozelo da perna da mulher em pé ao lado dele.
Sobre a tatuagem no tornozelo de Miranda.
—Bonitos sapatos. — Eu digo, enquanto olho para Cole, e depois
para Miranda, um pouco atordoada com o olhar arrogante que ela
continua usando. —Bonita tatuagem, Miranda. Tenho uma sensação que
eu já vi isso antes. Talvez no banheiro corporativo de Christos e Co. —
Sorrio para ela tão genuinamente como posso, e olho para Christos, que
está usando uma expressão intrigada. E então algo pisca, e eu vejo isso
em seus olhos.
Eu vou embora, não olhando para trás.
—Vocês dois. Precisamos conversar. — Ouço Christos rosnando
atrás de mim.
Escolha
Christos
Dias de hoje
—Não vou me casar com você fingindo uma vida feliz. Isso não é o
que eu quero ensinar ao meu filho. Eu estarei lá para esta criança,
independentemente. Como um tio, ou como um pai. — Eu digo a
Miranda.
Miranda franze os lábios, orgulhosa demais para dizer uma palavra
para mim.
—Eu estava prestes a deixar a menina dos meus sonhos ir. Jesus!
— Eu rosno. Ela inclina o queixo para cima, e olho para ela antes de me
virar para olhar para o meu irmão mais novo. —E você. Seu filho da
puta.
—Vamos, Aaric. Você não a amava. Ela está insistindo que o garoto
é seu, porque ela tem essa ideia de você ser melhor do que sou. A melhor
figura paterna. Mais responsável. Ela sabe que você quer uma família, e
eu não.
—Sim, bem, agora você tem uma. Idiota.
Eu ando, ainda me recuperando, antes de girar de volta e de
apontar um dedo de advertência para ele. —Você nunca, mais foda no
meu banheiro corporativo novamente. Bloqueie a porta do escritório
maldito ou a leve em outro lugar. Enquanto eu pagar o aluguel, você
transa em outro lugar. — Olho para os dois, em seguida, me movo para
procurar o local onde Bryn desapareceu.
—Se for meu, eu vou ser o pai que você foi para mim. O maldito
melhor. — Cole diz atrás de mim.
Eu atiro-lhe o meu olhar mais negro. —Se você não fizer isso, eu
vou pessoalmente me certificar de que você faça.
—Miranda, inferno, eu sei que sou um pouco C' est la vie18 do que
Aaric, mas mesmo se Aaric for o pai biológico ... posso-bem, estar lá para
o papel de padrasto.
Olho para Miranda enquanto Cole aguarda a resposta dela, e ela
levanta o queixo para cima, levanta a mão esquerda, e aponta em seu
dedo anelar vazio.
Continuo olhando para trás, incapaz de ver Bryn, lembrando o quão
rápido as lágrimas escorriam, o calor que senti enquanto caiam em
minhas palmas.
Me escolha.
Eu nunca a escolhi? Posso nunca escolhe-la?
Droga, alguma vez tive escolha de outra coisa além dela?
Bryn
XOXO,
TYCOON
MR. PRESIDENT
COMMANDER IN CHIEF
Manwhore series:
MANWHORE
MANWHORE +1
MS. MANWHORE
LADIES’ MAN
WOMANIZER
Real series:
REAL
MINE
REMY
ROGUE
RIPPED
LEGEND