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O Desdobramento
Voltamos com o
nosso assunto...
pericliscb@outlook.com
Como vimos, durante o sono saímos
do nosso corpo, ou como também
podemos dizer, nos desdobramos.
Vejam o que Sertório, auxiliar do
Instrutor Alexandre, fala sobre o
assunto...
FIM
Durante o sono também acontecem
outras situações. Vejam algumas, a seguir...
Elas deveriam ir para a mesma assembleia...
Deveriam...
CONTINUA
Em poucos instantes, encontrávamo-nos dentro de quarto confortável,
onde dormia um homem idoso, fazendo ruído singular. Via-se-lhe, per-
feitamente, o corpo perispirítico unido à forma física, embora
parcialmente desligados entre si. Ao seu lado, permanecia uma entidade
singular, trajando vestes absolutamente negras. Notei que o companheiro
adormecido permanecia sob impressões de doloroso pavor. Gritos agudos
escapavam-lhe da garganta. Sufocava-se, angustiada-mente, enquanto a
entidade escura fazia gestos que eu não conseguia compreender. Capítulo 8.
No Plano dos Sonhos.
mento, em virtude das relações afetivas que nos uniam as famílias, desde
alguns anos. Vieira foi sempre pessoa de minha confiança. Em razão da
surpresa, deliberei esperá-lo nos momentos de sono, a fim de prestar-lhe
os necessários esclarecimentos.
O estranho visitante. Todavia, fez uma pausa, sorriu irônico, e continuou:
CONTINUA
– Entretanto, desde o momento em que me pus a explicar-lhe a situação
do passado, informando-o quanto aos verdadeiros móveis de minhas
iniciativas e resoluções na vida carnal, para que não prossiga caluniando-
me o nome, embora sem intenção, Vieira fez este rosto de pavor que estão
vendo e parece não desejar ouvir as minhas verdades.
Interessado nas lições novas, aproximei-me do amigo, cujo corpo
descansava em posição horizontal, e senti-lhe o suor frio ensopando os Capítulo 8.
lençóis. No Plano dos Sonhos.
CONTINUA
– O senhor admite que devamos ouvir impassíveis os remoques da
leviandade? Não será passível de censura e punição o amigo infiel que
se vale das imposições da morte para caluniar e deprimir? Se Vieira
sentiu-se no direito de acusar-me, desconhecendo certas particular-
dades dos problemas de minha vida privada, não é justo que me tolere os
esclarecimentos até ao fim? Não sabe ele, acaso que os mortos continuam
vivos? Ignorará, porventura, que a memória de cada companheiro deve
ser sagrada? Ora esta! Eu mesmo já lhe ouvi, em minha nova condição de Capítulo 8.
No Plano dos Sonhos.
desencarnado, longas dissertações referentes ao respeito que devemos
uns aos outros... Não considera, pois, que tenho motivos justos para exigir
um legítimo entendimento?
O interpelado esboçou um gesto de complacência e observou:
– Talvez esteja com a razão, meu caro. Entretanto, creio deva desculpar
seu amigo! Como exigir dos outros conduta rigorosamente correta, se
ainda não somos criaturas irrepreensíveis? Tenha calma, sejamos
caridosos uns para com os outros!...
CONTINUA
E, enquanto a entidade se punha a meditar nas palavras ouvidas. Sertório
falou-me em tom discreto:
– Vieira não poderá comparecer esta noite aos trabalhos.
Não pude reprimir a má impressão que a cena me causava e, talvez
porque eu fizesse um olhar suplicante, advogando a causa do pobre
irmão, quase a desencarnar-se de medo, o auxiliar de Alexandre prosse-
guiu: Capítulo 8.
No Plano dos Sonhos.
– Retirar violentamente a visita, cuja presença ele próprio propiciou, não
é tarefa compatível com as minhas possibilidades do momento. Mas
podemos socorrê-lo, acordando-o.
E, sem pestanejar, sacudiu o adormecido, energicamente, gritando-lhe o nome com força.
Vieira despertou confuso, estremunhando, sob enorme fadiga, e ouvi-o exclamar,
palidíssimo:
– Graças a Deus, acordei! Que pesadelo terrível!... Será crível que eu tenha lutado com o
fantasma do velho Barbosa? Não! Não posso acreditar!... CONTINUA
Não nos viu, nem identificou a presença da entidade enlutada, que ali
permaneceu até não sei quando. E, ao retirarmo-nos, ainda lhe notei as
interrogações íntimas, indagando de si mesmo sobre o que teria ingerido
ao jantar, tentando justificar o susto cruel com pretextos de origem
fisiológica. Longe de auscultar a própria consciência, com respeito à
maledicência e à leviandade, procurava materializar a lição no próprio
estômago, buscando furtar-se à realidade.
Capítulo 8.
Caso 2 No Plano dos Sonhos.
CONTINUA
Para finalizar o assunto,
vejam o que Sertório fala
para André Luiz sobre os
dois casos...
CONTINUA
“O amigo que conversa com os encarnados é Alencar, mas os seus
envoltórios do momento são nascidos das energias passivas da médium
e das energias ativas de Calimério, o mais elevado diretor desta reunião.
Se forçarmos o médium em nosso plano, feriremos Alencar em processo
de materialização; se os companheiros terrenos violentarem o
mensageiro, repentinamente corporificado, esfacelarão a médium,
acarretando consequências funestas e imprevisíveis.”
Capítulo 10.
Materialização.
Perplexo, ante o fenômeno, indaguei:
– Mas esta força nervosa é apenas propriedade de alguns privilegiados na Terra?
– Não – replicou Alexandre –, todos os homens a possuem com maior ou menor intensi-
dade; entretanto, é preciso compreender que não nos encontramos, ainda, no tempo de
generalizar as realizações. Você sabe que este domínio exige santificação. O homem não
abusará no setor do progresso espiritual, como vem fazendo nas linhas de evolução
material, onde se transformam prodigiosas dádivas divinas em forças de destruição e
miséria. Meu amigo: neste campo de realizações sublimes, a que nos sentimos ligados, a
ignorância, a vaidade e a má-fé permanecem incapacitadas por si próprias, traçando
fronteiras de limitação para si mesmas. CONTINUA
Impressionado com as maravilhas sob meus olhos, notei que, ao apelo
de Alencar e com o concurso generoso de Calimério, materializaram-se
mãos e flores, à maneira de mensagens afetuosas para os assistentes da
reunião.
Depois de maravilhosos minutos de serviço e júbilo, com significativas
demonstrações de agradecimento a Deus, terminaram os trabalhos da
noite, cooperando todos nós para que a médium fosse perfeitamente
Capítulo 10.
Materialização. reintegrada no seu patrimônio psicofísico.
FIM
Em algumas situações se faz
necessário por um encarnado em
tratamento, no plano espiritual.
Vejam a situação, a seguir...
Este relato é do
Irmão Santarém
A um aprendiz da Vigilância, que comigo levara, justamen-
te daqueles que iniciavam experiências regeneradoras a-
través dos serviços de beneficência ao próximo, indiquei a Outra vez Jerônimo
e Família
mísera jovem, dizendo:
— Será necessário arrebatá-la daqui... O Astral Superior recomenda
assistência imediata em torno dela... Adormece-a, meu amigo, com uma
descarga magnética forte, servindo-te dos elementos fluídicos dos
circunstantes... Dá-lhe aparências de doente grave... e afasta com
presteza estes infelizes que a maltratam.
O resultado, da ordem por mim emitida não se fez esperar.
CONTINUA
Aproximou-se ele da infeliz peixeira do Cais da Ribeira, passou-lhe as
mãos ambas à altura dos joelhos, como laçando-os. A pobre menina
cambaleou, amparando-se a uma banca próxima. Quase sem interrupção,
o mesmo "passe" repetiu-se à altura do busto e, em seguida, contornan-
do a fronte, toda a cabeça! Margaridinha caiu estatelada no chão, presa
de convulsões impressionantes, levando a mão ao peito e gemendo
sentidamente...
Outra vez Jerônimo
Margarida, com efeito, estrebuchava, parecendo nas vascas da agonia. Ro- e Família
CONTINUA
No entanto, a moça experimentava a ação nervosa produzida pela rispi-
dez da descarga magnética necessária ao seu lamentável estado. Aplica-
mos bálsamos sedativos, compungidos ante seus sofrimentos. Tornou-se
inanimada, gradativamente acalmando-se, continuando, porém, estendi-
da sobre as lajes do antro, enquanto o taverneiro, apavorado com o acon-
tecimento, providenciava socorros médicos e um leito no interior da casa,
pois cumpria ocultar a verdade em torno do caso, por não desejar compli-
Outra vez Jerônimo
cações com a policia, dada a ilegalidade do comércio. e Família
CONTINUA
Agora vejam a seguir aonde queremos incluir
esse fato em nosso estudo...
FIM
Estudos Dirigidos
O Desdobramento
Observem que a paciente ficou desdobrada e
sob tratamento espiritual, além do físico. Isso
nos faz pensar, e também responde, daquelas
pessoas que se encontram hospitalizados, nas
UTI’s, em estado de coma. Mas como já
falamos antes, cada caso é um caso...
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Estudos Dirigidos – No estado comatoso, onde se encontra o
psicossoma do enfermo?
Junto ao corpo físico ou afastado dele?
– No estado de coma, o aprisionamento do
O Desdobramento corpo espiritual ao arcabouço físico, ou a
parcial liberação dele, depende da situação
E para endossar o que acabamos
de ver, vamos ver no livro mental do enfermo.
“Evolução em Dois Mundos” a
pergunta sobre este assunto.
Cap. 19 Segunda parte
Predisposições Mórbidas
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Estudos Dirigidos
O Desdobramento
Com esta importante informação podemos
refletir sobre as pessoas que se encontram
no estado de coma. O corpo pode estar ali
inerte, mas o espírito se encontra livre.
Vai depender muito de seu próprio estado
mental.
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Vamos ler agora no livro
“Memórias de um
Suicida” a seguinte
descrição...
A comunhão
com o Alto
Os serviços a serem prestados pelos veículos humanos — os médiuns —
deveriam ser voluntários.
Absolutamente nada lhes seria imposto ou exigido. Ao contrário, iriam os
emissários do Instituto solicitar, em nome da Legião dos Servos de Maria, o
favor da sua colaboração, pois era norma das escolas de iniciação a que
pertenciam os responsáveis pelo Instituto Correcional Maria de Nazaré,
pertencente àquela Legião, nada impor a quem quer que fosse, senão
convencer à prática do cumprimento do dever.
CONTINUA
Concertado o entendimento pela correspondência telepática, ficara estabele-
cido que os mentores espirituais dos médiuns visados lhes sugerissem o
recolhimento ao leito mais cedo que o usual; que os mergulhassem em
suave sono magnético, permitindo amplitude de ação e lucidez aos seus
Espíritos para o bom entendimento das negociações a se realizarem pela
noite a dentro. Uma vez desprendidos dos corpos físicos pelo sono, deveriam
A comunhão
os referidos concorrentes ser encaminhados para a sede da agremiação a que com o Alto
pertenciam, local escolhido para as confabulações.
Portanto, estejamos
sempre a disposição
para ajudar a todos que
precisam de nossa ajuda,
em estado de vigília, ou
em desdobramentos.
FIM
Vamos ver agora um relato de
desdobramento, narrado por
Robson Pinheiro. Observem
os detalhes dessa narração.
– Você observará algumas coisas que, de certa forma, não constam nos livros que traduzem
o pensamento ortodoxo de meus irmãos espíritas. Quero que você fique muito atento e
relate cada detalhe a meus irmãos. Não intento ir contra nenhum pensamento
estabelecido, porém é preciso não ficar restrito aos acanhados relatos que costumam
preencher os livros que fazem sucesso no momento. Precisamos muito mais de cientistas do
espírito e pesquisadores sérios do que de médiuns em busca de ibope e projeção.
CONTINUA
Voltando para Robson Pinheiro. Ele fala...
Vi-me suspenso entre duas realidades. Durante vários anos tive oportu-
nidade de desdobrar-me de forma lúcida, porém somente agora obser-
vava os detalhes, as minúcias da realidade extrafísica. Seria fruto da
influência do espírito que me auxiliava?
Preâmbulo
FIM
Estudos Dirigidos
Vamos dar uma
pausa por aqui.
Périclis Roberto
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