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A Psicofonia– A Incorporação
Vamos falar aqui
sobre a Psicofonia e
a Incorporação.
pericliscb@outlook.com
4. MÉDIUNS FALANTES
166. Os médiuns audientes, que apenas transmitem o que ouvem, não são,
a bem dizer, médiuns falantes. Estes últimos, as mais das vezes, nada
ouvem. Neles, o Espírito atua sobre os órgãos da palavra, como atua sobre
a mão dos médiuns escreventes. Querendo comunicar-se, o Espírito se
serve do órgão que se lhe depara mais flexível no médium. A um, toma da
mão; a outro, da palavra; a um terceiro, do ouvido. O médium falante
Capítulo XIV geralmente se exprime sem ter consciência do que diz e muitas vezes diz
Dos Médiuns coisas completamente estranhas às suas ideias habituais, aos seus
conhecimentos e, até, fora do alcance de sua inteligência. Embora se ache
perfeitamente acordado e em estado normal, raramente guarda
lembrança do que diz. Em suma, nele, a palavra é um instrumento de que
se serve o Espírito, com o qual uma terceira pessoa pode comunicar-se,
como pode com o auxilio de um médium audiente.
Nem sempre, porém, é tão completa a passividade do médium falante.
Alguns há que têm a intuição do que dizem, no momento mesmo em que
pronunciam as palavras. (...)
FIM
(...) a psicofonia é sempre de ordem psíquica, mediante a concessão
consciente(*) do médium, através do seu perispírito, pelo qual o
agente do além-túmulo consegue comunicar-se, o que oferece ao
sensitivo possibilidade de frenar todo e qualquer abuso do paciente
que o utiliza, especialmente quando este é portador de alucinações,
desequilíbrios e descontroles de vária ordem, que devem, de logo, ser
corrigidos ou pelo menos diminuídos, aplicando-se a terapêutica de
reeducação; (...)
PROLUSÃO (*) Referimo-nos à lucidez da auto-doação do médium para o inter-
câmbio e não à memória, velada ou não, durante o transe.
Nota do Autor espiritual.
FIM
Preparação do Médium para o trabalho...
Diz o Dr. Bezerra de Menezes...
"Seria de bom alvitre que os membros de equipes mediúnicas, realmente
responsáveis, conscientes da significação e gravidade do cometimento, se
impossibilitados de repousar ao cair da tarde que antecede ao compro-
misso espiritual, descansassem, à noite de véspera, maior número de ho-
ras, precatando-se contra o desgaste natural das forças. Outrossim, pro-
Capítulo 26
cedendo dessa forma, ensejariam aos Benfeitores prepará-los para a me- Considerações
lhor cooperação, sincronizando com os portadores da mediunidade psi- e Preparativos
Capítulo 26
Considerações
e Preparativos
FIM
Observação de médiuns
Analisando as características de um médium (Antônio Castro)
O médium é sonâmbulo.
“(...) no entanto, é de uma passividade que nos requer grande vigilância.”
“Desdobra-se com facilidade, levando a efeito preciosas tarefas de co-
operação conosco, mas ainda necessita de maiores estudos e mais amplas
experiências para expressar-se com segurança, acerca das próprias ob- Capítulo 3
servações.” Equipagem Mediúnica
1
A Médium em trabalho...
(...) localizaram o sofredor ao lado da médium.
O mentor da casa aproximou-se dela (da médium) e apli- 2
cou-lhe forças magnéticas sobre o córtex cerebral (1), depois
de arrojar vários feixes de raios luminosos sobre extensa re-
gião da glote (2).”
CONTINUA
Notamos que a médium-alma
afastou-se do corpo, mantendo-se
junto dele, à distância de alguns
centímetros...
Capítulo 6
Psicofonia
Consciente
Lembrando que o
cordão de prata Duplo Etérico
está ligado ao
duplo etérico
Houve a ligação entre corpo físico/duplo etérico (corrente nervosa) com o espírito comuni-
cante, para ele ver, ouvir e falar. E a ligação está “aberta” (da tela etérica) entre o duplo
etérico e o corpo astral da médium. Controlando assim o físico, conscientemente. CONTINUA
“O Espírito em turvação é um alienado mental,
requisitando auxilio. Nas sessões de caridade,
qual a que presenciamos, o primeiro socorrista
é o médium que o recebe, mas, se esse socor-
rista cai no padrão vibratório do necessitado
Capítulo 6
que lhe roga serviço, há pouca esperança no Psicofonia
amparo eficiente.” Consciente
CONTINUA
— Não serão os seus padecimentos simples
angústia moral?
— Não tanto assim — aclarou o Instrutor
—; as crises morais de qualquer teor se nos
refletem até no veículo de manifestação. O
Capítulo 6
beneficiário desta hora tem o cérebro Psicofonia
Consciente
perispirítico dilacerado e a flagelação que lhe
invade o corpo fluídico é tão autêntica quanto
a de um homem comum, supliciado por um
tumor intracraniano.
Duplo Etérico
CONTINUA
— Então — disse o Assistente, cortês —,
emitiria da própria mente positiva recusa,
expulsando o comunicante e anulando
preciosa oportunidade de serviço. A dúvida,
nesse caso, seria congelante faixa de forças
Capítulo 6
negativas... Psicofonia
Consciente
Duplo Etérico
Capítulo 6
Psicofonia
Consciente
FIM
Psicofonia Sonambúlica (Inconsciente)
Médium: Dona Celina
Principais características: A clarividência e a clariaudiência, a in-
corporação sonambúlica e o desdobramento da personalidade são
estados em que ingressa, na mesma espontaneidade com que
Capítulo 8
respira, guardando noção de suas responsabilidades e represen- Psicofonia
tando, por isso, valiosa colaboradora de nossas realizações. Sonambúlica
A Médium em trabalho...
Sob a guarda de venerando amigo, que mais se nos afi-
gurava um nume apostolar, pobre Espírito dementado
varou o recinto. Lembrava um fidalgo antigo, repenti-
namente arrancado ao subsolo, porque os fluidos que o
revestiam era verdadeira massa escura e viscosa, co-
brindo-lhe a roupagem e despedindo nauseabundas
emanações.
(...) o infeliz foi situado junto da médium...
A medida impressionou-me desfavoravelmente. CONTINUA
“Logo Dona Celina, o melhor instru-
mento da casa, é quem deveria
acolher o indesejável comunicante?!”
CONTINUA
“E, compreendendo-se que mais ajuda aquele que mais pode, nossa irmã (...)
é a companheira ideal para o auxílio desta hora. Indicando-a, exclamou:
— Observemos.
A médium desvencilhou-se do corpo físico, como
alguém que se entregava a sono profundo, e conduziu
Capítulo 8
consigo a aura brilhante de que se coroava. Psicofonia
Sonambúlica
(...) Parecia afeita àquele gênero de tarefa.
Ainda assim, o condutor do grupo amparou-a,
solícito.
A nobre senhora fitou o desesperado visitante
com manifesta simpatia e abriu-lhe os braços,
auxiliando-o a senhorear (exercer domínio) o
veículo físico, então em sombra.
CONTINUA
Qual se fora atraído por vigoroso ímã, o sofredor arrojou-se
sobre a organização física da médium, colando-se a ela, ins-
tintivamente.
Auxiliado pelo guardião que o trazia, sentou-se
com dificuldade, afigurando-se-me intensiva-
mente ligado ao cérebro mediúnico. Capítulo 8
Psicofonia
Sonambúlica
Se a médium anterior
Eugênia revelara-se bene-
mérita enfermeira, Dona
Celina surgia aos nossos
olhos por abnegada
Da médium partiam fios brilhantes mãezinha, tal a devoção
a envolvê-lo inteiramente e o afetiva para com o
recém-chegado, em vista disso, não hóspede infortunado.
obstante senhor de si, demonstrava-se Aqui também há o controle
criteriosamente controlado.” mental sobre o espírito. CONTINUA
Assemelhava-se a um peixe em furiosa reação, entre
os estreitos limites de um recipiente que, em vão,
procurava dilacerar.
Projetava de si estiletes de treva, que se fundiam
na luz com que médium-alma o rodeava, dedica-
da.
Tentava gritar impropérios, mas debalde. Capítulo 8
Psicofonia
A médium era um instrumento passivo no Sonambúlica
exterior, entretanto, nas profundezas do ser, mostrava as qua-
lidades morais positivas que lhe eram conquista inalienável,
impedindo aquele irmão de qualquer manifestação menos
digna.
Amontoava reclamações, deitava reprimendas e revoltava-se e-
xasperado, contudo, percebi que não usava palavras seme-
lhantes às que proferira junto de nós. Achava-se como que ma-
nietado (de mãos atadas), vencido, embora prosseguisse rude e
áspero. CONTINUA
Aparecia tão completamente implantado na
organização fisiológica da medianeira, tão
espontâneo e tão natural, que não sopitei as
perguntas a me escorrerem céleres do
pensamento.
A mediunidade falante em Celina era
Capítulo 8
diversa? Eugênia e ela se haviam desligado Psicofonia
Sonambúlica
da veste carnal, durante o trabalho...
Por que a primeira (médium Eugênia) se mantivera
preocupada, qual enfermeira inquieta, enquanto que a segunda
(médium Celina) parecia devotada tutora do irmão
dementado, seguindo-o com cuidados de mãe? por que numa
delas a expectação atormentada e na outra a serena confiança?”
CONTINUA
– A médium Celina – explicou (...) – é
sonâmbula perfeita. A psicofonia, em seu caso,
se processa sem necessidade de ligação da
corrente nervosa do cérebro mediúnico à
mente do hóspede que o ocupa.
CONTINUA
“A espontaneidade dela é tamanha na cessão
de seus recursos às entidades necessitadas de
socorro e carinho, que não tem qualquer difi-
culdade para desligar-se de maneira automá-
tica do campo sensório, perdendo provisoria-
mente o contato com os centros motores da
Capítulo 8
vida cerebral.” Psicofonia
Sonambúlica
“Sua posição medianímica é de extrema
passividade. Por isso mesmo, revela-se o
comunicante mais seguro de si, na exterio-
rização da própria personalidade.”
FIM
Dona Celina novamente em trabalho...
O grupo esperava a mensagem terminal. Senti que o ambiente se fizera
mais leve, mais agradável. Sobre a cabeça de Dona Celina apareceu bri-
lhante feixe de luz. Desde esse instante, vimo-la extática, completamente
desligada do corpo físico, cercada de azulíneas irradiações.
— Nossa irmã Celina transmitirá a palavra de um benfeitor que, apesar de
Capítulo 13 ausente daqui, sob o ponto de vista espacial, entrará em comunhão conosco
Pensamento e
Mediunidade através dos fluidos teledinâmicos que o ligam à mente da médium.
— Mas isso é possível? — indagou...
— Lembre-se da radiofonia e da televisão, hoje realizações amplamente conhecidas no
mundo. Um homem, de cidade a cidade, pode ouvir a mensagem de um companheiro e vê-
lo ao mesmo tempo, desde que ambos estejam em perfeita sintonia, através do mesmo
comprimento de onda. Celina conhece a sublimidade das forças que a envolvem e entrega-
se, confiante, assimilando a corrente mental que a solicita. Irradiará o comunicado-lição,
automaticamente, qual acontece na psicofonia sonambúlica, porque o amigo espiritual lhe
encontra as células cerebrais e as energias nervosas quais teclas bem ajustadas de um pia-
no harmonioso e dócil. CONTINUA
Observaram um jato de safirina luz, que se fizera mais abundante, a
espraiar-se em todos os ângulos do recinto.
O rosto da médium refletia uma ventura misteriosa e ignorada na Terra.
O júbilo que a possuía como que contagiara todos os presentes.
Foi então que a voz diferenciada de Dona Celina ressoou, clara e comoven-
te, mais ou menos nestes termos:
Capítulo 13
Pensamento e Houve então a comunicação...
Mediunidade
No final...
A voz da médium emudeceu.
Sensibilizados, reparamos que, no alto, se apagara o jorro brilhante.
FIM
Poliglota (Xenoglossia)
“(...) lembrei a questão do idioma.”
“Achávamo-nos no Brasil e a obsidiada (incorporada) ensaiava frases
num dialeto já morto.”
“Por que motivo não assimilava o pensamento da entidade, a empolgar-
lhe o cérebro em ondas insofreáveis, transformando-o em palavras do
português corrente, qual acontecera em numerosos processos de inter- Capítulo 23
câmbio sob nossa observação?” Fascinação
FIM
Estudos Dirigidos
Vejam este pequeno
trecho, e de grande
observação, neste livro.
pericliscb@outlook.com
“Considerava a escrita e a incorporação
mediúnicas ocorrências triviais do
nosso aprendizado; no entanto, vim de
reconhecer, neste plano em que hoje me
encontro, a desatenção com que
assinalamos semelhantes dádivas. Esses
fatos amplamente multiplicados, em
nossos agrupamentos, traduzem
Capítulo 1
De Volta imenso trabalho dos Espíritos
protetores, com reduzida compreensão
por parte dos que a eles assistem. “
Irmão Jacob
FIM
Estudos Dirigidos
Vamos dar uma
pausa por aqui.
Périclis Roberto
pericliscb@outlook.com
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